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Palavra do Presidente

O Agrinho é um programa de responsabilidade social da Famasul e do Senar/MS que visa o despertar da consciência de cidadania, por meio do desenvolvimento de temas transversais nas escolas públicas do Estado, tendo como linha condutora a ética e a sustentabilidade, com foco na conexão campo-cidade.

Em 2017, a iniciativa entra em sua 4ª edição com a mesma expectativa dos anos anteriores: participação de inúmeros projetos que transformem vidas e comunidades. A cada ano, o programa se aperfeiçoa e mobiliza mais municípios, escolas, professores e alunos. Tudo isso com o único propósito de gerar melhoria na educação legitimando a busca de transformações na sociedade.

O envolvimento de toda comunidade escolar foi essencial para a evolução do Programa Agrinho em Mato Grosso do Sul, onde conquistou no ano passado a marca de 41 municípios, 5 mil professores e 112 mil estudantes do 1º ao 9º ano. Por isso, nosso agradecimento especial às instituições que auxiliaram na regionalização do material didático, equipe de docentes (diretores, supervisores, coordenadores e professores), e aqueles que são a razão do programa: os estudantes e suas famílias.

O tema ‘Conexão Campo e Cidade’ foi trabalhado ao longo das edições anteriores e, agora, convidamos os participantes a refletirem a respeito do tema “Cultivando Saúde, Colhendo Qualidade de Vida”.

Mauricio Saito

Presidente do Sistema Famasul

Diretoria Sistema Famasul Conselho Administrativo SENAR/MS

DIRETORIA, CONSELHO FISCAL, DELEGADOS REPRESENTANTES DA FAMASUL E SEUS RESPECTIVOS SUPLENTES

Mauricio Koji SaitoPresidente Nilton PicklerVice-Presidente Lucas GalvanDiretor Executivo

Terezinha de Souza Candido Silva1º Secretário

Diogo Peixoto da Luz2º Secretário

André Ribeiro Bartocci3º Secretário

Luis Alberto Moraes Novaes1º Tesoureiro

Thaís Carbonaro Faleiros2º Tesoureiro

Rogério de Menezes3º Tesoureiro

CONSELHO DE VICE-PRESIDENTES

Tereza Cristina Correa da Costa DiasJean Pierre Paes MartinsLuciano Aguilar Rodrigues LeiteNiuto Pereira de SouzaMarco Garcia de SouzaYoshihiro HakamadaMarcelo Loureiro de AlmeidaLucio DamáliaEdy Elaine Biondo Tarrafel

Administração Regional do Estado de Mato Grosso do Sul

DirigenteMauricio Koji Saito

Membros TitularesLuciano Muzzi MendesJosé Perrereira da silvaDaniel Kluppel CarraraValdinir Nobre de Oliveira

Conselho FiscalPaulo Cézar BózoliJoão Batista da SilvaAlaíde Ferreira Teles

SuperintendênciaRogério Thomitão Beretta

SUPLENTES

Membros Suplentes da Diretoria

Luis Otávio Britto FernandesOtávio Vieira MeloJoão Borges dos Santos JúniorTelma Menezes de AraújoMurilo Eduardo Franciscon RicardoThiago ArantesWilberto Antônio de AmaralLuiseu BortolociReinaldo Alves dos SantosRudimar Artur BorgeltAntônio Umberto MaranAdauto Rodrigues de OliveiraDurval Ferreira FilhoPaulo CardimValdeci PelizerAntônio GisuattoAdemir Antônio Cruvinel MEMBROS DO CONSELHO FISCAL

Efetivos

Ruy Fachini FilhoMaria Lizete Barreto de Menezes BritoJanes Bernardino Honório Lyrio

Suplentes

Rafael Nunes GratãoDário Alves de SouzaRoberto Alves Vasconcelos

MEMBROS DO CONSELHO DE REPRESENTANTES (CNA)

Efetivo

Mauricio Koji SaitoEduardo Riedel

Suplentes

Antônio Ferreira dos ReisJosé Vanil de Oliveira Guerra

Ficha Ténica Sumário

Desenho | 1º ano 10

Desenho | 2º ano 13

Redação | 3º ano 18

Redação | 4º ano 21

Redação | 5º ano 24

Redação | 6º ano 27

Redação | 7º ano 30

Redação | 8º ano 33

Redação | 9º ano 36

Escola Agrinho 42

Experiência Pedagógica 48

PREMIADOS AGRINHO 2016Melhores desenhos, redações, Experiências Pedagógicas e Escola Agrinho

Superintendente do Senar/MS Rogério Thomitão Beretta

Coordenação da UNIEDTerezinha Candido

Coordenação do Programa AgrinhoLuciana Baumhardt - Coordenadora AdministrativaElizete Nunes Ramos - Coordenadora Pedagógica

Equipe de ApoioCarlos Henrique de Paula Geraldo Fernanda Giongo do Carmo

ColaboraçãoAriadene Salma da Silva PulchérioNilce Lucchese

Arte/DiagramaçãoUnidade de Comunicação, Marketing e EventosFlavio Gutierrez

10 11PREMIADOS AGRINHO 2016 PREMIADOS AGRINHO 2016

Ryan Neves SilvaE.M. Pingo de GenteSão Gabriel do OesteProfessora Ana Paula Oliveira Segato

Lucas Larreia XavierE.E. José Alves RibeiroRochedo/MSProfessora Neyde Cavinati

Desenho | 1º ano Desenho | 1º ano

12 13PREMIADOS AGRINHO 2016 PREMIADOS AGRINHO 2016

Ana Bianca Andrade LipuE.E. Prof Catarina de AbreuSidrolandia/MSProfessora Enia Cosmo de Souza

Desenho | 1º ano

Pietra Tauana Alves da SilvaE.M. Adenisaldo Araujo de Rezende Nova Alvorada do Sul/MSProfessora Mireli Figueiredo Chaves Bonzatto

Desenho | 2º ano

14 15PREMIADOS AGRINHO 2016 PREMIADOS AGRINHO 2016

Thays Penajo FernandezE. M. Pedro Aleixo Sidrolandia/MSProfessora Carolina de Castro Ferreira

Desenho | 2º ano

Joao Miguel Souza Portela da SilvaE.E. Jose Alves RibeiroRochedo/MSProfessora Milene de Souza

Desenho | 2º ano

18 19PREMIADOS AGRINHO 2016 PREMIADOS AGRINHO 2016

Lorena Ribeiro PereiraE.M. Luciano Silvério de OliveiraÁgua Clara/MSProfessora Eliane Pereira de Carvalho

Redação | Poesia |3º ano

Thauane Cotócio SchmidtE.M. Julio Muller - PoloMaracaju/MSProfessora Andréia Varaschini Siebert

Redação | História em Quadrinhos | 3º ano

Minhas Férias

A vida no campo é diferenteDo que a vida na cidadePercebi quando fui passar as férias no campoAhh.. quanta felicidade!!

