Palestra SIMTEC Charles Junho 2012
-
Upload
charlesdayan -
Category
Documents
-
view
36 -
download
3
Transcript of Palestra SIMTEC Charles Junho 2012
Biorrefinaria Virtual de Cana-de-Açúcar Avaliação de Diferentes Rotas Tecnológicas para
Produção de Etanol
SIMTEC 2012
Antonio Bonomi(Charles Dayan F. de Jesus)
CTBE – CNPEM (Campinas – SP)
Piracicaba, junho 2012
CNPEM – Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais
Ciência básica e Inovação: Iniciativas Ciência básica e Inovação: Iniciativas fundamentais parafundamentais paramanter a liderança brasileira no ciclo manter a liderança brasileira no ciclo cana-de-açúcar / etanol.cana-de-açúcar / etanol.
CTBE – Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol
CTBE – Programas de Pesquisa
Bioetanol
Ciência Básica Industrial:
Planta Piloto
Agrícola:Mec. Baixo Impacto
AvaliaçãoTecnológica
Sustentabilidade
Como mensurar o grau de desenvolvimento de uma nova
tecnologia e compará-la com as que já estão estabelecidas?
Programa de Avaliação Tecnológica:Biorrefinaria Virtual de Cana-de-açúcar
Objetivos
• Avaliar diferentes rotas e tecnologias de Biorrefinaria • Avaliar estágio de desenvolvimento de novas tecnologias • Otimizar conceitos e operações na Biorrefinaria
Plataforma de Simulação
•Cana-de-açúcar
•Produção de etanol, outros
•Uso de etanol, outros
Dados de Processo
Modelos Matemáticos
Impactos de Sustentabilidade
• Econômico• Ambiental
• Social
BVC – Biorrefinaria Virtual de Cana-de-açúcar
Etapa Agrícola
Etapa IndustrialDestilaria autônoma
Usina anexaProcesso integrado
1G2G
Processo 2G independente
Uso de sorgo na entressafra
Rota sucroquímica
(butanol)
Aspen Plus® Inventários econômico, social e ambiental
ü Dados de insumos e matéria
prima
ü Dados de produção (etanol,
eletricidade, açúcar, etc)
ü Dados de subprodutos e
resíduos
ü Dados de emissões
ü Dados para cálculo de
Investimento
ü Outras informações
Componentes
Preparo e extração do caldo
Tratamento do caldo e concentração
Fermentação
...
Destilação e desidratação...Dados de entrada
(usuário)
Fluxograma de processo
Relatórios de saída
Cenários avaliados
Etapas de processo (depende dos cenários)
Dados das correntes de entrada
Dados de operação dos equipamentos
Cogeração
.. .
Etapa de Distribuição e Uso
Em Construção
Em Construção
Produção de etanol de 1a geração no Brasil
Produção de etanol, açúcar e eletricidade a partir da cana-de-açúcar (destilaria anexa)
Parâmetros principais – 1GParâmetro ValorOperação da planta – cana processada (TC/h) 500
– dias de safra (dias/ano) 167
Qualidade da cana – teor de fibras (%) 13
– teor de ART (%) 15,3 – palha produzida no campo (kg/TC, base seca) 140
Etanol anidro (°INPM) 99,6
Etanol hidratado (°INPM) 93,0 Especificação do açúcar VVHP – pureza – umidade (%)
99,60,1
Dados de investimento 1G (valores de 2010):
Destilaria autônoma: investimento total R$ 320 milhões
Destilaria anexa: investimento total R$ 360 milhões 2,000,000 TC/ano Planta padrão
Parâmetro ValorCusto da cana-de-açúcar (R$/TC)a 40,91
Custo da palha (R$/t)b 30,00
Preço da eletricidade (R$/MWh) c 149,33
Preço do etanol anidro (R$/L) a 1,05
Preço do etanol hidratado (R$/L) a 0,95
Preço do açúcar (R$/kg) a 0,75
Custos de matéria-prima e preços dos produtos
a Preço médio entre 2001 a 2010 (São Paulo) atualizados para 2010b Estimado por especialistas do CTBEc Preço médio dos leilões de energia renovável (2004 a 2010), atualizados para 2010
Simulação
• Destilaria autônoma• Aspen Plus
HIERARCHY
COGER
HIERARCHY
DESID
HIERARCHY
PREP-EXT
TO-COGER
PALHA
AEHC
AEAC
CALDO
BAGACIL
CANA
BAGACO EE-EXCW
HIERARCHY
CENTRIF
HIERARCHY
EME
HIERARCHY
TRAT-ET
MOSTO
VINHO-D
SOL-ALC
GASES-F
VINHOLEV
CO2
PEDECUBA
C-22
C-CLARIF
H2SO4
PURGA
ABSFERMENT
FUSEL
OLEOF
FLEGMA-V
FLEGMA-L
SA-PM
TOPO-B
FLEGMACA
FUNDO-A1
TOPO-A
VINHO-AQ
VINHACA
TOPOB
GASES2
ALCOOL2A
GASES
COL-B
COL-A
COL-D
COL-A1
• Usina com destilaria anexa• Aspen Plus
Simulação
Validação
Definição do Fluxograma
Balanço de Massa & Energia no
Excel
Simulação no Aspen Plus
Comparação dos resultados
Ajustes na simulação no
Aspen Plus
Novos cálculos no Aspen PlusAvaliação final
Dados de Processo
Relatório de avaliação
Resultados Preliminares
Produto Unidade Boletim Aspen Desvio
Açúcar t/h 64,44 66,15 2,6%
Etanol hidratado m3/h 15,46 15,59 0,88%
Etanol anidro m3/h 25,03 24,88 -0,63%
Rendimento em termos de ART Boletim Aspen Desvio
Total 89,9% 91,3% 1,5%
