Os Plasticos e Os Estilos de Vida Das Sociedades Actuais Taipas12c

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Os plásticos e os estilos de vida das sociedades atuais

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trabalho sobre plasticos

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Diapositivo 1

Os plsticos e os estilos de vida das sociedades atuais1Importncia dos plsticos na alterao do estilo de vida das sociedades

Marcos importantes na histria dos polmerosVantagens vs DesvantagensAplicaes dos polmerosIndstria de plstico em PortugalHistria do plstico em PortugalReciclagem dos plsticosIndstria da reciclagem em PortugalOs plsticos e os estilos de vida das sociedades atuais

O nosso trabalho abordar os seguintes topicos2Importncia dos plsticos na alterao do estilo de vida das sociedades

Ventrculo artificial

- A revolucionar a medicina, permitindo um maior tempo mdio de vida e vidas mais saudveis; - A transformar a informao, o entretenimento e a comunicao, dando conhecimentos que permitem tomadas de deciso mais informadas;

Leo Bakeland, em 1909, inventou a primeiro plstico, desde esta altura os qumicos e os cientistas desenvolveram novas utilizaes para os plsticos, que contriburam para a ajudarem, por exemplo: 3

- A transformar as casas tornando-as mais seguras, maios saudveis e mais adaptadas vida contempornea; - A mostrar novos caminhos para ajudar na proteo das crianas, dos atletas, dos polcias e dos bombeiros;

- A aumentar a segurana, a eficincia e o divertimento com o automvel;

- Desenvolver processos para ajudar a proteger os alimentos das bactrias;Isto so s algumas das contribuies dos plsticos para ajudarem determinadas aplicaes, uma vez que, os seguintes 100 anos de invenes nos plsticos vo trazer uma revoluo ainda maior.A versatilidade dos materiais plsticos, permite que estes tenham capacidades extraordinrias, que substituram, outros matrias clssicos, como o ferro, a madeira, o vidro apresentado uma gama de aplicaes que excedem, de longe, a qualquer outro tipo de material disponvel.Visto isto, podemos constatar, que o plstico indissocivel do estilo de vida atual, tendo vindo a acompanhar, ao longo dos ltimos 100 anos, a mudana radical da nossa sociedade.A prova incontestvel que o plstico a matria-prima do seculo XXI, evidente, bastando, para isso, contar com o nmero de objetos plsticos que existem no quotidiano. Atualmente, existem mais de 1000 plsticos diferentes, utilizados para os fins mais variados.4Marcos importantes na histria dos polmeros1 fase Polmeros naturais3 fase Polmeros sintticos2 fasePolmeros naturais modificados ou semissintticosda Antiguidade at ao sculo XIXsculo XIXfinais do sculo XIX at atualidade O desenvolvimento dos polmeros divide-se em trs fases importantes do tempo:1 fase 2 fase 3 fase

5Polmeros naturais:Goma arbica (3000 a.C.): Resina natural composta por polissacardeos e glicoprotenas. Guta-percha (800): Resina natural presente na casca de rvores da Malaia.mbar (79 a.C.): Resina muito resistente proveniente de rvores fossilizadas (por exemplo, os pinheiros).

A aplicao de polmeros naturais j advm da Antiguidade, uma vez que se conhecem a sua aplicao em algumas substncias vegetais e animais, como so exemplos: Goma arbicambar Guta-percha Borracha Celulose

6Borracha (1530): Seiva da seringueira, j descrita pelos espanhis no incio da invaso da Amrica do Sul.

Celulose (1838): Fibras das rvores.

Das crnicas de viajantes europeus medievais, como exemplo o Marco Polo, referem-se alguns relatos sobre a existncia destas substncias, que durante o Renascimento, foram introduzidas na Europa.

7Polmeros naturais modificados:1839: Charles Goodyear, desenvolve a vulcanizao - processo que consiste na adio de enxofre borracha natural.