No campo os animais ficam soltosE descobri que o leite não vem da caixinhaÉ tirado do peito da vacaE tomado na canequinha.

Comi carne de porco e de galinhaBrinquei de cowboy e de fazendinhaE até fiz uma pipaUsando bambu e sacolinha.

Na cidade tenho muitos amigosMas sempre brincamos sozinhosNo celular, no tablet ou assistindo televisãoE quase nunca brincamos no chão.

Meu avô e minha avó querem morar na cidadeMas quem vai cuidar da criação?Quem vai plantar a verdura e as frutas?Fiquei muito triste com essa situação.

Eu gosto do campoMas não vivo sem a cidadeTemos que cuidar do meio ambientePara vivermos com felicidade!!

20 21PREMIADOS AGRINHO 2016 PREMIADOS AGRINHO 2016

Gabriel dos Santos NunesE.E. Edson BezerraItaporã/MSProfessora Rosângela Maria Galindo de Deus

Kerolyn Lima OvelarE.E. Professora Geni Marques MagalhaesPonta Porã/MSProfessora Elizabeth Ozorio Gonçalves

Redação | Carta | 4º ano

Para: Meu querido vovô Epifânio Ovelar

Oi Vovô, é com muito prazer que te escrevo estas pequenas palavras, gostaria de saber o senhor e a Vovó Faustina, estão bem? Vovô como está o sítio e a plantação? O milho que o senhor plantou já pode ser colhido? Porque estou com vontade de comer milho cozido. Toda noite quando me deito na cama imagino correndo entre as plantações de milho e os colhendo com as minhas próprias mãos, para a vovó cozinhar. Prometo que quando chegar as férias de dezembro irei passar 15 dias com senhor e à vovó no sítio, pede para a vovó fazer aquele melado de cana-de-açúcar e rapadura.

Lembro-me também da última vez que eu fui ai passear no sítio, o senhor fez uma bela colheita de feijão preto, adorava acordar cedo com a vovó para ajuda-lo a tirar leite da vaca para o nosso café da manhã.

Vovô eu moro aqui na cidade, o senhor sabe disso aqui encontramos todos esses produtos prontos na prateleira do supermercado, que passam por um longo processo até chegar a nossa mesa, mas com isso vem os agrotóxicos juntos, por isso vovô adoro ir no sitio do senhor e ouvir o canto dos pássaros.

O Senhor sabe onde eu moro é um lugar muito diferente do campo.

Com muito carinho Kerolyn.

Redação | História em Quadrinhos | 3º ano

22 23PREMIADOS AGRINHO 2016 PREMIADOS AGRINHO 2016

O campo é indispensável em nossa vida na cidade, pois é no campo que se produz praticamente tudo que consumimos ou usamos na cidade. Igual a mamãe e o bebê; o bebê está ligado a mãe através do cordão umbilical, sem essa ligação ele não sobrevive. Assim, é a cidade que está ligado ao campo, pois nós da cidade não sobreviveríamos sem o alimento que é produzido no campo.

É no campo que se planta os alimentos como grãos, frutas e verduras. O gado que é criado no campo nos da leite, queijo e a carne. Também se cria a ovelha de onde vem a lã que é feita várias roupas. Não podemos esquecer do papel e do lápis que também é feito da madeira tirada das árvores do campo que também é usado para fazer as casas.

Os alimentos plantados e colhidos no campo, são muitas vezes transportados para a cidade para serem processados e industrializados, só depois comercializados, só que algumas indústrias, não seguem a norma e agridem e poluem o meio ambiente em que vivemos.

Os produtores e agricultores devem criar e plantar sem derrubar tantas árvores, pois o desmatamento faz secar os rios e aumenta o aquecimento global.

E nós da cidade devemos cuidar do lugar em que vivemos não desperdiçar a comida, energia e nem água. Cuidar das árvores pois elas purificam o nosso ar, o resto d alimento que sobra pode virar um ótimo adubo para as plantas.

Se cada um de nós fizermos nossa parte e cuidarmos da cidade e do campo, o nosso mundo será muito melhor.

Allan Bertoncello ComelliE.M. Gil Norberto Santa Rosa LopesAral Moreira/MSProfessora Sueli Bonkoski Alves

Keity Brites OkudaE.E. João Vitorino MarquesAral Moreira/MSProfessora Maria Rosangela Montanheiro

Redação | 4º anoRedação | História em Quadrinhos | 4º ano

24 25PREMIADOS AGRINHO 2016 PREMIADOS AGRINHO 2016

Jéssica Vilhalva EspindolaE.M. Polo Municipal Venita Ribeiro MarquesAral Moreira/MSProfessora Cristina Sperb

Redação | Artigo de Opinião | 5º ano

Thays de Miranda ResquimE.M. Doce SaberRochedo/MSProfessora Maria da Penha de Jesus

A cidade e o campo

O campo e a cidade estão ligados, pois um não vive sem o outro. O campo contribui com a sua plantação, criação de animais, e a cidade por sua vez ajuda a melhorar cada vez mais a forma de plantar e de criar os animais cuidando também dos cidadãos que moram no campo oferecendo tecnologia, saúde educação e vários outros avanços, para melhorar o desenvolvimento rural.

A maioria da produção agrícola do campo é destinada a cidade, ou seja, os alimentos que comemos na cidade obviamente não foram produzidos no meio urbano.

A dependência do campo em relação a cidade, é muito grande também, pois as tecnologias que facilitam o serviço agropecuário, são desenvolvidos nas grande metrópoles, assim como dependem do dinheiro recebido das vendas.

E para preservarmos essa boa relação entre campo e cidade, devemos ser mais responsáveis e não poluir o meio ambiente e nem desmatar de forma descontrolada as nossas florestas. Devemos usar produtos e serviço com baixo impacto ambiental, e dar preferência a empresas que praticam ações socioambientais.

Economizar água, energia elétrica e alimentos, é fundamental para preservarmos de forma saudável o meio ambiente. Pesquisando constatei que no Brasil, 26,3 milhões de toneladas de alimentos são jogados no lixo. Todos os anos essa quantia, essa quantia daria para alimentar 35 milhões de habitantes durante um mês. Ao atingir esse objetivo iremos viver em um mundo melhor.

