Ouvert de 6 AM à 10 PM E Na Comunidade NUNCA MAIS Vol...

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8042 boul. St-Michel Satellite - Écran géant - Événements sportifs Ouvert de 6 AM à 10 PM 37 37 376-2652 Vol. XXII • N° 395 • Montreal, 21 de junho de 2018 RE/MAX Action Inc. Agence Immobilière Francisco Lopes Agente de imóveis 1314, Avenue Greene Westmount (QC) H3Z 2B1 (514) 813-0007 [email protected] “Está no caminho certo, invista no seu futuro: Sonhe e compre a sua casa”! EDITORIAL NUNCA MAIS Por Carlos DE JESUS N unca mais” foi o clamor que saiu da boca incrédula de todos quantos, após o fim da última grande guerra, descobriram os horrores dos campos de concentração nazis. A barbaridade com que foram tratadas milhares de pessoas pelo simples facto de não terem nascido com o bom pedigree ger- mânico, criou um clamor que ressoou pelo mundo fora até aos nossos dias. Por um tempo, a humanidade quis acred- itar que a besta humana tinha sido vencida e que, de ora em diante, só a paz e o bem iriam prevalecer entre as nações. O que se está a passar nos Estados Uni- dos, na fronteira com o México, com a chama- da política de tolerância zero em relação aos imigrantes ilegais, traz-nos à memória aquela triste palavra de ordem – “Nunca mais!”. Sim, pensávamos que jamais, governo algum iria cair na barbaridade de arrancar os filhos aos pais para os punir de terem tentado passar ilegalmente uma fronteira. Nos últimos dois meses, 2000 crianças foram separadas dos pais e postas em campos de detenção como cães em jaula. A imprensa relata mesmo o caso de um bebé de 8 meses que foi arrancado dos braços da mãe. Como é possível que um estado cometa tal crime em 2018? Isto só vem confirmar a- quela boutade que já ouvia em Portugal há muitos anos – a América é a única sociedade na história humana que passou da barbaridade à decadência sem ter conhecido a civilização! MIRANDA - 514·272·0519 SABLAGE DE PLANCHERS SANDING FLOORS Installation de bois franc Vitória! - Cristi- ano Ronaldo, no final do jogo, com Marrocos, gritando vitória (1-0)! Vitó- ria que coloca em boa posição a Sele- ção Ncional de Portugal para pas- sar à fase seguinte. Agora falta o Irão. Na Comunidade... Festejos do 10 de Junho Por Ludmila Aguiar, pág. 2 5°. Festival Portugal... Com + participação popular Por Norberto Aguiar, pág. 3 De José F. Costa... Estórias do Tempo Por Onésimo Teotónio Almeida, pág. 12 Precisam-se: Bate-chapas Pintores Mecânicos Exige-se experiência ao candidato. Horários flexíveis. Garage Azores, inc. (514) 276-0242 5680, rue De Lanaudière, Montréal - H2G 3A6 rosemont@fixauto.com Em serviço desde 1979

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8042 boul. St-MichelSatellite - Écran géant - Événements sportifs

Ouvert de 6 AM à 10 PM

3737376-2652

Vol. XXII • N° 395 • Montreal, 21 de junho de 2018

RE/MAX Action Inc.Agence Immobilière

Francisco LopesAgente de imóveis1314, Avenue GreeneWestmount (QC) H3Z 2B1(514) [email protected]

“Está no caminho certo, invista no seu futuro: Sonhe e compre a sua casa”!

EDITORIAL

NUNCA MAIS• Por Carlos DE JESUS

“Nunca mais” foi o clamor que saiuda boca incrédula de todos quantos, após ofim da última grande guerra, descobriram oshorrores dos campos de concentração nazis.

A barbaridade com que foram tratadasmilhares de pessoas pelo simples facto denão terem nascido com o bom pedigree ger-mânico, criou um clamor que ressoou pelomundo fora até aos nossos dias.

Por um tempo, a humanidade quis acred-itar que a besta humana tinha sido vencida eque, de ora em diante, só a paz e o bem iriamprevalecer entre as nações.

O que se está a passar nos Estados Uni-dos, na fronteira com o México, com a chama-da política de tolerância zero em relação aosimigrantes ilegais, traz-nos à memória aquelatriste palavra de ordem – “Nunca mais!”.

Sim, pensávamos que jamais, governoalgum iria cair na barbaridade de arrancar osfilhos aos pais para os punir de terem tentadopassar ilegalmente uma fronteira.

Nos últimos dois meses, 2000 criançasforam separadas dos pais e postas em camposde detenção como cães em jaula. A imprensarelata mesmo o caso de um bebé de 8 mesesque foi arrancado dos braços da mãe.

Como é possível que um estado cometatal crime em 2018? Isto só vem confirmar a-quela boutade que já ouvia em Portugal hámuitos anos – a América é a única sociedadena história humana que passou da barbaridadeà decadência sem ter conhecido a civilização!

MIRANDA - 514·272·0519

SABLAGE DE PLANCHERSSANDING FLOORSInstallation de bois franc

Vitória! - Cristi-ano Ronaldo, nofinal do jogo, comMarrocos, gritandovitória (1-0)! Vitó-ria que coloca emboa posição a Sele-ção Ncional dePortugal para pas-sar à fase seguinte.Agora falta o Irão.

Na Comunidade...Festejos do 10 de JunhoPor Ludmila Aguiar, pág. 2

5°. Festival Portugal...Com + participação popularPor Norberto Aguiar, pág. 3

De José F. Costa...Estórias do TempoPor Onésimo Teotónio Almeida, pág. 12

Precisam-se:Bate-chapas

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Em serviço desde 1979

Página 221 de junho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

Fazer história da... História

Concórdia, a melhor solução

A Liga Comercial de Futebol começou maneirinho,aos soluços mesmo. Mas logo que tomámos verdadeiramenteas suas rédeas, coadjuvado pelo António Ferreira, infeliz-mente já falecido, e pelo João Craveiro, a Liga deu um saltode gigante de tal forma que, pouco tempo depois, já a Associ-ação Regional de Futebol Concórdia nos estava a «namorar»...

Aproveitando esse élan, passámos a ter acesso aos cam-pos de futebol da cidade sem constrangimentos, isto numaprimeira fase. Numa segunda fase, a Concórdia passou a for-necer os árbitros para os nossos jogos, uma necessidadepremente, dado os árbitros que tínhamos serem de qualidademuito duvidosa – salvo raras exceções. Ainda hoje, quandopensamos nesses elementos, custa-nos a acreditar que tive-ram um dia um apito na boca durante meses a fio sem saberemas leis que regem um jogo de futebol, muito menos percebiamdas suas nuances.

Por causa desses supostos árbitros, muitos problemastivemos durante cada época em que durou esse procedimento.Tivemos nós, como dirigentes da Liga, e tiveram as equipas,ao ponto de haver jogos que terminavam em pancadaria.

Foi para evitar esses problemas que acabámos por aceitara proposta da Associação Regional de Futebol Concórdia,sob proposta desse grande Homem de futebol que era e éFrancis Millien.

Mas antes que isso acontecesse, ainda organizámos,sob os auspícios da Federação de Futebol do Quebeque, umcurso para árbitros de futebol na comunidade. Participaramcerca de uma dúzia – também estive incluído no curso. Opreletor foi Ilídio Matos, que era já nessa altura árbitro canadia-no FIFA. Como ajudante esteve Cesário Ferreira, que era ár-bitro regional, ao fazer parte do quadro da Concórdia. Ambosjá não fazem parte dos vivos. Assim, de repente, lembro-mede alguns instruendos, como, por exemplo, José Maria, Joa-quim Silva, Domingos Castro, Jacinto Raposo...

A partir do momento em que passámos a contar comessa fornada de árbitos, formada pelo Senhor Ilídio Matos,os problemas da arbitragem na Liga amainaram. No entanto,o processo para integrar a Concórdia já estava lançado e nãofoi isso que o fez parar. Alguns inscreveram-se no Conselhode Arbitragem da Concórdia. Mas a maioria abandonou purae simplesmente a arbitragem. Tivemos pena porque algunsaté tinham qualidades e agora, com o curso, tinham ido buscaros conhecimentos que até ali não tinham.

Já falámos nos campos, que até à nossa tomada de posseoficial, digamos assim, eram encontrados ad hoc, ao pontode muitas vezes termos de deixar o terreno de jogo por eleestar reservado às equipas registadas na Concórdia.

