Painel - edição 251 - fev.2016

28
painel Oportunidade na floresta

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Veículo de divulgação oficial da Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto (AEAARP).

Transcript of Painel - edição 251 - fev.2016

painel

Legislação ambiental abre oportunidades de trabalho

Oportunidadena floresta

PAINEL ELEIÇÕESO que se espera de um candidato

UNIVERSIDADE8G%K%N4n "� 0)0I0%Bjn I0�)'hI% JGnJg� +�,n"nNnX0% "�

organização do trânsito

HOBBYO engenheiro que toca trompete

Ano IX nº 251 fevereiro/ 2016 A E A A R PAssociação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto

O LIXO E AS PESSOAS

Q JG~YI%G)%�%N )%R GD%R "n 6%G"0+ \G%Sm ,nG)nDYR� D+% "%R %,G%Bg�R +%0R �RJ�G%"%R J�NnR %+%)-

tes da festa. Há vários anos, um grupo de amigos passou a se reunir e andar pelo bairro ao som

"%R %)(X%R +%GI40)4%R` : %,G%Bjn %,G%0 +0N4%G�R "� J�RRn%Rc � % I%"% %)n n KNnIn IG�RI�` en+ele, crescem também os passivos ambientais deixados pelas pessoas que curtem a festa, mas não

cuidam do próprio lixo que produzem.

Q In+JnG,%+�),n "%HD�N�R HD� �R(��G%+ )n KNnIn G���N% % In)"D,% "n R�G 4D+%)n �+ G�N%Bjn%n +�0n �+ HD� �0��` : )nBjn "� K�+ J@KN0Inc "� DRn InN�(�nc J%G�I� 0R�),%G "� G�RJn)R%K0N0"%"�individual. Ninguém gosta de conviver com lixo dentro de sua casa, no seu quintal. Mas, joga pela

S%)�N% "n I%GGn J%J�Nc N%,% � n HD� +%0R �R(��G $ +jn` Q I%GGn ~ D+ K�+ 0)"0�0"D%N` : GD% ~ D+ K�+J@KN0In` oD% In)R�G�%Bjn I%K� R0+ %n Jn"�G J@KN0Inc JnG~+ % InN�(�0"%"� ,�+ XG%)"� J%GI�N% "�responsabilidade quando transformamos isso em custo, enchente e degradação do meio ambiente.

: HD�R,jn "nR G�Rv"DnR RkN0"nR ~ +D0,n JG�nIDJ%),� )n fG%R0N` e%"% KG%R0N�0Gn JGn"D? JnDInmais de um quilo de lixo por dia. No ano, são pelo menos 390 quilos cada um. Para ter uma ideia,

de 2003 a 2014, a geração de lixo no país cresceu 29% enquanto a população aumentou 6%. As

0)ZnG+%Bg�R Rjn "% :RRnI0%Bjn fG%R0N�0G% "%R E+JG�R%R "� y0+J�?% *@KN0I% � r�Rv"DnR ERJ�I0%0R`Q Xn��G)n Z�"�G%N �^0X� HD� %R JG�Z�0,DG%R %,�)"%+ $R "�,�G+0)%Bg�R "% *nNv(I% s%I0n)%N "�

r�Rv"DnR okN0"nR` L�),G� nD,G%R In0R%Rc % G�XG% "0? HD� )jn Jn"�+ +%0R �^0R(G N0^g�R % I~D %K�G,n`Até no ano passado, 60% das cidades brasileiras ainda não a cumpriam. O Senado Federal alargou o

prazo. Mas, até quando vamos debater este tema sem dar a cada um dos atores da sociedade – os

%X�),�R J@KN0InRc nR ,~I)0InR � nR 0)"0�v"DnR V % RD% J%GI�N% "� G�RJn)R%K0N0"%"� � In+JGn+�(+�),n#Enquanto ainda nos debruçamos sobre um problema grave, mas de natureza primária, que é

colocar o lixo no lugar certo, o mundo exibe experiências tecnológicas espetaculares, que estão há

anos luz da nossa realidade.

Em Barcelona, na Espanha, pontos de coleta de lixo orgânico e reciclável são instalados nas calçadas

� In)�I,%"nR % ,DKDN%Bg�R HD� RDX%+ nR R%InR "� ,�+JnR �+ ,�+JnR � nR �)�0%+c JnG K%0^n "%terra como se fosse um sistema de esgoto, para um local apropriado, na periferia da cidade. Neste

NnI%Nc I%"% (Jn "� N0^n ~ %G+%?�)%"n InGG�,%+�),� � �)I%+0)4%"n $ "�R()%Bjn h)%N` Q N0^n nGXl-

nico é incinerado, convertendo-se em fonte de energia para caldeiras. O reciclado é encaminhado

%"�HD%"%+�),� J%G% n NnI%N InGG�,n` Q JGnI�RRn ,n"n ~ N0+Jnc �hI0�),�c "0RJ�)R% % I0GIDN%Bjn "�I%+0)4g�Rc �N0+0)%)"n In+JN�,%+�),� % %(�0"%"� "nR InN�,nG�R` e%"% I0"%"jn "��� N��%G n R�Dlixo ao local de descarte, e existem muitos na cidade.

O sistema não foi adotado da noite para o dia, como uma solução milagrosa. Barcelona foi sede de

QN0+Jv%"% )nR %)nR "� =xx>` s%HD�N% ~JnI% %R %D,nG0"%"�R ()4%+ n "�R%hn "� G�I�K�G +0N4%G�R"� J�RRn%R � X�G�)I0%G nR G�Rv"DnR In+ �hI0z)I0%` Q R0R,�+% Zn0 0)R,%N%"n )% q0N% QNv+J0I% � "�Dtão certo que, mais de 20 anos depois, quase toda a cidade é atendida desta forma.

E)X` I0�0N e%GNnR :N�)I%R,G�

palavra dopresidente

Horário de funcionamento

:E::r* erE:L%R {4 $R =<4 � "%R =;4 $R =�4 L%R {4;> $R =�4;>!nG% "�R,� J�Gvn"nc n %,�)"0+�),n ~ G�R,G0,n $ JnG,%G0%`

expediente

índiceEo*Ee\:y 05Oportunidades ambientais

PAINEL ELEIÇÕES 12Quero ser eleito

UNIVERSIDADE 14Para desobstruir o trânsito

HOBBY 16Pelo prazer de tocar

AGRONOMIA 18en),%+0)%Bjn "n RnNn

ENGENHARIA 20Tecnologia para concreto sustentável

ey\t: 22*G��0Rg�R JG�I0R%R

erE:Wo* 25Responsabilidade técnica em centrais de gás

sQ8:o E e2roQo 26

A S S O C I A Ç Ã ODE ENGENHARIAARQUITETURA EAGRONOMIA DERIBEIRÃO PRETO

rD% 6njn *�),�%"nc <<;� Y r0K�0Gjn *G�,nYo* Y 8�N`a 3=�1 <=><`=�>>!%^a 3=�1 <=><`=�=� Y |||`%�%%GJ`nGX`KG w %�%%GJU%�%%GJ`nGX`KG

Eng. civil Carlos Eduardo Nascimento AlencastrePresidente

Eng. eletr. Tapyr Sandroni Jorge1º Vice-presidente

Eng. civil Arlindo Antonio Sicchieri Filho2º Vice-presidente

DIRETORIA OPERACIONAL'O!7-E! &;2O1OF-!0$/E8 �)X` %XG e%NN0N 6njn !0N4n'O!7-E! 3O101*7O!E8 eng. agr. Benedito Gléria Filho'O!7-E! 3O101*7O!E &;MJ1-E8 �)X` I0�0N � R�X` "n ,G%K` yD0R :),n)0n f%X%()'O!7-E! ;7 5!E2ERDE ;0 =$*0 ;7 P@7!*<*OE 5!E:FFOE10K8 eng. civil Hirilandes Alves'O!7-E! #J/O;E!O08 eng. civil Milton Vieira de Souza Leite

DIRETORIA FUNCIONAL'O!7-E! ;7 PF)E!-7F 7 C0,7!8 eng. civil Rodrigo Fernandes AraújoDiretor de Comunicação e Cultura8 eng. agr. Paulo Purrenes Peixoto'O!7-E! LE*O0K8 arq. e urb. Marta Benedini Vecchi'O!7-E! (1O/7!FO-G!OE8 %GH` � DGK` rD,4 eG0R()% tn),%)4�0Gn *%nN0)n

DIRETORIA TÉCNICA&?!E1E2O09 &?!O271FJ!09 &KO271-EF 7 0:1F8 eng. agr. Jorge Luiz Pereira Rosa&!%JO-7-J!09 (!+01OF2E 7 0:1F8 arq. Ercília Pamplona Fernandes SantosP1?71"0!O0 7 0:1F8 eng. Naval José Eduardo Ribeiro

CONSELHO DELIBERATIVO5!7FO;71-78 eng. civil Wilson Luiz Laguna

Conselheiros TitularesE)X` %XG L0NRn) rn"G0XD�R emI�G�RE)X` I0�0N E"X%G" eDG]Eng. civil Elpidio Faria JuniorArq. e eng. seg. do trab. Fabiana Freire Grellet Franco do AmaralEng. agr. Geraldo Geraldi JrEng. agr. Gilberto Marques SoaresEng. mec. Giulio Roberto Azevedo PradoEng. elet. Hideo KumasakaE)X` I0�0N 6njn *%DNn "� onD?% e%+JnR !0XD�0G�"nArq. Luiz Eduardo Siena MedeirosArq. e urb. Maria Teresa Pereira LimaEng. civil Ricardo Aparecido Debiagi

Conselheiros SuplentesE)X` %XG :N�^%)"G� �%GI0% 8%?0)%Tn:GH` � DGK` e�NRn QN0��0G% "nR o%),nREng. agr. Denizart BolonheziE)X` I0�0N !�G)%)"n fG%), "% o0N�% e%G�%N4nArq. e urb. Fernando de Souza FreireEng. agr. Ronaldo Posella Zaccaro

REVISTA PAINEL>E1F7K"E P;O-E!O0K8 �)X` I0�0N :GN0)"n o0II40�G0c %GH` DGK` e�NRn QN0��0G% "nR o%),nRceng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado e eng. agr. Paulo Purrenes Peixoto -In)R�N4n�"0,nG0%NU%�%%GJ`nGX`KG

>E1F7K"7O!EF .O-JK0!7F ;E >NP&BL5 O1;O*0;EF )7K0 &P&&N58 eng. civil e seg. do trab._0G0N%)"�R :N��R � �)X` +�Il)0In !�G)%)"n :),n)0n e%DI40IP e%GNDII0

>EE!;710RDE P;O-E!O0K8 8�^,n [ e0% en+D)0I%Bjn V rD% �%N0N�D �%N0N�0 ={>>w7c 6"` e%)%"mcr0K�0Gjn *G�,n o*c eE* =7><>Y�<> Y |||`,�^,nIn+D)0I%I%n`In+`KG!n)�Ra =� ;x=�`<{7> u ;<;7`===> - In),%,nU,�^,nIn+D)0I%I%n`In+`KG

P;O-E!08 L%)0�N% :),D)�R V t8K <5��x

>EK0+E!0RDE8 Bruna Zanuto – MTb �;>77

5J+KO*O;0;78 Departamento de eventos da AEAARP - =� <=><`=�=xAngela Soares - %)X�N%U%�%%GJ`nGX`KG

.O!0?728 3.000 exemplaresCE*0RDE 7 P/71-EF8 onN%)X� !�IDG0 Y =� <=><`=�={P;O-E!0RDE 7K7-!A1O*08 Mariana Mendonça NaderI2)!7FFDE 7 3E-EKO-E8 ojn !G%)I0RIn �GmhI% � E"0,nG% y,"%`

50O17K 1DE F7 !7F)E1F0+OKO,0 )7KE *E1-7H;E ;EF 0!$?EF 0FFO10;EF6 #F 27F2EF -02+42 1DE7@)!7FF029 17*7FF0!O0271-79 0 E)O1ODE ;0 !7/OF-06

AEAARP 5

especial

ambientaisA legislação ambiental pode ser revertida

em oportunidade de trabalho paraengenheiros e agrônomos

Q ek"0Xn !NnG�R,%N 3y�0 =<`�5=1 %JGn-

vado em 2012 estabeleceu regras de

G�IDJ�G%Bjn %+K0�),%N HD� R0X)0hI%+oportunidades no mercado de trabalho

para engenheiros e agrônomos, dentre

nD,GnR JGnhRR0n)%0R HD� %,D%+ )n R�,nGo�XD)"n n �)X�)4�0Gn }nG�R,%N E"D%G"nGusson, grande parte do bioma brasileiro

encontra-se em propriedades privadas

3��S% HD%"Gn1`Segundo o engenheiro Gustavo Sic-

I40�G0c "% en+J%)40% :+K0�),%N "nER,%"n "� ojn *%DNn 3eE8Eof1c G�IDJ�-

ração ambiental é “quando o próprio

dano ambiental é revertido, ou seja,

G�,nG)%+YR� %R I%G%I,�GvR(I%R )%,DG%0R"n %+K0�),� "�XG%"%"n $HD�N%R �^0R,�)-

tes previamente ao fato que o ensejou”.