Redação | História em Quadrinhos | 5º ano

26 27PREMIADOS AGRINHO 2016 PREMIADOS AGRINHO 2016

Abiel Chaves Pereira de AquinoE.E. Professora Cleuza Ap. Vargas GalhardoCaarapo/MSProfessora Juliana Stobbe

Rosalina Ortis GomesE. M. Major Alberto Rodrigues da CostaJardim/MSProfessora Adriana de Queiroz Ferreira

Redação | Conto |6º anoRedação | Diário | 5º ano

25 de Setembro de 2016

Querido Diário...

Ufa! Cheguei! Estava ansioso para lhe contar sobre meu final de semana na Fazenda Felicidade. Conheci o Sr. Luiz, funcionário antigo daquele lugar e ele me disse que não gostava muito da cidade, e eu respondi que o campo também não me agradava muito. Enquanto conversávamos e tomávamos tereré ele me contou sobre sua vida que já tinha sido mais difícil. Depois fomos cortar lenha, aprendi com ele que os primeiros machados eram de pedra, madeira, ossos ou até marfim. Essa eu não sabia!

Ele ainda não sabe trabalhar com uma máquina agrícola moderna, mas ficou com vontade quando eu disse que algumas têm até ar condicionado.

Então contei a ele que tinha visto na internet um arado manual e ele sorriu dizendo já tinha ouvido falar nessa tal modernidade que ela está ajudando a melhorar o plantio a colheita, o trato dos animais, mas o que ele sabia mesmo era que o arado foi a primeira grande ferramenta. Que demais!

Percebi que com a minha vontade de aprender e o conhecimento do Sr. Luiz, podemos melhorar o mundo, vivendo com simplicidade não sendo ganancioso, nem poluindo por dinheiro, pois o Meio Ambiente é mais valioso que isso. Vou exercer a cidadania, plantando árvores, jogando lixo no seu devido lugar e vou ensinar o Sr. Luiz a usar a internet. Vai ser legal!

Dá próxima vez, levarei você comigo para anotar todos os detalhes.

Visitar aquela fazenda me faz perceber que o campo e cidade se completam e que eu torno esse mundo melhor, sendo um cidadão de bem, com valores e e princípios. Boa Noite. Até amanhã com mais novidades.

Seu Francisco morava na cidade e trabalhava com obras, mas um dia ele foi demitido e decidiu mudar-se para o campo com família. Queria fazer uma horta com os mais diversos legumes e hortaliça também queria criar porcos e galinhas. Ai ele percebeu que não saia nenhum pingo de água da torneira por isso foi consultar os vizinhos e teve uma surpresa: o problema da falta de água era de todos.

Reuniram-se e pensaram em uma solução para o problema e decidiram fazer um mutirão para limpar o rio e plantar mudas de árvores nas margens de rio.

Enquanto tudo isso acontecia, tiveram que comprar água de caminhões pipa e se deram conta de alto preço desse líquido precioso que a natureza nos dá de graça, mas a falta de consciência humana traz a poluição e a escassez e depois de muito tempo puderam construir um sistema de irrigação e canalização para o consumo do seu Francisco e seus vizinhos.

Hoje eles protegem o rio Pingo de Ouro com placas educativas, colocaram também lixeiras e de seis em seis meses fazem vistorias nas margens. A qualidade da água melhorou tanto que até os peixes resolveram aparecer.

28 29PREMIADOS AGRINHO 2016 PREMIADOS AGRINHO 2016

Amanda Kochemborger da SilvaE. M. Rural Artur Tavares de MeloRio Brilhante/MSProfessora Ilza Maria Machado

Maria Luiza PellegriniE.M. Francisco Martins CarrijoCosta Rica/MSProfessora Jaqueline Batista Garcia

Redação | Conto | 6º anoRedação | Lenda | 6º ano

A lenda do Curupira e a turma do Agrinho

Era uma vez numa cidade grande, conhecida como Rio Brilhante, havia um grupo muito legal que fazia um projeto de recolhimento de lixo eletrônico, eles eram conhecidos como a turma do Agrinho.

Todos os dias eles saíam pela cidade em busca de novos objetos. Tudo ia bem, já tinham várias coisas. Até que se depararam com uma floresta, onde se contavam muitas lendas, como: a do curupira.

Diziam que ele assustava os cortadores de árvores que eram enganados pelo seus pés são virados para trás.

Certo dia a turma resolveu entrar na mata para ver se era verdade que o Curupira realmente existia. O grupo foi surpreendido com um grito: Socorro! Socorro! Então seguiram a voz até chegarem ao Curupira.

Ele estava preso em meio a tanto lixo eletrônico que a turma demorou quase 30 minutos para tira-lo de lá, e então perguntaram: Curupira, você sabe porque a tanto lixo eletrônico jogado na mata?

- É que as pessoas estão jogando tudo aqui.

Nós estamos recolhendo lixo eletrônico para construirmos brinquedos e objetos. O Curupira, sendo defensor da natureza se ofereceu para ajudar a construir os objetos.

A turma e o Curupira inventaram um aparelho com luzinhas coloridas que produziam ruídos para assustar as pessoas que deixavam lixo eletrônico espalhado pela mata.

Acredita-se que o aparelho tem a função de lançar fios invisíveis para prender pessoas que jogam lixo na mata. Então se você tem medo de ficar enrolado nos fios invisíveis, cuide do meio ambiente e não jogue lixo eletrônico nas matas.

Hora de MudançasCerto dia, um menino estava brincando no quintal de sua casa quando de repente

tropeçou em uma latinha, rapidamente ele se lembrou de que na escola, sua turma estava realizando um projeto de reciclagem e aquela simples latinha, poderia virar um vaso e uma sementinha poderia ser colocada ali para virar uma linda árvore e proteger o meio ambiente.

Então assim ele fez e com o tempo, aquela sementinha nasceu e foi se transformando até chegar o momento de ser repassada para o chão, pois aquela latinha que era seu berço ficou pequena e as raízes necessitam mais espaço.

Com o tempo a planta cresceu e virou uma árvore e também não foi diferente com o menino que cresceu e se tornou um rapaz defensor do meio ambiente. Na fazenda que ele morava buscava sempre fazer a diferença. Todos os dias ia ás casas dos vizinhos para pedir que separassem seus eixos orgânicos, porque na escola aprendeu que aquele material poderia ser utilizado como esterco para as plantações ali mesmo, como por exemplo, na horta e em árvores frutíferas. Ele se preocupa até com as sobras de óleo, que de pouquinho em pouquinho, viravam muitos litros que seriam jogados no solo de qualquer forma, e com a reutilização desse material, passou a virar um ótimo sabão.

