Os sedimentos a memória do oceano

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Os sedimentos: A memória do Oceano I Congresso Nacional “ A Ponte Entre a Escola e a Ciência Azul” 20 Maio 2014 Orientação : Drª Teresa Drago Colaboração: Profª Teresa Afonso Maria Murillo Beatriz Lobo Tiago Cavaco

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Apresentação efetuada por alunos da Escola Secundária Dr. Jorge Correia, Tavira , no I Congresso Nacional " A Ponte entre a Escola e a Ciência Azul", Lisboa, 20 de maio de 2014. Orientação da professora Teresa Afonso (Biologia e Geologia).

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Page 1: Os sedimentos a memória do oceano

Os sedimentos: A memória do Oceano

I Congresso Nacional “ A Ponte Entre a Escola e a Ciência Azul”

20 Maio 2014

Orientação : Drª Teresa Drago

Colaboração: Profª Teresa Afonso

Maria Murillo

Beatriz Lobo

Tiago Cavaco

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Porque é que os sedimentos do fundo do mar podem ser considerados a memória do mar podem ser considerados a memória do

Oceano?

Como é que essa “memória” é recuperada?

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Sedimento - qualquer fragmento

sólido orgânico ou inorgânico

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Tipos de sedimentos

• Conchas e fragmentos de conchas

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Areia em fundos baixa profundidade

e

Material mais fino a maior profundidade

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E o que é que os sedimentos contam?• A história do passado da Terra, ou seja

como seria a terra e o mar há milhares e milhões de anos atrás.

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Mapa de distribuição de sedimentos

Espessura dos sedimentos

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E de onde vêm?

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Importante - Principío da Sobreposição!

Mais recente

Mais antigo

-Interpolar as idades dos depósitos, mesmo que estejam distantes (desde que tenham uma camada/nível em comum).

- Interpretar a história da Terra e dos Oceanos;

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A base de trabalho – SONDAGENS!!!!

• Sondagens marinhas – cilindros de pvc, que podem ter vários metros e que podem conter 145 Ma da História da Terra

• IODP

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A nossa sondagem A nossa sondagem

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Localização

Sagres

Portimão

FaroLagos

3-1CGP

(-100 m)

Sagres Faro

Comprimento:180cm

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Como foi recolhida?

NRP Auriga

Corer de gravidade

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POPEI0108 -3-1CGP

2/2comp-80cm

0cm

1/2

comp-100cm

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Descrição

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Esfregaço-“Smear –slides”

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A amostragem

- Amostragem de centímetro a centímetro- Colocação das amostras em sacos devidamente etiquetados

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O armazenamento

- Cobriu-se com película aderente- Refrigeração a 4ºC

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As análisesGranulometria

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Determinação dos teores em carbonatos (calcimetria)

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Observação à lupa

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Resultados

0

1

2

3

0 5 10 15

Nív

eis

(cm

)

Carbonatos (%)

0

1

2

3

0 50 100

Nív

eis

(cm

)

Areia + Lodo (%)

4

5

4

5

Lodo (%) (<63µm)

Areia (%) (>63µm)

- Predominantemente constituído por lodo ( 92%-98 %)

- No nível 1-2cm há um aumento na percentagem de areia (29%)

- Valores de carbonatos entre 4% - 12%.- Valores mais elevados nos três primeiros centímetros.

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Discussão

• Os níveis com maior teor em carbonatos

0

1

2

3

4

5

0 5 10 15

Nív

eis

(cm

)

Carbonatos (%)

0

1

2

3

4

5

0 50 100

Nív

eis

(cm

)

Areia + Lodo (%)

Lodo (%) (<63µm)

Areia (%) (>63µm)

• Os níveis com maior teor em carbonatos correspondem a níveis em que existe uma variação significativa de lodo e areia.

• Há uma relação directa entre o teor em carbonatos e a percentagem de areia no nível 1-2cm;

• Essa relação não se verifica para os níveis 0-1cm e 2-3cm;

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Conclusões

A fracção carbonatada está maioritariamente presente na fracção arenosa no nível 1-2cm, mas nos níveis 0-1cm e 2-3cm poderá estar na fracção lodosa.

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Observações

Analisou-se apenas os primeiros 6cm – para um estudo mais conclusivo, seria necessário analisar mais níveis, fazer mais análises, como a determinação seria necessário analisar mais níveis, fazer mais análises, como a determinação da matéria orgânica, análise quantitativa da fracção arenosa, etc…

Só assim poder-se-ia identificar unidades sedimentares, variações ao longo dasondagem que contribuiriam para a reconstrução paleoambiental da zona onde foicolhida.

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Agradecimentos

IPMA, particularmente a Dra Teresa Drago

Mestre André Carvalho

Professora Teresa Afonso