p Engenheiro Hidrologo Cprm 20060627

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    CPRMServio Geolgico do Brasil

    LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES ABAIXO01- Voc recebeu do fiscal o seguinte material:a) Este caderno com o enunciado das 40 (quarenta) questes objetivas e 4 (quatro) questes discursivas (para ocargo de advogado), sem repetio ou falha, assim distribudas:

    CONHECIMENTOSGERAIS

    LNGUAPORTUGUESA

    NOES DEINFORMTICA

    ESPECFICA DISCURSIVA

    21 a 40

    Questes Questes Questes Questes Questes

    1 a 5

    Pontos Pontos Pontos Pontos Pontos

    1,0 6 a 15 1,0 16 a 20 1,0 3,0 41 a 44 5,0

    A B C D E105- Tenha muito cuidado com a Folha de Respostas, para no a DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. A FOLHASOMENTE poder ser substituda caso esteja danificada em suas margens superior ou inferior BARRA DERECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA.06- Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B),(C), (D) e (E); s uma responde adequadamente ao quesito proposto. Voc s deve assinalar UMA RESPOSTA: amarcao em mais de uma alternativa anula a questo, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS SEJA ACORRETA.07- As questes objetivas so identificadas pelo nmero que se situa acima do enunciado.08- As respostas, so identificadas pelo mesmo nmero a frente das 5 alternativas e, as alternativas estoidentificadas acima da primeira questo de cada bloco de respostas.09 SER ELIMINADO do Concurso o candidato que:a) Se utilizar, durante a realizao das provas, de mquinas, relgios e/ou aparelhos de calcular, bem como rdiosgravadores, fones de ouvido, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espcie;b) Se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questes e a Folha deRespostas e/ou a Folha de Respostas discursivas(no caso do cargo de Advogado)10- Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar sua Folha de Respostas. Os rascunhos e as marcaesassinaladas no Caderno de Questes NO SERO LEVADOS EM CONTA.11- Quando terminar, entregue ao fiscal o Caderno de Questes e a Folha de Respostas e, ASSINE A LISTA DEPRESENA.12- O TEMPO DE DURAO DA PROVA PARA TODOS OS CARGOS DE 4(QUATRO) HORAS, EXCETOPARA O CARGO DE ADVOGADO, QUE A DURAO SER DE 5(CINCO) HORAS.

    b) Uma (1) Folha de Respostas, destinada s respostas das questes objetivas formuladas nas provas, a serentregue ao fiscal no final e, para o cargo de advogado, duas (2) folhas com o espao para respostas dasquestes discursivas, para tambm serem entregues ao fiscal.02- Verifique se este material est em ordem e se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os queaparecem na confirmao de inscrio. Caso contrrio, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal.03- Aps a conferncia, o candidato dever assinar no espao prprio da Folha de Respostas, preferivelmente acaneta esferogrfica de tinta na cor preta ou azul.04- Na Folha de Respostas, a marcao das letras correspondentes s respostas certas deve ser feita cobrindo aletra e preenchendo TODO O ESPAO compreendido pelo retngulo pertinente alternativa, usando canetaesferogrfica de tinta preta ou azul, de forma contnua e densa. A LEITORA TICA sensvel a marcasescuras, portanto, preencha os campos de marcao completamente, procurando deixar menos espaos embranco possvel dentro do retngulo sem invadir os limites dos retngulos ao lado.Exemplo:

    LNGUAPORTUGUESA

    10 11 a 15 16 a 20

    NOES DEINFORMTICA

    CONHECIMENTOSGERAIS

    CONHECIMENTOSESPECFICOS

    CADERNO EXTRA

    ENGENHEIRO HIDRLOGO

    NOME: __________________________________________ Local da Prova: ____________________________________ Bloco: _____ Andar: _____ Sala: ___________________ Data: 04/06/2006 Horrio: das 8h s 12h Horrio de Braslia

