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Fátima Giovanna Coviello FerreiraDiretora Técnica Economia e Estatística
Email: [email protected]: (11)2148-4730
Elevação do faturamento líquido1995 a 2010*
R$ bilhões e US$ bilhões
Em reais: 2010/2009 = +14,5%2010/2008 = +2,9%
Em dólares: 2010/2009 = +29,0%2010/2008 = +6,6%
Fontes: Abiquim e associações de segmentos específicos
* estimado
Balança comercial de produtos químicos – 1991 a 2011
Fonte: MDIC/Secex – Sistema AliceWeb – Agosto de 2011
US$ bilhões
Déficit cresceu de forma explosiva1991 = US$ 1,5 bilhão2010 = US$ 20,7 bilhões
91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 12mes.
1,5 1,3 2,0 2,9 4,6 5,4 5,8 6,5 6,3 6,6 7,2 6,3 6,28,6 7,9 8,4
13,3
23,2
15,720,7
23,8
Déficit
91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 12mes.
2,12,3 2,5 2,8 3,4 3,5 3,8 3,6 3,4 4,0 3,5 3,8 4,8 5,9 7,4 8,9 10,711,9 10,4
13,0 14,8
3,6 3,6 4,5 5,78,0 8,9 9,7 10,1 9,8 10,710,810,1
11,014,5
15,317,4
23,9
35,1
26,1
33,738,5
Exportações Importações
Consumo Aparente Nacional (CAN)Produtos Amostrados no RAC
Períodos Produção Importação Exportação CAN
90 a 10 (% a.a.) 2,3 11,0 2,8 3,6
2008 / 2007 -8,3 -0,4 -26,4 -3,4
2009 / 2008 +3,0 -11,9 +48,0 -6,0
2010 / 2009 +7,0 +28,0 -10,2 +13,2
Jan-Jul* 2011 / Jan-Jul 2010
-4,7 +30,6 +0,0 +7,1
Últimos 12 meses (até julho*)/12 meses anteriores
-1,9 +27,9 -1,3 +7,7
Fonte: ABIQUIM - RAC – Relatório de Acompanhamento Conjuntural. *Julho de 2011: preliminar.
O CAN foi calculado para os produtos da amostra do RAC (todos com produção local). O peso do RAC, em termos de faturamento líquido, representa cerca de 50% do total do segmento de produtos químicos de uso industrial, estimado em US$ 63,8 bilhões em 2010.
CAN = (produção + importação) – exportação.
Brasil pode reverter o quadro
• Grandes reservas de petróleo e gás
• Imenso potencial em matérias-primas renováveis (várias cadeias)
• Grande mercado interno, em expansão (crescimento e incorporação)
• Indústria desenvolvida, demandante e ofertante de soluções (tecnologia)
>> Não existe país industrial desenvolvido sem uma indústria química forte
• Posicionar a indústria química
brasileira entre as
cinco maiores do mundo até 2020
• Tornar o país superavitário em
produtos químicos
• Posicionar o Brasil como líder em
química verde
Pacto Nacional da Indústria Química- Intento Estratégico
• O crescimento da economia demanda um enorme esforço de crescimento da indústria química
• Em 2020, esse crescimento acrescentará US$ 115 bilhões à demanda de produtos químicos
• Para equilibrar a balança comercial de produtos químicos serão necessários US$ 23 bilhões adicionais
em exportações de
produtos.Para acompanhar o crescimento da demanda, sem déficitcomercial de produtos químicos, será necessário aumentar aprodução em US$ 138 bilhões.
Indústria química- Desafios
Oportunidades de investimento na indústria química até 2020
US$ bilhões
• O crescimento da economia demanda um enorme esforço de crescimento da indústria química, com investimentos intensivos em capital
• São 4 componentes:
• Produtos químicos de uso industrial (PQI) + demais segmentos da química
• Exportações
• Químicos renováveis (20 US$ bi)
• Produtos químicos do pré-sal (15 US$ bi)
Oportunidades de Investimento 2010- 2020
87
167
45
2015
crescimento
econômico
recuperação do
déficit
química
renovável
pré-sal total
(em US$ bilhões)
Além dos investimentos em capacidade, a indústria química deverá realizar US$ 32 bilhões em P&D.
