OS SÓLIDOS DE PLATÃO SOB A VISÃO DA TEORIA DE VAN … · 2008-12-14 · Quem nunca em sua vida...
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Rose Mari de Souza Rodrigues
OS SÓLIDOS DE PLATÃO SOB A VISÃO DA TEORIA DE VAN HIELE ALIADA
AO ORIGAMI
Araucária – 2008
ii
Rose Mari de Souza Rodrigues
OS SÓLIDOS DE PLATÃO SOB A VISÃO DA TEORIA DE VAN HIELE ALIADA
AO ORIGAMI.
Artigo apresentado para a conclusão
do Programa de Desenvolvimento
Educacional, promovido pelo governo
do estado do Paraná em conjunto
com a Universidade Federal
Tecnológica do Paraná.
Orientador: Professor Ivan Darwiche
Rabelo.
Araucária – 2008
iii
RESUMO
Nos últimos anos a geometria vem perdendo espaço para o cálculo e álgebra
fazendo com que os educando apresentem um déficit e dificuldades para analisar e
distinguir um objeto bidimensional de um objeto tridimensional. Com a intenção de
buscar uma metodologia de ensino de Geometria para alunos do 3º ano do Ensino
Médio, onde os conceitos tenham significado e utilidade prática para que eles
próprios possam construir passo a passo o seu conhecimento, pretende-se com este
trabalho desenvolver atividades baseadas no Modelo de Van Hiele com o objetivo de
contribuir para o desenvolvimento do pensamento geométrico o qual leve o aluno a
adquirir habilidades nos níveis de: visualização, análise, dedução informal, dedução
e rigor, fazendo uso do origami como ferramenta na construção dos modelos de
sólidos geométrico na demonstração da existência de apenas cinco sólidos, também
chamados de poliedros de Platão desenvolvendo todo o seu potencial criativo na
construção e elaboração do seu próprio conhecimento.
Palavras-chave . matemática. geometria. Van Hiele. origami.
iv
LISTA DE TABELAS..................................................................................................vi
LISTA DE GRÁFICOS................................................................................................vi
RESUMO....................................................................................................................vii
ABSTRACT...............................................................................................................viii
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................01
2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................03
2.1 GEOMETRIA......................................................................................................05
2.2 ORIGAMI...........................................................................................................06
2.3 O MODELO DE VAN HIELE DE DESENVOLVIMENTODO PENSAMENTO GEOMÉTRICO...................................................................................................06
3 METODOLOGIA...................................................................................................09
3.1 PROCEDIMENTO METODOLOGICO............................................................. .09
3.1.1 Implementação Da Proposta............................................................................11
3.2 ORIGAMI...........................................................................................................12
3.2.1 Molde Triangular.............................................................................................13
3.2.2 Molde Quadrangular.......................................................................................14
3.2.3 Molde Pentagonal...........................................................................................14
3.2.4 Molde De Encaixe...........................................................................................15
3.2.5 Demonstração da Existência de Somente Cinco Poliedros Regulares, utilizando os Módulos.......................................................................................15
4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS NO PRÉ-TESTE DE VAN HIELE......17
4.1 APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO...................................................................17
4.2 APLICAÇÃO DO PRÉ-TESTE DE VAN HIELE..................................................18
4.2.1 Análise dos Dados Obtidos no Pré-Teste........................................................19
4.2 2 Número de Questões Corretas por Aluno e por Nível do Pré-teste de Van Hiele............................................................................................................... 20
v
4.3 APLICAÇÃO DO PÓS-TESTE DE VAN HIELE..................................................22
5 RESULTADOS E DISCUSÃO DOS DADOS OBTIDOS NO PRÉ-TESTE PÓS- TESTE DE VAN HIELE..........................................................................................24
5.1 ANÁLISE DA QUANTIDADE DE ACERTOS POR QUESTÕES........................24
5.1.1 Pré-Teste Pós-Teste Nível Básico...................................................................28
5.1.2 Pré-Teste Pós-Teste Nível I ............................................................................31
5.1.3 Pré-Teste Pós-Teste Nível II..........................................................................35
6 CONCLUSÕES....................................................................................................39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS.........................................................................42
ANEXO I.................................................................................................................................44
ANEXO II ................................................................................................................45
ANEXO III ................................................................................................................48
vi
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 - QUANTIDADE DE ALUNOS DO SEXO MASCULINO E FEMININO ENTRE 16 À 24 ANOS......................................................................12
TABELA 2 - QUANTIDADE DE QUESTÕES QUE CADA ALUNO ACERTOUNO PRÉ-TESTE DO NÍVELDE VAN HIELE .........................................20
TABELA 3 - QUANTIDADE DE QUESTÕES CERTAS POR ALUNO NO PÓS-TESTE DO NÍVELDE VAN HIELE ................................................. 22
TABELA 4 - QUANTIDADE DE ALUNOS QUE ACERTARAM AS QUESTÕES DO PRÉ-TESTE E PÓS - TESTE DOS NÍVEIS DE VAN HIELE ...24
TABELA 5 - AVALIAÇÃO DO PRÉ-TESTE E PÓS-TESTE DE VAN HIELE .......26
LISTA DE GRÁFICOS
GRÁFICO 1 - QUANTIDADE DE QUESTÕES QUE CADA ALUNO ACERTOU NO
PRÉ-TESTE DO NÍVEL DE VAN HIELE .........................................21 GRÁFICO 2 - QUANTIDADE DE QUESTÕES QUE CADA ALUNO ACERTOU NO
PÓS-TESTE DOS NÍVEIS DE VAN HIELE .....................................23 GRÁFICO 3 - QUANTIDADE DE ALUNOS QUE ACERTARAM AS QUESTÕES NO
PRÉ-TESTE E PÓS-TESTE DOS NÍVEIS DE VAN HIELE .............25 GRÁFICO 4 - AVALIAÇÃO NO PRÉ-TESTE E PÓS-TESTE DE VAN HIELE.......27
vii
ABSTRACT
Lately, geometry is losing space comparing to algebra and calculus, which
causes the students to have a great lack concerning to the proper analysis
and distinction between bidimensional and three-dimensional objects.
This research intends to search a methodology in order to teach geometry to
3rd grade of senior high school students to help them understand geometry concepts
in a meaningful way so they can build their own knowledge step by step. Based on
Van Hiele model activities, this work will develop skills on
visualization, analysis, informal deduction, deduction and rigor using
origami as a tool to construct geometric solid models, in the demonstration of the
existence of only five solids, calls of polyhedrons ed Plato's polyhedron, Therefore,
students will develop all their creative potential as the same time they learn and
improve their knowledge.
Word-keys – mathematics. geometry. Van Hiele. origami.
1 INTRODUÇÃO
Este projeto faz parte do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE
para a Formação Continuada de Professores da Rede Pública Estadual em parceria
com as Instituições Públicas de Ensino Superior do Paraná.
Quem nunca em sua vida dobrou uma folha de papel? Construiu um
aviãozinho, um balão ou um barquinho de papel? A dobradura é encontrada em
nosso cotidiano, e até mesmo no Ensino Fundamental onde crianças a usam nas
construções de barquinhos, aviãozinho, carinhas de animais, de forma lúdica etc.,
mesmo sem saber que muitos, como os orientais, fazem dela uma arte e a
denominam de origami, que significa a arte de dobrar papel.
Através da dobradura podemos ensinar, para os alunos, os conceitos
geométricos comparando, a geometria teórica com a pratica através do manuseio e
construção dos poliedros de Platão visando a aquisição das habilidades de acordo
com a teoria de Van Hiele para o desenvolvimento do pensamento geométrico.
Tendo em vista as dificuldades apresentadas pelos alunos faz-se necessário
sistematizar uma pesquisa científica referente a esta problemática a fim de investigar
quais são as causas de tantas dificuldades apresentadas pelos alunos quando o
assunto é geometria. Como a teoria de Van Hiele aliada às técnicas do Origami,
enquanto recurso didático possibilita e contribui para o processo de
ensino/aprendizagem significativas dos conceitos da Geometria no Ensino Médio?
O objetivo geral deste projeto é introduzir o estudo dos sólidos de Platão,
visando a demonstração da existência de apenas cinco poliedros regulares, os
chamados sólidos de Platão, usando o origami, para motivar os alunos a estudar
geometria, com a finalidade que ele possa desenvolver habilidades tais como
visualização, concentração, capacidades psicomotoras, trabalhando concretamente
para que possa avançar no seu desenvolvimento segundo a teoria de Van Hiele,
tornando, desta forma o ensino de geometria prazeroso.
Nesta perspectiva, a geometria especificamente tem os objetivos de:
- Orientar e avaliar as habilidades de visualização dos alunos na formação do
pensamento geométrico segundo a teoria de Van Hiele;
2
- Construir e preparar materiais, com os alunos do 3º ano do Ensino Médio
para que possam chegar à construção dos sólidos de Platão através de dobraduras;
- Produzir um vídeo com orientações e construção dos sólidos de Platão
usando as técnicas do origami.
Tendo pelos argumentos explicitados, o presente trabalho justifica-se em vista
a melhoria do ensino de Geometria no Ensino Médio, a fim de desenvolver
habilidades de visualização e análise fundamentadas na teoria de Van Hiele para o
desenvolvimento do pensamento Geométrico a ser adotada através de atividades.
Utilizando-se para isso o origami como ferramenta nas construções de modelos de
sólidos geométricos de forma criativa, e potencializando, além disso, as habilidades
psicomotoras dos educando.
