padronização

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 SUMÁRIO  Pág. Resumo........................................................................................................................02 Introdução..... ............................................................................................ ...............03-04 Mate riai s e Méto dos.................................................................................. ...0 5-06 Resultados e Discussõe s............................................................................................07 Conclusão......................................................................................................................08 Referência s Bibliográf icas............. ..................................................................... ..........09

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SUMÁRIO

  Pág.

Resumo........................................................................................................................02

Introdução................................................................................................................03-04

Materiais e Métodos.....................................................................................05-06

Resultados e Discussões............................................................................................07

Conclusão......................................................................................................................08

Referências Bibliográficas............................................................................................09

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RESUMO

A padronização de soluções como o hidróxido de sódio (NaOH) e o ácido clorídrico

(HCl) têm o objetivo de determinar a concentração real existente numa solução por meio deuma titulação. A padronização do hidróxido de sódio servirá como padrão primário para o

ácido clorídrico nesse experimento.

 

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INTRODUÇÃO

Uma solução é uma mistura homogênea de duas ou mais substâncias, ou seja,corresponde ao estado em que as substâncias estão subdivididas de modo que suas partículasestão em dimensões moleculares, atômicas ou iônicas, dependendo da natureza dassubstâncias.

As propriedades de uma solução não dependem apenas dos seus componentes, mastambém da proporção entre as quantidades desses componentes, isto é, dependem de suaconcentração, que é dada pela razão entre a quantidade de soluto e o volume da solução. Aconcentração é expressa comumente em moles de soluto por litro de solução. Tal

concentração é chamada de molaridade da solução.Titulação é uma técnica laboratorial que se refere à análise química quantitativa

efetuada para a determinação de concentrações. Numa titulação adiciona-se lentamente e comagitação, o titulante, que é o reagente de concentração conhecida, ao titulado, que é asubstância de concentração desconhecida, até se detectar uma variação brusca de uma

 propriedade física ou química, resultante da reação completa entre o titulante e o titulado.

Para que uma reação seja adotada na titulação, é necessário satisfazer às seguintescondições.

• Deve ser uma reação simples que possa ser expressa por uma equação química; asubstância titulada deve reagir completamente com o reagente, em proporçõesestequiométricas;

• A reação deve ser relativamente rápida;

•  No ponto de equivalência deve haver alteração de alguma propriedade física ouquímica da solução;

• Deve-se dispor de um indicador que, pela alteração de propriedade física possa definir o ponto final da reação.

O processo de padronização possibilita verificar o quanto a concentração da solução preparada aproxima-se do valor real. Para a correção da concentração utiliza-se comoreferência, substâncias que possuem características bem definidas: PADRÕES PRIMÁRIOS.O procedimento para a padronização consiste na titulação da solução de concentração a ser determinada, com uma quantidade definida de um padrão primário adequado que geralmenteé identificado pela adição de um reagente auxiliar, conhecido como indicador. Um indicador éum ácido fraco sensível a mudanças de pH. A fenolftaleína é usada com freqüência emtitulações. Esta em pH abaixo de 8,2 apresenta-se incolor, em pH entre 8 e 10 possui uma

coloração rosa e em pH entre 10 e 12 apresenta-se carmim ou roxa.

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Características básicas de um padrão primário

A substância deve ser de fácil obtenção, purificação, conservação e secagem;• Deve possuir uma massa molar elevada, para que os erros relativos cometidos nas

 pesagens não sejam significativos;

• As impurezas devem ser facilmente identificáveis com ensaios qualitativos desensibilidade conhecida;

• Deve ser estável ao ar sob condições ordinárias, se não por longos períodos, pelomenos durante a pesagem;

•  Não deve ser higroscópico (absorve umidade), eflorescente (depósito de sais), nemconter água de hidratação;

• Deve apresentar alta solubilidade;

• As reações que participa devem ser rápidas e praticamente completas;

•  Não deve formar produto secundário e ser fotossensível.

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MATERIAIS E MÉTODOS

Materiais utilizados:o Pipeta volumétrica de 20,0mL;

o Pipetador;

o Bureta de 50,0mL;

o Suporte univesal

o Garras;

o 2 erlenmeyers de 125,0mL;

o Lenços de papel.

Reagentes utilizados:

o Hidróxido de sódio (NaOH);

o Biftalato de potássio (KHC8H4O4);

o Ácido clorídrico (HCl);

o Fenolftaleína (C20H14O4).

 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 

EXPERIMENTO 1) Padronização da solução de hidróxido de sódio.

Com uma pipeta volumétrica, pipeta-se 2 alíquotas de 20,0 mL da solução preparadade biftalato de potássio e coloca-se em 2 erlenmeyers de 125,0 mL separadamente. Emseguida adiciona-se 2 gotas de fenolftaleína em cada erlenmeyer; fixa-se a bureta, com a ajudadas garras, no suporte universal enchendo-a com a solução a ser padronizada até no meniscoque corresponderá à 50,0mL de NaOH. Coloca-se o 1º erlenmeyer abaixo da bureta e abre-selentamente até cair gota a gota a solução de NaOH. É necessário durante esse procedimento aagitação da solução no erlenmeyer para que a reação ocorra satisfatoriamente. Após um certotempo, observa-se que a coloração da solução vai ficando em um tom rósea, quando essacoloração persistir (ponto de viragem) fecha-se a válvula da bureta, anota-se o volume

consumido (tabela 1) e resolve-se os cálculos para se obter a concentração real da solução,sendo que a concentração inicial seria de 0,1M de NaOH reagindo com 0,1M de biftalato de potássio. Esse mesmo procedimento deve ser feito com a amostra no 2º erlenmeyer.