Necessidades de investimento- Requisitos
• Matérias-primas competitivas em preço, disponibilidade de volume e prazonos contratos
• Infraestrutura logística: Distribuição de gás, energia, portos, rodovias e outrassoluções modais
• Inovação e tecnologia: Apoio decisivo do Estado ao desenvolvimento tecnológico
• Crédito: Acesso ao crédito para fortalecimento da cadeia, financiamento à exportação,inovação e tecnologia
• Tributos: Solução das distorções do sistema, desoneração da cadeia, isonomiatributária com sucedâneos e defesa contra concorrência desleal
• Dificuldade adicional: câmbio valorizado, em meio a uma crise internacional prolongada,gerando um quadro profundamente desfavorável para a indústria poder competir com aindústria de outros países
Proposta para precificação do Gás Natural Matéria-Prima
- Estudo contratado pelas 13 empresas associadas da Abiquim e usuárias de gás natural como matéria-prima
- Proposta aprovada pelas empresas contratantes
- Estimativas da Consultoria Gas Energy indicam que haverá gás suficiente no Brasil:
- Demanda Petrobras superestimada
- Não inseriram novas descobertas / outros produtores
Gás – mudança do cenário
EUA
• Aproveitamento do shale gas, deixando de ser importador para chegar aautossuficiência em gás
• Várias unidades químicas retomaram produção
Brasil
• Elevação substancial da produção interna de gás
• Perspectiva de grande elevação com produção de gás do Pré-Sal
• Apesar da elevação da oferta, os preços subiram, desestimulando a produçãoquímica e investimentos
15
Evolução da Matriz Energética Mundial
Fonte: Agencia Internacional de Energia – World Energy Outlook 2011 – The Golden Age Scenarios
I.1 – Macro Cenário GN no Mundo
16
“Boom” do Gás Não Convencional nos EUA
Existe expectativa de um rápido crescimento dessa fonte não convencional na matriz energética americana
Fonte: EIA e elaboração Gas Energy
EUA - Oferta de Gás Natural no Cenário de Referência
0
100
200
300
400
500
600
700
1990 1995 2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030
bil
hõ
es
de
m
3
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Convencional Tight Gas
CBM Shale Gas
Importações Líquidas % gás convencional (eixo da direita)
17
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2015 2020 2025 2030 2035
US$
/Mb
tu
Crude Oil - WTI NG Henry Hub
Dados Históricos Projeção EIA
Fonte: EIA - Annual Energy Outlook 2011 (Constant Prices 2009) - December 16, 2010
Impacto na Competitividade do GN - USA
I.1 – Macro Cenário GN no Mundo
18
Mudança de Paradigmas – Pré Sal no Brasil - Petróleo
Produção de Petróleo – Posicionamento relevante
Brasil com Pré-sal
passará para 4º no
ranking de produtores
de petróleo
(5,2 Mbpd – 2018 a
2020)
Fonte: EIA – US Energy Information Agency; Gas Energy e BP Estatistical Review
* Ceteris Paribus
Maiores Produtores de
Petróleo
Produção
(milhões de barris/dia)
Maiores Consumidores de
Petróleo
Consumo
(milhões de barris/dia)
Rússia 10,0 EUA 18,7
Arábia Saudita 9,7 China 8,6
EUA 7,2 Japão 4,4
Irã 4,2 Índia 3,2
China 3,8 Rússia 2,7
Canadá 3,2 Arábia Saudita 2,6
México 3,0 Alemanha 2,4
Emirados Árabes 2,6 Brasil 2,4
Iraque 2,5 Coréia do Sul 2,3
Kuwait 2,5 Canadá 2,2
Venezuela 2,4 México 1,9
Noruega 2,3 França 1,8
Nigéria 2,1 Irã 1,7
Brasil 2,0 Reino Unido 1,6
Argélia 1,8 Itália 1,6
