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Intromissão do sindicato dos químicos emperra reajuste e PPR na Tecsis OMISSÃO NAS ELEIÇÕES SERIA IMPERDOÁVEL PALA ALA ALA ALA ALAVRA D VRA D VRA D VRA D VRA DA DIRET A DIRET A DIRET A DIRET A DIRETORIA ORIA ORIA ORIA ORIA Diante do grave cenário político que vivemos, com ataques orquestrados contra as conquistas dos trabalha- dores e a intenção da “grande imprensa” de conduzir a alma, amente e os votos da população, conforme a conveniência das poderosas famílias da elite oligárqui- cas que sustentam a mídia, a diretoria do nosso Sindi- cato — que representa mais de 26 mil metalúrgicos na região, que por sua vez são referências para muitas outras categorias — sente-se na obrigação de manifes - tar sua opinião sincera sobre o segundo turno das eleições presidenciais. A omissão de uma entidade de classe que tem a obriga- ção de defender os interesses de seus representados seria imperdoável. Apesar do denuncismo da oposição e da imprensa tradicional, que prestou vergonhosos seriviços à ditadu- ra militar, ao Collor e FHC, há dois projetos muito diferentes em jogo: Lula representa a alma do povo. Alckmin é retrocesso e espaço para ataques inimaginá- veis contra nossas conquistas. Dependendo o resultado, os trabalhadores, especial- mente metalúrgicos, podem exigir mais e melhores avanços, já iniciados nos últimos quatro anos; ou ficar parados, contrariando sua própria vocação de luta, e sofrer com desastrosos prejuízos com a volta da turma de FHC ao poder. PÁG. 2 Por causa de uma intro- missão do sindicato dos quí- micos, os trabalhadores da Tecsis, em Sorocaba, ainda não receberam o reajuste sa- larial de 5% previsto para os metalúrgicos do Grupo 9. Até o ano passado, os tra- balhadores tiveram acesso normalmente ao reajuste, pi- sos salariais e demais benefí- cios dos metalúrgicos do Gru- po 9. Mas este ano, devido a um “acordão” entre o sindi- cato dos químicos (Força Sin- dical) e os patrões, os traba- lhadores estão sendo preju- dicados. No último dia 26, em au- diência na 1ª Vara do Traba- lho de Sorocaba, a juíza Ma- ria Cristina Brizotti Zamuner recusou o pedido dos quími- cos para homologar a “acor- do”, classificado como “frau- dulento” pelos advogados do nosso Sindicato. PÁG. 3 Sem ter trabalho para mostrar, oposição critica até melhorias no clube Apesar dos obstá- culos criados pela dita oposição metalúrgi- ca, obras no clube de campo, em Soro- caba, estão a todo vapor, para proporcio- nar lazer e conforto aos sóci- os e famili- ares. PÁG. 4 Justiça está analisando provas apresentadas por metalúrgicos de que trabalhadores são da nossa categoria profissional; até a conclusão do processo, funcioná- rios têm direito a todos os reajustes e benefícios da categoria; empresa ainda deve reajuste salarial do Grupo 9 e proposta de PPR na Tecsis. Amaso promove baile dia 7 PÁG. 2 Abertas vagas para metrologia na sede de Sorocaba PÁG. 3 Hamilton e Pivetta agradecem votos de metalúrgicos PÁG. 4 Confira novas Cipas eleitas na categoria PÁG. 3 Paulo Rogério Foguinho/Imagem Press

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Intromissão do sindicatodos químicos emperra

reajuste e PPR na Tecsis

OMISSÃO NASELEIÇÕES SERIAIMPERDOÁVEL

PPPPPALAALAALAALAALAVRA DVRA DVRA DVRA DVRA DA DIRETA DIRETA DIRETA DIRETA DIRETORIAORIAORIAORIAORIA

Diante do grave cenário político que vivemos, comataques orquestrados contra as conquistas dos trabalha-dores e a intenção da “grande imprensa” de conduzir a

alma, amente e os votos da população, conforme aconveniência das poderosas famílias da elite oligárqui-cas que sustentam a mídia, a diretoria do nosso Sindi-

cato — que representa mais de 26 mil metalúrgicos naregião, que por sua vez são referências para muitas

outras categorias — sente-se na obrigação de manifes-tar sua opinião sincera sobre o segundo turno das

eleições presidenciais.

A omissão de uma entidade de classe que tem a obriga-ção de defender os interesses de seus representados

seria imperdoável.

Apesar do denuncismo da oposição e da imprensatradicional, que prestou vergonhosos seriviços à ditadu-

ra militar, ao Collor e FHC, há dois projetos muitodiferentes em jogo: Lula representa a alma do povo.

