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Faculdade União das Américas - UNIAMÉRICAASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL UNIÃO DAS AMÉRICAS
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DEPRESSÃO PÓS-PARTO: INFORMAÇÃO E VERIFICAÇÃO DE
CONHECIMENTO DAS MULHERES ATRAVÉS DE BLOG INFORMATIVO1
Marcos Vinicius da Silveira WERNECK2
Maristela Rospirski SANTOS3
Luiz Gustavo ARFELLI4
Edileusa RODRIGUES5
Viviane PAZ6
Wuendy Mayara de Lima COELHO7
Silviane Galvan PEREIRA8
Faculdade Uniamérica, Foz do Iguaçu, PR
RESUMO
A depressão pós-parto (DPP), vem se tornando uma preocupação de saúde real,
especialmente devido às dificuldade em sua percepção e pela falta de informação
disponibilizada à sociedade. Justificados em tal conceito objetivou-se a criação de blog
informativo a respeito do tema e aplicação de questionário para verificação de nível de
conhecimento das leitoras. Após pesquisa bibliográfica, divisão de tarefas para
execução do projeto, criação de conteúdo e divulgação obteve-se 70 respostas ao
questionário demonstrando variados níveis de conhecimento a respeito da DPP,
observando-se que ainda há muito que ser esclarecido às mulheres sobre o tema e de
que há uma participação considerável da enfermagem em tal dever.
PALAVRAS-CHAVE: depressão pós-parto, mulher, gestante.
INTRODUÇÃO
1Trabalho apresentado na disciplina de práticas integrativas - graduação em enfermagem, segundo semestre de 20172Discente de graduação do curso de Enfermagem - 6° período - Uniamérica, e-mail: [email protected] de graduação do curso de Enfermagem - 4° período Uniamérica, e-mail: [email protected] de graduação do curso de Enfermagem - 3° período Uniamérica, e-mail: [email protected] de graduação do curso de Enfermagem - 5° período Uniamérica, e-mail: [email protected] de graduação do curso de Enfermagem - 4° período Uniamérica, e-mail: [email protected] de graduação do curso de Enfermagem - 4° período Uniamérica, e-mail: [email protected] orientadora do projeto. Docente do Curso de Enfermagem - Uniamérica, e-mail: [email protected]
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A depressão é um transtorno emocional rotineiro e episódico com curta ou longa
duração, com a possibilidade de ser encontrada em ambos os gêneros e em todas as
fases da vida, com a prevalência no homem de 11% e que na mulher pode chegar a 18%
(SOBREIRA; PESSÔA, 2012). Ela pode constituir uma síndrome, apenas um sintoma
ou um transtorno mental, sendo que o transtorno depressivo é a doença mental de maior
prevalência, correspondendo aproximadamente a 20% das ocorrências, e um dos
principais motivos de déficit no trabalho e de comprometimento mental, com isso,
resultando em um importante impacto para a saúde pública devido as suas implicações
sociais, ocupacionais e cognitivas (OLIVEIRA; DUNNINGHAM, 2015).
Uma das formas identificadas dessa patologia é a Depressão Pós-Parto (DPP),
transtorno mental de alta relevância, provocando alterações emocionais, de
concentração, no comportamento e físicas. Com seus sintomas iniciais de difícil
percepção, decorrendo até semanas após o parto. Pode ser considerada uma doença de
etiologia biopsicossocial, de difícil controle, atuando de forma cruel na fase primária
(GOMES et. al., 2010). O Ministério da Saúde (2006) esclarece que a DPP pode
facilmente passar despercebida, com isso, tornar-se um significativo problema de saúde
pública com incidência em 10 a 15% das puérperas (BRASIL, 2006).
Muitas são as condições para predisposição envolvidas com as alterações no
período de DPP. Listam-se as principais: gestação no início da adolescência, histórico
de transtorno prévio, eventos estressantes vividos nos últimos 12 meses, relacionamento
instável, estado civil de solteira ou divorciada, desemprego e baixo suporte social. Pode
se destacar ainda expectativa por um bebê do sexo oposto ao desejado, baixo suporte
emocional ou abortos espontâneos ou de repetição (GOMES et al., 2010).