    UF - __________

  • TEXTO PONTO DE VISTA

    Avolumam-se, com suspeito sincronismo, as denncias na imprensa sobre a prtica do nepotismo entre os polticos

    brasileiros. Como um dos atingidos pela nefasta campanha, que visa a denegrir a imagem do servidor pblico no Brasil, a mando dos interesses inconfessveis, me senti no dever de responder publicamente s insidiosas insinuaes, na certeza de que assim fazendo estarei defendendo no apenas minha honra - apangio maior de uma vida toda ela dedicada causa pblica e tradio familiar que assimilei ainda no colo do meu saudoso pai, quando ele era prefeito nomeado da nossa querida Queijadinha do Norte e eu era o seu secretrio particular, depois da escola - mas tambm a honra de toda uma classe to injustamente vilipendiada, a no ser quando pertence a outro partido, porque a merecido. A imprensa brasileira, em vez de cumprir seu legtimo papel numa sociedade democrtica, que a de dar a previso do tempo e o resultado da Loteria, insiste em perscrutar as aes dos polticos, como se estes fossem criminosos comuns, no qualificados, e em difam-los com mentiras. Ou, em casos de extrema irresponsabilidade e crueldade, com verdades. Outro dia, depois de ler uma reportagem em que um rgo de nossa grande imprensa me fazia acusaes especialmente levianas, virei-me para meu chefe de gabinete e comentei: "Querida, por que eles fazem isto comigo?. Mas ela apenas resmungou alguma coisa, virou-se para o outro lado e continuou a dormir, obviamente perplexa. As hienas da imprensa no medem as conseqncias das suas infmias. Tive que proibir aos meus filhos a leitura de jornais, para poup-los. Como a funo dos quatro no meu gabinete unicamente de ler jornais e eventualmente recortar algum cupom de desconto, o resultado que passam o dia inteiro sem ter o que fazer e incomodando a av, que serve o cafezinho. No me surpreenderei se algum jornal publicar este fato como exemplo de ociosidade nos gabinetes governamentais custa do contribuinte. O cinismo dessa gente ilimitado.

    Mas enganam-se as hienas se pensam que me intimidaram. No viro a cara para os meus acusadores, embora eles s meream desprezo, mas os enfrento com um olhar lmpido como minha conscincia e um leve sorriso no canto da boca. Minha vida como parlamentar um livro de ponto aberto, imaculadamente branco. Como ministro, no tenho o que esconder. E, mesmo que tivesse, no haveria mais lugar nos bolsos. As acusaes de nepotismo so to fceis de responder que at o meu secretario de imprensa, o Gedeo, casado com a mana Das Mercs, e que um bobalho, poderia se encarregar disto. Mas eu mesmo farei.

    No, no vou recorrer a subterfgios e alegar que o nepotismo antigo como o mundo, existe desde os tempos bblicos e est mesmo nas origens do cristianismo. Quando Deus todo Poderoso, que era Deus Todo Poderoso, quis mandar um salvador para a Terra, quem foi que escolheu? Um filho! Nem vou responder infmia com a razo, denunciando a hipocrisia. Vivemos numa sociedade que d o mais alto valor lealdade e aos sentimentos de famlia. Enaltecemos o bom filho, o bom pai, o bom marido - e o bom cunhado, como acaba de me lembrar o Gedeo, aqui ao lado -, e no entanto esperamos que o poltico, abjetamente, deixe de dar um emprego para algum do seu sangue e d6e para o parente de outro, s vezes um completo estranho, cuja nica credencial ser competente ou ter passado num concurso. Tambm no vou usar o argumento do pragmatismo, perguntando o que melhor para a nao, o governante ser obrigado a roubar para sustentar um bando de desocupados como a famlia da minha mulher ou transferir os encargos para os cofres pblicos, com suas verbas dotadas, e regularizar a situao? Neste caso, o nepotismo profundamente moralizante. Com a vantagem de estarmos proporcionando a um vagabundo um treinamento no emprego. Meu menino mais velho, por exemplo, poderia ocupar a cadeira de ministro de Estado a qualquer instante, pois, como meu assessor, aprendeu tudo sobre o cargo, menos a combinao do cofre, que eu no sou louco.