Alckmin é retrocesso e espaço para ataques inimaginá-veis contra nossas conquistas.

Dependendo o resultado, os trabalhadores, especial-mente metalúrgicos, podem exigir mais e melhores

avanços, já iniciados nos últimos quatro anos; ou ficarparados, contrariando sua própria vocação de luta, esofrer com desastrosos prejuízos com a volta da turma

de FHC ao poder. PÁG. 2

Por causa de uma intro-missão do sindicato dos quí-micos, os trabalhadores daTecsis, em Sorocaba, aindanão receberam o reajuste sa-larial de 5% previsto para osmetalúrgicos do Grupo 9.

Até o ano passado, os tra-balhadores tiveram acessonormalmente ao reajuste, pi-sos salariais e demais benefí-cios dos metalúrgicos do Gru-po 9. Mas este ano, devido aum “acordão” entre o sindi-cato dos químicos (Força Sin-dical) e os patrões, os traba-lhadores estão sendo preju-dicados.

No último dia 26, em au-diência na 1ª Vara do Traba-lho de Sorocaba, a juíza Ma-ria Cristina Brizotti Zamunerrecusou o pedido dos quími-cos para homologar a “acor-do”, classificado como “frau-dulento” pelos advogados donosso Sindicato. PÁG. 3

Sem ter trabalho paramostrar, oposição criticaaté melhorias no clube

Apesardos obstá-

culoscriados

pela ditaoposição

metalúrgi-ca, obrasno clube

de campo,em Soro-

caba,estão a

todovapor,

paraproporcio-nar lazer e

confortoaos sóci-

os e famili-ares.

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Justiça está analisando provas apresentadas por metalúrgicos de que trabalhadores são da nossa categoria profissional; até a conclusão do processo, funcioná-rios têm direito a todos os reajustes e benefícios da categoria; empresa ainda deve reajuste salarial do Grupo 9 e proposta de PPR na Tecsis.

Amasopromovebaile dia 7

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Abertasvagas parametrologiana sede deSorocaba

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Hamilton ePivetta

agradecemvotos de

metalúrgicosPÁG. 4

Confira novasCipas eleitasna categoria

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Paul

o Ro

gério

Foguinho/Imagem Press

Folha Metalúrgica

PÁG. 2 FOLHA METALÚRGICA Nº 475 1ª ED. OUTUBRO 2006

Informativo semanal do Sindicato dosMetalúrgicos de Sorocaba e RegiãoDiretor responsável:Izídio de BritoCorreiaJornalista responsável: Paulo Rogério L.de AndradeRedação e reportagem: Naiçara Garbin ePaulo Rogério Sede Sorocaba: Rua Júlio Hanser, 140. Tel. (015)3334-5400

Sede Iperó: rua Santo Antônio, 185, centro. Tel.(15) 3266-1888Sede Regional Araçariguama: praça da Matriz,galeria central, sala 3. Tel (11) 4136-3840Sede Salto: rua Antônio Vendramini,258, vilaTeixeira. Tel. (11) 4028-1400site: www.smetal.org.bre-mail: [email protected]ão - TAIGA

Tiragem : 26 mil exemplares

Visitas da equipe de sindicalizaçãoConfira as fábricas que serão visitadas pela equipe doSindicato nos próximos dias:

A Sindicalizaçãoacontece sempre noshorários de refeição

nas fábricas, em todosos turnos.

04/10 Montman05/10 Brazcrusher06/10 Imelux

Omissão agora seria irresponsabilidade

EXPEDIENTE

Tem trabalhador queacha que o Sindicato nãodeve opinar sobre políticapartidária, que não pode semanifestar sobre eleições.Mas omitir-se, hoje, seriaa pior atitude que uma enti-dade que se propõe a re-presentar os trabalhadores,especialmente os metalúr-gicos, poderia cometer.

A omissão da entidadede classe, do órgão repre-sentativo dos metalúrgicosseria um gesto de irrespon-sabilidade e de covardia.

O desfecho da eleiçãoestá estreitamente ligado aofuturo dos trabalhadores decada categoria profissional,principalmente dos metalúr-gicos, que atualmente têmum de seus ex-líderes go-vernando o país, e que vemapresentando resultadospara quem sabe e quer ou-vir e ler de forma indepen-dente.