1851: Nelson Goodyear, comercializou a Ebonite material produzido pela vulcanizao da borracha com excesso de enxofre. 1839: Eduard Simon, descobriu o poliestireno.

O aproveitamento dos materiais naturais foi muito reduzido, at ao sculo XIX, no entanto, surgiu, alguns polmeros modificados.

1839: Charles Goodyear, desenvolve a vulcanizao - processo que consiste na adio de enxofre borracha natural, tornando-a mais forte, elstica e resistente a variaes de temperatura. O nome vulcanizao foi uma homenagem ao Deus romano do fogo, Vulcano. A borracha vulcanizada passou a ser usada na fabricao de diversos objetos.1839: Descoberta acidental do poliestireno, por Eduard Simon, a partir de uma resina de mbar destilada.1851: Nelson Goodyear, irmo de charles Goodyear, comercializa a Ebonite material produzido pela vulcanizao da borracha com excesso de enxofre. um material duro, escuro e brilhante, utilizado mais de 100 anos na fabricao de bolas de bowling e placas para uso dentrio, neste caso, com cor rosada. Foi o primeiro polmero termorrgido produzido pelo homem, ainda que atravs de uma macromolcula natural, a borracha.

81862: Alexander Parkes, desenvolveu a Parkesina, o primeiro material plstico produzido a partir da modificao do nitrato de celulose. 1887: Hannibal Goodwin, produziu um filme de celuloide que foi utilizado como suporte para fotografia. 1884: Hilaire Bernigaud, produziu a primeira fibra txtil artificial. 1870: Os irmos Hyatt patentearam o uso de nitrato de celulose e da cnfora, obtendo o celuloide.

1862: Alexander Parkes, desenvolveu a Parkesina, o primeiro material plstico produzido a partir da modificao do nitrato de celulose. Foi exibida em 1865, mas devido ao seu elevado custo da sua fabricao no obteve sucesso comercial e tambm por ser um material altamente inflamvel. 1870: Os irmos Hyatt patenteiam o uso de nitrato de celulose e da cnfora, obtendo-se um material semelhante ao marfim, o celuloide. 1884: Hilaire Bernigaud, Conde de Chardonnet, produziu a primeira fibra txtil artificial, a partir da celulose. Comearam a ser produzidas comercialmente em 1910, e em 1924 estas fibras receberam o nome de Rayon.1887: Hannibal Goodwin, produziu um filme de celuloide que foi utilizado como suporte para fotografia. Foi utilizado na rea cinematogrfica at 1940.9Polmeros sintticos:1900: Frederic Stanley Kipping, descobriu os silicones.1892: Primeira sntese do celofane, um filme transparente produzido a partir da regenerao da celulose dissolvida.1894: Crosse e Bevans produziram o acetato de celulose.

Nos finais do sculo XIX, foi iniciada e dominada a sntese de materiais polimricos, que requeria tecnologia sofisticada e domnio das reaes da qumica orgnica.No incio do sculo XX os processos de polimerizao comearam a ser desenvolvidos permitindo a sntese de inmeros polmeros a partir dos seus monmeros.

1892: Primeira sntese do celofane, um filme transparente produzido a partir da regenerao da viscose (celulose dissolvida).1894: Crosse e Bevans produziram o acetato de celulose (alternativa no inflamvel ao nitrato de celulose - celuloide).1900: Frederic Stanley Kipping, descobriu os silicones, polmeros formados por silcio, oxignio e radicais orgnicos.

101908: Jacques E. Brandenberger descoberta o Celofane.

