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Os números expressivos da safra de verão 2013/14 reafirmam a evolução dos últimos anos: graças à pesquisa, um verdadeiro alicerce da Agrária Novembro-dezembro/2014 AGRÁRIA FARINHAS Unidade conquista nova certificação, lança livro e é premiada por campanha PROJEÇÕES Apesar do clima, safras de inverno e verão prometem altas produtividades FOTO CORPORATIVA Exposição traz fotos enviadas por colaboradores e cooperados

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Os números expressivos da safra de verão 2013/14 reafirmam a evolução dos últimos anos: graças à pesquisa, um verdadeiro alicerce da Agrária

Novembro-dezembro/2014

AGRÁRIA FARINHASUnidade conquista nova certificação, lança livro e é premiada por campanha

PROJEÇÕESApesar do clima, safras de inverno e verão prometem altas produtividades

FOTO CORPORATIVAExposição traz fotos enviadas por colaboradores e cooperados

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Em um mundo corporativo cada vez mais competitivo, especializações tornam--se decisivas na busca por cargos estratégi-cos em grandes empresas. Por outro lado, o investimento de tempo e dinheiro em cursos, a serem realizados no contraturno do trabalho, demandam altas cotas de de-terminação e energia dos colaboradores. Desta forma, um funcionário empenhado em uma pós-graduação, por vezes pode render menos em seu trabalho, justamente por estar dividindo seu foco com estudos, que deveriam surtir o efeito contrário, ou seja, torná-lo mais hábil na execução de suas funções. E ainda que tudo corra bem, o colaborador se forme e tenha um currí-culo invejável, todo o conhecimento estará centralizado, contribuindo efetivamente apenas para a área na qual trabalha.

Pensando em todos esses aspectos, foi instituída a Agrária Universidade. A proposta é, ao mesmo tempo, simples e abrangente, resumida por sua missão: “Gerir o conhecimento organizacional para ampliar as competências críticas ao sucesso do negócio, de forma sistemática, visando a sustentabilidade da Cooperativa e a satisfação dos clientes”.

Com cursos já em andamento, a ins-tituição interna pretende preparar cada colaborador de acordo com as necessida-des do cargo. Ou seja, inverte-se o proces-so atual, segundo o qual o gestor da área solicita as demandas observadas para seus liderados. Subdivididos ao longo de diferentes escolas, os cursos têm sempre o mesmo objetivo: preparar o colaborador para as necessidades do negócio Agrária.

Por outro lado, funcionários detentores de conhecimento que possa ser comparti-lhados com companheiros da mesma e de outras áreas da Cooperativa, serão convi-dados e preparados para serem instrutores. Assim, além de desenvolver cada colabora-dor de forma eficiente para as exigências esperadas para o próprio cargo, a Univer-sidade faz permear o abrangente leque de dados existente no quadro funcional.

Ao longo dos anos, pela própria preo-cupação constante com o aperfeiçoamento do seu colaborador, a Cooperativa tornou-se uma enorme represa de informações, conhe-cimento e ideias. Em 2014, a Agrária entra em sala de aula. Seja na carteira do aluno, seja no giz professor, a nobre função de ca-nalizar tamanho conteúdo estará nas mãos da Agrária Universidade.

Boa leitura!

Departamento de MarketingCooperativa Agrária Agroindustrial

Agrária em sala de aula

Editorial

Agrária Universidade: educação corporativa ao colaborador

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“Agrega pelo conhecimento que eu precisaria buscar fora, mas a Cooperati-va me oferece internamente. Além disso, o foco é direcionado a cada função, com ferramentas que irei utilizar para melhorar o dia a dia da minha equipe”. O comen-tário do supervisor da Agrária Malte, Juan Canedo, exemplifica o empenho dispen-sado pela Cooperativa no desenvolvimen-to profissional de cada colaborador. Nesse sentido, foi instituída, a partir deste ano, a Agrária Universidade, cujos objetivos passam pela otimização do método de capacitação atual, bem como pelo apri-moramento e retenção do conhecimento gerado. Canedo está entre os cerca de 50 supervisores que passarão pelo módulo de “Coaching para melhoria de desempe-nhos” no mês de novembro - um dos cur-sos da Universidade corporativa desenvol-vida pela Agrária.

A estruturação paulatina tem pre-visão de conclusão em 2017, quando a Agrária Universidade entrará em plena operação. Até lá, cada cargo contará com

um currículo estabelecido, cujo atendi-mento às demandas dependerá mais da capacitação interna. Em suma, os papéis se invertem, em relação à realidade atual: ao invés do gestor solicitar um curso anu-almente, via levantamento de necessida-des de treinamento, a própria universi-dade convidará o colaborador, de acordo com a demanda estabelecida pelo cargo. “Não somos pioneiros, mas estamos na vanguarda do conceito de universidade

Curso de “Coaching para melhoria de desempenhos” para supervisores já utiliza a metodologia da Agrária Universidade

Estou recebendo toda a base no treinamento para começar a aplicar imediatamente”Juan Canedo Supervisor da Agrária Malte

corporativa. Não há muitas organizações que possuem esse modelo implementa-do”, avaliou o gerente de gente e gestão da Agrária, Mauro Vanz.