São resultados vividospor quem, quatro anosatrás, não tinha emprego;para quem tinha medo dodesemprego; para quemmal conseguia repor a in-flação nos salários; paraquem não tinha o que co-mer; para quem dependiado valor da cesta básicapara sobreviver; para osaposentados que foramchamados de “vagabun-dos” por FHC e que nãotinham nenhuma esperançade aumento real (acima dainflação) nos benefícios re-cebidos.

Resultados evidentespara quem não tinha espe-rança de estudar numa uni-versidade; para quem tinhaum pequeno negócio quenão dava certo por causada falta de estabilidade eco-

nômica e porque não existianenhum programa de distri-buição de renda no País(como é o caso hoje do Bol-sa Família, por exemplo).

Resultados claros tambémpara quem tinha um grandeempreendimento mas não ti-nha compradores nem inter-nos nem no exterior; paraquem plantava numa roça fa-miliar mas nem conseguia ali-mentar a própria família,quando mais ter acesso a fi-nanciamentos.

São resultados que podemser percebidos mesmo poraqueles que não viviam dire-tamente esses problemas qua-tro anos atrás, mas que têmsenso crítico, valorizam oBrasil e sabem que seu futu-ro está em jogo na eleição.Essa percepção é fácil paraquem não é demasiadamenteinfluenciado pelos grandesveículos de comunicação, quehá décadas representam o“quarto poder” no país; umpoder paralelo que usa e abu-sa de sua capacidade de de-finir ou destruir gostos, com-portamentos, ídolos, perso-nalidades, lideranças e atégovernos no País.

Uma imprensa que nãopoupa espaço para denúnci-as que lhe são política ou eco-nomicamente convenientes,que toma para si o papel depoder judiciário, condenandoantes de qualquer julgamen-to. Uma ultra-poderosa im-prensa acostumada, desde aditadura, a ditar regras soci-ais e pedir privilégios; e quehoje, mesmo na democracia,costuma colocar no rodapédas páginas, em letras miú-das, os desmentidos de injus-tiças que pratica, as descul-pas pelos nomes e reputaçõesque extermina.

Nossa opinião

A diretoria do nosso Sin-dicato sente-se na obrigaçãode manifestar claramente suaopinião sobre o segundo tur-no destas eleições, pois nãopoderia ficar omissa diante deum massacre ideológico doqual todos somos testemu-nhas neste país.

A elite econômica e osgrandes donos de veículos deimprensa estão, juntos, come-tendo uma atrocidade quepode prejudicar de forma tal-vez irrecuperável o futuro dacategoria que defendemos.

Temos dois projetos total-mente diferentes disputandoo segundo turno destas elei-ções. Um projeto, do Lula, évoltado para a conquista dacidadania plena a todos osbrasileiros e brasileiras, inde-pendente de raça, religião epoder econômico. No que dizrespeito a programa de go-verno, Lula já deu provas dis-so.

O outro projeto, de Alck-min, representa a elite maisperversa e cruel que se pos-sa imaginar, do Brasil e do

exterior. É o retorno dos anosFHC ao poder. É o retornodos ataques aos direitos tra-balhistas e previdenciários, éo FMI voltando a mandar nasterras, na política econômicae nos brasileiros.

Quem é Lula

Lula simboliza o povo nopoder, o trabalhador partici-pando da política, a PolíciaFederal atuando mesmoquando atinge pessoas pró-ximas ao poder. Significa ocombate à fome. Simbolizamais geração de emprego erenda, o acesso ao créditopara quem quer produzir nocampo ou na cidade; maiorconsumo interno e mais ex-portações para empresas sé-rias e dignas.

Lula significa o Brasil serrespeitado não só como País,mas como Nação, tanto noexterior quanto nos estadosda federação que antes eramdesprezados por FHC. Lulasimboliza o compromissocom reformas necessárias,como a reforma política, elei-toral e sindical. Lula repre-senta possibilidade de plane-jamento familiar e de investi-mentos empresariais devido àestabilidade da economia.Significa respeito aos aposen-tados e democratização doacesso à universidade, entreoutros avanços sociais.

Quem é Alckmin

Alckmin é a cara de FHC,do mesmo partido, com amesma ideologia e formaçãopolítico-partidária. Ele repre-senta o retrocesso, a desfigu-ração do Brasil como Nação.Alckmin simboliza a volta dastentativas de eliminar direitos

trabalhistas, como 13º, féri-as, licença maternidade, multarescisória, etc (como tentoufazer FHC quando era presi-dente).

Alckmin representa o fimde programas sociais de dis-tribuição de renda criadospelo PT. Significa o governoesconder o lixo debaixo dotapete, como fez FHC noscasos do Dossiê Cayman, da“pasta rosa”, da compra devotos pela reeleição de FHC.Alckmin é o símbolo dos pe-dágios, dos trabalhadoresdurante anos e anos sem au-mento real nos salários, o fan-tasma do desemprego as-sombrando a sociedade...

