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    CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE

    Ana Paula Martins Barbosa

    Eliana Lúcia de Matos Paula

    A VOLTA OU INGRESSO DO “IDOSO” A ESCOLA

    Belo Horizonte

    2015

    http://portal.estacio.br/

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    CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE

    A VOLTA OU INGRESSODO “IDOSO” A ESCOLA

    CENTRO UNIVERSITÁRIO DAFACULDADE ESTÁCIO DE SÁ –

    UNIDADE PRADO, BHCURSO DE PEDAGOGIA,

    ANA PAULA MARTINS BARBOSA,ELIANA LÚCIA DE MATOS PAULA,

    PROFESSORA PAULA.

    BELO HORIZONTE

    2015

    http://portal.estacio.br/

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    SUMÁRIO

    1 CONTEXTUALIZAÇÃO................................................................................4

    2 PROBLEMA..................................................................................................4

    3 OBJETIVO GERAL.......................................................................................4

    4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................4

    5 JUSTIFICATIVA / HIPÓTESE.......................................................................5

    6 REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................6

    7 METODOLOGIA..........................................................................................12

    8 REFERENCIAIS...........................................................................................15

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    Contextualização

    A escolha do tema teve por motivação a experiência vivida por mim, ElianaLúcia, que em conversa comigo, Ana Paula, chegamos à conclusão de que,vivenciar este projeto de pesquisa na EJA será de suma importância paranossas vidas acadêmica e profissional, porque pretendemos atuar com estesalunos nesta faixa etária

    -Problema:

    1- O que motivou o idoso a voltar ou ingressar na escola?

    2- Quais as dificuldades encontradas ao voltar ou ingressar na escola?

    3- Quais os objetivos para o futuro?

    - Objetivo Geral:

    Compreender o processo de retorno dos idosos a escola e os efeitos dosestudos em suas vidas.

    -Objetivos específicos visam:

    Identificar os idosos nas escolas.

    Compreender porque eles estão estudando nesta fase de suas vidas.

    Analisar o que os estudos proporcionaram para a vida dos idosos.

    Identificar qual a visão que eles têm do futuro.

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    Identificar as dificuldades encontradas pelos alunos da EJA ao voltarempara a escola.

    Pensar um objetivo que envolva o processo de alfabetização.

    - JUSTIFICATIVA / HIPÓTESE:

    As pessoas nesta faixa etária estão buscando uma qualidade de vida melhor, aeducação faz parte dessa expectativa, para que elas estejam atualizadas erealizadas enquanto pessoa no mundo de hoje, a escola tem este papel desocializar e integrar estas pessoas.

    Coura e Soares (2007) em pesquisa sobre os idosos na EJA, afirmam que apartir dos relatos dos educando, pode se perceber que a escolarização, ouseja, a passagem por um processo educativo formal fazia parte dos sonhosdesses cidadãos. Ainda que tendo passado por certas dificuldades, os sujeitos

    pesquisados souberam contorná-las para chegar a uma escola. O quedemonstraram é que tem consciência de suas idades, dos seus limites, masque pretendem aproveitar cada ano de vida realizando seus projetos e, assim,buscar uma velhice mais feliz. Isabel, em seu relato, retrata bem essemomento: sonho de estudar, sabe? E esse sonho foi passando, né? Até queum dia eu acreditei que tinha morrido esse sonho, mas só que adormeceu. Equando eu me vi com 70 anos já e pensei assim: “Puxa vida!” Eu pensava que

    já estava muito velha. Engraçado, eu já estou com 70 anos, num estudei, nummorri e o que eu estou fazendo aqui? Vou estudar. Voltei a estudar (Izabel).

    Mas sempre lá dentro de mim eu tinha um sonho de estudar, sabe? E essesonho foi passando, né? Até que um dia eu acreditei que tinha morrido essesonho, mas só que adormeceu. E quando eu me vi com 70 anos já e penseiassim: “Puxa vida!” Eu pensava que já estava muito velha. Engraçado, eu jáestou com 70 anos, num estudei, num morri e o que eu estou fazendo aqui?Vou estudar. Voltei a estudar (Izabel).