Trata-se da evolução do modelo atual de treinamento dos colaboradores. Com marca própria, a universidade englobará diversos módulos de educação corpo-rativa. “Sempre pensando no negócio Agrária”, frisou a especialista em gestão de pessoas da Agrária, Selma Bonifácio de Medeiros. “Há muito tempo estamos pensando na universidade, mas não que-ríamos que fosse apenas uma mudança de nome. Portanto, criamos um modelo específico para trabalhar cada negócio da Agrária”, acrescentou. Deste modo, sempre que houver a demanda de espe-cialização adicional, o colaborador poderá ser chamado para um curso completo ou apenas determinado módulo, a fim de atender às competências necessárias para seu cargo. “Enquanto uma universidade tradicional trabalha crenças e valores uni-versais, nossa trabalhará crenças e valores da nossa cooperativa”, frisou Selma.

Colaboradores com alto grau de co-nhecimento acumulado também serão convidados a ministrar cursos. O objetivo é disseminar por toda a Cooperativa um vasto leque de informações estratégicas, por vezes represadas. “São os educadores corporativos: pessoas que conhecem mui-to sobre determinado assunto e podem dar aula para sua e outras áreas. Temos muito conhecimento interno e não es-tamos conseguindo fazê-lo permear. O próprio colaborador será convidado a dar aula e será preparado para tanto”, expli-cou a especialista.

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O desenvolvimento de futuros líderes é outro objetivo latente da Agrária Uni-versidade. Neste sentido, colaboradores que já atendam aos currículos dos respec-tivos cargos e entreguem resultados que apontem para potenciais gestores serão convidados a cursarem módulos que la-pidem essa capacidade. “São ações para desenvolver sucessores. A partir disso, o colaborador vai começar a ser chamado para determinados módulos, visando o desenvolvimento para cargos futuros”, acrescentou Selma.

O curso destinado aos supervisores integra a grade de desenvolvimento de líderes. “É um dos cursos da Escola de Li-derança, cuja metodologia se destina a melhorar o desempenho dos liderados nas competências exigidas pela Agrária”,

explicou a instrutora do curso de coaching e mestre em administração e recursos hu-manos, Dirce Conte.

Um dos diferenciais da Universidade corporativa é o emprego na prática da teo-ria adquirida em sala de aula. Trabalhando há cerca de dois meses na Agrária, o super-visor Juan Canedo será um dos primeiros colaboradores a ingressar com metodolo-gia previamente estabelecida. “Estou re-cebendo toda a base no treinamento para começar a aplicar imediatamente. Não é só o curso teórico, é preciso desenvolver um trabalho com sua equipe e só seremos certificados se entregarmos a atividade proposta em cada módulo”, observou o supervisor. Dirce reforça o fato que apenas a aplicação do conhecimento é capaz de mudar verdadeiramente um cenário. “O curso é bastante objetivo. O aluno sai com uma tarefa aplicativa, tem de usar a meto-dologia nova no dia a dia e apresentar os

A função de supervisor envolve gestão de pessoas e o curso auxilia na formação da equipe como um todo”Diego Jardim Supervisor da Agrária Farinhas

Criamos um modelo específico para trabalhar cada negócio da Agrária”Selma Bonifácio de MedeirosEspecialista em gestão de pessoasda Agrária

O módulo denominado “Coaching para melhoria de desempenhos”, destinado a supervisores, é um dos cursos ofertados pela Agrária Universi-dade. Ele integra a Escola de Lideranças da Agrária Universidade. Ao lado do conhecimento teórico, o colaborador deverá apresentar os resultados práticos obtidos por meio da aplicação da metodologia aprendida. “For-necemos a metodologia para todos os níveis de lideranças. O líder que não tiver uma equipe motivada, forte, potente e mobilizada, terá uma pela metade e não vai entregar o que precisa”, explicou Dirce Conte.

Com carreira de quase três anos na Cooperativa, o supervisor da Agrá-ria Farinhas, Carlos Diego Jardim, ressalta a metodologia que possibilita a medição e avaliação de desempenho dos colaboradores. “A função de su-pervisor envolve gestão de pessoas e o curso auxilia na formação da equipe como um todo, bem como o desenvolvimento do ser humano, que é a base de toda empresa, e precisa estar engajado”, avaliou Jardim. “O que me cha-mou a atenção foi a maneira como podemos motivar as pessoas, e fazer com que cada uma, na sua área, esteja focada para alcançar a missão e visão da Agrária”, acrescentou.

Formação de Supervisores

“Gerir o conhecimento organizacional para am-pliar as competências crí-ticas ao sucesso do negó-cio, de forma sistemática, visando a sustentabilida-de da Cooperativa e a sa-tisfação dos clientes”.

A missãoda AgráriaUniversidade:

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Não há muitas organizações que possuem esse modelo implementado”Mauro Vanz Gerente de gente e gestãoda Agrária

O aluno sai com uma tarefa aplicativa, tem de usar a metodologia nova no dia a dia e apresentar os resultados”Dirce Conte Mestre em administração erecursos humanos

resultados. E isso é cobrado”, destacou.Passar pela Agrária Universidade

garante não apenas uma certificação, mas também reconhecimento interno e externo. O mesmo critério deverá se es-tender a fornecedores e representantes, por exemplo, por meio da escola de de-senvolvimento de parceiros. “É o mesmo princípio da certificação rural, na qual procuramos alinhar o cooperado com o modelo de gestão da Agrária. Faremos também com os parceiros”, explicou Vanz. “Isso tenderá a ser um diferencial da Agrária. Até mesmo clientes e for-necedores podem querer participar de

eventuais cursos”, observou Selma.Segundo Mauro Vanz, este formato

de educação é uma tendência sem vol-ta. “Há grandes empresas que fomen-tam a universidade por contar com co-laboradores no mundo inteiro. Estamos nos antecipando a um cenário que tem surgido no Brasil. Entre as cooperativas, certamente estamos entre os primeiros”, avaliou o gerente. Segundo Juan Cane-do, o desenvolvimento contínuo do co-laborador é fundamental. “Sempre com o foco em melhorar a gestão da minha equipe”. (KP)

Escola de negócios de de-senvolvimento de parcei-ros: objetiva a promoção da educação e desenvolvimento dos elos da cadeia: clientes, for-necedores e representantes.