O tucano que quer serpresidente da República foiquem permitiu, quando go-vernador, que o crime orga-nizado tomasse conta do es-tado de São Paulo. Foi elequem mandou a polícia mili-tar, muitas vezes, proteger apropriedade dos empresári-

os acima de qualquer coi-sa, mesmo quando eles ne-gavam direitos básicos aostrabalhadores, como salári-os e condições de trabalho.

Debate ou cilada?

As oligárquicas famílias,que dominam a mídia noPaís e sustentaram as injus-tiças sociais desde a dita-dura, elegeram Collor emantiveram FHC duranteoito anos no governo, de-testam Lula. Elas o ataca-ram durante mais de umano, de forma feroz. Mas àsvéperas da eleição critica-ram Lula por ele não ter“obedecido” ao chamadoda Globo para se defenderde tantas “porradas” empoucos minutos. E nessespoucos minutos que lhe se-riam cedidos, Lula teria con-tra ele, não apenas hipocri-sia da própria grande im-prensa, mas o ataque viru-lento de três candidatos ad-versários conchavados en-tre eles.

Por isso, companheiros,mais do que o seu voto, adiretoria do Sindicato ori-enta a todos a terem a co-ragem de sair às ruas paradefender um futuro commais Justiça, Igualdade,Democracia e Transparên-cia, que só será possível aostrabalhadores com Lula. Ja-mais com Alckmin. Pelamunição eleitoral usadapelo PSDB no primeiro tur-no, Alckmin tende a ser piorpara os trabalhadores doque Collor e FHC juntos,pois o compromisso delecom a baixaria, a apelaçãoe o “vale-tudo” é ainda mai-or do que seus equivalen-tes.

Pela muniçãoeleitoral usadapelo PSDB no

primeiro turno,Alckmin tende aser pior para ostrabalhadores

do que Collor eFHC juntos, poiso compromissodele com a bai-xaria, a apela-ção e o “vale-tudo” é ainda

maior

Omitir-se, hoje[sobre as elei-ções), seria a

pior atitude queuma entidadeque se propõea representar

os trabalhado-res, especial-

mente os meta-lúrgicos, pode-

ria cometer.

Cerca de 24 mil metalúr-gicos da região já conquis-taram reajustes acima da in-flação durante a campanhasalarial deste ano. Esses tra-balhadores também já têmgarantida a proteção daConvenção Coletiva de Tra-balho, que prevê direitosexclusivos para a categoria,como a garantia de empre-go aos metalúrgicos comseqüelas de acidentes e do-enças ocupacionais.

Mas, para a dita oposi-ção metalúrgica, tudo issonão vale nada. Recentemen-te, a tal oposição distribuiuum boletim com críticas àcampanha salarial. Mas,cabe a pergunta: o que elesfizeram pela categoria du-rante a campanha por rea-juste e pelas cláusulas soci-ais da convenção coletiva?

Alguém viu alguém da-quele grupo de oposição re-alizando assembléias ? mobi-lizando trabalhadores paralutar ? Alguém teve notícia dealgum deles participando denegociações em benefício dacategoria ? Essas cenas nãoforam vistas pela categoriaporque elas simplesmente nãoexistiram.

Eles nada fizeram paraque os metalúrgicos conquis-tassem os 12% de aumentoreal que conquistaram nos úl-timos três anos. Eles nada fi-zeram para que a categoriacrescesse de 19 mil para maisde 26 mil metalúrgicos na re-gião nesse mesmo período.

Pelo contrário, eles têmfeito de tudo justamente paradividir e enfraquecer a cate-goria. Mas eles não têm tidosucesso. Provas disso são as

conquistas, as melhoriascrescentes na categoria. Amobilização dos metalúrgi-cos, incentivada pelo nos-so Sindicato contribui emuito para esses avanços.

Agora é Grupo 10

Nos próximos dias, co-meça a campanha salarialdo Grupo 10. Nosso Sin-dicato tem certeza de que,mais uma vez, o apoio e amobilização dos trabalha-dores será fundamentalpara obter conquistas aosmais de dois mil metalúrgi-cos desse grupo.

É isso. Enquanto a opo-sição grita e critica, a gente(metalúrgicos e sindicato)está no caminho certo; atu-ando e lutando por melho-rias.

