OVERVIEW DO SECTOR BANCÁRIO PORTUGUÊS...OVERVIEW DO SECTOR BANCÁRIO PORTUGUÊS JUNHO 2020...

OVERVIEW DO SECTORBANCÁRIO PORTUGUÊS

JUNHO 2020

OVERVIEW DO SECTOR BANCÁRIO PORTUGUÊS 2JUNHO 2020

ÍNDICE

I. Evolução Recente e Principais Indicadores

II. Posição Patrimonial

Atividade de Crédito

III. Estrutura de Financiamento e Liquidez

IV. Solvabilidade

V. Rendibilidade

Anexo I: Metodologia


I. Evolução Recente e Principais Indicadores


EVOLUÇÃO RECENTE E PRINCIPAIS INDICADORES

A crise decorrente da pandemia de COVID-19 gerou um choque económico sem precedentes e está associada a elevadosníveis de incerteza. A implementação coordenada de medidas de política monetária, fiscal e regulatória foi crucial noapoio à economia e na mitigação dos impactos sobre os agentes económicos.

Os progressos registados pelo sector bancário português, desde a grande crise financeira, estão a ser fundamentais noatual cenário de crise pandémica. O sector está muito melhor preparado e mais resiliente, em especial ao nível da liquideze solvabilidade, e o seu papel está a ser crítico no apoio às necessidades de financiamento e de liquidez da economia.

Nos primeiros seis meses do ano, do lado do ativo, destaca-se a evolução positiva dos empréstimos a clientes, refletindo,sobretudo, a resposta às necessidades de liquidez por parte do sector empresarial, e o abrandamento do ritmo deredução dos NPL.

Do lado do passivo, os depósitos continuaram a aumentar, fruto do aumento dos níveis de poupança em resultado daredução do consumo, associada às restrições de mobilidade impostas pela pandemia, e da elevada incerteza quanto àduração da crise e aos seus impactos.

Em resultado das medidas atrativas de política monetária, reforçadas neste período de crise, o financiamento junto doEurosistema aumentou de forma expressiva, mantendo-se a liquidez do sistema em níveis extremamente confortáveis.

A rendibilidade do sistema bancário nacional sofreu uma diminuição expressiva, sobretudo penalizada pela necessidadede aumento do provisionamento, voltando a agravar-se o gap entre o ROE e o custo do capital.

Em termos de solvabilidade, o sistema apresenta-se mais resiliente do que na crise anterior, dispondo de uma maiorcapacidade para acomodar uma possível deterioração do risco de crédito e um aumento dos ativos não produtivos.

Os potenciais efeitos da pandemia de COVID-19, e das medidas necessárias ao seu controlo, colocam desafiosimportantes para o sector bancário, que já enfrentava pressões significativas antes do choque pandémico. Entre essesdesafios, destacam-se: a profunda recessão económica; o elevado nível de incerteza relativamente à recuperação; amanutenção do ambiente de baixas taxas de juro; o elevado endividamento do sector não financeiro; e o potencialaumento do incumprimento do crédito.

OVERVIEW DO SECTOR BANCÁRIO PORTUGUÊS

Fonte: Associados APB (balcões, empregados e sistemas de pagamento) e Banco de Portugal (instituições de crédito).

5JUNHO 2020


148Instituições de

Crédito

60 Bancos

85 Caixas de Crédito Agrícola Mútuo

3 Caixas Económicas

46.711Empregados em

Portugal

3.965Balcões em

Portugal

15.128ATMs

11.884Multibanco

3.244Rede própria

319.497POS



17,2%

13,3%

9,4%

6,2%5,5%

dez-16 dez-17 dez-18 dez-19 jun-20

Rácio de Non-Performing Loans

59,4%

52,8%

60,3%59,2%

61,2%


Cost-to-Income

95,5% 92,5% 89,0% 87,1% 84,6%

0

0

0

1

1

1

0

50

100

150

200

250

300


EUR mil milhões

Rácio de transformação

Empréstimos Depósitos Rácio

1,8%

1,0%

0,4%0,5%

0,9%

0,0%

0,2%

0,4%

0,6%

0,8%

1,0%

1,2%

1,4%

1,6%

1,8%

2,0%


% do crédito bruto

Custo do risco de crédito

O sector bancário português apresenta-se melhor preparado e mais resiliente para enfrentar o choque originadopela pandemia de COVID-19, em especial ao nível da liquidez e solvabilidade, do que estava na crise financeiraglobal, iniciada em 2008.

11,4%

13,9%13,2%

14,3% 14,6%


Rácio Common Equity Tier 1

Fonte: Banco de Portugal. Dados consolidados.