Angola 1,8 Espanha 1,5
Cazaquistão 1,7 Indonésia 1,3
Líbia 1,7 Holanda 1,1
Reino Unido 1,4 Taiwan 1,0
Qatar 1,3 Singapura 1,0
I.2 – Macro Cenário GN no Brasil
19
Produção de GN Brasil subiria 19 posições, tornando-se a maior da América Latina, passando Argentina, Trinidad
& Tobago e Venezuela
Fonte: EIA – US Energy Information Agency; Gas Energy e BP Estatistical Review
*Ceteris Paribus
**Brasil com Pré-Sal (ex Bol e GNL) 120 Mm³/d
Mudança de Paradigmas – Pré Sal no Brasil – Gás Natural
I.2 – Macro Cenário GN no Brasil
20
Agregação de Valor na Cadeia do GN
Cadeia de GN Matéria-prima
As aplicações do GN dividem-se em dois grandes mercados: uso energético e
não energético, conforme abaixo:
• Uso Energético: Mercado de Combustíveis
- combustível, térmico, entre outros
• Uso Não Energético: Mercado de Bens de Consumo Finais
- matéria-prima para a indústria química, siderúrgica
CADEIA DE AGREGAÇÃO DE VALOR
II.1 – Derivados de Gás Natural
Petroquímica
Gás Natural
Agregação de valor
Distribuição FertilizantesEnergia
21
Química do C1
II.1 – Derivados de Gás Natural
Central de Gás de Síntese
CO
H2 Amônia
CO2Ureia
Combustíveis
Parafinas
GTL – Gas to Liquids
Oxo-Álcoois
Formaldeido
Ácido Fórmico
Biodiesel
DME
Ácido Acético
Resinas
Acetaldeido
Paraformaldeído
Anidrido Acético
Acetatos
Metanol
Fosgênio
Isocianatos
Pentaeritritol
Poliacetais
Silicones
Policarbonatos
Melamina
Eteno
Propeno
MTO – Methanol to Olefins
Negro de Fumo
GÁ
S N
AT
UR
AL
Acetato Vinila Acetato Polivinila
Álcool Polivinilico
Nitrato de Amônia
Sulfato de Amônia
MAP, DAP
Ácido Nítrico
Ácido Cianídrico
Ácido Metacrílico
Metacrilato de Metila
Polimetacrilato de Met
Pirólise de Metano
22
Mercado Brasileiro Amônia / Uréia – Alta Dependência de Importações
00
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
3.500.000
4.000.000
1905ral 1905ral 1905ral 1905ral 1905ral 1905ral
Mercado Brasileiro de Uréia (t/a)
Consumo Aparente Produção
00
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
1.600.000
1.800.000
1905ral 1905ral 1905ral 1905ral 1905ral 1905ral
Mercado Brasileiro de Amônia (t/a)
Consumo Aparente Produção
II.2 – Amônia / Uréia
24
Utilização do Gás Matéria-prima no Brasil
Fonte: ABIQUIM.
1 AIR LIQUIDE HIDROGÊNIO
2 AIR PRODUCTS CO e HIDROGÊNIO3 BAYER ISOCIANATOS4 BRASKEM HIDROGÊNIO 5 CABOT NEGRO DE CARBONO6 CLARIANT HIDROGÊNIO7 COLUMBIAN CHEMICALS NEGRO DE CARBONO8 COPENOR METANOL
9 DOW BRASIL CO e HIDROGÊNIO P/ ISOCIANATOS
10 ELEKEIROZ OXO-ÁLCOOOIS11 EVONIK PERÓXIDO HIDROGÊNIO e NEGRO DE CARBONO
12 GPC QUÍMICA METANOL
13 LINDE HIDROGÊNIO
14 PAN-AMERICANA CARBONATO DE POTÁSSIO
15 PERÓXIDOS DO BRASIL PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO
16 PETROBRAS FAFEN AMÔNIA E URÉIA
17 UNIGEL CIANETOS, METACRILATOS e POLICARBONATOS
18 VALE FERTILIZANTES AMÔNIA e URÉIA
19 WHITE MARTINS HIDROGÊNIO
Participação no consumo total do Brasil
1 Preliminar.2 Estimativa.
ANO
DEMANDAMATÉRIA-PRIMA SOBRE O TOTALTOTAL BRASIL
GÁS NATURAL MATÉRIA-PRIMA
2006 41,8 3,1 7,4%
2007 42,2 3,2 7,6%
2008 52,2 3,2 6,1%
2009 38,0 2,9 7,6%
2010 53,4 3,3 1 6,2%
20202 170,0 13,3 7,8%
Mundialmente, nos países produtores, o consumo como matéria-prima,
em relação ao total consumido, é da ordem de 8%.
Em milhões de m3/dia
Fontes: ONS, Abegás, Gas Energy e Abiquim.
26
Porque uma Política de Preços GNMP ?