3
2 DESENVOLVIMENTO
Ao realizar as dobraduras o aluno entra em contato com várias figuras
propiciando o manuseio das diversas formas de representações, tais como:
triângulos, quadriláteros, noções de retas paralelas, perpendiculares, concorrente,
bem como o de trabalhar na interpretação de gráficos e esquemas na elaboração
dos modelos com os quais construirão figuras planas e espaciais.
A escolha do origami como ferramenta no ensino/aprendizagem da geometria
se deu com o intuito de despertar o interesse dos alunos em relação aos conceitos
geométricos, e também por constituir-se um material concreto onde a visualização e
a análise bem como a sua facilidade no manuseio.
Quem nunca em sua vida dobrou uma folha de papel? Construiu um
aviãozinho, um balão ou um barquinho de papel? A dobradura é encontrada em
nosso cotidiano, e até mesmo no ensino fundamental onde crianças a usam nas
construções de barquinhos, aviãozinho, carinhas de animais, de forma lúdica etc.,
mesmo sem saber que muitos, como os orientais, fazem dela uma arte e a
denominam de origami, que significa a arte de dobrar papel.
Através da dobradura pode-se ensinar, para os alunos, os conceitos
geométricos comparando, a geometria teórica com a concreta através do manuseio
e construção dos poliedros.
A geometria através da dobradura também pode ser colorida, misturando
cores na construção de pipas e balões.
Para D’Ambrosio:
A geometria do povo, dos balões e das pipas, é colorida. A geometria teórica, desde sua origem grega, eliminou a cor. São essas as primeiras e mais notáveis experiências geométricas. E reaproximação de Arte e Geometria não podem ser alcançadas sem a mediação das cores. Assim como chegar à Geometria sem cores, talvez seja esse o ponto crucial na passagem da matemática do concreto para uma matemática teórica. O cuidado com essa passagem e trabalhar adequadamente esse momento talvez sintetizem o objetivo mais importante dos programas de Matemática Elementar. (D’AMBROSIO, 2002.p.78)
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Para entender a matemática é necessário compreender que ela possui uma
linguagem própria e simbólica, e que ela passa a ser um instrumento de articulação
entre as outras ciências, mostrando que é uma ciência dinâmica. É importante saber,
também, o momento histórico, pois ela evolui conforme o surgimento de conceitos
ou de conceitos antigos que são reformulados, contribuindo para que haja evolução
do conhecimento.
A geometria possibilita que os alunos desenvolvam uma maneira própria de
compreender e representar a natureza. Com uma simples dobradura estamos
fazendo geometria, construindo um modelo de representação de retas, planos,
polígonos, poliedros etc. revendo os conceitos de geometria plana e espacial sem
usar régua e compasso.
Para Imenes:
Ao usar régua e compasso pode-se traçar linhas retas, construir um ângulo e sua bissetriz, obter retas perpendiculares, retas paralelas e desenhar muitas outras figuras. Pois vamos fazer várias dessas construções, só que desta vez com dobraduras. Com elas podemos também construir poliedros que são figuras espaciais dotados de várias faces. É exatamente isso o que essa palavra, de origem grega, significa: poli quer dizer ‘muito’ e edro, ‘face’. As faces de um poliedro são polígonos: triângulos, quadriláteros, pentágonos, hexágonos, etc. (IMENES, 1992)
É de fundamental importância que as pessoas comecem a desenvolver a
capacidade de perceber o espaço tridimensional. Com a ajuda das dobraduras os
alunos têm uma maior compreensão desses conceitos.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais para Ensino Médio:
As habilidades de visualização, desenho, argumentação lógica e de aplicação na busca de soluções para problemas que podem ser desenvolvidas com um trabalho adequado de Geometria, para que o aluno possa usar as formas e propriedades geométricas na representação de partes do mundo que o cerca. (PCNs, 1999. p. 257)
Com a aquisição dessas habilidades é possível então construir retângulos,
quadrados, hexágono, triângulos, ou seja, os polígonos com os quais pretendemos
chegar à construção dos poliedros de Platão, que são figuras espaciais
apresentados no 3º ano do Ensino Médio em Geometria.
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2.1 GEOMETRIA
Segundo Klaine:
A primeira civilização na qual se pode dizer ter florescido a matemática é a dos gregos clássicos. Seus pensadores mostravam-se indiferentes as necessidades do comercio, da navegação e as questões praticas em geral, mas estavam intensamente interessados em compreender a função da natureza. Para esse fim, acharam à geometria a mais conveniente, e é nesta área que fizeram sua suprema contribuição. A geometria também surgiu do estudo de figuras reais que existem no espaço físico e do desejo de conhecer as propriedades dessas figuras reais e o próprio espaço. (KLAINE, 1976. p.53 e 99)
Tão remota quanto à geometria é o estudo dos poliedros regulares, mais
conhecidos como poliedros de Platão ou Sólidos de Platão, onde o seu estudo levou
os pitagóricos a contribuíram na construção de uma parte importante da geometria.
A Geometria dos gregos descrita por Boyer nos revela que:
Para os gregos os cinco sólidos geométricos correspondem aos elementos do universo, fogo o tetraedro, terra o cubo, ar o octaedro, água o icosaédro e por último o universo representado pelo dodecaedro e venerado pelos pitagóricos, chamados de poliedros de Platão por ser por eles e seus seguidores intensamente estudados. Ao dodecaedro Platão tinha atribuído papel especial como representante do universo dizendo enigmaticamente “Deus usou-o para o todo”. (BOYER, 1981. p. 61,64)
Estes sólidos são também encontrados presentes na natureza sob a forma de
cristais, e até mesmo em vírus e em alguns animais marinhos.
2.2 ORIGAMI
Origami é uma palavra de origem japonesa, formada por dois radicais, ori
significa dobrar e Kami significa papel, portanto origami é a arte de dobrar papel.
Criatividade, imaginação, conhecimento e habilidade são os meios
necessários para que possamos criar e construir as estruturas em papel. Para tanto
é preciso não violar os princípios básicos do origami que são: utilizar uma folha de
papel quadrado (podendo existir figuras das quais se originam de papeis
retangulares, triangulares e outros), não cortar e não colar. Deve-se trabalhar em
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uma superfície lisa, e fazer as dobras (vinco) com firmeza e exatidão para não
comprometer o resultado final.
Segundo Cruz:
Apesar de o Japão ser considerado o berço do origami, diz-se também que ele pode ter surgido na China, onde a história do papel é bem mais antiga. No Brasil o origami chegou com os colonizadores portugueses e com os preceptores europeus que vieram ao país com o intuito de orientar os filhos das famílias mais abastadas. No século XIX foi utilizado pelo educador alemão Friedrich Froebel, como um método pedagógico, e o inglês Arthur H. Stone em 1939 registrou como exemplo de aplicação do origami, os flexágonos, um tipo de recreação que permite verificar certos conceitos matemáticos. Neste contexto, vem sendo observado que a utilização do origami juntamente com idéias do construtivismo e com o modelo de Van Hiele, contribui para o desenvolvimento de habilidades manuais e criativas do indivíduo, melhorando a sua coordenação psicomotora, agilizando o raciocínio e proporcionando noções de espaços bi e tridimensionais, onde a visualização dos objetos estudados é de grande importância’’. (CRUZ E GONSCHOSWSKI, 2005)
2.3 O MODELO DE VAN HIELE DE DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO
GEOMÉTRICO
A teoria de Van Hiele para o desenvolvimento do pensamento geométrico
vem sendo ao longo dos anos analisadas e pesquisadas por vários educadores em
Educação Matemática entre eles Lílian Nasser.
Para ela:
A aprendizagem de conceitos matemáticos ocorre por níveis de compreensão. Os alunos atribuem significados a um conceito básico de forma gradual, observando regularidades e produzindo generalizações. Com a indicação que a construção dos conceitos geométricos possuem características próprias levaram pesquisadores como Jean Piaget e Pierre Van Hiele a criarem modelos para a aquisição de conceitos geométricos. Em “a concepção de espaço da criança”, Piaget e Inhelder afirmam que o pensamento geométrico é construído numa ordem definida: inicialmente as transformações topológicas são construídas, progredindo para as projetivas, e finalmente para as euclidianas ou métricas. Por outro lado. Van Hiele e sua esposa Dina perceberam que seus alunos apresentavam dificuldades específicas no domínio de conteúdos geométricos. Resolveram então investigar como os conceitos geométricos são formados. Deste estudo resultou a TEORIA DE VAN HIELE PARA O DESENVOLVIMENTO DO RACIOCINIO EM GEOMÉTRIA.
7
A mesma autora nos relata como os alunos progridem de acordo com esta
teoria:
De acordo com Van Hiele, os alunos progridem segundo níveis hierárquicos de conhecimento quando aprendem geometria. Estes níveis podem ser descritos como: Reconhecimento (visualização) análise, abstração (síntese) dedução e rigor. Van Hielle estabelece que o progresso de nível depende da experiência de atividades especialmente preparadas pelo professor, com essa finalidade, e passa por cinco fases de aprendizagem. Portanto o modelo de Van Hiele incorpora ao cognitivo um aspecto didático. (NASSER, Anais vi. 1998)
Para Nasser a teoria de Van Hiele sugere cinco níveis hierárquicos, no
sentido de que o aluno só atinge determinado nível de raciocínio após passar por
todos os níveis inferiores. A seguir enumeramos esses níveis e suas características:
Nível básico: Reconhecimento - Identificação, comparação da nomenclatura de
figuras geométricas, com base em sua aparência global.
Nível 1: Análise - Análise das figuras em termos de seus componentes,
reconhecimento de suas propriedades e uso dessas propriedades para resolver
problemas.
Nível 2: Síntese ou abstração - Percepção da necessidade de uma definição
precisa, e de que uma propriedade pode decorrer de outra; argumentação lógica
informal e ordenação de classes de figuras geométricas.