-3,9%

-0,2%

3,0%

4,9%

0,9%


Return on Equity


II. Posição Patrimonial

Atividade de crédito


60

70

80

90

100

110

120

130

Índice

Portugal Área do Euro

Fonte: BCE – MFI Balance Sheet Items (Estatísticas Monetárias e Financeiras) e Eurostat.

8JUNHO 2020

As medidas tomadas para fazer face à crise decorrente da pandemia de COVID-19 conduziram a um aumentoexpressivo do ativo do sistema bancário. Apesar desta evolução, o peso do sector bancário no PIB mantém-se emníveis significativamente inferiores aos registados antes da crise da dívida soberana, fruto do processo dedesalavancagem da economia registado nos anos subsequentes.

mai-11jun-14dez-19jun-20

571,8 489,1388,5410,4


10,4%-28,2%

32.100,630.739,532.435,535.437,2

(EUR mil milhões)

POSIÇÃO PATRIMONIAL

31

1,1

%

32

3,6

%

39

2,6

%

23

6,0

%

32

4,6

%

31

2,5

%

33

1,4

%

22

7,1

%

34

0,4

%

19

8,8

%

24

9,9

%

45

1,3

%

23

3,3

% 26

7,2

%

24

6,1

%

24

6,6

%

18

3,5

%

36

7,1

%

30

7,4

%

Portugal Espanha França Itália Alemanha Bélgica Áustria Grécia Irlanda Área doEuro

dez-10 jun-20

Evolução do ativo total (dez-10=100) Ativo total em % do PIB

91

0,8

%


POSIÇÃO PATRIMONIAL

O aumento do ativo do sector bancário nacional resulta, em larga medida, do incremento das disponibilidades embancos centrais, de títulos de dívida e dos empréstimos a clientes. O aumento dos empréstimos deveu-seessencialmente às fortes necessidades de liquidez sentidas pelo sector empresarial durante a crise pandémica.

15,7 18,1 21,4 22,0 17,0 20,7 16,5 23,6 24,1 28,738,926,1

31,2 32,8 19,8 20,5 12,9 9,1 8,9 8,29,3

9,6

343,5 330,0 307,6282,9

257,3 244,5234,4 230,9 229,6

232,6236,1

91,479,2

78,5

79,6

74,4 74,771,3 73,2 82,4

85,895,4

75,182,8

86,1

72,8

77,167,7

64,0 53,6 48,643,4

42,6

4,1% 4,0%

5,5%

6,1%

6,9%7,1%

7,6%

8,3%

8,8%

8,0%8,4%

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

8%

9%

10%

0

100

200

300

400

500

600

dez-10 dez-11 dez-12 dez-13 dez-14 dez-15 dez-16 dez-17 dez-18 dez-19 jun-20

EUR mil milhões

Caixa/Liquidez Empréstimos a OICEmpréstimos a clientes Títulos de dívidaOutros Títulos de dívida pública PT em % do Ativo

Decomposição do Ativo total

9,1% 9,5% 11,8% 5,9%12,6% 11,8%

59,8%64,8% 58,9% 67,7%

59,0% 61,7%

23,1% 13,7%

11,4%

21,3%

13,9%13,5%

8,0%12,0%

17,9%

5,1%

14,5% 13,0%

Portugal Espanha França Itália Alemanha Área do Euro

Caixa/Liquidez Empréstimos totais Títulos de dívida Outros

Fonte: BCE – Consolidated Banking Data (dados consolidados).

Portugal vs. Área do Euro em % do Ativo total

Fonte: Banco de Portugal (dados consolidados) e BCE – MFI Balance Sheet Items(Estatísticas Monetárias e Financeiras).


16

2,1

%

18

2,9

%

11

3,5

%

12

3,1

%

11

5,8

% 12

9,5

%

10

1,0

% 11

4,3

%

13

8,7

%

10

5,7

%

10

2,2

%

11

2,6

%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

160%

180%

200%


dez-10 jun-20

ATIVIDADE DE CRÉDITO

O stock de empréstimos a clientes registou um aumento de 1,7% face ao final de 2019 refletindo, em grande parte, omaior volume de novos empréstimos com garantia pública concedidos ao sector empresarial, no quadro das medidasde apoio à economia adotadas pelas autoridades nacionais em resposta à crise pandémica.

65

70

75

80

85

90

95

100

105

110

Índice


Empréstimos a clientes em % do PIBEmpréstimos a clientes (dez-10=100)

Fonte: BCE – MFI Balance Sheet Items (Estatísticas Monetárias e Financeiras) e Eurostat. Empréstimos concedidos ao sector não monetário (saldos brutos em fim de período).