Já falámos no caso dos árbitros, outro grande, senãomesmo o maior, handicap da Liga, com as equipas a contes-tarem permanentemente o seu trabalho, por muitas vezeseles estarem associados aos clubes adversários... Verdade sediga que alguns deles nada faziam para que esses boatos sedissipassem.

Outro ponto importante que dizia respeito à adminis-tração, que tinha a ver com classificações, advertências e cas-tigos, afetação dos árbitros e marcação de jogos, tudo feitopor três pessoas (João Craveiro, António Ferreira e eu pró-prio). Para quem tinha o seu trabalho, era evidente que tínha-mos de trabalhar noite dentro ora em minha casa, ora em ca-sa do Craveiro. Pior. O facto de sermos jovens pais aindacomplicava mais as nossas tarefas. E os clubes não queriamsaber das nossas disponibilidades. Eles queriam eram osseus casos resolvidos, pois «para isso vocês são os nossosdirigentes», argumentavam sem pudor...

Por tudo isso e muito mais, o resultado acabou por sera nossa entrada na Associação Regional de Futebol Concór-dia que, por sinal, também tinha sido formada não haviamuito tempo.

É o que veremos no próximo número.Norberto AguiarL P

DIA DE PORTUGAL

UMA CELEBRAÇÃO SEMPRE ESPECIAL• Por Ludmila AGUIAR

O 10 de junho é assinalado desde1977 como Dia de Portugal, de Camões e dasComunidades Portuguesas. Celebra-se, assim,o Dia 10 de Junho, antigo Dia da Raça, emPortugal, mas não só! Esse dia especial tambémé celebrado por todas as Comunidades Portu-guesas por esse mundo fora.

Em Montreal, a cerimónia comemorativado Dia de Portugal, de Camões e das Comuni-dades Portuguesas teve lugar em pleno bairroportuguês, no habitual Parque de Portugal, nopassado domingo, por sinal dia 10 de junho.As comemorações obedeceram a convite docônsul-geral de Portugal em Montreal, JoséGuedes de Sousa, e do conselheiro das Comu-nidades Portuguesas, Daniel Loureiro.

As celebrações iniciaram-se com o batucodos bombos, facto que chamou a atenção dopúblico português e dos que por ali passavamna ocasião, para além de outros curiosos. Oshinos nacionais do Canadá e Portugal serviramde toque ao início da cerimónia. A “performan-ce” foi lindamente executada por uma jovemportuguesa oriunda do rancho de folclore doClube Portugal de Montreal, de nome CarmindaGama, essa mesmo, que cantou para o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, na suarecente passagem por Montreal.

Marcaram presença nas festividades, no-meadamente, Carlos Leitão (ministro das Fi-nanças do Quebeque), Alex Norris (vereadorna Câmara Municipal de Montreal) e DanielLoureiro (conselheiro das Comunidades Portu-guesas), para além, bem entendido, de José Gue-des de Sousa, anfitrião e cônsul-geral de Portu-gal em Montreal.

DiscursosO primeiro a discursar foi o cônsul-geral

de Portugal que pediu, nomeadamente, paraque os portugueses enviem os filhos e netos

para as escolas de Português, considerando que o futuro da Comunidadepassará muito por ali. Já Daniel Loureiro aproveitou a ocasião para de-clarar que “este é o primeiro ano em que, no Canadá, o mês de junho écelebrado como mês do património português”.

Vieram depois Carlos Leitão, ministro das Finanças do Governodo Quebeque que se mostrou muito agradado por estar ali a participarnas comemorações do 10 de junho, em nome do seu governo. E que«sempre que precisarem podem contar comigo», seguido de Alex Norris,que frisou que a comunidade portuguesa está a envelhecer e por issoprecisa de um lar para as pessoas idosas. Adiantando, ao mesmo tempo,que há gente a trabalhar sobre a questão e que já tiveram as necessáriasaprovações à feitura do projeto. Realçou, igualmente, o dinamismo daComunidade Portuguesa e que é um orgulho para todos os portuguesessaber que continuam a conservar a língua, que já vai na quarta geração!

Depois dos discursos oficiais e de outras figuras públicas locaisforam distribuídos pastéis de nata, numa oferta do Grupo Helena Lou-reiro.

O todo terminou ao som de uma boa guitarrada bem portuguesa.

Na foto em cima, o discurso de José Guedes de Sousa, cônsul geral de Portugal.Aqui é Carlos Leitão, ministro das Finanças do Quebeque quem fala aosportugueses. Em ambos os casos, as fotos são de Calos Gouveia.

Página 321 de junho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

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FESTIVAL PORTUGAL INTERNACIONAL DE MONTREAL

QUINTA EDIÇÃO MAIS PARTICIPADA• Por Norberto AGUIAR (texto) e Carlos GOUVEIA (fotos)

Teve lugar, pelo quinto ano consecu-tivo, o Festival Portugal Internacional de Mon-treal, levado a efeito nos passados dias 8, 9 e10 de junho. E como sempre, o Festival assen-tou arraiais no parque da Igreja Santa Cruz.

Assim sendo, na sexta-feira tivemos a atua-ção do jovem cantor Jason Coroa, um dos ele-mentos mais promissores da música no seioda nossa comunidade. Desta vez o fado ficoude lado e a música pop passou a ser a preferên-cia musical do jovem de origem terceirense.Com presença no palco, Jason Coroa mereciaque a sua atuação tivesse tido mais espetadoresa presenciá-la...

Para encerrar o espetáculo da noite de sex-ta-feira, marcou presença em Montreal a can-tora Ana Malhoa, filha do outro.

Pode dizer-se que se esperava mais de umaartista que tem público em Portugal, e aqui,como se viu, a sua presença em palco logo fezacorrer centenas de pessoas ao parque da IgrejaSanta Cruz. Para espetador atento, no entanto,muito fogo de vista, muito espalhafate e poucosumo musical... Valeu, para muitos, pela pre-sença física da cantora...

No sábado, houve atividades para crianças,pela tarde. Depois atuaram, sucessivamente,Catsy Pimentel, Patsy Gallant, Sangre Ibérico

e Anna Dominguez. Patsy Galland, de certamaneira, homenageou os Portugueses cantan-do fado.

No domingo, Dia de Portugal, de Camõese das Comunidades Portuguesas, o dia festivocomeçou com o desfile pelas ruas quadriláterasà volta da Igreja Santa Cruz. Depois houve,no Parque de Portugal, a habitual cerimóniado dia 10 de Junho. E prosseguiu com espetá-culo folclórico, de novo no parque da igreja.Sofia Ribeiro e Kássio, ambos vindos de Por-tugal, encerraram os festejos do 5.° FestivalPortugal Internacional de Montreal.

Quanto à atuação destes dois cantores,ela especialista de música jazz e ele de músicapop, podemos dizer que nenhum deles dececio-nou, pois tiveram prestações à altura do queera mais ou menos esperado. Numa palavra,teem aval para voltar.

Infelizmente e porrazões de força maior,que nada tiveram a vercom a organização doFestival, Cláudio Skia,que viria desde a Ho-landa, não pode marcarpresença nos festejosno domingo.

Num festival que

teve como porta-voz DanielLoureiro, conse-lheiro dasComunidades Portuguesas,registe-se a boa temperatura,o que permitiu que este anohouvesse mais gente a assistiràs festividades. L P

Joe Puga, o presidente do Festival, na troca de presentes com a cantora Ana Malhoa.

Página 421 de junho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

Dra. Carla Grilo, d.d.s.

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Editor: Norberto AGUIARAdministradora: Anália NARCISOContabilidade: Petra AGUIARPrimeiros Diretores:• Pedro Felizardo NEVES• José Vieira ARRUDA• Norberto AGUIAR

Diretor: Carlos de JesusCf. de Redação: Norberto AguiarAdjunto/Redação: Jules NadeauConceção e Infografia: N. Aguiar

Escrevem nesta edição:

• Carlos de Jesus• Norberto Aguiar• Daniel Bastos• Osvaldo Cabral• Ludmila Aguiar• Onésimo Teotónio Almeida• Carlos Taveira• José Luís Carvalho

Revisora de textos: Vitória Faria

Societé canadienne des postes-Envois depublica-tions canadiennes-Numéro deconvention 1058924Dépôt légal Bibliothèque Nationale du Québec etBibliothèque Nationale du Canada.Port de retour garanti.