A Lei do Gás (11.909/09) previu a adoção de uma política de GNMP a ser aprovada no CNPE;
No mundo todo GNMP é precificado de forma diferente, podendo ser políticas específicas ou negociações diretas e levam em conta:— Uso como matéria prima é de longo prazo (contratos de 15 a 20 anos)
— São projetos de alto volume e por si só projetos estruturantes
— Garantem uma diversificação de riscos importantes para o produtor que não fica dependente somente do setor de energia com o risco de flutuação destes mercados
— Impacto na demanda não será superior à 5%
— Não há produtos substitutos
— Não pode ser interruptível
— Consumo Linear, constante
III – Proposta de Modelagem de Preços
27
Porque uma Política de Preços GNMP ?
• Uso como matéria prima implica em possibilitar uma cadeia diversificada de derivados com grande impacto nas cadeias produtivas do país e na balança de pagamentos;
• Boom da produção do gás natural em alguns mercados e conseqüente aumento de competitividade, notadamente nos USA, competem com os novos investimentos no Brasil;
• Brasil terá um grande volume disponível de GN e necessita criar novos mercados para este gás.
III – Proposta de Modelagem de Preços
28
Composta de três parcelas:
— Uma parcela para representar o custo de oportunidade de um volume não utilizado (novo mercado para o GN)
— Uma parcela que adicionasse uma realidade brasileira que pode ser diferente para a monetização deste gás
— Uma parcela que adicione ou subtraia que impacte o produtor de alguma forma pelo risco do negócio
Nova Proposta de Política de Preços GNMP
III – Proposta de Modelagem de Preços
29
Proposta de Precificação Abiquim
III – Proposta de Modelagem de Preços
PREÇO DE GNMP = 50% Preço (t-1) + 50% Preço GNMP t
Onde:
PHH = Preço médio HH Nymex trimestre anterior em US$/Mbtu
1,0 = Fator de “Tropicalização” Estrutura de Custos (corrigido pelo PPI - mesmo contratos TBG)
F Ind Quim (t-1) = Fator Indústria Química trimestre anterior (definido pag 79)
F Ind Quim 0 = Fator Indústria Química no momento aprovação da fórmula para aplicação
0,25 = 25% da variação impactaria os preços de GN para cima ou para baixo
PGMP atual = 4,3 + 1,0 = 5,3 U$ / MBtu
PGNMP t = [PHH (t-1) + 1,0] x {[ (F Ind Quim (t-1) / F Ind Quim o ) - 1] * 0,25 + 1}
Evolução do preço do gás natural no Brasil x Henry-Hub
-
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HH GN Nacional
US$ / MBtu
Fonte: Gás Energy.
31
PGNMP fórmula x HH x PG Nacional Atual
-
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HH GN Nacional PGNMP
US$ / MBtu
32
HH como Custo Oportunidade Novos Volumes
Qual seria para o mercado brasileiro o Custo de Oportunidade para um gás natural não utilizado (novo mercado)?
— HENRY HUB. Porque Henry Hub?
— Fácil verificação, reprodutível e conta com cotações para hedging de longo prazo.
— A maioria dos contratos em vigor na Bacia do Atlântico do GNL tem como referência de preço mínimo o Henry Hub que pode ser obtido na venda ao mercado americano
— HH indexa 25% do consumo mundial de GN diretamente e mais um tanto indiretamente via o mercado de GNL
— HH é utilizado para a precificação de térmicas no leilão realizado pela EPE;
— HH é o valor de referência para as negociações envolvendo reservas no E&P (por exemplo: transferência de GN da área de exploração para a área de gás e energia da Petrobras)
— Supridores acabaram de ofertar 40 Mm3/d de GN para o novo leilão A-3 vinculado a HH em contratos de 20 anos (seguridade jurídica dos leilões atraem estas ofertas);
— Os leilões de GN de 6 meses ocorrem em valores próximos ao HH, denotando custo de oportunidade mínimo para a produção de GN;
— Uma exportação de GN do Brasil dificilmente deixaria um net back superior ao HH, mesmo que exportássemos para a Europa;
III – Proposta de Modelagem de Preços
33
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
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2004 2005 2006 2007 2008 2009 2015 2020 2025 2030 2035
US$
/Mbt
u
Crude Oil - WTI NG Henry Hub
Dados Históricos Projeção EIA
Fonte: EIA -USA
HH como Custo Oportunidade Novos Volumes
Volume de GN não convencional dos EUA indica que o HH deverá ter um comportamento mais estável e mais independente dos preços do petróleo;
Com a exportação das novas plantas de GNL nos EUA e Canadá (8 projetos) o HH deverá também influenciar os mercados de Ásia (3 projetos) e Europa (5 projetos) a partir de 2015;
Retomada de unidades antigas e novos projetos de amônia/uréia e metanol, levarão o HH a influenciar os preços destas commodities na Bacia do Atlântico;
III – Proposta de Modelagem de Preços
34
HH como Custo Oportunidade Novos Volumes
Modelagem EPE 2011 – Novas Condições Térmicas GN
A EPE sinalizou a diferença de competitividade entre GN e Petróleo, na indexação para o leilão A-3 e os
supridores de gás (Petrobras, OGX e GNL) propuseram contratos indexados a HH para contratos de 20
anos, denotando a aceitação deste indexador para contratos de longo prazo no Brasil.