Gusson esclarece que este processo

exige que o projeto leve em considera-

Bg�R % 0+JN%),%Bjn "� �RJ~I0�R )%(�%R`De acordo com a Secretaria de Meio Am-

K0�),� 3ot:1 "n Xn��G)n "n �R,%"n "�São Paulo, os biomas comuns ao estado

Rjn n e�GG%"n � % t%,% :,Nl)(I%` ojn+%0R "� +0N �RJ~I0�R "� mG�nG�R )%(�%Rcatalogadas em território paulista.

sn h)%N "n %)n "� <>=5c )% en)Z�Gz)-

I0% "n eN0+% G�%N0?%"% �+ *%G0R 3!G%)B%1co governo brasileiro comprometeu-se

�+ G�IDJ�G%G =< +0N4g�R "� 4�I,%G�Rde áreas degradadas. Para dimensionar

n "�R%hnc �DRRn) N�+KG% HD� n �R,%"n"� ojn *%DNn ,�+ I�GI% "� <7 +0N4g�Rde hectares, isto é, será necessário, até

<>;>c 0+JN%),%G D+% }nG�R,% �HD0�%N�),�$ +�,%"� "n ,�GG0,kG0n J%DN0R,% J%G% "%GIn),% "n In+JGn+0RRn hG+%"n �+ *%G0R`t%Rc R�XD)"n n �)X�)4�0Gnc n "�R%hn ~%0)"% +%0R X0X%),�RIna n fG%R0N ,�+ +%0R"� <>> +0N4g�R "� 4�I,%G�R "� mG�%RIn+ J%R,%X�+c "%R HD%0R �R(+%YR� HD�cao menos um terço está degradada e

poderiam ser melhor aproveitada com

a conservação ambiental ou produção

}nG�R,%N`

Oportunidades

Fonte: Apostila de Adequação Ambiental de

Propriedades Rurais - Programa de Educação

Ambiental Ribeirão Preto Transmissora de Energia -

Minicurso – Módulo VI

Quanto do bioma está empropriedade privada no Brasil

e�GG%"n {�F

t%,% :,Nl)(I% x<F

Pampas 99%

e%%()X% x{F

6 Revista Painel

especial

q�S% )% mG�% "� sn'I0%R "%página da AEAARP na internet

% ,%K�N% HD� "�h)� % "0+�)Rjndas propriedades rurais,

contados em Módulos Fiscais, e

RD%R nKG0X%Bg�R %+K0�),%0R`

www.aeaarp.org.brrp rg

Q e�GG%"n

Q e�GG%"n KG%R0N�0Gn nIDJ% JnDIn +%0R "� "n0R +0N4g�R "� HD0Ni-

metros quadrados. Trata-se da segunda maior formação vegetal da

:+~G0I% "n oDN` ok J�G"� J%G% % }nG�R,% :+%?i)0I%` ER,�)"�YR� JnG10 estados brasileiros mais o Distrito Federal, e também na Bolívia e

)n *%G%XD%0c � ,�+ I%G%I,�GvR(I%R ��X�,%0R "0��GR%R` E+ %NXD)R Jn)-

tos as árvores são altas, em outros a vegetação é rasteira. De acordo

com a organização não-governamental WWF, que atua em várias

ZG�),�R �+ "�Z�R% "n +�0n %+K0�),�c n e�GG%"n ~ n K0n+% +%0R "�-

�%R,%"n "n J%vR` :R G%?g�R Rjn "0��GR%Ra n %�%)Bn "% %(�0"%"� %XGv-cola, o crescimento das cidades e incêndios criminosos. Segundo a

pp!c n e�GG%"n ~ n K�GBn "% mXD% "n fG%R0N` o�0R "%R n0,n +%0nG�RK%I0%R 40"GnXGmhI%R "n J%vR )%RI�+ �+ G�X0g�R "� e�GG%"n`

www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/cerrado

*nNv(I%R J@KN0I%RA plataforma de gestão ambiental da

ot: R�XD� I0)In "0G�,G0?�Ra

=`en)R�G�%Bjn %+K0�),%N � G�R,%DG%Bjnecológica

2.Redução da pegada ambiental, da

JGn"DBjn � In)RD+n RDR,�),m��0R $gestão de resíduos sólidos

3.Vulnerabilidade ambiental e mudan-

B%R IN0+m(I%R4.Gestão e conservação da fauna sil-

vestre

5.Licenciamento ambiental

O primeiro passo para a regularização

~ %"�G0G %n e%"%R,Gn :+K0�),%N rDG%N3e:r1c 0)R,GD+�),n IG0%"n J�Nn Xn��G)nZ�"�G%N J%G% +%J�%G %R I%G%I,�GvR(I%Rdas propriedades rurais brasileiras.

Depois disso, deverão ser cumpridas as

nKG0X%Bg�R JG��0R,%Rc In+n % G�R,%DG%-

ção das Áreas de Preservação Perma-

)�),� 3:**R1 � % 0)R(,D0Bjn "% r�R�G�%y�X%N 3ry1`

Para regularizar a área, foi criado o

Programa de Regularização Ambiental

3*r:1` : %"�Rjn %n JGnXG%+% ~ �nND),mG0%

e estabelece normas para a adequação

"n 0+k��N GDG%N` _m %NXD+%R }�^0K0N0"%-

des no Programa, como a possibilidade

"� In)()D0"%"� "n DRn "� :**R HD� Sm(��RR�+ %(�0"%"� GDG%N %),�R "� << "�julho de 2008 e suspensão das multas

impostas pela eliminação da vegetação

das áreas de preservação de reservas

legais feitas antes desta data, desde

que não haja supressão de novas áreas

"� ��X�,%Bjn )%(�% � R�S% %,�)"0"% %G�In+JnR0Bjn +v)0+% "%R :**Rc "�h)0-das em função dos Módulos Fiscais da

propriedade. Há ainda a possibilidade

de isenção da responsabilidade de

recomposição da Reserva Legal para

pequenos proprietários e, para aqueles

que devem fazer a recuperação, o prazo

será de 20 anos.

Em 2015 foi lançado o Programa Nas-Em 2015 foi lançado o Programa Nas-

I�),�Rc JnG 0)0I0%(�% "n Xn��G)n J%DN0R,%cque pretende recuperar 20 mil hectares

"� +%,%R I0N0%G�R` Q nKS�(�n ~ +%),�Gas que já existem e recuperar aquelas

"�XG%"%"%Rc n(+0?%)"n � "0G�I0n)%)"n0)��R(+�),nR J@KN0InR � JG0�%"nR`

Segundo a Secretaria , na primeira fase

do programa deverão ser recuperados

7`7�7 4�I,%G�R "� +%,%R I0N0%G�Rc D(N0-?%)"n �c; +0N4g�R "� +D"%R "� �RJ~I0�R)%(�%R` e0)In JN%)(nR ZnG%+ 0)0I0%"nRem Joanópolis, Piracaia, Jacareí, Igaratá,

AEAARP �

Acesse o DataGeo no endereço

ente.sp.go

Perdas e ganhosPara Gusson, a Lei 6.938/81, que es-

,%K�N�I�D % *nNv(I% s%I0n)%N "n t�0n:+K0�),�c Zn0 D+ +%GIn )%R %Bg�R "�proteção ambiental no Brasil pelo fato

de estabelecer diretrizes e ordenar as

JnNv(I%R "� ER,%"n )�R,� R�)("n`EN� In)R0"�G% HD� %R %N,�G%Bg�R N�X%0R

JGn+n�0"%R J�Nn ek"0Xn !NnG�R,%N "�<>=< 3n %),�G0nG "%,%�% "� =x�51 JGn�n-

caram perdas do ponto de vista ambien-

tal, uma vez que as áreas de proteção

foram reduzidas. Porém, também pro-

porcionou avanços, como a criação do

e:r � % �^0Xz)I0% "� 0)R(,D0Bjn "nR *r:R`en+ n e%"%R,Gnc JnG �^�+JNnc n ER-

tado poderá compreender a situação

ambiental de seu território, direcionando

JnNv(I%R J@KN0I%R � IG0%)"n +�I%)0R+nRpara apoiar projetos de recuperação.

Um dos mecanismos adotados pelo

governo de São Paulo é o Pagamento por

o�G�0BnR :+K0�),%0R 3*o:1c HD� G�+D)�G%aqueles que investem na recuperação ou

preservação de APPs e RLs que propor-

cionem recursos para a sociedade como,

por exemplo, nascentes, cursos e olhos

d’água que garantem a qualidade da água

nas cidades. Há também modalidades

História da legislação ambiental no Brasil

\)�^0R,�),�c % JG�nIDJ%Bjn In)R0R(% �+ JG�R�G�%G G�IDGRnR "� 0),�G�RR� "n

império, como o Pau-brasil.

Surgem as primeiras leis e decretos para a gestão de recursos naturais, como

mXD%c J�RI%c Z%D)%c RDKRnNn � }nG%` Q L�IG�,n <;`�x;w;7 ~ In)R0"�G%"n n

JG0+�0Gn ek"0Xn !NnG�R,%N fG%R0N�0Gn`

& IG0%"n n ER,%,D,n "% 8�GG%c J�N% y�0 7`5>7w�7c � n ek"0Xn !NnG�R,%Nc y�0

7`��=w�5c �+ �0Xz)I0% %,~ <>=<c HD�c "�),G� nD,G%R In0R%Rc In)hXDGnD %R :**R

e as RLs.

: y�0 �`x;{w{= "0RJg� RnKG� % *nNv(I% s%I0n)%N "n t�0n :+K0�),�` : y�0 "%

:Bjn e0�0N *@KN0I% 3y�0 �`;7�w{51 "0RI0JN0)nD �R,� 0)R,GD+�),n J%G% % "�Z�R% "n

+�0n %+K0�),�c � "nR "�+%0R "0G�0,nR "0ZDRnR � InN�(�nR` s% en)R(,D0Bjn "�

=x{{ 4m D+ I%Jv,DNn "�"0I%"n %n ,�+% 3e%Jv,DNn q\1 HD� %RR�XDG% n "0G�0,n %

todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, descrevendo-o como

K�+ "� DRn In+D+ � �RR�)I0%N $ HD%N0"%"� "� �0"%c 0+Jn)"n %n Jn"�G J@KN0In

� $ InN�(�0"%"� n "���G "� "�Z�)"zYNn � JG�R�G�mYNn` Q ,�+% %J%G�I� ,%+K~+

�+ nD,GnR %G(XnRc In+n )n HD� %,G0KD0 ZD)Bjn RnI0%N $ JGnJG0�"%"� JG0�%"%

3:G(Xn ={�1 � )n HD� %JG�R�),% % "�Z�R% %n +�0n %+K0�),� In+n JG0)IvJ0n "%

nG"�+ �In)i+0I% 3:G(Xn =�>1`

: y�0 "� eG0+�R :+K0�),%0R 3y�0 x`�>5wx{1 "0RJg� RnKG� %R R%)Bg�R J�)%0R �

%"+0)0R,G%(�%R %JN0Im��0R $R In)"D,%R � %(�0"%"�R N�R0�%R %n +�0n %+K0�),�`

: y�0 ==`7<{w>� ~ %"n,%"% �RJ�I0hI%+�),� J%G% % JGn,�Bjn "%R mG�%R

G�+%)�RI�),�R "% t%,% :,Nl)(I%` E+ <>=< Zn0 G�XDN%+�),%"n n ek"0Xn

!NnG�R,%N 3y�0 =<`�5=w=<1 �c % J%G(G "�N�c ZnG%+ IG0%"%R %R )nG+%R � "�IG�,nR

que criaram as ferramentas de mapeamento rural e conservação das áreas de

preservação.

Período colonial

Anos 1930

Anos 1960

Anos 1980

Anos 1990

Anos 2000

Fonte: Apostila de Adequação Ambiental de Propriedades Rurais - Programa de Educação Ambiental Ribeirão Preto

Transmissora de Energia Minicurso – Módulo VI

de remuneração de PSA por estoque de

carbono e biodiversidade.

