Pacote de medidas econômicas -...
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Logística inteligente para abastecer mercado de autopeças. 22
Governo Federal encerra o ano com medidas que devemter impacto positivo para os lojistas.
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Pacote de medidas econômicas
DEVE IMPACTAR O VAREJO
238DEZEMBRO
2016 239 Jan • 2017
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Janeiro de 2017 | N° 239 Janeiro de 2017 | N° 239
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Janeiro de 2017 | N° 239
Por Humberto Roliz
Presidente da AMAP
Estamos convictos de que o ano de 2017 será pro-
missor para o nosso setor de reposição!
Sabemos das dificuldades enfrentadas pelo nosso
estado (RJ) – medidas arbitrárias podem vir por aí! –,
mas nada é mais confortador do que fazer parte de
uma associação de classe como a AMAP, que pode
ser a voz de nosso setor em eventuais pleitos junto ao
poder público.
Para ser uma associação de classe é preciso ter,
no mínimo, dois anos de existência. E a nossa AMAP
tem 10!
Vejam mais alguns dos benefícios fornecidos aos
associados e a seus funcionários:
• Convênio com SESI – isenção da taxa mensal;
• Convênio com a UNISUAM – com bolsas de 40%
para graduação;
• Convênio com o CENTRO UNIVERSITÁRIO LASALLE RJ – com bolsas de 20% para graduação.
Além disso, as empresas associadas têm direito a:
• Convênio com distribuidor SERASA (SIC CHEQUE), isentando a empresa associada do pagamento da
taxa mensal, tendo como ônus apenas o consumo
mensal. Isso por si só, representa uma economia
muito grande para a sua empresa;
• Convênio com distribuidor SERASA (SIC DIGITAL), com descontos de 10% na contratação/renovação.
Aproveitamos também
para divulgar o nosso Blog:
E temos muitos planos para 2017! Entre nossos pro-
jetos estão:
• Manter anúncios cooperados com os nossos as-
sociados;
• Realizar cursos técnicos através de nossos parcei-
ros – ESCOLA DE AUTOPEÇAS, TEXAS, SEBRAE E
SENAI, entre outros;
• Buscar novos convênios com Seguradoras e Cor-
retoras, de modo que tenhamos um portfólio de be-
nefícios cada vez maior para os nossos associados.
Venha você também fazer parte da AMAP! Juntos
fortaleceremos cada vez mais o nosso mercado de
autopeças do Estado do Rio de Janeiro!
Abraços e bons negócios !!!Humberto Roliz
Caros associados, Em primeiro lugar, gostaríamos de agradecer a confiança de todos vocês, associados, na nossa AMAP durante estes 10 anos de existência. Agradecer por vocês acreditarem na união e em um objetivo comum, tornando tudo o que fizemos possível! O nosso obrigado a todos...
Agradecimentos e Expectativas
1001 AUTOPEÇAS - BONSUCESSODISTR. 15 DE NOVEMBRO2D CONSULTORES ASSOCIADOSAC ARAUJO ALBA DIESEL ALTESE - FIATALTESE - GMALTESE - VWALTESE - FORDALTESE - SMARTASF ED. – JORNAL BRASIL PEÇASAUTO ACCESSORIOS DE BANGU RAMAR DE BANGUAUTO RECUP. QUITUNGO 757AUTO SUL DISTR BABY VAN IMPORT
CALIBRA 925 CASTREXPESS DISTRCK FLEX - COMKIT1001 AUTOPEÇAS - ROCHA MIRANDAD LEMOS DE RIO BONITODISTR. DE PECAS 27 DE SETEMBRODOUBLE FACE COM E DISTR PEÇASELIMAR REPRESENTACOESREMAPE REPRES. E COM.FRANSDIESELGB AUTOPECAS ALPHARIOIBAD CAXIASIBAD II NOVA IGUAÇUINNOVA CAR DISTRGAP RIO
REI AUTOPEÇAS – JR OLIVEIRAKANSAS AUTOPECAS KRECEL COM. E REP. ROMÁRIO AUTO ELÉTRICALUPI AUTOPECAS - ROCHA MIRANDAM J TERRA- ROCHA MIRANDAM TIGRAO – PENHA MAIKINIKI DISTR. MANIACAR AUTOPECAS FIL RIOMIROS DIESEL MSJ DISTRMULTIMARCAS DIESEL PENHAMACHADÃO AUTOPEÇASNOVA MACHADÃOPECITA PECAS ITAGUAI
PESTANA AUTO PECAS
PESTANA DISTR. DE PEÇAS
RAGA AUTOPECAS
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Janeiro de 2017 | N° 239
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Janeiro de 2017 | N° 239
i niciamos 2017, um ano ímpar de fato. Se
2016 não fechou dentro do que consi-
deramos o melhor, neste ano creio que
começamos com um novo horizonte. Será
mais claro, pois a turbulência maior passou.
Agora é a hora de recuperação e de cresci-
mento. O ano promete, vamos crer!
Desejo a todos os assinantes, leitores e
anunciantes deste conceituado Jornal, que
chega ao seu vigésimo primeiro ano de fun-
dação, um feliz e grandioso 2017. Ao longo
dessas duas décadas, nos tornamos um
dos veículos com maior penetração, infor-
mações e com dezenas de anunciantes de
relevantes marcas da reposição no Brasil.
Já no início do ano temos uma boa e oti-
mista posição para 2017. Vamos aos pontos
positivos:
A) O governo mais mobilizado para ajustes na
economia e contando com apoio no Congresso;
B) Aumento de vendas de automóveis se-
minovos;
C) Garantia da retomada de obras impor-
tantes a partir do primeiro semestre do ano
nas grandes capitais. No Rio de Janeiro,
a Petrobras retomará as obras do Com-
perj, uma das mais importantes do país.
Na Bahia e em São Paulo, por exemplo, o
Governo Federal vai retomar obras paradas
e investir, respectivamente R$ 247,3 mi e
R$ 178,1 milhões
D) Ano repleto de Feiras do Setor. Inclusive,
será ano da Automec, o maior evento do
segmento no Brasil.
Creio que temos muitas ações a serem
ordenadas, contudo, com a retomada dos
investimentos gerenciados por cada empre-
sa, com certeza 2017 será muito melhor do
que o ano que findou. Agora é arregaçar as
mangas da camisa e cair para dentro de nos-
sas empresas, buscar redimensionar o que
o mercado irá propor com suas novidades
anuais, prezando pela boa gestão, eficácia e
profissionalismo. O Brasil é um pais rico em
potencial. Assim sendo, o que nos espera
será bem melhor e mais promissor do que
imaginamos. FELIZ 2017!
“Filho meu, não te esqueças da minha lei, e o teu coração guarde os meus mandamentos. Porque eles aumentarão os teus dias e te acrescentarão anos de vida e paz. Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço; escreve-as na
tábua do teu coração. e acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e dos homens” em 2017. Pv 3.1-4
2017,o Setor de Autopeças mais otimista por novos negócios
Azamor D. Azamor
EditorialNº 239 | Janeiro 2017 | Ano 20Tiragem: 16.000 (15.000 Assinantes + 1.000 Distr. interna)4.000 em eventos do Setor
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O Brasil Peças é um jornal de publicação mensal, com Distribuição Gratuita e dirigido ao segmento automotivo do Brasil. Seu objetivo é o de promover a intercomunicação no setor, divulgando os fabricantes, distribuidores e importadores, veiculando informações para melhor nutrir e valorizar o segmento no varejo.
Os artigos publicados nas colunas específicas não traduzem a opinião do jornal, nem do Editor-chefe.
Sua publicação se deve a liberdade em trazer novos conceitos com a finalidade de estimular o debate dos problemas dentro e fora do setor, abrindo espaço a pensamentos contemporâneos, concernente à reflexão sobre os temas.
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O Refrota 17, Programa de Renovação
da Frota do Transporte Público Coletivo
Urbano, surge como uma possibilidade
para destravar a demanda reprimida deste seg-
mento e contribuir para o resultado financeiro das
montadoras, na avaliação da Associação Nacional
dos Fabricantes de Ônibus (Fabus). A meta para
o projeto apresentado pelo Governo Federal, é fi-
nanciar 10 mil ônibus, com investimento total de
R$ 3 bilhões. O dinheiro provém do Programa de
Infraestrutura de Transporte e da Mobilidade Ur-
bana (Pró-Transporte), linha que usa recursos do
FGTS.
A Fabus acredita que o impacto deve ser “ex-
tremamente positivo”, já que os juros cobrados
pela Caixa dentro do programa serão de 9% ao
ano, menores do que o mercado disponibiliza ha-
bitualmente para pessoa jurídica. Mas a entidade
pondera que ainda há variáveis a equacionar,
como a questão da garantia que será exigida das
empresas tomadoras de crédito pela instituição
financeira.
A ideia da Fabus é que a Caixa aceite como
garantia os recursos provenientes do Vale-Trans-
porte que são recolhidos pelas entidades de clas-
se municipais todos os meses e, posteriormente,
repassados às concessionárias ou permissioná-
rias do transporte público coletivo urbano. O setor
quer que a Caixa aceite esta massa de dinheiro
que fica de posse das associações de transporte
de passageiros como garantia. O assunto está em
discussão.
A velocidade de comercialização destes 10
mil ônibus que o programa se propõe a financiar
vai depender do quanto as diferentes partes vão
demorar para acertar os detalhes. A Fabus afirma
que o segmento de ônibus urbanos, até 2012 e
2013, fechava o ano com aproximadamente 17 mil
unidades comercializadas. Em 2016, conforme a
entidade, o número não deve passar de 6.500.
Renovação de frota de ônibus pode ser boa notícia para 2017
Rodotrens de 91 toneladas são autorizados pelo Contran
O Contran publicou em meados de de-
zembro, a Resolução 640 que passa a
autorizar a circulação de composições
com PBTC de 91 toneladas. Essa resolução veio
como resposta às solicitações do setor canaviei-
ro e de grãos, que pedia composições maiores.
A regra anterior permitia apenas composições de
até 74 toneladas de PBTC.
Provavelmente composto de dois semirrebo-
ques de três eixos e uma dolly de dois eixos, o
novo modelo de rodotrem tem comprimento má-
ximo de 30 metros. Ainda falta publicação dos
requisitos técnicos.
De acordo com representantes do setor
canavieiro, as empresas do setor solicitaram ao
Contran a nova combinação, visando reduzir os
custos de transporte de cana. Muitas empresas
canavieiras foram multadas e tiveram de assinar
termos de ajustamento de conduta por causa
das constantes infrações por excesso de peso.
Até o momento a maior combinação possível
era o rodotrem com nove eixos e trinta metros,
com 74 toneladas de PBTC. Para as novas com-
binações, com onze eixos no total, os órgãos
competentes, como Detrans, irão emitir Autoriza-
ções Especiais de Trânsito. O Contran tem prazo
de 90 dias para regulamentar a circulação das
novas combinações.
O texto da resolução dá abertura para com-
posições de outros segmentos, como graneleiros
e basculantes, que pode ser explicado também
pela crescente demanda de caminhões durante
as safras, que deve ser de 14% maior em 2017
que a de 2016, com quase 210 milhões de tone-
ladas. A grande maioria do transporte da safra até
os portos é feito por meio de caminhões e essa
pode ser mais uma forma de reduzir os custos
do transporte.
O Contran deverá usar o prazo de 90 dias para
regulamentação para fazer estudos técnicos a res-
peito da operação das novas composições, como
segurança, capacidade de frenagem e outros.
Imag
ens
ilust
rativ
as
Na foto, o atual rodotrem de 9 eixos e 74 toneladas; na ilustração abaixo, o novo, com 11 eixos e PBTC de 91 toneladas
Transportes
Div
ulga
ção
48 05
Janeiro de 2017 | N° 239 Janeiro de 2017 | N° 239
Nesta ediçãoAnunciantesdesta edição
20
R7 ......................................03
FILRIO ...............................07
WISA .................................08
GB ......................................09
URBA .................................11
VETOR ...............................12
MOTORCRAFT ..................13
VETOR ...............................14
TRUCK / DRITEC ...............15
NAT ...................................16
AC ARAUJO ......................17
AUTOMEC .........................19
NEW ROUTE .....................22
UNIVERSAL ......................23
VETOR ...............................25
COMDIP ............................26
VETOR ...............................27
CINOY / BACURITY ..........28
REBUILDED / SOFIBOR ...29
DUCHÃO / 3C AUTOMOTIVE ...31
REPRESENTANTES ..........33
FEIRAS E EVENTOS .........35
ZAP / TARPONN ...............37
SINCOPEÇAS / CABOVEL ...39
MLC / TSA ...........................40
CARBOPEÇAS / JAMAICA ...41
FINDER / ARMAZEM ............42
BRASIL MECANICO .........47
MV SISTEMAS ..................50
SALÃO VIA APA 36 .........51
COBRA ..............................52
.................................... 22
............................................................... 34
AutopeçasLogística inteligente para abastecer mercado de autopeças pulverizado e diversificado
MundoEmpresários brasileiros de retíficas desbravamnovos mercados na Ásia
Pacote de medidas econômicas deve impactar no varejo
CAPA
48 Mercado de caminhões tem retração de 30%45
Tecnologia similar à das lentes de contato podem revolucionar os veículos elétricos
6 Queda na venda de carros novos faz o mercado de autopeças crescer
Mercado de caminhões tem retração de 30%
Marcopolo continua projeto de
exportação para novos mercados
A Marcopolo forneceu nove ônibus para a Union
des Transports de Bouake, um dos operadores
de transporte rodoviário de passageiros de Abid-
jan, a maior cidade e considerada a capital econômica da
Costa do Marfim. As unidades do modelo Viaggio 1050
serão utilizadas em serviços de fretamento e rotas interes-
taduais pelo país.
Segundo Ricardo Portolan, gerente de exportação da
Marcopolo, desde o ano passado a empresa tem trabalha-
do para conquistar novos mercados e clientes em diversos
países. “Este negócio representa a primeira aquisição de
ônibus Marcopolo pela Union des Transports de Bouake e
é muito importante na nossa estratégia de ampliação dos
negócios no exterior”, explica o executivo.
O ônibus Marcopolo Viaggio possui visual moderno e
arrojado e oferece superior padrão de conforto e segu-
rança aos usuários e baixa manutenção para o operador.
O veículo é também o mais econômico da categoria, tem
menor custo operacional, reduzido consumo de combustí-
vel e elevado preço de revenda.
Destinado tanto para o transporte em trajetos inter-
municipais e/ou serviços de fretamento, o Viaggio 1050 é
equipado com poltronas do modelo Executiva 865 e tem
capacidade para transportar 62 passageiros sentados. O
veículo tem chassi Volvo B270F e conta com duas portas
de acesso, sistema audiovisual com rádio e uma configura-
ção interna diferenciada com poltronas 3x2.
E m coletiva de imprensa, concedi-
da em dezembro, o presidente da
Anfavea, Antônio Megale, deixou
claro o sentimento da entidade com relação
a 2016. Para o executivo, será um ano que
não deixará saudades. Um dos que mais
sentiram o peso dessas palavras, foram os
fabricantes de caminhões.
O segmento foi, de longe, o de pior
desempenho nos onze primeiros meses
do ano. As vendas internas encolheram
30,2% no período, para somente 46,1 mil
unidades, enquanto a produção somou
56,4 mil unidades, 21,1% abaixo do regis-
trado em igual período do ano passado. “O
setor segue refletindo a retração da econo-
mia,” sintetizou, com alguma resignação,
Marco Saltini, vice-presidente da entida-
de e diretor da Volkswagen Caminhões e
Ônibus. O executivo, quase em tom de
torcida, disse que aguarda a estimada
recuperação do PIB em 2017 para que a
indústria de caminhões ganhe novamente
algum fôlego.
O desempenho de vendas e pro-
dução, de fato, tem sido alarmante nos
últimos anos. O forte recuo de 2016 foi
precedido de tombos até superiores em
2015 e 2014. A ociosidade, em algumas
plantas, beira os 70% da capacidade
instalada depois que o setor registrou o
recorde de 187 mil caminhões fabricados
em 2013.Em novembro, mais uma vez, o
vermelho predominou nas planilhas das
montadoras e revendedores. As vendas
somaram 3,8 mil veículos, 19,7% menos
do que no mesmo mês do ano passado,
ainda que tenham superado em 356 uni-
dades o total de outubro. “No acumulado
do ano, porém, temos um mercado se-
melhante ao de dez anos atrás”, recorda
Saltini.
Com esse quadro, não há mesmo por-
que a produção mostrar desempenho distin-
to ao longo do ano. Com 5,4 mil caminhões,
novembro, porém, registrou ligeira melhora
com relação a outubro — 15,7% a mais — e
repetiu o resultado de um ano antes, o que
não quer dizer muito, afinal no segundo se-
mestre de 2015 os executivos do setor ma-
nifestavam a torcida por um 2016 bem me-
lhor. O que definitivamente não aconteceu.
Divulgação
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Janeiro de 2017 | N° 239 Janeiro de 2017 | N° 2391
N úmeros da Associação Comercial de São Paulo, mostra que as concessionárias de veículos tiveram queda de 10,3% de ja-
neiro a agosto de 2016 em comparação ao mes-mo período de 2015. Já o setor de autopeças e acessórios foi o único com aumento do volume de vendas com o crescimento de 3%.
Desde 2013, através de um shopping vir-tual, o Canal da Peça viabiliza e aperfeiçoa a reposição nas oficinas de autopeças do Brasil.
Pioneira no mercado B2B e B2C, a startup é focada em peças automotivas e industriais. A partir do modelo e ano do automóvel, a plata-forma distingue os fornecedores, de acordo com o detalhamento e marcada peça requisi-tada, disponibilidade em estoques de lojistas de todo o Brasil e inúmeras condições de pre-ço e entrega. Com o apoio da logística, o pro-cesso se torna dinâmico eficaz com produtos recebidos em prazos a partir de 30 minutos,
Queda na venda de carros novos faz o mercado de autopeças crescer
L íder no mercado de reparação na linha de pivôs de suspensão,
a Nakata, fabricante de autopeças com uma linha completa de
componentes para suspensão, transmissão, freios e motor, é a
primeira marca a oferecer no mercado de reposição pivôs de suspen-
são para os veículos Honda HR-V e Jeep Renegade.
A empresa vem acompanhando a evolução da frota e apresentan-
do lançamentos de suas linhas de produtos para veículos mais novos
que chegaram ao mercado recentemente, como é o caso do Honda
HR-V e Jeep Renegade. “Em um mercado dinâmico, como a reposição,
é importante ter variedade e agilidade nos lançamentos de produtos”,
afirma Sabrina Carbone, gerente de marketing da Nakata Automotiva.
Com mais de 50 anos de tradição em componentes de suspen-
são, a Nakata foi eleita, em pesquisa feita com 500 varejistas, a melhor
fabricante de terminais e pivôs, em 2015 e 2016.
Nakata lança pivôs de suspensão para Honda HR-V e Jeep RenegadeFabricante sai na frente e é a primeira a lançar no mercado de reposição pivô para estes dois modelos de veículos.
dependendo do local de envio e recebimento.A startup pioneira no segmento foi fundada
pelos empresários Fernando Cymrot e Vinicius Dias e conta com investimento de referências no setor de tecnologia e inovação. Dentre eles, o fun-dador da empresa Buscapé, Romero Rodrigues, Anson, ex-General Manager da área de peças automotivas, pneus e acessórios do Ebay e Edu-ardo Casarini, fundador do Flores Online.
No catálogo do Canal da Peça, estão dis-poníveis ofertas de distribuidoras e varejistas que totalizam um estoque de mais de 1 bilhão de reais em peças para venda, sejam essas da linha leve, linha pesada, industrial, moto-peças, agrícola e até mesmo do setor maríti-mo. Fabricantes como Bosh, Cofap e Valeo (dentre centenas) dispõem de mais de 600 mil itens de autopeças cadastrados ao alcan-ce dos consumidores de todo o país – a pla-taforma vem crescendo consistentemente e já conta com mais de 400 mil visitantes por mês.
Autopeças
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46 07
Janeiro de 2017 | N° 239 Janeiro de 2017 | N° 239
Um vendedor ambulante oferecia numa
cidadezinha um maravilhoso “Elixir da Longa
Vida”. Na praça, ele gritava:
- Todo dia tomo uma colher do elixir. E olhem que já
vivi 300 anos.
Ouvindo isso, todos correram para a banquinha onde
um rapaz atendia a multidão. Um comprador perguntou:
- Que história é essa? O seu patrão já
viveu 300 anos?
- Não tenho certeza. Só trabalho para ele
há 120 anos.
Se você pensa que é um derrotado,
você será derrotado.
Se não pensar “quero a qualquer
custo!”,
não conseguirá nada.
Mesmo que você queira vencer,
mas pensa que não vai conseguir,
a vitória não sorrirá para você.
Se você fizer as coisas pela metade,
você será fracassado.
Nós descobrimos neste mundo
que o sucesso começa pela intenção
da gente
e tudo se determina pelo nosso espírito.
Se você pensa que é um malogrado,
você se torna como tal.
Se almeja atingir uma posição mais
elevada,
deve, antes de obter a vitória,
dotar-se da convicção de que
conseguirá infalivelmente.
A luta pela vida nem sempre é
vantajosa aos fortes nem aos espertos.
Mais cedo ou mais tarde, quem cativa
a vitória é aquele que crê plenamente
Eu conseguirei!
Napoleon Hill
É Hora de rirReflexão
Filosofia do Sucesso
“Não é a liderança, nem o valor, nem o companheirismo onde se resumem os relacionamentos, o elemento mais essencial para isto chama-se confiança”. (John C. Maxwell)
Humor
Elixir
O Dentista
Brasilito
O dono de uma empresa teve um caso com a secretária e a
engravidou. O empresário disse:
- Quando nascer essa criança, mande uma carta escrito “O pão saiu
do forno”.