Nível 3: Dedução - Domínio do processo dedutivo e de demonstrações;
reconhecimento de condições necessárias e suficientes.
Nível 4: Rigor - Estabelecimento de teoremas em diversos sistemas e comparação
dos mesmos.*
* Referente ao quadro apresentado em Geometria segundo a Teoria de van Hiele, Projeto Fundão, Nasser e Sant’Anna, 1997.
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De acordo com Nasser:
Para Van Hiele, cada nível é caracterizado por relações entre os objetos de estudo e linguagem próprias. Consequentemente, não pode haver compreensão quando o curso é dado num nível mais elevado do que o atingido pelo aluno.
Do que foi exposto acima, conclui-se que uma das dificuldades apresentadas
pelos alunos na aquisição de conceitos geométricos, é a de passarem de um nível
inferior para um mais elevado sem passarem pelas experiências dos níveis
intermediários.
Utilizando o origami como ferramenta para deduzir e demonstrar as relações
geométricas, facilita-se o processo de desenvolvimento dos quatro primeiros níveis
iniciais da teoria de Van Hiele do desenvolvimento do pensamento geométrico,
dando destaque à visualização e a análise.
É importante para o aluno que ele desenvolva de forma prática e criativa todo
seu potencial no desenvolvimento das relações geométricas.
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3 METODOLOGIA
A abordagem do tema se dará através de aulas ministradas em forma de
oficinas, para que os níveis de desenvolvimento da teoria de Van Hiele sejam
observados ao construir os modelos de sólidos por meio de dobraduras de papel.
A proposta foi implementada no 1º semestre de 2008 no Colégio Estadual
Cleide Leni Lopes Kurzawa, de Araucária, em forma de mini-curso. Pretendendo-se
demonstrar, usando o origami como metodologia, a existência de somente cinco
poliedros regulares.
Fundamentando a construção dos conceitos geométricos baseados no
modelo de Van Hiele, para que através desta metodologia possam se observar os
níveis de desenvolvimento atingidos pelos alunos.
Far-se-á um pré-teste e um pós-teste onde se pretende a constatação do
desenvolvimento do pensamento geométrico e a produção de um OAC (Objeto de
Aprendizagem Colaborativa) para que se possa socializar esta experiência com os
demais professores da Rede, bem como a produção de vídeos demonstrando as
técnicas do origami de como utilizar os materiais na construção dos Sólidos de
Platão.
Estes vídeos (22) encontram-se disponíveis no site
http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive (sons e vídeos, matemática, origami) neles
são demonstrados os passos para a construção dos poliedros e também a
demonstração da existência de somente cinco sólidos de Platão utilizando os
moldes de origami.
3.1 PROCEDIOMENTO METODOLÓGICO
Os Sólidos de Platão sob a visão da teoria de Van Hiele aliada ao Origami,
surgiu com a preocupação de rever e tornar acessíveis os conceitos de geometria no
10
Ensino Médio, devido às dificuldades apresentadas na aquisição dos mesmos, na
visualização, no traçado, na interpretação das formas planas e espaciais. Utilizando
como recurso didático o origami e aproveitando a motivação do educando exercida
pelas dobraduras em atividades manuais, concreta, onde o leve a observar,
manipular e construir os sólidos de Platão.
A metodologia empregada nessas atividades está fundamentada na teoria de
Van Hiele do desenvolvimento do pensamento geométrico, mas precisamente estará
centrada na primeira fase que é a visualização, nesse caso, das formas planas e
espaciais.
Será aplicado ao aluno um questionário de sondagem de como foi a sua
relação com a Matemática e a Geometria nos anos anteriores e também um pré-
teste (anexo I) para verificarmos em quais dos níveis se situam os educando do 3º
ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Cleide Leni Lopez Kurzawa de Araucária
, após a realização das atividades propostas um pós-teste (anexo II) com a
finalidade de verificar se os objetivos foram atingidos.
Os sólidos geométricos são figuras que ocupam lugar no espaço. Um sólido
possui três dimensões: comprimento, largura e altura.
Os sólidos classificam em:
Poliedros: que são sólidos geométricos ou forma geométrica espacial que possui
apenas faces planas ou superfícies planas chamadas polígonos.
Não poliedros: também chamados de sólidos de revolução, são aqueles que não
possuem faces planas ou superfícies planas, ou seja, os formados por superfícies
curvas, são os cones, cilindros e esferas.
Dentre os sólidos geométricos destacamos os poliedros que podem ser
regulares e irregulares.
“Um poliedro é regular se suas faces são regiões poligonais regulares, todas
com o mesmo número de lados, e se para todo vértice do poliedro converge o
mesmo número de lado”.
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Esta atividade baseia-se nos poliedros regulares, e mais precisamente na
demonstração através do origami da existência de apenas cinco poliedros regulares,
os chamados poliedros de Platão usando a teoria de Van Hiele do desenvolvimento
do pensamento geométrico. Os sólidos serão construídos utilizando os modelos
triangulares, quadrangular e pentagonal confeccionados com as técnicas do
Origami.
Por que existem apenas cinco Poliedros Regulares de Platão?
Um poliedro é chamado de Platão quando satisfizer três condições:
-Todas as faces têm o mesmo número de arestas;
-Todos os ângulos poliédricos têm o mesmo número de arestas;
-Se verifica a relação de Euler.
De acordo com o teorema fundamental de Euler, expresso na equação 1:
"Em todo poliedro convexo a soma do número de vértices com o número de faces é igual ao número de arestas aumentado de duas unidades."
V + F = A + 2, (eq.1)
Onde: V = número de vértice F = número de faces A = número de arestas
"Existem apenas cinco poliedros regulares convexos” e os elementos que
compõem um poliedro são chamados de faces, arestas e vértices.
"As Faces de um poliedro regular ou são triângulos eqüiláteros, quadrados ou
pentágonos regulares”.
Usando os módulos triangular, quadrado e pentagonal construído para a
confecção dos poliedros de Platão verificaremos essa afirmação.
3.1.1 Implantação da Proposta
O projeto foi por mim implementada com alunos de 3º ano do Ensino Médio
do Colégio Estadual Cleide Leni Lopes Kurzawa em Araucária. O colégio está no
12
seu 2º ano de funcionamento com dualidade administrativa, sendo que no período
da manhã e tarde com ensino fundamental é municipal e a noite estadual com três
turmas de 1º ano, duas de 2º ano e uma do 3º ano, turmas também do Eja e do
Cebja. O colégio está situado no bairro Jardim Condor em Araucária.
A turma do 3º ano que participou do projeto é composta por 17 alunos com
idades entre 16 a 24 anos (conforme tabela 1), sendo 11 do sexo feminino e 6 do
sexo masculino.
TABELA 1 – QUANTIDADE DE ALUNOS DO SEXO MASCULINO E FEMININO
ENTRE 16 À 24 ANOS. IDADE QUANTIDADE DE ALUNOS
DDDALUALUNOSALUNOS FEMENINO
F= 6 MASCULINO
F 16 10 6 4 17 5
3 2
18 1
1 - 24 1 1 -
3.2 ORIGAMI
A terceira etapa foi à confecção dos moldes em origami, a turma foi dividida
em três grupos com três elementos e dois grupos com quatro elementos por eles
mesmos organizados. Cada aluno foi identificado com um número de acordo com a
ordem alfabética, ficando assim os grupos formados:
G1 números 1, 5, 9.17
G2 números 2, 3, 15
G3 números 6, 8, 12
G4 números 4, 13,14
G5 números 7,10,11,16
Ficou decidido que cada grupo construiria os cinco modelos de poliedros de
Platão. Foi distribuído papel para dobradura A4 e iniciamos o trabalho.
Ao mesmo tempo em que os moldes foram confeccionados, surgiram
questionamentos para obter informações sobre as figuras geométricas construídas.
1- O papel A4 que tipo de figura representa? Lados? Ângulos? Vértices?
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2- Divida o papel A4 em quatro partes iguais. Qual a figura representa cada parte?
3- Transforme a quarta parte do A4 no maior quadrado possível? Lados? Ângulos?
Diagonal? Ou Bissetriz? Aqui apareceu de tudo, medir, dobrar ao meio até que
surgiu o de levar o menor lado sobre o maior formando um triângulo.
4-Que tipo de triângulo? Lados? Ângulos? Vértices?
Aqui é notada a dificuldade psicomotora que a maioria dos alunos tem, a
atenção foi chamada várias vezes para que as dobras ficassem alinhadas.
Depois os moldes passaram a ser confeccionar de acordo com os passos
apresentados a seguir:
3.2.1 Molde Triangular
1- O molde triangular começa com o quadrado dobrando ao meio (mediatriz) e
segue os passos:
Kallef pg. 45
2- Quais os tipos de triângulo que surge quando fazemos essa dobradura? Lados?
Ângulos? Vértices? Que outras figuras aparecem? Em quantas partes fica
dividido o ângulo de 90°? (tri secção do ângulo).
Ao todo foram construídos 32 moldes triangular, para a construção do
tetraedro, octaedro e icosaédro.
14
3.2.2 Molde Quadrangular
1- A construção começa com o quadrado
Kallef pg .47
2- Quais figuras surgem quando fazemos essa dobradura? Lados? Ângulos?
Vértices? Diagonais?
Cada equipe construiu 6 moldes quadrangular, para a construção do
hexaedro.
3.2.3 Molde Pentagonal
1- O molde pentagonal começa com a quarta parte do A4 na forma retangular.
Este procedimento é atribuído a David Bril.
15
2- Quais os tipos de pentágono que surge quando fazemos essa dobradura? Lados?
Ângulos? Vértices? Diagonais?