Escola de cidadania: visa a promoção da educação e de-senvolvimento através de proje-tos inclusivos voltados ao públi-co interno e comunidade.

Centro de pesquisa: visa re-alizar parcerias com instituições de pesquisa e universidades para desenvolver projetos em conjunto podendo dar suporte para as demais escolas.

Escola de líderes: visa a for-mação de gestores e sucessores.

Escola dos diversos negó-cios: contemplará todos os ne-gócios e serviços da cooperativa. Com o objetivo de promover a educação e desenvolvimento focado nas diferentes atividades da Agrária, garantindo o domí-nio do know how e a sustentabi-lidade de cada negócio.

As escolas que irão compor a Agrária Universi-dade são:

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registra recorde de participação

WinterShow 2014

Por meio de uma densa programação de três dias, envolvendo palestras técnicas, informações de mercado, novidades tec-nológicas e demonstrações de máquinas e equipamentos, o WinterShow 2014, reali-zado entre 14 e 16 de outubro, atingiu seu objetivo de grande difusor da excelência em cereais de inverno. Com isso, a 11ª edi-ção também teve os números como des-taque. O evento apresentou, ao todo, sete rodadas de apresentações de pesquisas em cada Estação FAPA, quatro palestras de convidados, 82 empresas expositoras e aproximadamente 5.500 visitantes em um espaço de quase 70.000 m².

Como uma das principais ações de-senvolvidas pela FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária) e Agrária ao longo do ano, o WinterShow tornou-se referência nacional pela magnitude e qualidade. “Ele passou a ser o evento ins-titucional mais importante do ano, porque apresenta justamente o diferencial que a Agrária oferece, estando presente em toda a cadeia produtiva dos cereais de inverno”, declarou o diretor presidente da Agrária, Jorge Karl. Fornecedores de insu-mos, produtores, agrônomos, pesquisado-res, representantes de áreas comerciais e marketing, além de clientes, participaram

do WinterShow, demonstrando, de acordo com o gerente agrícola da Agrária, André Spitzner, o empenho com o qual essa ca-deia trata a produção cereais de cereais de inverno. “O cooperado é o elo central da cadeia de produção e o WinterShow, com tudo o que oferece, é importante para consolidar a visão da cadeia como um todo”, reforçou.

A presença em peso de clientes das unidades de negócios foi um dos diferen-ciais da edição de 2014, na avaliação de Karl. “Dessa forma, conseguimos mostrar a eles o que temos atualmente em campo, o que a pesquisa desenvolveu nos últimos anos e os resultados apresentados pelos cooperados”, destacou. “E se os clientes vêm, significa que têm interesse no nosso trabalho. Temos a visão de toda a cadeia, da pesquisa ao mercado, e o WinterShow é importante para mostrar isso aos clien-tes”, acrescentou.

Para Karl, as palestras técnicas dos pesquisadores da FAPA foram um dos pontos altos da edição deste ano. “É difícil citar apenas um (destaque), mas as pales-tras das estações são muito bem focadas e importantes para o público em geral”, avaliou. O WinterShow é a vitrine em que amostras das pesquisas realizadas pela

FAPA são difundidas. “Costumo dizer que os dias de campo, como o WinterShow, são oportunidades em que a FAPA abre as portas e mostra aos cooperados, à comu-nidade, um pouco de tudo aquilo que pro-duz em tecnologias”, completou o coorde-nador da FAPA, Leandro Bren. Em relação aos principais cereais de inverno, alguns dos enfoques em atual desenvolvimento e estudo por parte da fundação são os ma-teriais genéticos de trigo que alcançam produtividades superiores e, na cevada, o lançamento da Embrapa em parceria com a FAPA da variedade BRS Korbel, que apresenta tolerância a oídio. “Passaremos para um novo patamar de produtividade na cultura do trigo. As empresas estão trabalhando com materiais genéticos que conseguem obter produtividades superio-res. Em curto espaço de tempo, chegar a 6.000 kg/ha de trigo não será mais um diferencial”, avaliou Bren.

O WinterShow 2014 contou com o apoio da Caixa Econômica Federal, como patrocinador diamante, Oro Agri e Ban-co do Brasil como patrocinadores ouro, FMC como patrocinador prata e Sindicato Rural de Guarapuava, Seven Mitsubishi, Spraytec, Inquima, Augustin e Aeroímpar como patrocinadores bronze. (KK)

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wintershow

Aconteceu no WinterShowConfira os pontos altos da 11ª edição.

Estande AgráriaAlém de empresas de produtos, máquinas agrícolas e serviços, o WinterShow contou com um estande institucional da Agrária. No espa-ço organizado pelo departamento de marke-ting da Cooperativa, cooperados e visitantes tiveram a oportunidade de se reunir e debater a cerca de palestras, da safra, das novidades tecnológicas, interagir com a equipe da Agrá-ria e conhecer detalhes das unidades de negó-cio da Agrária e sua produção. Cada indústria da Cooperativa, além do Colégio Imperatriz, Fundação Semmelweis e Fundação Cultural Suábio-Brasileira, expôs informações e pro-dutos, além de contar com representantes da área no estande. No segundo dia de evento, o espaço recebeu um café da manhã espe-cialmente preparado aos visitantes. A medida foi aprovada pelo cooperado Andreas Milla. “É uma forma de interagir entre cooperados, re-ver amigos, e essa troca de informações sem-pre é muito útil e válida”, comentou.