Meses depois chegou a carta. Assim que a leu, o homem teve um
enfarte e foi levado ao hospital pela sua mulher. O médico perguntou:
- O que houve com ele?
A mulher respondeu:
- Não entendi. Ele apenas leu uma carta.
- Mas o que estava escrito? – perguntou
o médico
- “A fornada foi grande. Dois pães com linguiça e dois sem”.
Cartafatídica
Imag
ens:
Div
ulga
ção
A professora pergunta a Jacozinho:
- Você vai ser oftalmologista, como seu pai?
- Não. Vou ser dentista.
- Por quê?
- Porque as pessoas só têm dois
olhos, mas têm 32 dentes.
08 45
Janeiro de 2017 | N° 239 Janeiro de 2017 | N° 239
Um carro exige diversos cuidados e sem essas
manutenções ao longo de sua vida útil, ele dei-
xa de desempenhar algumas funções da forma
correta podendo, inclusive, deixar seu dono na mão
e até causar danos à saúde do motorista. Pensando
nisso, a Easy Carros, aplicativo que conecta donos de
veículos a profissionais de serviços automotivos, conta
quais são os principais cuidados exigidos pelo carro e
a periodicidade de cada um deles. Assim, donos de
veículos podem se programar e manter seu automóvel
sempre em ótimo estado.
O motorista deve ter consciência de que a cada
seis meses ou 10 mil quilômetros rodados (o que ocor-
rer primeiro), é necessário fazer a revisão do carro na
concessionária. De modo geral, ela abrange todos os
sistemas do veículo. Portanto, devem ser verificados o
motor, a embreagem, os freios, o câmbio, a suspen-
são, os fios e os cabos elétricos, a bateria, os pneus, o
ar condicionado, além de apertar todos os parafusos e
lubrificar diversas peças, entre outros itens.
Em paralelo à revisão, o carro precisa receber
cuidados mais específicos e em períodos menores de
tempo, de acordo com a forma como é utilizado pelo
motorista. Dentre estas pequenas manutenções estão
a lavagem interna e externa, a limpeza do ar condicio-
nado e do motor, por exemplo.
Conheça um pouco mais sobre os serviços e a
periodicidade indicada para aplicar cada um deles:
Limpeza do ar condicionado:Quando fazer: Uma vez a cada 3 meses
Na higienização do ar condicionado, utiliza-se um
produto especial para a limpeza do sistema de circula-
ção de ar, que age diretamente contra o mau cheiro e
protege contra fungos, bactérias e ácaros.
Startup de serviço automotivo dá dicas de como aumentar a vida útil do veículo
Div
ulga
ção
Limpeza do motor:Quando fazer: Recomenda-se duas vezes ao ano.
Limpa-se todas as partes do motor (reservatórios,
tampas de reservatórios, mangueiras, borrachas e par-
te interna do capô) com pincéis de cerdas macias, pa-
nos de microfibra e escova multiuso.
Troca de óleo lubrificante:Quando fazer: Varia de acordo com o veículo. Em mé-
dia, a cada 8.000 km (ou a cada 4 meses).
A troca de óleo é feita através do sistema conven-
cional, ou seja, a extração do óleo queimado de dentro
do motor é feita por baixo, pelo parafuso do cárter.
Lavagem a seco externa (pode ser a tradicional com água também):
Quando fazer: 1 por semana
A lavagem externa limpa todo o veículo por fora,
utilizando apenas 300 ml de água. A limpeza é realiza-
da com cera de carnaúba, que protege a pintura e faz
com que a lavagem dure até duas vezes mais do que
uma lavagem convencional.
Lavagem a seco interna:Quando fazer: Duas vezes por mês
A limpeza interna inclui uma limpeza simples da
área interna do carro, além da aspiração das principais
partes do veículo. É realizada uma limpeza interna nos
vidros, painel e na parte interna das portas (cantos e
partes de plástico), com um pano de microfibra e pro-
duto multiuso que limpa sem deixar grudento. A aspi-
ração é realizada nos bancos, carpete e porta-malas.
Conheça seu veículo
E m estudo também realizado pela Universi-
dade de Surrey e a Universidade de Bristol,
no Reino Unido, o mesmo grupo de pes-
quisadores segmentou a pesquisa e acreditam ter
confirmado a expectativa de novas fontes de ener-
gia para os veículos elétricos. Durante os traba-
lhos, eles concluíram que os supercondensadores
substituirão as baterias dos carros elétricos.
O grupo alega que essa tecnologia é entre
mil e 10 mil vezes mais potente que as baterias
convencionais, permitindo carregamentos em
poucos segundos. Os pesquisadores avançam
ainda, que os supercondensadores também são
mais eficientes e ecológicos, uma vez que des-
perdiçam menos energia e têm um impacto am-
biental mais reduzido em relação a um sistema
elétrico convencional.
Esse estudo foi realizado em cooperação
com a Augmented Optics, uma empresa proprie-
tária da Supercapacitor Materials. O responsável
executivo de ambas, Jim Heathcote, diz que o
grupo começará a trabalhar em um protótipo a
partir do primeiro semestre de 2017. Segundo
ele, os custos de produção não são um obstá-
culo para o crescimento dessa tecnologia, já que
não envolve recursos finitos, além disso, não vi-
cia como as baterias com as sucessivas cargas.
P esquisadores da Universidade de Surrey, In-
glaterra, desenvolveram um polímero capaz
de melhorar sensivelmente o desempenho
dos supercapacitores, componentes eletrônicos le-
ves que armazenam e distribuem grandes volumes de
energia. “Acreditamos que se trata de um avanço ex-
tremamente animador, um possível divisor de águas”,
disse Ian Hamerton, que testou a tecnologia no De-
partamento de Engenharia Aeroespacial da Universi-
dade de Bristol, Inglaterra.
Em 2011, o fundador da Tesla Motors, Elon
Musk, disse que apostava que os supercapacito-
res, e não as baterias, promoveriam uma inovação
nos carros elétricos. Eles já oferecem doses de
energia para ajudar a impulsionar trens e ônibus
em algumas partes do mundo. No futuro, os su-
percapacitores poderão operar sozinhos para criar
veículos elétricos que percorram distâncias simi-
lares às dos carros movidos a gasolina, levando
apenas segundos na recarga em vez de horas,
disse Donald Highgate, 76, que ajudou a comer-
cializar a tecnologia das lentes de contato moles
nos anos 1970. Ele é diretor da Augmented Opti-
cs, que também trabalhou na pesquisa.
Enquanto pesquisas anteriores sobre
supercapacitores de empresas como a
Skeleton Technologies se concentraram
em melhorar a área das superfícies dos
eletrodos, essa pesquisa mais recente
busca substituir o material usado como
eletrólito, disse Highgate. A pesquisa mos-
trou que o material pode ampliar a densidade
energética dos supercapacitores entre 1.000 e
10 mil vezes. “Isto é uma guerra sobre densidade
energética”, disse Jim Heathcote, CEO da Augmen-
ted Optics, empresa de capital fechado com sede em
Royston, Hertfordshire, Inglaterra. Juntamente com
Highgate, ele criou uma companhia chamada Super-
Capacitor Materials, que busca começar a construir
um protótipo em escala completa no ano que vem.
Isso pode levar a uma nova fábrica no Reino Unido,
exigindo investimento de até 25 milhões de libras
(US$ 32 milhões), disse ele.
Os supercapacitores atuais têm densidade ener-
gética de cerca de 5 watts-hora por quilo, contra 100
watts-hora das baterias de íon de lítio normalmente
Tecnologia similar à das lentes de contato podem revolucionar os veículos elétricos
Em outra etapa dos estudos, pesquisadores apontam supercondensadores como futura fonte de energia
Tecnologia
usadas nos veículos elétricos, disse Heathcote. Os car-
ros movidos a gasolina têm uma densidade energética de
2.500 watts-hora por quilo. “Se for 1.000 vezes mais po-
deroso, dá para usar nos ônibus”, disse ele. “Se chegar
a 50 watts-hora, faria transporte em geral. Qualquer coisa
acima disso é fantástico. Se isso se traduzir em algo 10
vezes melhor, ainda assim será ótimo”.
44 09
Janeiro de 2017 | N° 239Venda Mais
Ter foco no cliente
Em um mercado em que o número de ofertas cresce a cada dia, quem não tem foco no cliente fica para trás. É preciso ajudar o cliente a fazer a melhor opção dentro de um determinado con-texto. Uma venda ruim pode até ajudar a resolver momentaneamente um problema de caixa. Mas um cliente insatisfeito estará fortemente inclinado a postar sua indignação nas redes sociais, fa-zendo uma rápida e eficiente propaganda boca a boca negativa.
Diferenciar e fidelizar clientes
Outra importante prática que deve ser desen-volvida é a diferenciação. As empresas não po-dem mais destinar a maior parte da sua atenção para a conquista de novos clientes em detrimento dos clientes antigos, sob pena de coloca-los a mercê da concorrência. O tratamento disponibili-zado aos clientes antigos deve ser melhor ou, no mínimo, igual ao que é dado aos clientes novos. Caso contrário, os primeiros sentir-se-ão como reféns da empresa e, na próxima oportunidade, mudarão para a concorrência.
Aprender com os clientes
Atualmente, a principal fonte de vantagem competitiva para as empresas é a posse e utili-zação de informações e conhecimento. Encontrar novas formas de satisfazer, perceber mais rapida-mente as mudanças de preferência e ouvir. Enfim, aprender com o cliente é um dos pré-requisitos para o sucesso ao mercado de hoje. Em muitos casos, as informações necessárias são facilmen-
te coletáveis ou são até mesmo disponibilizadas pelos clientes. Nesse sentido, a área de vendas assume importante papel. É ela quem está próxi-ma do cliente, quem ouve seus elogios e críticas, quem percebe suas dificuldades e angústias, quem escuta suas sugestões. Nossa área deve ser um importante gerador de informações sobre o mercado e deve trabalhar junto às outras áreas, visando oferecer novas soluções aos problemas dos clientes e, com isso, ajudando a gerar vanta-gens competitivas para a empresa.
Desenvolver a liderança de vendas
As empresas devem se preocupar menos com a gerência de vendas e mais com a lideran-ça das equipes de vendas. Nos dias atuais, é o próprio vendedor quem gerencia sua carteira de clientes e seu território de vendas. O vendedor não precisa mais de gerente, precisa de líder. Um
líder capaz de motivá-lo, capaz de fornecer-lhe os insumos necessários – informações e conhe-cimento – para a boa execução de sua tarefa. Encontrar alguém que saiba desenvolver e apro-veitar todo o potencial de uma equipe é árduo. É preciso que as empresas se empenhem nesse sentido, desenvolvendo ou contratando líderes de vendas.
Se essas quatro lições forem praticadas no dia a dia, tenho certeza que 2014 será um ano de grande resultados em vendas para a sua em-presa.
J.B. Vilhena é presidente do Instituto MVC e coorde-
nador acadêmico do MBA em gestão comercial da
FGV. Proferiu palestra na ASTD, o maior evento mun-
dial na área de Treinamento & Desenvolvimento.
Visite o site: www.institutomvc.com.br
E-mail: [email protected]
Por J.B. Vilhena
Fonte: www.vendamais.com.br - A Comunidade de profissionais de marketing e vendas na internet.
Como vender mais (e melhor)
Janeiro de 2017 | N° 239
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Janeiro de 2017 | N° 239 Janeiro de 2017 | N° 239Automóveis
Gates encerra 2016 com crescimento de 18%
A Gates Corporation, referência mundial
na produção de correias, tensionadores
e mangueiras, encerrou 2016 com saldo
positivo e grandes avanços relacionados à conquis-
ta de novos clientes e contratos, além de aumentar
sua atuação em diversas regiões do Brasil.
Após a contratação do novo diretor de Vendas
& Marketing, Sidney Aguilar e consequente reestru-
turação de gerências estratégicas sob sua respon-
sabilidade, como Vendas Automotivas, Industriais,
Agrícolas, Exportação e Produto, a Gates iniciou
processo de ajustes estruturais no atendimento
ao mercado. A nova dinâmica empresarial atingiu
as áreas de vendas e desenvolvimento de novos
produtos, o que foi fundamental para manter o alto
índice de confiabilidade dos distribuidores, reven-
dedores e usuários finais, além de sua ampliação.
Entre os principais destaques desse incre-
mento foi o lançamento da linha AGR (Alternativa
Gates para Reposição), composta por manguei-
ras hidráulicas, terminais e correias industriais
destinada a aplicações de baixo custo e rápido
consumo. Só em 2016, a empresa já vendeu
quase 1 milhão de metros da nova mangueira.
Além da alta confiabilidade do produto e signifi-
cativo índice de tecnologia, a Gates desenvolveu
uma estratégia comercial específica para essa
linha, além de todo material promocional para os
distribuidores.
Outro fator que contribuiu muito para os bons
resultados foi o crescimento nas vendas dos já
consagrados Kits de Transmissão de Força. Nes-
te ano foram comercializados mais de 240 mil kits
compostos por correias e tensionadores. “O grande
sucesso desse produto se dá principalmente na ofi-
cina mecânica, que ganha em praticidade de insta-
lação e na garantia da aplicação, já que a Gates é
fabricante de todos os componentes do kit”, explica
Sidney Aguilar, diretor de Vendas & Marketing.
Apesar da queda nas vendas de carros novos,
a área de equipamentos originais da Gates superou
as expectativas em novos fornecimentos. Outro setor
que apresentou crescimento foi a de Infraestrutura &
Agricultura com novas parcerias conquistadas com
as empresas JCB e Nelson Global Products.
Para o próximo ano, a Gates espera aumentar
ainda mais sua participação no mercado nacional com
o lançamento de produtos já no primeiro trimestre.
A Ford registrou o marco de produção de 6 milhões de transmissões
em sua unidade fabril de Taubaté, no interior paulista. Essa
transmissão é chamada IB5 e tem padrão global de qualidade e
excelência tecnológica, equipando veículos da marca no mercado doméstico
e de exportação. É disponível nos modelos Ka, New Fiesta, Focus e EcoSport
produzidos na América do Sul, além de veículos produzidos no México.
Em duas décadas de operação, a fábrica de Taubaté também teve parte
de sua produção de transmissões destinada para os Estados Unidos, China e
África do Sul.
Com comando manual e cinco velocidades, a transmissão IB5 é de
concepção robusta. Ela foi desenvolvida para equipar os veículos mais
vendidos da atual linha Ford, com relações de marcha escalonadas para o
aproveitamento máximo do rendimento de cada motor.
A fábrica de transmissões nesse complexo industrial da Ford no
Vale do Paraíba foi inaugurada em 1996 com capacidade inicial para
450 mil unidades por ano, que foi ampliada para 520 mil unidades em
2013. As primeiras transmissões IB5 foram desenvolvidas para operar
com os motores 1.0 e 1.6. Em 2002, a linha passou a produzir também
a versão IB5 Plus para a motorização 2.0.
A fábrica de transmissões da Ford opera com os sistemas mais
avançados de produção, em linha com o que existe de mais moderno
no mundo. Ela conta com linhas de usinagem automatizadas de última
geração, que operam com baixo volume de óleo, e linha de montagem
dotada de rígido controle de qualidade em todas as etapas.
Em 2014, ela tornou-se a primeira fábrica da Ford na América do
Sul a atingir o nível de geração zero de resíduo para aterro sanitário.
Essa conquista faz parte de um amplo programa ambiental que inclui
coleta seletiva e reciclagem de materiais, tratamento de efluentes,
recomposição florestal e a manutenção de um lago artificial que fornece
alimentação e abrigo para espécies de aves nativas.
“A fábrica de transmissões da Ford em Taubaté é reconhecida
internacionalmente pelo alto padrão de qualidade e manufatura”, diz
Silvio Aguiar, gerente da fábrica de Transmissões da Ford. “Chegar a
6 milhões de unidades produzidas é resultado de investimentos em
tecnologia e em treinamento das equipes”.
Ford alcança no Brasil a produção de 6 milhões de transmissões
Qualidade e sustentabilidade
2Autopeças
A Suzuki lançou na Europa a nova geração do
Ignis, um compacto com aspirações de SUV
— a exemplo do Renault Kwid. O modelo, exi-
bido no Salão de Paris, em setembro, integrará a gama
formada por outros hatches vendidos no mercado no
Europeu, como Celerio, Swift e Baleno.
O novo modelo traz personalidade no visual, já que
tem carroceria com linhas retas, faróis integrados à gra-
de, para-lamas abaulado e três vincos perto da coluna
“C”. Já o estilo da traseira é mais controverso, com a
tampa do porta-malas reta e janela traseira com queda
acentuada. O carro mede 3,70 metros de comprimento
(7 cm menor que um Fiat Uno) e pesa 810 kg na versão
mais leve.
Por dentro, o Suzuki Ignis tem painel com linhas
horizontais, bem como painel de instrumentos e saí-
das de ar circulares. O espaço no interior é suficiente
para quatro pessoas. Sob o capô, o compacto terá
um motor 1.2 a gasolina de quatro cilindros e 90 cv,
atrelado a um câmbio manual ou automatizado de
cinco marchas. A tração é 4×4 na configuração topo
de linha SZ5 Allgrip.
As versões SZ5 com caixa manual possuem um
sistema híbrido (batizado de SHVs) na qual há a adição
de um gerador de motor de arranque integrado (ISG)
acionado por correia, além de uma compacta bateria de
íon de lítio. O sistema também é usado no hatch Baleno
e promete menor consumo de combustível. Segundo
a Suzuki, o ISG ajuda o propulsor a gasolina na hora
da partida e durante a aceleração, além de recuperar
energia através da frenagem.
A Hyundai Motor Brasil acaba de anunciar os
preços do SUV compacto Creta, começa a
chegar às lojas na próxima semana. O modelo
mais acessível, com motor 1.6 e câmbio manual, co-
meça em R$ 72.990 – além disso, há uma versão 1.6
com câmbio automático exclusivo para portadores de
necessidades especiais, por R$ 69.990.
Além das duas opções de motores (1.6 e 2.0) e
dois câmbios (manual de seis marchas e automático
também com seis marchas), serão oferecidas três
Preços do Hyundai Creta começam em R$ 72.990
O painel reúne a central multimídia com tela de 7” e as
saídas de ar-condicionado centrais em um único nicho,
com os comandos de ar-condicionado – que pode ser
digital – logo abaixo.
Há dois quadros de instrumentos: um semelhante
ao do HB20, com tela de LCD, e outro com tela de
TFT colorida com informações mais completas. Versões
mais caras têm bancos com couro, marrom, combinan-
do com a parte central do painel.
Desde a versão de entrada, o Creta terá sistema
start-stop, direção elétrica, travas elétricas nas portas
e porta-malas, retrovisores externos com ajuste elétrico
e luz indicadora de direção, volante com regulagem de
altura e profundidade, dois airbags, sinalização de frena-
gem de emergência (ESS), rodas de liga leve aro 16” e
monitor de pressão dos pneus e sistema Isofix.
configurações de acabamento (Attitude,
Pulse e Prestige).
Baseado na plataforma de Elantra, i30
e do Kia Soul, o Hyundai Creta tem 4,27
m de comprimento, 1,78 m de largura, 1,63 m
de altura e 2,59 m de entre-eixos. O porta-malas
tem capacidade de 431L. Se por um lado as di-
mensões estão na média do segmento, por outro é
poucos centímetros menor que o velho Tucson. Mas
as linhas retas e imponentes fazem o Creta parecer
maior ao vivo.
Diferentemente dos carros vendidos na China, Ín-
dia e Rússia, os Creta nacionais trazem para-choques,
grade e lanternas exclusivos, com direito a leds nos
conjuntos ópticos.
Por dentro sim há uma familiaridade com o HB20.
Suzuki lança nova geração do Ignis
Divulgação
Entre os equipamentos, a versão de entrada SZ3
já vem com seis airbags, ar condicionado, rádio com
conexão Bluetooth, rodas de 15 polegadas e vidros
elétricos dianteiros. O modelo intermediário, SZ-T, adi-
ciona rodas de 16 polegadas, moldura de plástico nos
para-lamas, rodas de 16 polegadas, barras de teto e
bancos traseiros individuais que deslizam para trás.
A topo de gama SZ5 reúne tudo isso, mais ar-con-
dicionado automático, faróis com luzes diurna de led e
de neblina, vidros elétricos traseiros e sistema keyless.
O novo Suzuki Ignis será vendido na Inglaterra
por preços entre 9.999 libras (R$ 43.744) e 13.999
libras (R$ 61.244).
Divulgação
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A Scania lançou mundialmente na Busworld,
principal feira de ônibus do mundo, o primeiro
veículo biarticulado com motor Euro 6 a gás
natural para sistemas de transporte urbano. A novidade
foi divulgada na cidade de Medellín na Colômbia, no
mês de dezembro. O biarticulado da Scania é o pri-
meiro veículo de ampla capacidade de passageiros a
cumprir a norma Euro 6 – a mais exigente do mundo,
que reduz significativamente as emissões de poluentes
– e opera a gás natural, um combustível sustentável.
O novo veículo surge como solução ideal para os
sistemas de transporte de passageiros de alta deman-
da e posiciona a multinacional sueca como potencial
líder em soluções de transporte sustentáveis. Com a
apresentação do biarticulado, a Scania oferece ao mer-
cado um veículo que reduz as emissões de ruídos e de
gases contaminantes, um dos principais problemas de
saúde pública das grandes cidades.