Fábrica de açúcar 91,5% 93,8% 2,5%
Destilaria 86,6% 87,1% 0,62%
Parâmetro Caso “base” Caso otimizado
Pressão das caldeiras 22 bar 90 bar
Bagaço excedente Vendido Queimado
Venda de energia elétrica Não Sim
Acionamentos Mecânicos Eletrificados
Uso de 50% da palha Não Sim
Resultados -1G Básica X Otimizada
Resultados -1G Básica X Otimizada
Produção de etanol de 2a geração
Diagrama de blocos – produção integrada de etanol de 1a e 2a geração
• Destilaria autônoma integrada à 2G• Aspen Plus
Simulação
Simulação 1G2G - convergência
Cálculo da demanda de vapor
do processo
Cálculo da demanda de vapor
do processo
Cálculo do ML disponível para
2G
Cálculo do ML disponível para
2G
Cálculo da energia gerada
Cálculo da energia gerada
Cálculos iterativos até que energia gerada = demanda do processo
Processo 1G
Cogeração
Processo 2GConcentração, Fermentação e
Purificação
Açúcares
Sólidos residuais
Bagaço e palha excedente
Vapor
Bagaço
Palha
Etanol
Parâmetro ValorBagaço/palha da cana – teor de celulose (base seca) (%) 40,7
Bagaço/palha da cana – teor de hemicelulose (base seca) (%) 26,5
Bagaço/palha da cana – teor de lignina (base seca) (%) 21,9
Explosão a vapor – hidrólise da hemicelulose (%) 70
– hidrólise da celulose (%) 2
Hidrólise enzimática – conversão da celulose (%) 70
– teor de sólidos 15
Biodigestão das pentoses – remoção de DQO (%) 70
Fermentação das pentoses – conversão a etanol (%) 80
Investimento - planta 2G: R$ 133 milhões – 462,451(1) t bagaço/ano (R$ 575/t bagaço seco) Biodigestão das pentoses (2): R$ 22 milhões para o processamento de 76.000 Nm³ biogás/dia
Custo de enzimas: R$ 0,08/L etanol celulósico (estimativa CTBE)
(1) Bioetanol combustível: uma oportunidade para o Brasil, CGEE, 2009(2) Dedini – unidade de biodigestão da vinhaça
Parâmetros principais 2G
Resultados -1G 2G
1. 1G Otimizada 2. 1G + 2G, biodigestão pentoses 3. 1G + 2G, fermentação pentoses
Comparação entre 1G, 1G2G integrados e 2G independente
1G: otimizada com maximização da eletricidade
1G2G: processo integrado com hidrólise e fermentação das pentoses
1G-LM: unidade 1G produzindo excedente de
material lignocelulósico
2G: unidade independente 2G com fermentação das pentoses
0%
5%
10%
15%
20%
25%
-100% -50% 0% 50% 100%
TIR
(po
r a
no
)
1G2G
Electricity Investment Sugarcane
Enzyme Ethanol Trash
Análise de sensibilidade
Variação nos preços
0%
5%
10%
15%
20%
25%
-100% -50% 0% 50% 100%
TIR
(po
r a
no
)
2G
0%
5%
10%
15%
20%
25%
-100% -50% 0% 50% 100%
TIR
(po
r a
no
)
1G2G
Eletricidade Investimento Cana-de-açúcar
Enzima Etanol Palha
Impactos ambientais relativos da produção de etanol usando o método CML
ADP: depleção abiótica; AP: acidificação; EP: eutrofização; GWP: potencial de aquecimento global; ODP: depleção da camada de ozônio; HTP: toxicidade humana; FWAET: toxicidade água doce; MAET: toxicidade água marinha; TET: toxicidade
terrestre; POP: potencial de oxidação fotoquímica
Pontos a serem guardados sobre a BVC:
• A BVC já é capaz de ser utilizada para analisar diferentes cenários de produção de
etanol de primeira e segunda geração;
• As análises serão aprimoradas com o levantamento de dados de investimento mais
precisos;
• É possível a análise de outros cenários, por exemplo, a incorporação do sorgo para
prolongar a operação da usina ou novos pré-tratamentos no processo de produção
de etanol de segunda geração;
ConclusõesPor que o Brasil é um ambiente favorável à inserção da
produção de etanol de 2a geração?• O País tem uma experiência bem sucedida na produção de etanol;
• Flexibilidade da biorrefinaria de cana-de-açúcar;
• Disponibilidade do material lignocelulósico na planta;
• Tecnologias eficientes podem tornar a produção de etanol de 2a geração mais rentável
que a eletricidade (necessidade de reduzir impactos ambientais);
• Possibilidade da integração da produção de etanol de 1a e 2a geração – menor
investimento;
• Possibilidade de produzir etanol mantendo a produção de açúcar (kg açúcar/TC) com
integração da segunda geração com uma fábrica voltada para a produção de açúcar;
29
Equipe:
Antonio Bonomi
Charles D.F. Jesus
Henrique C. J. Franco
Marcelo P. Cunha
Marina O.S. Dias
Mateus F. Chagas
Otavio Cavalett
Paulo Eduardo Mantelatto
Rubens Maciel Filho
Tassia L. Junqueira
Terezinha F. Cardoso
Novos integrantes:
Edvaldo R. Morais
Elmer C. Rivera
Isabelle L. M. Sampaio
Marcelo Zaiat
Nathalie Sanghikian
Mylene C. A. F. Rezende
Vera L. R. Gouveia