Com as atitudes do rapaz, muitas pessoas que o observava também começaram a seguir o seu exemplo e a se preocupar com o lugar onde moravam.

A sementinha se transformou em um lindo pé de ipê- amarelo e o rapaz se transformou em um homem, cheio de sonhos e objetivos e um deles era de ser um ambientalista. Como todo mundo passa por mudanças, chegou o momento de deixar a fazenda e mudar-se para a cidade grande, pois ele queria complementar os seus estudos.

Chegando lá seus olhos se deslumbravam, pois tudo era novidade, o movimento das máquinas, a rotina das pessoas, o mar infinito, porém a poluição prejudicava a beleza da cidade que o lançava a uma realidade muito diferente da vida que ele levava. Aos domingos ele ia a feira do produtor onde se recordava dos alimentos fresquinhos direto da fazenda.

Certas atitudes, não acabam simplesmente, pois no prédio em que morava, ele também realizava a separação do lixo e recolhia o óleo para fazer sabão. No fundo do prédio havia um pequena área esquecida e o homem sentia que faltava alguma coisa lá. Então, quando chegou as suas férias, foi visitar a fazenda e lá foi ver o ipê-amarelo que o recebeu com radiantes flores e sementes. Retornando a cidade ele pega uma latinha e planta uma semente. Passado alguns meses, a semente está pronta para ser repassada para o local certo. Assim com toda a educação e respeito ele pede a autorização ao sindico.

O sindico sorrindo disse que sim, além disso, deu os parabéns, pois com aquelas simples atitudes dentro do prédio mudou o ambiente, não existe mais lixo espalhado pelos cantos e nem canos entupidos pelo escoamento do óleo e que o plantio de uma arvore com toda a certza, melhora o ambiente.

30 31PREMIADOS AGRINHO 2016 PREMIADOS AGRINHO 2016

Enivaldo Santos BarbosaE.E Vespasiano MartinsSidrolandia/MSProfessor Aluisio Rodrigues da Silva

Redação | Artigo de Opinião |7º anoRedação | Crônica | 7º ano

Ana Caroline Berloffa PelozoE.E. Edwirges Coelho DerziDeodapolis/MSProfessora Andréia dos Santos Bento

A natureza pede socorro

A vida no campo é muito simples, pés descalços, conversar com a natureza, brincar com os animais, voltar a tardezinha coberto de sujeira. Sem dúvida é algo encantador.

Enquanto na cidade é uma correria danada, barulho de automóveis pra todo lado, uns indo e outros vindo do trabalho. Sem dúvida é algo assustador.

Campo e cidade é uma combinação mais que perfeita, onde um contribui fazendo seu papel para completar o outro. Na cidade se fabrica equipamentos para o campo, e no campo se utilizam os mesmos para a plantação de alimentos, os quais retornam para a cidade e chega até a mesa do consumidor.

O mundo é mesmo incrível, quem diria que campo e cidade juntos, seriam de grande importância para nós. Uma verdadeira criação divina, pois até os simples e pequenos detalhes são essenciais para o ciclo da vida.

O homem, por exemplo, teve a capacidade de criar coisas e transformar o que antes era campo em grandes cidades. Todas essas transformações foram muito importantes para nós, mas infelizmente, a natureza, vem sendo afetada pela poluição emitida pelos carros e indústrias, pela queima, pelo desmatamento e tantas outras coisas que nem preciso citar.

Sendo a natureza um fator essencial para a vida, precisamos encontrar medidas que ajudem a inverter essa situação, mas como? Simples, basta cada um fazer sua parte, não jogando lixo nas ruas ou nos rios, não queimando aquele montinho de folhas que juntou no quintal, não desmatando, não pensando em jogar aquele papelzinho de bala no chão, pois, por ser tão pequeno, não fará a menor diferença, muito pelo contrário, fará toda diferença.

Desse modo, se todos fizerem sua parte com certeza a natureza agradecerá nos proporcionando um mundo com menos desastres, menos enchentes, menos mortes. Um mundo cheio de vida, belezas e encantos.

Ajude nosso planeta, ou melhor, salve vidas.

Você que vive na cidade já se perguntou o que fariam sem o campo? E você que mora no campo já se perguntou a dificuldade que teriam nas plantações se não fosse os engenheiros agrônomos da cidade?

Logo ai já dá para saber que ambos precisam um do outro. A cidade precisa de máquinas para a colheita , de fertilizantes, adubos industrializados e etc. Imagine só o campo sem um engenheiro agrônomo, como seria? A dificuldade seria muito grande, pois o profissional dessa área orienta o agricultor, hoje em dia temos aparelhos que medem a densidade do plantio facilitando cada dia mais a vida no campo.

Pessoas da cidade vão para o campo passar o fim de semana, feriado, ou apenas para rebaixar em um lugar quieto com a natureza e a simplicidade no campo.

No meu papel de cidadã para melhorar o mundo gostaria de fazer projetos ligando pessoas do campo e da cidade, conscientizar os alunos que não seríamos nada sem as pessoas, trabalhadoras que sem dedicam para a plantação e a colheita. Fazer pequenas horas nas escolas com o propósito de incentivar a produção desses alimentos, e mostrar que todo trabalho quando é feito de coração é gratificante. Não importa se é na cidade no ar condicionado, ou no campo com o suor digno de um trabalhador.

Para melhorar o mundo cada um tem que fazer a sua parte para que tudo se torne possível, cuidando sempre do nosso meio ambiente.

32 33PREMIADOS AGRINHO 2016 PREMIADOS AGRINHO 2016

Geisiene Vieira dos SantosE.M. Major Alberto Rodrigues da CostaJardim/MSProfessora Adriana de Queiroz Ferreira

Sidney Gabriel Meurer de OliveiraE.E. Nova ItamaratiPonta Porã/MSProfessor Jackson Campos Borralho

Fala-se muito das ligações entre campo e cidade procurando revelar qual dos dois é mais importante para o desenvolvimento da população, porém, logo se percebe que cada um tem sua parcela de colaboração.

A cidade tem grande importância, para nós, assim como o campo, que nos dá a natureza, condições para uma vida saudável e convivência com os animais. Lá pode-se produzir alimentos como verduras, frutas e outras coisas.