O novo biarticulado conta com um motor dedicado
para gás natural e/ou biogás. O veículo foi submetido
a provas em Bogotá, acompanhadas por técnicos da
Universidade Nacional da Colômbia, que constataram
o baixo nível de emissão
de poluentes – além de
cumprir com a norma Euro
6, emitem 70% menos
contaminantes que um
veículo Euro 6 a diesel.
Com o gás natural veicu-
lar (GNV), os intervalos de
manutenção dos veículos
são maiores. Além disso,
os ônibus Scania Euro 6
a gás atendem aos pla-
nos de descontaminação
das cidades, pois suas
emissões sonoras são dez
vezes inferiores propulsados às dos movidos a diesel.
“A nova linha de motores a gás Scania traz duas
vantagens técnicas muito importantes: a primeira é que
está preparada para trabalhar em altitude sem perder
torque ou potência. A segunda é que tem alta tolerân-
cia a variações na especificação do combustível, razão
pela qual pode trabalhar com distintas qualidades de
gás natural sem demandar ajustes no motor”, explica
Benoit Tanguy, diretor-geral da Scania na Colômbia.
O ônibus biarticulado Scania tem 27 metros, capa-
cidade para 250 pessoas, o equivalente a 125 carros
com dois passageiros cada, oferecendo alto rendi-
mento e economia, tanto no consumo de combustível
quanto na manutenção.
Scania apresenta ônibus movido a gás natural
Sustentabilidade
Nissan é premiada pela eficiência energética de seus automóveis pelo CONPET
A Nissan foi premiada novamente com o troféu “Selo
Conpet de Eficiência Energética Veicular” por ter
carros com dupla classificação “verde” dentro do
Programa de Etiquetagem Veicular (PBE), do Inmetro. A ce-
rimônia de entrega do prêmio foi no Salão Internacional do
Automóvel de São Paulo.
O selo CONPET de eficiência energética identifica e
destaca para o consumidor os modelos de automóveis que
foram bem avaliados quanto ao seu consumo de combus-
tível no Programa de Etiquetagem Veicular do Inmetro. Ou
seja, quanto menos o carro consome, mais eficiente ele é.
O hatch March e o sedã Versa, ambos produzidos no Com-
plexo Industrial de Resende (RJ), têm nota “A” em consumo
do PBE. O crossover compacto Nissan Kicks, lançado em
agosto deste ano no Brasil e que também será fabricado
em Resende, também recebeu o selo com a nota “A”. O
CONPET é o Programa Nacional da Racionalização do Uso
dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural. A adesão ao
programa veicular é voluntária.
O PBE foi lançado em 2008 e desde
então avalia os veículos produzidos no
Brasil, que recebem a etiqueta com fai-
xas coloridas de ‘A’ (mais eficiente) até ‘E’
(menos eficiente). O programa está no seu
oitavo ciclo e hoje conta com participação
recorde desde a sua criação: todas as
montadoras e importadoras aderiram e,
com isso, 90% dos carros comercializados
no País trarão a informação de eficiência
de consumo e emissão de gases, tanto
poluentes como de efeito estufa (CO2). A
princípio, a regra já atinge 795 modelos
e versões. Ao longo do primeiro semes-
tre do ano, outros 131 modelos e versões
foram incluídos, fechando 2016 com 926
veículos enquadrados no programa.
A tabela do PBEV, com a lista de
todos os modelos e a suas respectivas
classificações, está disponível na página
do Inmetro na internet (www.inmetro.gov.
br/pbe), no link “Tabelas de Eficiência”. A
consulta também pode ser feita de forma
interativa na página do Conpet, (www.
conpet.gov.br/consultacarros) ou por meio
de aplicativo para smartphones Android
ou IOS (por meio de QR Code na etique-
ta) sob o título ‘Etiquetagem Veicular’, que
ajudará o consumidor a escolher os car-
ros mais eficientes comparativamente.
Sobre o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV)
Div
ulga
ção
16 37
Q uando a situação do país não é boa, todo
mundo começa a reclamar demais e es-
tas pessoas acabam ficando cegas, não
enxergando oportunidades ou mesmo dormindo no
ponto.
A mensagem é que muitas oportunidades apa-
recem justamente porque a maioria tem dificuldade
em aproveitá-las pois estão ocupadas demais re-
clamando.
Crise serve de alerta. A grande virtude da crise
é que ela provoca desconforto e como nós gosta-
mos de conforto, vamos lutar para voltar para ele.
Pode reparar, a crise é cíclica. Ela não é linear. É
igual a maré, com altos e baixos. Setores crescem,
setores encolhem, alguns desaparecem e outros
retomam o fôlego com inovação e arrebentam, veja
o caso da Apple.
A questão é: Para quem se mexe, existe sempre
um ligar à mesa. Ter objetivos, determinação e moti-
vação na vida serve de antídoto para o pessimismo.
É igual o mundo de vendas. Não conhe-
ço vendedor que tenha feito sucesso que não
praticou isso: visita, visita, visita... proposta,
proposta, proposta... venda, venda, venda...
Seria muito saudável para todos, ao invés de
reclamar, ver a crise como o vento. Sabendo que
não para de soprar, mas muda de velocidade e
lugar. Alivia quando é brisa e é capaz de detonar
quando é vendaval.
Nós aprendemos com os percalços do vento,
não é? Não deixamos de sair de casa por causa
disso e criamos estratégias para nos proteger das
possíveis tempestades. A vida empresarial também
é assim.
Então, o que você está esperando para le-
vantar o traseiro da cadeira e ir à luta? Não dur-
ma no ponto. Lembre-se, o artista tem que ir até
aonde o povo está.
Pense nisso, tenha um bom mês, um forte abraço e esteja com Deus!
Gilclér ReginaEscritor e Palestrante Profissional.
Uma pessoa simples que se transformou num dos
mais reconhecidos Conferencistas do país, com
atuações também no exterior.
Para quem se mexe, existe sempre um lugar à mesa
Div
ulga
ção
Existe um grande problema que precisamos enfrentar e ele
mora dentro de nossa cabeça.
Por Gilclér Regina
GestãoJaneiro de 2017 | N° 239
Brasil tem aumento na exportação para América Latina e Ásia
O Brasil teve em 2016 o maior aumento de suas exportações para paí-
ses asiáticos e latino americanos. De acordo com dados do Ministério
da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), o resultado foi obti-
do entre os 30 países que mais compram do país.
Na comparação entre o período de janeiro a novembro de 2016 e iguais
meses de 2015, o valor das exportações para o Irã cresceu 38,5%, para US$
2,056 bilhões. Com o maior aumento registrado neste ano, o país do Oriente
Médio chegou à vigésima terceira posição da lista dos maiores compradores
de mercadorias brasileiras.
Outras duas nações asiáticas completam as três primeiras posições na
tabela dos principais avanços. Neste ano, a receita das vendas para Cingapu-
ra subiu 38,4%, para US$ 2,710 bilhões, e o país chegou ao décimo segundo
posto geral. Já os embarques para a Indonésia cresceram 10,5%, para US$
2,094 bilhões, colocando o arquipélago na vigésima posição do ranking.
Segundo Paulo Dutra, coordenador do curso de economia da Fundação
Armando Álvares Penteado (FAAP), o bom momento da economia desses
países colaborou para o aumento das trocas comerciais com o Brasil.
Ele disse também que o fim do embargo econômico ao Irã e vendas do
setor da marinha mercante para Cingapura favoreceram as negociações com
esses países em 2016.
Por outro lado, as vendas brasileiras para seus principais parceiros asiá-
ticos, China, Japão e Índia, recuaram 2,2%, 2,6% e 11,1%, respectivamente.
“No caso dos chineses, houve uma desaceleração nas vendas do minério de
ferro, já que a concorrência da Austrália, que vende mais barato, ganhou força
durante este ano”, explicou o especialista.
Dutra lembrou que a atividade econômica japonesa segue estagnada, o
que também impede o avanço nas trocas. Ele citou também uma desacele-
ração na disparada do Produto Interno Bruto (PIB) indiano nos últimos meses.
Divulgação
Mundo
Janeiro de 2017 | N° 239
2
Brasil tem aumento na exportação para América Latina e Ásia
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Montadoras devem ampliar investimentos
Montadoras
E m novembro, a Hyundai fechou seu balanço mensal com um cresci-
mento na venda carros. A montadora vendeu 17.700 unidades ante a
16.039, de acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veí-
culos Automotores (Fenabrave). O HB20 foi responsável por 85% do total das
vendas, ao todo 150.747 unidades nestes 11 meses de 2016 do compacto
foram comercializadas em 2016, segundo a empresa.
Para a montadora, com esses resultados a fábrica instalada em Piracicaba
(SP) segue trabalhando em três turnos, sem necessidade de paradas ou de-
missões. No entanto, no acumulado do ano, as vendas da Hyundai totalizaram
179.772 unidades, número 2,9% inferior a igual período de 2015.
Outro motivo de comemoração para a empresa sul-coreana é que pelo
segundo mês consecutivo, ela aparece em terceiro lugar no ranking das mon-
tadoras que mais vendem no país, deixando para trás a Ford e a Toyota. A sua
frente estão Chevrolet e Fiat, respectivamente em 1º e 2º lugar.
Para 2017, a montadora aposta na comercialização do Creta, que tam-
bém será produzido na fábrica de Piracicaba, para incrementar suas ven-
das. “A partir de janeiro de 2017, começa a ser comercializado o novo SUV
compacto Hyundai Creta, ampliando a nossa gama de produtos exatamente
no segmento que mais cresce atualmente, o que deve nos fortalecer ainda
mais no mercado nacional”, diz Angel Martinez, diretor executivo de vendas
e marketing da Hyundai.
Reação do setor
Os números da Hyundai refletem o mês positivo que o setor viveu em no-
vembro. Segundo dados da associação de fabricantes (Anfavea), a produção
de veículos no Brasil cresceu 21,8% em novembro, na comparação com o
mesmo mês de 2015, sendo o melhor desempenho do ano e o maior volume
mensal desde agosto do ano passado.
Foram montados no total 213.313 carros, comerciais leves, caminhões e
ônibus, ante 175 mil em novembro de 2015. O volume é 22,4% superior ao
verificado em outubro deste ano, com 174,2 mil.
Crescimento nas vendas da Hyundai afasta risco de demissões em fábrica
M esmo com resultados negativos em 2016, com queda na produção superior
ao que era esperada, vendas retrocedendo aos níveis de uma década e
ociosidade recorde de mais de 50% nas fábricas, a indústria automobi-
lística prepara novos investimentos no País. É um sinal, segundo as fabricantes,
da confiança de que o mercado brasileiro voltará a crescer, ainda que demore.
No prazo de um mês, três montadoras, a MAN Latin America, a Toyota
e a Volkswagen anunciaram projetos que vão consumir R$ 9,1 bilhões nos
próximos cinco anos. “Novos anúncios devem ocorrer nos próximos meses”,
afirma o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Au-
tomotores (Anfavea), Antonio Megale.
Segundo ele, o setor aposta na melhora da economia e
no retorno do crescimento das vendas de veículos, embora
admita não saber em quanto tempo isso ocorrerá. O exe-
cutivo também acredita que a reforma da Previdência e o
corte de gastos públicos são medidas necessárias para
o futuro econômico do país.
Segundo Megale, a produção esperada para este
ano, de 2,3 milhões de veículos, será menor entre 100
mil a 150 mil unidades.
As vendas acumuladas estão 21,2% menores que em
2015, mas a Anfavea aposta em resultados melhores neste
mês. Com isso, espera fechar o ano com queda total de
19%, ou cerca de 2 milhões de unidades, retrocedendo ao
mercado de 2006.
As exportações seguem sendo o ponto positivo, com
alta de 23,4% no volume deste ano. Outro dado animador
foi a redução dos estoques, de 40 para 35 dias de vendas,
mais próximo do que o setor considera ideal, que é o equi-
valente a 30 dias de estoques.
O nível de emprego reduziu o ritmo de queda, pois a
maioria das montadoras já fez ajustes profundos no quadro
de funcionários. Só este ano foram fechadas 7,2 mil vagas
e o setor emprega atualmente 123,3 mil pessoas.
Além disso, as montadoras têm 5,2 mil trabalha-
dores inscritos no Programa de Proteção ao Emprego
(PPE), que reduz jornada e salários, e 2,2 mil em lay-off
(contratos suspensos).
Div
ulga
ção
18 35
Nem tudo está perdido
Aquele programa errou na dose em rela-
ção aos estímulos fiscais, embora acertasse
ao induzir o rápido progresso na diminuição
do consumo de combustíveis dos carros.
Tudo indica que ao final de 2017 as exigên-
cias em relação à eficiência energética serão
reforçadas como devem. Deixou um flanco
aberto sobre itens de segurança. Estes exi-
gem prazos mais dilatados de implantação
e estão em ritmo de inovação bem mais
acelerado no mundo. Novos recursos de
direção semiautônoma, monitoramento de
colisões, frenagem automática seriam itens
de segurança ativa bem-vindos em uma
regulamentação consensual e pragmática
do Inovar-Auto II.
Como as coisas não aconteceram con-
forme se pensava, houve aflição geral em
tentar adivinhar quando se chegaria ao fun-
do do poço. Em janeiro passado os econo-
mistas da Anfavea achavam que, em 2016,
a produção e as exportações subiriam 0,5%
e 8,1%, respectivamente, representando uma
ajuda na preservação de empregos. As ven-
das teriam encolhimento de modestos 7,5%,
um alento em relação ao tombaço de 26,6%
em 2015 frente a 2014. O ano avançou e a
associação dos fabricantes divulgou novas
previsões: -5,5%, +21,5% e -19%, respecti-
vamente. Houve reação nas exportações,
porém o mercado interno afundou mais.
Mas nem tudo está perdido. A crise
na indústria automobilística – a terceira de
grande profundidade em seis décadas de
história – deixou lições profundas. Há ris-
cos mesmo em um mercado tão promissor
como o Brasil. Épocas de ótima rentabilidade
se alternam com as de prejuízos recuperá-
veis. As dificuldades levaram, por exemplo,
a um programa de redução de jornada de
trabalho com salários mais baixos em menor
proporção bancados por fundos do governo
e das empresas. Tanto que foi rebatizado de
Seguro Emprego.
Embora a economia tenha enfrentado
uma segunda queda consecutiva do PIB
(2015 e 2016) – algo não observado no
Brasil desde a Grande Depressão mundial
de 1930 – o ano termina com algumas re-
ferências positivas. A inflação que chegou
a quase 11% em 2015, deve ficar, de forma
até surpreendente, dentro do teto da meta
este ano (6,5%) e no centro da meta em
2017 (4,5%). Vai abrir espaço para queda da
taxa básica de juros (Selic) para cerca de
10% até o final do próximo ano e provável
aumento de confiança.
Os juros para financiamento de veículos
também podem cair, apesar de inadimplên-
cia contar mais que Selic. Agricultura deve
crescer 15% em 2017, o que garante 0,75
p.p. positivo para o PIB. A frota de veículos
envelheceu e mais compradores talvez pre-
firam comprar um veículo novo a gastar em
manutenção.
Anfavea só divulgará suas previsões no
começo de janeiro próximo. Esta coluna,
contudo, acredita em crescimento de ven-
das no mercado interno de até 9% em 2017.
Hora de virar o jogo.
Fernando Calmon Autor da Coluna Alta Roda.
www.fb.com/fernando.calmon2
Por Fernando CalmonAutor da Coluna Alta Roda.
1ArtigoJaneiro de 2017 | N° 239 Janeiro de 2017 | N° 239
Calendário de Feiras e Eventos
www.jornalbrasilpecas.com.br 2017
13ª Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços
25/04 a 29/04São Paulo - SP
www.automecfeira.com.br
6ª Salão Moto Brasil26/01 a 29/01
Rio de Janeiro - RJ www.salaomotobrasil.com.br
14ª Autonor - Feira de Tecnologia Automotiva
13/09 a 16/09Olinda - PE
www.autonor.com.br
5ª Feira da Indústria Automotiva de Autopeças e Reparação Automotiva
26/10 a 28/10Rio de Janeiro - RJ
www.feirarioparts.com.br
14ª Salão Duas Rodas15/11 a 19/11São Paulo - SP
www.salaoduasrodas.com.br
7ª Feira Internacional de Infraestrutura Viária e Rodoviária
21/03 a 23/03São Paulo - SP
www.brazilroadexpo.com.br
O difícil ano de 2016 acaba com in-certezas sobre o futuro e a velha política se sobrepondo ao am-
biente econômico. Ao olhar agora para trás é fácil concluir que houve otimismo em excesso, intervencionismo exagerado e pouca avaliação sobre o futuro. Esse am-biente, ou melhor, caldo de cultura levou aos equívocos do Inovar-Auto em 2012 ao prever vendas de no mínimo 4,5 milhões de unidades em 2016/2017, incluídos veículos leves e pesados.
Divulgação
34 19
Janeiro de 2017 | N° 239 Janeiro de 2017 | N° 239
Empresários brasileiros de retíficas desbravam novos mercados na Ásia
O Ministério da Indústria, Comércio Ex-
terior e Serviços (MDIC) divulgou, no
início de janeiro, o resultado da ba-
lança comercial brasileira em 2016. Com ex-
portações de US$ 185,244 bilhões e importa-
ções de US$ 137,552, o superávit foi de US$
47,692 bilhões, melhor resultado da história.
O maior saldo comercial registrado anterior-
mente havia sido em 2006, quando alcançou
US$ 46,5 bilhões.
No ano, as exportações apresentaram
média diária de US$ 738 milhões, valor que foi
3,5% menor que o registrado em 2015 (US$
764,5 milhões). No período, houve cresci-
mento de produtos semimanufaturados (5,2%)
e manufaturados (1,2%). Enquanto caíram as
vendas externas de básicos (-9,6%).
O secretário de Comércio Exterior do
MDIC, Abrão Neto, explicou a importância das
exportações para o resultado desses núme-
ros. “O superávit é resultado de um desempe-
nho melhor das exportações em comparação
com as importações. Apesar de uma queda
no valor total das exportações em 3,5%, hou-
ve aumento das exportações de produtos
industrializados e também das quantidades
exportadas pelo Brasil, atingindo um patamar
recorde”, afirmou.
Exportações
No grupo de produtos industrializados,
que engloba os semimanufaturados e os ma-
nufaturados, se destacaram alguns itens liga-
dos ao setor automotivo como plataformas de
petróleo (86,9%), automóveis de passageiros
(38,2%), veículos de carga (27,1%) e pneus
(3,1%).
Na avaliação de Abrão, a previsão é
que haja crescimento das exportações em
2017. “Olhando para 2017, com expectati-
va de aumento das exportações e importa-
ções, e de novo com superávit, nós teremos
um cenário melhor que o registrado no ano
passado”, disse.
Do lado das importações, o desempe-
nho foi 20,1% abaixo do verificado em 2015.
Entretanto, a Secretaria de Comércio Exterior
percebeu que ao longo do ano houve uma
queda progressiva na redução dos índices
de importação. Avaliando-se a performance
por trimestres, observa-se o seguinte: -33,4%
no primeiro trimestre, -23,9% no segundo e
-13,2% e -6,1% nos trimestres subsequentes.
A maior queda foi nas compras externas de
combustíveis e lubrificantes (-43,1%).
Conta petróleo
Pela primeira vez na história, o Brasil fechou
um ano com um superávit na conta petróleo.
O resultado positivo de US$ 410 milhões, na
avaliação do secretário Abrão Neto, foi conjun-
tural e consequência de redução dos preços
internacionais da commodity, “que afetam mais
as operações de importação que as de expor-
tação, uma vez que o Brasil é historicamente
um importador líquido de petróleo e derivados”.
Ele também ressaltou a menor demanda da
economia brasileira pelo produto, em função
do arrefecimento da atividade econômica. Do
lado das exportações, Abrão Neto destacou o
valor recorde dos embarques brasileiros.
N o acumulado do ano até novembro, conforme os últimos números divulgados pelo Sindipeças, a balança comercial de autopeças registrou déficit
de US$ 4,90 bilhões. O resultado é 10,6% menor do que o anotado no mesmo período de 2015, de US$ 5,84 bi-lhões. Os dados são disponibilizados pela entidade com base em relatórios específicos do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
Somente em novembro, o setor registrou déficit de US$507,5 milhões, 41,5% maior do que o registrado em novembro de 2015, quando o saldo foi de US$ 358,7 mi-lhões. No acumulado do ano tanto as exportações quanto as importações recuaram. Os embarques de autopeças somaram US$ 5,98 bilhões no período, valor 14,8% me-nor na comparação com o mesmo período do ano passa-do, pouco acima de US$ 7 bilhões. Já as compras exter-nas alcançaram US$ 10,88 bilhões, volume 13% inferior àquele registrado no período de doze meses anteriores.
Isoladamente em novembro, as remessas contabili-zaram US$ 536,1 milhões, 4,7% menor em relação ao valor anotado um ano antes, de US$ 562,4 milhões. As importações, por outro lado, cresceram 13,3%, para US$ 1,04 bilhão contra US$ 921,1 milhões registrados em no-vembro do ano passado.
A Argentina segue como o principal destino das au-topeças brasileiras. De janeiro a novembro as remessas somaram US$ 1,70 bilhão, valor 27,4% menor do que os US$ 2,34 bilhões somados no mesmo período do ano passado. No período, o resultado apurado com as expor-tações para o país representou 28,5% das remessas de autopeças
No sentido contrário, vem dos Estados Unidos a maior parte de autopeças. No acumulado até novembro, as compras somaram US$ 1,51 bilhão, resultado 4,7% menor na comparação com o apurado um ano antes, de US$ 1,58 bilhão. Até o momento, a soma participou com 13,9% do total resultante das importações.