Os responsáveis pelas 26equipes inscritas para o Tor-neio de Futsal “Reinaldo dePaula Moreni”, que será rea-lizado pelo nosso Sindicato,estão convocados para umreunião nesta sexta-feira, dia6, às 18h, na sede do Sindi-cato em Sorocaba.

A reunião vai defnir forma-to e regras do torneio. Essetipo de encontro é chamado,

no meio esportivo, de Con-gresso Técnico.

Os responsáveis por equi-pes que não puderem com-parecer à reunião nesta sextadevem comunicar a ausênciaantecipadamente.

Contatos pelos telefones(15) 3334-5400, no Sindica-to, com Júlio (Fusca) ou Mar-cos Roberto (Latino); ou3224-2363, na Lisofus, com

Pitú. Contatos também pelo(15) 8127-9736, com Fus-ca.

Sindicato trabalha e porisso incomoda oposição

Responsáveis por equipes de Futsaltêm reunião no Sindicato nesta 6ª

Campanha Salarial 2006Amaso promove bailedia 7 de outubro

No próximo sábado, dia 7 de outubro, a Amaso – Associação dos Metalúrgi-cos Aposentados de Sorocaba e região - estará promovendo mais um bailãosertanejo.

Com animação do cantor Gaúcho, o baile terá início às 18hs.Sócios da Amaso e do nosso Sindicato não pagam. Para não sócios, será

cobrado um valor de R$ 5.O baile acontece na sede do nosso Sindicato, na rua Julio Hanser, 140,

próximo a rodoviária.

PÁG.3FOLHA METALÚRGICA Nº 4751ª ED. OUTUBRO 2006

Segundo informaçõesobtidas pelo nosso Sindi-cato, por causa de uma in-tromissão do sindicatodos químicos, os trabalha-dores da Tecsis, em Soro-caba, ainda não receberamo reajuste salarial de 5%previsto para os metalúr-gicos do Grupo 9.

Desde que se instalouem Sorocaba, há cerca deseis anos, com uma fábri-ca de menos de cem fun-cionários, a empresa vemseguindo a ConvençãoColetiva e os acordos co-letivos dos metalúrgicos.De lá para cá, a empresacresceu e hoje conta comoito fábricas e cerca de3.500 funcionários na ci-dade.

Até o ano passado, ostrabalhadores tiveramacesso normalmente aoreajuste, pisos salariais edemais benefícios dosmetalúrgicos do Grupo 9.

Recentemente, porém,o sindicato dos químicose os patrões da Tecsis fi-zeram um “acordo” entreeles para tentar mudar ostrabalhadores de categoriaprofissional.

A Justiça já se negouduas vezes a homologar(confirmar) o “acordo”.Mas os químicos e os pa-trões continuam insistin-do em tirar a representa-ção metalúrgica dos traba-

lhadores.Além do reajuste sala-

rial, a intromissão do sin-dicato dos químicos tam-bém vem prejudicando oPrograma de Participaçãonos Resultados (PPR) naTecsis. Mais de 22 milmetalúrgicos da região jáconquistaram a PPR, in-clusive na Wobben que,como a Tecsis, fabricaequipamentos para ener-gia eólica. Mas a Tecsis,por conta da polêmica cri-ada pelo sindicato dos quí-micos, até agora não apre-

Intromissão do sindicato dosquímicos impede reajuste de

salários e PPR na Tecsis

sentou proposta de PPR.No último dia 26, em

audiência na 1ª Vara doTrabalho de Sorocaba, ajuíza Maria Cristina Bri-zotti Zamuner recusou opedido dos químicos parahomologar a “acordo”,classificado como “frau-dulento” pelos advogadosdo nosso Sindicato.

A juíza vai analisar osargumentos e provas apre-sentados pelo nosso Sin-dicato. Enquanto a justiçanão chegar a uma conclu-são, os trabalhadores têm

direito aos reajustes e be-nefícios como metalúrgi-cos, como sempre tive-ram.

Apesar desse direitoassegurado pela Justiça, aempresa utiliza a intro-missão do sindicato dosquímicos como argumen-to para negar o reajustedos metalúrgicos aos fun-cionários.

Muitos trabalhadoresestão revoltados com aatitude da empresa e dosindicato dos químicos eexigem reajuste e PPR já.

Sindicato abreinscrições para novasturmas de metrologia

em Sorocaba

Estão abertas inscrições para novas tur-mas de metrologia na sede do nosso Sindi-cato em Sorocaba. Por ser resultado de umaparceria entre o nosso Sindicato e a empre-sa RH Treinare, o curso oferece descontosespeciais para sócios e dependentes.