Na zona urbana também há coisas boas, das quais podemos citar as escolas, industriais, mercados e fábricas.

Há uma troca entre os dois, um produz o outro consome, um vende o outro compra e assim pode afirmar que essa ligação é forte e não pode ser interrompida.

Temos visto e presenciado, todos os dias diversas formas de destruição do meio ambiente e é notória que as consequências disso ultrapassam barreiras, prejudicando a população sem distinção.

Cabe a todos, população e governantes, criar mecanismos de preservação, para que dessa forma tenhamos garantias não só de alimentação, mas o lazer, empregos, crescimento pessoal, quanto do outro.

Quando ouvimos o trecho da música “Buliram com o planeta”, chegamos até mesmo a sorrir, pois a palavra um pouco maliciosa, nos leva a isso, mas na realidade não há graça alguma, vendo a situação devastadora em que se encontra nosso país.

Ao falar em meio ambiente a ideia que temos é de: proteção, cuidado, amor, com objetivo de destacar a consciência, a lucidez do homem diante da natureza. Mas estamos errados. O descaso com a natureza é mais que isso. O meio ambiente é tratado como um monstro, e o que se vê são homens inconscientes, com um único objetivo: satisfazer seus desejos mais mesquinhos, em vez de afaga-los, o maltratam, poluem as águas e o ar “ A nossa preocupação é que o Brasil, ainda hoje, é um país privilegiado, no que diz respeito a sua biodiversidade, mas se não fizermos campanhas que tenham como objetivo alertar a população do caos para o qual caminha o nosso planeta, em breve perderemos esse privilégio. Lutar em prol de uma causa é o que liga o campo e cidade. É preciso impactar o ser humano leva-los a refletir sobre a gravidade do problema que bate em nossa porta.

Portanto, é preciso que o homem entenda de uma vez por todas que a terra merece respeito, que ela é a nossa mãe, que é do seu seio que brota o alimento e é preciso conscientizar-se de que se nada for feito o prejuízo ser irreversível e não seremos poupados de ver cenas catastróficas deixando órfãos os filhos da nossa mãe gentil.

Redação | Artigo de Opinião |7º ano Redação | Artigo de Opinião |8º ano

34 35PREMIADOS AGRINHO 2016 PREMIADOS AGRINHO 2016

Douglas Araujo MirandaE.M. Sen. Filinto MullerSao Gabriel do Oeste/MSProfessora Fátima Juliana Kafer

Deric Souza NantesE.E. Vespasiano MartinsSidrolândia/MSProfessor Aluisio Rodrigues da Silva

Redação | Crônica | 8º ano

Um elo indispensável

Campo e cidade uma conexão perfeita. São dois elementos importantes para o desenvolvimento da nossa nação. No campo se planta para depois comercializar seus produtos nos grande centros. A matéria prima muitas vezes, passa por processo de industrialização e chega uma mesa do consumidor em vários outros produtos.

A maioria dos alimentos saem do campo mas é importante lembrar que é nos grande centros que sai desenvolvidas novas tecnologias e melhoramento genético para que o homem do campo possa suprir as demandas de consumo das cidades.

Viver no campo é muito agradável, tranquilo e gratificante. Prefiro contemplar o sol se pôr no horizonte acompanhado com a cantar de muitos pássaros e a brisa suave a acalentar a noite. A cidade possui suas belezas, mas prefiro o campo.

Por isso cientes de que, campo e cidade devem estar em harmonia, e nosso dever é cuidar desse planeta para que as futuras gerações possam ter qualidade de vida. Como? Não jogar lixo nas ruas, evitando queimadas desperdícios, reduzir o consumo de água, enfim, cuidar do nosso pequeno planetinha azul com muito amor e carinho.

Este elo não pode se romper...Todos juntos por uma vida melhor !

A Solução é a sustentabilidade

A vida no campo é manhã agradável, tarde quente, noite serena e fresca com um céu deslumbrante e estrelas reluzentes.

Caminhando pelo campo ainda é possível ver famílias e rodas de amigos reunidos em frente de suas casas jogando conversas fora, como antigamente, muitas habitantes ainda preservam esse costume.

Atualmente, a sustentabilidade compreende a cidade e o campo, porém nos desafia a preservar os recursos naturais e, ao mesmo tempo, possibilita um desenvolvimento social justo, permitindo que a população atinja uma melhor qualidade de vida.

Além disso, a sustentabilidade pode proporcionar á sociedade agrícola e comercial reduções de gostos com matéria-prima por meio da reciclagem.

Esse sistema reaproveita resíduos que seriam destinados ao lixo, evitando assim, novas despesas pelas empresas.

A execução de plantio de árvores que são utilizados para rematar locais desmatados, por exemplo, traz inúmeros benefícios para a população.

Tende em vista, o, campo também se voltou para a questão da sustentabilidade, visando à conservação do meio ambiente, cirando as comunidades agrícolas bem como as suas unidades lucrativas.

Nessa perspectiva são consideradas tanto as práticas voltadas para os lucros dos agricultores, bem como as vantagens que trazem para os consumidores, como a agricultura orgânica e familiar de alta qualidade.

Como podemos observar, se a população souber utilizar os recursos da natureza, podemos ter, muito em breve, um mundo mais limpo e mais desenvolvido. Desta forma, podemos conquistar o tão sonhado desenvolvimento sustentável do planeta.

Redação | Artigo de Opinião |8º ano

36 37PREMIADOS AGRINHO 2016 PREMIADOS AGRINHO 2016

Verônica Robaldo de SouzaE.E. Coronel Felipe de BrumAmambai/MSProfessora Jéssica Dayane Conti Bambil

Redação | Crônica | 9º anoRedação | Conto | 9º ano

Isabele Ramires DuarteE.E. Vespasiano MartinsSidrolãndia/MSProfessor Aluisio Rodrigues da Silva

Uma família acaba de se mudar para a cidade. Nela havia uma pequena garota de 7 anos, chamada Laura. Era uma menina tranquila e muito alegre. Antes da mudança morava com seus avós em uma grande fazenda.

Lá o avô tirava leite e sua avó cuidava das muitas galinhas. Era um lugar abençoado com o céu azul e limpo, árvores grandes muito frutíferas e o frescor do ar lhe dava a sensação de liberdade.

Na nova casa era tudo diferente. Já não havia mais o lindo gramado, o balanço preso a um dos pés-de-manga (de onde bastava apenas estivar o braço para colher uma fruta). O ar puro deu lugar ao cheiro insuportável da fumaça dos carros. Vendo tal diferença, Laura disse ao seu avô que o melhor lugar era a fazenda.