Como foi para as AUTOPEÇAS
Mundo 1
Div
ulga
ção
20 33
Janeiro de 2017 | N° 239
No dia 15 de dezembro, o presidente Michel Te-
mer e sua equipe econômica anunciaram um
pacote de medidas de estimulo à economia. A
medida, apesar de não ter tido resposta imedia-
ta do mercado – muito por conta do período festivo – foi a
última cartada do Governo Federal em busca de um 2017
próximo ao que se projeta. Dentre as principais mudanças
estão algumas que devem influenciar diretamente no dia-a-
dia do varejista e devem ter grande impacto.
As ações incluem apoio ao crédito e desburocratiza-
ção para empresas, incentivo à redução dos juros do car-
tão e parcelamento especial para quitação de dívidas de
pessoas físicas e jurídicas com a Receita Federal. O princi-
pal objetivo é reduzir o endividamento, incentivar o crédito
e estimular o emprego e, assim, “ativar a economia”, nas
palavras de Temer.
Pacote de medidas econômicasdeve impactar no varejo
Confira as medidas de estímulo à economia anunciadas:
Regularização de dívidas
O Programa de Re-gularização Tributária per-mitirá parcelar débitos de pessoas físicas e jurídicas vencidos até 30 de novem-bro de 2016. Será possí-vel, ainda, quitar dívidas previdenciárias com cré-ditos de qualquer tributo administrado pela Receita Federal e usar créditos de prejuízos fiscais.
Multa do FGTS
Por meio de projeto de lei com-plementar, o governo quer eliminar a multa, hoje em 10% sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), cobrada nos casos de demissão sem justa causa. O objetivo é reduzir 1 ponto percen-tual por ano, durante 10 anos. Ao anunciar a medida, o presidente Michel Temer disse que os valores não são repassados aos trabalha-dores e que a multa “naturalmente onera os empresários”.
Distribuição doresultado do FGTS
Haverá uma distribuição de meta-de do resultado líquido do fundo para as contas dos trabalhadores. O cálculo será apurado após todas as despesas, inclusi-ve com subsídio para habitação. Segundo o ministro do Planejamento, Dyogo Oli-veira, o objetivo é ampliar a remuneração dos valores depositados em pelo menos 2 pontos percentuais, fazendo com que o rendimento fique mais semelhante ao que o trabalhador teria se depositasse o dinheiro na poupança.
Desburocratização
O governo anunciou uma simplificação do pagamento de obrigações trabalhistas. Será es-tendido às empresas o eSocial, sistema que simplifica a quita-ção de obrigações trabalhistas e previdenciárias dos empregados domésticos. A versão para em-presas entrará em fase de teste em julho de 2017. O sistema será obrigatório para grandes empre-sas em janeiro e para as demais em julho de 2018.
Capa
Governo Federal encerra o ano com medidas que devemter impacto positivo para os lojistas
D ispor de infraestrutura planejada para solu-
cionar adversidades do presente e antecipar
as do futuro é o primeiro passo para construir
um trânsito mais seguro, humano e inteligente, tríade
que, entre muitas vantagens, garante qualidade de
vida à população. E, para alcançar este patamar, não
há outra escolha senão colocar o trânsito no centro
das discussões e dos investimentos. Além de priorizar
o tema, a administração pública precisa vislumbrá-lo
de maneira sistêmica e com um norte bem definido, o
que significa enxergar o trânsito como um organismo
pulsante, e não tratar de suas deficiências apenas de
maneira pontual.
Longe deste cenário holístico, assistimos à cres-
cente desconexão entre vários modais. Desintegra-
dos, estes meios de transporte deixam de gerar infor-
mações valiosas – e que poderiam indicar soluções
para problemas conhecidos – e se restringem a emitir
dados esparsos. Como a espinha dorsal de toda inte-
gração é a padronização – que nada mais é do que
a categorização de informações – o segredo para o
trânsito funcionar de maneira fluída e harmônica com
o restante da cidade é transformar informações em
ações tangíveis. É desse raciocínio que surge uma
smart city, cujo intuito primordial é levar qualidade de
vida aos usuários de trânsito.
Pense, por exemplo, no trajeto de um ônibus.
Conhecer seu ponto de origem e de destino – infor-
mação acessível a qualquer pessoa, mas raramente
aproveitada de maneira estratégica – permite identi-
ficar os trechos com maior número de usuários. Po-
rém, mora nesta leitura um dado que, se interpreta-
do corretamente, torna-se uma informação de peso
e norteadora de ações concretas para melhoria da
realidade. Não raro, a solução passa pela integra-
ção com outros modais, que neste caso poderia
mesclar o uso do ônibus ao metrô nos pontos de
maior fluxo, por exemplo. Este conceito de integra-
ção de modais também recebe o nome de interope-
rabilidade e rege o primeiro pilar de uma smart city.
Já o segundo pilar para manter uma
smart city é a sustentabilidade, que
aqui tem mais relação com a
raiz do termo do que com
parâmetros ambientais.
É preciso sustentar a
integração. De nada
adianta colocá-la
em prática sem
que sejam com-
provados seus
benefícios para
usuário e investi-
dor. Tecnologias
de trânsito van-
tajosas a estes
dois públicos são
o prenúncio de um
sistema eficaz. O tripé
se completa com co-
nhecimento tecnológico.
Identificada a deficiência e
encontrada uma solução viável,
é necessário conhecer o mecanismo
que irá atar as duas pontas.
Na teoria, fazer com que os pilares de uma smart
city saiam do papel parece tarefa simples. Porém, per-
ceber como o Brasil está distante disso é suficiente
para que se resgate a complexidade da missão. Mais
assustador ainda é notar que tal distanciamento é
compartilhado com outros grandes polos urbanos.
Arrisco a dizer que atualmente não temos nenhuma
referência completa de smart cities, mas cases isola-
dos. Londres, com sua Zona de Máxima Restrição de
Circulação – por falta de espaço para toda frota – é
um exemplo disso. Curitiba, com canaletas exclusivas
para ônibus expressos, é outro.
A grande questão é que, enquanto as empre-
sas permanecerem aficionadas pelo protecionismo
tecnológico, deixando de compartilhar seus dados e
Trânsito inteligente:Integração é a palavra de ordem
desafios, este cenário será perpetuado. Além de op-
tarem por trilhar um caminho sozinhas, muitas empre-
sas – sobretudo as que desenvolvem tecnologia para
trânsito – não têm à disposição diretrizes que apontem
padrões que o negócio deve seguir. De novo, a falta
de padronização amplia os riscos de perda de infor-
mações relevantes, que poderiam gerar as mudanças
que tanto ansiamos.
Ricardo Simões
Gerente de produtos da Perkons e membro da
Comissão de Estudos de ITS da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
1Artigo
32 21
Janeiro de 2017 | N° 239 Janeiro de 2017 | N° 239
Por Ricardo Simões
As medidas ainda incluem condições especiais para Abertura e fechamento de empresas, Registro de imóveis e Comércio exterior.
Foto
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ts.c
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Crédito
Pessoas jurídicas com faturamento anual de até
R$ 300 milhões poderão ser consideradas micro, pe-
quenas e médias empresas para ter acesso ao crédi-
to, segundo esse quesito, junto ao Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Crédito imobiliário
Regulamentação da Letra Imobiliária
Garantida, instrumento de captação para o
crédito imobiliário, a fim de ampliar a ofer-
ta no longo prazo para a construção civil.
A regulamentação será por resolução do
Conselho Monetário Nacional (CMN).
Microcréditoprodutivo
Ampliação do limite de enquadra-mento no programa de microcrédito produtivo de R$ 120 mil para R$ 200 mil de faturamento por ano. Além dis-so, o governo pretende alterar regras operacionais para facilitar concessão e acompanhamento do crédito. Também vai ampliar o limite de endividamento total de R$ 40 mil para R$ 87 mil.
Redução do spread
O spread é a diferença entre o que os bancos
pagam para captar recursos e o que cobram para
emprestá-los. Para reduzir o spread e estimular o cré-
dito, o governo pretende criar um sistema eletrônico
de duplicatas. Por meio de medida provisória, será
criada uma central de registro de duplicatas emitidas
pelas empresas e de recebíveis do cartão de crédito.
Redução dos juros do cartão de crédito
Também por medida provisória, o governo pretende permitir a diferen-ciação de preço entre as formas de pagamento: dinheiro, boleto, cartão de crédito e débito. Com isso, espera es-timular a competição entre as diferen-tes modalidades e contribuir para a re-dução dos juros do cartão de crédito.
LojistaPor medida provisória, será re-
duzido o prazo que o lojista leva para receber o valor de um bem pago com cartão de crédito. Hoje, o prazo médio é 30 dias, o que, segundo a equipe econômica, se reflete no aumento dos juros do cartão. Outra medida com impacto no comércio é a univer-salização das máquinas de cobrança nos estabelecimentos comerciais, que serão compatíveis com todas as bandeiras de cartões de crédito, impedindo a exclusividade. O prazo de implementação da medida, já de-terminada anteriormente pelo Banco Central, é até 24 de março de 2017.
Cadastro Positivo
Como o cadastro positivo teve baixa adesão
em função da burocracia, a inclusão do consumidor
passará a ser automática, e a exclusão dependerá
de manifestação. A mudança será implementada por
meio de medida provisória.
ICMS
Os formulários de declaração do Im-
posto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços (ICMS), cobrado pelos estados,
serão incluídos no Sistema Público de Es-
crituração Contábil (Sped), simplificando a
operação. Em julho, o layout de escritura-
ção simplificada estará disponível. O proje-
to-piloto passará a ser aplicado em dezem-
bro de 2017.
Nota Fiscal deServiços Eletrônica
O governo pretende estender a nota
fiscal eletrônica para prestação de servi-
ços a todos os municípios. Até o fim do
próximo ano, um projeto-piloto será apli-
cado em cinco cidades: Belo Horizonte,
Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janei-
ro e Marabá (PA). Em 2018, o sistema
será estendido a todos os municípios.
Rapidez na restituiçãoe compensaçãode tributos
Simplificação dos procedimentos de
restituição e compensação dos tributos ad-
ministrados pela Receita Federal, inclusive
a compensação entre a contribuição pre-
videnciária. Até junho, o governo pretende
acelerar o ressarcimento das contribuições
previdenciárias. Para os demais tributos, os
novos procedimentos entrarão em vigor em
dezembro de 2017.
Medidas com Impacto direto no varejista
22 31
Janeiro de 2017 | N° 239 Janeiro de 2017 | N° 239
T rabalhadores das montadoras espalhadas por São
Bernardo tiveram concedidas as férias coletivas de fim
de ano. Dos 25,1 mil funcionários das quatro monta-
doras (Ford, Mercedes-Benz, Volkswagen e Scania), 18,1 mil
ficaram em casa. Esse montante atua na linha de produção.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC,
quem trabalha no chão de fábrica da Ford teve recesso por 11
dias (entre o dia 26 até 6), com retorno dos 2.500 colaborado-
res no dia 9. Na Scania foram 18 dias de descanso aos 2.000
funcionários (de 26 a 13 de janeiro), com volta programada
para dia 16.
Os 7.000 trabalhadores da produção da Volkswagen fica-
ram em recesso do dia 23 até 3. No caso deles, desde o início
do ano já compensaram os dias em que ficarão afastados.
A Mercedes-Benz concedeu 19 dias de férias coletivas
aos 6.600 funcionários de sua produção, com saída dia 19 e
retorno dia 8 do próximo mês. Ainda segundo o sindicato da
categoria, os recessos serão realizados por áreas, e algumas
terão períodos de descanso menores.
P arte estratégica da indústria, a logística tem evoluído, princi-
palmente no setor de autopeças para atender o mercado de
reposição que tem elevada complexidade devido à multipli-
cação de itens para acompanhar a diversificação da frota circulante
que tem características distintas em cada região do País. “É o clien-
te, a peça mais importante no setor de logística”, afirma Alexandro A.
Barbosa, gerente de logística e planejamento da Nakata Automotiva,
empresa especializada na fabricação e distribuição de componentes
automotivos para o mercado de reposição. Por isso, segundo o pro-
fissional, o Centro de Distribuição deve operar com as melhores técni-
cas, sistemas e mão de obra qualificada para não espalhar sintomas
por toda a organização e cadeia.
“Todos os processos em logística devem ser bem estabelecidos e
controlados. São como um conjunto de engrenagens, caso uma delas
não funcione corretamente, provoca prejuízos em toda a cadeia de va-
lor da reposição independente”, explica o gerente da Nakata, que con-
ta com dois centros de distribuição, totalizando área de 13.000 m².
Segundo Barbosa, o recebimento dos produtos precisa acontecer
no tempo correto considerando a questão qualitativa e quantitativa,
DivulgaçãoDivulgação
Montadoras dão férias a 18 mil funcionários
Logística inteligente para abastecer mercado de autopeças pulverizadoe diversificado
Notícias BRAutopeças 23
com um time de inventário atuante que consegue manter a acu-
racidade do estoque para que no momento da separação, as
peças estejam nas quantidades e locais certos. “Quando já dis-
ponibilizadas as peças para o faturamento, a transportadora já
deve estar com o veículo dentro do Centro de Distribuição para
carregar e seguir viagem”, diz.
Para ele, as engrenagens precisam funcionar, especialmen-
te, em um País com dimensões continentais, e que apresenta
legislação tributária que privilegia a ineficiência. “Ter os produtos
certos, nos locais certos, a custos competitivos é tão importante
quanto a qualidade e faz diferença, pois partimos da premissa
que não existem veículos parados esperando por nossas pe-
ças, ou elas estão no local certo, na hora certa ou, perdemos
esta venda”, enfatiza Barbosa, chamando atenção para o fato
que há grandes oportunidades de ganhos para a organização e
para toda a cadeia de valor na área da logística.
“Empresas que conseguem contornar de forma eficiente os
gargalos da logística, como a irregularidade de pedidos, custos,
infraestrutura deficiente, aumento de diferentes itens no estoque
e fracionamento de cargas e questões burocráticas, saem na
frente da concorrência”, conclui.
30 23
Janeiro de 2017 | N° 239 Janeiro de 2017 | N° 239
Venda de usados e seminovos fechao ano em alta
A piora no emprego e na renda manteve os con-
sumidores afastados das compras e como con-
sequência, o varejo voltou a registrar perdas na
passagem de setembro para outubro, data do último le-
vantamento publicado. O volume vendido recuou 0,8%, o
quarto resultado negativo consecutivo, segundo os dados
da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada ontem pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O mau desempenho confirma as expectativas de
uma nova retração no PIB brasileiro no quarto trimes-
tre do ano, dizem analistas. Diante de um cenário mais
complicado que o previsto anteriormente, a recupe-
ração do comércio pode ter início apenas no segun-
do semestre de 2017, alertou a Confederação Nacio-
nal do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
“Ainda é cedo para dizer. O mer-
cado de trabalho ainda vai mostrar sinais
de fragilidade. A tendência é estancar essa
sangria de demissões no segundo semestre
e começar a se estabilizar. Daí o comércio pode co-
meçar a mostrar sinais mais positivos, uma leve melhora”,
explicou o economista Bruno Fernandes, da CNC.
Só a retomada da confiança deve impulsionar o con-
sumo, o que deve acontecer apenas quando houver dissi-
pação nas incertezas políticas, na avaliação da economia
Jessica Stras-brug, da CM Capital Markets.
“A crise política deteriora a confiança. Para esse fim
de ano, não vejo melhora”, disse Jessica. “Preços (mais
baixos) ajudam, mas não é o que irá determinar. É preciso
emprego e confiança também”, completou.
Varejo completa 4 meses seguidos de queda
A Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição
de Veículos Automotores), que representa mais de
7.000 concessionários de veículos no Brasil, divul-
gou dados em dezembro que mostram que a transferência de
veículos seminovos e usados (automóveis, comerciais leves,
caminhões, ônibus, motocicletas e implementos rodoviários)
cresceu 10,53% em novembro na comparação com outubro.
No total foram transferidas 1.146.724 unidades, ante
1.037.518 em outubro. No acumulado do ano, são 11.972.609
Div
ulga
ção
O varejo chegou ao 4º mês consecutivo em queda e confirmou as projeções negativas para o fim de 2016.
transferências, queda de 0,99% na com-
paração com o mesmo período de 2015.
Na categoria de carros de passeio
e comerciais leves (picapes), houve
alta também, de 10,77% ante outubro
e 10,66% em relação a um ano atrás:
865.707 unidades contra 781.530 no mês
anterior. Na comparação entre 11 meses
deste ano e de 2015, foi registrada peque-
na queda de 0,86% (9.047.736 no ano
passado, 8.969.959 agora).
Segundo o presidente da Fenabrave,
Alarico Assumpção Júnior, o mercado de
usados “vem mantendo uma correlação
com o de veículos novos, de cinco veícu-
los usados negociados para cada novo
emplacado”. Em novembro, o destaque
foi o resultado dos seminovos (até três
anos), com alta de 14,7% ante outubro.
1Notícias BR
Em outubro, os prejuízos ficaram mais con-
centrados nas atividades de supermercados e
combustíveis, afetados por reajustes de preços
elevados. De acordo com o Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação
acumulada em 12 meses encerrou outubro em
7,9%, enquanto os aumentos acumulados pela
alimentação no domicílio alcançaram 14,8%. Os
combustíveis ficaram 7,0% mais caros no período.
24 29
Janeiro de 2017 | N° 239 Janeiro de 2017 | N° 239
Senado tem proposta para mudança na Representação Comercial
Divulgação
Mercedes fecha 2016 com participação maior nas vendas em todos os segmentos
A Mercedes-Benz do Brasil, apesar da forte retração no volume de ven-
das de veículos comerciais no mercado brasileiro, fecha 2016 encer-
rando as comemorações de seus 60 anos de Brasil e celebrando a
preferência dos clientes pelos seus produtos, comprovada pelo aumento de
participação em todos os segmentos (caminhões, ônibus e comerciais leves).
Com o fechamento de mais um ano, a Empresa mantém sua tradicional
posição de liderança nas vendas de veículos comerciais no País. “Claro que
o mercado brasileiro precisa de maiores volumes de vendas. Contudo, esse
aumento de market share reflete a nova postura da Mercedes-Benz e da Rede
de Concessionários retratada no slogan: As estradas falam. A Mercedes-Benz
ouve”, comenta Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e
CEO América Latina.
“Ao longo das seis décadas, nós aprendemos a lidar com a realidade do
transporte no Brasil; afinal, oferecemos produtos para rodar o imenso território
nacional, de Norte a Sul, atendendo às necessidades tanto dos transportado-
res quanto dos motoristas, seja nas cidades, nas estradas ou nas vias fora de
estrada”, afirma Schiemer.
O executivo informa, ainda, que mesmo diante da retração de três anos
do mercado brasileiro, a Empresa mantém sua filosofia de pensar nas ne-
cessidades futuras do transporte. Nesse sentido, a Mercedes-Benz tem
trazido novos aportes para o País. “Estamos investindo R$ 730 milhões
para modernização e ampliação de nossas plantas de veículos comer-
ciais de São Bernardo do Campo e Juiz de Fora, entre 2015 e 2018, além
de R$ 70 milhões para construção do nosso campo de provas de veículos
comerciais em Iracemápolis, cidade onde também inauguramos, este ano,
a nossa fábrica de automóveis, que demandou mais de R$ 600 milhões”.
1Info BR
O Senador Deca (PSDB/PB) está propondo mudanças na legislação que rege a
atividade de Representação Comercial (Lei 4886 de 09/12/65).
O projeto está disponível para análise pública, e apresenta mudanças
muito superficiais, numa lei que já está bastante defasada, dada os mais de 50
anos de sua criação.
Entre as mudanças merece destaque:
• O pagamento de 1/12 que fica restrito aos últimos 5 anos da atividade do
representante;
• A não retribuição (comissão) nos casos em que houver inadimplência do clien-
te (texto que ficou pouco claro e dá margem a interpretar responsabilização do
representante);
• A exigibilidade do pagamento de comissão, mesmo quando não realizada
pelo representante, em área geográfica de exclusividade deste.
Como destacamos a proposta traz poucos avanços, não toca na maior injustiça
para atividade que é a tributação extremamente elevada, e adiciona riscos ao profissional.
Há 14 anos a participação das vendas diretas no mercado interno de
automóveis e comerciais leves não atingia índice tão elevado como
o registrado no mês passado. Das 173,6 mil unidades comerciali-
zadas, 67,3 mil foram destinadas a pessoas jurídicas, o equivalente a 38,8%
do total. Até então o maior índice da história do setor tinha ocorrido em 2002,
quando chegou a 40,0% de participação.
Os dados constam de levantamento mensal feito pela Fenabrave, que
mostra índice crescente mês a mês da fatia das vendas diretas ao longo deste
ano. Em janeiro, por exemplo, a participação tinha sido de 23,5%. Em outubro
chegou a 37,3% e agora aproxima-se dos 40%, bem próximo do recorde de
2002.
No acumulado do ano as vendas diretas respondem por 33,9% do mer-
cado, 5,2 pontos porcentuais acima do índice de 28,7% registrado no mesmo
período do ano passado.
A própria indústria reconhece que 40% é um índice muito elevado, pois
como as vendas para pessoas jurídicas são feitas com preços abaixo dos
praticados no mercado isso reflete na rentabilidade do setor.
Também a rede de concessionários acaba sendo prejudicada, já que vê
sua margem reduzida e, consequentemente, faturamento menor. É comum na
história do setor, no entanto, as vendas diretas crescerem quando o mercado
está em crise. O segmento serve como válvula de escape para ganhar volume
e evitar maior ociosidade nas linhas de montagem.