1910: Incio da produo de meias femininas de seda (rayon) na Alemanha.1909: Leo Baekelande patenteou a Bakelite, que foi a primeira resina produzida industrialmente em larga escala. 1919: Introduo comercializao do acetato de celulose.1908: Jacques E. Brandenberger descoberta o Celofane. Sendo o primeiro filme transparente, flexvel e semipermevel a base de celulose.1909: Leo Baekelande patentiou a Bakelite, que se tornou a primeira resina produzida industrialmente em larga escala. Abakelite substituiu materiais tradicionais como madeira, marfim e ebonite. Foi usada durante a Segunda Guerra Mundial, para a fabricao de moedas, uma vez que os metais eram necessrios ao esforo de guerra.1910: Incio da produo de meias femininas de seda (rayon) na Alemanha.1919: Introduo comercializao do acetato de celulose.

111930: Waldo Semon modificou o processo de polimerizao do PVC, de forma a melhorar sua transformao e aumentar o seu potencial comercial. 1928: Ziegler comeou os seus trabalhos sobre qumica organometlica e lana os fundamentos para a catlise na polimerizao do polietileno e do polipropileno.

121933: Ralph Wiley descobre acidentalmente o poli(cloreto de vinilideno) PVDC.1933: Produo dos primeiros artigos de poliestireno, moldados por injeo. 1933: Incio da produo industrial do PVC nos EUA.1933: Carleton Ellis, registou a patente das resinas de polister insaturado.

1933: O poli(cloreto de vinilideno) descoberto acidentalmente por Ralph Wiley. Aps experincias realizadas em laboratrio, observou que se tinha formado um filme plstico sobre material de vidro, difcil de limpar. A empresa decide investigar e logo depois produz o poli(cloreto de viniledeno) - PVDC - como verniz para avies.1933: Produo dos primeiros artigos de poliestireno, moldados por injeo. Esta tcnica de moldagem foi aperfeioada pelos alemes em 1930.1933: Incio da produo industrial do PVC nos EUA.1933: Carleton Ellis, registou a patente das resinas de polister insaturado. Ellis foi tambm o inventor da margarina (substituta da manteiga).

131939: Waldo Semon, da BF Goodrich Co., desenvolveu nos EUA a produo das borrachas sintticas de estireno e butabieno (SBR) e polibutadieno (BR).1934: Wallace Hume Carothers, desenvolveu o Nylon (poliamida), originalmente na forma de fibra. 1937: Otto Bayer, desenvolveu e registou a patente do poliuretano - PU.

1940: A Du Pont desenvolveu a poliacrilonitrila (PAN).1934: Wallace Hume Carothers, da Du Pont (EUA), desenvolveu o Nylon (poliamida), originalmente na forma de fibra. Devido as poliamidas terem sido desenvolvidas tanto em laboratrios americanos como em ingleses, o nome nylon a soma New York e London. O nylon s foi apresentado ao pblico, em 1939, na Feira Mundial de Nova Iorque. E no ano seguinte j era utilizado na fabricao de meias-calas femininas.1937: Otto Bayer, qumico da IG Farben (Alemanha), desenvolveu e registou a patente do poliuretano (PU). Nesta patente, foi descrito o uso do poliuretano como adesivo e borracha sinttica. A empresa registou ainda mais duas patentes com mais aplicaes do poliuretano, em 1941 e 1947. Atualmente, os poliuretanos so considerados como um dos compostos mais versteis do grupo dos polmeros, e uma das suas aplicaes mais conhecida sob a forma de espuma. 1938: Roy J. Plunkett, da Du Pont, descobriu acidentalmente o poli(tetraflor-etileno) - PTFE. Anlises revelaram que este material possua excelentes propriedades, como por exemplo, quimicamente inerte, resistente a temperaturas muito altas e muito baixas e tem baixo coeficiente de frico. Em 1944 este material recebeu o nome de Teflon.1939: Waldo Semon, da BF Goodrich Co., desenvolveu nos EUA a produo das borrachas sintticas de estireno e butabieno (SBR) e polibutadieno (BR). A produo destes polmeros na Amrica do Norte foi muito importante no desenrolar da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).1940: A Du Pont desenvolveu a poliacrilonitrila (PAN) e produziu o polmero em escala piloto, a partir de 1943, com o nome comercial de Fiber A. No entanto, o polmero s viria a ser fabricado em grande escala, em 1950, quando a fibra txtil de poliacrilonitrila recebeu o nome de Orlon.141946: Earl S. Tupper, fundador da Tupperware Plastics Company (1938), iniciou na sua fbrica a produo de utenslios de mesa feitos de polietileno, em escala comercial. 1941: J. R. Whinfield e J. T. Dickson conseguem produzir fibras de poli(tereflalato de etileno) PET.

