palavra chave historia

download palavra chave historia

of 9

Transcript of palavra chave historia

O feudalismo foi um modo de organizao social e poltico baseado nas relaes servo-contratuais (servis). Tem suas origens na decadncia do Imprio Romano. Predominou na Europa durante a Idade Mdia. Segundo o terico escocs do Iluminismo, Lord Kames, o feudalismo geralmente precedido pelo nomadismo e sucedido pelo capitalismo em certas regies da Europa. Os senhores feudais conseguiam as terras porque o rei lhas dava. Os camponeses cuidavam da agropecuria dos feudos e, em troca, recebiam o direito a uma gleba de terra para morar, alm da proteo contra ataques brbaros. Quando os servos iam para o manso senhorial, atravessando a ponte, tinham que pagar um pedgio, exceto quando para l se dirigiam a fim de cuidar das terras do Senhor Feudal. Com a decadncia e a destruio do Imprio Romano do Ocidente, por volta do sculo V d.C. (de 401 a 500), em decorrncia das inmeras invases dos povos brbaros e das pssimas polticas econmicas dos imperadores romanos, vrias regies da Europa passaram a apresentar baixa densidade populacional e nfimo desenvolvimento urbano. O esfacelamento do Imprio Romano do Ocidente e as invases brbaras, ocorridas em diversas regies da Europa, favoreceram sensivelmente as mudanas econmicas e sociais que vo sendo introduzidas e que alteraram completamente o sistema de propriedade e de produo caractersticos da Antiguidade principalmente na Europa Ocidental. Essas mudanas acabam revelando um novo sistema econmico, poltico e social que veio a se chamar Feudalismo. O Feudalismo no coincide com o incio da Idade Mdia (sculo V d.C.), porque este sistema comea a ser delineado alguns sculos antes do incio dessa etapa histrica (mais precisamente, durante o incio do sculo IV), consolidando-se definitivamente ao trmino do Imprio Carolngio, no sculo IX d.C. Em suma, com a decadncia do Imprio Romano e as invases brbaras, os nobres romanos comearam a se afastar das cidades levando consigo camponeses (com medo de serem saqueados ou escravizados). J na Idade Mdia, com vrios povos brbaros dominando a Europa Medieval, foi impossvel unirem-se entre si e entre os descendentes de nobres romanos, que eram donos de pequenos agrupamentos de terra. E com as reformas culturais ocorridas nesse meio-tempo, comeou a surgir uma nova organizao econmica e poltica: o feudalismo. campons o indivduo que se dedica a atividades rurais, notadamente produo em base familiar, muitas vezes em economia de subsistncia, com autonomia total ou parcial na gesto da propriedade, sendo geralmente proprietrio dos instrumentos de trabalho e detentor (em parte ou na totalidade) dos frutos do seu trabalho O campons medieval A maior parte dos camponeses era formada por servos da gleba, isto , trabalhadores que, embora no fossem escravos, no podiam jamais abandonar seus lotes de terra. Muitos deles descendiam de antigos colonos ou de escravos romanos, que na poca de Carlos Magno se igualaram na condio de servos. Outros servos originaram-se de pequenos proprietrios de terra, que ainda eram relativamente numerosos at o sculo XI. Por causa das constantes ameaas de guerras e invases, a maioria acabou entregando suas terras a um nobre feudal, ou Igreja, em troca de proteo. Entre eles, alguns tornavam-se servos, outros, conhecidos como viles, eram livres, isto , tinham o direito de deixar a terra, mas tambm se submetiam a uma srie de obrigaes. A fisiocracia[1], advinda da chamada escola fisiocrtica, surgiu no sculo XVIII e considerada a primeira escola de economia cientfica. Os fisiocratas consideram o sistema econmico como um "organismo" regido por leis intrnsecas (pela ordem natural das coisas), sendo elas assim, cientificamente relevantes. Contudo, os fisiocratas no levam a cabo essa analogia com a natureza fsica do mundo. Acreditam que, ao contrrio das leis da natureza, que no podem ser quebradas, as sociedades podem distanciar-se da ordem natural que deveria reger os sistemas econmicos. Assim, o discurso fisiocrtico aponta para um terico pice natural da economia, onde quem se ope a ele fatalmente cair em erro.