Com 50 horas de duração e ministradopor profissionais capacitados, o curso ofe-rece instrumentos novos; apostila; horáriosflexíveis; e certificado de conclusão. As tur-mas serão formadas com no máximo 18 alu-nos, nos períodos da manhã, tarde e noite.

O valor total do curso para sócios seráde R$ 95. Para não-sócios, R$ 160 (os va-lores podem ser divididos em duas vezes,no entanto a primeira parcela deverá ser pagano ato da inscrição).

As inscrições devem ser feitas somentena sede, das 8h às 12h e das 14h às 21h evão até o preenchimento das vagas. Previ-são para o inicio das aulas é 16 de outubro.

Os documentos necessários são CIC,RG e comprovante de endereço.

Informações sobre o curso pelo telefone3011-9427, ou 3334-5400, ramal 5428, comAmanda.

A sede do nosso Sindicato em Soroca-ba, fica na Rua Julio Hanser, 140, próximoa rodoviária.

Curso deinformática do

Sindicato recebe475 inscriçõesNosso Sindicato rece-

beu 475 inscrições paraocupar as 179 vagas dis-poníveis do curso de infor-mática gratuita. Dos 475inscritos, 194 foram sóci-os, 73 dependentes e 208da comunidade.

Das 179 vagas ofereci-das, 89 foram ocupadaspor sócios, 52 por depen-dentes e 39 pela comuni-dade.

O sorteio foi realizadono dia 29 de setembro na

sede do nosso Sindicato,em Sorocaba.

As aulas iniciaram no dia3 de outubro, em seis op-ções de horários: das 7h às9h, das 9h às 11h, das 11hàs 13h, das 16h às 18h, das18h às 20h e das 20h às22h de segunda à sexta-fei-ra. A previsão de términodo curso é dia 20 de de-zembro deste ano.

Informações pelo tele-fone (15) 3334-5400, ra-mal 5428.

Metalúrgicos de empresas deSorocaba e região elegem Cipas

SOROCABA

Cooper ToolsTitulares:Valdemir Magalhães FróesMaria Cristina SalzaneJackson Fernando M. de CamargoFabio de Oliveira MottaAdemir CarusoNilton CaleffoSuplentes:Rafael de Araújo PintoHortência Pedro do NascimentoNivaldo FelicianoEdson Schiavinato (Careca)Wilson Ribas Barbosa (Curruira)

WIKATitulares:Tiago Xavier Leme (Tiagão)Rodrigo Fuentes Rico (Guess)Suplentes:Ezequias FávaroMarcelo Redine

Os metalúrgicos dasempresas WIKA de So-rocaba e Metalur e Re-cicla de Araçariguamaelegeram recentementesua Comissão Internade Prevenção de Aci-dentes (Cipa). Na Coo-per Tools, em Soroca-ba, os trabalhadores ele-geram os novos mem-bros da Comissão deCondições de Traba-lho, Saúde e Meio Am-biente (CCTSMA), quenão tem representantespatronais (apenas dostrabalhadores) e quetem atribuições maisamplas do que a Cipa,como indica o próprionome da comissão.

Na Pirelli, a eleiçãode Cipa foi realizada háaproximadamente 15dias, mas até o fecha-mento desta edição aempresa não havia en-caminhado a ATA como resultado para o Sin-dicato.

ARAÇARIGUAMA

MetalurTitulares:Carmelito Pereira dos Santos (Zé Maria)Rogério Francisco Santos (Patrick)Silvio Moreira (Veinho)Cícero Pereira da Silva (Cabecinha)Suplentes:José Fernandes D. Campos (Companheiro)Silvio RodriguesElenílson Franco Souza (Mala)Celso Biral (Biral)

ReciclaTitulares:Josué Soares BorbaNoemi Dourado SilvaSuplentes:Ademar de Souza LessaRinaldi Carvalho

Nosso Sindicato apóiatodos os trabalhadoreseleitos na certeza queserão fortes aliados naslutas por melhores con-dições de vida e trabalhoaos metalúrgicos.Parabéns a todos!

Corpo encontrado em córregodo Simus pode ser de Kathleen

O corpo encontrado nanoite de sábado, 30, em umavala, ao lado de um córrego,no bairro Jardim Simus, podeser de Kathleen Lucas dosSantos, a menina de oito anos,que está desaparecida desdeo feriado de 7 de setembro.

A família da menina temcerteza de que o corpo encon-trado é de Kathleen, pois re-conheceram as roupas, a san-dália da Pequena Sereia e acalça jeans com flores, iguaisàs usadas pela criança no diaem que desapareceu.