1960: Desenvolvimento da borracha de etileno e propileno (EPR).1969: Homens e plsticos chegam Lua atravs de Apollo 11.1941: J. R. Whinfield e J. T. Dickson (Calico Printers Association) conseguem produzir fibras de poli(tereflalato de etileno) PET sendo lanado comercializao com o nome de terylene.1946: Earl S. Tupper, fundador da Tupperware Plastics Company (1938), iniciou na sua fbrica a produo de utenslios de mesa feitos de polietileno, em escala comercial. Utenslios como copos, pratos, potes, talheres, entre outros. Mas na verdade, a produo destes utenslios j tinha sido iniciada durante a Segunda Grande Guerra, como uma alternativa mais leve do que os soldados costumavam carregar (como so exemplos, copos, pratos e talheres de metal).1955: Desenvolvimento da polimerizao do isopreno pelo processo Ziegler-Natta. No entanto, a produo comercial do poliisopreno sinttico comeou somente em 1960, pela Shell Chemical Company.1960: Desenvolvimento da borracha de etileno e propileno (EPR) com uso de catalisadores Ziegler-Natta. Em 1963, esta borracha passou a ser utilizada como isolante em fios e cabos eltricos.1965: Stephanie Kwolek desenvolveu uma fibra de alta resistncia designada de kevlar (poliamida aromtica).1969: Homens e plsticos chegam Lua atravs de Apollo 11 (NASA).

151974: Ocorre o primeiro grande choque do petrleo aps o incio dos conflitos no Oriente Mdio (1973), que consequentemente afeta profundamente a indstria dos plsticos. 1970: A Coca-Cola Company comeou a utilizar garrafas de plstico transparente para o refrigerante.

2000: Cerca de 85 % dos bioplsticos existentes no mercado internacional so produzidos a partir do amido.1970: A Coca-Cola Company iniciou testes de mercado usando garrafas de plstico transparente para o seu refrigerante. Sendo esta a primeira tentativa de introduo de garrafas plsticas para acondicionar bebidas gasosas. A Coca-Cola era vendida em garrafas de vidro desde 1894. 1974: Ocorre o primeiro grande choque do petrleo aps o incio dos conflitos no Oriente Mdio (1973), que consequentemente afeta profundamente a indstria dos plsticos. O custo do leo cru sobe 300%, forando um aumento de 200% no preo do etileno, o principal insumo da indstria petroqumica, e uma elevao de 50 a 100% no preo de polmeros sintetizados por via petroqumica. Assim, fez aumentar o interesse pela reciclagem de plsticos e pela formulao/mistura de polmeros, j existentes, para obteno de produtos com propriedades otimizadas.2000: Cerca de 85 % dos bioplsticos existentes no mercado internacional so produzidos a partir do amido.

16- Prticos; - Baixo consumo de energia na sua produo;- Poucos riscos no seu manuseamento;- Maior versatilidade em termos de design;- Baixo custo da recolha e destino final;- Reduo do peso do lixo;Vantagens:

17- So combustveis;- Grandes coeficientes trmicos de expanso;- Algumas situaes de fraca resistncia mecnica e resistncia ao calor. - Algumas alteraes nas propriedades fsicas, qumicas e mecnicas com a luz, o calor e a humidade;Desvantagens:

18Aplicao dos polmerosAgriculturaMedicinaIndstriaDesporto19- Cobertura em estufas; Agricultura:- Cobertura de armazns para diferentes tipos de produtos;- Misturar no solo para promover o arejamento;