3.2.4 Molde de Encaixe
É construído com a quarta parte do quadrado formando, portanto quatro
encaixes, ao todo foram construídos 48 peças.
Kallef pg .45
Depois dos moldes estarem construídos, toda a geometria plana foi a
revisada como: ponto, reta, plano, segmento, semi-reta, posições de retas
(paralelas, concorrentes, perpendiculares) e de planos (paralelos, concorrentes,
perpendiculares), polígonos e introduzimos a geometria espacial utilizando as
atividades abaixo.
A maioria dos alunos tem facilidade para identificar quadrados, triângulos e
retângulos e muitos não sabem diferenciar um trapézio de um paralelogramo ou
losango, até mesmo de retângulo e paralelogramo.
3.2.5 Demonstração da Existência de Somente Cinco Poliedros Regulares, utilizando os Módulos.
1- Peças triangulares – Com uma peça triangular pode-se formar uma figura
espacial? E com duas? Três? Quatro? Cinco? Seis?
2- Peças quadradas – Com uma peça quadrada pode-se formar uma figura
espacial? E com duas? Três? Quatro? Cinco?
3- Peças pentagonais – Com uma peça pentagonal pode-se formar uma figura
espacial? E com duas? Três? Quatro?
16
4- E se as peças fossem hexagonais?
5- Construa uma tabela ilustrando as situações acima e quais são os sólidos que
podem ser construídos.
6- Planificação dos Poliedros.
7- Montagem dos Poliedros.
8- Construir uma tabela usando V = vértice, F= face, A = aresta, n = número de
lados, p= o número de lados que concorrem em cada vértice.
9- Fazer a demonstração algébrica da existência de apenas cinco sólidos de Platão.
Quando se iniciou a oficina de origami os alunos tinham dificuldades,
inclusive psicomotoras, para acompanhar e até mesmo visualizar o que era
transmitido através da fala e da representação de como fazer os moldes passo a
passo, já que os esquemas mostrados acima para a construção dos mesmos não
foram apresentados aos alunos. Cada um construiu e colou em seu caderno os
passos para a construção do molde triangular, do quadrangular, do pentagonal e
dos encaixes. Depois de construído os moldes necessários passou-se para a
planificação e posterior montagem dos sólidos de Platão.
No mês de setembro os alunos confeccionaram e apresentaram os cinco
sólidos na Semana Cultural do Colégio Cleide Leni Lopes Kurzawa.
17
4 APRESENTAÇÃO E DISCUSÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS
Passamos a apresentar os resultados obtidos no questionário, no pré e pós-
teste acompanhados de uma análise. 4.1 APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO
Primeiramente foi aplicado um questionário (anexo I), tendo como base o
utilizado por Odaléa Aparecida Viana em sua Dissertação de Mestrado, com
intenção de analisar a relação entre aluno e matemática, aluno e geometria, e de
como foi esta relação nos anos anteriores de escolaridade.
De acordo com as respostas foi feito um resumo das questões.
1- Questão: Todos os alunos são oriundos da escola publica. 2- Questão: A relação de aprendizagem nas séries anteriores de geometria, um
aluno respondeu que foi excelente, quatro alunos acharam que foi bom, onze
alunos acham que foi regular e um aluno respondeu bom e regular ao mesmo
tempo.
3- Questão: O que você entende por geometria, a maioria respondeu estudo das
medidas de uma figura.
4- Questão: Quanto à importância de se estudar a geometria, onze alunos acham
que é importante, cinco importância relativa e um não respondeu.
5- Questão: o que leva a julgar a importância da geometria, três alunos
responderam sua utilidade; um usar na escola, quatro usar em profissões, cinco
desenvolve o raciocínio, um usar em profissões e desenvolve o raciocínio, um
sua utilidade usar em profissões, desenvolve o raciocínio e cai no vestibular, um
usar em profissões e outras.
18
6- Questão: Diferença entre a geometria plana e espacial, um aluno respondeu
plano, dois espaço, treze dimensões e um não respondeu.
7- Questão: O que se estuda geometria plana, onze responderam figuras planas (ou
de duas dimensões), dois áreas e perímetros, dois polígonos, um áreas,
perímetros e polígonos, um retas e medidas, um figuras planas, área e
perímetros, planos, polígonos, retas e medidas, um não respondeu.
8- Questão: Estudo da geometria espacial, quatro alunos responderam o espaço,
três formas tridimensionais, dois volumes, cinco poliedros, um espaço e forma
tridimensionais, um espaço, forma tridimensionais, volumes, capacidade e
poliedros.
9- Questão: Gostam de matemática, seis alunos responderam que gostam, nove
mais ou menos, dois não gostam, e um gosta e mais ou menos.
10- Questão: Gostam de geometria: dois gostam, treze mais ou menos, dois não
gostam.
11- Questão: Motivos para não gostar de matemática: fazendo uma análise geral
das respostas a maioria não gosta por ter dificuldade na aprendizagem.
12- Questão: O motivo que o leva a gostar. De modo geral as resposta foi que a
matemática desenvolve o raciocínio.
13- Questão: Não gostar de geometria. Uma total falta de interesse por não saber o
que vem a ser geometria.
14- Questão: Quanto a gostar de geometria as resposta são meio contraditórias em
relação a anterior, desenhar figuras, desenvolve o raciocínio.
4.2 APLICAÇÃO DO PRÉ- TESTE DE VAN HIELE
A segunda etapa foi à aplicação do pré-teste (anexo II) aos educando, o
mesmo retirado do livro “Geometria segundo a teoria de Van Hiele” do Projeto
19
Fundão coordenado por Lílian Nasser, o qual tem por objetivo verificar em quais dos
estágios apresentados os alunos se encontravam.
O pré-teste é composto de 15 questões, sendo cinco questões para o nível
básico, cinco para o nível I e cinco para o nível II segundo a teoria de Van Hiele. A
análise foi realizada somente nos três primeiros níveis.
Nível básico: questões de 1 à 5 o qual se caracteriza pela identificação,
comparação e nomenclatura de figuras geométricas, com base em sua aparência
global, neste nível o aluno é capaz de reconhecer as figuras dando os nomes
corretos e observar as diferenças e semelhanças existente entre elas.
Nível I: questões de 6 à 10 onde ocorre a análise das figuras em termos de seus
componentes, reconhecimento de suas propriedades e uso dessas propriedades
para resolver problemas. Neste nível os alunos observam, descrevem e reconhecem
as propriedades das figuras.
Nível II: questões de 11 à 15 o qual ocorre quando há a percepção da
necessidade de uma definição precisa, e de que uma propriedade pode decorrer de
outra; argumentação lógica informal e ordenação de classes de figuras geométricas,
que é um dos três primeiros níveis da teoria. Neste nível os alunos passam a
reconhecer propriedades comuns as figuras realizando a inclusão de classes,
através da observação e da lógica.
4.2.1 Análise dos Dados Obtidos no Pré-teste.
O critério usado para a correção no pré e pós-teste foi a do certo ou errado, e
questões como a 7, 9 e 12 do nível I e II foram considerados corretas, se os três
itens estivessem corretos, no caso da questão 10 era necessário o nome e o
desenho para ser considerada correta.
20
4.2.2 Número de Questões Corretas por Aluno e por Nível do Pré-teste de Van Hiele.
A tabela 2 e a sua representação no gráfico 1 refere-se a quantidade total de
acertos por aluno nos três níveis: nível básico, nível I e nível II.
TABELA 2 – QUANTIDADE DE QUESTÕES QUE CADA ALUNO ACERTOU NO PRÉ-TESTE DO NÍVEL DE VAN HIELE. QUANTIDADE DE QUESTÕES CORRETAS POR NÍVEL
NÍVEL NÚMERO DO ALUNO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 BÁSICO 3 1 3 1 3 1 0 2 3 4 2 0 1 1 3 2 4 NÍVEL I 2 0 3 1 0 3 1 0 0 2 0 0 1 0 1 0 0 NÍVEL II 0 0 3 1 0 0 1 1 1 0 0 0 0 2 1 0 0
Nota-se que, nenhum aluno acertou todas as questões dos três níveis, no
nível básico o maior número de acertos foi quatro questões com dois alunos (10 e
17), no nível I três questões dois alunos (3 e 6), e no nível II três questões um
aluno (3) sendo o único que manteve a quantidade de acertos em cada nível.
O número de alunos que não acertaram nenhuma questão cresce
consideravelmente do nível básico para o nível I e II, já para os que acertaram uma
questão há certo equilíbrio, os que acertaram duas questões há um decréscimo
entre os níveis.
21
GRÁFICO 1 – QUANTIDADE DE QUESTÕES QUE CADA ALUNO ACERTOU NO PRÉ-TESTE DO NÍVEL DE VAN HILE
0
1
2
3
4
NB NI NII NB NI NIINB NI NIINB NI NII NB NI NII NB NI NIINB NI NIINB NI NII NB NI NII NB NI NIINB NI NIINB NI NII NB NI NII NB NI NII NB NI NIINB NI NII NB NI NII
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Número do aluno
Quantidade de acertos
22
4.3 APLICAÇÃO DO PÓS-TESTE DE VAN HIELE
A quarta etapa foi à aplicação do pós-teste (anexo I) com as mesmas
questões iniciais, com a intenção de avaliar o progresso de um nível para o outro,
através da vivência de atividades adequadas segundo o modelo de Van Hiele para o
desenvolvimento do pensamento geométrico, com a utilização do origami como
recurso didático.
4.3.1 Número de Questões Corretas por Aluno no Pós-Teste do Nível de Van Hiele
A tabela 3 e sua representação no gráfico 2 refere-se a quantidade total de
acertos por aluno nos três níveis: básico, nível I e nível II, representados pelas
siglas NB, NI e NII.