Embasavam-se na economia agrria, identificando na terra a fonte nica de riqueza: uma semente capaz de gerar mil, os recursos nela se reproduzem. Base da constituio da ordem natural, a sociedade, unidade regida por leis necessrias apenas na medida em que as atividades econmicas dos seres humanos sejam reduzidas e integradas unidade atravs de um processo que somente a troca poderia realizar. Desconsiderando as diferenas entre uma inspirao iluminista e uma ps-hegeliana, pode-se assumir essa interpretao da histria como um marxismo avant la lettre. A comparao entre a agricultura capitalista e a agricultura camponesa corroborava com a viso dos fisiocratas, que enxergavam na agricultura camponesa um atraso fadado ao fim, visto que os arrendatrios capitalistas conseguiam maiores ndices de produo. Entretanto, no se tinha a mesma viso nos meios urbanos, onde o trabalho artesanal constituiria uma forma natural de auto-gesto. Para os fisiocratas, a tarefa histrica do capitalismo consiste numa ampliao, por ele (o capitalismo) tornada possvel, do excedente. Este excedente, por sua vez, seria um fenmeno tpico da agricultura, onde o capitalismo se apresentaria com uma ordem prpria, ao contrrio do que ocorre no meio urbano, onde teoricamente no existiriam excedentes. Definia-se excedente (ou produto lquido): parte da riqueza produzida que excede a consumida, ao longo do processo produtivo e trabalho produtivo era o trabalho capaz de produzir excedente, temos ento, a partir de uma tica fisiocrata, o trabalho agrcola como nica forma de trabalho produtivo. Apesar das limitaes surgidas a partir da tomada de um conceito como esses, de grande mrito da individualizao no processo produtivo o lugar de origem do produto lquido (excedente), tendo a escola clssica (Adam Smith) tomado esse conceito dos fisiocratas como ponto de partida. Para os fisiocratas, toda riqueza provm da terra, a indstria apenas diversifica o produto e o comrcio distribui. Eram contra o intervencionismo mercantilista. Sendo importante lembrar que as idias fisiocratas surgem na poca que no existia atividade industrial, ou seja, apenas atividades ligadas ao setor primrio, a agricultura.Eles tambm eram contra a da nobreza na economia.

A fisiocracia, considerada a primeira escola da economia cientfica, antes at mesmo da teoria clssica de Adam Smith, uma teoria econmica que surgiu para se opor ao mercantilismo, se apresentando como fruto de uma reao iluminista. Em sntese, a fisiocracia se baseia na afirmao de que toda a riqueza era proveniente da terra, da agricultura. O idealizador da teoria foi Franois Quesnay, mdico da corte do rei francs Lus XV. Em seu livro Tableau Economique, escrito em 1758, Quesnay afirmava que era intil tentar alterar a ordem natural da sociedade atravs de leis e regulamentos governamentais, confirmando assim, uma caracterstica de sua teoria: o estado do laissez faire, ou seja, a no-interveno do Estado no sistema econmico. Para os fisiocratas, a agricultura era o verdadeiro e nico modo de gerar riquezas pelo fato de que a mesma proporciona grandes lucros e exige poucos investimentos, por isso deveria ser valorizada,