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    Referencial Teórico:

    1.1 Aspectos históricos da EJA no Brasil

    Podemos verificar que, ao longo da historia da EJA no Brasil, ocorreram variasmudanças. Essa historia tem inicio em 1947, com uma campanha de Educaçãode jovens e adultos. Segundo Pereira (2005), nesse período “foi então, lançada

    a campanha de educação de adultos, que buscava alfabetizar em três meses,o curso primário organizado em dois períodos de sete meses ” (p. 13).

    O objetivo dessa campanha era formar profissionais, foram abertas variasescolas supletivas, mais toda essa campanha não teve êxito e acabou extintana década de 50. No entanto, esta campanha acabou deixando por discutir aquestão do analfabetismo no Brasil. O adulto analfabeto, nesse momento eravisto como o incapaz e marginal, assemelhando-se com a criança tantosocialmente quanto em relação à aprendizagem.

    No final da década de 50 é que se começa a ter um olhar crítico para tudo quefoi feito na Campanha de Educação de Adultos. Começa a se enxergar aineficiência da campanha como um todo. Então surge uma nova visão.

    Uma nova visão do problema do analfabetismo se consolida ao longo dos anos60. A expressão “Educação de Adultos” é substituída por “Educação Popular”,tendo como foco as dimensões sociais e política contidas nas propostasdesenvolvidas por determinados segmentos sociais sob inspiração dos estudosde Paulo Freire (PEREIRA, 2004, p. 14,15).

    Paulo Freire foi de suma importância para o trabalho de alfabetização deadultos, seus métodos, ainda hoje revolucionários, ajudou a chegarem à

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    conclusão de que precisariam proceder da seguinte maneira, a alfabetizaçãodestes adultos é feita a partir da realidade de vida de cada um. Nesta novaconcepção pedagógica percebe-se que o analfabetismo não é a causa dapobreza mais sim da desigualdade.

    Com o golpe militar de 1964, os programas de alfabetização e educaçãopopular que se multiplicaram no período entre 1961 e 1964 foram vistos comouma grave ameaça à ordem estabelecida. O governo, então, passou a assumiro controle dessa atividade em 1967, quando lançou o Mobral- MovimentoBrasileiro de Alfabetização. Um dos seus motivos centrais era formar mão-de-obra. (PEREIRA, 2004. P. 15).

    Como citado acima, o grande foco do Mobral era formar mão de obra, e comisso, foge-se totalmente da visão de Paulo Freire, que foi introduzido naEducação Popular com o intuito de dar a estes adultos uma formação crítica.Por incrível que pareça o Mobral se manteve por 20 anos a frente daalfabetização de adultos no Brasil, e seu foco era ensinar a ler e escrever. Masao longo dos anos o Mobral foi perdendo forças, e no ano de 1985 ele foiextinto.

    Em termos de uma legislação específica para a educação de adultos Soares(1987, p. 21) afirma que:

    Depois da criação do Mobral, a resposta dada pelo governo no sentido de seestabelecer uma política de educação definida, incluindo-se, nela, a educaçãode adultos, foi à promulgação da Lei n°5692, de 11 de agosto de 1971. Pelaprimeira vez, uma lei federal dedicava um capítulo inteiro a questão daeducação de adultos.

    Assim como Soares (1995, p. 297), a legislação batizou a educação de adultosde supletivo.No lugar do Mobral foi criado a Fundação Educar, “com o objetivo de apoiarfinanceiramente e tecnicamente as iniciativas governamentais, entidades civise empresas a ela conveniadas. Nos anos 90 verificou-se a existência de umagrande lacuna em termos de políticas para a educação de adultos com a

    extinção da “fundação educar”. (PEREIRA, 2004, p.17)

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    Atualmente, programas surgem e são extintos muito rápido, depois daFundação Educar tivemos mais alguns programas: Programa Nacional de Açãoe Cidadania (Penac), Programa de Ação Solidária (PAS), Programa Nacionalde Educação da Reforma Agrária (Pronera) e o Plano Nacional de FormaçãoProfissional (Planfor). Nestes projetos, vemos a falta de objetividade perante osprogramas, cada um tem suas especificidades, um visa à formaçãoprofissional, outro a formação rápida de quem não se formou no tempo hábil,por exemplo.