Com o surgimento das indstrias petroqumicas na dcada de 30 e aps a Segunda Guerra Mundial o plstico iniciou-se sua utilizao no meio agrcola substituindo materiais como madeira, vidro, ferro e cimento, minimizando os custos e inovando as tcnicas de produo. 20- Biomateriais (por exemplo, vlvulas para o corao, vasos sanguneos); Instrumentos miniaturizados desenhados para alcanar estruturas profundas do corpo;- Microencapsulados para medicamentos, aromas e vesturio; Produtos oftalmolgicos;

Medicina:

21Componentes para automveis, avies: consola, e estofes.- Terminais de computadores, caixa de comandos- Moldes para diferentes tipos de indstria;- Pavimentos para o cho, caixilharias de portas e janelas;- Sacos para o lixo ou para compras e contentores variados;- Tubagens e respetivos acessrios;- Fitas de gravao em udio e vdeo, CD;Escudos para a polcia antimotim e brinquedos; Indstria:

22Piscinas e equipamentos; Capacetes de proteo; Equipamentos de ginsio; Desporto:

Dbora23Portugal um pas com um ndice de Desenvolvimento Humano bastante elevado, em que a qualidade de vida e tecnologia usada bastante superior a muitos outros pases. Tem um dos melhores servios de sade do planeta, e uma grande produo industrial, maioritariamente de plsticos.

Indstria de plstico em PortugalO plstico alcanou tamanha importncia que indispensvel nossa qualidade de vida e melhoramento cientfico. Este extraordinrio material conseguiu, ao longo dos ltimos 150 anos, mudar radicalmente a sociedade em que vivemos, contribuindo para oaumento do conforto de vida e bem-estar geral: se pensarmos nos avanos tecnolgicos, na medicina cirrgica, ou mesmo na Internet, fcil concluir que nada disso seria possvel sem o plstico... As vantagens que ele proporciona so inditas, algumas delas inalcanveis com outros materiais, e tem uma importncia socioeconmica colossal.Logo, o nosso ou qualquer pas mundial precisa de ter uma produo en masse, rentvel e constante, de plstico, e em larga escala, um material produzido a baixo custo.

24O plstico est, nas suas variadssimas formas, presente no nosso dia-a-dia, que na maioria das vezes nem nos damos conta da sua presena.

Em Portugal, o primeiro plstico a ser produzido a nvel industrial, por volta dos anos 20, foi a baquelite (nome em homenagem ao seu criador, Hendrik Baekeland), feito por uma reao entre o fenol e o formaldedo, um material totalmente sinttico. Este polmero teve aplicaes imediatas nas indstrias eletrnicas, de comunicaes e automveis. Aps a segunda guerra mundial, Portugal assistiu super-produo e massificao do consumo de novos plsticos, como os aminoplsticos, o poliestireno, o policloreto de vinilo, o polietileno, os acrlicos, o teflon, entre outros. Estes materiais obteram um estatuto significativo na sociedade portuguesa, comeando a existir uma grande dependncia nestes. Desde ento, aperfeioamentos foram criados para rentabilizar cada vez mais o processo de produo do plstico, tornando-o mais resistente, ou mais malevel, ou mais leve Porm, o plstico tem um srio problema ambiental: o seu perodo de degradao muito longo. Qual ento, a soluo para este problema?O plstico um dos produtos mais utilizados na sociedade atual. Ao ser descartado por pessoas e empresas, pode passar por um processo de reciclagem que garante seu reaproveitamento na produo do plstico reciclado. O plstico reciclado tem praticamente todas as caractersticas do plstico comum. 25Em Portugal, o primeiro plstico a ser produzido a nvel industrial, por volta dos anos 20, foi a baquelite (nome em homenagem ao seu criador, Hendrik Baekeland) .