contrariando assim, o pensamento mercantilista da acumulao de metais. Segundo a teoria, como a agricultura era a nica fonte de riquezas, deveria haver um nico imposto, pago pelos proprietrios de terra, livrando o restante da sociedade de grandes quantidades de tributos. Em 1774, o ministro das finanas Anne Robert Jacques Turgot tentou introduzir a teoria dos fisiocratas na economia da Frana, no entanto, devido aos protestos dos proprietrios de terras, a tentativa foi um fracasso. Embora a teoria da fisiocracia tenha uma srie de limitaes, foi de grande importncia para a economia cientfica, visto que foi tomada como ponto de partida para a criao da teoria clssica de Adam Smith. http://www.brasilescola.com/economia/fisiocracia.htm acessado em 04/06/11 A burguesia uma classe social que surgiu na Europa na Idade Mdia (sculos XI e XII) com o renascimento comercial e urbano. Dedicava-se ao comrcio de mercadorias (roupas, especiarias, joias) e prestao de servios (atividades financeiras). A formao da burguesia Os burgueses eram os habitantes dos burgos, que eram pequenas cidades protegidas por muros. Como eram pessoas que trabalhavam com dinheiro, no eram bem vistas pelos integrantes da nobreza, que era quem, at essa altura era o principal detentor do poder. Os mais pobres ficavam fora das muralhas e eram denominados de "extraburgos". No entanto, os burgueses sonhavam em enriquecer-se e tomar o poder. Desprezados pelos nobres, estes burgueses eram herdeiros da classe medieval dos viles e, por falta de alternativas, dedicaram-se ao comrcio que, alguns sculos mais tarde, serviria de base para o surgimento do capitalismo. Com a apario da doutrina marxista, a partir do sculo XIX, a burguesia passou a ser identificada como a classe dominante do modo de produo capitalista e, como tal, lhe foram atribudos os mritos do progresso tecnolgico, mas foi tambm responsabilizada pelos males da sociedade contempornea. Os marxistas cunharam tambm o conceito de "pequena burguesia", que foi como chamaram o setor das camadas mdias da sociedade atual, regido por valores e aspiraes da burguesia. As igrejas do Perodo Medieval, alm de dar o conhecimento religioso aos cristos, tomaram conta do ensinamento nas escolas, que ficavam no fundo dos mosteiros, mas a burguesia proibiu a igreja de continuar a dar aulas, quem tomara conta do ensino eram os burgueses que, alm do conhecimento religioso, ensinavam o que era preciso para ser um burgus, ou seja, ensinavam o comrcio e o conhecimento dos nmeros Cl Um cl constitui-se num grupo de pessoas unidas por parentesco e linhagem e que definido pela descendncia de um ancestral comum. Mesmo se os reais padres de consanginidade forem desconhecidos, no obstante os membros do cl reconhecem um membro fundador ou ancestral maior. Como o parentesco baseado em laos pode ser de natureza meramente simblica, alguns cls compartilham um ancestral comum "estipulado", o qual um smbolo da unidade do cl. Quando este ancestral no humano, referenciado como um totem animal. Em geral, o parentesco difere da relao biolgica, visto que esta tambm envolve adoo, casamento e supostos laos genealgicos. Os cls podem ser descritos mais facilmente como sub-grupos de tribos e geralmente constituem grupos de 7000 a 10 000 pessoas.

Diferencie os conceitos da solidariedade orgnica e solidariedade mecnica.?

A solidariedade vem da diviso social do trabalho, a diviso do trabalho gera solidariedade. Assim, numa sociedade com pequena diviso do trabalho (uma sociedade simples, no urbanizada, nas quais todas as pessoas realizam todas as tarefas de que precisam..) a solidariedade menor, a coeso do grupo menor, pois voc no precisa muito do trabalho do outro para viver. a chamada solidariedade mecnica. Ao contrrio, quando mais a sociedade se diversifica, quanto maior a diviso do trabalho, maior so os laos que "unem" uma pessoa a outra, mais voc depende das outras pessoas para viver (vc no produz tudo o que precisa para viver), essa solidariedade mais forte e chamada de solidariedade orgnica. Ha uma tendncia ao aumento da diviso do trabalho e, por conseguinte, da preponderncia da solidariedade orgnica sobre a mecnica, segundo Durkheim.