3,7% 6,3% 9,4%15,4%

8,5%0,4%

8,6%

35,1%42,7%

53,2% 39,8%

34,2%38,1%

41,0%

45,8%

43,4%

49,3%

22,8%39,5%

28,0%

39,9%

12,5%

16,3%

11,3%

14,5%13,4%

13,6%

12,2%3,9%

5,6%

15,5%

13,3% 6,4%

3,7%

10,8%

Portugal Espanha França Itália Alemanha Grécia Área do Euro

Administrações públicas Sociedades não financeiras Habitação

Consumo e Outros fins Outros

JUNHO 2020

0

50

100

150

200

250

300

EUR mil milhões

Administrações públicas Particulares Sociedades não financeiras


∑ = 114,3% 138,7% 105,8% 102,0% 83,8% 112,5%101,0%

No primeiro semestre de 2020, o stock de empréstimos a empresas aumentou 6,3%1, em termos homólogos, sendoque, neste período, os setores mais afetados pela pandemia representavam 20% dos empréstimos a empresas (4%do ativo do sistema). O stock de crédito a particulares aumentou 1,1%1, devido, essencialmente, ao crescimento dasnovas operações do crédito à habitação e à redução dos reembolsos, refletindo os efeitos das moratórias.

Empréstimos por sector institucional Empréstimos por sector institucional em % do PIB

11

1 Taxa de variação anual ajustada de operações de titularização e cedências (líquidas) de empréstimos.Fonte: Banco de Portugal (Estatísticas Monetárias e Financeiras), BCE – MFI Balance Sheet Items (Estatísticas Monetárias e Financeiras) e Eurostat. Os Outros incluem Instituições Financeiras Não Monetárias: Outros Intermediários Financeiros, Auxiliares Financeiros, Sociedades de Seguros e Fundos de Pensões.



No primeiro semestre de 2020, o ritmo da redução dos NPL, que se vem registando desde 2016, abrandou, podendoesta trajetória vir a ser interrompida, face ao provável aumento dos níveis de incumprimento em resultado da crisede COVID-19.

Non-Performing Loans - Empréstimos que verifiquem uma das seguintes condições: (i) exposições significativas com prestações vencidos há pelo menos 90 dias; (ii) considerar-seimprovável que o devedor cumpra integralmente com as sua obrigações sem a realização de eventuais garantias; (iii) ativos com imparidade, exceto imparidade por perdasincorridas mas das quais a instituição ainda não teve conhecimento (IBNR – Incurred But Not Reported); e (iv) crédito em incumprimento de acordo com o conceito prudencialdefinido no CRR.Fonte: Banco de Portugal (dados consolidados).

Montante e rácio de NPLs em Portugal Capital próprio vs. NPL líquidos

0%

50%

100%

150%

200%

250%

300%

350%

400%

450%

500%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

18%

20%

dez

-15

mar

-16

jun

-16

set-

16

dez

-16

mar

-17

jun

-17

set-

17

dez

-17

mar

-18

jun

-18

set-

18

dez

-18

mar

-19

jun

-19

set-

19

dez

-19

mar

-20

jun

-20

Rácio de NPLs (eixo esq.) Capital próprio em % dos NPL líquidos (eixo dir.)

7,2% 7,0% 5,7% 3,8% 2,4% 2,2%

19,2% 16,2%13,1%

10,5%8,2% 8,6%

28,3%29,5%

25,2%

18,5%

12,3% 11,1%

17,5% 17,2%

13,3%

9,4%

6,2%5,5%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

18%

20%

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

dez-15 dez-16 dez-17 dez-18 dez-19 jun-20

EUR milhões

Habitação Consumo e outros

Sociedades não financeiras Outros

Rácio de NPL

OVERVIEW DO SECTOR BANCÁRIO PORTUGUÊS 13

Fonte: Banco de Portugal e BCE – Consolidated Banking Data. Dados consolidados.

JUNHO 2020

A redução do stock de NPL continua a ser uma prioridade para o sector bancário português embora, no atualcontexto de deterioração da atividade económica, a preservação da qualidade de crédito represente um desafiosignificativo.

3,0

%

4,0

%

7,2

%

6,3

%

14

,9% 17

,5%

16

,5%

36

,3%

46

,8%

1,2

%

2,3

%

2,8

%

2,9

%

3,5

% 5,5

%

6,3

%

14

,5%

30

,9%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

Alemanha França Área doEuro

Espanha Irlanda Portugal Itália Chipre Grécia

dez-15 jun-20


Rácio de NPL na UE Evolução do rácio de NPL na UE

5,5%2,9%

2,3%

3,5%

6,3%

14,5%

30,9%

0,6%

2,1%

1,9%

1,2%

2,0%

1,0%

1,5%

2,1%

5,3%

2,7%

6,2%

1,6%

2,0%

2,9%

4,0%4,4%

6,7%

3,2% 5,3%

OVERVIEW DO SECTOR BANCÁRIO PORTUGUÊS 14

Fonte: BCE – Consolidated Banking Data (dados consolidados). O Rácio de cobertura por imparidades refere-se a empréstimos e títulos de dívida non-performing.