Estações FAPAAs apresentações nas Estações FAPA trou-xeram tecnologias desenvolvidas pela pes-quisa em cevada, trigo, aveia, fertilidade de solos, mecanização agrícola, fitopatolo-gia e entomologia. Além de dados e resul-tados, quem assistiu às palestras pode con-ferir na prática os ensaios nas parcelas da FAPA, observando a diferença entre culti-vares, manejos e tecnologias. A cooperada Waltraut Mayer ressaltou que a lavoura do último ano enfrentou diversas doenças. Por isso, procurou a Estação de Fitopatologia. “É importante porque aprendemos as novidades sobre quais inseticidas uti-lizar para eliminação de pragas e quais devem ser evitados, por exemplo”. O cooperado Thomas Leh também conferiu as novidades expostas pelo Win-terShow. “Não sou mais um agricultor ativo, mas continuo sendo agricultor. Por isso, essas novidades me interessam. Em minha opinião, o WinterShow estava muito bom”, analisou. Já o agricultor Altemir Hank ficou atento às informações repassadas nas palestras sobre técnicas de regulagens seme-adoras. “O WinterShow é uma oportunidade de aprimorar as práticas co-nhecidas, além de corrigir outros métodos utilizados na hora de semear. Na palestra são apresentados métodos que facilitam na hora do plantio e que às vezes a gente nem sabia. Todo conhecimento a mais vem pra ajudar”, avaliou. “O cultivo de vários grãos trata de uma tarefa complexa, por isso, a participação nas estações só vem agregar na produção”, destacou o produ-tor Albert Balzer, que participou da Estação Fertilidade de Solos.

Desfile e exposição detratores antigosNa sexta-feira anterior ao início do WinterShow, dia 10, foi realizado o tradicional desfile de tratores antigos que abre a programação do evento. As máquinas, reformadas e con-duzidas pelos membros do TAER (Tratores Antigos Entre Rios) seguiram até os campos da FAPA, onde ficaram em exposição durante os três dias de WinterShow, atraindo os olhares dos visitantes.

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Palestras de convidadosEm quatro oportunidades, os visitantes do WinterShow 2014 puderam conferir falas de palestrantes convidados. Confira o que eles abordaram!

AgronegócioEliane Mattioli Alves de Sousa, engenheira agrônoma e consul-tora da presidência da Caixa Econômica Federal, fez um pano-rama do atual cenário do agronegócio no Brasil e apresentou as influências da produção e do mercado agrícola americanos e europeus. A palestrante demonstrou a importância da área, revelando que, no Brasil, o agronegócio é responsável por 21% do PIB (Produto Interno Bruto), por 37% dos empregos no país e, representando 41% das exportações brasileiras, é o princi-pal agente para o superávit da balança comercial.

informatizaçãoO diretor de agronegócio do SAP para a América Latina, o agrônomo Cláudio Lot, palestrou sobre a tecnologia da informação na gestão do agronegó-cio. Ele enfatizou ao público a importância da in-formatização e integração de sistemas para mais agilidade e rapidez na tomada de decisões. Para Lot, aplicativos que auxiliam na gestão da proprie-dade rural já estão sendo usados por produtores rurais e se tornarão cada vez mais acessíveis. “Os produtores que estarão conectados, integrados aos sistemas de suas cooperativas, por exemplo, terão muitas facilidades”, afirmou.sistema de sucessão trigo/soja

Conduzido pelo pesquisador de trigo da FAPA, Juliano de Almei-da, o painel “Desafios para maximizar a produtividade e renta-bilidade em sucessão trigo/soja” expôs pesquisas, tecnologias e as características deste sistema de produção. Os pesquisadores João Leonardo Pires, da Embrapa Trigo, Vitor Spader, da FAPA e Fabiano Paganella, da Plantec, abordaram os estudos realizados em cada instituição acerca do tema. O cooperado da Agrária, Alessandro Illich, trouxe ao público a visão do produtor rural em relação à sucessão das duas culturas.

Atitudes vencedorasCom sua palestra, o economista e escritor Carlos Hilsdorf envolveu o públi-co do WinterShow. Em meio a aplausos, risadas e momentos de profundo silêncio para reflexão, a apresentação abordou o comportamento humano e, focado no agronegócio, explicou como tomar as atitudes certas, sendo que, muitas vezes, os problemas que surgem não são em decorrência de seus atos, mas sim de forças da natureza. A história dos Suábios do Danúbio foi apontada como exemplo de superação pelo palestrante. “O herói de verdade é o ser humano comum que faz coisas incomuns. É aquele que sai de uma situação, a enfrenta, retorna transformado por ela e divide com as outras pessoas o que aprendeu. Assim foi com os antepassados que vieram para cá e fundaram toda essa história”, ressaltou. Por fim, Hilsdorf destacou a importância do cooperativismo na superação de desafios.

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Dinâmica de máquinasA demonstração do desempenho de máquinas agrícolas no campo e a possibilidade de realização do test drive dos equipamentos foram, mais uma vez, diferenciais do WinterShow. A dinâmica apresentou 14 máquinas possibilitando aos produtores conferir atributos e desempenho. A iniciativa é ímpar no Brasil e foi implementada a partir da experiência de grandes feiras agrícolas realizadas fora do país.