Q *o: Zn0 0)R(,Dv"n J�N% *nNv(I% ER,%-

"D%N "� tD"%)B%R eN0+m(I%R "% ot: �atualmente existem dois projetos pilotos.

2+ "�N�R G�Z�G�YR� $ mXD%c HD� ,�+ %Bg�Rvoltadas para a proteção de nascentes,

In),�+JN%)"n %Bg�R "� �N0+0)%Bjn "�fatores de degradação, como fogo, ani-

+%0R � �GnRjnc � % %"nBjn "� %Bg�R HD�favoreçam a regeneração da mata ciliar.

Q nD,Gn JGnS�,n ~ I4%+%"n "� eG~"0,n:+K0�),%N *%DN0R,% J%G% r�R�G�%R *%G(-

culares de Patrimônio Natural e tem o

nKS�(�n "� JGn+n��G % In)R�G�%Bjn � %restauração de processos ecossistêmicos

� �R(+DN%G % IG0%Bjn "� )n�%R G�R�G�%Rem áreas prioritárias para a conservação

da biodiversidade paulista.

Os recursos para o pagamento são

G�J%RR%"nR %nR +D)0IvJ0nR J%G(I0J%),�Rdo projeto que os transferem aos proprie-

tários rurais selecionados por critérios

presentes nos editais de chamamento

lançados pelas prefeituras. A secretaria

não informou em quais municípios pau-

listas os projetos estão em andamento,

tampouco os resultados preliminares, mas

ressaltou que, além destes, “estão sendo

desenvolvidos outros projetos que serão

N%)B%"nR JnG +�0n "� G�RnNDBg�R %0)"%no primeiro semestre deste ano [2016]”.

o%N�RkJnN0R � e%S%( c Rn+%)"n <>;c<7hectares e mais de 330 mil mudas.

A SMA mantém uma base de dados

0),�XG%"% In+ ,n"%R %R 0)ZnG+%Bg�Rambientais de São Paulo, chamada de

DataGeo, que organiza e disponibiliza

%R 0)ZnG+%Bg�R RnKG� G�R�G�%Rc K%I0%R40"GnXGmhI%Rc "�),G� nD,G%R 0)ZnG+%Bg�R`

8 Revista Painel

especial

ManejoGusson ressalta que as reservas legais

�G%+ ("%R In+n D+ �),G%�� J%G% % Rn-

ciedade, principalmente para o produtor

rural, durante muito tempo. Porém,

lembra que sempre foram fontes de

exploração de recursos, principalmente

de madeira. Ele defende que essas áreas

R�S%+ DR%"%R In+ h)%N0"%"� �In)i+0I%cadotando métodos de manejo sustentá-

��N %"�HD%"nR $ %(�0"%"� %XGvInN%`

EN� IN%RR0hI% nR JGnS�,nR "� G�IDJ�-

ração, especialmente da Reserva Legal,

“poupanças verdes”, uma vez que o pro-

prietário poderá explorar comercialmen-

,� % +%"�0G% JGn��)0�),� "�R,% }nG�R,%em longo prazo. Esclarece que, apesar

"� R�G JnRRv��N n DRn "� �^k(I%Rc )jn ~J�G+0("n JN%),%G %J�)%R �DI%N0J,nR �pinus, por exemplo, já que a recupera-

Bjn nKS�(�% ,%+K~+ % +%)D,�)Bjn �

recuperação da biodiversidade original.

“Os modelos, considerando os Siste-

+%R :XGn}nG�R,%0R 3o:!R1c Rjn JGn+0R-

sores para uso nestes projetos, espe-

cialmente para a agricultura familiar. Os

SAFs conciliam a produção agrícola com

% }nG�R,%Nc JGn"D?0)"n %N0+�),nR SD),nIn+ % JGn"DBjn }nG�R,%Nc +%"�0G�0G% �não madeireira, como frutas, sementes,

kN�nR �RR�)I0%0Rc � h,n,�GmJ0InRc %,G%�~R

AEAARP 9

O QUE É

Área de Preservação Permanente

(APP), área protegida, coberta ou

)jn JnG ��X�,%Bjn )%(�%c In+ % ZD)-

ção ambiental de preservar os recur-

sos hídricos, a paisagem, a estabili-

dade geológica e a biodiversidade,

Z%I0N0,%G n }D^n "� Z%D)% � }nG%c JGn-

teger o solo e assegurar o bem-estar

"%R JnJDN%Bg�R 4D+%)%R`

Reserva Legal (RL), área localizada

no interior de uma área rural, com

a função de assegurar o uso econô-

mico de modo sustentável dos recur-

sos naturais do imóvel rural, auxiliar

a conservação e a reabilitação dos

processos ecológicos e promover a

conservação da biodiversidade, bem

como o abrigo e a proteção de fauna

R0N��R,G� � "% }nG% )%(�%` sn �R,%"nde São Paulo a reserva deve corres-

ponder a 20% do imóvel rural.

Módulo Fiscal (MF), é a unidade de

+�"0"% %XGmG0% �+ 4�I,%G�R h^%"%J%G% I%"% +D)0IvJ0n J�Nn \)R(,D,ns%I0n)%N "� enNn)0?%Bjn � r�ZnG+%:XGmG0% 3\ser:1 HD� In)R0"�G% In)-

SD),n "� Z%,nG�R ,%0R In+na (Jn "�uso predominante, produção, rendi-

+�),nR h)%)I�0GnRc �R,GD,DG% ZD)"0-

Fonte: Apostila Adequação Ambiental de Propriedades Rurais - Programa de Educação

Ambiental Ribeirão Preto Transmissora de Energia - Minicurso – Módulo VI

Plantio de espécies arbóreas nativas voltado a

0#.-1,01'/3 430#.-16

ária regional e valor da terra.

Imóvel Rural (IR), "�h)0"n J�Nn ek-

"0Xn !NnG�R,%Nc ~ D+% mG�% In)')D%de mesmo proprietário presente na

zona rural, podendo ser composta

por uma ou mais matrículas de ter-

ras.

Área Rural Consolidada (ARC), é a

área de imóvel rural com ocupação

preexistente a 22 de julho de 2008,

In+ �"0hI%Bg�Rc K�)Z�0,nG0%R nD %(-

�0"%"�R %XGnRR0N�0J%R,nG0Rc %"+0("%c)�R,� @N(+n I%Rnc % %"nBjn "n G�X0-me de pousio.

Pequena propriedade ou posse ru-

ral familiar, áreas menores do que

quatro Módulos Fiscais, onde predo-

mina a mão de obra da família nas

%(�0"%"�R � IDS% G�)"% JGn�~+ "%própria terra.

Área de Uso Restrito, é a área de

inclinação entre 25° e 45° que per-

+0,�+ +%)�Sn }nG�R,%N RDR,�),m��N� n �^�GIvI0n "� %(�0"%"�R %XGnRR0N-vipastoris, bem como a manutenção

"% 0)ZG%�R,GD,DG% dR0I% %RRnI0%"% %n"�R�)�nN�0+�),n "%R %(�0"%"�Rc nK-

R�G�%"%R Kn%R JGm(I%R %XGn)i+0I%R`

"� JGm(I%R R%D"m��0R � RDR,�),m��0RAcexplica.

Para Gusson, a agricultura familiar

garante a produção de alimentos, e

este modelo é uma forma de assegurar

a qualidade e saúde da alimentação,

tanto do produtor quanto do consumi-

dor. Há muito trabalho a ser feito, tanto

em relação aos projetos em si quanto

$R J�RHD0R%R J%G% "�R�)�nN�0+�),n "%

R0N�0IDN,DG% "� �RJ~I0�R )%(�%Rc In+n %produção em ampla escala de mudas e

R�+�),�Rc n +�N4nG%+�),n X�)~(Inc nreconhecimento de modelos potenciais

"� G�}nG�R,%+�),nR In+ �RJ~I0�R )%-

(�%R �0R%)"n % �^JNnG%Bjn �In)i+0I%`

A legislação estadual prevê ainda a

compensação ambiental, prevista no

âmbito do licenciamento ambiental e

nKS�(�% CK�)�hI0%G n +�0n %+K0�),�em igual soma ao impacto que deter-

+0)%"n �+JG��)"0+�),nc %(�0"%"� nD

10 Revista Painel

*#)3523.!'/3 1-01($. %# &!.-#51 +"03430#.-16

nKG% Jn"�Gm I%DR%Gc X%G%)()"nc %RR0+cque seu status quo se mantenha em

equilíbrio”, segundo o engenheiro Gus-

tavo Sicchieri.

Ele esclarece que, quando se trata de

0)"0�v"DnR %GKkG�nR )%(�nR 0RnN%"nRc %N�X0RN%Bjn �R,%"D%N JG��z n JN%)(n "�<5 +D"%R "� �RJ~I0�R )%(�%R J%G% I%"%

espécime extraído. A conta pode chegar

a 50 mudas para cada espécie extraída,

dependendo do número de árvores a

ser objeto do corte ou quando se tratar

de espécies incluídas em alguma cate-

XnG0% %+�%B%"% "� �^()Bjn`“Quando se trata de supressão de

��X�,%Bjn )%(�%c n Z%,nG In+J�)-

satório é aplicado sobre a área a ser

suprimida, não mais sobre a unidade

�^,G%v"%c R�)"n )% JGnJnGBjn "� =a=)n I%Rn "% t%,% :,Nl)(I%c JnG~+ Jn-

"�)"n I4�X%G % 7a= �+ %NXD)R I%RnR"� RDJG�RRjn "� e�GG%"nc "�J�)"�)"n"� R�D �R,mX0n "� RDI�RRjn 3)v��N "�In+JN�^0"%"� "% ��X�,%Bjn1 � "� R�D

Contamos com suacolaboração!

Destine16% dovalorda ARTpara aAEAARP

(Associação deEngenharia, Arquitetura

e Agronomia deRibeirão Preto)

Agora você escreve o nomeda entidade e destina parte dovalor arrecadado pelo CREA-SPdiretamente para a sua entidade

Jacus na Fazenda Camocim, que produz o café

a partir das fezes do animal

(Jn hR0n)i+0In 3D)0"%"�"� IN%RR0hI%Bjn In)ZnG+�RD% ��nNDBjn �R,GD,DG%N1Acinforma Sicchieri.

Um exemplo

%XGn}nG�R,%NEm todo o país, existem

pássaros que comem os fru-

tos das árvores de café. Mais

especificamente, existem

S%IDRc %�� 'J0I% "� }nG�R,%tropical, que comem frutos

do café em todo o país. Mas,

Rk )% !%?�)"% e%+nI0+c )nEspírito Santo, as fezes desse

animal, cheias dos grãos da

JN%),%c Rjn In)��G("%R �+D+% K�K0"% �^k(I% � I%G%`

“O que seria uma maldição se tornou

uma benção”, conta o empresário Hen-

rique Sloper, proprietário da fazenda.

EN� G�N%,% HD� �+ <>>� Zn0 nKR�G�%"% %superpopulação de jacus, gerando de-

sequilíbrio na produção, feita por meio

"n R0R,�+% %XGn}nG�R,%N` EN� R� 0)RJ0GnD)n I%Z~ �nJ0 yD|%Ic "� oD+%,G%c )% \)-

"n)~R0% Y Z�0,n % J%G(G "%R Z�?�R "� D+%espécie de gato-do-mato e considerada

D+% "%R K�K0"%R +%0R I%G%R � �^k(I%Rdo mundo - desenvolveu a tecnologia e

J%RRnD % Z%?�G n R�D JGkJG0n I%Z~ �^k(Ine caro.

Q 6%ID +�"� %,~ �5 I�)'+�,GnR "�altura e tem aparência semelhante a

de uma galinha com rabo e asas com-

pridas. Tem comportamento arredio,

talvez por isso seu nome seja associa-

"n % J�RRn%R %)(RRnI0%0R` : Z%?�)"%produz quatro toneladas de fezes do

pássaro todos os anos. Processado, é

vendido por cerca de R$ 8 mil o quilo.

Até pouco tempo, só cafeterias da Eu-

ropa ofereciam a bebida. Atualmente,

pode ser encontrada também no Brasil.

E+ o%),nR 3o*1c )% I%Z�,�G0% "n tDR�DfnNR% "n e%Z~c D+% ^vI%G% "� e%Z~ 6%IDé vendida a R$ 21.