Ele discordou dizendo:

- Veja bem, querida, cada pessoa prefere um local, mas se pensarmos bem, não é bem assim, precisamos dos dois ambientes. Sem o campo não há, leite, algodão, carne, não tem frutas ou madeira. Porém, sem a cidade e suas fábricas não há como tudo aquilo que sai da fazenda ser moldado, a fim de atender todas as nossas necessidades, cada um tem sua importância.

Laura percebeu que seu avô tinha razão, no entanto isso não mudou sua vontade de voltar para o campo. Mas tudo isto trouxe a ela um dos melhores ensinamentos: É preciso tirar de cada lugar a sua importância para que este se torne, de alguma forma especial.

No meu mundinho

O termo meu mundinho foi à forma que encontrei de expressar o lugar onde vivo. Para muitos é um lugar pequeno, mas para outros é grande de paixão, riquezas e valores que ainda prevalecem. Lugar de paz e harmonia, onde a natureza nos cerca com suas maravilhas.

Tenho o privilégio de me deparar pela manhã com minha árvore favorita, de flores amarelas. Posso ouvir o canto das aves, vejo araras azuis e um tucano cheio de charme. Ando pelas ruas e percebo o quanto os moradores gostam de jardins, do cheiro das flores, do campo e dos animais.

A natureza e o campo estão presentes em nosso meio tornando o nosso ar puro e gerando um ambiente agradável. Mas temos um problema que está prejudicando o nosso meio. Pois grande parte dos moradores tem o costume de colocar fogo no lixo, sabendo que o correto é colocar em sacos de lixo, onde os garis passam fazendo a coleta.

Também, temos o fato, das pessoas jogarem lixo nas ruas, que aos poucos matam o nosso planeta entre outros fatos que prejudicam o ambiente. É a falta de responsabilidade da população está em todo lugar, espero que um dia isso possa mudar.

E quando saio do meu mundinho, o verde das árvores, o cheiro das flores, o canto dos pássaros vão desaparecendo, o asfalto e o concreto tomam forma, formando as grandes metrópoles, as pessoas deixam de ter jardins, de apreciar a natureza, as águas se escurecem e muitas vezes se perdem, o ar tem cheiro de fumaça. Então aperta a saudade do meu mundinho dentro do peito, diante deste mundo que parece não ter mais jeito.

Portanto, entendo a importância desta ligação da cidade com o campo, assim é o meu mundinho mesmo não sendo perfeito á quem diga que vale muito mais viver do que uma metrópole.

Em diversas ocasiões, ouvimos sobre preservação do meio ambiente envolvendo reciclagem e diversos cuidados, o que precisa acontecer é ser colocado em prática, não esperar que uma catástrofe aconteça para algo se fazer. E assim aproveito o meu mundinho cantando com os pássaros com a esperança que estes moradores valorizem este privilégio de ser cercado com as maravilhas da natureza.

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Talita Conceição BorgesE.E. Eduardo PerezTerenos/MSProfessor Ernani da Silva Vargas

Dois grandes amigos

Não há como separar os dois, campo e cidade, pois trabalham em conjuntamente. Um não existe sem o outro. Um depende do outro. E nós dependemos dos dois. O êxodo rural deixou um legado.

O Brasil é uma potencia na agricultura e na agropecuária, mas na ciência e tecnologia também, deixando mais latente essa relação. Enquanto vemos o setor primário sendo movimentado pelas matérias primas, insumos e recursos vindos do campo observaram também a cidade gerar empregos e produtos. Mesmo com a crise econômica atual do Brasil do IBGE (Instituo Brasileiro de Geografia e Estática) afirma que o setor primário foi o único setor com aumento da produção e emprego em 2015. A compra da produção campesina gera investimentos para o desenvolvimento rural.

A produção do campo movimenta empresas, fábricas e indústria, resultando em renda e benefícios para todos. Leite, animais, água dos rios, árvore, algodão, cana de açúcar, soja, milho, café, extrativismo, afim, recursos naturais advindos da área rural transformam-se em móveis alimentos, produtos, entre tantas outras coisas. Com isso o setor secundário se desenvolve e abastece as vendas, serviços e comércios do setor terciário.

Em 2015, o Brasil ampliou em 7,7% a produção até chegar ás pessoas, na comparação com 2014, conforme o IBGE, ainda há dúvidas da interdependência que há entre esses dois mundos?

E a cidade, ajuda ao campo também? Claro. O mesmo IBGE afirma que em 2014 e 2015, o setor secundário movimentou 24,0% e 22,7%, e o terciário de 70,81% e 72,0% do PIB. Isso significa maior investimento no campo, com a compra de sua produção e de seus recursos. Além disso, saúde, educação, segurança e justiça, ciência, tecnologia, entre tantos outros, são exemplos da reciprocidade da cidade para o campo, levando serviços e benefícios à área rural. Internet, hospitais, policiamentos, escolas, universidades, maquinários, bancos.

Finalmente, nesse ciclo relacional estamos nós, responsáveis para tudo melhore no meio em que vivemos. E como podemos agir efetivamente? Bom, a conscientização é um inicio. Mas sustentabilidade, ética, respeito ao próximo e ao meio ambiente, responsabilidade e inclusão social, reciclar, reduzir, reutilizar, consumo consciente devem fazer parte de nossa postura também. O avanço do planeta é uma missão nossa, mas ele só irá melhorar quando nós melhorarmos.

Redação | Artigo de Opinião |9º ano

40 41PREMIADOS AGRINHO 2016 PREMIADOS AGRINHO 2016

ESCOLA AGRINHO

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Escola Estadual Eduardo PerezTerenos/MSRelator(a): Ana Maria Martins DuimDireto(a): Marcelo Bueno da Silva

Escola Agrinho Escola Agrinho

Escola Municipal Zeus BenevidesJardim/MSRelator(a): Michele Serafim dos SantosDiretor(a): Leonice Aparecida da Costa

Qualquer pessoa conhece na prática a diferença entre a cidade e o campo, vida urbana e vida rural. Mas em certos casos, nem mesmo esta distinção empírica é fácil. Em alguns casos constatam-se muitos elementos de semelhança entre a cidade e o campo. Essa semelhança surge na História como decorrência do progresso econômico e da diferenciação na estrutura social permitida por esse progresso.