Degustação de cervejasEm conjunto, Agrária e Ambev realizaram uma degustação de cervejas especiais que reuniu cooperados, expositores e visitantes do WinterShow. Uma equipe da indústria de bebidas formada por Alberto Sun, Sérgio Rodriguez, Laura Gomes Aguiar e Anna Sophie Hager, interagiu com o públi-co servindo e apresentando as principais características de diversos rótulos, além de harmonizações com aperitivos.

Palestra sobre CervejaEm duas oportunidades o assistente técnico comercial da Agrária Malte, Alexander Weckl, apresentou uma palestra sobre a originação de insumos, processo de malteação, produção de cerveja e escolas e estilos cervejeiros. Além disso, conduziu uma breve degustação da bebida entre os participantes da palestra.

ExpositoresA 11ª edição do

WinterShow foi marcada

por recorde no número

de empresas exposito-

ras. Ao todo, 82 estan-

des de parceiros levaram

aos visitantes novidades,

tecnologias, produtos e

serviços relacionados ao

agronegócio como um

todo e, especificamente,

a cereais de inverno.

Campanha “Plante seu futuro”Com uma mesa composta pelo secretário estadual de agricultura, Nor-berto Ortigara, juntamente com o diretor presidente da Agrária, Jorge Karl, o prefeito de Guarapuava, Cesar Silvestri Filho, o secretário execu-tivo da campanha, José Tarciso Fialho, o diretor presidente da IAPAR (Instituto Agronômico do Paraná), Florindo Dalberto, o diretor presiden-te da EMATER (Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural), Rubens Niederheitmann, bem como o representante da Ocepar, Silvio Krinski, e o representante da FAEP (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), Anton Gora, foi realizado um balanço do “Plante seu futuro”. A campanha permanente visa difundir o uso efetivo e continu-ado de boas práticas de manejo integrado no campo em todo o terri-tório paranaense. Segundo Ortigara, o WinterShow foi escolhido para a divulgação da campanha por representar “um dos ambientes de maior competência da agricultura brasileira”.

Cobertura

wintershow

O WinterShow 2014 contou, além da cobertura realizada pela equipe de assessoria de imprensa da Cooperativa, com a participação de diversos veículos da imprensa local, estadual e nacional. O Canal Rural, emissora dedicada ao agronegócio, contou com um caminhão/estúdio instalado no evento para veicular boletins diários na televisão. A cobertura completa do evento realizada pela assessoria de imprensa da Agrária com apoio de estudantes de comunicação e da Coordenadoria de Comunicação da Unicentro pode ser acompa-nhada pelo site www.wintershow.com.br ou www.agraria.com.br. As matérias produzidas por veícu-los externos poderão concorrer à segunda edição do Prêmio Franz Jaster de Comunicação, que co-nhece seus vencedores no final de novembro.

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A farinha das melhores receitas: campanha da Especialíssima temlançamento de livro e comercial premiado

Em outubro, a estratégia de comu-nicação integrada de marketing desen-volvida para a farinha Especialíssima obteve dois grandes destaques. Além do lançamento do Livro de Receitas, um dos comerciais de televisão que integram o conjunto de ações de divulgação alcan-çou a segunda colocação na 6ª edição do Prêmio GRPCOM de Criação (confira no box ao lado).

Lançada em maio de 2014, a campa-nha foi criada e executada pelo departa-mento de marketing da Agrária, em uma estratégia conjunta entre as áreas de co-municação e negócio e produtos, desen-volvida pelos analistas Rodrigo Roman e Rafaela Lacerda. A operacionalização foi realizada pela agência Arkétipo Agroco-municação, de Guarapuava. A aborda-gem é orientada por uma diretriz racional embasada no conceito central: evidenciar que o produto é uma farinha de alta per-

Como as melhores receitas são feitas com Especialíssima, algumas delas foram reunidas no Livro de Receitas da Agrária Farinhas. A publica-ção, que é uma das ações compreendidas pela campanha, foi lançada oficialmente no programa “Destaque”, da Rede Massa, com a partici-pação de Miyuki, que demonstrou aos espectadores a preparação do Biscoito Especialíssima. As 132 páginas trazem receitas de biscoitos, pães, massas, salgados e doces testados na padaria experimental da Agrária Farinhas e escolhidas especialmente para os consumidores. O livro pode ser adquirido por R$ 50 na Boutique Agrária, através do de-partamento de marketing da Cooperativa.

Os analistas Rodrigo e Rafaela criaram a estratégia e executaram a campanha de comunicação integrada de marketing

formance e, por isso, quem mais entende de farinhas indica e elabora suas receitas com Especialíssima. “As melhores casas gastronômicas de Guarapuava e região são clientes da Agrária Farinhas e utilizam a Especialíssima em suas preparações. Exploramos este fato para provocar no consumidor o seguinte questionamento: se quem mais entende de farinhas usa Es-pecialíssima, então por que eu ainda não a utilizo?”, ressaltou Rafaela. “Projetamos dois ganhos: conquistar novos clientes e aumentar o share of mind do produto Premium do nosso portfólio”, completou.