O diferencial de sua produção é que

os animais não são confinados. Para

nK,�G I�G(hI%Bg�R 0),�G)%I0n)%0Rc HD�agregam valor ao seu produto e per-

mitem que seja inserido em mercados

exigentes, Sloper investe no manejo. “O

S%ID )jn ~ +�Dc +%R n I%Z~ ~A QR =�>hectares de sua fazenda são cercados

por uma reserva florestal. A região é

conhecida como Pedra Azul.

O processamento do produto é artesa-

nal. Depois de recolhidas, normalmente

aos pés das árvores de café, as fezes do

jacu são colocadas para secar no terreiro

e a matéria orgânica é separada do grão,

que surge verde.

O sabor diferenciado é proporcionado

pelo processo de digestão da fruta. As

enzimas e bactérias presentes no pro-

cesso conferem ao café a singularidade

tão apreciada.

12 Revista Painel

Paineleleições

eleitoPor qual motivo, em um ambiente de hostilidade política,alguém deve ser candidato e como deve se comportar

Quero ser

“O fundamental é que o eleitorado faça sua parte,

buscando conhecer melhor os candidatos, excluindo

das urnas nomes que já foram maculados por

0+JGnK0"%"� � %HD�N�R HD� 0)Z%)(N0?%+ nR �N�0,nG�Rcprometendo o que sabem que não podem fazer”.

6%,$1A 6/&%, 7%,41A%: 0,1(1B1, 5/ )?A=+%

CEc 0)��GR%+�),�c % J�GRJ�I(�% "� D+%trajetória de sucesso, dada a existência

dos meios necessários, contribui para a

emergência desta vontade”, concluem.

*%G% n JGn+n,nG "� SDR(B% e%GNnR e�?%GBarbosa, “devem se candidatar pessoas

HD� ,z+ �nI%Bjn J%G% R�G�0G $ I%DR% J@-

blica e possuam disposição para isso, com

a consciência de que os interesses da cole-

(�0"%"� R�+JG� "���+ R� RnKG�JnG RnKG�0),�G�RR�R 0)"0�0"D%0R nD InGJnG%(�nRA

Depuraçãof%GKnR% %hG+% HD� %R "�)@)I0%R �)-

�nN��)"n JnNv(InR C%I%K%G%+ JnG %Z%R,%Gpessoas de bem do processo eleitoral”.

Ele acredita que a sociedade deverá pas-

sar por um processo de depuração e cita

a Lei Ficha Limpa, na qual se enquadram

candidatos que não estejam em dia com

a justiça, como importante marco na

"�Z�R% "% N0RDG% )% JnNv(I%`Em sua visão, o candidato deve con-

"�)@)I0%R �)snR @N(+nR %)nRc %R "�)@)I0%R �)-

,n"%R %R �RZ�G%R�nN��)"n JnNv(InR �+ ,n"%R %R �RZ�G%R ,% %(�0"%"�c HD�"� Jn"�G ,z+ Z�0,n "�R,% %(�0"%"�c HD�

ão, direção e ad-é a arte da organização, direção e ad-

,�G In)n,%Bg�R+0)0R,G%Bjn "n ER,%"nc ,�G In)n,%Bg�R HD� %NXD~+ "���)�X%(�%R` E),jnc JnG HD� %NXD~+ "���

R� N%)B%G I%)"0"%,n#+0N0%G � e%GG�0G%sn %G(Xn e%J0,%N !%+0N0%G � e%GG�0G%

�z)�Gnc *%G("n � r�*nNv(I% )n fG%R0Na �z)�Gnc *%G("n � r�-

J%G% % el+%G% "nRX0jn )%R 8G%S�,kG0%R J%G% % el+%G% "nR – Luis Felipe Mi-Deputados, os autores – Luis Felipe Mi-

� e%GNnR t%I4%XD�Nc L%)DR% t%GHD�R � e%GNnR t%I4%-

UnB – descrevemdo, pesquisadores da UnB – descrevem

qualquer indivíduoque “o ingresso de qualquer indivíduo

,m In)"0I0n)%"n)% I%GG�0G% JnNv(I% �R,m In)"0I0n)%"n %"� "� J%G(I0J%GJnG "n0R Z%,nG�Ra % �n),%"� "� J%G(I0J%G

� n %I�RRn %nR"% JnNv(I% 0)R(,DI0n)%N � n %I�RRn %nR tanto materiaisrecursos necessários – tanto materiais

para que esta par-quanto simbólicos – para que esta par-

(I0J%Bjn R� �Z�(��A~+c HD� % "0hIDNEN�R Jn)"�G%+c JnG~+c HD� % "0hIDN-

cursos necessáriosdade de acesso aos recursos necessários

%"� "� J%G(I0J%GAC,�)"� % G�"D?0G % �n),%"� "� J%G(I0J%GA

AEAARP 13

Históriao�XD)"n % 6DR(B% EN�0,nG%Nc �+ =5;< %In),�I�D n JG0+�0Gn JGnI�RRneleitoral no Brasil para organizar as províncias de São Vicente, no

N0,nG%N J%DN0R,%c � *0G%()0)X% 3%,D%N I0"%"� "� ojn *%DNn1` !n0 % JG0+�0G%+%)0Z�R,%Bjn "� *nG,DX%N J%G% nhI0%N0?%G % nIDJ%Bjn "% InNi)0%` :R�N�0Bg�R %In),�I0%+ �+ "D%R �,%J%R J%G% % �RInN4% "n en)R�N4ncIn+JnR,n JnG D+ SD0? nG"0)mG0nc "n0R nD ,GzR In)R�N4�0GnR 3,%+K~+I4%+%"nR ��G�%"nG�R1 � JnG D+ JGnIDG%"nGc HD� ()4% %,G0KD0Bg�R�^�ID(�%R` QR +%)"%,nR ()4%+ "DG%Bjn "� D+ %)nc +%R %R �N�0Bg�R%In),�I0%+ % I%"% ,GzR %)nRc R�)"n �N�0,nR ,GzR en)R�N4nR % I%"%JN�0,n` sD+% JG0+�0G% �,%J%c n Jn�nc HD� ()4% %J�)%R n "0G�0,n "��n,%Gc 0)"0I%�% nR )nKG�R HD� 0G0%+ �RInN4�G nR +�+KGnR "nR en)R�-

lhos. Na segunda etapa, os representantes da nobreza indicados pelo

povo escolhiam, por voto secreto, outros nobres que iriam compor os

en)R�N4nR` Q ImNIDNn "� �N�0,nG�R �G% Z�0,n "� %InG"n In+ n )@+�Gnde casas existentes nas vilas. Este modelo de eleição foi realizado com

regularidade em todas as vilas e cidades brasileiras durante quase

300 anos, sem qualquer intervenção de Portugal.

quistar o eleitorado com propostas sérias,

pautando seus discursos na verdade,

mostrando as credenciais que avalizem

seu potencial para o cargo pretendido. “O

eleitor é o grande protagonista do proces-

so eleitoral. É ele quem detém o controle

"� HD%N0"%"� "% IN%RR� JnNv(I%Ac �)Z%(?%`Q JGnI�RRn "�+nIGm(Inc �),G�,%),nc

não se encerra no processo eleitoral.

Acompanhar o desempenho dos parla-

+�),%G�R � I4�Z�R "� �^�ID(�n �N�0,nR ~também função do eleitor. “Assim agin-

"nc Jn"�Gm �+ �N�0Bg�R ZD,DG%R %JG0+nG%Ga qualidade de seu voto”, diz o promotor.

Q I%GXn �N�(�n )jn "��� R�G �)I%G%"ncomo um emprego comum. Trata-se, ex-

JN0I% f%GKnR%c "� JG�R,%Bjn "� R�G�0BnR $sociedade. “Não pode enxergar o poder

In+n D+ h+ �+ R0 +�R+n` L��� %JG�-

R�),%G JGnJnR,%R R~G0%R � Z%I'��0Rb )jn+�)(G J%G% n �N�0,nG%"n � )jn D(N0?%Gdinheiro sujo em sua campanha”, diz.

14 Revista Painel

universidade

o trânsitoNa Universidade Paulista (UNIP) de Ribeirão Preto, a estudantede engenharia Gabriela Rocha, orientada pelo professor MateusAraújo, desenvolveu trabalho de iniciação científica buscandoalternativas para o tráfego de veículos no centro da cidade.Concluiu que a adoção de parquímetros poderá organizar oestacionamento em vias públicas e incentivar o uso do transportecoletivo. No texto a seguir ela apresenta a conclusão.

Para desobstruir

Estudo de viabilidade econômicae análise de mobilidade urbana"� �R,%I0n)%+�),n Gn,%(�n J%Xn

Observa-se no Brasil, bem como no

município de Ribeirão Preto, que o

crescimento da frota de automóveis é

uma tendência dominante e com o de- Gabriela Rocha e Mateus Araújo

Uso do parquímetro em São Carlos

senvolvimento dos centros comerciais

nas cidades, se caracterizando pela alta

In)I�),G%Bjn "� %(�0"%"�R "� )%,DG�?%R"0R(),%Rc R�)"n JnNn %,G%(�n "� �0%X�)RcnR In)}0,nR "� I0GIDN%Bjn "��0"n $ "0RJD-

ta do espaço viário pelo estacionamento

,�)"�+ % %D+�),%G Q nKS�(�n "n �R,%-

AEAARP 15

I0n)%+�),n Gn,%(�n J%Xn ~ JnRR0K0N0,%Gque todos os que necessitem da vaga

de estacionamento na via possam dela

D(N0?%Gc "� ZnG+% "�+nIGm(I% � 0XD%N0-tária, e favorecer as áreas comerciais.

:N~+ "% Gn,%(�0"%"�c % N�X0RN%Bjn JG��za necessidade de pagamento pela vaga

D(N0?%"% J�Nn ��vIDNnc % h+ "� "0+0)D0Ga procura pelas vagas, fazendo com que

%R J�RRn%R JG�hG%+ n ,G%)RJnG,� J@KN0In`É nesse contexto que se insere o tema

da pesquisa com um estudo de caso na

I0"%"� "� r0K�0Gjn *G�,n 3�7x`55� 4%K0-,%),�Rc 7��`5{x ��vIDNnRc =`=7;`==� "��0%X�)R "0mG0%R1`

A primeira etapa do trabalho foi apre-

sentar um estudo de viabilidade econô-

+0I% "n �R,%I0n)%+�),n Gn,%(�n J%Xn`Através do programa de computador

Google Earth, foi possível delimitar a área

I�),G%N 3JnG %JG�R�),%G +%0nG In)I�)-

tração de pessoas em busca de serviços,

compras ou lazer e consequentemente

A AEAARP quer conhecer outras

O1O*O0$/0F *O71Q:*0F9 71/O7 F7Jtrabalho para a equipe editorial

da Revista Painel.

registradas eletronicamente em base

inviolável e transformadas em relatórios,

que podem ser facilmente conferidos.

Além do parquímetro, os usuários podem

comprar suas vagas através de SMS, tele-

Zn)�c 0),�G)�, � %JN0I%(�n J%G% ,�N�Zn)�Rcelulares.

Na segunda parte do trabalho, é

proposta a análise do estacionamento

rotativo pago como ferramenta para

"�R�R(+DN%G n DRn "n %D,n+k��N J�NnRDRDmG0nR 3�N%R(I0"%"� "% "�+%)"% In+G�N%Bjn %n IDR,n "% �0%X�+1c 0)I�)(�%)-

"n n DRn "n ,G%)RJnG,� InN�(�n J@KN0In3+%0R �In)i+0Inc +�N4nG% % HD%N0"%"�de vida e diminui a emissão de gases

JnND�),�R1`Os cálculos apresentados mostram que

a variação de 10% na diferença de custo

de viagem entre o ônibus e o automóvel,

por exemplo, aumento do estacionamen-

,n Gn,%(�n J%Xnc G�JG�R�),% D+ %IG~R-

cimo de 1,03% na demanda de ônibus.

Parquímetro Modelo do aplicativo para telefones celulares

maior procura por estacionamento nas

�0%R J@KN0I%R1 "� r0K�0Gjn *G�,n � +�"0G,n"%R %R �0%R I%NIDN%)"n % HD%)("%"� "�vagas possíveis para o estacionamento

rotativo pago. Foram contabilizadas

4.649 vagas na região central de Ribei-

Gjn *G�,n` en)R0"�G%)"n �RR� )@+�Gnde vagas e uma tarifa de R$ 1,00 para

30 minutos, o estudo constatou um po-

tencial de arrecadação do sistema de R$

��5`�;5c<� JnG +zRc In+ G�J%RR� J%G% npoder público de R$ 100.306,29, sendo

J%G,� "n "0)4�0Gn 0)��R("% )n ,Gl)R0,n"% I0"%"� 3R0)%N0?%Bjn � �"DI%Bjn1 In)-

cluindo que o sistema é economicamente

viável com base nos dados e premissas

adotadas.