Histria do plstico em Portugal26Aps a segunda guerra mundial, Portugal assistiu super-produo e massificao do consumo de novos plsticos:Aminoplsticos;Poliestireno;Policloreto de vinilo;Polietileno.

27Estes novos materiais obtiveram um estatuto significativo na sociedade portuguesa, comeando a existir uma grande dependncia. E desde ento, foram criados aperfeioamentos para rentabilizar cada vez mais o processo de produo do plstico, tornando-o mais resistente, ou mais malevel, ou mais leve Porm, o plstico tem um srio problema ambiental: o seu perodo de degradao muito longo. Qual ento, a soluo para este problema?

28Ao ser descartado por pessoas e empresas, pode passar por um processo de reciclagem que garante o seu reaproveitamento na produo do plstico reciclado. O plstico reciclado tem praticamente todas as caractersticas do plstico comum.

Soluo: Reciclagem29A reciclagem do plstico de extrema importncia para o meio ambiente. Quando reciclamos o plstico ou compramos plstico reciclado estamos contribuindo com o meio ambiente, pois este material deixa de ir para os aterros sanitrios, comunidades pobres ou para a natureza, poluindo rios, lagos, solos e florestas.

Importncia da ReciclagemA reciclagem do plstico de extrema importncia para o meio ambiente. Quando reciclamos o plstico ou compramos plstico reciclado estamos contribuindo com o meio ambiente, pois este material deixa de ir para os aterros sanitrios ou para a natureza, poluindo rios, lagos, solo e matos. No podemos esquecer tambm, que a reciclagem de plstico gera renda para milhares de pessoas em Portugal que atuam, principalmente, em empresas e cooperativas de recicladores de materiais reciclados. 30

Reciclar causa menos poluio ao ar, gua e ao solo.Sabias quecom 5 garrafas de PET pode obter-se polister suficiente para produzir uma T-Shirt do tamanho XL?Porqu reciclar? A reciclagem de materiais plsticos muito importantePoupar a natureza da extrao inesgotvel de recursosDiminui o acmulo de dejetosA reciclagem de materiais muito importante, tanto para diminuir o acmulo de dejetos, quanto para poupar a natureza da extrao inesgotvel de recursos. Alm disso, reciclar causa menos poluio ao ar, gua e ao solo. O consumidor pode auxiliar no processo de reciclagem das empresas. Se separarmos todo o lixo produzido em residncias, impedimos que a sucata se misture aos restos de alimentos, o que facilita o seu reaproveitamento pelas indstrias. Dessa forma, evitamos tambm a poluio. 31 Os plsticos so divididos em duas categorias importantes:

Reciclar? O qu?TermofixosTermoplsticosAssim, o nosso papel - enquanto consumidores de embalagens de plstico - na preservao do meio ambiente muito importante. Cabe a cada um de ns fazer com que o ciclo de vida do plstico no termine nos aterros sanitrios. Para tal, finda a utilidade das embalagens de plstico, temos de nos empenhar na sua valorizao e reciclagem, encaminhando-as para os sistemas de recolha - os Ecopontos ou ecocentros ou porta-a-porta.As embalagens usadas de plstico devem ser depositadas nos contentores amarelos dos ecopontos e ecocentros.32Uma das etapas mais importantes no processo de reciclagem de plstico a separao e recolha seletiva do plstico, denominada triagem. Nas empresas, condomnios e outros locais existem espaos destinados ao descarte de plstico. Esta uma atitude extremamente positiva e ecologicamente correta.

Recolha SeletivaUma das etapas mais importantes no processo de reciclagem de plstico a separao e recolha seletiva do Plstico. Nas empresas, condomnios e outros locais existem espaos destinados ao descarte de plstico. Esta uma atitude extremamente positiva e ecologicamente correta.33

Produtos de plstico recicladoExemplos de produtos feitos apartir de matria reciclada.