LusaQ TVProdutor e Realizador:• Norberto AGUIARContatos: 514.835-7199

450.628-0125

Programação:• Segunda-feira: 21h00• Sábado: 11h00(Ver informações: páginas 5 e 9)

UMA LIÇÃO DE DEMOCRACIA• Por Osvaldo CABRAL

À parte otradicional folcloredas comemoraçõesdo 10 de junho, o Pre-sidente da Repúblicaveio aos Açores daruma lição de demo-cracia, proximidade epluralismo.

Tirou o Presi-dente do Governo Regional dos Açores doscorredores apalaçados e levou-o a almoçar numrestaurante da baixa citadina, em sinal de pro-ximidade com a realidade de qualquer cidadãocomum; mergulhou nas águas do Pesqueirono meio de outros populares; e, à noite, depoisdo espetáculo de fogo de artifício, arrastou oPrimeiro Ministro, o Presidente do Governo,chefias militares e alguns convidados para umatasca da cidade.

Marcelo Rebelo de Sousa explicaria de-pois, em Boston, que a única forma de os polí-ticos evitarem populismos é estando “pertodas pessoas”, que têm “nomes, caras, so-nhos”.

Era bom que a nossa classe política regio-nal aprendesse, mas como gostam muito deolhar para si próprios e fecharem-se nos gabi-netes bafientos do poder, nem tão pouco sabe-rão copiar a organização impecável das cerimó-nias do Dia de Portugal, em que o Chefe deEstado faz um discurso de apenas 5 minutos,deu o protagonismo a uma personalidade dasociedade civil e condecorou apenas três mili-tares.

No Dia dos Açores temos de gramar comlongas discursatas políticas e mais de três de-zenas de condecorações...

Depois, Marcelo levou Vasco Cordeiro àconferência dos parceiros sociais e, então, pro-feriu o discurso mais marcante nesta visita,elogiando a cidadania e a dinâmica do Fórumdos patrões e trabalhadores, coisa pouco vul-gar na nossa política regional.

“Aquilo que se assiste em torno deste Fó-rum – é esta a minha observação desde sempre– é precisamente isto: a procura de um diálogo,de um entendimento, de um consenso desejávelem termos económicos e sociais”, sublinhouo Chefe de Estado, referindo-se ainda à “demo-cracia participativa” nestes termos: “E a granderiqueza é os parceiros económicos e sociaisnão serem uma repetição dos partidos políti-cos. Os partidos têm o seu papel, no governocomo na oposição, e os parceiros económicose sociais têm esta grande vantagem”, que é“pronunciarem-se sobre certas matérias, comum distanciamento relativo quanto ao sistemarepresentativo (...) Esta é uma grande virtualida-de, uma grande riqueza”.

Ora, sabemos como a participação cívicaé tratada nos Açores pela nossa classe política.

Para além de uma brutal indiferença, háainda quem a esmague com uma obsessiva ten-tação de controlar tudo e todos.

É por isso que os cidadãos estão cada vezmais longe dos nossos políticos e foi curiosoassistir aos inúmeros aplausos que os popularesderam a Marcelo nas ruas de Ponta Delgada,ignorando por completo os outros políticos.

As próprias propostas dos parceiros soci-

ais são um exemplo de como tudo é ignoradopelo poder político.

Veja-se esta pouca vergonha do ConselhoEconómico e Social, presidido por uma perso-nalidade independente, sugerido pelos parcei-ros sociais e aprovado pelo Conselho do Go-verno faz hoje exatamente um ano!

O diploma ainda se encontra nas gavetasescarafunchadas da Assembleia Regional, quemuito sorrateiramente publicou na sua páginavirtual a aprovação em Comissão nos dias emque o Presidente da República cá esteve.

Esta preguiça do nosso parlamento, sem-pre por arrasto na lentidão do governo, não énenhuma originalidade.

Como denunciou o Dr. Arnaldo Ourique,não se pode esperar muito de um parlamentoque produziu apenas 8 diplomas no ano passa-do, o que perfaz um custo de 1 532 902 eurospor cada diploma!...

Se Marcelo soubesse disso, punha as mãosà cabeça.

Mesmo assim, sem medos e sem formalis-mos, deu uma grande lição em apenas três dias.

•••A LIÇÃO DE AÇORIANIDADE – O

Dia de Portugal nos Açores não podia ter en-contrado melhor orador, que interpretasse osentimento açoriano, do que o culto e obser-vador arguto Onésimo Teotónio Almeida.

Este açoriano do Pico da Pedra, que nãogosta de ser tratado por Doutor ou Professor,condensou, com elevada mestria, em 14 páginasdatilografadas, toda a nossa História, do passa-do, do presente e os desafios que se nos apre-sentam no futuro.

Deixou recados que nos apoquentam hámuito: “Queremos o reconhecimento de umPortugal que abriu rotas para as mais diversaspartes do planeta, e agora bem poderá reassumiresse seu papel de rampa de saída de pontes so-bre o Atlântico”; “Se o debate sobre os maresatualmente em curso reverter a nosso favor,bem poderemos ver a superfície dos Açoresalargada de modo exponencial, e estas ilhas,sempre lugar de pouca terra e muito mar, passa-rem a ser uma espécie de mapa, um mapa azul,sem os problemas do antigamente chamadomapa cor-de-rosa, antes, ao contrário, de hori-zontes largos e promissores. Então o oceanoenvolvente passará a verdadeiro Rio Atlântico”.

A excelência da peça apresentada por esteautor com mais de duas dezenas de livros, mi-lhares de artigos espalhados pelo globo e deze-nas de conferências proferidas todos os anosem vários países, merecia ser reproduzida emopúsculo e distribuída pelas escolas, sobretudonas nossas ilhas e diáspora.

Obrigado ao “irrequieto Onésimo Al-meida, o homem de cultura, o leitor compulsi-vo, o escritor, o conversador inveterado, o co-municador atraente, o humorista”.

Uma grande lição de humanismo e or-gulho açoriano.

Vítor CarvalhoADVOGADOEscritórioTelef. e Fax. 244403805

2480, Alqueidão da Serra - PORTO DE MÓSLeiria - Estremadura (Portugal)

L P

Cônsules em Montreal...Para mim, o melhor de todos!

Oficiou em Montreal nos anos 2000. Depoispartiu para o Uruguai. Daqui voltou ao Canadá, entãopara dirigir o Consulado do Brasil em Vancouver. Re-gressou ao Brasil para pouco depois demandar ao Para-guai. Do Paraguai seguiu para a Costa Rica, mas destavez como Embaixador. Falamos, claro está, de Fernan-do Jacques Magalhães Pimenta, o diplomata brasileiroque a todos impressionou em Montreal e por todas aspartes por onde tem passado.

Fernando Jacques Magalhães Pimenta esteve devisita a Montreal, a segunda depois que deixou de ser ocônsul geral do Brasil nesta cidade. E como da primeiravez, não deixou de nos contactar, como de resto faz,via e-mail, de vez em quando desde que partiu para ou-tras paragens. Uma amizade que perdura dos temposidos, quando pelas nossas funções de jornalista o co-nhecemos... até hoje. No entremeio ficaram colabora-ções esporádicas, é certo, mas quanto altuístas, que dei-xaram uma amizade para sempre.

De resto, lembro-me com emoção de certa vez es-tar em serviço, cobria o Festival do Filme Latino deMontreal para o LusoPresse, uma organização de selhe tirar o chapéu, com a presença e participação de to-dos os países latino-americanos, onde o Brasil ocupavaplano de destaque, no decorrer da conferência de Im-prensa, levada a efeito no famoso restaurante Newton(pertencia ao campeão do Mundo de Fórmula Um, Jac-ques Villeneuve), na não menos celebre rua Crescent,quando Fernando Jacques Magalhães Pimenta me fezum elogio como nunca, isto perante todos os grandesMédia nacionais canadianos. Fiquei perplexo e sem fa-la... mas naturalmente feliz.

Noutra ocasião, esta com consequências que podi-am ter sido graves, passou-se aquando da segunda visitado Grupo Desportivo Santa Clara a Montreal, em ju-nho 2001, e da qual éramos responsáveis.