Kathleen foi vista pela últi-

ma vez na quermesse da Igre-ja Nossa Senhora do Dester-ro, no bairro Jardim Simus.

Segundo a Polícia, Kathle-en Lucas só poderá ser dadacomo morta após a identifica-ção do corpo, que será feitaatravés de DNA ou estudo daarcada dentária, devido aoavançado estado de decom-posição. O exame de DNApode levar até 90 dias.

A polícia ainda não sabe di-zer se o corpo encontrado so-freu tortura ou outras atrocida-des, mas não tem dúvidas defoi vítima de homicídio.

Apesar dos muitos produtos metálicos fabricados na Tecsis, empresa esindicato dos químicos (Força Sindical) fizeram “acordão” para mudarcategoria profissional dos funcionários e reduzir direitos; A Justiça temse negado a dar aval ao acordo feito à revelia dos trabalhadores

Paul

o Ro

gério

PÁG. 4 FOLHA METALÚRGICA Nº 475 1ª ED. OUTUBRO 2006

Os membros da tal opo-sição não se cansam de fazercríticas descabidas ao nossoSindicato. Eles tentam con-vencer a categoria que eladeve ser contra investimentoscomo a reforma que vem sen-do realizada no clube decampo dos metalúrgicos, emSorocaba.

Em assembléia amplamen-te divulgada, a categoria de-cidiu, no último mês de agos-to, que o imposto sindicaldeste ano deveria ser investi-do em melhorias no clube decampo, em Sorocaba, e namanutenção da colônia deférias, na Ilha Comprida.

Quem participou da as-sembléia pôde acompanhar,em um telão, detalhes sobrea arrecadação do Sindicatoe sobre o plano de investi-mentos a ser realizado.

Imediatamente após aaprovação do projeto apre-sentado pela diretoria do Sin-dicato, tiveram início as obrasno Clube de Campo de So-rocaba, que será reaberto naspróximas semanas com novasatrações, como quiosquescom churrasqueira, sauna,solário, piscinas reformadas,etc.

Os investimentos, confor-me explicados e demonstra-dos na assembléia, vão tota-lizar R$ 500 mil. A oposiçãofoi informada sobre a arreca-dação e o projeto; e teve di-reito a voto.

“Parece que a oposição

Em novembrotem rock católico

no Sindicato

Apesar da oposição,obras no Clube estãoem ritmo acelerado

alimenta raiva pela diretoriajustamente porque ela traba-lha, é transparente em suasações e apresenta projetos,propostas e resultados para

a categoria. Enquanto isso,eles se excluem de qualqueratividade sindical — inclusi-ve da campanha salarial — elimitam-se a berrar ofensas

contra a entidade que repre-senta os metalúrgicos da re-gião”, afirma Izídio de BritoCorreia, presidente do nos-so Sindicato.

“Obri-gado! Éisso que eutenho a di-zer a todosos soroca-banos e,particular-mente, a to-

dos os trabalhadores,que mais uma vez depo-sitaram seu voto de con-fiança em mim. Continu-aremos trabalhando mui-to por cada habitante danossa região e do nossoestado, inclusive, dandocontinuidade na articula-ção pela aprovação donosso Projeto que cria aRegião Metropolitana deSorocaba.

E com a mesmaseriedade com que sem-pre conduzi minha vidapessoal e pública, apro-veito para fazer um aler-ta a todos os trabalhado-res! É preciso que reele-jamos Lula à Presidênciada República. E digo porquê! Geraldo Alckmin re-presenta o retorno da Po-lítica de FHC, que todosnós brasileiros já conhe-

cemos.Enquanto FHC gerou

uma média de 8 mil e 300empregos/mês. No Gover-no Lula, foram gerados cer-ca de 102 mil empregos/mês. Ou seja, quase 13vezes mais.

Em 2006, 80% dascategorias de trabalhado-res conquistaram reajustesalarial acima da inflação.Aqui na região, o Sindicatodos Metalúrgicos já fezacordos com até 12% dereajuste acima da inflação.

Além disso, todas ascategorias de trabalhado-res cresceram uma médiade 20% durante os trêsanos do Governo Lula. Osmetalúrgicos cresceramainda mais, 43%! Ou seja,são dez mil novos trabalha-dores metalúrgicos na nos-sa região graças ao Gover-no Lula.

Lula também possi-bilitou que o trabalhadorpossa comprar dois paco-tes de 5 kg de arroz com omesmo dinheiro que com-prava só um no GovernoFHC. E hoje, os trabalha-dores também podem co-

mer mais carne, assimcomo reformar sua casa,já que o saco de 50 kg decimento, hoje custa a me-tade do preço que custavano Governo FHC.