Assim, sob o mote “A farinha das me-lhores receitas”, o plano estratégico de comunicação e marketing do produto é composto por diversas peças midiáticas e ações integradas. “Foram realizadas desde comunicações em pontos de ven-da, com ações de degustação, até VTs, cards colecionáveis, flâmulas, outdoors, publicações em revistas e jornais, por exemplo”, sublinhou a analista. Para isso, mestres de quatro cozinhas de referência participaram da produção dos materiais de divulgação da campanha: Miyuki Ya-maguti, da Panificadora Royalle, Ronal-do Boese, do Van Gogh Gastronomia, Rosangela Silvestri Haenisch, do restau-rante Dom Nuñez, e Luiz Carlos Pedroso, da pizzaria Bona Bonnye. “Esses clientes usam e gostam do produto, isso é qua-lidade percebida”, sublinhou Roman. “A campanha alia um conjunto de ações integradas, envolvendo vários departa-mentos e pessoas. Com isso, consegui-mos otimizar os resultados de venda da

Entre os quatro comerciais de televisão que compõem a cam-panha da Especialíssima, o VT es-trelado por Miyuki Yamaguti, da Panificadora Royalle, foi condeco-rado com a medalha de prata na categoria Produtos e Serviços da 6ª edição do Prêmio GRPCOM de Criação – regional Guarapuava, promovido pela RPC TV. No vídeo premiado, a confeiteira mostra uma de suas especialidades, as Ca-rolinas de Creme preparadas com Especialíssima, e recomenda a utilização da farinha para a recei-ta. A premiação foi recebida pela Agência Arkétipo Agrocomunica-ção, que operacionalizou o projeto estrategiado pelo departamento de marketing da Agrária. Em todo o estado, a edição 2014 do Prêmio GRPCOM de Criação teve a partici-pação de 96 agências e 842 mate-riais inscritos.

farinha e o fortalecimento da marca”, acrescentou.

Em maio, mês em que a estratégia passou a ser implantada, o volume de vendas registrou um incremento de 35%. E os bons números vêm se mantendo ao longo do ano, refletindo, inclusive, em outros produtos do portfólio da Agrária Farinhas. “As ações foram desdobradas para que a campanha fique dois anos em vigor, então, mais novidades vêm por aí”, concluiu Rafaela. (KK)

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Safras de inverno e verão: perspectivas do plantio à colheita

Safra de InvernoDois períodos de chuva completa-

mente fora da curva deixaram marcas na safra de inverno 2014. O mês de junho tornou-se o segundo mais chuvoso desde 1976, quando teve início a série histórica da estação meteorológica do Simepar/FAPA: foram 579,4 mm. O mês de setem-bro não deixou por menos, ao fechar com 324,2 mm – quinto maior registro para o período, em 38 anos.

Veranicos severos também bateram recordes. O ano de 2014 teve o outubro mais quente da série histórica da FAPA, com 27,5 °C de máxima média e pico de 34,8 °C – sem falar nos 59,6 mm de chuva, segundo registro mais baixo para o mês, deste 1976. “No começo da safra tínha-mos um potencial de lavoura superior ao de 2013, mas com os vários acontecimen-tos ao longo do ciclo, houve redução do po-tencial produtivo”, avaliou o coordenador da assistência técnica da Agrária, Leandro Bren.

A alternância de chuva e calor tam-bém favoreceu o aparecimento de doen-ças folheares, com controle dificultado pelos períodos de precipitações, especial-

A safra de inverno 2014 chega à fase final com perspectivas positivas, apesar de abaixo do esperado inicialmente. A incons-tância climática, com excesso de chuvas e longos períodos de estiagem, reduziu o potencial produtivo dos cereais. Por outro lado, esses fatores adiantaram a colheita em cerca de dez dias, favorecendo o plantio da soja no seu período ideal. O milho, por sua vez, poderá contar com chuvas mais bem distribuídas a partir de janeiro, contudo a cultura tem sofrido com incidências de lagarta do cartucho. Veja as previsões para as safras de inverno e verão até o fechamento desta edição (em 10 de novembro):

Enquanto a safra de inverno é colhida, o milho já desponta nos campos dos cooperados

Heinrich e Sigmund Stader: trabalho conjunto trouxe produtividade e qualidade elevadas para a atual safra de inverno

mente no final de setembro. A incidência de geadas esteve abaixo do normal, com apenas uma temperatura negativa regis-trada durante todo o inverno: - 1,5°C, em 1º de julho. O fato favoreceu a aveia, pos-sibilitando a colheita da cultura, com boa produtividade, apesar do preço baixo.

A expectativa atual aponta uma co-lheita média dos cooperados da Agrária de 4.200 kg nos 36.650 ha de cevada e de 3.790 kg nos 29.960 ha de trigo. Abaixo dos recordes alcançados em 2013: 4.800 kg/ha e 4.000 kg/ha, de cevada e trigo, respectivamente. Mas bem acima da que-bra de safra de 2012.

Pai e filho, os cooperados Heinrich e Sigmund Stader trabalham juntos e es-timam produtividade média próxima a 6.000 kg/ha de cevada. “Até aqui a safra está sendo muito boa, temos produtivi-dade e qualidade altas”, avaliou Heinrich Stader, durante a colheita, no final de outubro. O plantio na época preferencial, em junho, foi determinante, observou Sigmund. “Plantamos no momento certo e tivemos sorte nesse ano”.

Safra de VerãoCom a antecipação da colheita dos

cereais de inverno, ocasionada pelas con-dições climáticas, o plantio de soja poderá ocorrer mais próximo da primeira quinze-na de novembro, elevando seu potencial produtivo. “Embora na pesquisa tenha-mos diminuído a diferença de produtivi-dade entre plantio do cedo e do tarde ao longo dos anos, com cultivares adaptadas, a maior concentração de safra até o perío-do de 15 de novembro faz com que tenha-mos uma produtividade maior”.