Na fronteira com os Estados Unidos, vindo daNova Inglaterra, o autocarro que transportava a equipade futebol do Santa Clara foi impedido de entrar no Ca-nadá porque um dos seus jogadores de origem brasileiranão tinha em sua posse todos os documentos. Aflito,contactámos as instâncias consulares brasileiras emMontreal e, num ápice, tudo foi resolvido e o SantaClara pôde, então, seguir viagem para Montreal onde oesperava um desafio de cariz internacional.

Podia continuar. Mas fico por aqui.Já agora, também queria deixar uma palavra de sim-

patia para o Dr. Carlos Calder, cônsul de Portugal emMontreal no princípio dos anos oitenta, quando pelo10 de Junho de 1982, nos apoiou para que a festa comu-nitária, única, que organizámos, com todos os organis-mos portugueses da província – até de Hull tivemos re-presentação – e que pelo impacto que tinha nos foi pe-dido que a transformássemos como festa do Dia dePortugal... Soube-nos bem as suas palavras e pedido.

Ao invés, tivemos alguns cônsules portuguesesque tudo temos feito para os esquecer. Como aqueleque nos tratou de divisionista quanto lutámos para queos açorianos tivessem, na cidade, como comunidademaioritária que são no interior da Comunidade Portu-guesa, um parque com o seu nome. Que começou porser pensado para ser chamado de Antero Quental e queacabou em Parque dos Açores. Sim, aquele mesmo quese encontra entre as ruas Hotel-de-Ville e De Bullion, adois passos a sul da rua Rachel.

E aquele outro que decidiu criar uma comissão paraas comemorações dos 50 anos da Comunidade e quenão gostou que déssemos a cara protestando pelo factode não haver nenhum açoriano na dita comissão.

E como há muito mais para dizer, voltaremos aeste assunto em breve.

Antes de regressar à Costa Rica, o EmbaixadorFernando Jacques M. Pimenta ainda teve a delicadezade nos oferecer o seu mais recente livro «Ibitinema eoutras histórias», um género de conto da sua vida.

Norberto AguiarL P

Página 521 de junho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

Feliz Natala todos!

O vosso programa de televisão em português!OOOOOOOOOOOOOOO vvvvvvvvvoooooooooosssssssssssssssssoooooooooo ppppppppppprrrrrrroooooooooggggggggggggrrrrrrrraaaaaaaaaammmmmmmmaaaaaaa dddddddddddddeeeeeeee ttttttttttteeeeeeeeellllllllllleeeeeeeeeevvvvvvvviiiiiiiisssssããããããããooooooo eeeeeeeemmmmmmm ppppppppoooooooorrrrrrrrttttttttuuuuugggguuu

LE JOURNAL DE LA LUSOPHONIE

Éditeur et rédacteur en chef : Norberto AguiarDirecteur : Carlos de Jesus

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chef : Norberto Aguiarsussus

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EM CHOMEDEY...

GUY OUELLETTE RECANDIDATA-SELUSOPRESSE – Guy Ouellette, até

agora deputado liberal provincial no círculoeleitoral de Chomedey, recandidata-se a um no-vo mandato de mais quatro anos. Isso mesmofoi decidido pelos membros do Partido Liberaldo Quebeque, circunscrição de Chomedey, lo-calidade onde vive uma importante comuni-dade de origem portuguesa, assim como ondeestá situado o Centro Comunitário de NossaSenhora de Fátima.

A cerimónia de posse como candidato àseleições de outubro próximo, foi realizada nopassado dia 10 de junho, perante numerosa fa-lange de apoio ao conhecido político liberal.

Na ocasião da sua investitura, o candidatoconsiderou «A importância que eu dou à justiçalevou-me sempre na direção da missão que é ade servir e proteger a população. Há já 11 anosque represento, com orgulho, a população deChomedey e quero prosseguir o meu trabalhoenquanto deputado deste círculo por mais ummandato», declarou perante a assistência.

Para reforçar a posição do seu partido noato eleitoral de outubro que vem, Guy Ouellettelembrou que o governo do Partido Liberal doQuebeque equilibrou as Finanças Públicas daprovíncia de maneira a ficar com os meios ne-cessários para que hajam investimentos e ou-tras prioridades. Falou nos 229 500 empregoscriados desde 2014, na redução do desemprego,que nunca atingiu números tão baixos, e quemais de um milhão de quebequenses passarama ter um médico de família, já para não falar na

reduçãos dos impostos e nos investimentosna Saúde e Educação.

Guy Ouellette terminou a sua alocuçãodizendo que «Em 2007, 2008, 2012 e 2014 apopulação de Chomedey demonstrou-me a suaconfiança, o seu apoio. Foram datas impor-tantes na minha carreira de político. Por issoestou feliz por saber que estamos todos unidospara que ganhemos de novo juntos este círculonas eleições do dia 1 de outubro que vem».

Daniel Bastos apresentou Terras de Monte Longo em Toronto

No passado sábado (16 de junho), no âmbito das Comemorações do Dia de Portugal, o his-toriador Daniel Bastos apresentou o seu mais recente livro “Terras de Monte Longo” em Toronto, amaior cidade do Canadá e a quarta maior da América do Norte.

A obra, concebida a partir do espólio de um dos mais aclamados fotógrafos portugueses da sua ge-ração, José de Andrade (1927-2008), que nos anos 70 captou imagens marcantes em povoados rurais entreo Minho e Trás-os-Montes, foi apresentada na Galeria dos Pioneiros Portugueses, um Museu que se dedi-ca à perpetuação da memória e das histórias dos pioneiros da emigração portuguesa para o Canadá.

A apresentação da obra, uma edição trilingue traduzida para português, francês e inglês com pre-fácio do conhecido fotógrafo franco-haitiano que imortalizou a história da emigração portuguesa, Gé-rald Bloncourt, esteve a cargo de Humberta Araújo, curadora da Galeria dos Pioneiros Portugueses, e docomendador Manuel da Costa, um dos mais ativos e beneméritos empresários portugueses em Toronto.

No decurso da sessão de apresentação, que contou com a presença de vários elementos da comu-nidade luso-canadiana, Humberta Araújo e Manuel da Costa, confluíram no elogio ao trabalho dedicadode Daniel Bastos ao nível da promoção das comunidades portuguesas no mundo, assim como na im-portância do seu último livro, que conta com o apoio do Centro Português de Fotografia, na valorizaçãoda história, cultura e tradições dos territórios do interior norte de Portugal.

Refira-se ainda que a convite da Peach Gallery, uma das mais recentes e vibrantes galerias de arte emToronto, o escritor e historiador luso durante a sua estadia na América do Norte será curador da expo-sição “Con-Textos de Criatividade”, da autoria do mestre-pintor Orlando Pompeu, um dos mais con-ceituados artistas plásticos portugueses da atualidade, cuja inauguração ocorrerá no dia 5 de julho (quin-ta-feira), às 18h00, no espaço da galeria de arte. L PL P

Foto Carmo Monteiro.

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O ASSÉDIO DO FANTASMA AFRICANO

ONDE SE REMATA A HISTÓRIA VIVIDA DE UMA ALMA PENADA

• Por Carlos TAVEIRA

A temporada na casa do avô acabou-se e voltei para a cidadezinha bonitinha queme viu nascer. Havia calor sob as palmeiras,casuarinas plantadas nas areias das praias, umabaía de águas profundas, um farol que rodopia-va, varrendo as trevas da noite, e gente às castase às cores como acontecia nas colónias do im-pério. Havia esplanadas onde se bebiam cafése cervejas com tremoços gratuitos. Diziam osmais velhos que, no tempo deles, também nãopagavam os camarões. Nessas esplanadas con-tavam-se frequentemente anedotas de macho,discorria-se sobre mulheres todos os dias ediscutia-se futebol às segundas-feiras. Falava-se igualmente de livros, praia, caça e pesca,guerra e paz. Tudo isto a voz alta. De políticaera a voz baixa. E, é claro, havia histórias de al-mas penadas, bruxas, cazumbis e feiticeirosafricanos cujos profissionais mais abalizadosdavam consultas numa aldeia chamada DombeGrande. Não penses que só africanos de raizconsultavam bruxos, muito branco e mestiçode vários gradientes lá ia às consultas, enco-mendando serviços malignos ou benignos se-gundo as necessidades do momento.