Os rácios de cobertura por imparidades e de cobertura total de NPL continuam a comparar favoravelmente com amédia da UE.

JUNHO 2020

40

,2%

46

,8%

48

,5%

44

,8%

51

,1%

46

,1%

37

,2% 4

0,6

%

36

,7%

29

,7%

44

,0%

44

,3% 47

,0%

49

,4%

51

,4%

52

,9%

53

,2%

55

,2%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Irlanda Espanha Grécia Área doEuro

França Itália Chipre Portugal Alemanha

dez-15 jun-20


Rácio de cobertura por imparidades Rácio de cobertura total de NPL

73

,8% 8

1,5

%

85

,8%

94

,8%

87

,2%

91

,0%

86

,0%

96

,2% 10

1,0

%

75

,4%

79

,9%

82

,2%

83

,3%

84

,7%

86

,3%

89

,4%

93

,3%

95

,6%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

110%

Alemanha França Irlanda Espanha UniãoEuropeia

Portugal Itália Grécia Chipre

dez-15 jun-20

Fonte: EBA – EU-wide transparency exercise. O rácio de cobertura total de NPLs inclui imparidades acumuladas, colateral e garantias financeiras associadas aos empréstimos non-performing. A amostra total da EBA inclui 129 bancos em jun-20(Portugal: BCP, CCCAM, CGD, LSF Nani Investments e Montepio).


ATIVIDADE DE CRÉDITO | CRITÉRIOS DE CONCESSÃO

0%

2%

4%

6%

8%Taxas de juro - SNF

Novas operações - PT Novas operações - AEStock - PT Stock - AE

0%

1%

2%

3%

4%

5%Taxas de juro - Particulares

Stock - PT Stock - AE

0%

1%

2%

3%

4%

5%Taxas de juro - Particulares - Habitação


0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%Taxas de juro - Particulares - Consumo


As taxas de juro do crédito têm apresentado uma trajetória descendente e de convergência para a média da Área doEuro. A redução mais expressiva observada, até maio, na taxa de juro das novas operações com SNF é explicada pelarepresentatividade dos créditos concedidos ao abrigo das linhas com garantia pública, implementadas em resposta àcrise pandémica.

Fonte: BCE – MFI Interest Rate Statistics (Estatísticas de Taxas de Juro).


0

10

20

30

40

50

60

70

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

EUR mil milhões

2007 2017 2018 2019 2020

ATIVIDADE DE CRÉDITO | SNF

A evolução do stock de empréstimos a SNF tem sido particularmente penalizada pelo esforço de redução de NPL.Contudo, no primeiro semestre de 2020, os novos empréstimos a SNF registaram um aumento de 30% em termoshomólogos, em grande parte por via das linhas de crédito com garantia pública disponibilizadas em resposta à crisepandémica.

Stock de empréstimos a SNFs Novas operações de empréstimos a SNFs (valores acumulados)

-60

-40

-20

0

20

40

60

80

100

120

-7,5%

-5,0%

-2,5%

0,0%

2,5%

5,0%

7,5%

10,0%

12,5%

15,0%

EUR mil milhõesTVA ajustada

Stock (eixo dir.) TVA ajustada (eixo esq.)

Fonte: Banco de Portugal (Estatísticas Monetárias e Financeiras). TVA ajustada = Taxa de variação anual ajustada de operações de titularização e cedências (líquidas) de empréstimos.


-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

TVA

Micro Pequenas Médias

Grandes Privadas exportadoras

ATIVIDADE DE CRÉDITO | SNF

No primeiro semestre de 2020, verificou-se um aumento dos empréstimos aos setores mais afetados pela pandemia,entre os quais se destacam alojamento e restauração e comércio, e, em termos de dimensão, às micro, pequenas emédias empresas (PME).

Variação dos empréstimos a SNFs por sector (dez-19 - jun-20) TVA dos empréstimos a SNFs por dimensão

19,3%

8,1%7,3%

4,5%

3,4%2,9%

1,1%

Alojamento erestauração

Indústria Comércio Agricultura,animal, caça,

floresta epesca

Outros Construção Imobiliário

8,4%

- Peso no total dos empréstimos a SNFs em junho de 2020

17,5%

3,7%

28,3%10,3%

12,7%

19,1%

Fonte: Banco de Portugal (Estatísticas Monetárias e Financeiras). TVA = Taxa de variação anual.