Só em Sorocaba,são 1.690 jovens estudan-do em universidades gra-ças ao Prouni, criado peloGoverno Lula. Não reelegerLula Presidente é retroce-der em todas essas con-quistas para a sociedade.

Temos enfrentadoum verdadeiro massacrepor parte da mídia, que noBrasil representa os inte-resses de um grupo muitorestrito da nossa socieda-de. Um grupo que está pa-gando qualquer preço paraderrubar o Presidente Lula.E nós trabalhadores deve-mos estar alertas para nãonos deixarmos ser manipu-lados por essa mídia quetem beneficiado Alckmin,que em seu governo bar-rou 70 pedidos de CPI’s naAssembléia, e hoje querimpingir ao PT e ao Presi-dente Lula a imagem decorruptos.

Deixo aqui uma

questão para se refletir:por que, até hoje, ne-nhum grande jornal ourevista publicou umadas fotos em que Geral-do Alckmin aparece aolado de deputados en-volvidos no escândalodos Sanguessugas, en-tregando ambulânciassuperfaturadas?

Eu votei em Lulapara Presidente no 1ºTurno porque minha vidainteira luto por uma so-ciedade mais justa eigualitária.

E votarei de novoem Lula no 2º Turno por-que ele representa esseProjeto”

Hamilton Perei-ra é deputado esta-dual reeleito, soroca-bano, ex-metalúrgico- trabalhou na N.S.Aparecida - e é ex-dirigente do nossoSindicato. Foi reelei-to recentemente odeputado mais atuan-te da AssembléiaLegislativa do Estadode São Paulo.

Pivetta, deVotorantim,agradecemetalúrgicos

A população, princi-palmente das regiões deorigem de políticos doPT citados em denúnci-as recentes, não acredi-taram nas acusações daimprensa e da oposição,e elegeu os petistasJoão Paulo Cunha, JoséGenuíno, José Mentor,Antônio Palocci e Ri-cardo Berzoini comodeputados federais.

Mesmo sendo alvode uma avalanche de de-núncias nos últimosmeses, às vésperas daseleições, o PT manteve-se como um dos parti-dos mais fortes do País.

O Partido dos Traba-

lhadores elegeu a segun-da maior bancada na Câ-mara dos Deputados Fe-derais, com 83 parla-mentares, logo atrás doPMDB, que elegeu 89deputados. No total, aCâmara em Brasília éformada por 513 depu-tados federais.

Também na Assem-bléia Legislativa de SãoPaulo (Alesp), onde atu-am os deputados estadu-ais, o PT terá, a partir de2007, a segunda maiorbancada, com 20 parla-mentares.

No total, a Alesp éformada por 94 deputa-dos.

Base eleitoral depetistas acusadosnão acredita na

‘grande’ imprensa

A banda de rock católico The Flanders faráuma apresentação na sede do nosso Sindicato

dia 18 de novembro, a partir das 19h. A abertu-ra do show será com a banda Sangria.

Para sócios e dependentes do nosso Sindica-to os ingressos serão R$ 3,00. Para não sócios

o valor cobra será de R$ 5,00.Os ingressos já estão à venda pelo telefone

(15) 3239-4663.

“Agradeço a todos osmetalúrgicos e seus familiares queacreditaram em nossas propostas eque me ajudaram a garantir aexcelente votação que obtive. Aomesmo tempo, peço a esseseleitores que votem no Lula nosegundo turno para que o Brasilcontinue a melhorar e a gerarempregos.

Agradeço também aossindicalistas que estiveram conoscoempunhando esta bandeira”.

(Nota da redação) Carlos Augusto Pivetta - vice-prefeito de Votorantim e candidato a deputadofederal no último dia 1º recebeu quase 40 mil votos,mas não foi eleito. Enquanto “exóticos” comoClodovil, Éneas, Frank Aguiar, Maluf, e outrasbarbaridades de eleitores que “brincaram” nas urnase que, mais tarde, vão se achar no direito dereclamar sobre a política no País, vão até bater nopeito para se dizerem “apolíticos”, mesmo tendocometido essa insanidade eleitoral.

Muito obrigado, vamos emfrente; diga não ao retrocesso!

ARTIGO DO DEPUTADO HAMILTON

Melhorias no clubedos metalúrgicosem Sorocaba, queserá reaberto embreve com novasatrações e investi-mentos aprovadospela categoria, éalvo de críticasdescabidas por

parte da oposição,que não aceita tersido derrotada novoto e na Justiça

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