    Mas no vou dar aos meus difamadores a satisfao de reconhecer a pseudo-irregularidade. No meu caso, ela simplesmente no existe. "Nepotismo" vem do italiano "nepote, sobrinho, e se refere s vantagens usufrudas pelos sobrinhos do papa na corte Papal, em Roma. Bastava ser sobrinho do papa para ter abertas todas as portas do poder, sem falar dos bares e bordeis.

    "Sobrinho" no era um grau de parentesco, era uma profisso e uma bno. A corte eclesistica era dominada pelos "nepotes, e, neste caso, a corrupo era evidente. Qual o paralelo possvel com o que acontece no Brasil hoje em dia? S na fantasia de editores ressentidos, articulistas mal-intencionados e reprteres maldizentes as duas situaes so comparveis. Desafio qualquer rgo de imprensa a vasculhar meus escritrios, meus papeis, minha casa, meu staff, minha vida e encontrar um - um nico! - sobrinho do papa entre meus colaboradores. No h sequer um sobrenome polons!

    Exijo retratao.

    VERSSIMO, Luis Fernando. O nariz e outras crnicas. So Paulo, tica, 1997)

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    CADERNO EXTRA

    ENGENHEIRO HIDRLOGO

    NOME: __________________________________________ Local da Prova: ____________________________________ Bloco: _____ Andar: _____ Sala: ___________________ Data: 04/06/2006 Horrio: das 8h s 12h Horrio de Braslia

    UF - __________

  • LNGUA PORTUGUESA 1) O ttulo Ponto de vista reforado pelo seguinte aspecto da construo do texto: a) enunciao em primeira pessoa b) verbos no presente do indicativo c) presena de elementos narrativos d) existncia de dilogos breves e) ocorrncia da funo apelativa 2) Na referncia relao do narrador com a imprensa, feita logo no primeiro pargrafo, predomina o seguinte recurso de linguagem: a) metfora b) ironia c) reiterao d) paradoxo e) inverso 3) Em sua argumentao, o autor da carta cita Deus Todo Poderoso. Ao evoc-lo, o poltico est buscando obter um efeito argumentativo de: a) autoridade b) exemplificao c) contraposio d) detalhamento e) ilustrao 4) Avolumam-se, com suspeita sincronia, as denncias na imprensa...A forma plural do verbo justifica-se pelo seguinte motivo: a) possui sujeito composto b) inicia a orao principal c) concorda com sujeito plural d) trata-se de sujeito indeterminado e) caso de impessoalidade verbal 5) Querida, por que eles fazem isso comigo? No fragmento acima, o emprego das aspas feito para: a) pr em destaque a interrogao b) assinalar o discurso direto c) revelar a falta de coerncia d) fragmentar o discurso do narrador e ) indicar citao de discurso alheio

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  • 6) ... porque a merecido. A acentuao do vocbulo a justifica-se pela mesma regra segundo a qual acentuada a seguinte palavra do texto: a) lmpido b) bblicos c) famlia d) poltico e) usufrudas 7) Um dos eixos principais da construo do humor no texto pode ser definido como: a) mistura de situaes familiares com a funo pblica b) emprego de linguagem coloquial nas falas do narrador c) uso de farta adjetivao em argumentao formal d) referncias a elementos passados na anlise do presente e) aluses a erros dos outros na explicao das denncias 8) A explicao final do poltico, para invalidar as acusaes, configura-se como um artifcio que tem como base um aspecto da: a) moral b) mdia c) poltica d) linguagem e) sociedade 9) Minha vida como parlamentar como um livro-ponto, imaculadamente branco. A construo da ironia, neste fragmento, baseia-se principalmente em uma contradio entre: a) a vida pessoal e o objeto citado b) o cargo pblico e a funo do objeto c) a opinio pessoal e a funo pblica d) a opinio alheia e a conduta declarada e) a funo do objeto e a caracterstica apresentada 10) De acordo com o sentido que possui no encadeamento do texto, a frase final Exijo retratao. poderia ser iniciada pelo seguinte conectivo: a) pois b) como c) todavia d) portanto e) porquanto