-100

-80

-60

-40

-20

0

20

40

60

80

100

120

140

160

-12,5%

-10,0%

-7,5%

-5,0%

-2,5%

0,0%

2,5%

5,0%

7,5%

10,0%

12,5%

15,0%

17,5%

20,0%


Habitação ConsumoOutros fins Habitação (TVA ajustada)Consumo (TVA ajustada) Outros fins (TVA ajustada)Total (TVA ajustada) Total


ATIVIDADE DE CRÉDITO | PARTICULARES

No primeiro semestre de 2020, a taxa de variação anual do stock do crédito ao consumo registou uma diminuição,interrompendo o dinamismo que se vinha registando neste segmento do crédito a particulares. Por seu turno, ostock de crédito à habitação manteve a trajetória de recuperação iniciada em 2019.

0

5

10

15

20

25

30

35


EUR mil milhões

2007 2017 2018 2019 2020

Stock de empréstimos a Particulares Novas operações de empréstimos a Particulares (valores acumulados)



-40

-20

0

20

40

60

80

100

120

-5,0%

-2,5%

0,0%

2,5%

5,0%

7,5%

10,0%

12,5%

15,0%


Stock (eixo dir.) TVA ajustada (eixo esq.) Total

Stock de empréstimos para habitação Novas operações de empréstimos para habitação (valores acumulados)

0

5

10

15

20

25


EUR mil milhões

2007 2017 2018 2019 2020

O aumento do fluxo de novos empréstimos à habitação, apesar de ainda inferior ao registado nos anos anteriores àcrise da dívida soberana, aliado a uma diminuição dos reembolsos, em parte, explicada pelo efeito das moratórias decrédito, contribuíram para uma evolução positiva do stock deste tipo de empréstimos desde o final de 2019.




Stock de empréstimos para consumo e outros fins Novas operações de empréstimos para consumo (valores acumulados)

0

1

2

3

4

5

6


EUR mil milhões

2007 2017 2018 2019 2020

-25

-20

-15

-10

-5

0

5

10

15

20

25

30

-12,5%

-10,0%

-7,5%

-5,0%

-2,5%

0,0%

2,5%

5,0%

7,5%

10,0%

12,5%

15,0%


Consumo Outros finsConsumo (TVA ajustada) Outros fins (TVA ajustada)


O stock de crédito ao consumo, em crescimento desde 2015, foi fortemente afetado pela crise pandémica, queprovocou uma queda acentuada das novas operações no primeiro semestre de 2020 (10,4% em termos homólogos).


III. Estrutura de Financiamento e Liquidez


ESTRUTURA DE FINANCIAMENTO E LIQUIDEZ

Estrutura de financiamento

A evolução do passivo tem refletido um reforço dos depósitos de clientes como principal fonte de financiamento dosector. No final de junho de 2020, em resultado das medidas atrativas de política monetária que foram reforçadasneste período, o financiamento junto do Eurosistema passou a representar 8,4% do passivo, um aumento de 3,5 p.p.face a dezembro de 2019.

Portugal vs. Área do Euro (dez-19)

48,8 50,7 56,2 51,1 33,7 28,5 24,7 23,9 20,4 17,3 31,7

81,0 74,5 61,246,8

44,6 36,2 34,7 33,7 36,0 35,833,3

228,1 244,5 251,1253,2

252,1254,4 245,4 249,7 258,0 267,2

279,0

98,9 81,2 67,751,8

37,630,8

23,7 18,2 16,116,0

14,8

36,4 33,625,7

24,8

26,924,7

27,8 19,8 19,3 17,918,6

32,425,7

31,8

29,6

30,733,0

29,9 36,1 34,9 36,335,7

0

100

200

300

400

500

600


EUR mil milhões

Dep. Bancos Centrais Dep. OIC Dep. Clientes Títulos Outros Capital próprio

Fonte: BCE – Consolidated Banking Data (dados consolidados).Fonte: Banco de Portugal (dados consolidados). OIC = Outras Instituições de Crédito.

4,4% 5,2% 3,1%8,0%

2,1% 3,4%

8,8% 6,5%5,2%

7,2%11,8% 7,4%

68,4%

57,7%

50,1%

57,4%53,7%

54,8%

4,1%

11,9%

18,6%

11,6%

11,9% 15,8%

5,0% 11,2%16,4%

8,0%13,7% 11,4%

9,3% 7,4% 6,6% 7,8% 6,8% 7,2%


Dep. Bancos Centrais Dep. OIC Dep. Clientes Títulos Outros Capital próprio


Fonte: BCE – MFI Balance Sheet Items (Estatísticas Monetárias e Financeiras). Os depósitos de Particulares incluem os depósitos de Emigrantes.