Dentre os sinais mais significativos de um quadro de DPP pode-se identificar a
aborrecimento com o choro da criança, desânimo na amamentação, perda de libido, a
negligência com a criança e em alguns casos a agressão física. Tais sintomas e outros
caracterizam diagnóstico de depressão leve a moderada, entende-se que independente
dos sinais demonstrados pela mãe, a criança normalmente é a que mais sofre pelos
transtornos maternos (FÉLIX et al., 2013). Não podendo deixar de mencionar as
consequências negativas no relacionamento com o cônjuge e outros relacionamentos
familiares, gerando um desequilíbrio não somente emocional, mas também, social e
financeiro (GOMES et al., 2010) .
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Ao aprofundar-se no tema de DPP fica claro maior necessidade de conhecer esta
realidade e ter uma visão atenta sobre esses casos, entendendo-se que o profissional
enfermeiro é quem acompanha a mãe e o filho no pós-parto na maioria das consultas de
puericultura (FÉLIX et al, 2013).
A atual política de saúde da mulher adotada pelo Ministério da Saúde inclui o
enfermeiro como profissional apto para desenvolver ações em todas as fases do ciclo de
vida feminino. Destaca-se, a fase puerperal, pois nesta situa-se as maiores alterações
orgânicas e sociais que uma mulher pode enfrentar alterando seu estado de saúde ou
bem-estar (BRASIL, 2006).
Além do acompanhamento da gestante em todas as suas fases, desde o
planejamento familiar até o puerpério tardio, quando identificado a depressão o
"profissional auxilia a puérpera a superá-la e a se readaptar melhor às suas dificuldades,
contribuindo para um exercício saudável da maternidade com impactos, tanto no
binômio mãe-filho como na família" (SILVA et al., p 411, 2010).
OBJETIVO GERAL
Criar um blog para navegação livre e questionário de verificação de
conhecimento, oferecendo informação e suporte sobre a depressão pós-parto.
Objetivos específicos:
A nível de conhecimento:
Facilitar o acesso ao conhecimento dos conceitos de depressão pós-parto, seus
sintomas e fatores de risco.
Fornecer informações necessárias de como e onde se pode buscar ajuda para o
problema enfrentado
A nível de aplicação:
Desenvolver publicações motivadoras e explicativas relacionados ao tema.
A nível de solução de problema:
Auxiliar as mulheres na auto-detecção de depressão pós-parto.
Incentivar a procura de tratamento para a depressão pós-parto.
MÉTODOS
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Após pesquisa bibliográfica sobre o tema de depressão puerperal identificou-se
literatura escassa provinda pelo ministério da saúde e outros órgãos de saúde nacionais
para esclarecimentos sobre a DPP, com isso averiguou-se oportunidade de criar um
portal on-line em formato de blog (Anexo I) para melhor informar pessoas interessadas
no tema, familiares de pessoas com tais transtornos e, principalmente, gestantes e
mulheres com quadro depressivo pós-gestacional.
Assim justificou-se desenvolver dentro do módulo de assistência de enfermagem
à mulher, criança e adolescente o blog informativo, para seu início realizou-se a criação
da matriz principal e "layouts", utilizando a plataforma de apoio "webnode". Como
primeira etapa da criação notou-se a necessidade de um nome atraente aos leitores, após
um pequeno "brainstorming" decidiu-se pelo nome "Labirinto Materno", motivado
pelos sentimentos em que as mães e familiares se colocam quando estão vivenciando a
DPP e pela dificuldade que muitas encontram em sair de tal situação.
Entendendo-se que a depressão pós-parto é um transtorno do qual necessita de
integralidade de atendimento e intervenção buscou-se consultoria em relação aos
conteúdos do blog e nas etapas de aprendizagem pessoal com uma profissional de
psicologia convidada como mentora.