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Observando-se o volume consumido nos dois experimentos tira-se a média aritmética(fórmula 1) e aplica-se o resultado na fórmula (fórmula 2) para encontrar a concentração realde NaOH.

RECIPIENTE (amostra) VOLUME CONSUMIDO

1º Erlenmeyer 22,0mL = V1

2º Erlenmeyer 21,5mL = V2

(tabela 1)

 Fórmula 1 - Marit. = V1 + V2 / 2 M1 = 0,1M de biftalato de potássio

Marit.1. = 21,75mL V1 = 20,0mL

M2 = concentração real

 Fórmula 2 - M1 * V1 = M2 * V2 V2 = Marit. = 21,75mL

0,1 * 20,0 = M2 * 21,75

M2 = 0,092M

EXPERIMENTO 2) Padronização da solução de ácido clorídrico.

  Com uma pipeta volumétrica, pipeta-se 2 alíquotas de 20,0 mL da solução

 preparada de ácido clorídrico e coloca-se em 2 erlenmeyers de 125,0 mL separadamente. Emseguida adiciona-se 2 gotas de fenolftaleína em cada erlenmeyer; fixa-se a bureta, com a ajudadas garras, no suporte universal enchendo-a com a solução a ser padronizada até no meniscoque corresponderá à 50,0mL de NaOH. Coloca-se o 1º erlenmeyer abaixo da bureta e abre-selentamente até cair gota a gota a solução de NaOH. É necessário durante esse procedimento aagitação da solução no erlenmeyer para que a reação ocorra satisfatoriamente. Após um certotempo, observa-se que a coloração da solução vai ficando em um tom rósea, quando essacoloração persistir (ponto de viragem) fecha-se a válvula da bureta, e deve ser observado queo volume consumido deve ser igual ao volume encontrado no experimento 1.

 

RECIPIENTE (amostra) VOLUME CONSUMIDO

1º Erlenmeyer 22,6mL = V1

2º Erlenmeyer 22,4mL = V2

 Fórmula 1 - Marit. = V1 + V2 / 2 Marit.1. ≠ Marit.2.

Marit.2. = 22,50mL

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

Como foi a primeira prática de laboratório para o grupo, houveram alguns errosem relação ao uso dos materiais, esses erros estão relacionados com a inexperiência dos

membros do grupo que foram ajudados pelo professor quanto a manipulação da vidraçariaquanto a checagem de nível nos instrumentos, sendo o incorreto nível nos instrumentos demedição, por parte do experimentador, como o maior causador de erros no resultado final doexperimento.

 Na 1ª amostra do experimento 1, o ponto de viragem foi atingido e por inexperiência do grupo foi adicionado NaOH a mais do que o necessário interferindo noresultado final. Já na 2ª amostra do experimento 1, o ponto de viragem foi atingido com

 perfeição confirmado pelo professor. É importante destacar que durante o experimento 1 nãofoi necessário reabastecer a bureta pois a quantidade que havia nela era o suficiente para arealização do experimento nas duas amostras. Logo após o termino desse experimento foirealizado a limpeza dos erlenmeyers e o reabastecimento da bureta para o experimento 2. Oresultado esperado teria de ser algo próximo de 0,1M de NaOH, pois devido à sua capacidadede absorver umidade o resultado encontrado foi de 0,092M, ou seja, um resultado bem

 próximo do esperado.

 No início do experimento 2 foi observado alguns resíduos de água que pode ter interferido no resultado final do experimento, pois ambos os erlenmeyers estavam com esseresidual, um dos fatores que implicam nessa teoria foi o aumento de consumo de 0,75mL do

2º em relação à 1º experimento. Outros fatores que podem ter ocasionado essa diferença foi oerro de leitura de reabastecimento da bureta e a dosagem extra de NaOH tanto na 1ª quanto na2ª amostra do experimento 2, sendo que esse mesmo erro ocorreu na 1ª amostra doexperimento 1 na mesma proporção.

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CONCLUSÃO

Em qualquer prática de laboratório é necessário prestar atenção no que vocêestá fazendo, cada distração ou ação que não esteja relacionada com experimento deve ser evitada afim de que não ocorra erro que possa prejudicar os resultados e acima disso um erroque possa causar-lhe um acidente.

Em relação ao ponto de viragem, é necessário o adicionamento do titulantecom muito cuidado, para que não seja passado o ponto exato de viragem, um desses cuidadosé diminuindo a vazão da bureta quando chegar próximo do resultado esperado. A agitação dotitulado deve ser constante para que possa ocorrer o ponto de viragem.

Nem sempre o titulante será adicionado no titulado, foi o que ocorreu noexperimento 1 em que o titulante era o biftalato de potássio e o titulado era o NaOH. Aomedir volumes é necessário que este seja observado no nível dos olhos e obedecendo omenisco de cada composto para que o erros de leituras tendam à zero.

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BIBLIOGRAFIA• <www.fug.edu.br/adm/site_professor/arq_download/arq_110.doc> Acesso em: 20 de

set. de 2011.

• <http://pt.wikipedia.org/wiki/Fenolftale%C3%ADna > Acesso em: 19 de set. 2011.

• <http://pessoal.utfpr.edu.br/lisandra/arquivos/aulas%20maio.pdf > Acesso em: 21 de

set. de 2011

• <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA_CQAL/relatorio-padronizacao-

solucoes> Acesso em: 21 de set. de 2011.

• <http://pt.wikipedia.org/wiki/Titula%C3%A7%C3%A3o > Acesso em: 20 de set. de

2011.