Considerando-se o mercado de automóveis e comerciais leves como um
todo, o crescimento das vendas em novembro sobre outubro foi de 12%. Os
negócios no varejo, em particular, tiveram alta de 11,4%. Já as transações
com pessoas jurídicas cresceram 16,6%.
Divulgação
Vendas diretas alcançam maior participaçãodesde 2002
Info BR 2
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Janeiro de 2017 | N° 239 Janeiro de 2017 | N° 239
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Senado tem proposta para mudança na Representação Comercial
Divulgação
Mercedes fecha 2016 com participação maior nas vendas em todos os segmentos
A Mercedes-Benz do Brasil, apesar da forte retração no volume de ven-
das de veículos comerciais no mercado brasileiro, fecha 2016 encer-
rando as comemorações de seus 60 anos de Brasil e celebrando a
preferência dos clientes pelos seus produtos, comprovada pelo aumento de
participação em todos os segmentos (caminhões, ônibus e comerciais leves).
Com o fechamento de mais um ano, a Empresa mantém sua tradicional
posição de liderança nas vendas de veículos comerciais no País. “Claro que
o mercado brasileiro precisa de maiores volumes de vendas. Contudo, esse
aumento de market share reflete a nova postura da Mercedes-Benz e da Rede
de Concessionários retratada no slogan: As estradas falam. A Mercedes-Benz
ouve”, comenta Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e
CEO América Latina.
“Ao longo das seis décadas, nós aprendemos a lidar com a realidade do
transporte no Brasil; afinal, oferecemos produtos para rodar o imenso território
nacional, de Norte a Sul, atendendo às necessidades tanto dos transportado-
res quanto dos motoristas, seja nas cidades, nas estradas ou nas vias fora de
estrada”, afirma Schiemer.
O executivo informa, ainda, que mesmo diante da retração de três anos
do mercado brasileiro, a Empresa mantém sua filosofia de pensar nas ne-
cessidades futuras do transporte. Nesse sentido, a Mercedes-Benz tem
trazido novos aportes para o País. “Estamos investindo R$ 730 milhões
para modernização e ampliação de nossas plantas de veículos comer-
ciais de São Bernardo do Campo e Juiz de Fora, entre 2015 e 2018, além
de R$ 70 milhões para construção do nosso campo de provas de veículos
comerciais em Iracemápolis, cidade onde também inauguramos, este ano,
a nossa fábrica de automóveis, que demandou mais de R$ 600 milhões”.
1Info BR
O Senador Deca (PSDB/PB) está propondo mudanças na legislação que rege a
atividade de Representação Comercial (Lei 4886 de 09/12/65).
O projeto está disponível para análise pública, e apresenta mudanças
muito superficiais, numa lei que já está bastante defasada, dada os mais de 50
anos de sua criação.
Entre as mudanças merece destaque:
• O pagamento de 1/12 que fica restrito aos últimos 5 anos da atividade do
representante;
• A não retribuição (comissão) nos casos em que houver inadimplência do clien-
te (texto que ficou pouco claro e dá margem a interpretar responsabilização do
representante);
• A exigibilidade do pagamento de comissão, mesmo quando não realizada
pelo representante, em área geográfica de exclusividade deste.
Como destacamos a proposta traz poucos avanços, não toca na maior injustiça
para atividade que é a tributação extremamente elevada, e adiciona riscos ao profissional.
Há 14 anos a participação das vendas diretas no mercado interno de
automóveis e comerciais leves não atingia índice tão elevado como
o registrado no mês passado. Das 173,6 mil unidades comerciali-
zadas, 67,3 mil foram destinadas a pessoas jurídicas, o equivalente a 38,8%
do total. Até então o maior índice da história do setor tinha ocorrido em 2002,
quando chegou a 40,0% de participação.
Os dados constam de levantamento mensal feito pela Fenabrave, que
mostra índice crescente mês a mês da fatia das vendas diretas ao longo deste
ano. Em janeiro, por exemplo, a participação tinha sido de 23,5%. Em outubro
chegou a 37,3% e agora aproxima-se dos 40%, bem próximo do recorde de
2002.
No acumulado do ano as vendas diretas respondem por 33,9% do mer-
cado, 5,2 pontos porcentuais acima do índice de 28,7% registrado no mesmo
período do ano passado.
A própria indústria reconhece que 40% é um índice muito elevado, pois
como as vendas para pessoas jurídicas são feitas com preços abaixo dos
praticados no mercado isso reflete na rentabilidade do setor.
Também a rede de concessionários acaba sendo prejudicada, já que vê
sua margem reduzida e, consequentemente, faturamento menor. É comum na
história do setor, no entanto, as vendas diretas crescerem quando o mercado
está em crise. O segmento serve como válvula de escape para ganhar volume
e evitar maior ociosidade nas linhas de montagem.
Considerando-se o mercado de automóveis e comerciais leves como um
todo, o crescimento das vendas em novembro sobre outubro foi de 12%. Os
negócios no varejo, em particular, tiveram alta de 11,4%. Já as transações
com pessoas jurídicas cresceram 16,6%.
Divulgação
Vendas diretas alcançam maior participaçãodesde 2002
Info BR 2
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Janeiro de 2017 | N° 239 Janeiro de 2017 | N° 239
Venda de usados e seminovos fechao ano em alta
A piora no emprego e na renda manteve os con-
sumidores afastados das compras e como con-
sequência, o varejo voltou a registrar perdas na
passagem de setembro para outubro, data do último le-
vantamento publicado. O volume vendido recuou 0,8%, o
quarto resultado negativo consecutivo, segundo os dados
da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada ontem pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O mau desempenho confirma as expectativas de
uma nova retração no PIB brasileiro no quarto trimes-
tre do ano, dizem analistas. Diante de um cenário mais
complicado que o previsto anteriormente, a recupe-
ração do comércio pode ter início apenas no segun-
do semestre de 2017, alertou a Confederação Nacio-
nal do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
“Ainda é cedo para dizer. O mer-
cado de trabalho ainda vai mostrar sinais
de fragilidade. A tendência é estancar essa
sangria de demissões no segundo semestre
e começar a se estabilizar. Daí o comércio pode co-
meçar a mostrar sinais mais positivos, uma leve melhora”,
explicou o economista Bruno Fernandes, da CNC.
Só a retomada da confiança deve impulsionar o con-
sumo, o que deve acontecer apenas quando houver dissi-
pação nas incertezas políticas, na avaliação da economia
Jessica Stras-brug, da CM Capital Markets.
“A crise política deteriora a confiança. Para esse fim
de ano, não vejo melhora”, disse Jessica. “Preços (mais
baixos) ajudam, mas não é o que irá determinar. É preciso
emprego e confiança também”, completou.
Varejo completa 4 meses seguidos de queda
A Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição
de Veículos Automotores), que representa mais de
7.000 concessionários de veículos no Brasil, divul-
gou dados em dezembro que mostram que a transferência de
veículos seminovos e usados (automóveis, comerciais leves,
caminhões, ônibus, motocicletas e implementos rodoviários)
cresceu 10,53% em novembro na comparação com outubro.
No total foram transferidas 1.146.724 unidades, ante
1.037.518 em outubro. No acumulado do ano, são 11.972.609
Div
ulga
ção
O varejo chegou ao 4º mês consecutivo em queda e confirmou as projeções negativas para o fim de 2016.
transferências, queda de 0,99% na com-
paração com o mesmo período de 2015.
Na categoria de carros de passeio
e comerciais leves (picapes), houve
alta também, de 10,77% ante outubro
e 10,66% em relação a um ano atrás:
865.707 unidades contra 781.530 no mês
anterior. Na comparação entre 11 meses
deste ano e de 2015, foi registrada peque-
na queda de 0,86% (9.047.736 no ano
passado, 8.969.959 agora).
Segundo o presidente da Fenabrave,
Alarico Assumpção Júnior, o mercado de
usados “vem mantendo uma correlação
com o de veículos novos, de cinco veícu-
los usados negociados para cada novo
emplacado”. Em novembro, o destaque
foi o resultado dos seminovos (até três
anos), com alta de 14,7% ante outubro.
1Notícias BR
Em outubro, os prejuízos ficaram mais con-
centrados nas atividades de supermercados e
combustíveis, afetados por reajustes de preços
elevados. De acordo com o Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação
acumulada em 12 meses encerrou outubro em
7,9%, enquanto os aumentos acumulados pela
alimentação no domicílio alcançaram 14,8%. Os
combustíveis ficaram 7,0% mais caros no período.
22 31
Janeiro de 2017 | N° 239 Janeiro de 2017 | N° 239
T rabalhadores das montadoras espalhadas por São
Bernardo tiveram concedidas as férias coletivas de fim
de ano. Dos 25,1 mil funcionários das quatro monta-
doras (Ford, Mercedes-Benz, Volkswagen e Scania), 18,1 mil
ficaram em casa. Esse montante atua na linha de produção.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC,
quem trabalha no chão de fábrica da Ford teve recesso por 11
dias (entre o dia 26 até 6), com retorno dos 2.500 colaborado-
res no dia 9. Na Scania foram 18 dias de descanso aos 2.000
funcionários (de 26 a 13 de janeiro), com volta programada
para dia 16.
Os 7.000 trabalhadores da produção da Volkswagen fica-
ram em recesso do dia 23 até 3. No caso deles, desde o início
do ano já compensaram os dias em que ficarão afastados.
A Mercedes-Benz concedeu 19 dias de férias coletivas
aos 6.600 funcionários de sua produção, com saída dia 19 e
retorno dia 8 do próximo mês. Ainda segundo o sindicato da
categoria, os recessos serão realizados por áreas, e algumas
terão períodos de descanso menores.
P arte estratégica da indústria, a logística tem evoluído, princi-
palmente no setor de autopeças para atender o mercado de
reposição que tem elevada complexidade devido à multipli-
cação de itens para acompanhar a diversificação da frota circulante
que tem características distintas em cada região do País. “É o clien-
te, a peça mais importante no setor de logística”, afirma Alexandro A.
Barbosa, gerente de logística e planejamento da Nakata Automotiva,
empresa especializada na fabricação e distribuição de componentes
automotivos para o mercado de reposição. Por isso, segundo o pro-
fissional, o Centro de Distribuição deve operar com as melhores técni-
cas, sistemas e mão de obra qualificada para não espalhar sintomas
por toda a organização e cadeia.
“Todos os processos em logística devem ser bem estabelecidos e
controlados. São como um conjunto de engrenagens, caso uma delas
não funcione corretamente, provoca prejuízos em toda a cadeia de va-
lor da reposição independente”, explica o gerente da Nakata, que con-
ta com dois centros de distribuição, totalizando área de 13.000 m².
Segundo Barbosa, o recebimento dos produtos precisa acontecer
no tempo correto considerando a questão qualitativa e quantitativa,
DivulgaçãoDivulgação
Montadoras dão férias a 18 mil funcionários
Logística inteligente para abastecer mercado de autopeças pulverizadoe diversificado
Notícias BRAutopeças 23
com um time de inventário atuante que consegue manter a acu-
racidade do estoque para que no momento da separação, as
peças estejam nas quantidades e locais certos. “Quando já dis-
ponibilizadas as peças para o faturamento, a transportadora já
deve estar com o veículo dentro do Centro de Distribuição para
carregar e seguir viagem”, diz.
Para ele, as engrenagens precisam funcionar, especialmen-
te, em um País com dimensões continentais, e que apresenta
legislação tributária que privilegia a ineficiência. “Ter os produtos
certos, nos locais certos, a custos competitivos é tão importante
quanto a qualidade e faz diferença, pois partimos da premissa
que não existem veículos parados esperando por nossas pe-
ças, ou elas estão no local certo, na hora certa ou, perdemos
esta venda”, enfatiza Barbosa, chamando atenção para o fato
que há grandes oportunidades de ganhos para a organização e
para toda a cadeia de valor na área da logística.
“Empresas que conseguem contornar de forma eficiente os
gargalos da logística, como a irregularidade de pedidos, custos,
infraestrutura deficiente, aumento de diferentes itens no estoque
e fracionamento de cargas e questões burocráticas, saem na
frente da concorrência”, conclui.
D ispor de infraestrutura planejada para solu-
cionar adversidades do presente e antecipar
as do futuro é o primeiro passo para construir
um trânsito mais seguro, humano e inteligente, tríade
que, entre muitas vantagens, garante qualidade de
vida à população. E, para alcançar este patamar, não
há outra escolha senão colocar o trânsito no centro
das discussões e dos investimentos. Além de priorizar
o tema, a administração pública precisa vislumbrá-lo
de maneira sistêmica e com um norte bem definido, o
que significa enxergar o trânsito como um organismo
pulsante, e não tratar de suas deficiências apenas de
maneira pontual.
Longe deste cenário holístico, assistimos à cres-
cente desconexão entre vários modais. Desintegra-
dos, estes meios de transporte deixam de gerar infor-
mações valiosas – e que poderiam indicar soluções
para problemas conhecidos – e se restringem a emitir
dados esparsos. Como a espinha dorsal de toda inte-
gração é a padronização – que nada mais é do que
a categorização de informações – o segredo para o
trânsito funcionar de maneira fluída e harmônica com
o restante da cidade é transformar informações em
ações tangíveis. É desse raciocínio que surge uma
smart city, cujo intuito primordial é levar qualidade de
vida aos usuários de trânsito.
Pense, por exemplo, no trajeto de um ônibus.
Conhecer seu ponto de origem e de destino – infor-
mação acessível a qualquer pessoa, mas raramente
aproveitada de maneira estratégica – permite identi-
ficar os trechos com maior número de usuários. Po-
rém, mora nesta leitura um dado que, se interpreta-
do corretamente, torna-se uma informação de peso
e norteadora de ações concretas para melhoria da
realidade. Não raro, a solução passa pela integra-
ção com outros modais, que neste caso poderia
mesclar o uso do ônibus ao metrô nos pontos de
maior fluxo, por exemplo. Este conceito de integra-
ção de modais também recebe o nome de interope-
rabilidade e rege o primeiro pilar de uma smart city.
Já o segundo pilar para manter uma
smart city é a sustentabilidade, que
aqui tem mais relação com a
raiz do termo do que com
parâmetros ambientais.
É preciso sustentar a
integração. De nada
adianta colocá-la
em prática sem
que sejam com-
provados seus
benefícios para
usuário e investi-
dor. Tecnologias
de trânsito van-
tajosas a estes
dois públicos são
o prenúncio de um
sistema eficaz. O tripé
se completa com co-
nhecimento tecnológico.
Identificada a deficiência e
encontrada uma solução viável,
é necessário conhecer o mecanismo
que irá atar as duas pontas.
Na teoria, fazer com que os pilares de uma smart
city saiam do papel parece tarefa simples. Porém, per-
ceber como o Brasil está distante disso é suficiente
para que se resgate a complexidade da missão. Mais
assustador ainda é notar que tal distanciamento é
compartilhado com outros grandes polos urbanos.
Arrisco a dizer que atualmente não temos nenhuma
referência completa de smart cities, mas cases isola-
dos. Londres, com sua Zona de Máxima Restrição de
Circulação – por falta de espaço para toda frota – é
um exemplo disso. Curitiba, com canaletas exclusivas
para ônibus expressos, é outro.
A grande questão é que, enquanto as empre-
sas permanecerem aficionadas pelo protecionismo
tecnológico, deixando de compartilhar seus dados e
Trânsito inteligente:Integração é a palavra de ordem
desafios, este cenário será perpetuado. Além de op-
tarem por trilhar um caminho sozinhas, muitas empre-
sas – sobretudo as que desenvolvem tecnologia para
trânsito – não têm à disposição diretrizes que apontem
padrões que o negócio deve seguir. De novo, a falta
de padronização amplia os riscos de perda de infor-
mações relevantes, que poderiam gerar as mudanças
que tanto ansiamos.
Ricardo Simões
Gerente de produtos da Perkons e membro da
Comissão de Estudos de ITS da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
1Artigo
32 21
Janeiro de 2017 | N° 239 Janeiro de 2017 | N° 239
Por Ricardo Simões
As medidas ainda incluem condições especiais para Abertura e fechamento de empresas, Registro de imóveis e Comércio exterior.
Foto
:Arc
hAut
oPar
ts.c
om
Crédito
Pessoas jurídicas com faturamento anual de até
R$ 300 milhões poderão ser consideradas micro, pe-
quenas e médias empresas para ter acesso ao crédi-
to, segundo esse quesito, junto ao Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Crédito imobiliário
Regulamentação da Letra Imobiliária
Garantida, instrumento de captação para o
crédito imobiliário, a fim de ampliar a ofer-
ta no longo prazo para a construção civil.
A regulamentação será por resolução do
Conselho Monetário Nacional (CMN).
Microcréditoprodutivo
Ampliação do limite de enquadra-mento no programa de microcrédito produtivo de R$ 120 mil para R$ 200 mil de faturamento por ano. Além dis-so, o governo pretende alterar regras operacionais para facilitar concessão e acompanhamento do crédito. Também vai ampliar o limite de endividamento total de R$ 40 mil para R$ 87 mil.
Redução do spread
O spread é a diferença entre o que os bancos
pagam para captar recursos e o que cobram para
emprestá-los. Para reduzir o spread e estimular o cré-
dito, o governo pretende criar um sistema eletrônico
de duplicatas. Por meio de medida provisória, será
criada uma central de registro de duplicatas emitidas
pelas empresas e de recebíveis do cartão de crédito.
Redução dos juros do cartão de crédito
Também por medida provisória, o governo pretende permitir a diferen-ciação de preço entre as formas de pagamento: dinheiro, boleto, cartão de crédito e débito. Com isso, espera es-timular a competição entre as diferen-tes modalidades e contribuir para a re-dução dos juros do cartão de crédito.
LojistaPor medida provisória, será re-
duzido o prazo que o lojista leva para receber o valor de um bem pago com cartão de crédito. Hoje, o prazo médio é 30 dias, o que, segundo a equipe econômica, se reflete no aumento dos juros do cartão. Outra medida com impacto no comércio é a univer-salização das máquinas de cobrança nos estabelecimentos comerciais, que serão compatíveis com todas as bandeiras de cartões de crédito, impedindo a exclusividade. O prazo de implementação da medida, já de-terminada anteriormente pelo Banco Central, é até 24 de março de 2017.
Cadastro Positivo
Como o cadastro positivo teve baixa adesão
em função da burocracia, a inclusão do consumidor
passará a ser automática, e a exclusão dependerá
de manifestação. A mudança será implementada por
meio de medida provisória.
ICMS
Os formulários de declaração do Im-
posto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços (ICMS), cobrado pelos estados,
serão incluídos no Sistema Público de Es-
crituração Contábil (Sped), simplificando a
operação. Em julho, o layout de escritura-
ção simplificada estará disponível. O proje-
to-piloto passará a ser aplicado em dezem-
bro de 2017.
Nota Fiscal deServiços Eletrônica
O governo pretende estender a nota
fiscal eletrônica para prestação de servi-
ços a todos os municípios. Até o fim do
próximo ano, um projeto-piloto será apli-
cado em cinco cidades: Belo Horizonte,
Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janei-
ro e Marabá (PA). Em 2018, o sistema
será estendido a todos os municípios.
Rapidez na restituiçãoe compensaçãode tributos
Simplificação dos procedimentos de
restituição e compensação dos tributos ad-
ministrados pela Receita Federal, inclusive
a compensação entre a contribuição pre-
videnciária. Até junho, o governo pretende
acelerar o ressarcimento das contribuições
previdenciárias. Para os demais tributos, os
novos procedimentos entrarão em vigor em
dezembro de 2017.
Medidas com Impacto direto no varejista
20 33
Janeiro de 2017 | N° 239
No dia 15 de dezembro, o presidente Michel Te-
mer e sua equipe econômica anunciaram um
pacote de medidas de estimulo à economia. A
medida, apesar de não ter tido resposta imedia-
ta do mercado – muito por conta do período festivo – foi a
última cartada do Governo Federal em busca de um 2017
próximo ao que se projeta. Dentre as principais mudanças
estão algumas que devem influenciar diretamente no dia-a-
dia do varejista e devem ter grande impacto.
As ações incluem apoio ao crédito e desburocratiza-
ção para empresas, incentivo à redução dos juros do car-
tão e parcelamento especial para quitação de dívidas de
pessoas físicas e jurídicas com a Receita Federal. O princi-
pal objetivo é reduzir o endividamento, incentivar o crédito
e estimular o emprego e, assim, “ativar a economia”, nas
palavras de Temer.
Pacote de medidas econômicasdeve impactar no varejo
Confira as medidas de estímulo à economia anunciadas:
Regularização de dívidas
O Programa de Re-gularização Tributária per-mitirá parcelar débitos de pessoas físicas e jurídicas vencidos até 30 de novem-bro de 2016. Será possí-vel, ainda, quitar dívidas previdenciárias com cré-ditos de qualquer tributo administrado pela Receita Federal e usar créditos de prejuízos fiscais.
Multa do FGTS
Por meio de projeto de lei com-plementar, o governo quer eliminar a multa, hoje em 10% sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), cobrada nos casos de demissão sem justa causa. O objetivo é reduzir 1 ponto percen-tual por ano, durante 10 anos. Ao anunciar a medida, o presidente Michel Temer disse que os valores não são repassados aos trabalha-dores e que a multa “naturalmente onera os empresários”.
Distribuição doresultado do FGTS
Haverá uma distribuição de meta-de do resultado líquido do fundo para as contas dos trabalhadores. O cálculo será apurado após todas as despesas, inclusi-ve com subsídio para habitação. Segundo o ministro do Planejamento, Dyogo Oli-veira, o objetivo é ampliar a remuneração dos valores depositados em pelo menos 2 pontos percentuais, fazendo com que o rendimento fique mais semelhante ao que o trabalhador teria se depositasse o dinheiro na poupança.