Por associação lembrei-me de uma histó-ria que aconteceu na Catumbela, terra da minhamãe. Trata-se de uma antiga povoação que seencontrava no centro de extensões incríveisde cana sacarina onde, durante decénios, con-tratados miseravelmente pagos dobravam o

espinhaço para a cortar. Nessa povoação foicavado um cemitério que recebia (e recebe ain-da, creio) os defuntos locais e os da cidadezinhabonitinha onde nasci. Estavam, portanto, re-unidas todas as condições para a gestação deuma alma penada. E não é que apareceu? Umadama vestida de branco que se materializava, ànoite, na berma da estrada do cemitério, pedin-do boleia aos machos incautos que por ali pas-savam ao volante de bólides. Os mesmos que,nas esplanadas, pontificavam sobre mulheres,futebol e fantasmas. Deparando-se com umaeventual presa perdida numa artéria de poucotráfego, esmagavam os travões com os doispés, faziam chiar os pneus, lambiam as beiçolassensuais e embarcavam a senhora. Estás mes-mo a ver que, para estrumar a sua reputação deconquistador ibérico, o nosso matador desa-tava logo a cantar-lhe a canção do bandido. Ameio caminho, no entanto, a dama de branco,que não abrira a boca durante o trajeto, sumiaabruptamente, provocando calafrios de terrorna espinha dorsal do marialva.

Sumiço que, para mal dos meus pecados,não aconteceu com meu fantasma pessoal. A-quele que, de madrugada, na casa algarvia dosmeus avós, me aterrorizava com o arrastar depantufas: Shhh... Shhh... Shhh... Ora, comodizia, ao desembarcar de fresco naquela colóniade praias, baía e casuarinas, estava convencidoque tinha deixado a minha alma penada na Eu-ropa, a assombrar algarvios. Na minha cidade-zinha do Sul, estava eu convencido, havia su-ficiente calor, humidade, mosquitos e paludis-

mo para espantar fantasmas do Norte. Enga-nava-me redondamente! Para minha grandesurpresa e pavor, a coisa manifestou-se numabela madrugada da estação das chuvas. Nãome lembro por que razão acordei, na altura go-zava de um sono de pedra, e ainda não tinha aidade em que chegava às madrugadas por tercurtido a noite inteira. E sabes que aquilo nãome largou mais? O assédio continuou, inexorá-vel, impiedoso... Voltei a ouvir-lhe o arrastar,lerdo e terrível, das malditas pantufas. Não ha-vendo corredor comprido, como no Algarve,a maldição passeava-se pela sala de visitas e va-randa.

Cresci...Cheguei àquela fase ingrata da pré-adoles-

cência onde as borbulhas e o buço despontam,acordando-nos fantasmas na aceção francesado termo (se não conheces a diferença entrefantôme e fantasme vai ler o artigo anterior).O assalto impiedoso das hormonas trouxe-me outras alterações caracteriais: tornei-me me-nos assustadiço e mais fanfarrão. Gabava-me,entre outras coisas, da minha lógica implacávelque negava a existência de almas penadas. Oque, evidentemente, entrava em conflito coma minha experiência pessoal na matéria. Oraaconteceu que numa bela madrugada em que aassombração se manifestou, e galvanizado pe-las tais hormonas púberes, em vez de me enter-rar nos lençóis, gritei um surdo: Basta! Numelã de bravura de que me gabaria toda a minhavida, penteei o buço, enchi o peito esquálido epreparei-me, de punhos feitos, escanzelados,para caçar a avantesma. Assim que o ruído dospassos atingiu o volume máximo, levantei-menum supetão e corri para a sala de visitas... Va-zia! O som chegava-me agora da varanda, para

onde me dirigi... Nicles! O covarde, intimidadopela minha intrepidez, tinha-se esgueirado paraa rua. Precipitei-me para a varanda, debrucei-me no parapeito... E que vejo eu? Uma varre-dora!

Afastava-se, arrastando pela rua a longacabeleira da imensa vassoura: Shhhh...Shhhh... Shhhh... Sentei-me num banco e ri-me sozinho, descontroladamente, mas con-tente: a lógica vencera a superstição! Pus-me aobservar a mulher que continuava, ao longe, aganhar a sua vida empurrando uma vassoura efiz comparações. No Algarve, os seus homó-logos eram homens brancos, ataviados comroupas remendadas e calçavam botas gastas.Naquela cidadezinha bonitinha eram mulheresnegras, descalças, vestidas de panos, comlenços na cabeça e filhos às costas. Explica-me lá tu, pessoa instruída, por que diabos derazão o som da pobreza era o mesmo... E assus-tador!

© Carlos Taveira.Artigo publicado simultaneamente no

meu blogue: «O Blogue do Beto Piri»

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Página 1021 de junho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

A Caixa Desjardins Portuguesa deseja a todos os Portugueses um Feliz Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades!

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Dia de Portugal10 de Junho 2018

50 anos ao serviço dos Portugueses no Quebeque

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Força Portugal!Os Portugueses estão contigo!

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São Paulo um berçário de portugueses no Mundo• Por Daniel BASTOS

L P

Estórias do Tempo, de José Francisco Costa• Por Onésimo TEOTÓNIO ALMEIDA

Este livro reúne as crónicas que JoséFrancisco Costa enviava regularmente dosEstados Unidos para o jornal Correio doNorte, um periódico editado nas Capelas,que havia tido uma outra vida em temposidos e que o Carlos Sousa esperançosamenteressuscitou e a que insuflou ânimo durantetrês anos, mais precisamente entre 15 demarço de 2002 e 15 de agosto de 2005.

Quem conhece a escrita de José Costa– e ela está por aí em vários livros – desdeos contos Mar e Tudo (1998) e os poemasE da Carne se Fez Verbo (2003) e Ficou-me na Alma este Gosto (2011), bem comoainda o ensaio A Correspondência de Jorgede Sena – Um outro espaço da sua escrita(2003) – e isto para não falarmos das letrasdas suas canções que hoje fazem parte dofolclore açoriano – dizia eu que quem co-nhece a sua obra sabe bem que lhe atravessauma tonalidade poética fruto da sensibili-dade do autor, mas também da sua familiari-dade com o português clássico e essa suahabilidade nata de manusear as palavras, delhes fazer expressar sentimentos através daescolha, justaposição e encadeamento delasde maneira exata e hábil, escolhendo as maiscapazes de significarem o que a alma gos-taria de dizer. Para tal se perceber, basta fo-lhear este livro e parar em qualquer páginaou, melhor ainda, agarrar-lhe uma das cró-nicas (ou estórias) e lê-las independente-mente da sequência em que elas vêm apre-sentadas.

É a vida que ressalta delas, a vida de umportuguês que sente o mundo a partir dasua experiência diaspórica e está conscientede escrever para a gente da sua terra onde jánão reside: “Esta terra – escreve ele – comtodos nós lá dentro, é o nosso meio detransporte, com a energia, o café da retem-peração, os sons e as cores das nossas iras,alegrias infindas” (p. 28).

Nada alheio aos problemas que o ro-deiam – sobretudo o da guerra, pois ele pró-prio tinha um filho envolvido nela – interro-ga-se, consciente de estar a escrever paraleitores do outro lado do Atlântico: “Serámesmo possível falar de paz nesta ameri-cana terra, onde parece nascer o mal domundo todo? Há os desentendidos que di-zem que não. Eu, por mim, digo que sim. Éque os desentendidos são aqueles que nuncase deram ao trabalho de ver com os olhosda razão (eu ia dizer “juízo”) procurandocompreender o tecido social, a especificidadehistórica deste país nascido de todo o mun-do, e há pouco mais de dois séculos” (p.61).

É uma escrita sobre o pulsar dos dias,o escorrer-se deles “porque – escreve JoséFrancisco Costa – amiúde nos ronda o me-do de que afinal seja verdade que a vida nãodá p’ra netos” (p.55). Por outras palavras,estamos diante de uma escrita agarrada aochão e onde se sente o pulsar do relógioque engole os dias.

O autor interroga-se: “Mas o que é anossa escrita, mesmo que modesta, senãoum referenciar constante de pessoas, ideias,

factos, circunstâncias que testemunham avida, transformando-se, assim, na memóriatextual do que somos? Enquanto for possí-vel, a escrita, ou o que a vier substituir, há-de ficar como relato memorador do nossoestar por aqui” (p. 76).