34Estas campanhas tm por base oferecer uma cadeira de rodas por cada tonelada de rolhas obtida. As pessoas do as rolhas com um fim nobre, solidrio. Mas na verdade, o verdadeiro objetivo recolher o mximo de tampas possvel para serem recicladas. Este processo evita as rolhas, minsculas, de passarem pela triagem, onde estas so, muitas vezes, indiferenciadas e mal separadas.

A importncia das rolhas de plstico

35Outro aspeto o facto de serem fabricadas com um polmero muito especfico, diferente de todo o resto da garrafa ou garrafo: o polietileno. O polietileno um polmero com propriedades vantajosas e aplicabilidades diversas.

Pedro36

Ciclo de vida do plsticoAs embalagens de plstico que utilizamos diariamente, transformam-se em resduos quando o produto que contiveram consumido e quando nos queremos desfazer dessa mesma embalagem.Assim, a primeira etapa que conduz ao processo de reciclagem consiste em depositar, nos locais adequados, os resduos de embalagens. a chamada deposio selectiva, que depende exclusivamente da actuaoi voluntria dos cidados, podendo ser feita em ecopontos (contentores de proximidade), ecocentros (parques de contentores) ou ainda em recipientes especficos quando utilizado o sistema de recolha porta-a-porta (os resduos so recolhidos porta do cidado). Todos estes recipientes tm um cdigo comum a cor. Ao plstico est associada a cor amarela e estar presente, de alguma forma, no contentor onde devem ser colocadas as embalagens de plstico.Depois de depositados, os resduos tm de ser recolhidos, o que usualmente da responsabilidade das entidades municipais recolha -, de forma a serem encaminhadas para estaes de triagem, onde sereo separadas por tipo de plstico - triagem -, para que possam, ento, ser encaminhadas para os recicladores adequados, sendo produzido plstico reciclado, normalmente sob a forma de granulado. O passo da triagem, no caso do material plstico extremamente importante dado que a reciclagem mecnica ( excepo do processo de reciclagem de plsticos mistos) monomaterial, ou seja, cada reciclador recicla um tipo ou uma famlia de plstico (p.e.: Filme e PEAD). 37Em Portugal h, neste momento, pelo menos trs empresas recicladoras que esto a investir na reciclagem de plsticos mistos (plastval, Facenova e Extruplas).

A capacidade global de reciclagem da Indstria Recicladora de Plsticos em Portugal estima-se em cerca de 45 mil toneladas/ano.

Indstria da reciclagem em PortugalEm Portugal h, neste momento, pelo menos trs empresas recicladoras que esto a investir na reciclagem de plsticos mistos (Adioplast, Facenova e Extruplas). A capacidade global de reciclagem da Indstria Recicladora de Plsticos em Portugal estima-se em cerca de 45 mil toneladas/ano, valor claramente excedentrio relativamente s quantidades recolhidas pelas Autarquias, o que justifica um maior esforo de promoo dos circuitos de recolha selectiva e triagem junto dos cidados consumidores. Plstico reciclado pode ser utilizado para a fabricao de muitos objetos, como por exemplo, garrafas e frascos no utilizveis na industria alimentar, baldes, cabides e pentes e outros objectos fabricados pelo processo de injeco, cordas, vassouras, escovas e outros produtos com fibras, sacos e outros tipes de filmes, painis de construo civil, etc. Note-se que o plstico reciclado no utilizado na produo de embalagens de frmacos e de produtos alimentares, dado o rigor das exigncias para materiais em contacto com esses produtos. Porm, quando uma embalagem de produtos alimentares composta por 17diversas camadas de materiais, o material reciclado pode ser utilizado nas camadas exteriores, enquanto a camada em contacto directo com os alimentos ser produzida a partir de matria plstica virgem.38Escola Secundria Caldas das TaipasDisciplina: QumicaAno letivo: 2011/1012Ano / Turma: 12 C Os plsticos e os estilos de vida das sociedades atuaisDbora39