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  • NOES DE INFORMTICA 11) O conjunto de dispositivos que formam o computador: dispositivos de entrada, sada, processamento e armazenamento de informao chamado de: a) software. b) sistema operacional. c) ambiente grfico. d) instrues lgicas. e) hardware. 12) Dispositivo responsvel pelo encaminhamento de pacotes de comunicao em uma rede ou entre redes. instalado nas instituies, para que haja a conexo de sua rede local (LAN) ao ponto-de-presena mais prximo. Estamos descrevendo um: a) sistema operacional. b) fotocondutor. c) roteador. d) transistor. e) servidor. 13) Podemos afirmar que a memria RAM e a memria ROM so respectivamente: a) no-voltil e voltil. b) meios de entrada de dados. c) ambos meios de armazenamento volteis. d) meios de processamento de informao. e) voltil e no-voltil. 14) O encontro de uma linha com uma coluna no Excel chamado de: a) planilha. b) valor. c) rtulo de dados. d) clula. e) grfico. 15) Sobre o Windows XP Professional considere as seguintes afirmaes: I. Possui suporte a DLL lado a lado, ou seja, fornece um mecanismo para mltiplas verses de componentes individuais do Windows a serem instalados e executados lado a lado.

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    II. Protege os principais arquivos do sistema de serem sobrescritos por instalaes de aplicaes. Se um arquivo for sobrescrito, o Windows File Protection ir recuperar a verso correta.

  • III. Ele no possui um sistema de arquivos criptografados, por este motivo, torna-se um sistema vulnervel a ataque de hackers e roubo de dados. IV. Fornece aos administradores um mecanismo conduzido por diretiva que identifica o software executado em seu ambiente e controla sua habilidade de execuo. Isso pode ser usado na preveno de vrus, cavalos de Tria e bloqueio do software. V. Possui um gerenciador de anexos que suficiente para impedir a entrada de vrus espalhados pelo Outlook Express, Windows Messenger e Internet Explorer. Marque a alternativa que contm apenas as afirmativas verdadeiras: a) I e II. b) I e III. c) IV e V. d) I, II, III, IV e V. e) II, III e IV.

    CONHECIMENTOS GERAIS 16) Por centenas de anos, a Europa e seus asseclas praticaram terror em larga escala e atrocidades no resto do mundo. Em 11 de setembro, pela primeira vez, eles foram o alvo das mesmas atrocidades. Obviamente a reao tem sido extremamente violenta, liderada pelos Estados Unidos e por seu parceiro jnior, o Reino Unido, ambos com vasta experincia em lidar com o extermnio de raas menos favorecidas.

    (CHOMSKY, N. Para Chomsky, EUA so os verdadeiros terroristas. Folha de So Paulo, So Paulo, 30/01/2002. Entrevista concedida a Srgio Dvila.)

    Sobre o ataque de 11 de setembro e a Guerra do Afeganisto, marque a opo INCORRETA: a) a afirmao do Lingista Noam Chomsky faz referncia poltica exterior violenta dos EUA, pas que mais foi condenado por suas prticas terroristas em instncias internacionais como o Tribunal de Justia Internacional. b) o ataque a civis afegos pelo exrcito dos EUA considerado por Chomsky e por outros pensadores to selvagem e destruidor quanto o que o motivou, mas passa quase despercebido pela mdia internacional. c) a Guerra contra o Terror foi apoiada por pases que querem aval para legitimar suas atrocidades, como a Rssia e sua ao na Tchetchnia. d) a Guerra contra o Afeganisto retirou do poder o grupo Talib e colocou no seu lugar aqueles que nos anos 90 levaram o povo afego misria absoluta e prepararam o terreno para a ascenso dos fundamentalistas. e) o Conselho de Segurana da ONU, em resoluo que teve veto dos EUA e absteno do Reino Unido, no condenou as prticas terroristas dos Estados Unidos.