Comunismo primitivo Segundo Karl Marx, de acordo com o livro Manifesto do Partido Comunista (1848), o comunismo primitivo teria surgido nas sociedades pr-histricas, antes da formao do Estado e das classes sociais. Engels em seu livro A Origem da Famlia, da Propriedade Privada e do Estado, retoma o assunto utilizando a metodologia materialista desde o incio da civilizao. Segundo Pierre Clastres, Karl Marx, Engels, Piotr Kropotkin e outros autores, as primeiras sociedades humanas eram comunistas. Territrios eram ocupados por tribos, mas dentro deles, os recursos naturais necessrios para a sobrevivncia do grupo eram propriedade comum, e apenas ferramentas e utenslios individuais eram possudos pelos indivduos. Com o desenvolvimento da agricultura, a propriedade da terra passa a ser interessante, pois aqueles que plantavam se consideravam com mais direito terra do que os coletores. Surge a propriedade privada. Com o crescimento das cidades, surge o modo de produo primitivo, baseado na escravizao da mo de obra, caractersticas, por exemplo, de Grcia , Roma. Os Blcs, ou Balcs, ou ainda Pennsula Balcnica, o nome histrico e geogrfico para designar a regio sudeste da Europa que engloba a Albnia, a Bsnia e Herzegovina, a Bulgria, a Grcia, a Repblica da Macednia, o Montenegro, a Srvia, o autoproclamado independente Kosovo, a poro da Turquia no continente europeu (a Trcia), bem como, algumas vezes, a Crocia, a Romnia e a Eslovnia.

Anacronismo (do grego "contra" e "tempo") um erro em cronologia, expressada na falta de alinhamento, consonncia ou correspondncia com uma poca. Ocorre quando pessoas, eventos, palavras, objetos, costumes, sentimentos, pensamentos ou outras coisas que pertencem a uma determinada poca so erroneamente retratados em outra poca. Anacronismos podem ocorrer em um relato narrativo ou histrico, numa pintura, filme ou qualquer meio. Um exemplo poderia ser um filme encenado no sculo XIX em que aparecesse um computador. Nesse caso, dir-se-ia que o computador um anacronismo. Um homem das cavernas pilotando um avio, um dinossauro nas ruas de So Paulo e um automvel em meio a uma batalha medieval so exemplos de situaes anacrnicas. O Pas Basco (em basco Euskal Herria, que significa literalmente "terra do euskara" [1]) uma regio histrico-cultural localizada no extremo norte da Espanha e no extremo sudoeste da Frana, cortada pela cadeia montanhosa dos Pirenus e banhada pelo Golfo de Biscaia. Diversas hipteses afirmam que j na pr-historia os bascos, ou diferentes tribos que falavam lnguas muito similares com o atual euskara, j habitavam as terras que hoje compem Euskal Herria. J no principio do sculo XIX o escritor e pesquisador Juan Antonio Moguel expusera em seu livro Historia y geografa de Espaa ilustrada desde el idioma vascuence - um estudo da etimologia dos topnimos da pennsula Ibrica tomando por base o idioma basco - que os antigos habitantes da Ibria falavam lnguas da mesma famlia qual pertence o basco atual, corroborando com seu contemporneo o cientista alemo Wilhelm von A genealogia uma cincia auxiliar da histria que estuda a origem, evoluo e disseminao das famlias e respectivos sobrenomes ou apelidos. A definio mais abrangente "estudo do parentesco". Como cincia auxiliar, desenvolve-se no mbito da "Histria de Famlia", onde a pea fundamental subsidiada por outras cincias, como a sociologia, a economia, a histria da arte ou o direito. tambm conhecida como "cincia da Histria da Famlia" pois tem como objetivo desvendar as origens das pessoas e famlias por intermdio do levantamento sistemtico de seus antepassados, locais onde nasceram e viveram e seus relacionamentos interfamiliares. Tal levantamento pode ser estendido aos descendentes como aos ascendentes de uma determinada figura histrica sendo muitas vezes difcil classificar os nomes de famlia por causa das mudanas de ortografia e pronncia com o passar do tempo. Vrias palavras antigas tinham significados diferentes na