No nível básico cinco alunos (9, 10, 12, 15 e 17), acertaram todas as
questões e o maior número de acertos (quatro) no nível I e II foi de um aluno (15),
com três acertos nível I os alunos (6,10 e 16) e três acertos nível II os alunos (5, 6,
9, 12 e 16).
No nível básico não teve aluno que acertasse uma ou nenhuma questão, já
no nível I teve dois alunos que não pontuaram, nove só acertaram uma, no nível II
três alunos não pontuaram, e três alunos que acertaram somente uma questão.
Observa-se que houve uma evolução em relação ao pré-teste aplicado
anteriormente.
TABELA 3 – QUANTIDADE DE QUESTÕES CERTAS POR ALUNO NO PÓS-TESTE DO NÍVEL DE VAN HIELE.
PÓS-TESTE QUANTIDADE DE QUESTÕES CERTAS POR NÚMERO DO
ALUNO
NÍVEL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
BÁSICO 4 2 2 3 4 4 3 3 5 5 4 5 2 3 5 3 5 NÍVEL I 1 1 2 0 1 3 1 1 1 3 1 0 1 1 4 3 2
NÍVEL II 1 0 2 1 3 3 0 2 3 2 0 3 1 0 4 3 2
23
GRÁFICO 2 – QUANTIDADE DE QUESTÕES QUE CADA ALUNO ACERTOU NO PÓS-TESTE DOS NÍVEIS DE VAN HIELE.
0
1
2
3
4
5
6
NB NI NIINB NI NIINB NI NIINB NI NIINB NI NIINB NI NIINB NI NIINB NI NIINB NI NIINB NI NIINB NI NIINB NI NIINB NI NIINB NI NIINB NI NIINB NI NIINB NI NII
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Quantidad
e de acertos
Número do aluno por nível
24
5 RESULTADOS E DISCUSÃO DOS DADOS OBTIDOS NO PRÉ- TESTE E
PÓS-TESTE DE VAN HIELE.
As questões do nível básico, nível I, nível II, serão analisadas de acordo com
a quantidade de respostas dadas pelos alunos no pré-teste e pós-teste.
Ao analisar os dados obtidos no pré-teste e pós-teste, e comparando com as
resposta dada ao questionário respondido pelos alunos, temos a impressão que
eles não tem noção ou conhecimento de geometria, apesar desse conteúdo está
inserido na matemática das séries anteriores.
5.1 ANÁLISE DA QUANTIDADE DE ACERTOS POR QUESTÕES
Analisando questão por questão, tendo como base as características
determinadas por Van Hiele para os três primeiros níveis, e comparando os
resultados do pré e do pós-teste da tabela 4 e sua representação no gráfico 3,
observa-se o nível básico, nível da visualização, que é o principal objeto desta
pesquisa .
TABELA 4 – QUANTIDADE DE ALUNOS QUE ACERTARAM AS QUESTÕES DO PRÉ-TESTE E PÓS - TESTE DOS NÍVEIS DE VAN HIELE.
QUANTIDADE DE ALUNOS QUE ACERTARAM AS QUESTÕES NOS NÍVEIS DE VAN HIELE.
QUANTIDADE QUESTÕES
NÍVEL BÁSICO NÍVEL I NÍVEL II PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS
0 2 0 9 2 10 3 1 5 0 4 8 5 3 2 3 3 2 2 1 4 3 5 5 2 3 1 5 4 2 3 0 1 0 1 5 0 5 0 0 0 0
25
GRÁFICO 3 – QUANTIDADE DE ALUNOS QUE ACERTARAM AS QUESTÕES NO PRÉ-TESTE PÓS-TESTE DOS NÍVEIS DE VAN HIELE
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS
NB NI NII NB NI NII NB NI NII NB NI NII NB NI NII NB NI NII
0 1 2 3 4 5
Questões por nível
Quantidade de alunos
26
Comparando o resultado obtido no pré-teste e no pós-teste os alunos
melhoraram o rendimento depois de fazerem uma revisão geral da geometria.
Observa-se também que a quantidade de alunos que não acertaram
nenhuma diminuiu consideravelmente no pós-teste, e que alguns alunos conseguem
transitar entre os três níveis, mostrando que adquiriram alguma habilidade especifica
do nível.
Considerou-se que para um aluno ter atingido o objetivo ele deveria ter
acertado todas as questões de cada nível.
Para finalizar atribuímos um uma nota no valor de 0 (zero) à 10 (dez) a título
de avaliação no pré-teste e no pós-teste, usando como critério os itens que estavam
corretos , no total de 30 alternativas tendo como valor 0,34.
Calculando os resultados obtidos, a média geral no pré-teste foi de 5,3 e no
pós-teste de 7,1 mostrando que houve uma evolução apesar de três alunos terem
ido melhor no primeiro teste.
Para a média e a quantidade de acertos da turma a tabela 5 e sua
representação no gráfico 4, foi construída usando como critério os itens que
estavam corretos.
TABELA 5 – AVALIAÇÃO DO PRÉ-TESTE E PÓS-TESTE DE VAN HIELE
AVALIAÇÃO DO PRÉ-TESTE E PÓS-TESTE
N° DO ALUNO QUANTIDADE DE ALTERNATIVAS MÉDIA
PRÉ-TESTE PÓS-TESTE PRÉ-TESTE PÓS-TESTE 1 15 21 5,1 7,1 2 18 15 6,1 5,1 3 26 22 8,8 7,5 4 14 21 4,8 7,1 5 17 24 5,8 8,2 6 14 25 4,8 8,5 7 14 15 4,8 5,1 8 13 22 4,4 7,5 9 17 26 5,8 8,8 10 15 18 5,1 6,1 11 10 21 3,4 7,1 12 11 16 3,7 5,4 13 16 24 5,4 8,2 14 16 15 5,4 5,1 15 17 26 5,8 8,8 16 17 24 5,8 8,2 17 14 22 4,8 7,5
MÉDIA GERAL - - 5,3 7,1
27
GRÁFICO 4 – AVALIAÇÃO NO PRÉ-TESTE E PÓS-TESTE DE VAN HIELE
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Número do aluno
Nota do
aluno
no pr
é e pó
s-teste
28
Passaremos a analisar as cinco questões do nível básico, e a quantidade de
respostas dadas pelos alunos no pré-teste e pós-teste.
5.1.1 Pré-Teste e Pós-Teste Nível Básico.
A questão 1 exige que o aluno saiba reconhecer, nomear e perceber as
diferenças entre as formas das figuras.
Pré-teste
Nesta questão exige que os alunos tenham habilidade de visualização e
formalização para identificar os triângulos entre as figuras apresentadas. Doze
alunos responderam corretamente B, C e E, mostrando que sabem a diferença entre
triângulos e outras figuras e quatro responderam B e E, não perceberam que C
sendo de forma diferente é triângulo e um respondeu só B talvez não tenha
assinalado por não interpretar corretamente a pergunta, que poderia ter mais de
uma alternativa. Nenhum dos alunos marcou a A e D, mostrando que sabem o que é
triangulo.
Pós-teste
Dezesseis alunos responderam corretamente B, C e E, quatro respondeu B e
E não considerou a C por ser um triângulo de forma diferente ou não atentou para a
definição de triângulo. Nenhum dos alunos marcaram a A e D. Nenhum dos alunos
marcaram a A e D.
A questão 2 também exige que o aluno saiba reconhecer, nomear e
perceber as diferenças entre as formas das figuras, neste caso quadrados.
29
Pré-teste
Considerando somente a R correta nove alunos acertaram (a visualização da
fig. T o formato do desenho deixa dúvidas entre a representação de um quadrado
e um losango), R e T dois alunos que responderam, cinco alunos marcaram Q e R
talvez já percebendo a inclusão de classes , o mesmo acontecendo com um aluno
que marcou Q, R e T. Nenhum marcou a P ou Q, mostrando que sabem o que é
quadrado. Esta questão foi considerada correta somente a R ou R e T, então no total
onze alunos acertaram.
Pós-teste
Em relação ao pré-teste não houve diferença já que dez alunos responderam
somente a R ou R e T corretamente, cinco alunos marcaram Q e R talvez já
percebendo a inclusão de classes, o mesmo acontecendo com um aluno que
marcou Q, R e T. Nenhum marcou a P ou Q, mostrando que para a maioria a
definição de quadrado foi assimilada.
A questão 3 também exige que o aluno saiba reconhecer, nomear e
perceber as diferenças entre as formas das figuras, neste caso retângulos.
Pré-teste
Como as questões anteriores, esta também exige do aluno a habilidade de
visualização e reconhecimento de formas, sete alunos identificaram corretamente as
alternativas A e C, dois alunos assinalaram A, B e C, o mesmo ocorrendo com três
alunos que marcaram as alternativas A, C e D, um aluno marcou A e E mostrando
que não sabe distinguir ou não esta atento para a definição de retângulo, quatro
marcaram só A não estavam atentos ao enunciado, nenhum marcou só a B, C, D
ou E.
Pós-teste
Em relação ao pré-tese houve um aumento no número de acertos, doze alunos
identificaram corretamente as alternativas A e C, dois alunos assinalaram A,B e C,
um aluno marcou as alternativas A, C e D , um aluno marcou A e B, e não foram os
mesmo alunos que acertaram no pré-teste.
30
A questão 4 exige que o aluno saiba reconhecer, nomear e perceber as
diferenças entre as formas das figuras, neste caso dos paralelogramos.
Pré-teste
Esta questão requer a habilidade de visualização e reconhecimento do
paralelogramo entre as figuras apresentadas.