E+ �0R0,% ,~I)0I% $ I0"%"� "� ojne%GNnR )nR Zn0 %JG�R�),%"n n DRn "�parquímetros para aquisição das vagas.

*%GHDv+�,GnR Rjn "0RJnR0(�nR �N�,Gn+�-

cânicos usados para o controle do esta-

I0n)%+�),n Gn,%(�n J%Xnc NnI%N0?%"nRem pontos estratégicos nas quadras que

Z%?�+ J%G,� "% Mn)% :?DN` Q "0RJnR0(�nIn),% In+ In)�I(�0"%"� �*ro Z%I0N0,%)-

do o controle do mesmo, sendo possível

saber se o parquímetro está funcionando

ou se está com algum erro. As opera-

Bg�R G�%N0?%"%R J�Nn J%GHDv+�,Gn Rjn

16 Revista Painel

tocarPelo prazer de

Laguna não sabe ler música, masresgatou o antigo prazer de tocartrompete, que aprendeu aos 10 anos

Em 1958, aos 10 anos de idade, Wilson

Luiz Laguna passou a integrar a banda do

InN~X0n t%G0R,%c D+% "%R In+JnR0Bg�Rmais tradicionais de Ribeirão Preto e

HD� G�R0R(D JnG �mG0%R "~I%"%R` s%HD�-

N% ~JnI% % K%)"% ()4% I%G%I,�GvR(I%Rde fanfarra, que é uma formação de

músicos com instrumentos de sopro e

percussão, e depois passou a ser marcial,

0)InGJnG%)"n ��nNDBg�R "DG%),� %R %JG�-

R�),%Bg�R` y%XD)% RnJG%�% �+ D+ K%0^ntuba, instrumento de grande porte que é

apoiado no ombro do músico. “Imagine

eu, um moleque, com um instrumento

daquele tamanho”, lembra. Dois meses

depois ele passou a tocar o baixo reto,

que é menor, e em seguida tornou-se

corneteiro.

Foram sete anos inesquecíveis que,

7� %)nR "�Jn0Rc �N� Zn0 In)�0"%"n %reviver, e acrescentou um novo prazer

$ RD% �0"%c n "� ,nI%G D+ 0)R,GD+�),n`y%XD)% ~ ,Gn+J�(R,% "% f%)"% t%R,�Gdo Marista, que tem 38 integrantes e

JG�R�G�% ,G%"0Bg�R "� Z%)Z%GG%R � K%)"%Rmarciais, com repertório de dobrados e

músicas próprias para a formação, que

tem trompetes, trombones, bateria e as

K%N0?%Rc HD� R� �R+�G%+ )%R ��nNDBg�R$ ZG�),� "% K%)"%`

Os integrantes da banda são ex-alunos

do colégio Marista, que empresta seu

teatro, na unidade do centro da cidade,

para os ensaios semanais. Duas vezes por

mês a turma do sopro se reúne com a da

bateria e as balizas para o ensaio geral.

Eles se apresentam em Ribeirão Preto

e em outras cidades da região, sempre

que são convidados. “O pessoal nos dá

o transporte e um lanche e a gente vai,

Sm Zn+nR %,~ J%G% L�Nh)kJnN0RAc In),%`Desta formação, que mantém as ca-

G%I,�GvR(I%R "% K%)"% +%GI0%Nc RDGX0G%+outras experiências musicais. Uma delas,

a Filhos da Pauta, faz sucesso no carnaval

hobby

AEAARP =�

executando marchinhas em bailes da ci-

dade. Neste ano de 2016, eles ensaiaram

duas vezes por semana na Praça Matheus

Nader Nemer, na região da Avenida João

Fiúsa, ondem se reúnem famílias todas

as noites. “A experiência foi tão boa que

surgiram ambulantes comercializando

produtos de carnaval para quem estava

%N0 %RR0R()"nAc In),% �),DR0%R+%"n`O grupo também fortaleceu laços de

amizade. Há, por exemplo, a turma da

o�^,% fmR0I%c HD� R� G�@)� )n @N(+n "0%@(N "% R�+%)%` Ct%Rc �RR% )jn ~ J%G% ,n-

I%GAc G0` :J�R%G "� n nKS�(�n "n �)In),GnR�G +%0R �'N0In "n HD� +�Nn"0nRnc % 4%G-monia entre os amigos é fortalecida e,

vez ou outra, alguém é convidado a tocar.

Laguna havia deixado a música quando

ingressou na faculdade de engenharia,

�+ ojn e%GNnR` _m HD%,Gn %)nRc HD%)"nfoi convidado a reunir-se aos antigos

integrantes, preocupou-se com o fato

de nunca ter aprendido a ler uma par-

(,DG%` E �N� %0)"% )jn R%K� Z%?�G 0RRn`Toca seguindo um método de marcação

dos pistos do trompete. E sempre pelo

prazer de tocar.

18 Revista Painel

agronomia

Contaminaçãodo soloO impacto de metais tóxicosna produtividade agrícola

A contaminação do solo e da água por

metais tóxicos tem sido um grave pro-

blema para a agricultura, prejudicando

JGn"D,nG�Rc In+ % J�G"% "� JGn"D(�0"%"�das plantas. As várias facetas do problema

foram estudadas pelo projeto “Estresse

n^0"%(�n 0)"D?0"n JnG +�,%0Ra )n�%R %KnG-dagens”, desenvolvido entre 2010 e 2015,

In+ n %Jn0n "% !D)"%Bjn "� :+J%Gn $*�RHD0R% "n ER,%"n "� ojn *%DNn 3!%J�RJ1`

“Os dois metais que estudamos foram

o alumínio e o cádmio. E a planta eleita

J%G% % )nRR% 0)��R(X%Bjn Zn0 n ,n+%,�0-ro”, disse Ricardo Antunes de Azevedo,

pesquisador responsável pelo projeto

e professor da Escola Superior de Agri-

cultura Luiz de Queiroz da Universidade

"� ojn *%DNn 3ER%NHY2o*1c $ :Xz)I0%Fapesp. “Diferentemente do que ocorre

com o zinco, o níquel e outros metais, o

%ND+v)0n � n Im"+0n )jn Rjn D(N0?%"nRpelos seres vivos como nutrientes”,

afirma o pesquisador. “Ao contrário,

sua toxicidade prejudica as plantas de

várias maneiras – por exemplo, inibindo

o desenvolvimento radicular e, assim, re-

baixando a absorção de água e nutrientes

pelas raízes. As consequências podem

0G "% "0+0)D0Bjn "% JGn"D(�0"%"� "%lavoura até a morte das plantas.”

: XG%)"� HD%)("%"� "� %ND+v)0n ~ D+%I%G%I,�GvR(I% )%,DG%N "% IGnR,% ,�GG�R,G�`Ele é, de fato, o elemento metálico mais

%KD)"%),� "% IGnR,%` en+n % 40"GkN0R� "nalumínio produz íons de hidrogênio, a forte

JG�R�)B% "�RR� +�,%N In)R(,D0 D+ "nRJG0)I0J%0R Z%,nG�R "� %I0"0hI%Bjn "n RnNn`“Em pH neutro, o alumínio é geralmente

inofensivo, mas, em solos ácidos, pode ter

D+ 0+J%I,n +D0,n )�X%(�n )n "�R�)�nN-vimento das plantas”, explica Azevedo.

O cádmio também é encontrado, po-

G~+c �+ HD%)("%"� +D0,n +�)nG s�RR�caso, sua presença se deve principalmen-

,� $ JnND0Bjn %+K0�),%N "�InGG�),� "�fatores antrópicos como, por exemplo,

a mineração desse metal e a fabricação

e descarte de produtos derivados como

pilhas de níquel-cádmio, pigmentos etc.

“O grande problema em relação ao cá-

dmio, que pode estar presente no solo

ou na água de irrigação, decorre do fato

de que ele é facilmente absorvido e acu-

mulado pela planta mesmo quando em

In)I�),G%Bg�R +D0,n K%0^%R )n %+K0�)-

,�` Ec R� �RR% JN%),% �0�G % R�G D(N0?%"%

por animais ou seres humanos, o metal

tóxico poderá eventualmente chegar ao

organismo do consumidor”.

Um aspecto, muitas vezes, negligencia-

do da questão e apontado pelo estudioso

é que a contaminação por cádmio pode

ocorrer mesmo quando a planta não

é diretamente ingerida. É o caso, por

exemplo, do tabaco. As folhas da planta

acumulam cádmio e, durante a queima,

o metal é eventualmente transferido ao

consumidor por meio do sistema respira-

tório. Pesquisas demonstraram que a con-

centração de cádmio tende a ser maior

em fumantes do que em não fumantes.

*Gn"D(�0"%"� "% N%�nDG%:N~+ "nR "%)nR Jn,�)I0%0R $ R%@"�

dos consumidores, a contaminação por

cádmio pode comprometer também a

JGn"D(�0"%"� "% N%�nDG%c "��0"n JG0)-

cipalmente ao estresse causado nas

JN%),%R` C:R JN%),%R RnZG�+ "n0R (JnR"� �R,G�RR�Ra %K0k(InRc JGn�nI%"nR JnGmetais, falta de água, excesso de tempe-

G%,DG%b � K0k(InRc JGn�nI%"nR JnG J%,k-

genos. Faz parte do metabolismo celular

)nG+%N % JGn"DBjn "� �RJ~I0�R G�%(�%R

Efeito do cádmio na redução do crescimento da parte aérea e do sistema radicular de plantas de

tomateiro da cultivar Micro-Tom (tomate-cereja miniatura)| Foto: Fernando A. Piotto

AEAARP 19

"� n^0Xz)0n 3ErQR1` t%R 4m D+ +�I%)0R-

mo de autorregulação que mantém essa

JGn"DBjn %K%0^n "n J%,%+%G IGv(In` E+situação de estresse, porém, ocorre um

desbalanceamento e a produção de EROs

torna-se muito maior. Dependendo do

)v��Nc 0RRn Jn"� N��%G %,~ +�R+n $ +nG,�da planta”, esclarece o pesquisador.

A pesquisa abordou a questão por

vários ângulos. Um dos destaques foi o

�R,D"n Z�0,n In+ % ,~I)0I% "� �)^�G(%`C8G%,%YR� "� D+% ,~I)0I% K%R,%),� %)(X%� +D0,n "0RR�+0)%"% )% %XG0IDN,DG%` 2(-

N0?%+nR % �)^�G(% J%G% �),�)"�G In+numa parte da planta, contaminada por

cádmio, sinaliza para a outra parte, não

contaminada, que está sendo estressada”.

s% �)^�G(%c n JnG,%Y�)^�G,n ~ In)R-

(,Dv"n J�N% G%0? � K%R� "n I%DN�b % �N� ~acoplado o enxerto, composto pela parte

aérea da planta. O procedimento adotado

)n �R,D"n Zn0 IDN(�%G JN%),%R �+ JG�-

sença do metal e plantas sem presença

"n +�,%N �c "�Jn0Rc Z%?�G % �)^�G(% G�Iv-proca. “Em outras palavras, trocamos as

partes de cima das plantas, conectando

ao porta-enxerto contaminado o enxerto

não contaminado e ao porta-enxerto não

contaminado o enxerto contaminado. A

0"�0% ~ R0+JN�Rc +%R RD% G�%N0?%Bjn JGm(I%exigiu um grande número de controles,

Jn0R n JGkJG0n JGnI�RRn "% �)^�G(% Smconstitui um estresse para a planta,

+�R+n HD� ,�+JnGmG0nAc %hG+% :?���"n`Q G�RDN,%"n Zn0 JDKN0I%"n )n %G(Xn “Ca-

5(C?( AB,/AA %'=1!C5%'B ,/A01'A/A %'5,11B>B1>A"11B 31((?'C3%=1' C' D,%#/5tomato plants”, na revista Biometals.