    “É importante ressaltar que programas anteriormente destinado a adultospassaram a incorporar o seguimento jovem da sociedade; e para melhorcaracterizar essa modalidade, tornou-se recorrente a expressão Educação deJovens e Adultos. Oliveira (2001, p. 15-16) descreve os sujeitos designados poressa expressão da seguinte maneira”.

    O adulto, para a educação de jovens e adultos [...] é geralmente o migrante quechega às grandes metrópoles provenientes de áreas rurais empobrecidas, filhode trabalhadores rurais não qualificados e com baixo nível de instrução escolar(muito freqüentemente analfabetos), ele próprio como uma passagem curta enão sistemática pela escola e trabalho em ocupações urbanas nãoqualificadas, após experiências no trabalho rural na infância e na adolescência,que busca a escola tardiamente para alfabetizar-se ou cursar algumas seriesdo ensino supletivo. E o jovem, relativamente recentemente incorporado aoterritório da antiga educação de adultos [...] é também um excluído da escola,porém geralmente incorporado aos cursos supletivos em fases mais adiantadasda escolaridade, com maiores chances, por tanto, de concluir o ensinofundamental ou mesmo o ensino médio. É bem mais ligado ao mundo urbano,

    envolvido em atividades de trabalho e lazer mais relacionadas com a sociedadeletrada, escolarizada e urbana.

    Os idosos e a EJA, os direitos da terceira idade como facilitadores doacesso à educação.

    Visando o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, a criação de leis quegarantem direitos aos idosos e ao aumento da oferta gratuita de escolas deEJA, dentre outros. È necessário então, discutir a cerca de direitos já

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    adquiridos e sua implementação, e ainda pensarmos sobre a necessidade denovas políticas públicas para os idosos para que o país envelheça comqualidade de vida.

    O Brasil tem aumentado a expectativa de vida, com isso, tem aumentado apopulação dos idosos no país. “De acordo com a Pesquisa Nacional poramostra de domicílios (PNAO) de 2009 havia no Brasil 21 milhos de pessoasacima de 60 anos. Dados estatísticos apontam ainda que em 2020 nosso paísocupe o sexto lugar, no mundo , no que tange ao número de idosos”.

    No entanto, Debert (1999) destaca que as preocupações com oenvelhecimento populacional não devem ser reduzidas apenas aos aspectos

    demográficos e que estudos que tratam desse tema não se devemsimplesmente ao aumento do número de pessoas acima de 60 anos napopulação. A preocupação de estudiosos do assunto hoje em dia é garantir aessa população boas condições de vida. Essa preocupação aumenta quandose trata de um país como o Brasil, no qual a grandes desigualdades sociais.

    De acordo com Lobato (2004) envelhecer com dignidade não é umaresponsabilidade individual, mas coletiva, já que implica criação de políticaspublicas e na garantia de acesso dos idosos a tais políticas. Para tal autora, a

    velhice, assim como as outras idades da vida, não se dá de forma igual paratodos de uma mesma sociedade, uma vez que é determinada por um conjuntode fatores como a classe social a que o individuo pertence, questões degênero, raça e etnia.

    “Segundo Laranja (2004), analisando o Estatuto do Idoso, dentre outros oartigo 21 do capítulo V (Da Educação, Cultura, Esporte e Lazer), defende queesse documento tem como ênfase integrar o idoso a cultura moderna,especialmente no que diz respeito aos avanços tecnológicos”. O estatutopretende incluir a pessoa idosa no tempo presente, mantendo os idososatualizados, e vivenciar o momento atual de forma ativa. O autor aindaCompleta:

    Nesse ponto, o estatuto estabelece um comando normativo geral a serobservado por toda a sociedade em relação ao idoso, e simultaneamentegarante a oportunidade de manter nele a auto-estima, fazendo-o sentir-se útil.Não sem razão, o parágrafo 2º afirma que os idosos devem participar das

    comemorações de caráter cívico ou cultural, para a transmissão de seus

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    conhecimentos e vivencias às demais gerações, e assim preservar a memóriae identidade culturais (Laranja, 2004, p. 40, grifo do autor).