O livro, todavia, não é apenas prosapoética escrita na vida. É também poesiatransformada em música porque ele vemacompanhado de um Pen Drive com umacolectânea de canções do folclore marienseque Carlos Sousa foi recolhendo ao longodos anos, harmonizando e integrando noreportório do Belaurora, o grupo que elecriou há 30 anos e ainda hoje dirige. Autorde um notável trabalho de recolha de folclo-re dos Açores e de adaptação dele aos tem-pos de hoje, não lhe foi difícil selecionarumas quantas canções marienses para seremincluídas aqui. Mas há mais: José FranciscoCosta escreveu uns deveras lindos novospoemas que ele próprio e o Carlos Sousamusicaram e que são aqui interpretados peloCarlos, pela filha Anita e por Fernando Sou-sa Mota, com a colaboração ainda de outrafilha, a Micaela, e de Ricardo Melo. Prevejoserem canções de ficar no folclore insular,como já aconteceu com o “Velho pezinho”.Por isso, não se admirem se daqui a temposas ouvirem interpretadas pelos agrupamen-tos musicais mais díspares e declaradas co-mo oriundas de qualquer ilha açoriana e deautor anónimo, como aconteceu com o“Velho pezinho” que frequentemente surgecomo pertencendo ao folclore do Pico.

Não fora a falta de espaço, e incluiriaaqui alguns versos desses poemas por seremna verdade belas criações artísticas. Daí limi-tar-me a “Reencontro”, o reencontro dopoeta com a rua da sua infância:

Entro no peito desta rua,Onde me fiz, ouvindo o mar...Fervendo, em cio de ternura,Ela me diz: vamos sonhar.

As pedras falam carinhosasDe loucos, almas viajantes;Boninas, malmequeres e rosasRezam o nome dos amantes.

Janelas, rostos esquecidos.Soleiras, bocas entreabertas.Cortinas num olhar corridasAo sol que bate a horas certas.

Nos panos do moinho antigoA voz do vento já morreu.E sobre os grãos de milho e trigoO dono nunca mais cantou.

São Pedro em arcos de papel -Riso de cal e de hortênsias...Dos cestos de alegria azulSó restam sombras de promessas.

Perdeu-se a voz do vendilhão(Haja saúde cor da lua!)Nas madrugadas pelo chãoDescalço e só da minha rua.

A imprensa lusófona divulgou recen-temente que o Consulado Geral de Portugalem São Paulo, maior cidade do Brasil, do con-tinente americano e do mundo de língua por-tuguesa, foi ao longo dos últimos dois anosum espaço proficiente na atribuição da nacio-nalidade portuguesa.

Nas palavras do Cônsul-Geral de Portugalem São Paulo e Mato Grosso do Sul, PauloLourenço, que se encontra de despedida do pos-to, “este consulado tem sido o grande berçáriode portugueses no mundo.” A afirmação con-cludente do diplomata é sustentada na realidadedos números que indicam que o posto paulistafoi o serviço consular que mais atribuiu cidada-nias portuguesas no mundo, cerca de 50 mildesde 2016.

Este aumento da procura de pedidos denacionalidade portuguesa no Consulado Geralde Portugal em São Paulo, em linha com o nú-mero cada vez maior de descendentes de portu-gueses a querer obter a dupla nacionalidade, es-tá intrinsecamente ligado à situação de instabili-dade política, económica e social que atravessao Brasil. Como advertia no início deste ano Ri-cardo Amaral, presidente da Associação Brasi-leira de Portugal, “Hoje quem tem algum dinhei-ro só quer sair do Brasil, pois quando sai de ca-sa de manhã não sabe se volta à tarde”.

Esta procura da nacionalidade portuguesaem terras de Vera Cruz, facilitada pela línguacomum, a proximidade entre culturas e a apro-

vação em 2017 da lei que atribui dupla nacio-nalidade a cidadãos descendentes em segundograu de nacionalidade portuguesa, é paralelaao aumento de imigrantes brasileiros no terri-tório nacional, tanto que a nacionalidadebrasileira mantém-se como a maior comunida-de estrangeira residente em Portugal, com maisde 80 mil residentes.

A redescoberta de Portugal por parte dosnossos irmãos brasileiros, malgrado o contex-to de profunda crise em que vive atualmenteimerso o Brasil, não pode deixar de constituiruma oportunidade importante para a Pátriade Camões, uma das nações mais envelhecidasda União Europeia e do Mundo, começar a in-verter o declínio populacional que se tem ob-servado nas últimas décadas, assim como umensejo relevante para o equilíbrio da balançamigratória, e um catalisador fulcral no campodo desenvolvimento social, económico e cul-tural. L P

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Página 1321 de junho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

Vendido

Em Andorra

A quinta edição do Feirão

Obrigado gente do meu paísCaros amigas e amigos,

Do presidente das Festas do Senhor Santo Cristo de Montreal,recebemos a missiva que segue e que transcrevemos na íntegra.

Venho respeitosamente dirigir-me a todos vós, a fim de manifestara minha inquietação e perplexidade face a alguns acontecimentos queaconteceram no último evento no qual sou o presidente da comissãooriginadora, Festas em Honra do Senhor Santo Cristo dos Milagres.

Quando eu, e toda a minha equipa assumimos este desafio, fizemo-lo com sentido de grande responsabilidade e compromisso.

Organizar o maior acontecimento religioso, e muito provavelmentetambém o profano da nossa comunidade, requer uma grande logística,e só é possível com muita trabalho, muito sacrifício e empenho de to-dos os que colaboram com esta organização.

Para quem sabe, ou teimosamente prefere não querer saber, orga-nizar um evento desta natureza implica não só muito voluntariado,mas requer que toda a comunidade se envolva em torno deste aconte-cimento.

Meus amigos, entristece-me o facto de algumas entidades oficiaise não oficiais não respeitarem aqueles trabalham arduamente, sacrifican-do as suas vidas pessoais e familiares em prol de uma causa.

Meus amigos, entre outras situações que prefiro não mencionar,dirijo-me mais precisamente a todas as personalidades e coletividadesque respeitosamente foram convidadas para estarem presentes nas fes-tividades em Honra do Senhor Santo Cristo dos Milagres, e muitas dasquais nem resposta obtivemos, simplesmente ignoraram.

A minha inquietação e perplexidade parece-me legítima na medidaem que me sinto impotente, com tal falta de gratidão e respeito por to-da esta organização.

Por último, quero agradecer a todos os devotos do Senhor SantoCristo dos Milagres, em especial os que marcaram presença no Sábadoaquando da mudança da imagem mesmo com as condições climatéricasadversas.

Agradeço ao Padre Ricardo Pimentel pela qualidade de sua presençae pela riqueza das suas palavras.

Agradeço a todos as pessoas que contribuíram diretamente ou in-diretamente para o sucesso deste grande evento, sem vocês eu não teriaconseguido. A todos os patrocinadores que participarem na publicidade,estou muito grato pela vossa contribuição. Um apreizo especial o se-nhor Arthur Sousa do Worlee International e o senhor Robert Tavaresdo Pave Terra Nova.

Por final, um obrigado especial o Senhor Santo Cristo, sua mãenossa Senhora e o Espírito Santo que nos derem a força e confiançapara realizar estas festas que levamos todo ano a preparar. Tenho muitoorgulho do que conseguimos, viva o Senhor Santo Cristo e que eleabençoe todas as vossas famílias.

Por último, informamos a comunidade que a Festa em louvor doSenhor Santo Cristo dos Milagres deu um saldo positivo de 40 000$.

Agradeço a todos,Roberto CarvalhoPresidente da Comissao de Festas do Senhor Santo CristoMontreal, 12 de junho 2018

L P

A quinta edição do Feirão, mercadotradicional organizado pelo Grupo de Fol-clore ‘Casa de Portugal’ irá decorrer no próxi-mo dia 8 de julho na Praça Guillemó em An-dorra la Vella, capital do Principado de Andor-ra, recreando assim um mercado típico portu-guês de inícios do século passado.

Esta iniciativa, que reúne num espaço em-blemático da cidade andorrana a gastronomia,artesanato, música tradicional e folclore portu-guês, vai ser composta novamente por cincoespaços destinados a divulgar a portugalidadejunto da sociedade andorrana e dos muitosportugueses que visitam o Feirão.