23JUNHO 2020

90

100

110

120

130

140

150

dez-10 jun-11 dez-11 jun-12 dez-12 jun-13 dez-13 jun-14 dez-14 jun-15 dez-15 jun-16 dez-16 jun-17 dez-17 jun-18 dez-18 jun-19 dez-19 jun-20

Índice

Particulares - PT Particulares - Área do Euro


Com o eclodir da crise pandémica e com o aumento dos níveis de poupança associados à redução do consumo e àelevada incerteza quanto à duração da crise e aos seus impactos, os depósitos de clientes, que já demonstravam umelevado nível de resiliência, aumentaram de forma expressiva, tendo atingido o valor máximo de 157,5 mil milhõesde euros, em junho de 2020.

Evolução dos depósitos de particulares (dez-10=100)



Fonte: Banco de Portugal (Estatísticas Monetárias e Financeiras). Depósitos do setor não monetário (saldos em fim de período).

52,9 48,8 46,4 49,6 55,366,4 76,1

85,7 96,5109,7

124,2

93,5 95,786,9 82,7

81,072,3

74,973,2

74,9

76,5

76,38,6 15,2

13,3 13,7 11,3 11,09,7

14,711,3

10,29,3

66,676,9

70,4 71,1 68,8 66,554,8

45,839,9

27,324,2

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

220

240

260


EUR mil milhões

Responsabilidades à vista Até 1 ano De 1 a 2 anos A mais de 2 anos

Num contexto de muito baixas taxas de juro, como consequência da política monetária acomodatícia do BCE, tem-severificado uma diminuição do peso dos depósitos a prazo e um aumento do peso dos depósitos à ordem.

Evolução dos depósitos por prazo



Fonte: BCE – MFI Balance Sheet Items (Estatísticas Monetárias e Financeiras). As Instituições Financeiras Monetárias (IFM) são compostas pelo Banco Central e pelas Outras Instituições Financeiras Monetárias (OIFM).

O recurso a fontes de financiamento de mercado é, atualmente, pouco expressiva no sistema bancário português. Osdepósitos do sector monetário são a principal componente do financiamento wholesale do sector bancário nacional,à semelhança do verificado na Área do Euro. do Euro.

Estrutura do financiamento wholesale Portugal vs. Área do Euro

168,2156,3 149,4

121,2

94,381,2 72,5

61,7 64,8 63,876,6

83,1 97,299,3

86,0

30,4

24,716,8

16,7 14,1 14,914,7

0,0 0,1 1,3

2,4

2,5

3,1

2,30,4 0,4 0,2

0,2

0

50

100

150

200

250

300


EUR mil milhões

Dep. de IFM Títulos de dívida Fundos do mercado monetário

83,7%

68,3% 71,3%78,0%

63,5% 63,3%

16,0%

31,2% 22,5%

21,8%

36,4%

27,2%

0,3% 0,5%

6,2%

0,2% 0,1%

9,5%


Dep. de IFM Títulos de dívida Fundos do mercado monetário



0

10

20

30

40

50

60

70

EUR mil milhões

Fonte: BCE – MFI Balance Sheet Items (Estatísticas Monetárias e Financeiras).

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

% do Ativo total

Portugal Espanha França

Itália Alemanha Área do Euro

Cedência de liquidez do BCE Portugal vs. Área do Euro em % do Ativo total

No final de junho de 2020, o financiamento junto do Eurosistema, em queda desde 2012, aumentou 3,3 p.p. face adezembro de 2019, passando a representar 7,7% do ativo, movimento que foi transversal aos sistemas bancáriosportuguês e europeu e que resulta das medidas de política monetária adotadas em resposta à crise.


Fonte: Banco de Portugal (dados consolidados).

27JUNHO 2020


150,8%

173,5%

196,4%218,5%

256,6%


Rácio de cobertura de liquidez

Os indicadores de liquidez têm registado uma evolução muito positiva. Esta posição extraordinariamente confortáveldo sistema bancário nacional em termos de liquidez permitiu-lhe desempenhar um papel essencial na mitigação dosimpactos da crise de COVID-19 sobre empresas e famílias.

150,6%

84,6%

Rácio de transformação

22,0%

-10,4%-15%

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

-75

-50

-25

0

25

50

75

100

125

150

% do Ativo EUR mil milhões Funding gap

Montante em % do ativo total

2018: 100%


IV. Solvabilidade


SOLVABILIDADE

A solvabilidade tem vindo a registar melhorias, refletindo o reforço dos fundos próprios por parte de diversasinstituições financeiras e a evolução favorável dos ativos ponderados pelo risco. O rácio de alavancagem encontra-senum nível consideravelmente superior à média da UE e do mínimo de referência (3%). A par da situação favorável deliquidez, os níveis de solvabilidade do sistema permitem-lhe dar uma resposta eficaz às necessidades definanciamento da economia, no atual contexto, e acomodar uma possível deterioração do risco de crédito e umaumento dos NPL.