Em seguida decidiu-se pela realização de um cronograma de atividades
(Apêndice I) para a realização plena do projeto, enquanto da realização do cronograma
em anexo surgiram muitas ideias de como alimentar o blog e foram definidos temas
para que cada acadêmico pudesse escrever e realizar a postagem do conteúdo
(Apêndice II). Também sugeriu-se a gravação de vídeo com experiência de uma
puérpera com DPP e com a mentora do grupo de projeto, mediante autorização de uso
de imagem (Anexo II).
Deu-se a escolha dos temas de cada publicação por cada um dos participantes de
acordo com que identificou-se como necessidade de esclarecimento prioritário e que
pudesse gerar nos leitores o desejo do aprendizado, da participação e da procura por
ajuda.
Cientes de que o meio on-line tem sido uma grande fonte de informação e
comunicação, foi disponibilizado on-line um questionário (anexo III) com 14 perguntas
para delinear o perfil e verificar o nível de compreensão das leitoras do blog sobre a
DPP. O questionário foi criado tendo como base a escala de DPP de Edimburgo (COX;
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HOLDEN; SAGOVSKY, 1987) e a compreensão dos fatores de risco para
desenvolvimento da doença.
RESULTADOS
O questionário de verificação de conhecimento foi disponibilizado no blog
Labirinto Materno do dia 27/09/2017 até o dia 08/10/2017, totalizando-se 13 dias,
durante o período responderam ao questionário 70 mulheres na faixa etária de 17 aos 47
anos, com média de idade de 30 anos. Sendo a maioria 88,5% casadas e com ensino
superior completo 57%.
Considerando que aplicação do questionário utilizou o critério de conveniência,
a divulgação foi realizada pelos membros do grupo de projeto em redes sociais, grupos
em aplicativos de mensagem e entre amigos, com isso resultou-se que a maioria das
participantes foram do estado do Paraná 38,5%, porém com considerável participação
de outros estados como São Paulo 25,7 % e Rio de Janeiro 8,5%. Ao todo participaram
da pesquisa 15 estados diferentes do Brasil, diluindo-se as representações em regiões,
com a Sul apresentando 44,3% das respostas, 35,7% Sudeste, 11,5% Nordeste e 8,5%
região Norte.
Também foi identificado que das 70 mulheres participantes 24,3% delas (n=17)
estavam grávidas durante o período em que o questionário foi aplicado. A maioria
42,8% (n=30) das mulheres que responderam ao questionário possuíam apenas um
filho, 22,8% (n=16) com dois filhos, 17,1% (n=12) ainda não tinham filhos, 15,7% com
3 filhos (n=11) e somente 1,4% (n=1) das mulheres com 4 ou mais filhos.
Além de todos os dados apresentados para melhor visualização do perfil das
mulheres que responderam à pesquisa também identificou-se que 32 (45,7%) mulheres
acreditam que já teve ou tem a DPP. Abaixo identificam-se os dados coletados com
maior detalhamento (Tabela 1).
Tabela 1 - Perfil das questionadas, Foz do Iguaçu, 2017
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VARIAVEIS (N=70) N %Faixa etária 17-26 23 32,85 27-36 33 47,15 37-47 14 20Estado civil Casada 62 88,57 Solteira 3 4,28 Divorciada 5 7,14Escolaridade Ensino superior 40 57,14 Ensino Médio 29 41,42 Ensino fundamental 1 1,42Em gestação Sim 17 24,28 Não 53 75,72Número de filhos 0 12 17,14 1 30 42,85 2 16 22,85 3 11 15,71 4 ou mais 1 1,42Acredita que já teve ou tem DPP Sim 32 45,71 Não 36 37,14 Não relatado 2 2,85Estado de residência Paraná 27 38,57 São Paulo 18 25,71 Rio de Janeiro 6 8,57 Pará 3 4,28 Pernambuco 3 4,28 Rio Grande do Sul 3 4,28 Rondônia 2 2,85 Bahia 1 1,42 Ceará 1 1,42 Espirito Santo 1 1,42 Paraíba 1 1,42 Rio Grande do Norte 1 1,42 Santa Catarina 1 1,42 Sergipe 1 1,42 Tocantins 1 1,42
Dentre as participantes, com exceção de apenas uma mulher, todas as outras já
haviam ouvido a respeito da depressão pós-parto, entre as que já tinham algum
conhecimento do tema a maioria 79,7% tinha como uma das fontes de informações
sobre DPP a Internet.