    Ainda discutindo sobre Escolas de Educação de Jovens e Adultos gratuitas,

    que se preocupa não só com a alfabetização, mais também com a formação daeducação básica, tendo em vista que eles não tiveram condição de se formarno “tempo hábil”, hoje, eles tem esse acesso na EJA.

    Um bom exemplo nesse sentido encontra-se no parecer aprovado pela Câmarade Educação Básica (CEB) do Conselho Nacional de Educação (CNE)-CNE/CEB/11/200- sobre as diretrizes curriculares para Educação de Jovens e

    Adultos. O documento referido apresenta a preocupação dessa modalidade deensino com as pessoas da Terceira Idade, demonstrado que a EJA é o espaçodestinado para levar o direito à educação, antes negada, a esses sujeitos.

    Desejos, desafios e contribuições da escolarização nesta fase da vida.

    A partir de relatos de alguns idosos entrevistado, o que se percebe é queapesar das dificuldades, a vontade de se escolarizar e de realizar estes sonhosé muito importante para estes idosos e para uma velhice mais feliz.

    Isabel, uma das entrevistadas, relata que nessa fase, sem muitas obrigaçõescom emprego ou filhos, com algumas facilidades como transporte públicogratuito que facilita a ida a escola, ainda não é o suficiente para que essaspessoas freqüentem uma escola. Ela fala que é preciso desejar essaescolarização. Em relação à importância dos sonhos, Paulo Freire (2001, p. 13)afirma:

    Sonhar não é apenas um ato político necessário, mas também uma boaconotação da forma histórico-social de estar no mundo de mulheres e homens.Faz parte da natureza humana que, dentro da história, se acha permanenteprocesso de tornar-se... Não há mudança sem sonho como não sonho sempresença...

    Segundo as entrevistas feitas com Elvira, Antônio e Perpétua, seus sonhos eexpectativas a cerca da escolarização os fizeram irem busca de seus objetivos. A escola significava para cada um uma forma de completar alguma ciosa queficou faltando em suas vidas. A maior parte dos entrevistados tem como

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    expectativa inicial de sua volta a escola, o aprendizado que só a escola podedar como é o caso de Elvira: “Eu tinha essa meta de vida. Eu quero aprender,apesar de ter dificuldades, eu quero a prender, eu vou aprender”. Já Antôniodesejava ter explicações sobre as matérias através dos professores, uma vezque lia livros didáticos em casa, mas nem sempre entendia o que estava lendo.Também foi o desejo pelo saber escolar que levou Perpétua à escola naterceira idade.

    Oh, eu acho que é porque eu queria tanto, tanto saber, sabe? Que eu, se fossedaqui a cinco, seis anos, que eu conhecesse essa escola, tivesse essaoportunidade, eu começava de novo. Entendeu? Para mim... Com certeza!Podia estar lá com meus 70 [anos]. Eu acho que para mim num vai fazer

    diferença essa parte da minha idade. Se eu estivesse com meus 70, meus 75,igual esta à dona Claudina, a dona Isabel, eu estaria lá também (Perpétua).

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    Metodologia:

    O objetivo desta pesquisa é saber por que o idoso retornou ou ingressou aescola, o que os motivou e o que acrescentou em suas vidas. Visando alcançartais objetivos optamos por realizar uma pesquisa qualitativa que se baseará naobservação.

    Segundo MAZZOTTI e GEWANDSZNAJDR (2012),

    Oferecer sugestões para o planejamento de estudos qualitativos não é fácil.Em primeiro lugar porque, ao contrario do que ocorrem com as pesquisasquantitativas, as investigações qualitativas, por sua diversidade e flexibilidade,não admitem regras precisas, aplicáveis a uma ampla gama de casos. Alémdisso, as pesquisas qualitativas diferem bastante quanto ao gral deestruturação prévia, isto é, quanto aos aspectos que podem ser definidos já noprojeto. Assim, por exemplo, enquanto os pós-positivistas trabalham comprojetos bem detalhados, os construtivistas sociais defendem um mínimo deestrutura prévia, considerando que o foco da pesquisa, bem como as

    categorias teóricas e o próprio design só deveram ser definidos no decorrer doprocesso de investigação. (p. 47).