11

,3% 1

2,4

%

11

,4%

13

,9%

13

,2% 14

,1%

14

,6%

13

,0% 13

,9%

14

,2% 15

,0%

14

,9%

15

,1%

15

,3%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

18%

dez-14 dez-15 dez-16 dez-17 dez-18 dez-19 jun-20


Rácio Common Equity Tier 1 (CET1) Rácio de alavancagem

5,0

%

7,3

%

6,8

%

7,5

%

7,1

%

5,1

%

5,3

%

5,3

%

5,3

%

5,2

%

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

8%


Portugal União Europeia

Fonte: BCE – Consolidated Banking Data (dados consolidados). Fonte: EBA – Risk Dashboard (definição fully phased-in de Tier 1 no rácio de alavancagem).



30JUNHO 2020

SOLVABILIDADE

O peso de Common Equity Tier 1 (CET1) na estrutura de fundos próprios é superior à média da Área do Euro. Aretenção de lucros, no período pandémico, contribuiu para o aumento do capital CET1.

27,129,0

24,6

28,125,6

27,4 27,8

0,3

0,4

0,6

1,1

1,5

2,2 2,22,1

1,7

1,2

1,5

2,4

2,9 2,8

0

5

10

15

20

25

30

35

dez-14 dez-15 dez-16 dez-17 dez-18 dez-19 jun-20

EUR mil milhões

Milh

are

s

CET1 T1 T2

84,9%78,8% 81,4% 80,1%

86,0%82,2%

6,6%

8,4% 5,2% 7,0%

3,2%5,5%

8,5%12,8% 13,4% 12,9% 10,8% 12,3%


CET1 AT1 T2

Evolução e estrutura dos fundos próprios Portugal vs. Área do Euro



31JUNHO 2020

SOLVABILIDADE

O rácio de ativos ponderados pelo risco relativamente ao ativo continua a comparar desfavoravelmente com o daUnião Europeia, apesar da redução verificada nos últimos anos.

Portugal vs. Área do Euro RWA em % do Ativo, por país

59,8%

61,7%

49,5%

36,1%

30%

35%

40%

45%

50%

55%

60%

65%

70%

75%

80%


Empréstimos / Ativo - PT Empréstimos / Ativo - AE

RWA / Ativo - PT RWA / Ativo - AE

49,5%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Gré

cia

Hu

ngr

ia

Eslo

vén

ia

Cro

ácia

Bu

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ia

Ro

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ia

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lón

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ipre

Mal

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Letó

nia

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nia

Itál

ia

Esp

anh

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Ale

man

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Litu

ânia

Luxe

mb

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Rep

. Ch

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Bél

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Fran

ça

Fin

lân

dia

Ho

lan

da

Din

amar

ca

Suéc

ia

União Europeia: 35,8%


V. Rendibilidade


RENDIBILIDADE

Fruto do contexto associado à pandemia de COVID-19, a rendibilidade do sistema bancário sofreu uma diminuiçãoexpressiva, voltando a estar sobre forte pressão e invertendo a trajetória de recuperação que vinha a registar desde2018.

Rendibilidade dos Capitais Próprios (ROE) Rendibilidade dos Ativos (ROA)

0,4

6%

0,2

7%

0,0

5%

-0,4

7%

-1,4

8%

0,1

7%

0,0

0%

0,0

5%

0,2

8%

0,2

7%

0,0

4%

0,0

9%

0,1

4%

0,0

4%

0,1

4%

0,1

1%

0,1

8%

0,1

6%

0,2

1%

0,2

4%

0,2

2%

0,0

3%

-1,8%

-1,6%

-1,4%

-1,2%

-1,0%

-0,8%

-0,6%

-0,4%

-0,2%

0,0%

0,2%

0,4%

0,6%

jun-10 jun-11 jun-12 jun-13 jun-14 jun-15 jun-16 jun-17 jun-18 jun-19 jun-20


7,4

%

4,7

%

1,2

%

-6,0

%

-24

,6%

1,9

%

-0,6

%

0,2

%

3,1

%

2,6

%

0,2

%1,9

%

2,7

%

0,9

% 2,5

%

1,8

% 2,9

%

2,5

%

3,2

%

3,4

%

3,2

%

0,4

%

-30%

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

5%

10%



Fonte: BCE – Consolidated Banking Data (dados consolidados e não anualizados).



34JUNHO 2020

RENDIBILIDADE

No primeiro semestre de 2020, a deterioração da rendibilidade refletiu não só uma descida do produto bancário,mas, sobretudo, uma subida muito significativa do fluxo de provisões e imparidades.