Os produtos hortícolas e os animais decapoeira integram um dos espaços mais pro-curados pelos visitantes pela qualidade dosprodutos ecológicos. Irão rivalizar com osenchidos e azeite transmontano noutro espaço

da mostra. O artesana-to português tambémmarca presença e osdoces, o pão e a broateem espaço próprioe muito frequentado.

Os visitantes po-derão ainda degustar agastronomia típicaportuguesa e saborearas pataniscas e boli-nhos de bacalhau, ris-sóis, moelas e bom vi-nho verde elaboradospelos elementos doGrupo numa tasca im-provisada.

De forma a ame-nizar o evento, os ele-mentos do Grupo de

Folclore ‘Casa de Portugal’, trajados para a oca-sião, irão apresentar danças e cantigas do seurepertório e convidaram para a ocasião as to-catas do Rancho Folclórico dos Residentesdo Alto Minho e do Rancho Folclórico da Pe-nya Encarnada que irão apresentar música tra-dicional do Alto Minho.

O Feirão conta com o apoio da Câmara(Comú) de Andorra la Vella no apoio logísticoe consolida-se como proposta cultural portu-guesa no Principado da responsabilidade doGrupo de Folclore ‘Casa de Portugal’ em An-dorra.

Jose Luis CarvalhoDirector-ArtísticoGrup de Folclore ‘Casa de Portugal’

Ctra. De la Comella, 10 BAD500 Andorra la VellaPrincipado de Andorrah t t p s : / / w w w. c a l a m e o. c o m / re a d /0017159377cb5e833ef95

Página 1421 de junho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

CAMPEONATO DA MAJOR LEAGUE SOCCER

IMPACTO PERDE E GANHA• Por Norberto AGUIAR

No período pré-Campeonato doMundo de Futebol, o Impacto disputou maisdois jogos. O primeiro foi fora, diante do Dal-las FC. Já o segundo foi realizado na quarta-feira, dia 13 de junho, no Estádio Saputo.

Na partida, em Dallas, Texas, o Impacto,apesar de ter feito um bom jogo, saiu dos Esta-dos Unidos com uma derrota, por 2-0. No jo-go jogado, os montrealenses bateram-se bem;deviam mesmo ter saido de Dallas com pelomenos um empate...

Mas não foi assim e os homens de RemiGarde, que começam a dar sinais de que podemarrebitar mais para o interior da competição,acabaram frustrados por mais uma derrota ime-recida. Não se esqueçam que o Impacto, nestejogo, defrontava nada mais nada menos que aatual melhor equipa do Campeonato da MajorLeague Soccer, com 29 ponntos, a quatro doprimeiro, que é o Atlanta United, com 33, masque conta com mais dois jogos efetuados...

No jogo imediato, já em casa, o Impactobateu-se contra o Orlando City. E como contrao Dynamo de Houston, duas semanas antes,era jogo que o Impacto tinha forçosamentede ganhar sob pena de cair, de vez, nos últimoslugares da tabela classificativa.

Decididos a levar de vencida a equipa flori-diana, que ao chegar a Montreal averbava nasua ficha seis derrotas seguidas, depois de umcomeço de Campeonato promissor, os joga-dores do Impacto tudo fizeram para ganhar acontenda. Jogaram bem e viram os seus esfor-ços transformados em golos, o que nem sem-pre tem acontecido aos homens de azul e pretovestidos.

A vitória cifrou-se num resultado de 3-0sem nenhuma contestação. Para isso, tambémcontou a exibição decisiva de Nacho Piatti,

Norberto Aguiar, nosso chefe de redação, foi convidado a comentar oMundial de Futebol que está a decorrer na Rússia, juntamente com osjornalistas da Rádio Canadá, Roberto Frosi (da esquerda para a direita),Paloma Martinez, Didier Oti e Marie-Claude Simard. Foto de JulesNadeau/LusoPresse.

que marcou doisgolos e que se exi-biu a grande ní-vel, sem des-pri-mor para todosos seus colegas.

Com esta vi-tória, que «obri-gou» os respon-sáveis americanosa mandar emborao seu treinador,Jason Kreis, noclube desde 2016,o Impacto pas-sou a respirar me-lhor, aproximan-do-se um poucomais da sexta posição da Zona Este, da qualfaz parte, e que no fim do campeonato dá di-reito a participar nas eliminatórias de fim detemporada que, por sua vez, dão caminho paraa conquista da Taça MLS, o troféu anualmentemais importante desta Liga.

Com o Campeonato interrompido porforça da disputa do Campeonato do Munndo,o Impacto de Montreal volta à ação já este sá-bado, quando se desloca à Florida para se batercom o Orlando City.

A deslocação à cidade de Orlando, paradefrontar o clube local, pode ser positiva, istose os montrealenses souberem aproveitar amá situação atual do Orlando City, que paraalém de não ganhar à sete jogos, ainda vive naexpetativa de encontrar um novo treinador,isto, claro, depois do despedimento de JasonKreis, como já referido...

Há quem diga que será Filipe Scolari onovo treinador da equipa da Florida, não fosseo seu presidente também oriundo do Brasil eadmirador confesso do futebol do seu país deorigem.

E, como se sabe, Scolari está livre depoisde ter deixado, no ano passado, os chineses doEvergrande, depois de ter conquistados trêscampeonatos consecutivos, tudo levando a crerque a sua chegada à barra do Orlando City sejauma questão de dias...

Seria bom para a equipa do Orlando CityFC e seria bom para a própria liga, pois oprestígio de Scolari, que em 2002 foi Campeãodo Mundo com o Brasil, traria mais «un plus»à Major League Soccer.

Vamos esperar para ver...Como dissemos atrás, o Campeonato da

Major League Soccer retoma a sua atividadenormal já este sábado com oito partidas. Asrestantes disputam-se no domingo. De todosos jogos, particular atenção será posta nos jo-gos Nova Iorque Red Bull x Dallas FC, AtlantaUnited x Timbers de Portland e Nova IorqueCity x Toronto FC.

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Vendido

Vendido

14 DE JUNHO - 15 DE JULHOCADERNOG

RUPO

A

14/06/18 11:00 Rússia 5 x 0 Arábia Saudita Moscou - L15/06/18 08:00 Egito 0 x 1 Uruguai Ecaterimburgo19/06/18 14:00 Rússia 3 x 1 Egito São Petersburgo20/06/18 11:00 Uruguai 1 x 0 Arábia Saudita Rostov-On-Don25/06/18 11:00 Uruguai x Rússia Samara25/06/18 11:00 Arábia Saudita x Egito Volgogrado

GRUPO

C

16/06/18 06:00 França 2 x 1 Austrália Kazan16/06/18 12:00 Peru 0 x 1 Dinamarca Saransk21/06/18 08:00 Dinamarca x Austrália Samara21/06/18 11:00 França x Peru Yekaterinburg26/06/18 11:00 Dinamarca x França Moscou - L26/06/18 11:00 Austrália x Peru Sochi

GRUPO

E

17/06/18 08:00 Costa Rica 0 x 1 Sérvia Rostov-do-Don17/06/18 14:00 Brasil 1 x 1 Suiça Samara22/06/18 08:00 Brasil x Costa Rica São Petersburgo22/06/18 14:00 Sérvia x Suiça Kaliningrado27/06/18 14:00 Sérvia x Brasil Morcou - S27/06/18 14:00 Suiça x Costa Rica Nijni Novgorod

GRUPO

G

18/06/18 11:00 Bélgica 3 x 0 Panamá Sochi18/06/18 14:00 Tunísia 1 x 2 Inglaterra Volgogrado23/06/18 08:00 Bélgica x Tunísia Moscou - S24/06/18 08:00 Inglaterra x Panamá Nijni Novgorod28/06/18 14:00 Inglaterra x Bélgica Kaliningrado28/06/18 14:00 Panamá x Tunísia Saransk

1/4 FINAL06/07/18 10:00 Vencedor 1A/2B x Vencedor 1C/2D Nijni Novgorod06/07/18 14:00 Vencedor 1E/2F x Vencedor 1G/2H Kazan07/07/18 10:00 Vencedor 1F/2E x Vencedor 1H/2G Sochi07/07/18 14:00 Vencedor 1B/2A x Vencedor 1D/2C Samara

FINAL15/07/18 11:00 x Moscou - L

1/2 FINAL10/07/11 14:00 Vencedor 1/4 - 1 x Vencedor 1/4 - 2 São Petersburgo11/07/18 14:00 Vencedor 1/4 - 3 x Vencedor 1/4 - 4 Moscou - L