A conclusão foi que ocorre a sinalização

"n �R,G�RR� ,%),n �+ D+ R�)("n In+nno outro. Não apenas o metal da raiz é

,G%)RJnG,%"n J%G% % J%G,� %~G�% 3n HD�era de esperar, apesar da quantidade

,G%)RJnG,%"% �%G0%G1c +%R ,%+K~+ n +�,%Nda parte aérea é transportado para a raiz

3� �R,� )jn �G% D+ G�RDN,%"n 0),D0(�n1`Outro tópico importante explorado

pela pesquisa foi a genotoxicidade. No

I%Rn �RJ�IvhInc ,G%,nDYR� "� 0)��R(X%G nefeito do metal tóxico na estrutura dos

ácidos nucleicos da planta. Isto é, se o

cádmio se ligava ou não ao DNA, e, caso

% G�RJnR,% ZnRR� JnR0(�%c HD� In)R�HDz)-

I0%R G�RDN,%G0%+ "0RRn` Cq�G0hI%+nR HD�csim, o cádmio altera bastante a taxa de

divisão celular e provoca uma série de

%K�GG%Bg�R IGn+nRRi+0I%R` E),G� �N%Rc %formação de quebras e pontes cromos-

sômicas durante a mitose – o processo

de divisão celular. Isso ocorre mesmo em

In)I�),G%Bg�R +D0,n K%0^%R "n +�,%N`Estas não provocam nenhuma manifes-

tação visível de que a planta esteja es-

,G�RR%"%` t%R %R %N,�G%Bg�R 0),G%I�NDN%G�Rsão muito expressivas”, explica Azevedo.

As consequências do efeito dos metais

dependem de uma série de variáveis. Uma

"�N%R ~ n (Jn "� IDN(�%G �^JnR,n %n +�,%N`_m IDN(�%G�R +%0R ,nN�G%),�R � IDN(�%G�Rmenos tolerantes. Ou seja, existe uma

diversidade de mecanismos envolvidos,

HD� Jn"�+ +n"0hI%G % ,%^% "� %KRnGBjndo cádmio pela planta ou reduzir o efeito

do metal uma vez absorvido. Por isso, o

projeto também envolveu a mutagênese

e a seleção de mutantes mais tolerantes.

Para o produtor, a compreensão de tais

mecanismos possibilita que estes sejam

explorados em programas de melhora-

mento, com vistas a obter plantas mais

resistentes. “Para um consumo totalmen-

te seguro, seria preciso saber se o solo ou

mXD% D(N0?%"nR )n IDN(�n �R,%�%+ nD )jn

contaminados, e, estando, em que parte

da planta se acumulou o metal, se naquela

que será consumida ou naquela que será

"�RI%G,%"%` _m D+% XG%)"� HD%)("%"�de fatores, o que torna o estudo bastante

complexo”, diz.

Por isso, outra vertente do projeto foi

�R,D"%G n JGnI�RRn "� h,nGG�+�"0%Bjncisto é, de recuperação de solos conta-

+0)%"nR +�"0%),� n JN%)(n "� �RJ~I0�Rvegetais altamente resistentes capazes

"� %KRnG��G �c %RR0+c G�(G%G nR +�,%0Rpesados do ambiente. São plantas como

aDolichos lablab, que acumulam grande

HD%)("%"� "� Im"+0n R�+ ,�G R�D "�R�)-

�nN�0+�),n %Z�,%"nc Jn"�)"n R�G D(N0?%-

"%R In+n h,n�R,%K0N0?%"nG%R "� Im"+0n`Toda a experimentação foi realizada

�+ �R,DZ%c �+ JN%)(nR )n RnNn nD �+sistema hidropônico. O tomateiro foi

escolhido por ser uma planta-modelo

�+ X�)~(I%c In+ XG%)"� HD%)("%"�"� IDN(�%G�R � XG%)"� HD%)("%"� "�+D,%),�R` :N~+ "0RRnc D+% "%R IDN(�%G�Rdessa espécie, a Micro-Tom 3,n+%,�YI�-

G�S% +0)0%,DG%1c HD� JGn"D? D+% JN%),%de pequeno porte e frutos pequenos,

tem um ciclo de vida muito curto, cerca

"� x> "0%Rc n HD� In)R(,D0 D+% XG%)"��%),%X�+ J%G% % JGm(I% �^J�G0+�),%N`Finalmente, o tomate é um produto eco-

nomicamente importante, consumido

em larga escala no mundo inteiro, tanto

in natura como por meio de derivados.

;1'B/8 .D*'3C% ;%0/A0

Estudo avaliou os efeitos do alumínio e do cádmio no tomateiro, cujo fruto ganha diferentes formatos,

tamanhos e coloração, dependendo da tolerância ao cádmio | Foto: Fernando A. Piotto

20 Revista Painel

concretosustentávelUsando matéria-prima que ia para o lixo, indústriainova e cria um novo tipo de concreto

Tecnologia para

e�),G%N "� In)IG�,n 0)��R,� �+ ,�I)n-

NnX0% HD� "0��GR0hI% % +%,~G0%YJG0+% J%G%obter produtos sustentáveis. A experiência

foi apresentada pelo engenheiro José Ro-

berto Romero, diretor da empresa, em um

evento em Portugal, conquistando reco-

)4�I0+�),n 0),�G)%I0n)%N J%G% % 0)0I0%(�%`Ele explica que usa o EVA na mistura

para produção de concreto, resultando

em um material próprio para aplicação

em contra-pisos e lajes e na fabricação de

blocos e artefatos não-estruturais, como

molduras de janelas. Pode ser aplicado

também em projetos de isolamento tér-

+0In � %I@R(Inc D+% ��? HD� n In)IG�,nresultante desse processo é de menor

densidade, mas resiste a pequenos es-

forços, podendo também ser aplicado

�+ 0+J�G+�%K0N0?%Bg�R`Cen)INDv+nR HD� % D(N0?%Bjn "n Eq:

no concreto, em relação a legislação

ambiental é de suma importância, pois

o resíduo é aproveitado de maneira

correta, sem prejuízo ao meio ambien-

te, não sendo depositados em aterros

IN%)"�R()nRc Jn0R n +�R+n ~ "� ZmI0N

combustão”, explica Romero.

Romero e o engenheiro José Mário

Zanato desenvolveram o projeto, que

já sendo comercializado. Além do EVA,

a empresa também usa resíduos da

construção civil e de borracha de pneus

na composição do concreto.

Apesar de o uso de polímeros no con-

creto ser recente, já havia sido citado

�+ J�RHD0R%R )n h)%N "nR %)nR "� =xx�`rn+�Gn In)IND0 HD� % G�D(N0?%Bjn "n +%-

terial passou a interessar o mercado em

razão das severas normas impostas pela

Política Nacional de Resíduos Sólidos

3*sro1 � % %"nBjn "� )nG+%R ,~I)0I%R "%Associação Brasileira de Normas Técnicas

3:fs81c In+n % sfr =>`>>7 r�Rv"DnRRkN0"nR Y eN%RR0hI%Bjn` rn+�Gn �R(+%que são descartadas 15 mil toneladas de

EVA por ano pela indústria.

TestesOs testes iniciais foram feitos em labora-

tório. Neles, foram analisados os materiais

HD� R�G0%+ 0)InGJnG%"nR $ JGn"DBjn "nIn)IG�,nc ��G0hI%)"n n In+JnG,%+�),n� % �0%K0N0"%"� "� RD% D(N0?%Bjn`

en)IND0DYR� HD� J%G% D(N0?mYNn ~ )�-

cessário avaliar a oportunidade desde o

processo de fabricação. O EVA deve estar

"0RJn)v��N �+ XG%)"� HD%)("%"�c J%G%SDR(hI%G n 0)��R(+�),n )n ,G%)RJnG,�c

engenharia

Concreto com EVA

AEAARP 21

Concreto com EVA, sendo aplicado em uma laje

para regularização

Concreto com EVA, aplicado em uma laje para

regularização

Piso sobre o concreto com EVA

en)IG�,n N���3"�)R0"%"� � =`�>> PXw+;1

Agregados Media Unid.

Argila 1,20 – 2,00 Ton/m3

*n+�R >c�> V =c<> 8n)w+;

e�NDN%G >c5> V <c=> 8n)w+;

Isopor 0,40 – 0,80 Ton/m3

Vermiculita 0,30 – 0,60 Ton/m3

en+J%G%(�nAgregados Media Unid.

Brita 2,30 – 2,50 Ton/m3

Unid.

Ton/m3

manuseio e processamento do material.

O plano de negócios deve levar em con-

R0"�G%Bjn ,%+K~+ nR IDR,nR "� NnXvR(I%Rde outros agregados – como a areia e a

KG0,% V J%G% %�%N0%G % In+J�((�0"%"� "nEVA no processo.

en+n ~ DR%"nO EVA usado pela central de concreto

é resultado do processo de fabricação

de calçados e também da indústria de

+%,�G0%0R �RJnG(�nR` QR G�,%N4nR Rjn ,G0-,DG%"nR �+ D+ +n0)4n "� Z%I%R Gn,%(�%R`: XG%)DNn+�,G0% ~ "�h)0"% J�N% %K�G,DG%da peneira de saída. A conclusão da pes-

quisa foi a de que o EVA proporciona boa

%"�Gz)I0% $ J%R,% "� I0+�),n �+ ZD)Bjn"% ZnG+%c �+KnG% %D+�),� % HD%)("%"�de água da mistura para obter o resultado

desejado. Aumenta também a penetra-

ção da pasta de cimento nos poros, o

HD� Z%? IG�RI�G % HD%)("%"� "� I0+�),nD(N0?%"n JnG +�,Gn I@K0In`

Os procedimentos de cura dos con-

cretos com agregados leves podem ser

iguais aos adotados para os concretos

In)��)I0n)%0R` Q %XG�X%"n N��� K�)�hI0%o processo de hidratação do cimento,

Jn0R J%GI�N% "% mXD% G�("% J�NnR %XG�-

gados é transferida para a matriz de ci-

+�),n "DG%),� % 40"G%,%Bjnc X%G%)()"nassim a presença de água necessária para

%R G�%Bg�R HDv+0I%Rc Z�)i+�)n "�)n+0-nado cura interna.

Os concretos executados com EVA são

diferentes dos concretos convencionais

�+ ZD)Bjn "%R I%G%I,�GvR(I%R "n %XG�-

gado. A composição leva cimento, areia,

%XG�X%"n N��� 3HD� ~ % I%G%I,�GvR(I% "nEq:1 � %"0(�n JnN0ZD)I0n)%N` Q +~,n"nde dosagem definido em laboratório

levou em consideração a necessidade

de projetar um concreto com massa

�RJ�IvhI%c %KRnGBjn "� mXD% )nR %XG�-

gados e variação da massa em função

da dimensão.

O concreto produzido com EVA é co-

mercializado há dois anos. Os clientes

são desde construtores de pequenas

obras, como residências, até grandes

�R,GD,DG%Rc In+n �"0dI0nR`

22 Revista Painel

clima

precisasPrevisões

O modelo permitirá previsões de tempo commais de dois dias de antecedência, o quenão era possível no modelo anterior

:R JG��0Rg�R "� ���),nR �^,G�+nR "�tempo e clima no Brasil, como chuvas

intensas e períodos de seca causados

J�Nn EN s0)g V n %HD�I0+�),n %)nG+%N"%R mXD%R RDJ�GhI0%0R � RDKYRDJ�GhI0%0R"n nI�%)n *%IvhIn EHD%,nG0%N Vc Jn"�+R� ,nG)%G +%0R %RR�G(�%R )nR JGk^0+nRmeses.

Q e�),Gn "� *G��0Rjn "� 8�+Jn �ER,D"nR eN0+m(InR 3e*8Ee1c "n \)R(,D,ns%I0n)%N "� *�RHD0R%R ERJ%I0%0R 3\)J�1cIn+�BnD % G�%N0?%G �R,� %)n JG��0Rg�R "�,�+Jn �+ �RI%N% +D)"0%N 3"� D+ % R�,�"0%R1 In+ D+ )n�n +n"�Nn %,+nRZ~G0Inde circulação global.

L�)n+0)%"n f:t 3fG%?0N0%) �NnK%N :,-+nRJ4�G0I tn"�N1c n +n"�Nn Zn0 "�R�)-

volvido totalmente no país ao longo dos

@N(+nR HD%,Gn %)nR JnG J�RHD0R%"nG�Rda Divisão de Modelagem e Desenvolvi-

+�),n 3LtL1 "n e*8EeY\)J�`O BAM será a componente atmosférica

do Modelo Brasileiro do Sistema Terrestre

3fEotc )% R0XN% �+ 0)XNzR1c "�R�)�nN�0"n

de meteorologia é não representar muito

K�+ "D%R ZnGB%),�R 3+D"%)B%R 0+JnR-

tas no balanço de energia planetária

HD�c ,0J0I%+�),�c I%DR%+ %N,�G%Bg�R)% ,�+J�G%,DG% XNnK%N1 HD� ,z+ ZnG,�0)}Dz)I0% )n ,�+Jn � IN0+% "% :+~G0I%"n oDNa % ZnGB%),� ,nJnXGmhI%c %RRnI0%"%aos Andes, e a forçante térmica, devido

$ N0K�G%Bjn "� I%NnG N%,�),� "%R )D��)Rna Amazônia.