Já o milho, plantado em setembro, tem sofrido ação da lagarta do cartucho. “Preocupa o ataque severo de lagarta do cartucho, que está consumindo os pés de milho e estamos perdendo estande. As tecnologias BT perderam basicamente sua eficiência, com exceção das novas que estão entrando”, observou Bren. Com isso, o número de aplicações de insetici-das está superando o que havia sido reser-vado. “Mas essa tendência pode se rever-ter, uma vez que para o ano que vem há previsão de chuvas regulares, devido ao fenômeno El Niño, o que até o momento ainda não aconteceu”, concluiu Bren. (KP)

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A aquarela no céu, proporcionada pelo anoitecer, colore o panorama

da plantação captado pela colaboradora Anna Betina stemmer

(departamento de Logística)

o close do pé de trigo contra o por do sol inspirou o colaborador

saulo Muzzolon Dufech (departamento de ti)

o colaborador Cesar Caldeira Pierobom (Agrária nutrição Animal) também eternizou as cores do céu da primavera de entre rios, aliadas à marca registrada da região: o pinheiro magistral.

A edição de novembro e dezembro da Foto Cooperativa é a última de 2014. Ao todo, 31 imagens enviadas por colaborado-res e cooperados foram publicadas ao longo do ano. Essas fotos, juntamente com as três desta edição, farão parte da I Exposição Foto Cooperativa, promovida pela assessoria de imprensa da Agrária.

A abertura será realizada no dia 1º de dezembro, juntamente com o Café com Cooperado, no hall da assistência técnica. As fotos ficarão expostas durante cerca de um mês.

Em 2015, a Foto Cooperativa continuará a colorir as páginas do Informativo. Para participar, envie-nos sua imagem, com nome do autor e breve descrição, para os seguintes endereços: [email protected] e [email protected] .

I Exposição Foto Cooperativatem início em dezembro

Foto CooPerAtiVA

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kkkk

A implantação da primeira onda do Projeto Excelência chegou à quar-ta fase: Preparação Final. Nessa etapa ocorrem as capacitações dos usuários finais, elaboração dos perfis de acesso com logins e senhas, além da prepara-ção do ambiente SAP que será utilizado em produção, ou seja, instalação em to-dos os terminais que utilizarão o SAP na Agrária a partir de 5 de janeiro de 2015. Como um dos procedimentos mais rele-vantes e que impactam diretamente no sucesso do projeto, o treinamento dos colaboradores da Cooperativa ocorre entre 10 de novembro de 2014 e 2 de janeiro de 2015.

Com todos os usuários que utilizarão o SAP na Agrária mapeados, a capacita-ção é gerida pela equipe de gestão de mudanças do Projeto. Para a implemen-tação da Onda 01, aproximadamente 800 colaboradores estão participando de cursos. “O objetivo é que todos este-jam preparados para a melhor utilização do SAP e garantir uma implantação mais tranquila e evitar os problemas conheci-dos que podem ocorrer nessa fase” expli-cou o gestor Bruno Edgard Oliveira.

Projeto Excelência inicia treinamento de usuários finais

Equipe de GMO (gestão de mudança organizacional)

Os usuários-chave do projeto têm papel importante nos treinamentos: são eles os autores dos materiais didáticos, como apostilas eletrônicas, avaliações e testes. Além disso, passaram por capa-citação técnica e comportamental para tornarem-se também instrutores dos cur-sos, esclarecendo duvidas técnicas e de processo em sala de aula, por exemplo. “Os colaboradores em capacitação são avaliados, sendo necessário atingir pon-tuação mínima de 80% e 100% de pre-sença. Aos que não atingirem pontuação ou frequência mínima, serão automati-camente convocados para um reforço”, enfatizou Oliveira.

De acordo com o gestor, este é o momento em que os instrutores do projeto têm como objetivo principal capacitar todos os usuários finais, “ga-rantindo a capacitação, conhecimento e inserção do SAP na nova realidade de trabalho dos colaboradores Agrária. Por isso, contamos com a colaboração e participação de todos os usuários finais convocados e o apoio integral de todos os gestores”, finalizou. (KK)

Bruno Edgard Oliveira:Gestor de Mudanças organizacionais(Atos Consultoria)

Em caso de dúvidas, contate a equipe pelo e-mail: [email protected] ou pelo ramal 8391.

Jéssica Scherer:Comunicação (Agrária)

Rosmeiri Ferraz:treinamento (Agrária)Formatos dos treinamentos

Presencial:Cursos interativos dentro do ambiente SAP em que os usuários têm acesso ao ERP juntamente com o instrutor.

Workshop:Cursos interativos dentro do ambiente SAP sem acesso ao ERP, em que ape-nas a projeção será visualizada. Modalidade aplicada a cursos de curta dura-ção e grande abrangência de usuários.

Online:Cursos interativos com passo a passo eletrônico e sem necessidade de com-parecer à sala de aula. Podem ser realizados nas próprias estações de traba-lho do colaborador.

Navegação básica:Curso online e pré-requisito para os demais treinamentos. Fornece uma visão geral do SAP e maior confiança no manuseio da ferramenta integrada. É realizado na própria estação de trabalho do colaborador.

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Depois de auditoria realizada no final de outubro, cinco departamentos da gerên-cia administrativa e financeira da Cooperativa Agrária receberam a certificação ISO 9001. Com os departamentos de controladoria, planejamento orçamentário, finan-ceiro, jurídico e serviços corporativos certificados, toda a gerencia administrativa e financeira da Agrária passou a contar com o selo de qualidade. A área de tecnologia de informação, que pertence à mesma gerência, seguiu um cronograma diferenciado devido às atividades do Projeto Excelência, e já havia sido certificada em março. “A certificação ISO 9001 é de suma importância, pois é a validação de requisitos de diversos serviços prestados, sempre prezando pela qualidade e melhoria contínua”, destacou o gerente Walter Galvan. Em 2013, a gerência de gente e gestão foi a pri-meira da Agrária a receber a ISO 9001. A certificação nesta norma internacional de padronização é uma diretriz de todos os setores de prestação de serviços da Coopera-tiva e pretende ser implantada em mais quatro áreas até o final de 2015.