A vida no campo é marcada pela liberdade, afinal não há a preocupação que é comum nas cidades com roubos e outras coisas. A liberdade é uma grande característica da vida no campo. A boa alimentação também é uma marca regis-trada, afinal, pelo menos na época, comíamos aquilo que hoje eles chamam de produtos orgânicos, ou seja, produzidos sem agrotóxicos, bebíamos água da mina e respirávamos ar puro. Quer coisa melhor para a saúde do que isso? E para completar o fator saúde quase inevitá-vel que você vivendo no campo não tenha um programa regular de exercícios físicos diários, afinal as atividades rurais são na maioria voltadas para as ações físicas que envolvem caminhadas e movimentações do dia inteiro.

Fazendo um paralelo entre o campo e a cidade a vida na cidade tem suas vantagens, afinal temos acesso a escola, trabalho, produtos e serviços bem perto de nós. Outra caracterís-tica da vida na cidade é o distanciamento que há entre as pessoas, afinal elas estão próximas

demais fisicamente, mas longe ao mesmo tempo. Há uma correria diária e falta tempo para tudo, inclusive para conversar, visitar as pessoas e se importar com elas. Isto era comum no campo e ainda é uma utopia, mas sonhar não custa nada.

Quando penso no nosso papel para melhorar o mundo, penso que o futuro é mais orgânico e mais ecológico, tudo ao redor parece indicar isto, não só como tendência, mas principalmente como necessidade. Quando vejo as pessoas dizendo que temos de consumir produtos orgânicos, gastar menos energia, andar de bicicleta ou a pé, aproximar mais as pessoas e coisas parecidas, tudo isso me soa muito familiar e a impressão que tenho é que aos poucos vou voltando ás raízes e aquilo que um dia eu achei que era a coisa atrasada, na verdade era o futuro.

Veja o trabalho completo no site:www.agrinhoms.com.br

O Programa Agrinho, no ano de 2016, foi implementado na escola Zeus Benevides, locali-zada no município de Jardim/MS, no período matutino e vespertino, utilizando material didático disponibilizado pelo programa e com o apoio de ferramentas diversas como: vídeos, jornais, revistas, textos, palestras cartazes, slides, rodas de leituras, etc. Aconteceu de forma inter-disciplinar com a colaboração da direção, da coordenação pedagógica, professores e alunos.

No entanto, vale ressaltar que houve a partici-pação de colaboradores externos como apoio de RPPNs (Buraco das Araras e Recanto Ecológico do Rio da Prata, profissionais da saúde (nutri-cionistas, Dentista, enfermeiras), palestrantes de ONGs (Jr Achievement), Sindicato Rural de Jardim, SENAR, Empresa de águas e esgoto de Jardim (SANESUL), pais de alunos e moradores dos bairros no entorno da escola.

Neste sentido, Cardoso (2005) afirma que o professor precisa buscar a melhoria em suas concepções de ensino e, consequentemente, nas estratégias utilizadas em sala de aula, por isso a escola Municipal Zeus Benevides por meio de atividades planejadas de acordo com a temática do programa Agrinho buscou diversificar a metodologia visando melhorias no aprendizado e no processo de ensino.

Sabemos, portanto, que cabe ao professor criar condições para que os alunos possam apropriar-se de informações e isso foi feito com

muita eficiência por meio de atividades interdis-ciplinares que visaram explorar experiências e conhecimentos, e o Programa Agrinho veio de encontro a este objetivo.

Os textos disponíveis no material (Cartilha Agrinho) exigiram diversas estratégias de leitura, para tanto os professores da escola executa-ram o programa visando sempre à produção de sentido nestas leituras em um contexto social. Ressaltamos que a leitura foi praticada na escola como uma atividade efetiva em sala e fora dela.

Portanto, a utilização do material disponi-bilizado pelo Programa Agrinho incentivou os alunos a despertarem para situações reais de seu convívio social, sendo um Programa que apresentou relevância de temas e diversi-dade textual, fazendo a diferença na vida dos estudantes.

As atividades foram realizadas em sala e extraclasse com apoio de parceiros, da comuni-dade escolar. O comprometimento dos profes-sores e alunos foi fundamental para o sucesso do Programa Agrinho na Escola Municipal Zeus Benevides.

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44 45PREMIADOS AGRINHO 2016 PREMIADOS AGRINHO 2016

Escola Municipal Ciro AnizMaracaju/MSRelator(a): Ledir Inês Stragliotto TimmDiretor(a): Ledir Inês Stragliotto Timm

Escola Agrinho

O presente relato tem como objetivo descrever como foi trabalhado o programa Agrinho na Escola Municipal Ciro Aniz, do 1º ao 4º ano, com 155 alunos, recebendo o material e aderindo ao programa, nada melhor que o Programa Agrinho para interdisciplinar os mais variados conteúdos, incorporando-os aos temas transversais: Ética, Pluralidade Cultural, meio Ambiente, Saúde e cidadania.

Os trabalhos educativos na escola requerem uma interdisciplinaridade que permita ao aluno estar fazendo elos, tornando a apren-dizagem coerente.

Estes trabalhos do Programa Agrinho procura atender os anseios dos alunos em relação ao novo, com o intuito e compromisso de práticas pedagógicas inovadoras voltadas para melhorar o ensino-aprendizagem e com a responsabilidade de nossos alunos se tornarem cidadãos conscientes na responsabilidade de melhorar o futuro.

Com o Programa Agrinho percebemos o avanço que nossos alunos tiveram para se tornarem cidadãos críticos e atuantes para um futuro melhor e a importância de suas missões em melhorar o mundo, colocando em prática atitudes positivas, diante de sua realidade, de maneira sustentável, no modo de pensar e agir.

Ao vermos que a escola foi toda envolvida,

aos alunos, equipe escolar, pais e comunidade, sentimo-nos orgulhosos de nós mesmos, pela diferença que faremos na vida de nossos alunos.

Nessa realização do Programa Agrinho, agradecemos o empenho de toda a equipe escolar, alunos, pais comunidade, Prefeitura Municipal de Maracaju, dos membros da Secre-taria de Educação, da FAMASUL e SENAR/MS, pela oportunidade de participar e realizar o Programa em nossa Escola.

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46 47PREMIADOS AGRINHO 2016 PREMIADOS AGRINHO 2016

EXPERIENCIA PEDAGOGICA

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Professor(a) Zenir Gomes Gimenez RosaCoordenador(a) Alonso Pereira da SilvaEscola Municipal Álvaro LopesTerenos/MS

Experiência Pedagógica Experiência Pedagógica

Porfessor(a) Elyz Rejane Alcantara SantosCoordenador(a): Terezinha Alves Romero NagelEscola Municipal Agricola Guia LopesGuia Lopes da Laguna/MS

Cana-de-Açúcar+ Saúde - Poluição = Sustentabilidade Projeto AGRUPA, AGREGA, AGRINHO!!