“A maioria dos modelos numéricos

atmosféricos globais falha na represen-

tação da cordilheira dos Andes devido

ao fato de que ela é muito estreita e sua

altura varia abruptamente em poucos

HD0Ni+�,GnR "� "0R,l)I0%Ac %hG+nD`ERR� JGnKN�+% +%,�+m(In ,�+ D+

impacto muito grande no transporte

da umidade da Amazônia para o Sul e o

Sudeste do país e, consequentemente,

na previsão de tempo e de clima sazonal

�RJ�I0%N+�),� J%G% �R,%R "D%R G�X0g�Rcexplicou o pesquisador.

C:n +�N4nG%G )nRRn +n"�Nn IN0+m(In

J%G% JGnS�Bg�R "� +D"%)B%R IN0+m(I%Rccom apoio da FAPESP.

O modelo deverá ser acoplado ao

BESM este ano para ser usado não

Rn+�),� �+ JGnS�Bg�R "� +D"%)B%RIN0+m(I%Rc +%R ,%+K~+ J%G% % JG��0Rjn"� IN0+% R%?n)%N 3%,~ ,GzR +�R�R1`

“Adquirimos muita experiência no

desenvolvimento da dinâmica e de pro-

I�RRnR dR0InR �+ +n"�NnR %,+nRZ~G0InRglobais e, como o modelo atmosférico

%),�G0nG %n f:t DR%"n J�Nn e*8Ee HD�estava em operação desde 2010 não era

+%0R %"�HD%"n J%G% G�RnNDBg�R �RJ%I0%0Rmenores ou iguais a 20 quilômetros,

decidimos desenvolver um novo modelo

+%0R %"%J,%"n J%G% �RR%R G�RnNDBg�R � $RIn)"0Bg�R IN0+m(I%R "% :+~G0I% "n oDNAcdisse Silvio Nilo Figueroa, chefe da DMD

"n e*8EeY\)J� � 0),�XG%),� "n JGnS�,nc$ :Xz)I0% !:*Eo*

De acordo com Figueroa, uma das limi-

,%Bg�R "nR +n"�NnR XNnK%0R %+�G0I%)nRceuropeus e de outros centros mundiais

AEAARP 23

atmosférico global para representar

+�N4nG %R G�X0g�R +n),%)4nR%R "%América do Sul e a formação das nuvens

na Amazônia será possível melhorar as

JG��0Rg�R "� ,�+Jn � "� IN0+% R%?n)%Nno Brasil. Esse será nosso grande dife-

rencial com relação a outros modelos

XNnK%0R � D+% In),G0KD0Bjn KG%R0N�0G% $comunidade cientifica internacional”,

�R(+nD !0XD�Gn%`Segundo o pesquisador, com o BAM

também será possível melhorar a repre-

sentação de chuva na Amazônia.

Por meio de projetos que estão sendo

realizados na Amazônia, como o Projeto

e4D�% � % I%+J%)4% I0�)'hI% �G��)QI�%) :+%?n) 3�Q:+%?n)1 V %+KnRcom apoio da FAPESP –, será possível

ajustar o BAM para melhorar a repre-

sentação da formação de nuvens na

Amazônia, apontou.

Cen+ % +�N4nG0% "% G�JG�R�),%Bjn ,%)-

to da Amazônia como dos Andes no mode-

Nn R�Gm JnRRv��N Z%?�G JG��0Rg�R "� ,�+Jn� "� IN0+% In+ +�N4nG In)h%K0N0"%"� �qualidade para a região Sudeste”, avaliou.

Melhor resoluçãoOutro avanço apresentado pelo BAM,

segundo Figueroa, será no aumento da

resolução espacial com a qual as previ-

Rg�R "� ,�+Jn � IN0+% Z�0,%R J�Nn e*8Eepassarão a ser processadas.

O modelo atmosférico de circulação

XNnK%N DR%"n %,~ �),jn J�N% 0)R(,D0Bjn V

n :�et; V JGnI�RR%�% %R JG��0Rg�R In+resolução espacial de 45 quilômetros

3P+1 � �7 I%+%"%R )% ��G(I%N`6m n f:t JGnI�RR% %R JG��0Rg�R In+

resolução espacial de 20 km e 96 cama-

"%R )% ��G(I%N`O aumento da resolução espacial do

modelo possibilita representar melhor

% ,nJnXG%h%c % "0)l+0I% 3�HD%Bg�R "n+n�0+�),n "% %,+nRZ�G%1 � % dR0I% 3G%-

diação, camada, limite, processos de su-

J�GdI0� � +0IGndR0I%1 "% :+~G0I% "n oDN`:N~+ "0RRnc G�%N0?%Gm JG��0Rg�R "�

tempo com mais de dois dias de antece-

dência – algo que o modelo anterior não

J�G+0(%c In+J%GnD !0XD�Gn%`CQ +n"�Nn %)(Xn %JG�R�),%�% D+%

queda de desempenho a partir do

R�XD)"n "0% "� JG��0Rjn` en+ n f:tIn)R�XD0+nR Z%?�G JG��0Rg�R "� ,�+Jncom mais dias de antecedência e maior

)v��N "� In)h%)B%Ac %hG+nD`Q f:t hInD �+ +n"n �^J�G0+�),%N

durante um ano e em fase pré-operacio-

)%N )nR @N(+nR ,GzR +�R�R`Durante esse período, os pesquisado-

G�R h?�G%+ D+% %�%N0%Bjn "� "�R�+J�-

nho do modelo para previsão de chuva

sobre a região Sudeste.

Os resultados da avaliação indicaram

HD� %R JG��0Rg�R Z�0,%R In+ n +n"�Nnapresentaram níveis de qualidade simi-

N%G�R $R X�G%"%R J�Nn �NnK%N !nG�I%R,o]R,�+ 3�!o1c "n s%(n)%N e�),�G ZnG E)�0-Gn)+�),%N *G�"0I(n) 3seE*1c "nR ER,%"nR

revistapainel

ANUNCIENA

PAINEL

16 | [email protected]

24 Revista Painel

Unidos – considerado um dos melhores

modelos em operação no mundo.

“O BAM conseguiu prever com vários

dias de antecedência as fortes chuvas

que ocorreram na região no mês passado

I%DR%"%R J�N% Mn)% "� en)��GXz)I0% "n:,Nl)(In oDN /K%)"% "� )�KDNnR0"%"�que se estende desde o sul da região

Amazônica até a região central do Atlân-

(In oDN.Ac "0RR� !0XD�Gn%`De acordo com o pesquisador, as previ-

Rg�R Z�0,%R J�Nn f:t %KG%)X�+ XG%)"�Ráreas do globo, da ordem de 20 km. Por

isso, podem não capturar indícios de

mudanças do tempo para uma região

menor, da ordem de poucos quilômetros,

como um município da região metropo-

litana de São Paulo.

*%G% G�%N0?%G JG��0Rg�R "� ,�+Jn J%G%essas áreas menores os modelos mais in-

dicados são os regionais, com resolução

espacial entre 1 e 10 km, como o ETA e

n fr:toc DR%"nR J�Nn e*8Ee`Os modelos globais como o BAM,

contudo, servem aos modelos regionais

In+n In)"0Bg�R "� In),nG)n 30)ZnG+%+%R In)"0Bg�R %,+nRZ~G0I%R )% "0�0R% "%RG�X0g�R %KG%)X0"%R J�NnR +n"�NnR G�-

X0n)%0R1` L�RR% ZnG+%c % HD%N0"%"� "%RJG��0Rg�R "nR +n"�NnR G�X0n)%0R "�J�)-

de também em parte da qualidade das

In)"0Bg�R %,+nRZ~G0I%R JG��0R,%R J�Nnmodelo global, ponderou o pesquisador.

“São os modelos atmosféricos globais

que fornecem a temperatura, o vento e

outras variáveis nas bordas dos modelos

regionais em intervalos de três a seis

horas para que os modelos regionais

In)R0X%+ Z%?�G JG��0Rg�R J%G% D+ "0%dentro de suas respectivas áreas de

"n+v)0nAc %hG+nD`O BAM, por exemplo, fornecerá con-

"0Bg�R "� In),nG)n J%G% nR +n"�NnRregionais de 1 km que serão usados

In+n ZnGB%),� J%G% JG��0Rg�R "� n)"%R

e correntes para a Baía de Guanabara

durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro,

disse Figueroa.

e%J%I0"%"� "� In+JD,%BjnSegundo o pesquisador, o BAM está

pronto para rodar com uma melhor

resolução espacial, de 10 km. Uma das

N0+0,%Bg�R J%G% Gn"%G n +n"�Nn In+ �RR%resolução, contudo, é a falta de capaci-

dade computacional.

A capacidade computacional do su-

J�GIn+JD,%"nG 8DJjc %"HD0G0"n )n h)%N"� <>=> J�Nn t0)0R,~G0n "% e0z)I0%c 8�I-

)nNnX0% � \)n�%Bjn 3te8\1 � % !:*Eo* �0)R,%N%"n )n e*8Eec Sm �R,m )n N0+0,�c "�acordo com Figueroa.

Um teste realizado pelos pesquisa-

"nG�R "n e*8Ee J%G% %�%N0%G n "�R�+-

penho do atual supercomputador para

processar o modelo BAM, adaptado a

uma resolução espacial de 10 quilôme-

,GnRc "�+n)R,GnD HD� +�R+n D(N0?%)"ntoda a capacidade de processamento do

supercomputador Tupã, fazendo uso de

seus 30 mil processadores ao longo de

"D%R 4nG%Rc Zn0 JnRRv��N X�G%G JG��0Rg�Rpara apenas 24 horas.

en+ D+ In+JD,%"nG )n�n <{ ��?�Rmais potente, por exemplo, demoraria

aproximadamente uma hora para fazer

JG��0Rg�R In+ %,~ R�,� "0%R "� %),�I�-

dência, comparam os pesquisadores.

Dessa forma, o atual supercomputador

~ 0)I%J%? "� X�G%G JG��0Rg�R nJ�G%I0n-

nais para até sete dias, sendo limitado

,%+K~+ J%G% G�%N0?%G JG��0Rg�R "� IN0+%sazonal com alta resolução espacial,

apontou Figueroa.

“O máximo que conseguimos com o

Tupã hoje é rodar o BAM com resolução

�RJ%I0%N "� <> P+` t%R R� (�~RR�+nRmaior capacidade computacional conse-

guiríamos rodar o modelo com resolução

espacial de 10 km”, disse.

Já o BESM – do qual o BAM será uma

das componentes principais, a atmosfé-

rica – está rodando hoje com resolução

espacial de 180 km, aproximadamente.

O ideal, de acordo com o pesquisador,

é que o modelo do sistema terrestre para

+D"%)B%R IN0+m(I%R � JG��0Rjn R%?n)%Nrode com 100 km ou menos de resolução

espacial.

“Quanto melhor a resolução espacial

do modelo, melhor também é a capaci-

"%"� "� G�JG�R�),%G % ,nJnXG%h%c In+nvales e montanhas, e o contraste entre

+%G � In)()�),�` en+ G�RnNDBjn �RJ%-

cial de 180 km, estes contrastes não são

K�+ "�h)0"nRc � % JG%0% Jn"� J%G�I�G,�GG%Ac �^�+JN0hInD !0XD�Gn%`

o�XD)"n n J�RHD0R%"nGc 4nS� 0)R(,D0-Bg�R In+n n seE*c "nR ER,%"nR 2)0"nRcpor exemplo, tem capacidade para rodar

seu modelo global atmosférico de tem-

po a uma resolução espacial de 13 km,

usando supercomputadores entre 30 e

50 vezes mais velozes que o Tupã – na

nG"�+ "� *�,%!NnJR nD =>=5 nJ�G%Bg�R"� Jn),n }D,D%),� JnG R�XD)"n`

“A tendência é que nos próximos cinco

a sete anos os modelos globais estejam

rodando com 1 a 2 km de resolução es-

pacial. Aí não será mais necessário usar

+n"�NnR G�X0n)%0Rc JnGHD� % ,nJnXG%h%de uma região, como o Vale do Paraíba,

estará muito bem representada nos mo-

"�NnR XNnK%0RAc �R(+nD !0XD�Gn%`A ideia é que o BAM represente o início

do desenvolvimento da futura geração

"n +n"�Nn XNnK%N %,+nRZ~G0In "n e*8Ee-

-Inpe, em que o mesmo modelo será

usado para a previsão de tempo global,

com resolução menor de 5 km, e para

clima sazonal e mudanças climáticas,

In+ G�RnNDBg�R "% nG"�+ "� => % <5 P+c%hG+nD n J�RHD0R%"nG

;1'B/8 .D*'3C% ;%0/A0

AEAARP 25

crea-sp

Responsabilidade técnicaem centrais de gásem centrais de gás

:nR erE:R I%K� % G�RJn)R%K0N0"%"�J�N% hRI%N0?%Bjn "%R %(�0"%"�R ,~I)0I%RG�N%I0n)%"%R $ mG�% ,�I)nNkX0I%c In+n% �)X�)4%G0%c %XGn)n+0%c JGnhRR0n)%0Rtecnólogos e técnicos de nível médio,

�),G� nD,G%R` :R %(�0"%"�R %KG%)X�+também a execução e a manutenção de

centrais de gás, seja ela de distribuição,

�+ �"0hI%Bg�Rc � �+ G�"�R DGK%)%R RDK-

terrâneas, de produção, transformação,

armazenamento e distribuição, que são

"0RI0JN0)%"nR J�Nn eQs!E: %,G%�~R "%L�I0Rjn snG+%(�% s9 ;< "� =7 "� "�-

zembro de 1988.