O Café com Cooperado, realizado no último dia 27 de outubro, come-morou novamente os aniversariantes do mês e integrou colaboradores e a diretoria aos cooperados presentes. Na foto, representando os demais aniversariantes (da esq. p/ dir.): Ru-dolf Abt, Marcos Antônio Thamm e José Pastal, acompanhados pelo vice presidente Manfred Majowski

A construção da Torre de Maceração e Germi-nação da Maltaria III contou com grande evolu-ção ao longo das últimas semanas. Uma equipe de aproximadamente 160 funcionários trabalha durante o dia e à noite. No último dia 5 foi conclu-ída a primeira etapa, na qual a obra civil da torre alcançou a altura de 41,30 m. A segunda etapa do deslizamento da torre chegará à altura de 73,45 m, com início previsto para dia 17 de novembro e conclusão no dia 4 de dezembro. O deslizamen-to das paredes externas da Estufa V, bem como a laje de cobertura já foram finalizados. Segundo o departamento de Projetos da Agrária, o anda-mento da obra está dentro do cronograma.

No último dia 6, a Agrária Farinhas recebeu a confirmação de certificação na FSSC 22000- Food Safety Management System, após auditoria realizada no início de outubro. O esquema de certificação é reconhecido pelo GFSI (Global Food Safety Iniciative) e reflete a credibilidade e qualidade da produção das empresas que a por-tam. “Queremos estender os nossos agradecimentos a todas as pessoas e áreas de apoio que se empenharam e contribuíram para este sucesso”, afirmou o coordenador industrial da Agrária Farinhas, Rudolf Gerber. A FSSC 22000 é um esquema de certifi-cação completo para sistemas de gestão da segurança dos alimentos. É baseada na ISO 22000, a norma global para a gestão de sistemas de segurança dos alimentos.

As principais melhorias implementadas na planta industrial foram relacionadas a controle de acesso, monitoramento das linhas de processo por câmeras, política para vidros e acrílicos, política de alergênicos, melhorias no plano de pré-requisitos, com controles de boas práticas de fabricação e de pragas criteriosas.

FAtos e notAs

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FAtos e notAs

Expe

dien

te O Informativo Agrária tem como objetivo divulgar fatos relevantes da Cooperativa Agrária Agroindustrial. É produzido e publicado mensalmente pela equipe de jornalistas da assessoria de imprensa da Agrária: Klaus Pettinger (KP), jornalista responsável, e Katrin Korpasch (KK). Os pontos de vista expressos por pessoas entrevistadas e/ou artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Agrária. Tiragem: 800 Exemplares. Diagramação: Arkétipo Agrocomunicação - www.arketipo.com.br - Direção de Arte: Roberto Niczay. Impressão: Gráfica Positiva e Editora | Cascavel | PR.Cooperativa Agrária Agroindustrial. Fundação: 5 de maio de 1951. Endereço: Pça. Nova Pátria s/no, Colônia Vitória | Entre Rios | Guarapuava (PR) | CEP 85.139-400. Contatos: [email protected] | (42) 3625 8008. Visite nosso site: www.agraria.com.br.

Ao longo de quatro dias, os moradores de Entre Rios, bem como os de Guarapuava e região tiveram a oportunidade de viven-ciar mais uma Festa da Cevada. O progra-ma cultural, realizado no dia 9, enfatizou as tradições suábias enraizadas em Entre Rios e conservadas até hoje por meio da Fun-dação Cultural Suábio-Brasileira. Nos dois dias seguintes, no Pahy Centro de Eventos, foi realizada a tradicional Peixada com Baile Suábio. O encerramento da Festa da Ceva-da ocorreu no domingo. No almoço típico foram servidos o tradicional Gulasch e estro-gonofe, no Colégio Imperatriz Dona Leopol-dina, na Colônia Vitória.

No último dia 31, foi realiza-da cerimônia em memória aos 70 anos da expulsão e fuga dos Suábios do Danúbio de sua pá-tria, no Sudeste da Europa. Essa página da história se iniciou em 20 de outubro de 1944 e resul-tou em expulsões, perseguições e morte de grande parte dos suábios que não teve possibili-dades de fugir. Para relembrar o sofrimento e prestar home-nagem às vitimas, a Fundação Cultural Suábio-Brasileira, gru-pos culturais, o padre Jackson Tozetto e o pastor Ari Kaefer realizaram cerimônia no Centro Cultural Mathias Leh.

No dia 25 de outubro, a FCSB (Fundação Cul-tural Suábio-Brasileira) promoveu um programa de canto e dança com o Coral do Centro de Cultu-ra Alemã, de Jaraguá do Sul, e o grupo de danças folclóricas de Gladenbach, na Alemanha. O coral catarinense contou com a apresentação de 35 ho-mens e mulheres, dirigidos pela maestrina Denise Mohr. O grupo foi fundado com a finalidade de difundir e preservar a cultura dos países de língua germânica em 1997. Já o grupo de danças folcló-ricas alemão, fundado em 1963, se estabeleceu na preservação de tradições. Atualmente, é com-posto por aproximadamente 250 dançarinos de diferentes faixas etárias, acompanhados por uma banda de oito membros. Ao todo, 25 dançarinos se apresentaram em Entre Rios.

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