poca, ou hoje em dia no so mais usadas. Muitos nomes de famlia dependeram da competncia e discrio de quem os fez no ato do registro.[1] Utopia O utopismo um modo absurdamente otimista de ver as coisas do jeito ... A maioria das idias utpicas economicas surgiram no sculo XIX com a ... Sacerdotisas antigas Na civilizao sumria e acdia , as Entu eram um escalo de sacerdotisas superiores que eram distinguidas com trajes cerimoniais especiais e o estatuto de igualdade com sacerdotes do sexo masculino. Eram donas de propriedade, realizavam transaes econmicas, e realizavam cerimnias com os sacerdotes e reis.[1] As Nadtu serviram como sacerdotisas nos templos de Inanna, na antiga cidade de Uruk. Elas foram recrutados no maior famlias na terra e que deviam permanecer sem propriedade, sem filhos ou negcios. Tambm nos textos picos sumrios como "Enmerkar" e o "Senhor de Arata", Nu-Gig eram sacerdotisas em templos dedicados a Inanna.[2] A Puabi era um sacerdotisa e rainha semita acdia. Na Bblia hebraica ( )Qedesha ou Kedeshah , derivado da raiz Q-D-[3][4] eram prostitutas de templo geralmente associadas com a deusa Asherah. Quadishtu serviam nos templos da deusa sumria Qetesh. Ishtaritu eram especializadas nas artes, msica, dana e canto e serviam nos templos de Ishtar.[5] Herdoto (em grego, - Hrdotos, na transliterao) foi um gegrafo e historiador grego, continuador de Hecateu de Mileto, nascido no sculo V a.C. (485?420 a.C.) em Halicarnasso (hoje Bodrum, na Turquia). Foi o autor da histria da invaso persa da Grcia nos princpios do sculo V a.C., conhecida simplesmente como As histrias de Herdoto. Esta obra foi reconhecida como uma nova forma de literatura pouco depois de ser publicada. Antes de Herdoto, tinham existido crnicas e picos, e tambm estes haviam preservado o conhecimento do passado. Mas Herdoto foi o primeiro no s a gravar o passado mas tambm a consider-lo um problema filosfico ou um projecto de pesquisa que podia revelar conhecimento do comportamento humano. A sua criao deu-lhe o ttulo de "pai da histria" e a palavra que utilizou para o conseguir, historie, que previamente tinha significado simplesmente "pesquisa", tomou a conotao atual de "histria". A obra Histrias foi frequentemente acusada no velho mundo de influencivel, imprecisa e plagiria. Ataques semelhantes foram preconizados por alguns pensadores modernos, que defendem que Herdoto exagerou na extenso das suas viagens e nas fontes criadas. Contudo, o respeito pelo seu rigor tem aumentado na ltima metade do sculo, sendo actualmente reconhecido no apenas como pioneiro na histria, mas tambm na etnografia e antropologia. Vale ressaltar sua contribuio aos estudos geogrficos, por esse feito a revista de geografia geopoltica, de maior tiragem na Frana, fundada pelo famoso gegrafo Yves Lacoste leva seu nome. Provavelmente escritas entre 450 e 430 a.C., as Histrias foram posteriormente divididas em 9 livros, intituladas segundo os nomes das musas, pelos eruditos alexandrinos. Por volta de 445 a.C., segundo consta, Herdoto fez leituras pblicas de sua obra em Atenas. Quanto ao contedo, os primeiros seis livros relatam o crescimento do Imprio Persa. Comeam com uma introduo do primeiro monarca asitico a conquistar as cidades-estado gregas e o verdadeiro tributo, Creso da Ldia. Creso perdeu o reinado para Ciro, o fundador do Imprio Persa. As primeiras seis obras acabam com a derrota dos persas em 490 a.C., na batalha de Maratona, que constituiu o primeiro retrocesso no progresso imperial. Os ltimos trs livros descrevem a tentativa do rei persa Xerxes I da Prsia de vingar dez anos mais tarde a derrota persa em Maratona e absorver a Grcia no imprio persa. Histrias acaba em 479 a.C. com a expulso na batalha de Plateias e o recuo da fronteira do imprio persa para a linha costeira da Anatlia.