ERR%R %(�0"%"�R Rn+�),� Jn"�Gjn R�Gexecutadas sob a responsabilidade téc-

)0I% "� JGnhRR0n)%N nD �+JG�R% "��0"%-

+�),� 4%K0N0,%"nR � G�X0R,G%"nR )n erE:`en+n �+ ,n"%R %R %(�0"%"�R ,~I)0I%R

G�XDN%+�),%"%R J�Nn R0R,�+% eQs!E:werE:c ,%+K~+ %HD�N%R G�N%(�%R $R e�)-

,G%0R "� �mR �R,jn RDS�0,%R $ ZnG+%Bjn"nR JGnZ0RR0n)%0R � $ %,G0KD0Bjn HD�I%"% %(�0"%"� �^0X�c "� %InG"n In+ %área e a complexidade do serviço a ser

desenvolvido.

en+n ,n"% %(�0"%"� ,~I)0I% "�R�)-

�nN�0"% J�NnR JGnhRR0n)%0R "n R0R,�+%

eQs!E:werE:c ~ nKG0X%,kG0nc J�N% y�0�7x�w��c n G�InN40+�),n "% G�RJ�I(�%Anotação de Responsabilidade Técnica

3:r81` Q G�InN40+�),n "% :r8 "���Gm R�Gefetuado de uma só vez antes do início

"% �^�IDBjn J%G% %R %(�0"%"�R "� JGnS�-

to, fabricação, instalação ou montagem

e laudos técnicos.

sn I%Rn "% %(�0"%"� "� +%)D,�)Bjnhá duas hipóteses. Quando o contrato

de manutenção possuir validade igual

L�I0Rjn snG+%(�% ;<w=x{{

=` 8z+ %,G0KD0Bg�R J%G% �^�GI�G %R %(�0"%"�R "� JGnS�,nc �^�IDBjn �+%)D,�)Bjn "� I�),G%0R "� XmRc nR R�XD0),�R JGnhRR0n)%0Ra

=`=` E)X�)4�0GnR I0�0Rc "� ZnG(hI%Bjn � %GHD0,�,nR J%G% %R I�),G%0R "�XmR "� "0R,G0KD0Bjn �+ �"0hI%Bg�Rb

1.2. Os engenheiros mecânicos, químicos, e industriais das modalida-

"�R +�Il)0I% � HDv+0I% J%G% %R e�),G%0R "� �mR "� "0R,G0KD0Bjn�+ �"0hI%Bg�Rc e�),G%0R "� �mR "� "0R,G0KD0Bjn �+ G�"�R DGK%-

)%R RDK,�GGl)�%R � e�),G%0R "� �mR "� JGn"DBjnc ,G%)RZnG+%Bjnc%G+%?�)%+�),n � "0R,G0KD0Bjnb

1.3. Os engenheiros metalurgistas e industriais da modalidade me-

,%NDGX0% J%G% %R e�),G%0R "� �mR "� JGn"DBjnc ,G%)RZnG+%Bjnc %G-mazenamento e distribuição, na área de metalurgia.

nD 0)Z�G0nG % D+ %)nc n �%NnG G�Z�G�),� $ART deverá ser recolhido de uma só vez

antes do início da vigência do contrato.

Mas, se a validade for superior a um ano,

deverá ser recolhida uma ART por ano,

com a taxa proporcional ao período de

�%N0"%"� "n In),G%,n` e%Rn n In),G%,nde manutenção seja por prazo indeter-

minado deverá ser recolhida uma ART

correspondente ao valor de contrato

para cada período de 12 meses.

26 Revista Painel

Q N0)P J%G% 0)RIG0Bjn J%G% n :GI40YpnGN" :I%"�+] :|%G"R �R,m "0RJn)v��N )% mG�% sn'I0%Rc no endereço eletrônico da AEAARP. www.aeaarp.org.brrp rg

t%G0% en)RD�Nn :+nGnRn *%GG%9'D/'"/C,% 3C@C$e%GNnR _�)G0HD� "� *%DN% � o0N�%9'D/'"/C,1 %D,-'1(16nR~ q�GX0N0n �n+�R en�N4n6nR~ q�GX0N0n �n+�R en�N4n9'D/'"/C,1 %D,-'1(1Ricardo Alexandre SilvaRicardo Alexandre Silva9'D/'"/C,1 3C@C$Adilson Pinheiro Freires9'D/'"/C,1 5/(%B/,C%CA6%] t%G()R t0N _n+�)R 6@)0nG9'D/'"/C,1(/32'C316njn yD0? f%�%G�RIn eG0R,n�jn9'D/'"/C,1(/32'C31Leonardo Augusto Sisdeli9AB?5%'B/ < %D,1'1(C%Victor Montes Lopes da Silva9AB?5%'B/ < %D,1'1(C%Vitor Eduardo Garcia9AB?5%'B/ < %D,1'1(C%ENIn onD,n "� QN0��0G% _%NN�]9AB?5%'B/ < %D,1'1(C%Felipe Lopes da SilvaEstudante – arquitetura!�G)%)"% en)��0"% :K"nDEstudante – arquiteturaAna Flávia de Almeida AntônioAna Flávia de Almeida AntônioEstudante – arquitetura�%KG0�N% !�G)%)"�R "� e%G�%N4n�%KG0�N% !�G)%)"�R "� e%G�%N4nEstudante – arquiteturaMunique Marrie PaivaEstudante – arquiteturaFlávia Rosolen ParreiraEstudante – arquiteturaLarissa Garcia ManafEstudante – arquiteturaBreno Trinca BertagnaEstudante – arquiteturap�RN�] 6D)0n :+%)I0n "% o0N�%Estudante – arquiteturaJulia Saba e SilvaEstudante – arquiteturaJulia Menegaz FerriEstudante – arquiteturaAudreen BarbosaEstudante – arquiteturaLeonardo Faria Nunes9AB?5%'B/ < /'D/'"%,C% 3C@C$João Paulo Bezerra dos Santos9AB?5%'B/ < /'D/'"%,C% 3C@C$Regis Gabriel Pires9AB?5%'B/ < /'D/'"%,C% 3C@C$Amanda Paghi Ribeiro9AB?5%'B/ < /'D/'"%,C% 3C@C$6n)%,%) f%(R,% enR,%9AB?5%'B/ < /'D/'"%,C% 3C@C$6DN0n O%+%R40,% e%K%N�Gn9AB?5%'B/ < /'D/'"%,C% 3C@C$JonasJonas Silva9AB?5%'B/ < /'D/'"%,C% 3C@C$Gabriel Luiz da Silva9AB?5%'B/ < /'D/'"%,C% 3C@C$

FurlanEduardo Menossi Furlan9AB?5%'B/ < /'D/'"%,C% 3C@C$Ingrid Araujo Matos9AB?5%'B/ < /'D/'"%,C% 3C@C$6nR~ tmG0n e%D+Técnico em eletrotécnica

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2 ESTÁGIO EM ESCRITÓRIOS INTERNACIONAIS

ER,jn %K�G,%R %R 0)RIG0Bg�R V %,~ n "0% ;> "� R�,�+KGn V J%G% n :GI40YpnGN" :I%"�+]

:|%G"Rc JG�+0%Bjn �nN,%"% % �R,D"%),�R "� %GHD0,�,DG%` Q ���),n nZ�G�I� % I4%)I� "�:|%G"Rc JG�+0%Bjn �nN,%"% % �R,D"%),�R "� %GHD0,�,DG%` Q ���),n nZ�G�I� % I4%)I� "� 2estagiar por seis meses em grandes escritórios internacionais. Na edição de 2013/2015, oestagiar por seis meses em grandes escritórios internacionais. Na edição de 2013/2015, o

p%NN0Rn) e%�,%)n Zn0 R�N�I0n)%"n J%G% ,G%K%N4%G In+ n 0,%N0%)n t%G0n eDI0)�NN%`KG%R0N�0Gn p%NN0Rn) e%�,%)n Zn0 R�N�I0n)%"n J%G% ,G%K%N4%G In+ n 0,%N0%)n t%G0n eDI0)�NN%` 2os concorrentes devem apresentar projetos sobre o tema “Arquitetura doNesta edição, os concorrentes devem apresentar projetos sobre o tema “Arquitetura do

��NA *n"�+ J%G(I0J%G XG%,D0,%+�),� �R,D"%),�R "� %GHD0,�,DG% "� ,n"n!D,DGn r�RJn)Rm��NA *n"�+ J%G(I0J%G XG%,D0,%+�),� �R,D"%),�R "� %GHD0,�,DG% "� ,n"n

limite de idade, e os trabalhos podem ser inscritos individualmente ou emo mundo, sem limite de idade, e os trabalhos podem ser inscritos individualmente ou em

3+m^0+n "� I0)In J�RRn%R1`XGDJn 3+m^0+n "� I0)In J�RRn%R1`

Fonte: AU.pini

3\)R(,D,n "� *�RHD0R%R 8�I)nNkX0I%R 3\*81 %KG� I4%+%"% J%G% KnNR% "� 0)0I0%Bjn ,�I)nNkX0I%

% %ND)nR "n �)R0)n RDJ�G0nG QR KnNR0R,%R ,�Gjn % InN%KnG%Bjn "� J�RHD0R%"nG�R "n 0)R(,D,n

� In),%Gjn In+ % 0)ZG%�R,GD,DG% N%KnG%,nG0%N "n \*8 : 0)0I0%(�% R�N�I0n)%Gm <> JGnS�,nR "�� In),%Gjn In+ % 0)ZG%�R,GD,DG% N%KnG%,nG0%N "n \*8 : 0)0I0%(�% R�N�I0n)%Gm <> JGnS�,nR "�

J�RHD0R%c HD� �%0 "% K0n)%)n,�I)nNnX0% $ In)R,GDBjn I0�0N` :R KnNR%Rc )n �%NnG "� r- {>>c R�GjnJ�RHD0R%c HD� �%0 "% K0n)%)n,�I)nNnX0% $ In)R,GDBjn I0�0N` :R KnNR%Rc )n �%NnG "� r- {>>c R�Gjn

pagas mensalmente pelo período de um ano, podendo ser prorrogadas por mais 12 mesepagas mensalmente pelo período de um ano, podendo ser prorrogadas por mais 12 meses. 3Interessados devem apresentar um projeto acordado entre um orientador da universidadeInteressados devem apresentar um projeto acordado entre um orientador da universidade

em que estuda e um orientador do IPT, na área técnica em que pretende desenvolver oem que estuda e um orientador do IPT, na área técnica em que pretende desenvolver o 3projeto. As propostas serão recebidas até dia 15 de abril, com divulgação dos resultados noprojeto. As propostas serão recebidas até dia 15 de abril, com divulgação dos resultados no 3"0% x "� +%0n` \)ZnG+%Bg�Ra 3==1 ;��xY�x=;`"0% x "� +%0n` \)ZnG+%Bg�Ra 3==1 ;��xY�x=;` Fonte: IPFonte: IPT

Estação ferroviária de Nhumirim, em Santa

rnR% "� q0,�GKn 3o*1c HD� In+JiR n G%+%N "�Santos Dumont e operou por mais de 50 anos. É

preservada por um grupo de jovens da cidade.

1Foto: Daniela Antunes