Dois alunos responderam corretamente A e D, um aluno assinalou a B e C
mostrando que não sabe a classificação, quatro alunos A, C e D consideraram o
trapézio também como paralelogramo, um aluno considerou só o A como
paralelogramo, um só o D, cinco só a C colocando o trapézio como paralelogramo,
nenhum assinalou a B ou E. Isto mostra que os aluno não tem claro a definição do
que seja um paralelogramo.
Pós-teste
Em relação ao pré-teste houve aumento dos resultados oito alunos
responderam corretamente A e D, um aluno assinalou a C e D seis alunos A, C e D
consideraram o trapézio também como paralelogramo, um aluno considerou só a B
como paralelogramo, outro só a C, nenhum assinalou só a A ou E.
A questão 5 também se refere a visualização e as propriedades, mas em
relação entre retas: paralelas, concorrentes e perpendiculares.
Pré-teste
Esta questão requer a habilidade de visualização entre pares de retas, dois
alunos responderam corretamente A e C, um só a A, um só a B, não percebendo
que são concorrentes, um só a C, a D nenhum, um A e E não percebeu que E é
concorrente, um B e E não sabe o que é paralelismo ou confundiu com
perpendicularismo, cinco C e D não percebeu que em D as retas são concorrentes
e que se forem prolongadas encontraremos o ponto onde elas se interceptam, um
assinalou todas. Isto demonstra que para estes alunos o tema, relação entre retas, é
confuso.
31
Pós-teste
Comparando com o pré-teste houve um aumento significativo do número de
acertos, quinze alunos responderam corretamente A e C, um só a A, um a A e D,
nenhum assinalou a D e E.
Resumo Pré-teste
De acordo com Van Hiele o nível básico se caracteriza pela identificação,
comparação e nomenclatura de figuras geométricas, com base em sua aparência
global. Pode-se observar que todos os 17 alunos não atingiram os níveis esperados,
tomando como critério o total de acertos. Somente dois alunos acertaram quatro das
cinco questões, dois não acertaram nenhuma, o que nos leva a concluir que a
geometria não é um tema de fácil assimilação. Analisando as respostas dadas no
questionário estes dois alunos (10 e 17) responderam que tiveram um ensino regular
de geometria, que gostam mais ou menos de matemática e geometria, um diz que
essas matérias são de importância relativa e outro que é importante.
Resumo Pós-teste
Observou-se que cinco alunos (9,10, 12, 15 e 17) acertaram todas as
questões do nível básico, quatro acertaram quatro questões, cinco acertaram três e
três acertaram duas, nenhum aluno zerou o teste. Mostrando que ao fazer uma
revisão geral dos conteúdos alguns alunos melhoraram seu rendimento e que outros
não assimilaram ou não estavam atentos na hora de responder ao teste.
5.1.2 Pré-Teste e Pós -Teste Nível I
As questões de 6 á 10 pertencentes ao nível I, que tem por característica a
análise das figuras em termos de seus componentes, reconhecimento e uso de suas
propriedades para resolver problemas.
Neste nível os alunos observam, descrevem e reconhecem as propriedades
das figuras.
32
Pré-teste
Devo observar que ao transcrever o teste de Van Hiele ocorreu um erro de
digitação nesta questão no item d) onde era para ser “4 lados iguais” ficou “4
ângulos iguais” o qual foi mantido e portanto a questão correta passa a ser a
alternativa e) e quem marcou todas. Sendo também colocados os vértices como
mostra a figura.
A questão 6, cinco alunos responderam corretamente, um aluno assinalou a
B, dois alunos A e C deixando as outras por observar a figura, nenhum assinalou a
D; dois B e D; dois A, B e C;dois A, C e D; um B, C e D e nenhum a letra A isso
demonstra uma falta de conhecimento das propriedades dos retângulos.
Pós-teste
Doze alunos responderam corretamente, um aluno assinalou a D, um aluno A
e C, um A e B, um B e C. Isso mostra ainda dificuldades de certos alunos, mesmo
após a revisão dos conceitos de geometria.
A questão 7 além da visualização era necessário que os alunos
descrevessem as propriedades do quadrado.
Pré-teste
Todos os alunos responderam que tem quatro lados iguais, dois responderam
que tem ângulos iguais , doze retos ou de 90º, um quatro ângulos iguais e quatro
ângulos de 90° , um aluno só falou em diagonais não dizendo que são iguais e área,
portanto nenhum respondeu as três alternavas, dois somente uma e quinze duas
mostrando a dificuldade em interpretar ou o desconhecimento das propriedades do
quadrado.
Pós-teste
Quatro alunos acertaram a questão, nove acertaram duas questões, quatro
acertaram somente uma das alternativas, continuando a ter o mesmo problema de
interpretação e a dificuldade de enumerar as propriedades do quadrado.
33
A questão 8 além da visualização era preciso reconhecer as propriedades
usadas para distinguir as figuras.
Pré-teste
Quatro alunos responderam a alternativa C corretamente, três a A logo os
outros dois ângulos deveriam ser também de 60° já que a soma dos ângulos
internos é 180º, seis marcaram a B que poderia ser considerada correta por ser o
triângulo retângulo isósceles um caso particular, um marcou a D confundindo com o
triângulo eqüilátero, nenhum marcou a E, um não respondeu e, um marcou A e C,
outro B e D não atentando para o enunciado que pedia apenas uma alternativa
correta.
Observa-se que nesta questão não foi colocada a figura como consta no
Teste do livro, para que a mesma não influenciasse a resposta do aluno.
Pós-teste
Dois alunos responderam a alternativa A, dois a B, sete responderam a
alternativa C, dois a D, dois A e C, dois B e C. Mostra que há uma dificuldade de
assimilação das propriedades.
A questão 9 além da visualização era necessário que os alunos
descrevessem as propriedades do paralelogramo.
Pré-teste
Quatorze alunos respondeu que tem quatro lados, um não respondeu, um
respondeu diagonais diferentes e somente um respondeu adequadamente as três
questões, apareceram retas paralelas, não tem diagonais, ângulos diferentes, linhas
paralelas, mostrando que propriedades de paralelogramo não estão fixadas.
Pós-teste
Seis responderam tem quatro lados, um não respondeu, um respondeu
diagonais diferentes e somente quatro alunos respondeu adequadamente as três,
seis responderam tem os quatro lados iguais e ângulos de 90º.
34
A questão 10 além de desenhar o aluno deveria nomear um quadrilátero que
tenha a propriedade de ter as diagonais diferentes.
Pré-teste
Dez alunos desenharam o trapézio, três desenharam o paralelogramo, um
desenhou e nomeou o quadrado, dois desenharam o retângulo e um deles deu
como exemplo a porta, somente um nomeou e desenhou um trapézio corretamente.
Nesta questão a maioria não entendeu que ao dar um exemplo deveria ser feito o
desenho e também nomeá-lo. Desconsiderando-se a nomeação quatorze alunos
responderam adequadamente.
Pós-teste
Dezesseis alunos desenharam o trapézio retângulo, somente um nomeou e
desenhou um trapézio corretamente. Desconsiderando-se a nomeação 17 alunos
respondera adequadamente.
Resumo Pré-teste
Segundo Van Hiele o nível I se caracteriza pela análise das figuras em termos
de seus componentes, reconhecimento de suas propriedades e uso dessas
propriedades para resolver problemas.
Neste nível os alunos observam, descrevem e reconhecem as propriedades
das figuras.
Pode-se notar pela tabela 3 que nove alunos não acertaram nenhuma das
cinco questões, um número bem superior ao nível básico, quatro acertaram apenas
uma, dois duas, e o maior número de acerto foi três com dois alunos. Mostrando
que os alunos se situam no nível básico apesar de alguns mostrarem habilidades
desse nível. Ao analisar as respostas dadas no questionário estes dois alunos (3 e
6) responderam que tiveram um ensino regular de geometria, que um gosta outro
gosta mais ou menos de matemática e geometria, os dois dizem que estas matéria
são de importância relativa e outro que é importante.
35
Resumo Pós-teste
Pode-se notar pela tabela 3, que um aluno não acertou nenhuma das cinco
questões desse nível, nove acertaram apenas uma, dois acertaram duas, três
acertaram três, e o maior número de acerto foi quatro com um aluno. Mostrando que
os alunos devem ser mais trabalhados para que possam descrever e nomear as
propriedades das figuras. Analisando as respostas dadas no questionário este aluno
(17) respondeu que teve um ensino regular de geometria, que gosta mais ou menos
de matemática e geometria.
5.1.3 Pré-Teste Pós-Teste Nível II
As questões de 11 a 15 pertencentes ao nível II que tem por característica a
percepção da necessidade de uma definição precisa, de que uma propriedade pode
decorrer de outra usando uma argumentação lógica informal e ordenação de classes
de figuras geométricas, que é um dos três primeiros níveis da teoria de Van Hiele.
Neste nível os alunos passam a reconhecer propriedades comuns com as
quais farão a inclusão de classes de figuras geométricas, usando a lógica por meio
da observação, interpretação e visualização.
A questão 11 é necessário reconhecer as propriedades comuns além da
visualização através da qual os alunos perceberiam a inclusão de classes.
Pré-teste
Nenhum dos alunos assinalou somente uma questão ou marcou a letra E, um
marcou A e B, dez A e C não marcando o quadrado,um acertou A, B e C, um A, B e
D incluindo o paralelogramo como retângulo, dois A ,C e D incluindo o
paralelogramo e deixando o quadrado como retângulo, dois A, B, C, e D também
incluindo o paralelogramo, isso demonstra que a inclusão não é de fácil assimilação
36
Pós-teste
Nenhum dos alunos assinalou somente uma questão ou marcou a letra E, um
marcou A e B, três A e C, nove acertaram A, B e C, um A, B, C e D, dois A, C e D,
um marcou A e D.