No que diz respeito vida de Herdoto, sabe-se que foi exilado de Halicarnasso aps um golpe de estado frustrado contra a dinastia no poder em que estava envolvido, retirando-se para a ilha de Samos. Parece nunca ter regressado a Halicarnasso, embora em Histrias parea sentir orgulho de sua cidade natal e da respectiva rainha, Artemsia I de Cria. Deve ter sido durante o exlio que empreendeu as viagens que descreve em Histrias. Estas viagens conduziram-no ao Egipto, Primeira Catarata, Babilnia, Ucrnia, Itlia e Siclia. Herdoto refere uma conversa com um informador em Esparta, e muito certamente ter vivido durante um determinado perodo em Atenas. Nesta, registou as tradies orais das famlias proeminentes, em especial, a Alkmaeonidai, qual Pricles pertencia do lado materno. Mas os Atenienses no aceitavam os estrangeiros como cidados, e quando Atenas apoiou a colnia de Thurii na aniquilao de Itlia em 444 a.C., Herdoto tornou-se colono. Desconhece-se se l morreu ou no. Numa determinada altura tornou-se um logios isto , um recitador de prosa logai ou histrias cujos temas baseavam-se em contos de batalhas, maravilhas de pases distantes e outros acontecimentos histricos. Fez roteiros das cidades gregas e dos maiores festivais atlticos e religiosos, onde dava espectculos pelos quais esperava pagamento. Em 431 a.C., a guerra do Peloponeso rebentou entre Atenas e Esparta. Poder ter sido esse conflito, que dividiu o mundo grego, que o inspirou a reunir logoi numa narrativa contnua Histrias centrada no progresso imperial da Prsia interrompido pela aliana entre Atenas e Esparta. Introduo Os loggrafos (gr. ), lit. "escritores de relatos em prosa", eram uma srie de cronistas que escreveram em prosa, no dialeto inico, a respeito da fundao de cidades, da genealogia das famlias importantes, dos costumes de alguns povos e sobre certos acontecimentos de interesse puramente local. Herdoto usou um termo semelhante, , "fazedor de relatos", para qualificar tanto Hecateu de Mileto, um de seus predecessores (2.143), quanto o fabulista Esopo (2.134); em Tucdides que encontramos, pela primeira vez, essa expresso (1.21.1). Tucdides incluiu, alis, o prprio Herdoto entre os loggrafos... (ver Almeida Prado, 1999, p. 210, nota 73). Os escritos genealgicos dos loggrafos caracterizavam-se por uma certa mistura entre mitos e fatos, e tambm por uma certa dependncia de modelos picos, notadamente Hesodo. Criticavam muito pouco as informaes que recebiam e tentavam apenas racionalizar, algumas vezes, as lendas e tradies que relatavam, tentando desvincul-las pelo menos em parte da religio e do mito. Esses antigos prosadores nem de longe recordam o frio ceticismo de Herdoto ou a cuidadosa anlise crtica de Tucdides. Os loggrafos floresceram na segunda metade do sculo -VI e na primeira metade do sculo -V. Segundo a Suda[1], o mais antigo Cadmo de Mileto (fl. -550); acredita-se atualmente que no no se trata de personagem histrico. Os mais importantes dentre eles foram Acusilau de Argos, Caronte de Lmpsaco, Hecateu de Mileto, Fercides de Atenas e Helnico de Lesbos. Restam, de todos eles, apenas fragmentos e comentrios sobre suas obras, efetuados por autores tardios. Editados desde o sculo XVIII, esses fragmentos foram reunidos na monumental edio de Jacoby, Fragmente der griechischen Historiker (mais conhecida pela abreviatura FGrH), iniciada em 1923 e ainda incompleta. Perodo romano Patricios: eram os cidados romanos, grandes proprietrios de terras, rebanhos e escravos. Desfrutavam de direitos polticos e podiam desempenhar funes pblicas no exrcito, na religio, na justia, na administrao; Prebeus: homens livres que se dedicavam ao comrcio, ao artesanato e ao trabalho agrcola. A plebe representava a maioria da populao romana, sendo constituda de imigrantes vindos , sobretudo, de regies conquistadas pelos romanos. Durante o perodo monrquico , os plebeus no tinham direitos de cidado, isto , no podiam exercer cargos pblicos nem participar da Assemblia Curial; Escravos: no tinham direitos polticos, no sendo considerados cidados. Muitos escravos se tornavam gladiadores em Roma Aristocracia uma forma de governo na qual o poder poltico dominado por um grupo elitista. Normalmente, as pessoas desse grupo so da classe dominante, como grandes proprietrios de terra