Desburocratização
O governo anunciou uma simplificação do pagamento de obrigações trabalhistas. Será es-tendido às empresas o eSocial, sistema que simplifica a quita-ção de obrigações trabalhistas e previdenciárias dos empregados domésticos. A versão para em-presas entrará em fase de teste em julho de 2017. O sistema será obrigatório para grandes empre-sas em janeiro e para as demais em julho de 2018.
Capa
Governo Federal encerra o ano com medidas que devemter impacto positivo para os lojistas
34 19
Janeiro de 2017 | N° 239 Janeiro de 2017 | N° 239
Empresários brasileiros de retíficas desbravam novos mercados na Ásia
O Ministério da Indústria, Comércio Ex-
terior e Serviços (MDIC) divulgou, no
início de janeiro, o resultado da ba-
lança comercial brasileira em 2016. Com ex-
portações de US$ 185,244 bilhões e importa-
ções de US$ 137,552, o superávit foi de US$
47,692 bilhões, melhor resultado da história.
O maior saldo comercial registrado anterior-
mente havia sido em 2006, quando alcançou
US$ 46,5 bilhões.
No ano, as exportações apresentaram
média diária de US$ 738 milhões, valor que foi
3,5% menor que o registrado em 2015 (US$
764,5 milhões). No período, houve cresci-
mento de produtos semimanufaturados (5,2%)
e manufaturados (1,2%). Enquanto caíram as
vendas externas de básicos (-9,6%).
O secretário de Comércio Exterior do
MDIC, Abrão Neto, explicou a importância das
exportações para o resultado desses núme-
ros. “O superávit é resultado de um desempe-
nho melhor das exportações em comparação
com as importações. Apesar de uma queda
no valor total das exportações em 3,5%, hou-
ve aumento das exportações de produtos
industrializados e também das quantidades
exportadas pelo Brasil, atingindo um patamar
recorde”, afirmou.
Exportações
No grupo de produtos industrializados,
que engloba os semimanufaturados e os ma-
nufaturados, se destacaram alguns itens liga-
dos ao setor automotivo como plataformas de
petróleo (86,9%), automóveis de passageiros
(38,2%), veículos de carga (27,1%) e pneus
(3,1%).
Na avaliação de Abrão, a previsão é
que haja crescimento das exportações em
2017. “Olhando para 2017, com expectati-
va de aumento das exportações e importa-
ções, e de novo com superávit, nós teremos
um cenário melhor que o registrado no ano
passado”, disse.
Do lado das importações, o desempe-
nho foi 20,1% abaixo do verificado em 2015.
Entretanto, a Secretaria de Comércio Exterior
percebeu que ao longo do ano houve uma
queda progressiva na redução dos índices
de importação. Avaliando-se a performance
por trimestres, observa-se o seguinte: -33,4%
no primeiro trimestre, -23,9% no segundo e
-13,2% e -6,1% nos trimestres subsequentes.
A maior queda foi nas compras externas de
combustíveis e lubrificantes (-43,1%).
Conta petróleo
Pela primeira vez na história, o Brasil fechou
um ano com um superávit na conta petróleo.
O resultado positivo de US$ 410 milhões, na
avaliação do secretário Abrão Neto, foi conjun-
tural e consequência de redução dos preços
internacionais da commodity, “que afetam mais
as operações de importação que as de expor-
tação, uma vez que o Brasil é historicamente
um importador líquido de petróleo e derivados”.
Ele também ressaltou a menor demanda da
economia brasileira pelo produto, em função
do arrefecimento da atividade econômica. Do
lado das exportações, Abrão Neto destacou o
valor recorde dos embarques brasileiros.
N o acumulado do ano até novembro, conforme os últimos números divulgados pelo Sindipeças, a balança comercial de autopeças registrou déficit
de US$ 4,90 bilhões. O resultado é 10,6% menor do que o anotado no mesmo período de 2015, de US$ 5,84 bi-lhões. Os dados são disponibilizados pela entidade com base em relatórios específicos do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
Somente em novembro, o setor registrou déficit de US$507,5 milhões, 41,5% maior do que o registrado em novembro de 2015, quando o saldo foi de US$ 358,7 mi-lhões. No acumulado do ano tanto as exportações quanto as importações recuaram. Os embarques de autopeças somaram US$ 5,98 bilhões no período, valor 14,8% me-nor na comparação com o mesmo período do ano passa-do, pouco acima de US$ 7 bilhões. Já as compras exter-nas alcançaram US$ 10,88 bilhões, volume 13% inferior àquele registrado no período de doze meses anteriores.
Isoladamente em novembro, as remessas contabili-zaram US$ 536,1 milhões, 4,7% menor em relação ao valor anotado um ano antes, de US$ 562,4 milhões. As importações, por outro lado, cresceram 13,3%, para US$ 1,04 bilhão contra US$ 921,1 milhões registrados em no-vembro do ano passado.
A Argentina segue como o principal destino das au-topeças brasileiras. De janeiro a novembro as remessas somaram US$ 1,70 bilhão, valor 27,4% menor do que os US$ 2,34 bilhões somados no mesmo período do ano passado. No período, o resultado apurado com as expor-tações para o país representou 28,5% das remessas de autopeças
No sentido contrário, vem dos Estados Unidos a maior parte de autopeças. No acumulado até novembro, as compras somaram US$ 1,51 bilhão, resultado 4,7% menor na comparação com o apurado um ano antes, de US$ 1,58 bilhão. Até o momento, a soma participou com 13,9% do total resultante das importações.
Como foi para as AUTOPEÇAS
Mundo 1
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Nem tudo está perdido
Aquele programa errou na dose em rela-
ção aos estímulos fiscais, embora acertasse
ao induzir o rápido progresso na diminuição
do consumo de combustíveis dos carros.
Tudo indica que ao final de 2017 as exigên-
cias em relação à eficiência energética serão
reforçadas como devem. Deixou um flanco
aberto sobre itens de segurança. Estes exi-
gem prazos mais dilatados de implantação
e estão em ritmo de inovação bem mais
acelerado no mundo. Novos recursos de
direção semiautônoma, monitoramento de
colisões, frenagem automática seriam itens
de segurança ativa bem-vindos em uma
regulamentação consensual e pragmática
do Inovar-Auto II.
Como as coisas não aconteceram con-
forme se pensava, houve aflição geral em
tentar adivinhar quando se chegaria ao fun-
do do poço. Em janeiro passado os econo-
mistas da Anfavea achavam que, em 2016,
a produção e as exportações subiriam 0,5%
e 8,1%, respectivamente, representando uma
ajuda na preservação de empregos. As ven-
das teriam encolhimento de modestos 7,5%,
um alento em relação ao tombaço de 26,6%
em 2015 frente a 2014. O ano avançou e a
associação dos fabricantes divulgou novas
previsões: -5,5%, +21,5% e -19%, respecti-
vamente. Houve reação nas exportações,
porém o mercado interno afundou mais.
Mas nem tudo está perdido. A crise
na indústria automobilística – a terceira de
grande profundidade em seis décadas de
história – deixou lições profundas. Há ris-
cos mesmo em um mercado tão promissor
como o Brasil. Épocas de ótima rentabilidade
se alternam com as de prejuízos recuperá-
veis. As dificuldades levaram, por exemplo,
a um programa de redução de jornada de
trabalho com salários mais baixos em menor
proporção bancados por fundos do governo
e das empresas. Tanto que foi rebatizado de
Seguro Emprego.
Embora a economia tenha enfrentado
uma segunda queda consecutiva do PIB
(2015 e 2016) – algo não observado no
Brasil desde a Grande Depressão mundial
de 1930 – o ano termina com algumas re-
ferências positivas. A inflação que chegou
a quase 11% em 2015, deve ficar, de forma
até surpreendente, dentro do teto da meta
este ano (6,5%) e no centro da meta em
2017 (4,5%). Vai abrir espaço para queda da
taxa básica de juros (Selic) para cerca de
10% até o final do próximo ano e provável
aumento de confiança.
Os juros para financiamento de veículos
também podem cair, apesar de inadimplên-
cia contar mais que Selic. Agricultura deve
crescer 15% em 2017, o que garante 0,75
p.p. positivo para o PIB. A frota de veículos
envelheceu e mais compradores talvez pre-
firam comprar um veículo novo a gastar em
manutenção.
Anfavea só divulgará suas previsões no
começo de janeiro próximo. Esta coluna,
contudo, acredita em crescimento de ven-
das no mercado interno de até 9% em 2017.
Hora de virar o jogo.
Fernando Calmon Autor da Coluna Alta Roda.
www.fb.com/fernando.calmon2
Por Fernando CalmonAutor da Coluna Alta Roda.
1ArtigoJaneiro de 2017 | N° 239 Janeiro de 2017 | N° 239
Calendário de Feiras e Eventos
www.jornalbrasilpecas.com.br 2017
13ª Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços
25/04 a 29/04São Paulo - SP
www.automecfeira.com.br
6ª Salão Moto Brasil26/01 a 29/01
Rio de Janeiro - RJ www.salaomotobrasil.com.br
14ª Autonor - Feira de Tecnologia Automotiva
13/09 a 16/09Olinda - PE
www.autonor.com.br
5ª Feira da Indústria Automotiva de Autopeças e Reparação Automotiva
26/10 a 28/10Rio de Janeiro - RJ
www.feirarioparts.com.br
14ª Salão Duas Rodas15/11 a 19/11São Paulo - SP
www.salaoduasrodas.com.br
7ª Feira Internacional de Infraestrutura Viária e Rodoviária
21/03 a 23/03São Paulo - SP
www.brazilroadexpo.com.br
O difícil ano de 2016 acaba com in-certezas sobre o futuro e a velha política se sobrepondo ao am-
biente econômico. Ao olhar agora para trás é fácil concluir que houve otimismo em excesso, intervencionismo exagerado e pouca avaliação sobre o futuro. Esse am-biente, ou melhor, caldo de cultura levou aos equívocos do Inovar-Auto em 2012 ao prever vendas de no mínimo 4,5 milhões de unidades em 2016/2017, incluídos veículos leves e pesados.
Divulgação
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Janeiro de 2017 | N° 239 Janeiro de 2017 | N° 239
Montadoras devem ampliar investimentos
Montadoras
E m novembro, a Hyundai fechou seu balanço mensal com um cresci-
mento na venda carros. A montadora vendeu 17.700 unidades ante a
16.039, de acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veí-
culos Automotores (Fenabrave). O HB20 foi responsável por 85% do total das
vendas, ao todo 150.747 unidades nestes 11 meses de 2016 do compacto
foram comercializadas em 2016, segundo a empresa.
Para a montadora, com esses resultados a fábrica instalada em Piracicaba
(SP) segue trabalhando em três turnos, sem necessidade de paradas ou de-
missões. No entanto, no acumulado do ano, as vendas da Hyundai totalizaram
179.772 unidades, número 2,9% inferior a igual período de 2015.
Outro motivo de comemoração para a empresa sul-coreana é que pelo
segundo mês consecutivo, ela aparece em terceiro lugar no ranking das mon-
tadoras que mais vendem no país, deixando para trás a Ford e a Toyota. A sua
frente estão Chevrolet e Fiat, respectivamente em 1º e 2º lugar.
Para 2017, a montadora aposta na comercialização do Creta, que tam-
bém será produzido na fábrica de Piracicaba, para incrementar suas ven-
das. “A partir de janeiro de 2017, começa a ser comercializado o novo SUV
compacto Hyundai Creta, ampliando a nossa gama de produtos exatamente
no segmento que mais cresce atualmente, o que deve nos fortalecer ainda
mais no mercado nacional”, diz Angel Martinez, diretor executivo de vendas
e marketing da Hyundai.
Reação do setor
Os números da Hyundai refletem o mês positivo que o setor viveu em no-
vembro. Segundo dados da associação de fabricantes (Anfavea), a produção
de veículos no Brasil cresceu 21,8% em novembro, na comparação com o
mesmo mês de 2015, sendo o melhor desempenho do ano e o maior volume
mensal desde agosto do ano passado.
Foram montados no total 213.313 carros, comerciais leves, caminhões e
ônibus, ante 175 mil em novembro de 2015. O volume é 22,4% superior ao
verificado em outubro deste ano, com 174,2 mil.
Crescimento nas vendas da Hyundai afasta risco de demissões em fábrica
M esmo com resultados negativos em 2016, com queda na produção superior
ao que era esperada, vendas retrocedendo aos níveis de uma década e
ociosidade recorde de mais de 50% nas fábricas, a indústria automobi-
lística prepara novos investimentos no País. É um sinal, segundo as fabricantes,
da confiança de que o mercado brasileiro voltará a crescer, ainda que demore.
No prazo de um mês, três montadoras, a MAN Latin America, a Toyota
e a Volkswagen anunciaram projetos que vão consumir R$ 9,1 bilhões nos
próximos cinco anos. “Novos anúncios devem ocorrer nos próximos meses”,
afirma o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Au-
tomotores (Anfavea), Antonio Megale.
Segundo ele, o setor aposta na melhora da economia e
no retorno do crescimento das vendas de veículos, embora
admita não saber em quanto tempo isso ocorrerá. O exe-
cutivo também acredita que a reforma da Previdência e o
corte de gastos públicos são medidas necessárias para
o futuro econômico do país.
Segundo Megale, a produção esperada para este
ano, de 2,3 milhões de veículos, será menor entre 100
mil a 150 mil unidades.
As vendas acumuladas estão 21,2% menores que em
2015, mas a Anfavea aposta em resultados melhores neste
mês. Com isso, espera fechar o ano com queda total de
19%, ou cerca de 2 milhões de unidades, retrocedendo ao
mercado de 2006.
As exportações seguem sendo o ponto positivo, com
alta de 23,4% no volume deste ano. Outro dado animador
foi a redução dos estoques, de 40 para 35 dias de vendas,
mais próximo do que o setor considera ideal, que é o equi-
valente a 30 dias de estoques.
O nível de emprego reduziu o ritmo de queda, pois a
maioria das montadoras já fez ajustes profundos no quadro
de funcionários. Só este ano foram fechadas 7,2 mil vagas
e o setor emprega atualmente 123,3 mil pessoas.
Além disso, as montadoras têm 5,2 mil trabalha-
dores inscritos no Programa de Proteção ao Emprego
(PPE), que reduz jornada e salários, e 2,2 mil em lay-off
(contratos suspensos).
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Q uando a situação do país não é boa, todo
mundo começa a reclamar demais e es-
tas pessoas acabam ficando cegas, não
enxergando oportunidades ou mesmo dormindo no
ponto.
A mensagem é que muitas oportunidades apa-
recem justamente porque a maioria tem dificuldade
em aproveitá-las pois estão ocupadas demais re-
clamando.
Crise serve de alerta. A grande virtude da crise
é que ela provoca desconforto e como nós gosta-
mos de conforto, vamos lutar para voltar para ele.
Pode reparar, a crise é cíclica. Ela não é linear. É
igual a maré, com altos e baixos. Setores crescem,
setores encolhem, alguns desaparecem e outros
retomam o fôlego com inovação e arrebentam, veja
o caso da Apple.
A questão é: Para quem se mexe, existe sempre
um ligar à mesa. Ter objetivos, determinação e moti-
vação na vida serve de antídoto para o pessimismo.
É igual o mundo de vendas. Não conhe-
ço vendedor que tenha feito sucesso que não
praticou isso: visita, visita, visita... proposta,
proposta, proposta... venda, venda, venda...
Seria muito saudável para todos, ao invés de
reclamar, ver a crise como o vento. Sabendo que
não para de soprar, mas muda de velocidade e
lugar. Alivia quando é brisa e é capaz de detonar
quando é vendaval.
Nós aprendemos com os percalços do vento,
não é? Não deixamos de sair de casa por causa
disso e criamos estratégias para nos proteger das
possíveis tempestades. A vida empresarial também
é assim.
Então, o que você está esperando para le-
vantar o traseiro da cadeira e ir à luta? Não dur-
ma no ponto. Lembre-se, o artista tem que ir até
aonde o povo está.
Pense nisso, tenha um bom mês, um forte abraço e esteja com Deus!
Gilclér ReginaEscritor e Palestrante Profissional.
Uma pessoa simples que se transformou num dos
mais reconhecidos Conferencistas do país, com
atuações também no exterior.
Para quem se mexe, existe sempre um lugar à mesa
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Existe um grande problema que precisamos enfrentar e ele
mora dentro de nossa cabeça.
Por Gilclér Regina
GestãoJaneiro de 2017 | N° 239
Brasil tem aumento na exportação para América Latina e Ásia
O Brasil teve em 2016 o maior aumento de suas exportações para paí-
ses asiáticos e latino americanos. De acordo com dados do Ministério
da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), o resultado foi obti-
do entre os 30 países que mais compram do país.
Na comparação entre o período de janeiro a novembro de 2016 e iguais
meses de 2015, o valor das exportações para o Irã cresceu 38,5%, para US$
2,056 bilhões. Com o maior aumento registrado neste ano, o país do Oriente
Médio chegou à vigésima terceira posição da lista dos maiores compradores
de mercadorias brasileiras.
Outras duas nações asiáticas completam as três primeiras posições na
tabela dos principais avanços. Neste ano, a receita das vendas para Cingapu-
ra subiu 38,4%, para US$ 2,710 bilhões, e o país chegou ao décimo segundo
posto geral. Já os embarques para a Indonésia cresceram 10,5%, para US$
2,094 bilhões, colocando o arquipélago na vigésima posição do ranking.
Segundo Paulo Dutra, coordenador do curso de economia da Fundação
Armando Álvares Penteado (FAAP), o bom momento da economia desses
países colaborou para o aumento das trocas comerciais com o Brasil.
Ele disse também que o fim do embargo econômico ao Irã e vendas do
setor da marinha mercante para Cingapura favoreceram as negociações com
esses países em 2016.
Por outro lado, as vendas brasileiras para seus principais parceiros asiá-
ticos, China, Japão e Índia, recuaram 2,2%, 2,6% e 11,1%, respectivamente.
“No caso dos chineses, houve uma desaceleração nas vendas do minério de
ferro, já que a concorrência da Austrália, que vende mais barato, ganhou força
durante este ano”, explicou o especialista.
Dutra lembrou que a atividade econômica japonesa segue estagnada, o
que também impede o avanço nas trocas. Ele citou também uma desacele-
ração na disparada do Produto Interno Bruto (PIB) indiano nos últimos meses.
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Mundo
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Brasil tem aumento na exportação para América Latina e Ásia
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Janeiro de 2017 | N° 239 Janeiro de 2017 | N° 239
A Scania lançou mundialmente na Busworld,
principal feira de ônibus do mundo, o primeiro
veículo biarticulado com motor Euro 6 a gás
natural para sistemas de transporte urbano. A novidade
foi divulgada na cidade de Medellín na Colômbia, no
mês de dezembro. O biarticulado da Scania é o pri-
meiro veículo de ampla capacidade de passageiros a
cumprir a norma Euro 6 – a mais exigente do mundo,
que reduz significativamente as emissões de poluentes
– e opera a gás natural, um combustível sustentável.
O novo veículo surge como solução ideal para os
sistemas de transporte de passageiros de alta deman-
da e posiciona a multinacional sueca como potencial
líder em soluções de transporte sustentáveis. Com a
apresentação do biarticulado, a Scania oferece ao mer-
cado um veículo que reduz as emissões de ruídos e de
gases contaminantes, um dos principais problemas de
saúde pública das grandes cidades.
O novo biarticulado conta com um motor dedicado
para gás natural e/ou biogás. O veículo foi submetido
a provas em Bogotá, acompanhadas por técnicos da
Universidade Nacional da Colômbia, que constataram
o baixo nível de emissão
de poluentes – além de
cumprir com a norma Euro
6, emitem 70% menos
contaminantes que um
veículo Euro 6 a diesel.
Com o gás natural veicu-
lar (GNV), os intervalos de
manutenção dos veículos
são maiores. Além disso,
os ônibus Scania Euro 6
a gás atendem aos pla-
nos de descontaminação
das cidades, pois suas
emissões sonoras são dez
vezes inferiores propulsados às dos movidos a diesel.
“A nova linha de motores a gás Scania traz duas
vantagens técnicas muito importantes: a primeira é que
está preparada para trabalhar em altitude sem perder
torque ou potência. A segunda é que tem alta tolerân-
cia a variações na especificação do combustível, razão
pela qual pode trabalhar com distintas qualidades de
gás natural sem demandar ajustes no motor”, explica
Benoit Tanguy, diretor-geral da Scania na Colômbia.
O ônibus biarticulado Scania tem 27 metros, capa-
cidade para 250 pessoas, o equivalente a 125 carros
com dois passageiros cada, oferecendo alto rendi-
mento e economia, tanto no consumo de combustível
quanto na manutenção.
Scania apresenta ônibus movido a gás natural
Sustentabilidade
Nissan é premiada pela eficiência energética de seus automóveis pelo CONPET
A Nissan foi premiada novamente com o troféu “Selo
Conpet de Eficiência Energética Veicular” por ter
carros com dupla classificação “verde” dentro do
Programa de Etiquetagem Veicular (PBE), do Inmetro. A ce-
rimônia de entrega do prêmio foi no Salão Internacional do
Automóvel de São Paulo.
O selo CONPET de eficiência energética identifica e
destaca para o consumidor os modelos de automóveis que
foram bem avaliados quanto ao seu consumo de combus-
tível no Programa de Etiquetagem Veicular do Inmetro. Ou
seja, quanto menos o carro consome, mais eficiente ele é.
O hatch March e o sedã Versa, ambos produzidos no Com-
plexo Industrial de Resende (RJ), têm nota “A” em consumo
do PBE. O crossover compacto Nissan Kicks, lançado em
agosto deste ano no Brasil e que também será fabricado
em Resende, também recebeu o selo com a nota “A”. O
CONPET é o Programa Nacional da Racionalização do Uso
dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural. A adesão ao
programa veicular é voluntária.