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Quando questionadas a respeito de que se conheciam alguém que já teve DPP,
58,7% (n=46) responderam que sim, sendo que dentre estas em afirmação
predominaram as que conheciam amigas com DPP, as que conheciam familiares foram
32,5% (n=15), não declarantes 13% (n=6) e autodeclarantes 10,9% (n=5), considerando
estas alternativas como sendo de escolhas múltiplas.
A maioria das questionadas 90% responderam que acreditam que há cura ou
tratamento para DPP, e 27 delas (38,5%) acreditam que homens também podem
desenvolver o transtorno, 61 mulheres (87,1%) acreditam que até mesmo mulheres com
relacionamento e situação financeira estáveis podem desenvolver a depressão puerperal.
Ainda que com a opção por responder que médico, mãe, pai ou o bebê podem
ser culpados pela DPP, em geral, as que responderam a pesquisa não acreditam que
possa ser atribuída a qualquer pessoa a culpa pelo desenvolvimento do transtorno. Entre
32,8% e 64,8% das mulheres entendem como fatores de risco para depressão pós-parto
os seguintes fatores: histórico familiar, relacionamento instável, gravidez indesejada,
situação socioeconômica desfavorável e gestação na adolescência, com os seguintes
percentis, respectivamente, 64,3%; 62,8%; 55,7%; 48,5% e 32,8%. Apresentam-se
todos os dados melhores descritos na tabela seguinte:
Tabela 2 - Verificação do nível de compreensão, Foz do Iguaçu, 2017
VARIAVEIS (N=70) N %Já ouviram falar de DPP Sim 69 98,57 Não 1 1,42 Se sim, onde? Internet 55 79,71 TV 37 53,62 Livro 23 33,33 Amiga(o) 4 5,79 Profissional 3 4,34Conhecem alguém que já teve DPP Sim 46 65,71 Não 24 34,28 Se sim, quem? Amigas 27 58,69 Familiar 15 32,6 Não declarado 6 13,04 A mesma 5 10,86Acreditam que há cura ou tratamento para DPP Sim 63 90
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Não 1 1,42 Talvez 6 8,57Acreditam que homens possam desenvolver DPP Sim 27 38,57 Não 22 31,43 Talvez 21 30Atribuem a culpa pela depressão pós-parto Ninguém 61 87,14 Outro familiar 7 10 Pai 4 5,71 Mãe 3 4,28 Médico 2 2,85 Bebê 2 2,85Mulheres casadas e com situação financeira estável podem ter DPP Sim 61 87,14 Não 2 2,85 Talvez 7 10Quais fatores acreditam que influenciam no desenvolvimento da DPP Histórico familiar 45 64,28 Relacionamento instável 44 62,85 Gravidez Indesejada 39 55,71 Situação socioeconômica 34 48,57 Gestação na adolescência 23 32,85 Nenhum 1 1,42
DISCUSSÃOApós a constatação de que a grande maioria das mulheres que já ouviram falar
de DPP haviam recebido tais informações através da internet, ainda mais justifica-se a
continuidade do projeto em questão utilizando tal meio para maiores esclarecimentos
para mulheres que necessitem ou queiram buscar mais em relação ao tema.
Notável também o dado de que aproximadamente 11% das mulheres se
autodeclararam com DPP ou que já desenvolveram tal transtorno, porém no
delineamento do perfil das que responderam o questionário 45,7 % acreditam que talvez
tem ou tivessem a depressão puerperal, o que concorda com o estudo de Gomes et al.