(latifundirios), militares, sacerdotes, etc. Um exemplo de estado governado pela aristocracia a antiga cidade-estado de Esparta que, durante toda a sua histria, foi governada pela aristocracia latifundiria guerreira. Aristocracia pode ser definido como um grupo constitudo por integrantes de camadas sociais com grande poder poltico e econmico. Esta camada social era tpica do perodo em que a monarquia existiu em grande parte das naes europias. Portanto, muitos aristocratas faziam parte da nobreza. Os aristocratas possuam privilgios em relao s outras classes sociais. Eram detentores de grandes propriedades rurais e tinham uma grande influncia na conduo da vida poltica de seus pases. A aristocracia tinha um jeito prprio de se vestir e freqentava apenas locais destinados ao seu grupo. Os aristocratas no se misturavam com integrantes de outras camadas sociais. Atualmente, em funo da valorizao do sistema democrtico e dos direitos iguais, esta camada social aparece em poucas naes do mundo.

A historiografia da Revoluo Francesa: perspectiva de uma polmica sem fim Resumo A historiografia, entendida como conjunto, tanto das atividades voltadas para a produo do conhecimento histrico, quanto dos seus resultados ? os textos ?, no se dissocia das condies que, em cada tempo/lugar precisos, presidem ao trabalho historiogrfico. A historiografia a expresso, no nvel do trabalho historiador, desse conjunto de condicionamentos sociais e individuais que lhe do existncia concreta e conferem histria suas especificidades propriamente histricas. Em relao historiografia da Revoluo Francesa, existe um aspecto que lhe especfico ou, pelo menos, incomum: a conotao poltico-ideolgica que a envolve desde seus comeos. Essa conotao constitui uma espcie de carga explosiva que dificulta sempre, em escala impossvel de avaliar-se, a anlise historiogrfica propriamente dita, at tal ponto ela parece colada a essa historiografia. Apenas para que se tenha uma idia, bastaria compar-la, por exemplo, historiografia da Revoluo Inglesa na qual, nem de leve, acharemos algo que se compare historiografia da Revoluo Francesa em matria de conotaes poltico-ideolgicas. Historiograficamente, a Revoluo Francesa se apresenta agora muito mais matizada. Admitem muitos, mesmo de esquerda, que camponeses e operrios no tinham ainda propriamente uma conscincia de classe. Se a burguesia fez a Revoluo, ela na verdade acompanhou o movimento iniciado pela revolta aristocrtica e realizou vrios tipos de alianas com outros segmentos sociais, inclusive com os sansculottes. Tal burguesia, vitoriosa, no a mesma que havia iniciado a luta. Enfim, a teoria das circunstncias permanece central, apesar de mais refinada e nuanceada: o terror foi uma luta de classes, mas tambm um choque de dios pessoais, uma espcie de substituto para a violncia desorganizada e possivelmente, tambm um epifenmeno da descristianizao e soluo para uma economia de guerra, ou, provavelmente, um expediente de defesa nacional associado aos receios de um compl aristocrtico. Adam Smith o pai da economia moderna, e considerado o mais importante terico do liberalismo econmico. Autor de "Uma investigao sobre a natureza e a causa da riqueza das naes", a sua obra mais conhecida, e que continua sendo usada como referncia para geraes de economistas, na qual procurou demonstrar que a riqueza das naes resultava da atuao de indivduos que, movidos apenas pelo seu prprio interesse (self-interest), promoviam o crescimento econmico e a inovao tecnolgica. Adam Smith ilustrou bem seu pensamento ao afirmar "no da benevolncia do padeiro, do aougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu "auto-interesse".