A questão 12 o aluno deve analisar a afirmação e responder corretamente
mostrando que a informação tanto é válida para o quadrado quanto para o retângulo.
Pré-teste
Um aluno respondeu à primeira questão, nenhum a segunda, onze
responderam que era quadrado, um respondeu as três corretamente, dois não
acertaram, um respondeu sim, os quadrados possui os lados iguais seria medidas
de mesmo cm, um sim, o quadrado possui lados iguais, diagonal e dois não
responderam. Isso mostra que não é fácil a interpretação da questão.
Pós-teste
Um aluno respondeu duas corretamente; cinco as três alternativas
respondendo que era quadrado; um respondeu as três corretamente ; nove não
acertaram e um não respondeu.
A questão 13 o aluno necessita formular a resposta associando a inclusão de
classe.
Pré-teste
Oito alunos disseram que não e apresentaram como justificativa: todos os
ângulos não são iguais, não sei, não justificou, não tem as diagonais iguais, o
retângulo possui também duas diagonais iguais e comprimento iguais, mas o
retângulo possui ângulo de 90° e o paralelogramo não, tem ângulos diferentes, o
paralelogramo é uma figura espacial, sete responderam sim justificando do seguinte
forma: suas retas são paralelas à outra (considerada correta), o paralelogramo é
curvado tem as mesmas medidas, lados opostos com medidas diferentes, tem os
mesmos ângulos, todo retângulo pode ser quadrado, tem ângulos iguais, seus lados
são diferentes sempre. Somente um aluno acertou a questão demonstrando como
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foi descrito anteriormente que o processo de inclusão de classes não está bem
compreendido.
Pós-teste
Dois responderam sim para a primeira questão, quatro as duas corretamente
e dois deixaram sem resposta.
A questão 14 difere em relação às demais por que envolve uma afirmação,
sendo necessário o uso de raciocínio lógico, ou da lógica para resolvê-la.
Pré-teste
Dois alunos responderam a alternativa A, três a B, três alunos acertaram a C,
nenhum marcou a D, seis marcaram a E, três marcaram B, C e E não atentando
apara o enunciado. Esta questão acarretou uma calorosa discussão por partes dos
alunos depois de terminada o teste, todos queriam que sua resposta fosse à correta.
Pós-teste
Três alunos responderam a alternativa A, um a B, nove alunos acertaram a C,
nenhum marcou a D, dois marcaram a E, um marcaram A e C e um marcou A e Q.
A questão 15 está bem clara a inclusão de classe, portanto o aluno deve
perceber que as propriedades do retângulo também podem ser aplicadas ao
quadrado.
Pré-teste
Três alunos marcaram a alternativa A, cinco a B estes “não têm” noção de
inclusão, dois acertaram a questão C, cinco marcaram D, um marcou E, e um
marcou A e C não atentando para o enunciado. Para eles quadrado é só quadrado,
retângulo é só retângulo, não percebendo que o quadrado é um caso particular do
retângulo.
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Pós-teste
Sete alunos marcaram a alternativa A, três a B, três acertaram a questão C,
dois marcaram A e C.
Resumo pré-teste
Analisando as respostas do nível II nenhum aluno está situado neste nível,
dez alunos não acertaram nenhuma das cinco questões, cinco acertaram somente
uma, um acertou duas e um acertou três o aluno (3) para ele a geometria nas séries
anteriores foi regular, que geometria é o estudo das formas, que é importante, usar
em profissões, planos, espaço, formas tridimensionais, volumes, capacidade,
poliedros, gosta de matemática e geometria, não respondeu, o lado bom da
matemática é o fato dela desenvolver o raciocínio, o que é fundamental para
profissão como contabilidade, com o desenvolvimento da geometria, podemos definir
as medidas das figuras o que pode ser útil no cotidiano.
Desses resultados pode-se concluir que a maioria dos alunos situam-se no
nível básico de Van Hiele, e que em relação aos três níveis não são os mesmos
alunos que acertaram mais questões, coincidiu o nível I e II de ter o mesmo aluno
(3) com maior número de acertos.
Resumo pós-teste
Neste nível o maior número de acerto foi quatro com o aluno (15), com três (5,
6, 9, 12, 16) , com dois (3, 8, 10, 17) , com um (1, 4, 13) e que não acertaram
nenhuma (2 , 7, 11, 14) comparando com o pré-teste houve uma melhora no
rendimento.
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6 CONCLUSÕES
Os resultados esperados com este trabalho é o de conseguir desapertar o
interesse do aluno para o estudo da geometria, não só de geometria, mas que
consigam estender também para outras matérias. Leva-los a construir passo a passo
o seu conhecimento e que consigam não só atingir os níveis esperados da teoria de
Van Hiele, mas que vão além, demonstrando que quando se trabalha dentro de um
contexto significativo e prático os alunos retribuem todo nosso esforço.
Mostrar também o uso do origami como uma nova metodologia que possa
contribuir para um engajamento de outros professores em se tratando de geometria.
Um educador preocupado e interessado na evolução cognitiva de seus
alunos, não pode apenas restringir-se ao conhecimento do conteúdo a ser
desenvolvido em sala de aula. Ao invés de transmitir o conhecimento pronto é
necessário buscar estratégias de ensino que favoreçam o interesse e a motivação
dos alunos que estimulem a reflexão além de desafios que tornem a aprendizagem
significativa e agradável. (LUJAN. 1997, p.110)
Nota-se que para esses alunos a Geometria se reduziu as formas, perímetros,
e áreas, devido ao pouco contato que tiveram, com esse conteúdo nas séries
anteriores, este fato ficou demonstrado durante a oficina de origami, a dificuldade
para responder aos questionamentos sobre geometria apresentados.
Mesmo quando os alunos apresentam um bom desempenho escolar é
possível identificar dificuldades quando se concentra a atenção no processo
dedutivo e se exige que o aluno explicite uma linha de argumentação, demonstração
e prova. A teoria de Van Hiele pode explicar esse problema, através da hierarquia
dos níveis. (NASSER E SANT’ANNA, 1997 p.6)
A maioria dos alunos teve e tem dificuldades com a Geometria tratada nas
séries anteriores.
No trabalho sobre geometria, uma das dificuldades apresentadas pelos
alunos na aquisição de conceitos geométricos, é a de passarem de um nível inferior
para um mais elevado sem passarem pelas experiências dos níveis intermediários.
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Baseando-se neste fato, foi a aplicado um teste, chamado de pré-teste (anexo
II) citado anteriormente, aos educando o qual teve por objetivo verificar em quais dos
níveis de Van Hiele eles se encontravam.
Este pré-teste nos indicou que a maioria dos educando encontravam-se no
nível básico mesmo não atingindo os 100% de acerto, sendo que o aluno (3)
transitou pelos três níveis, e que outros acertaram uma ou outra questão.
Analisando-se os resultados referentes ao pré-teste do nível básico, dois
alunos atingiram 80%, cinco 60%, três 40% , cinco 20% e dois alunos não
pontuaram.
No nível I, dois alunos atingiram 60%, dois 40%, quatro 20% e nove não
pontuaram.
No nível II, um aluno atingiu 60%, um 40%, cinco 20% e dez não pontuaram.
Lembrando que este pré-teste foi aplicado sem que os alunos tivessem sido
preparados para o mesmo, já que nossa intenção era a de retornar com o mesmo
teste posteriormente.
Após a aplicação do pré-teste foi realizada a oficina de origami, juntamente
com uma revisão dos conceitos básicos de geometria para que pudéssemos
reavaliar os educando, bem como a demonstração prática da existência dos cinco
poliedros de Platão utilizando os moldes de origami, aplicamos novamente o teste de
Van Hiele, o qual foi chamado de pós-teste.
Os resultados obtidos pelos alunos no pós-teste do nível básico, cinco alunos
atingiram 100%, quatro alunos 80%, quatro 60%, três 40%.
No nível I, um aluno atingiu 80%, três 60%, dois 40%, nove 20% e dois não
pontuaram.
No nível II, um aluno atingiu 80%, cinco alunos 60%, quatro 40%, três 20% e
quatro não pontuaram.
Comparando-se os resultados obtidos no pré-teste e no pós-teste nota-se
que aumentou a porcentagem de acertos nos níveis, e que a maioria dos alunos se
encontram no nível básico.
Como este trabalho estava centrado no nível básico de Van Hiele o objetivo
que esperávamos atingir, foi alcançado com cinco alunos, quatro alunos um bom
resultado, e quatro um resultado médio, mostrando que ao desenvolver atividades,
neste caso utilizando o origami como ferramenta pedagógica, que possibilite ao
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educando construir seu conhecimento de uma maneira prática e criativa, os
resultados apresentam-se satisfatórios.
Deve-se levar em conta que a Geometria oferece um vasto campo para
atividades lúdicas e recreativas e existem muitas alternativas para desenvolver um
trabalho variado e rico e que o conhecimento geométrico pode ser usado em outras
áreas de estudo. (LUJAN, 1997.p.110)
Uma dessas alternativas é a utilização do origami como atividade que
possibilite ao educando desenvolver todo seu potencial geométrico.
Esperamos que este trabalho venha a contribuir para uma melhoria do ensino
de Geometria, e que outros professores possam utilizá-lo, já que o mesmo pode ser
direcionado para qualquer série do Ensino Fundamental e Médio.