GRUPO

B

15/06/18 11:00 Marrocos 0 x 1 Irão São Petersburgo15/06/18 14:00 Portugal 3 x 3 Espanha Sochi20/06/18 08:00 Portugal 1 x 0 Marrocos Moscou - L20/06/18 14:00 Irão 0 x 1 Espanha Kazan25/06/18 14:00 Espanha x Marrocos Kaliningrado25/06/18 14:00 Irão x Portugal Saransk

GRUPO

D

16/06/18 09:00 Argentina 1 x 1 Islândia Moscou - S16/06/18 15:00 Croácia 2 x 0 Nigéria Kaliningrado21/06/18 14:00 Argentina x Croácia Nijni Novgorod22/06/18 11:00 Nigéria x Islândia Volgogrado26/06/18 14:00 Islândia x Croácia Rostov-do-Don 26/06/18 14:00 Nigéria x Argentina São Petersburgo

GRUPO

F17/06/18 11:00 Alemanha 0 x 1 México Moscou - L18/06/18 08:00 Suécia 1 x 0 Coréia do Sul Nijni Novgorod23/06/18 11:00 Coréia do Sul x México Rostov-do-Don23/06/18 14:00 Alemanha x Suécia Sochi27/06/18 11:00 Coréia do Sul x Alemanha Kazan27/06/18 11:00 México x Suécia Iekaterinburgo

GRUPO

H

19/06/18 08:00 Colômbia 1 x 2 Japão Saransk19/06/18 11:00 Polônia 1 x 2 Senegal Moscou - S24/06/18 11:00 Japão x Senegal Iekaterinburgo24/06/18 14:00 Polônia x Colômbia Kazan28/06/18 11:00 Japão x Polônia Volgogrado28/06/18 11:00 Senegal x Colômbia Samara

30/06/18 10:00 1º do grupo C x 2º do grupo D Kazan30/06/18 14:00 1º do grupo A x 2º do grupo B Sochi01/07/18 10:00 1º do grupo B x 2º do grupo A Moscou - L01/07/18 14:00 1º do grupo D x 2º do grupo C Nijni Novgorod02/07/18 10:00 1º do grupo E x 2º do grupo F Samara02/07/18 14:00 1º do grupo G x 2º do grupo H Rostov-do-Don03/07/18 10:00 1º do grupo F x 2º do grupo E São Petersburgo03/07/18 14:00 1º do grupo H x 2º do grupo G Moscou - S

1/8 FINAL

14/07/18 10:00 1/2 FINAL 1 x 1/2 FINAL 2 São Petersburgo

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Página 1621 de junho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

14 DE JUNHO - 15 DE JULHOwww

Éditeur etrédacteur en chef :

Directeur :

Tínhamos dito que este grupo era o «elo mais fraco» do Campeonato do Mundo – Rússia

2018. E não nos enganámos... Mas bem gostaríamos que a nossa previsão não tivesse acontecido, isto para bem do futebol internacional e, neste caso, particularmente para o Egito e Arábia Saudita, que depois de dois jogos efetuados, já teem a guia de marcha de regresso aos seus países.Quando falta uma jornada para terminar o apuramento neste Grupo «A», Rússia e Uruguai, que venceram os dois jogos até agora realizados, vão dirimir forças no próximo dia 25 de junho, dia de São João. Quem ganhar coloca-se no primeiro lugar da poule e fica à espera do segundo do Grupo «B», no qual está incluída a Seleção Nacional.Mas a Rússia, que joga em casa e pode tirar algumas vantagens disso, só precisa de um empate para terminar na liderança do grupo, isto porque beneficia de uma diferença, em relação aos sul-americanos, de cinco golos... Pelo que tem demonstrado, a Rússia parece ter arrebitado e com isso está motivada para medir forças contra uma equipa do Uruguai que ainda não

impressionou, limitando-se a vencer duas formações de patamar inferior, como são os africanos do Egito e os árabes da Arábia Saudita – venceu ambos por um escassíssimo 1-0.Mas seja como for. Este embate Rússia x Uruguai pode ser o grande jogo deste Grupo «A», que tem como atrativo saber quem fica em primeiro lugar. Lugar esse que evitará, desde logo, o primeiro do Grupo «B», que sairá do triunvirato Espanha, Irão e Portugal.Já o jogo Arábia Saudita x Egito, não tem outro objetivo que não seja cumprir calendário. Será um jogo entre irmãos muçulmanos e que definirá quem fica no último lugar.Entretanto, para a Arábia Saudita ainda há outro desafio: saber se é capaz de marcar um golo no decorrer desta grande prova que é o Mundial. É que até agora sofreu seis golos (cinco da Rússia e um do Uruguai) e não marcou nenhum.Por banda do Egito, que também fez muito pouco (derrotas, por 0-1, contra o Uuruguai, 1-3 com a Rússia), ao contrário do que se pensava, quererá dar um ar da sua graça, vencendo na despedida...

Considerados favoritos ainda mesmo antes de demandarem solo russo, Portugal e Espanha suaram as estopinhas para levarem

de vencidas as equipas do Irão e Marrocos, dois conjuntos praticamente desconhecidos do grande público futebolístico.Com efeito, um, o Irão, situado lá para os confins da península arábica, e o outro, Marrocos, mais perto da Europa mas também fazendo parte de um continente negligenciado, a África, deram água pela barba aos dois clubes campeões europeus, chegando a pôr mesmo em risco o apuramento para a fase seguinte das duas seleções ibéricas.Quando a Imprnsa portuguesa diz que a Seleção de Marrocos foi melhor que a Seleção de Portugal em todos os domínios do jogo - menos no lance de golo, produto do melhor do mundo! - está tudo dito.Na verdade, à parte os primeiros minutos do desafio, altura em que Cristiano Ronaldo encontrou maneira de enganar a defesa africana, desatenta no abordar o pontapé de canto executado por João Moutinho, a Seleção marroquina dominou completamente a partida, chegando a ter vários lances de golo para empatar a contenda, mesmo ganhar o desafio. Não fora alguma precipitação dos avançados hoje vestidos de vermelho, ao contrário de Portugal, que atuou de branco, e Portugal, neste momento, estaria em muito maus 1ençóis...Felizmente que Rui Patrício demonstra estar em forma, como se viu naquele lance impossível, quando foi buscar uma bola que todos viram dentro da baliza... menos ele!

Com quatro pontos, tantos quantos a Espanha, Portugal vai agora defrontar o Irão de Carlos Queiroz que tem três pontos e que pelo que fez no jogo com a Espanha, pode incomodar. Felizmente que temos Cristiano Ronaldo. Senão, o apuramento poderia estar em perigo perante uma equipa que atuou diante da Espanha de forma quase soberba. Quase porque também faltou o golo, que acabou por merecer, e que tudo mudaria...A Espanha também não se safou de uma boa. Jogando contra um Irão muito tático, os espanhóis dominaram no jogo jogado, mas com poucas oportunidades de golo, o que foi fazendo o Irão acreditar que era possível chegar ao golo que lhe desse a tranquilidade de abordar o jogo à sua maneira. E verdade se diga, na segunda parte, os iranianos foram subindo no terreno e até criaram oportunidades para empatar a partida e mesmo ganhá-la, isto se tivessem tido um pouco de sorte, claro. Afinal, nem uma coisa nem outra e acabaram por sofrer um golo frutuito, depois de um alívio defensivo iraniano bater inadvertidamente na perna de Diego Costa e entrar na baliza...Dos dois jogos da primeira jornada, o que se pode dizer é que Portugal e Espanha disputaram um renhido jogo, com Ronaldo a ser a grande figura, ao marcar três golos.Na outra partida, o Irão venceu Marrocos com outra lição tática de Carlos Queiroz, que até teve a sorte do jogo ao beneficiar de um autogolo marroquino, o suficiente para averbar os três pontos que agora lhe permite acreditar no apuramento.

Egito e Arábia Saudita correm para casa... Melhores, mas derrotados...

Rússia

Egito

Uruguai

Arábia Saudita

GRUPO A

Portugal

Marrocos

GRUPO B

Especialidades portuguesasChurrasco sobre carvão3750, rue Masson (Montréal, Qc) H1X 1S6Telf.: 514.721-8885

Restaurante

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