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Page 1: Tí · PDF fileTítulo: Os rastos no passado, no presente e direcionados ao futuro: As materialidades do tempo entre quilombolas mineiros Autora: Yara de Cássia Alves (PPGAS/USP)

Título:

Os rastos no passado, no presente e direcionados ao futuro: As materialidades do tempo

entre quilombolas mineiros

Autora:

Yara de Cássia Alves (PPGAS/USP)

Orientadora:

Ana Claudia Marques

Resumo:

O objetivo desta apresentação é explorar os diferentes usos da palavra rasto entre os

moradores das comunidades quilombolas Macuco, Pinheiro, Gravatá e Mata Dois,

situadas no Vale do Jequitinhonha- MG, com os quais desenvolvo minha pesquisa de

doutorado, iniciada em 2016 e financiada pela Fapesp. Rastos podem ser entendidos como

marcas materiais do passado que são acionadas no presente em narrativas variadas, de

cunho pessoal e coletivo. Eles aparecem em uma multiplicidade de situações e podem

existir no território, em obras públicas, na poeira e até mesmo no sangue e nos corpos.

Para explorar essa polissemia, tentarei aproximar os construtos etnográficos de algumas

teorias sobre memória, principalmente os escritos de Henri Bergson em sua obra “Matéria

e Memória”, publicada originalmente em 1939. Pretendo demonstrar como o rasto aciona

relações sociais a partir de sua materialidade, propiciando um efeito útil (no sentido

bergsoniano) e fazendo com que o passado não seja apenas algo que já foi, mas que ainda

é, agindo no presente e direcionando o futuro. Assim, ele informa e movimenta relações

pessoais, políticas, comunitárias e familiares, que se dinamizam no tempo a partir da

prática discursiva da memória, faculdade ativa e cotidiana.

Palavras- Chave: Memória, Tempo, Materialidade

Mesas:

Opção 1: Mesa 18- História, Memória e Temporalidades

Opção 2: Mesa 02- Espaços, territórios e lugares: Usos e sentidos