42
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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Editora Edgard B. Ltda. 3º reimpressão. 1981
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de Apoio no Ensino da Geometria. www.google.com.br 01/06/2007
DANTE, Luiz Roberto. Matemática Contexto & Aplicações. São Paulo; Editora
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D’AMBROSIO, Ubiratan. Etnomatematica: elo entre as tradições e a
modernidade. ed. Belo Horizonte:Autentica, 2002.
IMENES, Luiz Marcio. Geometria das dobraduras. São Paulo; Editora Scipione
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KALEFF. Ana Maria M. R. Vendo e Entendendo poliedros: do desenho ao
calculo do volume através de quebra-cabeças e outros materiais concretos.
Niterói EdUF, 1998.
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os que vivem do trabalho. (org.). 2 ed. São Paulo: Cortez, 2001.
LUJAN, Maria L, A geometria na 1a série do 1o grau: um trabalho na
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01/11/2007
43
NASSER, Lilian. VI Encontro Nacional de Educação Matemática (1V, 1998 São
Leopoldo). A Construção do Pensamento Geométrico. Anais, Rio Grande
Sul.1998.
NASSER, Lilian e SANT’ANNA, Neide F.P., Geometria segundo a Teoria de van
Hiele. Rio de Janeiro, Editora UFRJ. 1997.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Matemática da Educação Básica do Estado
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SANTOS, Marcelo C.dos - VI Encontro Nacional de Educação Matemática,
(2V,1998,São Leopoldo). Investigando os níveis de pensamento geométrico de
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VIANNA. Odelia.A. O Conhecimento Geométrico de Alunos do Cefam Sobre
Figuras Espaciais: Um Estudo das Habilidades d dos Níveis de Conceito
www.google.com.br 13/07/07
44
ANEXO I – QUESTIONÁRIO SONDAGEM
Nome;............................................................................................................... Série: idade: sexo: data: 1- Você estudou/estuda em escola: ( ) publica ( ) particular ( ) publica/particular 2- Em sua opinião como foi a relação de aprendizagem ( o ensino) de geometria nas séries anteriores;
( )Excelente ( ) bom ( ) regular ( ) não ensinaram geometria ( ) não respondeu 3- O que você entende por geometria? 4- a importância de se estudar geometria. ( )É importante ( ) Importância relativa ( ) Não é importante ( ) Não respondeu 5- Qual o motivo que o leva a julgar a importância da geometria? ( ) Sua utilidade ( ) usar na escola ( ) Usar em profissões ( )Desenvolve o raciocínio ( ) cai no vestibular ( ) Outras ( ) Não responderam 6- Para você o que diferencia a geometria plana da geometria espacial ( ) plano ( ) espaço ( ) dimensões ( ) nenhuma delas ( ) não respondeu 7- Qual o objeto ( o que) de estudo da geometria plana ( ) Figuras planas ( ou de duas dimensões) ( ) Áreas e perímetros ( )Planos ( ) Polígonos (Quadrado, triângulo ) ( ) Retas ( ) Medidas ( ) Outras ( ) Não
responderam 8- Qual o objeto ( o que) de estudo da geometria espacial ( )O espaço ( ) Formas tridimensionais ( ) Volumes ( ) capacidade ( )Poliedros (cubos,paralelepípedos,pirâmides) ( ) Outras ( ) Não responderam 9-Você gosta de matemática? ( ) Gosto ( ) Mais ou menos ( ) Não gosto ( ) Não respondeu 10- Você gosta de geometria? ( ) Gosto ( ) Mais ou menos ( ) Não gosto ( ) Não respondeu 11- Cite os motivos que o leva a não gostar de matemática. 12-Cite os motivos que o leva a gostar de matemática. 13-Cite os motivos que o leva a não gostar de geometria. 14-Cite os motivos que o leva a gostar de geometria.
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ANEXO II – TESTE DE VAN HIELE
TESTE DE VAN HIELE
Nome:.........................................................................................Turma:..........Idade:.... 1- Assinale o(s) triângulo(s): 2- Assinale o(s) quadrado(s):
3- Assinale o(s) retângulos(s): 4- Assinale o(s) paralelogramo(s):
5- Assinale os pares de retas paralelas:
A B C
D E
A B C D E
A B C D E
A B C
D E
A B C D E
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6- No retângulo ABCD, as linhas AD e BC são chamadas de diagonais. Assinale a(s) afirmativas(s) verdadeira(s) para todos os retângulos: a) Têm 4 ângulos retos. b) Têm lados opostos paralelos. c) Têm diagonais de mesmo comprimento. d) Têm os 4 ângulos iguais. e) todas são verdadeiras 7- Dê 3 propriedades dos quadrados: 1-.................................................... 2-.................................................... 3-.................................................... 8- Todo triângulo isósceles têm dois lados iguais. Assinale a afirmativa verdadeira sobre os ângulos do triângulo isósceles: a) Pelo menos um dos ângulos mede 60º. b) Um dos ângulos mede 90º. c) Dois ângulos têm a mesma medida. d) Todos os três ângulos têm a mesma medida. e) Nenhuma das afirmativas é verdadeira. 9- Dê 3 propriedades dos paralelogramos: 1-.................................................... 2-.................................................... 3-.................................................... 10-Dê um exemplo de um quadrilátero cujas diagonais não tem o mesmo comprimento. Desenhe este quadrilátero.
A
C D
B
47
11- Assinale a(s) figura(s) que pode(m) ser considerada(s) retângulos:
12- Os quatro ângulos A,B,C, e D de um quadrilátero ABCD são todos iguais. a) pode-se afirmar que ABCD é um quadrado?.................................................... b) Por quê?.............................................................................................................. c) Que tipo de quadrilátero é ABCD?.................................................................... 13- pode-se afirmar que todo retângulo é também um paralelogramo?........................ ........................................Por quê?....................................................................... 14- Considere as afirmações: (I) A figura X é um retângulo. (II) A figura X é um triângulo. Assinale a afirmativa verdadeira: a) Se I é verdadeira, então II é verdadeira. b) Se I é falsa, então II é verdadeira. c) I e II não podem ser ambas verdadeiras. d) I e II não podem ser ambas falsas. e) Se II é falsa, então I é verdadeira. 15- Assinale a afirmativa que relaciona corretamente as propriedades dos retângulos e dos quadrados; a) Qualquer propriedade dos quadrados é também válida para os retângulos. b) Uma propriedade dos quadrados nunca é propriedade dos retângulos. c) Qualquer propriedade dos retângulos é também válida para os quadrados. d) Uma propriedade dos retângulos nunca é propriedade dos quadrados. e) Nenhuma das afirmativas anteriores.
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ANEXO III – GABARITO DO TESTE DE VAN HIELE
1- Assinale o(s) triângulo (s): D 2- Assinale o(s) quadrado(s):
3-Assinale o(s) retângulos(s):
5- Assinale o(s) paralelogramo(s): 5- Assinale os pares de retas paralelas:
6- No retângulo ABCD, as linhas AC e BD são chamadas de diagonais. Assinale a(s) afirmativas(s) verdadeira(s) para todos os retângulos: a) Têm 4 ângulos retos. b) Têm lados opostos paralelos. c) Têm diagonais de mesmo comprimento. d) Têm os 4 ângulos iguais. e) todas são verdadeiras. 7- Dê 3 propriedades dos quadrados: 1-a) 4 lados iguais, lados paralelos dois à dois ,lados opostos congruentes 2-b) 4 ângulos retos ou 4 ângulos iguais 3-c) diagonais de mesmo comprimento.
A B
D E
C
P Q S R T
A B CD
E
A B
C E D
A B
D
C
A B C D E
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8- Todo triângulo isósceles têm dois lados iguais. Assinale a afirmativa verdadeira sobre os ângulos do triângulo isósceles: a) Pelo menos um dos ângulos mede 60º. b) Um dos ângulos mede 90º. c) Dois ângulos têm a mesma medida. d) Todos os três ângulos têm a mesma medida. e) Nenhuma das afirmativas é verdadeira. 9- Dê 3 propriedades dos paralelogramos: 1- 4 lados dois a dois congruentes, lados opostos paralelos. 2- diagonais de comprimento diferentes 3-.ângulos opostos congruentes , 2 ângulos agudos e 2 obtusos. 10-Dê um exemplo de um quadrilátero cujas diagonais não tem o mesmo comprimento. Desenhe este quadrilátero. Trapézio retângulo, losango, paralelogramo. 11- Assinale a(s) figura(s) que pode(m) ser considerada(s) retângulos:
12- Os quatro ângulos A,B,C, e D de um quadrilátero ABCD são todos iguais. a) pode-se afirmar que ABCD é um quadrado? Não b) Por quê?.O retângulo também tem os quatro ângulos retos. c) Que tipo de quadrilátero é ABCD?.Quadrado ou retângulo 13- Pode-se afirmar que todo retângulo é também um paralelogramo? Sim Por quê? Os retângulos tem lados paralelos dois a dois, ângulos opostos congruentes, diagonais se interceptam no ponto médio. 14- Considere as afirmações: (I) A figura X é um retângulo. (II) A figura X é um triângulo. Assinale a afirmativa verdadeira: a) Se I é verdadeira, então II é verdadeira. b) Se I é falsa, então II é verdadeira. c) I e II não podem ser ambas verdadeiras. d) I e II não podem ser ambas falsas. e) Se II é falsa, então I é verdadeira. 15- Assinale a afirmativa que relaciona corretamente as propriedades dos retângulos e dos quadrados; a) Qualquer propriedade dos quadrados é também válida para os retângulos. b) Uma propriedade dos quadrados nunca é propriedade dos retângulos. c) Qualquer propriedade dos retângulos é também válida para os quadrados. d) Uma propriedade dos retângulos nunca é propriedade dos quadrados. e) Nenhuma das afirmativas anteriores.
A B C D E