(2010) de que a identificação da depressão puerperal é desconsiderada e confundida
com a prostração e fadiga das tarefas rotineiras com o filho e tarefas relacionadas ao
puerpério, bem como acreditam que os sentimentos recorrentes são referentes às suas
mudanças fisiológicas pós-natal. Mais da metade das entrevistadas acreditam que alguns fatores como o histórico
familiar, a gravidez indesejada e relacionamento instável são fatores de risco para o
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desenvolvimento da depressão puerperal, outro fatores foram amplamente considerados
como a gravidez na adolescência e a situação socioeconômica desfavorável.
A respeito de tal fatores encontra-se na literatura de Gomes et al. (2010)
discorrendo a respeito da relação entre gravidez e adolescência como um período de alto
risco para desenvolvimento de DPP, considerando que durante esta fase da vida as
mulheres passam por uma série de mudanças sociais, psicológicas, físicas e culturais das
quais somadas às mudanças causadas por uma gestação justificam o risco elevado do
desenvolvimento da depressão.
Concordando com a pesquisa atual e outros autores já citados Oliveira (p. 13,
2015) diz que a "(...) gravidez indesejada e/ou na adolescência e baixo nível
socioeconômico também são considerados fatores de risco."
Avaliando os quesitos situação econômica e escolaridade entende-se que
mulheres com melhor situação econômica e escolaridade mais alta apresentam menor
risco de desenvolvimento da depressão puerperal, bem como aquelas que se encontram
em um relacionamento estável, já que os parceiros representam uma grande fonte de
apoio e suporte emocional (GOMES et al., 2010).
CONSIDERAÇÕES FINAISA experiência na criação do blog e na formulação dos seus conteúdos
relacionados à DPP, assim como na aplicação do questionário nas leitoras da página
para compreender o nível de esclarecimento sobre o tema deram ao grupo de projeto
uma compreensão mais ampla dos aspectos, sintomas, fatores de risco e percepção das
mulheres em relação à depressão puerperal.
Com os dados da pesquisa e do estudo bibliográfico realizado considera-se a
importância da disponibilidade de conteúdos informativos para mulheres gestantes e
puérperas sobre como melhor diagnosticar a DPP e sobre o que fazer em casos de
diagnóstico ou suspeita, consideração reforçada por. Para tanto, mais uma vez ressalta-
se a justificativa e relevância da criação do blog informativo.
Além da disponibilização de maiores informações a atuação de profissionais de
saúde, especialmente do enfermeiro faz-se indispensável, considerando que usualmente
é ele quem acompanha junto ao médico o pré-natal e gestação da mulher. Com isso
pode realizar um rastreamento e detecção de fatores e risco e realizar orientações, bem
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como encaminhamentos a outros profissionais para o melhor manejo do paciente.
Ademais também entende-se como a participação do enfermeiro na assistência a
mulher predisposta ou possuidora da DPP na orientação aos familiares, na busca pela
prevenção e esclarecimentos do transtorno e na ajuda do diagnóstico final da doença,
sem se excluir da participação no tratamento da paciente e de suas atividades na equipe
multidisciplinar no atendimento.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Saúde (MS), Pré-natal e Puerpério: atenção
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qualificada e humanizada – Manual técnico/Ministério da Saúde, Secretaria de atenção à saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégias – Brasília, 2006.
COX JL, HOLDEN JM, SAGOVSKY R. British Journal Of Psychiatry (1987), 150, 782-786. Adaptado de Edinburgh Postnatal Depression.
FÉLIX, T. A. et. al. Atuação da enfermagem frente à depressão pós-parto nas consultas de puericultura. Revista Enfermería global, [S.L], n. 29, p. 420-435, jan. 2013.
GOMES, L. A. et al. Identificação Dos Fatores De Risco Para Depressão Pós-Parto: Importância Do Diagnóstico Precoce. Rev. Rene, [S.L], v. 11, p. 117-123, dez. 2010.