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  • 17)

    Operrios (1933)

    leo/tela 150 X 205cm Col. do Gov. do Estado de So Paulo

    Sobre o quadro Operrios, pintado em 1933 por Tarsila do Amaral, marque a opo INCORRETA: a) representa a pluralidade do povo brasileiro, que migrou de muitos lugares para trabalhar nas recm implantadas fbricas de So Paulo; b) uma obra modernista, movimento esttico que sacudiu as artes plsticas, a literatura, a msica e outras manifestaes artsticas brasileiras a partir do incio do sculo XIX. c) rene rostos de pessoas do povo e de artistas, sugerindo padronizao e anonimato em expresses de misria e dor e, ao mesmo tempo, de coragem e altivez; d) reflete a posio poltica da pintora, que era comunista, e propunha a unio dos trabalhadores contra a burguesia paulista, como havia ocorrido na Revoluo de 1932. e) foi pintado quando So Paulo j se havia consolidado como o principal centro urbano e industrial do pas. 18)

    Apesar de voc (Chico Buarque -1970) Hoje voc quem manda Falou, t falado No tem discusso A minha gente hoje anda Falando de lado E olhando pro cho, viu Voc que inventou esse estado E inventou de inventar Toda a escurido Voc que inventou o pecado Esqueceu-se de inventar O perdo Apesar de voc Amanh h de ser Outro dia

    A cano de Chico Buarque foi composta durante a Ditadura Militar, que durou de 1964 a 1985. Sobre esse perodo, marque a opo correta:

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  • a) teve incio com o Golpe de 1964, que derrubou o Presidente Jnio Quadros, realizado com a justificativa de que deveria livrar o pas da corrupo e do comunismo. b) o regime mudou o pas atravs de Atos Institucionais (AI), decretos votados pelo Congresso Nacional e aprovados pelo Poder Executivo. c) o Ato Institucional n. 5, decretado em 1969, dava poderes ilimitados ao presidente, que poderia fechar o Congresso, intervir em estados e municpios, alm de cassar mandatos e suspender direitos polticos. d) no governo de Costa e Silva, iniciou-se a Abertura Poltica "lenta, gradual e segura" para levar o pas a uma democracia conservadora. e) a Ao Popular, a Aliana Nacional Libertadora e o MR-8 eram alguns dos grupos armados que participaram da luta armada contra a ditadura. 19) Um eventual governo de esquerda fracassar se no diminuir substancialmente - e no apenas marginalmente - a pobreza no Brasil. Ela no pode ser explicada nem por problemas de populao (cujo tamanho adequado ao nosso territrio e cujas taxas de crescimento so baixas), nem por falta de recursos naturais (abundantes) ou de capacidade tcnica e produtiva (suficiente). Ningum duvida do nosso potencial. Somos a nona ou a dcima economia do mundo. Temos uma renda per capita mdia. Mas, no que concerne aos indicadores de pobreza, como se sabe, estamos atrs de pases muito mais pobres e muito mais frgeis.

    (BENJAMIM, Csar. Derrota desejada. Revista Caros Amigos, ed.64, 2002) As expectativas acumuladas para a eleio presidencial brasileira no ano de 2006 tm apontado, para examinar as possibilidades de reeleio do atual presidente, como elemento(s): a) favorveis, a amplitude do Programa Bolsa Famlia e o reajuste do salrio mnimo; desfavorvel, os vrios meses de denncias sobre corrupo, conhecidas como crise do mensalo. b) favorvel, a queda do ministro Jos Dirceu; desfavorvel, os dois anos consecutivos de forte supervit comercial. c) favorvel, a sada do ministro Antnio Palocci; desfavorvel, a retomada do surto inflacionrio. d) desfavorvel, a perda dos ex-ministros Jos Dirceu e Antnio Palocci; favorvel, a obra recm-inaugurada que viabilizou a transposio das guas do Rio So Francisco. e) favorvel, a valorizao da moeda nacional, frente ao dlar; desfavorvel, a auto- suficincia em petrleo conquistada pelo pas. 20) Observe abaixo os quadros de medalhas de dois jogos olmpicos do passado.