III – Proposta de Modelagem de Preços
3535
Volumes Ofertados
vs. Volumes Arrematados
Preços Estimados
dos Volumes Arrematados
Leilões de GN – Preços Próximos ao HH
No último leilão, foram vendidos 7,8 Mm³/d 78% do valor total ofertado.
— Deságio obtido de 38% em relação ao preço médio dos contratos de longo prazo.
HH como Custo Oportunidade Novos
Volumes
Os contratos de mercado secundário, indicam o preço de oportunidade de colocação no mercado de volumes
não consumidos nos contratos firmes de gás natural para os segmentos normais e dão uma indicação correta
para o custo de transferência do gás entre a exploração e a comercialização
III – Proposta de Modelagem de Preços
36 IV – Política de GNMP
CNPE
PROGRAMA ESTRUTURANTE PARA
O DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA
QUÍMICA DE GÁS NATURAL
MANUTENÇÃO DAS
FÁBRICAS ATUAIS
ELEVAÇÃO DA
COMPETITIVIDADE
FÁBRICAS ATUAIS
(expansão)
NOVOS COMPLEXOS
ESTRUTURANTES
“Leilões de Projetos”
- Perto da MP (sinal locacional)
- Participação Estados (margens /
incentivos fiscais)
- Efeito Multiplicador
- Escala e Tecnologia de Ponta
- Volume Limitado
- Redução Vulnerabilidade Importação
MME
SPG
Apoio
Abiquim
Proposta de Política de GNMP
Emergencial
37
Considerações Finais
O mundo e o Brasil vivem uma transformação na indústria do gásnatural, com o gás não convencional e com o Pré Sal no Brasil;
O uso do GNMP – Gás Natural Matéria Prima em projetosestruturantes no Brasil permitirá aliar um consumo firme e estável degás com uma redução da dependência de importação em cadeiasprodutivas fundamentais para a competitividade do Brasil;
O ambiente competitivo que se formará na indústria de gás naturalpermite o estabelecimento de políticas criativas para seu uso comomatéria prima para consolidar os empreendimentos existentes e trazernovos investimentos;
Um programa de 10 a 15 Mm3/d para esta indústria ainda manterá umpercentual de 4 a 6% do mercado em 2020.
38
Considerações Finais
Os estudos de projetos consumidores de GNMP como amônia/uréia,metanol, GTL, entre outros, mostram que os preços aqui sugeridos sãoao mesmo tempo atrativos para trazer estes investimentos assim comopara remunerar a produção de gás não associado;
Para o gás associado, que deve ser produzido e comercializado parapermitir ao País aproveitar o petróleo do Pré Sal, estes valores são maisdo que suficientes para remunerar a estrutura de escoamento de gás etambém permitem valores net back para os produtores superiores aalternativa de exportação;
Existem os instrumentos institucionais que permitem ao CNPE utilizarinteligentemente a nova oferta de gás como um elemento estruturantepara a competitividade da insústria química no Brasil.
Gás Natural
• Petrobras já pratica preços referenciados a HH;
• Indústria química não investe porque não tem garantia de fornecimento de matéria-prima (gás) de longo prazo;
• Brasil importa e gera emprego lá fora.
Plano Brasil Maior – Direção correta, mas falta visão de longo prazo
• Criação do Regime Especial para a Indústria Química, com medidas de estímulo aos investimentos e inovação com benefícios de longo prazo, horizonte até 2025;
• Regulamentação urgente do Reintegro pelo Ministério da Fazenda (devolução de 3% do valor exportado); e
• Instalação do Conselho Competitividade da Indústria Química, com o objetivo de discutir e propor medidas de longo prazo a investimentos.