OLIVEIRA, Milla Jansen Melo De; DUNNINGHAM, William. Prevalência e fatores de risco relacionado a depressão pós-parto em Salvador. Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria, [S.L], v. 19, n. 2, p. 72-83, mai./ago. 2015.
OLIVEIRA, Ediltes Ana de. Atuação do enfermeiro na detecção e prevenção da depressão pós-parto. 2014. 31 f. Monografia (Especialização) - Curso de Enfermagem, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2014.
SILVA, F. C. S. D. et al. Depressão pós-parto em puérperas: conhecendo interações entre mãe, filho e família. Acta paulista de enfermagem, Fortaleza, v. 23, n. 3, p. 411-416, fev. 2010.
JUNIOR, Hudson Pires Santos; SILVEIRA, Maria De Fátima De Araújo. DEPRESSÃO PÓS-PARTO: um problema latente. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre (RS), v. 30, n. 3, p. 516-524, set. 2009.
SOBREIRA, Nádya Aparecida Soares; PESSÔA, Célia Geralda De Oliveira. Assistência de enfermagem na detecção de depressão pós-parto. Revista Enfermagem integrada, Ipatinga - mg, v. 5, n. 1, p. 905-918, jul./ago. 2012.
APÊNDICE I
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Apêndice I - Cronograma de atividades
Tarefa Prazo atéTerminar matriz do blog 05/setDefinir nome do blog 05/setPesquisa bibliográfica para produção de artigo 05/setDefinir temas para pelo menos 10 postagens 05/setFazer capa, e o modelo do artigo 05/setFazer introdução do artigo 12/setProduzir perguntas para questionário 12/setPostagem da primeira leva de publicação 12/setFazer metodologia do artigo 19/setContatar disponibilidade de profissional para entrevista 19/setConseguir equipamento correto para gravações 19/setRealizar entrevista 16/setEdição de entrevistas 03/outSegunda leva de publicações 03/outInserir links para locais de ajuda 03/outDivulgação 10/outFazer resultados e discussões do artigo 10/outMonitorar blog diariamente a partir de 10/outFazer conclusão do artigo 17/outFormatação do artigo 24/out
APÊNDICE II
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Apêndice II - definição de temas para conteúdo
TEMAS RESPONSÁVELDEPRESSÃO PÓS-PARTO EM HOMENS LUIZO MITO QUE SE CRIOU EM TORNO DA MATERNIDADE VIVIANEO IMPACTO DO PÓS-PARTO NA INTERAÇÃO DA MÃE-BEBE MARCOSDEPOIMENTO REAL (PROFISSÃO REPORTER) MARCOSONDE BUSCAR AJUDA WUENDYDEPOIMENTO COM VIDEO VIVIANESINTOMAS DA DEPRESSÃO PÓS-PARTO WUENDYEXISTE UM MEIO DE EVITAR A DEPRESSÃO PÓS-PARTO LUIZCOMO SUPERAR A DEPRESSÃO POS-PARTO EDILEUSAENTREVISTA COM MENTORA EDILEUSARECUPERANDO A ALEGRIA DE SER MÃE MARISTELAO PAPEL DA FAMÍLIA NA DEPRESSÃO PÓS-PARTO MARISTELA
ANEXO I
LABIRINTO MATERNO
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ANEXO II
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CESSÃO DE DIREITOS DE IMAGEM E VOZ – AUTORIZAÇÃO
NOME:
CPF:
RG:
FONE: (45)
Pela presente, autorizo os (as) alunos (as) Luiz Gustavo Arfelli 9497176-4, Viviane Paz
6582907-0 da FACULDADE UNIÃO DAS AMÉRICAS, UNIAMÉRICA, pessoa
jurídica de direito privado, mantida pela ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL UNIÃO
DAS AMÉRICAS, entidade sem fins econômicos, inscrita no CNPJ/MF sob o nº
18.715.633/0001-41, com sede na Avenida das Cataratas nº 1118, CEP 85.853-000 na
cidade de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, neste termo de cessão de direitos
representada pela sua Gerente de Relacionamento, a utilizar minha imagem e voz em
gravações de entrevistas sobre o tema Depressão Pós-Parto, que faz parte do Projeto
Integrador, desenvolvido como atividade avaliativa do Curso de Enfermagem.