O PBE foi lançado em 2008 e desde
então avalia os veículos produzidos no
Brasil, que recebem a etiqueta com fai-
xas coloridas de ‘A’ (mais eficiente) até ‘E’
(menos eficiente). O programa está no seu
oitavo ciclo e hoje conta com participação
recorde desde a sua criação: todas as
montadoras e importadoras aderiram e,
com isso, 90% dos carros comercializados
no País trarão a informação de eficiência
de consumo e emissão de gases, tanto
poluentes como de efeito estufa (CO2). A
princípio, a regra já atinge 795 modelos
e versões. Ao longo do primeiro semes-
tre do ano, outros 131 modelos e versões
foram incluídos, fechando 2016 com 926
veículos enquadrados no programa.
A tabela do PBEV, com a lista de
todos os modelos e a suas respectivas
classificações, está disponível na página
do Inmetro na internet (www.inmetro.gov.
br/pbe), no link “Tabelas de Eficiência”. A
consulta também pode ser feita de forma
interativa na página do Conpet, (www.
conpet.gov.br/consultacarros) ou por meio
de aplicativo para smartphones Android
ou IOS (por meio de QR Code na etique-
ta) sob o título ‘Etiquetagem Veicular’, que
ajudará o consumidor a escolher os car-
ros mais eficientes comparativamente.
Sobre o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV)
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Janeiro de 2017 | N° 239Janeiro de 2017 | N° 239
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Janeiro de 2017 | N° 239 Janeiro de 2017 | N° 239Automóveis
Gates encerra 2016 com crescimento de 18%
A Gates Corporation, referência mundial
na produção de correias, tensionadores
e mangueiras, encerrou 2016 com saldo
positivo e grandes avanços relacionados à conquis-
ta de novos clientes e contratos, além de aumentar
sua atuação em diversas regiões do Brasil.
Após a contratação do novo diretor de Vendas
& Marketing, Sidney Aguilar e consequente reestru-
turação de gerências estratégicas sob sua respon-
sabilidade, como Vendas Automotivas, Industriais,
Agrícolas, Exportação e Produto, a Gates iniciou
processo de ajustes estruturais no atendimento
ao mercado. A nova dinâmica empresarial atingiu
as áreas de vendas e desenvolvimento de novos
produtos, o que foi fundamental para manter o alto
índice de confiabilidade dos distribuidores, reven-
dedores e usuários finais, além de sua ampliação.
Entre os principais destaques desse incre-
mento foi o lançamento da linha AGR (Alternativa
Gates para Reposição), composta por manguei-
ras hidráulicas, terminais e correias industriais
destinada a aplicações de baixo custo e rápido
consumo. Só em 2016, a empresa já vendeu
quase 1 milhão de metros da nova mangueira.
Além da alta confiabilidade do produto e signifi-
cativo índice de tecnologia, a Gates desenvolveu
uma estratégia comercial específica para essa
linha, além de todo material promocional para os
distribuidores.
Outro fator que contribuiu muito para os bons
resultados foi o crescimento nas vendas dos já
consagrados Kits de Transmissão de Força. Nes-
te ano foram comercializados mais de 240 mil kits
compostos por correias e tensionadores. “O grande
sucesso desse produto se dá principalmente na ofi-
cina mecânica, que ganha em praticidade de insta-
lação e na garantia da aplicação, já que a Gates é
fabricante de todos os componentes do kit”, explica
Sidney Aguilar, diretor de Vendas & Marketing.
Apesar da queda nas vendas de carros novos,
a área de equipamentos originais da Gates superou
as expectativas em novos fornecimentos. Outro setor
que apresentou crescimento foi a de Infraestrutura &
Agricultura com novas parcerias conquistadas com
as empresas JCB e Nelson Global Products.
Para o próximo ano, a Gates espera aumentar
ainda mais sua participação no mercado nacional com
o lançamento de produtos já no primeiro trimestre.
A Ford registrou o marco de produção de 6 milhões de transmissões
em sua unidade fabril de Taubaté, no interior paulista. Essa
transmissão é chamada IB5 e tem padrão global de qualidade e
excelência tecnológica, equipando veículos da marca no mercado doméstico
e de exportação. É disponível nos modelos Ka, New Fiesta, Focus e EcoSport
produzidos na América do Sul, além de veículos produzidos no México.
Em duas décadas de operação, a fábrica de Taubaté também teve parte
de sua produção de transmissões destinada para os Estados Unidos, China e
África do Sul.
Com comando manual e cinco velocidades, a transmissão IB5 é de
concepção robusta. Ela foi desenvolvida para equipar os veículos mais
vendidos da atual linha Ford, com relações de marcha escalonadas para o
aproveitamento máximo do rendimento de cada motor.
A fábrica de transmissões nesse complexo industrial da Ford no
Vale do Paraíba foi inaugurada em 1996 com capacidade inicial para
450 mil unidades por ano, que foi ampliada para 520 mil unidades em
2013. As primeiras transmissões IB5 foram desenvolvidas para operar
com os motores 1.0 e 1.6. Em 2002, a linha passou a produzir também
a versão IB5 Plus para a motorização 2.0.
A fábrica de transmissões da Ford opera com os sistemas mais
avançados de produção, em linha com o que existe de mais moderno
no mundo. Ela conta com linhas de usinagem automatizadas de última
geração, que operam com baixo volume de óleo, e linha de montagem
dotada de rígido controle de qualidade em todas as etapas.
Em 2014, ela tornou-se a primeira fábrica da Ford na América do
Sul a atingir o nível de geração zero de resíduo para aterro sanitário.
Essa conquista faz parte de um amplo programa ambiental que inclui
coleta seletiva e reciclagem de materiais, tratamento de efluentes,
recomposição florestal e a manutenção de um lago artificial que fornece
alimentação e abrigo para espécies de aves nativas.
“A fábrica de transmissões da Ford em Taubaté é reconhecida
internacionalmente pelo alto padrão de qualidade e manufatura”, diz
Silvio Aguiar, gerente da fábrica de Transmissões da Ford. “Chegar a
6 milhões de unidades produzidas é resultado de investimentos em
tecnologia e em treinamento das equipes”.
Ford alcança no Brasil a produção de 6 milhões de transmissões
Qualidade e sustentabilidade
2Autopeças
A Suzuki lançou na Europa a nova geração do
Ignis, um compacto com aspirações de SUV
— a exemplo do Renault Kwid. O modelo, exi-
bido no Salão de Paris, em setembro, integrará a gama
formada por outros hatches vendidos no mercado no
Europeu, como Celerio, Swift e Baleno.
O novo modelo traz personalidade no visual, já que
tem carroceria com linhas retas, faróis integrados à gra-
de, para-lamas abaulado e três vincos perto da coluna
“C”. Já o estilo da traseira é mais controverso, com a
tampa do porta-malas reta e janela traseira com queda
acentuada. O carro mede 3,70 metros de comprimento
(7 cm menor que um Fiat Uno) e pesa 810 kg na versão
mais leve.
Por dentro, o Suzuki Ignis tem painel com linhas
horizontais, bem como painel de instrumentos e saí-
das de ar circulares. O espaço no interior é suficiente
para quatro pessoas. Sob o capô, o compacto terá
um motor 1.2 a gasolina de quatro cilindros e 90 cv,
atrelado a um câmbio manual ou automatizado de
cinco marchas. A tração é 4×4 na configuração topo
de linha SZ5 Allgrip.
As versões SZ5 com caixa manual possuem um
sistema híbrido (batizado de SHVs) na qual há a adição
de um gerador de motor de arranque integrado (ISG)
acionado por correia, além de uma compacta bateria de
íon de lítio. O sistema também é usado no hatch Baleno
e promete menor consumo de combustível. Segundo
a Suzuki, o ISG ajuda o propulsor a gasolina na hora
da partida e durante a aceleração, além de recuperar
energia através da frenagem.
A Hyundai Motor Brasil acaba de anunciar os
preços do SUV compacto Creta, começa a
chegar às lojas na próxima semana. O modelo
mais acessível, com motor 1.6 e câmbio manual, co-
meça em R$ 72.990 – além disso, há uma versão 1.6
com câmbio automático exclusivo para portadores de
necessidades especiais, por R$ 69.990.
Além das duas opções de motores (1.6 e 2.0) e
dois câmbios (manual de seis marchas e automático
também com seis marchas), serão oferecidas três
Preços do Hyundai Creta começam em R$ 72.990
O painel reúne a central multimídia com tela de 7” e as
saídas de ar-condicionado centrais em um único nicho,
com os comandos de ar-condicionado – que pode ser
digital – logo abaixo.
Há dois quadros de instrumentos: um semelhante
ao do HB20, com tela de LCD, e outro com tela de
TFT colorida com informações mais completas. Versões
mais caras têm bancos com couro, marrom, combinan-
do com a parte central do painel.
Desde a versão de entrada, o Creta terá sistema
start-stop, direção elétrica, travas elétricas nas portas
e porta-malas, retrovisores externos com ajuste elétrico
e luz indicadora de direção, volante com regulagem de
altura e profundidade, dois airbags, sinalização de frena-
gem de emergência (ESS), rodas de liga leve aro 16” e
monitor de pressão dos pneus e sistema Isofix.
configurações de acabamento (Attitude,
Pulse e Prestige).
Baseado na plataforma de Elantra, i30
e do Kia Soul, o Hyundai Creta tem 4,27
m de comprimento, 1,78 m de largura, 1,63 m
de altura e 2,59 m de entre-eixos. O porta-malas
tem capacidade de 431L. Se por um lado as di-
mensões estão na média do segmento, por outro é
poucos centímetros menor que o velho Tucson. Mas
as linhas retas e imponentes fazem o Creta parecer
maior ao vivo.
Diferentemente dos carros vendidos na China, Ín-
dia e Rússia, os Creta nacionais trazem para-choques,
grade e lanternas exclusivos, com direito a leds nos
conjuntos ópticos.
Por dentro sim há uma familiaridade com o HB20.
Suzuki lança nova geração do Ignis
Divulgação
Entre os equipamentos, a versão de entrada SZ3
já vem com seis airbags, ar condicionado, rádio com
conexão Bluetooth, rodas de 15 polegadas e vidros
elétricos dianteiros. O modelo intermediário, SZ-T, adi-
ciona rodas de 16 polegadas, moldura de plástico nos
para-lamas, rodas de 16 polegadas, barras de teto e
bancos traseiros individuais que deslizam para trás.
A topo de gama SZ5 reúne tudo isso, mais ar-con-
dicionado automático, faróis com luzes diurna de led e
de neblina, vidros elétricos traseiros e sistema keyless.
O novo Suzuki Ignis será vendido na Inglaterra
por preços entre 9.999 libras (R$ 43.744) e 13.999
libras (R$ 61.244).
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44 09
Janeiro de 2017 | N° 239Venda Mais
Ter foco no cliente
Em um mercado em que o número de ofertas cresce a cada dia, quem não tem foco no cliente fica para trás. É preciso ajudar o cliente a fazer a melhor opção dentro de um determinado con-texto. Uma venda ruim pode até ajudar a resolver momentaneamente um problema de caixa. Mas um cliente insatisfeito estará fortemente inclinado a postar sua indignação nas redes sociais, fa-zendo uma rápida e eficiente propaganda boca a boca negativa.
Diferenciar e fidelizar clientes
Outra importante prática que deve ser desen-volvida é a diferenciação. As empresas não po-dem mais destinar a maior parte da sua atenção para a conquista de novos clientes em detrimento dos clientes antigos, sob pena de coloca-los a mercê da concorrência. O tratamento disponibili-zado aos clientes antigos deve ser melhor ou, no mínimo, igual ao que é dado aos clientes novos. Caso contrário, os primeiros sentir-se-ão como reféns da empresa e, na próxima oportunidade, mudarão para a concorrência.
Aprender com os clientes
Atualmente, a principal fonte de vantagem competitiva para as empresas é a posse e utili-zação de informações e conhecimento. Encontrar novas formas de satisfazer, perceber mais rapida-mente as mudanças de preferência e ouvir. Enfim, aprender com o cliente é um dos pré-requisitos para o sucesso ao mercado de hoje. Em muitos casos, as informações necessárias são facilmen-
te coletáveis ou são até mesmo disponibilizadas pelos clientes. Nesse sentido, a área de vendas assume importante papel. É ela quem está próxi-ma do cliente, quem ouve seus elogios e críticas, quem percebe suas dificuldades e angústias, quem escuta suas sugestões. Nossa área deve ser um importante gerador de informações sobre o mercado e deve trabalhar junto às outras áreas, visando oferecer novas soluções aos problemas dos clientes e, com isso, ajudando a gerar vanta-gens competitivas para a empresa.
Desenvolver a liderança de vendas
As empresas devem se preocupar menos com a gerência de vendas e mais com a lideran-ça das equipes de vendas. Nos dias atuais, é o próprio vendedor quem gerencia sua carteira de clientes e seu território de vendas. O vendedor não precisa mais de gerente, precisa de líder. Um
líder capaz de motivá-lo, capaz de fornecer-lhe os insumos necessários – informações e conhe-cimento – para a boa execução de sua tarefa. Encontrar alguém que saiba desenvolver e apro-veitar todo o potencial de uma equipe é árduo. É preciso que as empresas se empenhem nesse sentido, desenvolvendo ou contratando líderes de vendas.
Se essas quatro lições forem praticadas no dia a dia, tenho certeza que 2014 será um ano de grande resultados em vendas para a sua em-presa.
J.B. Vilhena é presidente do Instituto MVC e coorde-
nador acadêmico do MBA em gestão comercial da
FGV. Proferiu palestra na ASTD, o maior evento mun-
dial na área de Treinamento & Desenvolvimento.
Visite o site: www.institutomvc.com.br
E-mail: [email protected]
Por J.B. Vilhena
Fonte: www.vendamais.com.br - A Comunidade de profissionais de marketing e vendas na internet.
Como vender mais (e melhor)
Janeiro de 2017 | N° 239
08 45
Janeiro de 2017 | N° 239 Janeiro de 2017 | N° 239
Um carro exige diversos cuidados e sem essas
manutenções ao longo de sua vida útil, ele dei-
xa de desempenhar algumas funções da forma
correta podendo, inclusive, deixar seu dono na mão
e até causar danos à saúde do motorista. Pensando
nisso, a Easy Carros, aplicativo que conecta donos de
veículos a profissionais de serviços automotivos, conta
quais são os principais cuidados exigidos pelo carro e
a periodicidade de cada um deles. Assim, donos de
veículos podem se programar e manter seu automóvel
sempre em ótimo estado.
O motorista deve ter consciência de que a cada
seis meses ou 10 mil quilômetros rodados (o que ocor-
rer primeiro), é necessário fazer a revisão do carro na
concessionária. De modo geral, ela abrange todos os
sistemas do veículo. Portanto, devem ser verificados o
motor, a embreagem, os freios, o câmbio, a suspen-
são, os fios e os cabos elétricos, a bateria, os pneus, o
ar condicionado, além de apertar todos os parafusos e
lubrificar diversas peças, entre outros itens.
Em paralelo à revisão, o carro precisa receber
cuidados mais específicos e em períodos menores de
tempo, de acordo com a forma como é utilizado pelo
motorista. Dentre estas pequenas manutenções estão
a lavagem interna e externa, a limpeza do ar condicio-
nado e do motor, por exemplo.
Conheça um pouco mais sobre os serviços e a
periodicidade indicada para aplicar cada um deles:
Limpeza do ar condicionado:Quando fazer: Uma vez a cada 3 meses
Na higienização do ar condicionado, utiliza-se um
produto especial para a limpeza do sistema de circula-
ção de ar, que age diretamente contra o mau cheiro e
protege contra fungos, bactérias e ácaros.
Startup de serviço automotivo dá dicas de como aumentar a vida útil do veículo
Div
ulga
ção
Limpeza do motor:Quando fazer: Recomenda-se duas vezes ao ano.
Limpa-se todas as partes do motor (reservatórios,
tampas de reservatórios, mangueiras, borrachas e par-
te interna do capô) com pincéis de cerdas macias, pa-
nos de microfibra e escova multiuso.
Troca de óleo lubrificante:Quando fazer: Varia de acordo com o veículo. Em mé-
dia, a cada 8.000 km (ou a cada 4 meses).
A troca de óleo é feita através do sistema conven-
cional, ou seja, a extração do óleo queimado de dentro
do motor é feita por baixo, pelo parafuso do cárter.
Lavagem a seco externa (pode ser a tradicional com água também):
Quando fazer: 1 por semana
A lavagem externa limpa todo o veículo por fora,
utilizando apenas 300 ml de água. A limpeza é realiza-
da com cera de carnaúba, que protege a pintura e faz
com que a lavagem dure até duas vezes mais do que
uma lavagem convencional.
Lavagem a seco interna:Quando fazer: Duas vezes por mês
A limpeza interna inclui uma limpeza simples da
área interna do carro, além da aspiração das principais
partes do veículo. É realizada uma limpeza interna nos
vidros, painel e na parte interna das portas (cantos e
partes de plástico), com um pano de microfibra e pro-
duto multiuso que limpa sem deixar grudento. A aspi-
ração é realizada nos bancos, carpete e porta-malas.
Conheça seu veículo
E m estudo também realizado pela Universi-
dade de Surrey e a Universidade de Bristol,
no Reino Unido, o mesmo grupo de pes-
quisadores segmentou a pesquisa e acreditam ter
confirmado a expectativa de novas fontes de ener-
gia para os veículos elétricos. Durante os traba-
lhos, eles concluíram que os supercondensadores
substituirão as baterias dos carros elétricos.
O grupo alega que essa tecnologia é entre
mil e 10 mil vezes mais potente que as baterias
convencionais, permitindo carregamentos em
poucos segundos. Os pesquisadores avançam
ainda, que os supercondensadores também são
mais eficientes e ecológicos, uma vez que des-
perdiçam menos energia e têm um impacto am-
biental mais reduzido em relação a um sistema
elétrico convencional.
Esse estudo foi realizado em cooperação
com a Augmented Optics, uma empresa proprie-
tária da Supercapacitor Materials. O responsável
executivo de ambas, Jim Heathcote, diz que o
grupo começará a trabalhar em um protótipo a
partir do primeiro semestre de 2017. Segundo
ele, os custos de produção não são um obstá-
culo para o crescimento dessa tecnologia, já que
não envolve recursos finitos, além disso, não vi-
cia como as baterias com as sucessivas cargas.
P esquisadores da Universidade de Surrey, In-
glaterra, desenvolveram um polímero capaz
de melhorar sensivelmente o desempenho
dos supercapacitores, componentes eletrônicos le-
ves que armazenam e distribuem grandes volumes de
energia. “Acreditamos que se trata de um avanço ex-
tremamente animador, um possível divisor de águas”,
disse Ian Hamerton, que testou a tecnologia no De-
partamento de Engenharia Aeroespacial da Universi-
dade de Bristol, Inglaterra.
Em 2011, o fundador da Tesla Motors, Elon
Musk, disse que apostava que os supercapacito-
res, e não as baterias, promoveriam uma inovação
nos carros elétricos. Eles já oferecem doses de
energia para ajudar a impulsionar trens e ônibus
em algumas partes do mundo. No futuro, os su-
percapacitores poderão operar sozinhos para criar
veículos elétricos que percorram distâncias simi-
lares às dos carros movidos a gasolina, levando
apenas segundos na recarga em vez de horas,
disse Donald Highgate, 76, que ajudou a comer-
cializar a tecnologia das lentes de contato moles
nos anos 1970. Ele é diretor da Augmented Opti-
cs, que também trabalhou na pesquisa.
Enquanto pesquisas anteriores sobre
supercapacitores de empresas como a
Skeleton Technologies se concentraram
em melhorar a área das superfícies dos
eletrodos, essa pesquisa mais recente
busca substituir o material usado como
eletrólito, disse Highgate. A pesquisa mos-
trou que o material pode ampliar a densidade
energética dos supercapacitores entre 1.000 e
10 mil vezes. “Isto é uma guerra sobre densidade
energética”, disse Jim Heathcote, CEO da Augmen-
ted Optics, empresa de capital fechado com sede em
Royston, Hertfordshire, Inglaterra. Juntamente com
Highgate, ele criou uma companhia chamada Super-
Capacitor Materials, que busca começar a construir
um protótipo em escala completa no ano que vem.
Isso pode levar a uma nova fábrica no Reino Unido,
exigindo investimento de até 25 milhões de libras
(US$ 32 milhões), disse ele.
Os supercapacitores atuais têm densidade ener-
gética de cerca de 5 watts-hora por quilo, contra 100
watts-hora das baterias de íon de lítio normalmente
Tecnologia similar à das lentes de contato podem revolucionar os veículos elétricos
Em outra etapa dos estudos, pesquisadores apontam supercondensadores como futura fonte de energia
Tecnologia
usadas nos veículos elétricos, disse Heathcote. Os car-
ros movidos a gasolina têm uma densidade energética de
2.500 watts-hora por quilo. “Se for 1.000 vezes mais po-
deroso, dá para usar nos ônibus”, disse ele. “Se chegar
a 50 watts-hora, faria transporte em geral. Qualquer coisa
acima disso é fantástico. Se isso se traduzir em algo 10
vezes melhor, ainda assim será ótimo”.
46 07
Janeiro de 2017 | N° 239 Janeiro de 2017 | N° 239
Um vendedor ambulante oferecia numa
cidadezinha um maravilhoso “Elixir da Longa
Vida”. Na praça, ele gritava:
- Todo dia tomo uma colher do elixir. E olhem que já
vivi 300 anos.
