P5-M24EF - Patrimônio Histórico

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A Carta de Atenas - Restauro e Conservação Partindo-se de princípios presentes na Carta de Atenas, analisando-se como primeiro tópico a questão da valorização de monumentos, é recomendado o respeito em relação a fisionomia das cidades, durante a construção de edifícios; Cabe aos profissionais o estudo de plantas e ornamentações vegetais convergindo a uma melhor adaptação a cada monumento ou conjunto monumental; Nas imediações de qualquer monumento recomenda-se cessar o uso de toda publicidade e de excessiva presença de postes elétricos e fios telefônicos. Em concordância, o Restauro de Monumentos obtém uma importância, também relevante. Dadas as condições da vida moderna, os monumentos encontram-se cada vez mais ameaçados pelos agentes atmosféricos, tais como o próprio oxigênio (fenômeno da oxidação), a chuva ácida, entre outros. A Conferência recomenda que os arquitetos e conservadores colaborem com especialistas das áreas das ciências física, química e natural e que o Instituto Internacional de Museus se mantenha informado relativamente a todos os trabalhos de conservação empreendidos. A preservação dos modelos originais que ainda existam é fundamental, na sua falta deverão ser executados moldes. Existem técnicas de conservação, tais como a reposição dos elementos originais no entorno das ruínas, de modo que, os novos materiais encontrados deverão ser sempre reconhecíveis. Perante a impossibilidade da conservação de ruínas, postas a descoberto no decurso de escavações arqueológicas, é aconselhável enterrá-las de novo. A conservação e o restauro de sítios arqueológicos impõem a colaboração entre arquitetos e arqueólogos. Dada a diferenciação tipológica de cada monumento, os casos deverão ser estudados. No tópico da Conservação de Monumentos e Cooperação Internacional, os Estados deverão colaborar entre si de forma cada vez mais alargada e mais concreta com a finalidade de conservar estes patrimônios. É, também, esperado que as instituições e associações privadas demonstrem o seu interesse pela manutenção do patrimônio. A Conferência aconselha que a Comissão Internacional de Cooperação Intelectual se prenuncie sobre os trabalhos a desenvolver no âmbito da conservação. A melhor garantia de conservação dos monumentos e das obras artísticas é o respeito e a dedicação das populações. Conclui-se que a Carta de Atenas é um documento inovador dado que foca aspectos nunca mencionados em publicações anteriores, relativas ao patrimônio, e apresenta novas propostas de entendimento de outros. Por: Renata Farias e Rebecca Campos Fonte:http://www.igespar.pt/media/uploads/ cc/CartadeAtenas.pdf 5

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A Carta de Atenas - Restauro e Conservação

Partindo-se de princípios presentes na Carta de Atenas, analisando-se como primeiro tópico a questão da valorização de monumentos, é recomendado o respeito em relação a fisionomia das cidades, durante a construção de edifícios; Cabe aos profissionais o estudo de plantas e ornamentações vegetais convergindo a uma melhor adaptação a cada monumento ou conjunto monumental; Nas imediações de qualquer monumento recomenda-se cessar o uso de toda publicidade e de excessiva presença de postes elétricos e fios telefônicos.

Em concordância, o Restauro de Monumentos obtém uma importância, também relevante. Dadas as condições da vida moderna, os monumentos encontram-se cada vez mais ameaçados pelos agentes atmosféricos, tais como o próprio oxigênio (fenômeno da oxidação), a chuva ácida, entre outros. A Conferência recomenda que os arquitetos e conservadores colaborem com especialistas das áreas das ciências física, química e natural e que o Instituto Internacional de Museus se mantenha informado relativamente a todos os trabalhos de conservação empreendidos. A preservação dos modelos originais que ainda existam é fundamental, na sua falta deverão ser executados moldes.

Existem técnicas de conservação, tais como a reposição dos elementos originais no entorno das ruínas, de modo que, os novos materiais encontrados deverão ser sempre reconhecíveis. Perante a impossibilidade da conservação de ruínas, postas a descoberto no decurso de escavações arqueológicas, é aconselhável enterrá-las de novo.

A conservação e o restauro de sítios arqueológicos impõem a colaboração entre arquitetos e arqueólogos. Dada a diferenciação tipológica de cada monumento, os casos deverão ser estudados.

No tópico da Conservação de Monumentos e Cooperação Internacional, os Estados deverão colaborar entre si de forma cada vez mais alargada e mais concreta com a finalidade de conservar estes patrimônios. É, também, esperado que as instituições e associações privadas demonstrem o seu interesse pela manutenção do patrimônio. A Conferência aconselha que a Comissão Internacional de Cooperação Intelectual se prenuncie sobre os trabalhos a desenvolver no âmbito da conservação. A melhor garantia de conservação dos monumentos e das obras artísticas é o respeito e a dedicação das populações.

Conclui-se que a Carta de Atenas é um documento inovador dado que foca aspectos nunca mencionados em publicações anteriores, relativas ao patrimônio, e apresenta novas propostas de entendimento de outros.

Por: Renata Farias e Rebecca CamposFonte:http://www.igespar.pt/media/uploads/cc/CartadeAtenas.pdf

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