    Os autores ainda ressaltam que

    A partir da observação participante, mais do que simplesmente observar osfatos, é necessário inserir-se no ambiente e partilhar do cotidiano dos sujeitospesquisados, de modo que as significações sejam apreendidas, fazendo comque o papel do pesquisador não seja simplesmente de espectador (Alves-Mazzotti; Gewandsznajder, 1999).

    De acordo com Tura (2003),

    A investigação científica baseada na observação possui singularidades quetornam os protocolos mais flexíveis, pois permitem um traçado menosnormatizado. Entretanto, torna-se necessária a focalização do objeto deestudo, assim como a sistematização dos procedimentos a serem adotados.

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    Nas palavras da a utora, é necessário “um mergulho profundo” (2003, p.189) navida dos pesquisados, com a intenção de desvendar quanto mais seja possívelseus segredos, significados, intenções e condutas.

    As técnicas de pesquisa que serão utilizadas são:

    Observação

    Entrevista

    Fotos

    O local de pesquisa será a Escola Municipal René Chateaubriand Domingues,localizada no Bairro Novo Riacho, Contagem, MG, que foi escolhido a partir daexperiência vivida pela Ana Paula Martins em seu estágio na EJA nesta mesmaescola.

    As pessoas que participarão dessa pesquisa serão os alunos da EJA, primeiro

    ciclo da escola René como tinha mencionado acima. A escolha aconteceu apartir desta experiência que a Ana Paula teve e que ajudou muito na escolhapor se tratar de uma sala da EJA onde encontra - se um grupo de idosos(acima de 60 anos), que são o foco da nossa pesquisa.

    O tempo de coleta de dados ainda não está bem definido, mais pretendemos,no primeiro momento fazer visitas uma vez por semana, assistindo a todo operíodo de aula.

    Primeiro faremos a observação da turma, aonde vamos registrar em cadernode campo, a rotina da aula, a vivencia dos alunos na escola e fora dela, eindagar o porquê de estas pessoas nesta faze de suas vidas estarem alinaquela sala de aula. A observação servirá para conhecermos um poucodessas pessoas e para aos poucos criarmos intimidade para que eles possamficar mais a vontade para conhecermos a história deles e assim ao finalselecionarmos alguns para a entrevista.

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    ENTREVISTA:

    1. Qual seu nome?2. Qual a sua idade?

    3. Qual seu estado civil?4. Você tem filhos? Quantos?5. Qual a sua profissão?6. Quanto tempo de aposentadoria? (se for aposentado)7. Você já freqüentou a escola?8. Se sim, quando?9. Se não, por quê?

    10. A necessidade de trabalhar foi um dos motivos que te impediram defreqüentar a escola no tempo hábil?

    11. Você enfrentou alguma dificuldade ao longo de sua vida por não terestudado? Quais?

    12. Você enfrentou alguma dificuldade ao longo de sua vida por não terestudado? Quais?

    13. Na sua profissão você enfrentou alguma dificuldade por falta dos

    estudos?14. Quando você resolveu ingressar ou voltar á escola e por quê?15. Você tem um motivo em especial que te fez entrar na escola? Qual?16. Você teve o apoio de alguém para voltar a estudar? Quem?17. Você enfrentou ou enfrenta alguma dificuldade em relação à escola? E

    na aprendizagem?18. Existe algum ponto negativo que você gostaria de ressaltar sobre a sua

    vida escolar?19. O que a escola e o aprendizado têm proporcionado de bom em sua

    vida?20. Qual a sua perspectiva sobre sua vida escolar?

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    Referências:

    PEREIRA, Maria Lúcia.Construção do letramento na educação de jovens eadultos. 1. Ed. Belo Horizonte. Autêntica, 2005.

    COURA, Isamara; SOARES, Leôncio. Educação e seus autores: experiências,sentidos e identidades; entre desejos, desafios e direitos: a EJA como espaçode ampliação da qualidade de vida da terceira idade. (Pós- Graduação) – Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. (2007).