Ouvindo isso, todos correram para a banquinha onde
um rapaz atendia a multidão. Um comprador perguntou:
- Que história é essa? O seu patrão já
viveu 300 anos?
- Não tenho certeza. Só trabalho para ele
há 120 anos.
Se você pensa que é um derrotado,
você será derrotado.
Se não pensar “quero a qualquer
custo!”,
não conseguirá nada.
Mesmo que você queira vencer,
mas pensa que não vai conseguir,
a vitória não sorrirá para você.
Se você fizer as coisas pela metade,
você será fracassado.
Nós descobrimos neste mundo
que o sucesso começa pela intenção
da gente
e tudo se determina pelo nosso espírito.
Se você pensa que é um malogrado,
você se torna como tal.
Se almeja atingir uma posição mais
elevada,
deve, antes de obter a vitória,
dotar-se da convicção de que
conseguirá infalivelmente.
A luta pela vida nem sempre é
vantajosa aos fortes nem aos espertos.
Mais cedo ou mais tarde, quem cativa
a vitória é aquele que crê plenamente
Eu conseguirei!
Napoleon Hill
É Hora de rirReflexão
Filosofia do Sucesso
“Não é a liderança, nem o valor, nem o companheirismo onde se resumem os relacionamentos, o elemento mais essencial para isto chama-se confiança”. (John C. Maxwell)
Humor
Elixir
O Dentista
Brasilito
O dono de uma empresa teve um caso com a secretária e a
engravidou. O empresário disse:
- Quando nascer essa criança, mande uma carta escrito “O pão saiu
do forno”.
Meses depois chegou a carta. Assim que a leu, o homem teve um
enfarte e foi levado ao hospital pela sua mulher. O médico perguntou:
- O que houve com ele?
A mulher respondeu:
- Não entendi. Ele apenas leu uma carta.
- Mas o que estava escrito? – perguntou
o médico
- “A fornada foi grande. Dois pães com linguiça e dois sem”.
Cartafatídica
Imag
ens:
Div
ulga
ção
A professora pergunta a Jacozinho:
- Você vai ser oftalmologista, como seu pai?
- Não. Vou ser dentista.
- Por quê?
- Porque as pessoas só têm dois
olhos, mas têm 32 dentes.
06 47
Janeiro de 2017 | N° 239 Janeiro de 2017 | N° 2391
N úmeros da Associação Comercial de São Paulo, mostra que as concessionárias de veículos tiveram queda de 10,3% de ja-
neiro a agosto de 2016 em comparação ao mes-mo período de 2015. Já o setor de autopeças e acessórios foi o único com aumento do volume de vendas com o crescimento de 3%.
Desde 2013, através de um shopping vir-tual, o Canal da Peça viabiliza e aperfeiçoa a reposição nas oficinas de autopeças do Brasil.
Pioneira no mercado B2B e B2C, a startup é focada em peças automotivas e industriais. A partir do modelo e ano do automóvel, a plata-forma distingue os fornecedores, de acordo com o detalhamento e marcada peça requisi-tada, disponibilidade em estoques de lojistas de todo o Brasil e inúmeras condições de pre-ço e entrega. Com o apoio da logística, o pro-cesso se torna dinâmico eficaz com produtos recebidos em prazos a partir de 30 minutos,
Queda na venda de carros novos faz o mercado de autopeças crescer
L íder no mercado de reparação na linha de pivôs de suspensão,
a Nakata, fabricante de autopeças com uma linha completa de
componentes para suspensão, transmissão, freios e motor, é a
primeira marca a oferecer no mercado de reposição pivôs de suspen-
são para os veículos Honda HR-V e Jeep Renegade.
A empresa vem acompanhando a evolução da frota e apresentan-
do lançamentos de suas linhas de produtos para veículos mais novos
que chegaram ao mercado recentemente, como é o caso do Honda
HR-V e Jeep Renegade. “Em um mercado dinâmico, como a reposição,
é importante ter variedade e agilidade nos lançamentos de produtos”,
afirma Sabrina Carbone, gerente de marketing da Nakata Automotiva.
Com mais de 50 anos de tradição em componentes de suspen-
são, a Nakata foi eleita, em pesquisa feita com 500 varejistas, a melhor
fabricante de terminais e pivôs, em 2015 e 2016.
Nakata lança pivôs de suspensão para Honda HR-V e Jeep RenegadeFabricante sai na frente e é a primeira a lançar no mercado de reposição pivô para estes dois modelos de veículos.
dependendo do local de envio e recebimento.A startup pioneira no segmento foi fundada
pelos empresários Fernando Cymrot e Vinicius Dias e conta com investimento de referências no setor de tecnologia e inovação. Dentre eles, o fun-dador da empresa Buscapé, Romero Rodrigues, Anson, ex-General Manager da área de peças automotivas, pneus e acessórios do Ebay e Edu-ardo Casarini, fundador do Flores Online.
No catálogo do Canal da Peça, estão dis-poníveis ofertas de distribuidoras e varejistas que totalizam um estoque de mais de 1 bilhão de reais em peças para venda, sejam essas da linha leve, linha pesada, industrial, moto-peças, agrícola e até mesmo do setor maríti-mo. Fabricantes como Bosh, Cofap e Valeo (dentre centenas) dispõem de mais de 600 mil itens de autopeças cadastrados ao alcan-ce dos consumidores de todo o país – a pla-taforma vem crescendo consistentemente e já conta com mais de 400 mil visitantes por mês.
Autopeças
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48 05
Janeiro de 2017 | N° 239 Janeiro de 2017 | N° 239
Nesta ediçãoAnunciantesdesta edição
20
R7 ......................................03
FILRIO ...............................07
WISA .................................08
GB ......................................09
URBA .................................11
VETOR ...............................12
MOTORCRAFT ..................13
VETOR ...............................14
TRUCK / DRITEC ...............15
NAT ...................................16
AC ARAUJO ......................17
AUTOMEC .........................19
NEW ROUTE .....................22
UNIVERSAL ......................23
VETOR ...............................25
COMDIP ............................26
VETOR ...............................27
CINOY / BACURITY ..........28
REBUILDED / SOFIBOR ...29
DUCHÃO / 3C AUTOMOTIVE ...31
REPRESENTANTES ..........33
FEIRAS E EVENTOS .........35
ZAP / TARPONN ...............37
SINCOPEÇAS / CABOVEL ...39
MLC / TSA ...........................40
CARBOPEÇAS / JAMAICA ...41
FINDER / ARMAZEM ............42
BRASIL MECANICO .........47
MV SISTEMAS ..................50
SALÃO VIA APA 36 .........51
COBRA ..............................52
.................................... 22
............................................................... 34
AutopeçasLogística inteligente para abastecer mercado de autopeças pulverizado e diversificado
MundoEmpresários brasileiros de retíficas desbravamnovos mercados na Ásia
Pacote de medidas econômicas deve impactar no varejo
CAPA
48 Mercado de caminhões tem retração de 30%45
Tecnologia similar à das lentes de contato podem revolucionar os veículos elétricos
6 Queda na venda de carros novos faz o mercado de autopeças crescer
Mercado de caminhões tem retração de 30%
Marcopolo continua projeto de
exportação para novos mercados
A Marcopolo forneceu nove ônibus para a Union
des Transports de Bouake, um dos operadores
de transporte rodoviário de passageiros de Abid-
jan, a maior cidade e considerada a capital econômica da
Costa do Marfim. As unidades do modelo Viaggio 1050
serão utilizadas em serviços de fretamento e rotas interes-
taduais pelo país.
Segundo Ricardo Portolan, gerente de exportação da
Marcopolo, desde o ano passado a empresa tem trabalha-
do para conquistar novos mercados e clientes em diversos
países. “Este negócio representa a primeira aquisição de
ônibus Marcopolo pela Union des Transports de Bouake e
é muito importante na nossa estratégia de ampliação dos
negócios no exterior”, explica o executivo.
O ônibus Marcopolo Viaggio possui visual moderno e
arrojado e oferece superior padrão de conforto e segu-
rança aos usuários e baixa manutenção para o operador.
O veículo é também o mais econômico da categoria, tem
menor custo operacional, reduzido consumo de combustí-
vel e elevado preço de revenda.
Destinado tanto para o transporte em trajetos inter-
municipais e/ou serviços de fretamento, o Viaggio 1050 é
equipado com poltronas do modelo Executiva 865 e tem
capacidade para transportar 62 passageiros sentados. O
veículo tem chassi Volvo B270F e conta com duas portas
de acesso, sistema audiovisual com rádio e uma configura-
ção interna diferenciada com poltronas 3x2.
E m coletiva de imprensa, concedi-
da em dezembro, o presidente da
Anfavea, Antônio Megale, deixou
claro o sentimento da entidade com relação
a 2016. Para o executivo, será um ano que
não deixará saudades. Um dos que mais
sentiram o peso dessas palavras, foram os
fabricantes de caminhões.
O segmento foi, de longe, o de pior
desempenho nos onze primeiros meses
do ano. As vendas internas encolheram
30,2% no período, para somente 46,1 mil
unidades, enquanto a produção somou
56,4 mil unidades, 21,1% abaixo do regis-
trado em igual período do ano passado. “O
setor segue refletindo a retração da econo-
mia,” sintetizou, com alguma resignação,
Marco Saltini, vice-presidente da entida-
de e diretor da Volkswagen Caminhões e
Ônibus. O executivo, quase em tom de
torcida, disse que aguarda a estimada
recuperação do PIB em 2017 para que a
indústria de caminhões ganhe novamente
algum fôlego.
O desempenho de vendas e pro-
dução, de fato, tem sido alarmante nos
últimos anos. O forte recuo de 2016 foi
precedido de tombos até superiores em
2015 e 2014. A ociosidade, em algumas
plantas, beira os 70% da capacidade
instalada depois que o setor registrou o
recorde de 187 mil caminhões fabricados
em 2013.Em novembro, mais uma vez, o
vermelho predominou nas planilhas das
montadoras e revendedores. As vendas
somaram 3,8 mil veículos, 19,7% menos
do que no mesmo mês do ano passado,
ainda que tenham superado em 356 uni-
dades o total de outubro. “No acumulado
do ano, porém, temos um mercado se-
melhante ao de dez anos atrás”, recorda
Saltini.
Com esse quadro, não há mesmo por-
que a produção mostrar desempenho distin-
to ao longo do ano. Com 5,4 mil caminhões,
novembro, porém, registrou ligeira melhora
com relação a outubro — 15,7% a mais — e
repetiu o resultado de um ano antes, o que
não quer dizer muito, afinal no segundo se-
mestre de 2015 os executivos do setor ma-
nifestavam a torcida por um 2016 bem me-
lhor. O que definitivamente não aconteceu.
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04 49
Janeiro de 2017 | N° 239
i niciamos 2017, um ano ímpar de fato. Se
2016 não fechou dentro do que consi-
deramos o melhor, neste ano creio que
começamos com um novo horizonte. Será
mais claro, pois a turbulência maior passou.
Agora é a hora de recuperação e de cresci-
mento. O ano promete, vamos crer!
Desejo a todos os assinantes, leitores e
anunciantes deste conceituado Jornal, que
chega ao seu vigésimo primeiro ano de fun-
dação, um feliz e grandioso 2017. Ao longo
dessas duas décadas, nos tornamos um
dos veículos com maior penetração, infor-
mações e com dezenas de anunciantes de
relevantes marcas da reposição no Brasil.
Já no início do ano temos uma boa e oti-
mista posição para 2017. Vamos aos pontos
positivos:
A) O governo mais mobilizado para ajustes na
economia e contando com apoio no Congresso;
B) Aumento de vendas de automóveis se-
minovos;
C) Garantia da retomada de obras impor-
tantes a partir do primeiro semestre do ano
nas grandes capitais. No Rio de Janeiro,
a Petrobras retomará as obras do Com-
perj, uma das mais importantes do país.
Na Bahia e em São Paulo, por exemplo, o
Governo Federal vai retomar obras paradas
e investir, respectivamente R$ 247,3 mi e
R$ 178,1 milhões
D) Ano repleto de Feiras do Setor. Inclusive,
será ano da Automec, o maior evento do
segmento no Brasil.
Creio que temos muitas ações a serem
ordenadas, contudo, com a retomada dos
investimentos gerenciados por cada empre-
sa, com certeza 2017 será muito melhor do
que o ano que findou. Agora é arregaçar as
mangas da camisa e cair para dentro de nos-
sas empresas, buscar redimensionar o que
o mercado irá propor com suas novidades
anuais, prezando pela boa gestão, eficácia e
profissionalismo. O Brasil é um pais rico em
potencial. Assim sendo, o que nos espera
será bem melhor e mais promissor do que
imaginamos. FELIZ 2017!
“Filho meu, não te esqueças da minha lei, e o teu coração guarde os meus mandamentos. Porque eles aumentarão os teus dias e te acrescentarão anos de vida e paz. Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço; escreve-as na
tábua do teu coração. e acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e dos homens” em 2017. Pv 3.1-4
2017,o Setor de Autopeças mais otimista por novos negócios
Azamor D. Azamor
EditorialNº 239 | Janeiro 2017 | Ano 20Tiragem: 16.000 (15.000 Assinantes + 1.000 Distr. interna)4.000 em eventos do Setor
Diretor Responsável: Azamor D. [email protected]
Diretor Comercial: Azamor D. Azamor
Chefe do Setor Adm./Fin.: Enéas Domingos [email protected]
Coord. Administrativa: Ávila C. F. [email protected]
Editoração Eletrônica: Cristhiano [email protected]
Colaboradores: Humberto Roliz e Ronaldo
Assinatura Estag.: Dayana Vieira Teixeira [email protected]
JORNALISMOEditor-chefe: Azamor D. Azamor - MTB: RJ 02386
Editor Adjunto: Fellipe [email protected]
Assistente de Redação: Vinícius [email protected]
O Brasil Peças é um jornal de publicação mensal, com Distribuição Gratuita e dirigido ao segmento automotivo do Brasil. Seu objetivo é o de promover a intercomunicação no setor, divulgando os fabricantes, distribuidores e importadores, veiculando informações para melhor nutrir e valorizar o segmento no varejo.
Os artigos publicados nas colunas específicas não traduzem a opinião do jornal, nem do Editor-chefe.
Sua publicação se deve a liberdade em trazer novos conceitos com a finalidade de estimular o debate dos problemas dentro e fora do setor, abrindo espaço a pensamentos contemporâneos, concernente à reflexão sobre os temas.
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facebook.com/jornalbrasilpecas
21 99676-3125
www.jornalbrasilpecas.com.br
O Refrota 17, Programa de Renovação
da Frota do Transporte Público Coletivo
Urbano, surge como uma possibilidade
para destravar a demanda reprimida deste seg-
mento e contribuir para o resultado financeiro das
montadoras, na avaliação da Associação Nacional
dos Fabricantes de Ônibus (Fabus). A meta para
o projeto apresentado pelo Governo Federal, é fi-
nanciar 10 mil ônibus, com investimento total de
R$ 3 bilhões. O dinheiro provém do Programa de
Infraestrutura de Transporte e da Mobilidade Ur-
bana (Pró-Transporte), linha que usa recursos do
FGTS.
A Fabus acredita que o impacto deve ser “ex-
tremamente positivo”, já que os juros cobrados
pela Caixa dentro do programa serão de 9% ao
ano, menores do que o mercado disponibiliza ha-
bitualmente para pessoa jurídica. Mas a entidade
pondera que ainda há variáveis a equacionar,
como a questão da garantia que será exigida das
empresas tomadoras de crédito pela instituição
financeira.
A ideia da Fabus é que a Caixa aceite como
garantia os recursos provenientes do Vale-Trans-
porte que são recolhidos pelas entidades de clas-
se municipais todos os meses e, posteriormente,
repassados às concessionárias ou permissioná-
rias do transporte público coletivo urbano. O setor
quer que a Caixa aceite esta massa de dinheiro
que fica de posse das associações de transporte
de passageiros como garantia. O assunto está em
discussão.
A velocidade de comercialização destes 10
mil ônibus que o programa se propõe a financiar
vai depender do quanto as diferentes partes vão
demorar para acertar os detalhes. A Fabus afirma
que o segmento de ônibus urbanos, até 2012 e
2013, fechava o ano com aproximadamente 17 mil
unidades comercializadas. Em 2016, conforme a
entidade, o número não deve passar de 6.500.
Renovação de frota de ônibus pode ser boa notícia para 2017
Rodotrens de 91 toneladas são autorizados pelo Contran
O Contran publicou em meados de de-
zembro, a Resolução 640 que passa a
autorizar a circulação de composições
com PBTC de 91 toneladas. Essa resolução veio
como resposta às solicitações do setor canaviei-
ro e de grãos, que pedia composições maiores.
A regra anterior permitia apenas composições de
até 74 toneladas de PBTC.
Provavelmente composto de dois semirrebo-
ques de três eixos e uma dolly de dois eixos, o
novo modelo de rodotrem tem comprimento má-
ximo de 30 metros. Ainda falta publicação dos
requisitos técnicos.
De acordo com representantes do setor
canavieiro, as empresas do setor solicitaram ao
Contran a nova combinação, visando reduzir os
custos de transporte de cana. Muitas empresas
canavieiras foram multadas e tiveram de assinar
termos de ajustamento de conduta por causa
das constantes infrações por excesso de peso.
Até o momento a maior combinação possível
era o rodotrem com nove eixos e trinta metros,
com 74 toneladas de PBTC. Para as novas com-
binações, com onze eixos no total, os órgãos
competentes, como Detrans, irão emitir Autoriza-
ções Especiais de Trânsito. O Contran tem prazo
de 90 dias para regulamentar a circulação das
novas combinações.
O texto da resolução dá abertura para com-
posições de outros segmentos, como graneleiros
e basculantes, que pode ser explicado também
pela crescente demanda de caminhões durante
as safras, que deve ser de 14% maior em 2017
que a de 2016, com quase 210 milhões de tone-
ladas. A grande maioria do transporte da safra até
os portos é feito por meio de caminhões e essa
pode ser mais uma forma de reduzir os custos
do transporte.
O Contran deverá usar o prazo de 90 dias para
regulamentação para fazer estudos técnicos a res-
peito da operação das novas composições, como
segurança, capacidade de frenagem e outros.
Imag
ens
ilust
rativ
as
Na foto, o atual rodotrem de 9 eixos e 74 toneladas; na ilustração abaixo, o novo, com 11 eixos e PBTC de 91 toneladas
Transportes
Div
ulga
ção
50 03
Janeiro de 2017 | N° 239
Por Humberto Roliz
Presidente da AMAP
Estamos convictos de que o ano de 2017 será pro-
missor para o nosso setor de reposição!
Sabemos das dificuldades enfrentadas pelo nosso
estado (RJ) – medidas arbitrárias podem vir por aí! –,
mas nada é mais confortador do que fazer parte de
uma associação de classe como a AMAP, que pode
ser a voz de nosso setor em eventuais pleitos junto ao
poder público.
Para ser uma associação de classe é preciso ter,
no mínimo, dois anos de existência. E a nossa AMAP
tem 10!
Vejam mais alguns dos benefícios fornecidos aos
associados e a seus funcionários:
• Convênio com SESI – isenção da taxa mensal;
• Convênio com a UNISUAM – com bolsas de 40%
para graduação;
• Convênio com o CENTRO UNIVERSITÁRIO LASALLE RJ – com bolsas de 20% para graduação.
Além disso, as empresas associadas têm direito a:
• Convênio com distribuidor SERASA (SIC CHEQUE), isentando a empresa associada do pagamento da
taxa mensal, tendo como ônus apenas o consumo
mensal. Isso por si só, representa uma economia
muito grande para a sua empresa;
• Convênio com distribuidor SERASA (SIC DIGITAL), com descontos de 10% na contratação/renovação.
Aproveitamos também
para divulgar o nosso Blog:
E temos muitos planos para 2017! Entre nossos pro-
jetos estão:
• Manter anúncios cooperados com os nossos as-
sociados;
• Realizar cursos técnicos através de nossos parcei-
ros – ESCOLA DE AUTOPEÇAS, TEXAS, SEBRAE E
SENAI, entre outros;
• Buscar novos convênios com Seguradoras e Cor-
retoras, de modo que tenhamos um portfólio de be-
nefícios cada vez maior para os nossos associados.
Venha você também fazer parte da AMAP! Juntos
fortaleceremos cada vez mais o nosso mercado de
autopeças do Estado do Rio de Janeiro!
Abraços e bons negócios !!!Humberto Roliz
Caros associados, Em primeiro lugar, gostaríamos de agradecer a confiança de todos vocês, associados, na nossa AMAP durante estes 10 anos de existência. Agradecer por vocês acreditarem na união e em um objetivo comum, tornando tudo o que fizemos possível! O nosso obrigado a todos...
Agradecimentos e Expectativas
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CALIBRA 925 CASTREXPESS DISTRCK FLEX - COMKIT1001 AUTOPEÇAS - ROCHA MIRANDAD LEMOS DE RIO BONITODISTR. DE PECAS 27 DE SETEMBRODOUBLE FACE COM E DISTR PEÇASELIMAR REPRESENTACOESREMAPE REPRES. E COM.FRANSDIESELGB AUTOPECAS ALPHARIOIBAD CAXIASIBAD II NOVA IGUAÇUINNOVA CAR DISTRGAP RIO
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Janeiro de 2017 | N° 239
02 51
Janeiro de 2017 | N° 239 Janeiro de 2017 | N° 239
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Logística inteligente para abastecer mercado de autopeças. 22
Governo Federal encerra o ano com medidas que devemter impacto positivo para os lojistas.
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Pacote de medidas econômicas
DEVE IMPACTAR O VAREJO
238DEZEMBRO
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