    OLIMPADAS DE 1976 MONTREAL QUADRO DE MEDALHAS Pas Ouro Prata Bronze Total

    1 Unio Sovitica 49 41 35 125 2 Alemanha Oriental 40 25 25 90 3 Estados Unidos 34 35 25 94 4 Alemanha Ocidental 10 12 17 39 5 Japo 9 6 10 25 6 Polnia 7 6 13 26 7 Bulgria 6 9 7 22 8 Cuba 6 4 3 13 9 Romnia 4 9 14 27 10 Hungria 4 5 13 22

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  • OLIMPADAS DE 2000 SYDNEY QUADRO DE MEDALHAS Pas Ouro Prata Bronze Total

    1 Estados Unidos 40 24 33 97 2 Rssia 32 28 28 88 3 China 28 16 15 59 4 Austrlia 16 25 17 58 5 Alemanha 13 17 26 56 6 Frana 13 14 11 38 7 Itlia 13 8 13 34 8 Holanda 12 9 4 25 9 Cuba 11 11 7 29 10 Reino Unido 11 10 7 28

    Marque a nica alternativa ERRADA: a) no primeiro quadro, os pases situados em segundo e quarto lugares expressavam um dos resultados da guerra fria, simbolizado tambm pela existncia do Muro de Berlim at 1989. b) ainda no primeiro quadro, os pases situados em primeiro e terceiro lugares expressavam a bi-polarizao mundial e seus sistemas econmicos socialismo e capitalismo rivalidade esta que usava tambm o esporte e os jogos olmpicos como arena de propaganda. c) no segundo quadro, o pas em terceiro lugar reflete a emergncia de uma nao que, apesar de ainda conviver com um grande atraso em seu desenvolvimento econmico e social, desponta como aquela que poder rivalizar com os EUA num futuro no muito distante, do ponto de vista poltico, militar e econmico. d) no segundo quadro, o pas posicionado em quarto lugar, ainda que se trate de uma nao desenvolvida, est artificialmente bem posicionado em funo das vantagens de sediar aquela olimpada. e) o nico pas latino-americano presente nos dois quadros justifica sua presena por ter um altssimo avano tecnolgico no conjunto de sua economia. CONHECIMENTOS ESPECFICOS 21) A medida da evaporao de solos desprovidos de vegetao pode ser feita atravs de dispositivos experimentais, como o lismetro. Este instrumento consiste numa caixa estanque, enterrada no solo, aberta em parte superior e contendo o terreno em estudo. A evaporao do solo pode ser determinada em um certo perodo se so conhecidas a precipitao, a quantidade de gua drenada e a variao da quantidade de gua acumulada no lismetro, no mesmo perodo. Assim sendo, pode-se afirmar que: a) Quanto maior a quantidade de gua drenada, maior a evaporao; b) Quanto menores a precipitao e a quantidade de gua acumulada no lismetro, maior a evaporao; c) A diferena entre a evaporao e a precipitao igual soma das quantidades de gua drenada e de gua acumulada no lismetro; d) Quanto menor a quantidade de gua acumulada no lismetro, maior a evaporao; e) A diferena entre a evaporao e a quantidade de gua acumulada no lismetro igual diferena entre a precipitao e a quantidade de gua drenada. 22) Mananciais superficiais so todos aqueles que escoam na superfcie terrestre, compreendendo rios, lagos, crregos, riachos e at mesmo reservatrios artificiais. Para que as guas superficiais, aps o processo de tratamento, sejam consideradas como potveis, elas devem obedecer a determinados requisitos fsicos, qumicos, biolgicos e organolpticos. Dentre tais requisitos, NO est includo(a):

