Palácio de Versalhes

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Ângela Cardoso n°4 Bruna Zegre n°6

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Trabalho elaborado por Ângela Cardoso e Bruna Zegre

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Ângela Cardoso n°4 Bruna Zegre n°6

Filho de Luís XIII e de Ana de Áustria, Luís XIV nasceu em Saint-en-laye a 5 de Setembro de 1638. Com apenas 5 anos Luís XIV sobe ao trono, o seu reinado foi o mais longo da história da França e também aquele que marcou o seu apogeu, governou como monarca absoluto, não admitindo nenhum poder superior ao seu, nem nenhum constrangimento à sua autoridade.

Transferiu a sua corte para

Versalhes e viveu rodeado de luxo e de cortesãos subservientes. Na governação, Luís XIV estendeu-se a todos os ramos da vida pública, restringiu os poderes dos privilegiados, atribuiu aos nobres os cargos da corte e organizou o aparelho político-administrativo.

No campo religioso pretendeu cumprir a máxima de “um Estado, uma religião”, desencadeou acções contra o clero francês, desafiando a subordinação relativamente à fé cristã. A política de protecção às artes, às letras e às ciências, através do fomento da produção artística e da investigação, levou à criação da Academia em 1635.

Em Maio de 1682, a corte transfere-se para Versalhes, a vida da corte passa a girar em torno da figura do monarca.

O fim do seu reinado foi ensombrado por sinais de decadência: problemas orçamentais causados pelas guerras e gastos da corte, descontentamento popular face ao aumento dos impostos e à carestia da vida, perda do papel hegemónico da França no xadrez político europeu.

A história de Versalhes começou em 1623, quando Luís XIII mandou construir um pavilhão de caça e um pequeno castelo em pedra e tijolo no meio de uma coutada, 23 Km a sudoeste de Paris. O rei gostou tanto desse pequeno castelo que decidiu acrescentá-lo.

Quando o seu filho Luís XIV, conheceu o castelo em 1651, tinha apenas 13 anos, e depois de inúmeras visitas, decidiu pela construção do palácio, que viria a acontecer a partir de 1664, o tamanho e a opulência do palácio iria demonstrar a sua eminente riqueza e anunciavam o seu poder como monarca absoluto.

Em 1669, o arquitecto Louis Le Vau (1612-1670) foi incumbido de transformar o pavilhão de caça, no maior palácio da Europa.

As pinturas, tapeçarias, esculturas e mobiliário foram executados pelos melhores artistas Italianos e Franceses da época, de entre os quais destaca-se o jardineiro André Le Nôtre, o pintor Charles le Brun e os escultores François Girardon, Antoine Coysevox e Etienne Le Hongre produziram centenas de trabalhos para o palácio e jardins.

Depois da morte de le Vau, Jules Hardouin Mansart (1646-1708) tornou-se no arquitecto oficial do Rei, e este ultimo ocupou-o de redesenhar e acrescentar o Palácio de Versalhes. Partindo dos planos de Le Vau, construiu a Galeria dos Espelhos, O laranjal, o Grande Trianon e as alas Norte e Sul do palácio. Quando morreu, em 1708, encontrava-se a trabalhar na construção da Capela Real.

A transferência da corte e sede de Governo para Versalhes ocorreu em 6 de Maio de 1682 e até à revolução Francesa, Versalhes foi centro administrativo do Reino, albergando não só a família real, mas também grande parte da Nobreza Francesa, pronta para servir o rei. O palácio representava o grande poder económico e politico da realeza francesa nos séculos XVII e XVIII.

Inteiramente é muito luxuoso, possui obras de arte, detalhes em ouro no tecto e parede, lustres de cristal e pisos de mármore. Tem aproximadamente 700 quartos, 2 mil janelas, 67 escadarias, 1250 lareiras, o parque que envolve o palácio tem 700 hectares.

Embora dentro do espírito barroco (pelas fachadas, pelos jardins, pelos cenários teatrais, pelos espelhos de água e pela decoração interior) é também um baluarte do classicismo (pela regularidade, pela simetria, pela harmonia).

Dificuldades financeiras e a revolução Francesa pararam com as obras em Versalhes.

Em 1837 o palácio foi transformado em museu que recebe anualmente cerca de 8 milhões de visitantes.

A Galeria dos espelhos é um salão de baile espectacular, cm 72 metros de comprimento e 17 espelhos enormes. Eram projectados para reflectir a pintura do tecto, que ilustrava e homenageava os primeiros anos do reinado de Luís XIV. Do outro lado da sala, uma fileira de janelas se abria para os enormes jardins e o por do sol