Esse projeto sobre a cana-de-açúcar foi traba-lhado com vinte e dois alunos do 7º ano C, da Escola Municipal Álvaro Lopes de Terenos/MS, do Ensino fundamental, turno vespertino, onde o Programa Agrinho já é conhecido pela maioria dos alunos pelo desenvolvimento de vários projetos e atividades relacionadas. Tendo em vista o tema proposto pela equipe do “Agrinho” “As coisas que ligam a o campo e a cidade e o seu papel para melhorar o mundo”, foi desen-volvido o projeto: “Cana-de-Açúcar +Saúde -Poluição = Sustentabilidade”.

Esse tema proporcionou diversas ativida-des, possibilitando estabelecer a interdiscipli-naridade, e a transdisciplinariedade, devido a complexidade do assunto, possibilitando a relação em diversas áreas de conhecimento.

Nesse processo houve o envolvimento e parti-cipação de todos os alunos e puderam perceber por meios de vídeos, atividades práticas, pesquisas, palestras, aula de campo e experi-mentos que a cana-de-açúcar poderá ser sem dúvida uma alternativa para a sustentabili-dade, dai a importância do seu cultivo, levando a reflexão junto a comunidade sobre algumas práticas.

De acordo com Agrinho Livro 1-Ser sustentável

o conceito de sustentabilidade, é muito impor-tante: nós não podemos fazer tudo ou decidir qualquer coisa, mas devemos fazer as melhores opções, dentro do que a nós é possível, para criar um mundo cada vez mais sustentável. Embora muita coisa já esteja determinada o futuro está aberto, como dizia Karl Popper24, e por isso precisamos acreditar na possibilidade de construir condições melhores de vida para nós e para as gerações vindouras.

Com este trabalho os alunos compre-enderam e conheceram melhor todo o ciclo evolutivo da cana-de-açúcar desde na sua história no Brasil, a origem, os melhoramentos genéticos, plantio, extração de seus derivados e o aproveitamento dos resíduos para geração de energia. Perceberam também os inúmeros benefícios à nossa saúde, reconhecendo o etanol como combustível menos agressivo ao meio ambiente e sendo portanto uma alterna-tiva apontada para a sustentabilidade. Ao final do trabalho, as crianças puderam ser capazes de compreender os diferentes processos que ligam a cana-de-açúcar, o campo a cidade e o homem, se conscientizando de que é possível um planeta sustentável com atitudes de responsabilidade e cuidado com o meio ambiente.

Veja o trabalho completo no site:www.agrinhoms.com.br

O Projeto Agrupa, Agrega, Agrinho foi desenvolvido com 19 alunos do 4º Ano da Escola Municipal Agrícola Guia Lopes, período matutino e também com 32 alunos do 3º Ano da Escola Estadual Salomé de Melo Rocha, período vespertino.

Iniciaram-se as atividades no final do mês de maio de 2016.

O maior destaque desse projeto será dado pelos estudantes da Escola Municipal Agrícola Guia Lopes, porque nesta sala do 4º Ano, há alunos oriundos das fazendas, e que fazem um esforço muito grande para estudar. Levantam muito cedo, sendo verdadeiros guerrei-ros. Portanto, o Programa foi ao encontro da realidade desta turma, proporcionando uma interação maior com essas crianças, as quais apresentam uma necessidade maior de uma metodologia motivadora.

O tema relaciona-se a ideia de agregar conhecimentos, valores, agrupar realidades promovendo uma rede de conhecimento entre os alunos e escola, tornando-se uma parceira da outra a fim de conhecer diferentes situações. Neste projeto, os educandos tiveram a oportu-nidade de contatar com pessoas que gostam do Programa Agrinho, conforme será relatado.

Este projeto está organizado de forma crescente, apresentando o que foi realizado nesses meses de trabalho, através das imagens coletadas.

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50 51PREMIADOS AGRINHO 2016 PREMIADOS AGRINHO 2016

Professor(a) Patricia Pereira MoisésCoordeanador(a): Katy Elem Ferreira TeixeiraEescola Municipal Polo Mariza FerzelliRio Verde de Mato Grosso/MS

Experiência Pedagógica

As Coisas que Ligam a Cidade e o Campo e Nosso Papel Para Melhorar o Mundo

O projeto Agrinho “As coisas que ligam a cidade e o campo e o nosso papel para melhorar o mundo, foi realizado na escola Mariza Ferzelli e vem contribuir com a formação cidadã dos alunos, pois a escola é o principal acesso ao conhecimento e a troca de experiências, refor-çando a identidade dos indivíduos conscientes da importância de seu papel na sociedade e a realidade vivida pelas crianças.

A sabedoria se fortalece pelo modo de agir do individuo que busca contribuir por um mundo melhor.

Mas sempre enfatizamos que só iremos trans-formar o mundo se praticarmos as ações efeti-vamente. O projeto procurou conscientizar os alunos de que simples ações podem gerar grandes impactos.

Fizemos reflexões e debates sobre os vídeos apresentados. Dentre as atividades realiza-das as que mais se destacaram foi o plantio da “semente misteriosa”, as hortas nos quintais de casa, o plantio de mudas no entorno da escola e nas margens do Rio Verde e a produção de sabão de álcool para a Mostra Sustentável do Município.

As crianças se envolveram efetivamente e se prontificaram a ajudar nos produtos que

tínhamos somente nas fazendas e chácaras.

Justificativa: Detectamos que a escola descar-tava uma grande quantidade de óleo usado e de forma inadequada. Fizemos um levantamento das famílias dos alunos e descobrimos o mesmo problema. O óleo de fritura usado é um dos principais poluentes dos cursos d’água superfi-ciais. Dados da Sabesp indicam que 1 litro de óleo jogado na pia ou no vaso sanitário pode vir a contaminar aproximadamente 1 milhão de litros de água, dificultando os processos de trata-mento. Torna-se preocupante à medida que o descarte inadequado está relacionado à falta de informação da população, bem como da inexis-tência de mecanismos de coleta seletiva e desti-nação para a sua reciclagem e/ou reaproveita-mento. Por isso, acreditamos que este projeto pode contribuir para o aumento da conscienti-zação da população bem como a diminuição dos impactos ambientais negativos.

Veja o trabalho completo no site:www.agrinhoms.com.br