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  • a) No conter microorganismos patognicos; b) Possuir pH entre 6,0 e 8,0; c) No conter substncias txicas em concentrao acima dos limites de tolerncia do homem; d) Possuir cor e turbidez abaixo dos limites estabelecidos para os padres de potabilidade; e) Possuir concentrao mnima de cloro residual livre em qualquer ponto da rede de distribuio de 0,2mg/l. 23) So instrumentos de gesto de recursos hdricos, de acordo com a Lei 9.433, de 8 de janeiro de 1997, conhecida como Lei das guas, os seguintes, EXCETO: a) O enquadramento dos corpos dgua em classes, segundo os usos preponderantes da gua; b) A cobrana pelo uso de recursos hdricos; c) Sistema de informaes sobre recursos hdricos; d) Compensao a particulares; e) Planos de recursos hdricos. 24) Para se fazer o abastecimento de gua de uma grande indstria, ser construda uma linha adutora em uma extenso 5.700m. Sabendo-se que o nvel dgua na barragem de captao de 425m e a cota da canalizao na entrada do reservatrio de 398,7m, pede-se que se calcule o coeficiente K da frmula de Darcy para o dimensionamento da canalizao, que ter capacidade de 22 l/s. a) 9,5 b) 10,0 c) 10,5 d) 11,0 e) 11,5 25) Diversos fatores tm influncia no processo de penetrao da gua nas camadas de solo prximas superfcie do terreno, fenmeno que conhecido como infiltrao. Dentre as afirmativas abaixo, assinale aquela que NO apresenta um fator que interfere neste processo. a) Suprimento especfico; b) Cobertura vegetal; c) Temperatura; d) Grau de umidade do solo; e) Compactao devida ao homem e aos animais. 26) Os canais ou condutos livres esto sujeitos presso atmosfrica em pelo menos um ponto de sua seo de escoamento. Alm disso, normalmente apresentam uma superfcie livre de gua em contato com a atmosfera. Os condutos livres podem ser fechados ou abertos, apresentando-se, na prtica, com uma grande variedade de sees transversais diferentes. Em relao a isto, pode-se afirmar que: a) Os condutos de pequenas propores normalmente so executados em forma trapezoidal; b) A seo em forma de ferradura adotada, comumente, nos grandes aquedutos; c) As calhas de ao e de madeira, em geral, so circulares ou retangulares; d) Os canais escavados em terra geralmente possuem seo semicircular;

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    e) Os canais abertos em rochas so de forma aproximadamente retangular, com a largura igual, a cerca de trs vezes a altura.

  • 27)

    A figura acima representa o mapa de uma bacia hidrogrfica. A ordem dos rios numa bacia hidrogrfica reflete o grau de ramificao ou bifurcao dentro desta bacia. De acordo com a classificao dos rios segundo o critrio de Strahler, colocando-se os rios em ordem Ordem 1, Ordem 2, Ordem 3, Ordem 4 tem-se a seqncia: a) D, B, C, A; b) A, B, C, D; c) A, C, D, B; d) D, C, B, A; e) C, B, A, D. 28) De maneira geral, a medio de precipitaes um processo simples, feita por intermdio da computao da quantidade de gua armazenada em uma determinada rea. Para isto, devem ser conhecidas algumas grandezas caractersticas e suas respectivas unidades. Assinale a alternativa que se apresenta INCORRETA quanto a estas grandezas. a) Altura pluviomtrica a grandeza que exprime a quantidade de gua precipitada por unidade de rea horizontal; b) Durao grandeza que exprime o intervalo de tempo decorrido entre o incio e o fim da precipitao; c) Freqncia a grandeza que exprime o nmero de ocorrncias de uma determinada precipitao em um dado intervalo de tempo; d) Tempo de Recorrncia a grandeza que exprime o intervalo de tempo entre o fim de uma precipitao e o incio da precipitao seguinte; e) Intensidade grandeza que exprime a velocidade da precipitao, expressa geralmente em mm/hora.

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