A presente autorização é concedida a titulo gratuito, abrangendo o uso da imagem acima
mencionada.
Toda a utilização prevista não tem limitação de números de vezes ou prazo podendo
ocorrer em todo o território brasileiro.
O presente instrumento é firmado em caráter irrevogável e irretratável obrigando-se as
partes por si, seus herdeiros e sucessores a qualquer titulo, ficando eleito o foro da
Comarca de Foz do Iguaçu para dirimir quaisquer duvidas oriundas deste termo.
Foz do Iguaçu,______ de _____________ 2017
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Entrevistado
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Representante Uniamérica
ANEXO III
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QUESTIONÁRIO PARA PESQUISAEsta pesquisa tem como objetivo verificar o nível de compreensão dos visitantes do blog sobre a Depressão pós-parto.
*Obrigatório1. IDADE *
2. EM QUAL ESTADO VOCÊ RESIDE? *Marcar apenas uma oval.AcreAlagoasAmapáAmazonasBahiaCearáDistrito FederalEspírito SantoGoiásMaranhãoMato GrossoMato Grosso do SulMinas GeraisPará
ParaíbaParanáPernambucoPiauíRio de JaneiroRio Grande do NorteRio Grande do SulRondôniaRoraimaSanta CatarinaSão PauloSergipeTocantins
3. ESTADO CÍVIL *Marcar apenas uma oval.CasadaSolteira
DivorciadaViúva
4. ESCOLARIDADE *Marcar apenas uma oval.Ensino FundamentalEnsino Médio
Ensino SuperiorPós-graduação, Mestrado ou Doutorado.
5. NUMERO DE FILHOS *Marcar apenas uma oval.012
34 OU MAIS
6. É GESTANTE NO MOMENTO? *Marcar apenas uma oval.SimNão
7. VOCÊ JÁ OUVIU FALAR SOBRE DEPRESSÃO PÓS-PARTO? *Marcar tudo o que for aplicável.Sim. Onde?InternetLivros
TVNãoOutra:
8. CONHECE ALGUÉM JÁ TEVE OU TENHA DEPRESSÃO PÓS-PARTO? *Marcar tudo o que for aplicável.Sim. Quem?Familiar
AmigosNão
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Outra:
9. VOCÊ ACREDITA QUE DEPRESSÃO PÓS-PARTO TENHA TRATAMENTO OU CURA? *Marcar apenas uma oval.SimNãoTalvez
10. HOMENS PODEM DESENVOLVER DEPRESSÃO PÓS-PARTO? *Marcar apenas uma oval.SimNãoTalvez
11. DE QUEM PODE SER A CULPA PELA DEPRESSÃO? *Marcar tudo o que for aplicável.BebêMãePai
MédicoFamíliaNinguém
12. MULHERES CASADAS E COM UMA BOA SITUAÇÃO ECONÔMICA TAMBÉM DESENVOLVEM A DEPRESSÃO PÓS-PARTO?*Marcar apenas uma oval.SimNãoTalvez
13. ASSINALE QUAIS DESTES FATORES VOCÊ ACREDITA QUE INFUENCIE NO DESENVOLVIMENTO DA DEPRESSÃO PÓS-PARTOpós-parto. *Marcar tudo o que for aplicável.Gravidez indesejadaGestação na adolescênciaRelacionamento instável
Histórico familiar de depressãoRelação socioeconômica ruim
14. VOCÊ ACREDITA QUE TALVEZ JÁ TEVE OU TEM DEPRESSÃO PÓS-PARTO *Marcar apenas uma oval.SimNão