Decomposição do Resultado Líquido

6.732 6.566 6.8455.088 5.125 5.679 4.920 4.823 4.748 4.888 4.419

-3.853 -3.844 -3.638 -3.486 -3.343 -3.118 -3.044-2.920 -2.751 -2.798 -2.706

-1.620 -2.150 -2.999 -3.290

-5.911

-1.824 -2.064 -1.505-995 -711 -1.345

866378 62

-1.066

-3.327

509

-203 1141.003

1.100255

-10.000

-8.000

-6.000

-4.000

-2.000

0

2.000

4.000

6.000

8.000


EUR milhões

Produto bancário Custos operacionais Imparidades Impostos sobre lucros Outros Resultado líquido

Custo do risco de crédito


0,7% 1,0% 1,5% 1,5% 2,4% 1,1% 1,2% 0,7% 0,5% 0,4% 0,9%



35JUNHO 2020

RENDIBILIDADE

A evolução do produto bancário tem refletido a volatilidade de algumas componentes (desempenho dos mercadosfinanceiros e execução dos planos de venda de NPL). No primeiro semestre de 2020, o produto bancário registou, emtermos homólogos, uma descida significativa (-9,6%), que refletiu um contributo negativo de todas as suascomponentes.

Decomposição do Produto Bancário

3.787 3.953 3.590

2.561 2.690 2.9093.068 3.068 3.095 3.188 3.082

1.848 1.8511.855

1.764 1.525 1.4301.380 1.389 1.461 1.464 1.381

721 336 1.018

628 6051.264

529 543 355 223

-96

376426

382

135 305

76

-57 -177 -163

1352

6.732 6.5666.845

5.088 5.125

5.679

4.920 4.823 4.748 4.888

4.419

-1.000

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000


EUR milhões

Margem financeira Serviços e comissões Resultados de operações financeiras Outros Produto bancário


Fonte: Banco de Portugal (dados consolidados). BCE – Consolidated Banking Data (dados consolidados).

36JUNHO 2020

RENDIBILIDADE

A diminuição dos custos operacionais observada no primeiro semestre de 2020 não foi suficiente para compensar adescida do produto bancário, provocada pela crise pandémica. Por este motivo, em junho de 2020, o rácio cost-to-income registou um agravamento de 4,0 p.p. em termos homólogos, para 61,2%, invertendo a evolução favorávelque vinha a registar desde 2013.

Decomposição do Cost-to-income Custos operacionais em % do Ativo

0,7

2%

0,7

4%

0,7

1%

0,7

3%

0,7

5%

0,7

4%

0,7

6%

0,7

6%

0,7

1%

0,7

1%

0,6

6%

0,5

3%

0,5

9%

0,5

5%

0,5

8%

0,6

1%

0,7

1%

0,6

9%

0,7

2%

0,7

3%

0,7

1%

0,6

2%

0,0%

0,1%

0,2%

0,3%

0,4%

0,5%

0,6%

0,7%

0,8%



6.7

32

6.5

66

6.8

45

5.0

88

5.1

25 5.6

79

4.9

20

4.8

23

4.7

48

4.8

88

4.4

19

3.8

53

3.8

44

3.6

38

3.4

86

3.3

43

3.1

18

3.0

44

2.9

20

2.7

51

2.7

98

2.7

06

61,2%

64,3%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10.000

11.000

12.000


EUR milhões

Produto bancário Custos operacionaisCost-to-income PT (eixo dir.) Cost-to-income AE (eixo dir.)


Anexo I: Metodologia


Metodologia

A informação disponibilizada pelo Banco de Portugal e pelo BCE no âmbito das estatísticasmonetárias difere da informação apresentada no âmbito dos dados consolidados dosistema bancário. As principais diferenças derivam, fundamentalmente, da não coincidêncianos universos de inquirição e dos diferentes procedimentos de consolidação. Estainformação pode ser consultada no sítio do Banco de Portugal e do BCE. Poderão ser aindaconsultados os seguintes documentos: Suplemento ao Boletim Estatístico n.º1/2001, deagosto; Instrução n.º 25/2014, de 15 de dezembro, e Sistema Bancário Português:desenvolvimentos recentes – 4.º trimestre de 2016.

O presente documento foi publicado com informação atualizada até 22 de dezembro de2020.

38JUNHO 2020

OVERVIEW DO SECTORBANCÁRIO PORTUGUÊS

JUNHO 2020

OVERVIEW DO SECTOR BANCÁRIO PORTUGUÊS...OVERVIEW DO SECTOR BANCÁRIO PORTUGUÊS JUNHO 2020...

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