Os Modelos ESE -...
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Sofia Tavares EDP Comercial
Os Modelos ESE
SEMINÁRIO
A gestão eficiente de energia no setor público
16 Novembro | Teatro Aveirense - Aveiro
Agenda
ESE – Empresas de Serviços Energéticos | O conceito
Eco.AP | Constrangimentos e boas práticas
Exemplo: IP – Iluminação Pública
ESE’s e o P2020 | Sinergias?
Exemplo de aplicação ESE
Solar fotovoltaico para Autoconsumo
1
2
3
4
2
ESE – Empresas de Serviços Energéticos | O conceito
Comercializador de energia
Suporta os custos e garante desempenho energético
Entidade Pública
ESE
Fornecimento de Energia
Pagamento da fatura energética
Remuneração pelo serviço de
eficiência energética
1
3
ESE – Empresas de Serviços Energéticos | O conceito
Financiamento
Procurement
Gestão de obra
Gestão de performance
Engenharia
Manutenção
1
4 * Eficiência Energética
Fatura total durante o contrato
Fatura Energia antes
projeto EE*
Redução da fatura
Pagamento à ESE
Fatura total após o contrato
Poupanças após contrato
Poupanças durante contrato
100%
30%
20%
10%
90%
70%
ESE - Valor acrescentado
Eco.AP | Dinamização das ESE’s no sector público 2
• Modelo ESE incompatível com contratação publica
• Necessidade de garantir qualidade técnica e solidez financeira às empresas
Eco.AP (2011-2013)
Dificuldades na Contratação de Eficiência Energética
• Certificação de empresas (técnica e financeira)
• Convites feitos através de pré qualificação de ESE’s (todas participam)
• Contratação ao abrigo de um esquema próprio
• Publicação de um Caderno de Encargos Tipo
Administração Pública é fundamental na politica de Eficiência Energética
• Diretivas Europeias apontam AP como pilar fundamental
• PNAEE- Plano Nacional para a Eficiencia Energética prevê papel dinamizador para a AP
5
Eco.AP | História de aplicação no sector público 2
Exigente em recursos técnicos para preparação dos cadernos de encargos
Elevados custos de transação vs poupanças geradas pelo projetos
Processo demorado com vários, vários, meses até implementação do projeto
Contrato tipo, entre ESE e Entidade Pública, poderia ser mais equilibrado
6
Eco.AP | Boas práticas para contratos ESE – Risco Crédito 2
7
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pro
abib
ilid
ade d
e d
efa
ult
Anos
Rating 6 Rating 4 Rating 2
Fonte: S&P Global Ratings, 2015 Annual European Corporate Default Study And Rating Transitions
BBB- BB- B-
Eco.AP | Boas práticas para contratos ESE 2
Projetos integrados multitecnológicos Focar nos projetos com maior poupança
1ª Fase
• Focar em sistemas simples
• Fazer estudos simples prévios
• Metodologia simples de cálculo e verificação das
poupanças
2ª Fase
• Agrupar por especialidade
• Acomodar aprendizagem
• Reduzir custos de transação
AVAC
Iluminação
GTC Envolvente
Solar
PV
Chiller
Iluminação
PV
Caldeira
Solar térmico
AVAC
Iluminação
Caldeira Envolvente
Solar
PV
8
Eco.AP | Bons exemplos recentes em Iluminação Pública 2
Nos últimos meses foram lançados vários concursos de IP baseados no Eco.AP
Modelo simplificado Sistema em análise é somente a Iluminação Pública
Utilização racional dos modelos de cadernos encargo existente
Medição e verificação de poupanças e cálculo de baseline muito simples
Boa preparação
Municípios fazem auditoria simples prévia
ESE possui dados sobre quantidade e tipo de luminárias existente
Novos equipamentos pretendidos bem definidos
Suporte externo Apoio de DGEG/ADENE
Suporte de empresas consultoras externas ao processo
Apoio ORD* Articulação/aviso de lançamento de concurso
Equipamentos e instaladores certificados pelo ORD
Revisão do projeto * Operador de Rede
9
Eco.AP | Bons exemplos recentes em Iluminação Pública 2
10
Através da observação de fotografias de satélite, constata-se que existe potencial de eficiência na
utilização da iluminação em Portugal
Depois de abril 2017 fecha este Aviso
As ESE’s podem ser diretamente apoiadas, embora em condições menos favoráveis para o processo (em futuros avisos)
A obrigação de subida de 2 níveis no certificado energética pode deixar alguns projetos sem apoio
Nem todas as medidas e tipos de sistema são elegíveis no P2020
ESE’s e o P2020 | Mutuamente exclusivos ou compatíveis? 3
P2020 não apoia todas as medidas
P2020 tem um tempo limitado
P2020 com condições de elegibilidade
Apoio do P2020 é complementar ao ECO.AP
P2020 prevê apoio direto a ESE’s
11
ESE’s e o P2020 | Como escolher a melhor opção? 3
Apoio P2020
Um projeto de eficiência pode ter vários mecanismos de execução e financiamento, é necessário analisar a
cada momento as vantagens de cada opção e seguir depois o melhor processo:
Modelo ESE (ECO.AP)
• Taxa zero
• Prazos de reembolso longos
• Reembolso de despesa
• Necessidade de projetos e análise prévias
• Prazo de candidatura e avaliação
• Aprovação facilitada nas Finanças
• Mais rápido que P2020
• Análises prévias simplificadas
• Duração de contrato de acordo com poupança
• Poupanças partilhadas com ESE
• Um único procedimento de concurso
12
ESE’s e o P2020 | Como escolher a melhor opção? 3
0 20 40 60 80 100 120
Análise de dados Candidatura Avaliação Obtenção Fundos
Tempo de conclusão do processo
M-8 M-7 M-6 M5 M-4 M-3 M-2 M-1 M0 M1 M2 M3
Tempo em meses antes da abertura dos avisos Decisão doP2020
Período de abertura de avisos.
3.5 meses de espera elimina a
vantagem de preço do P2020
Custo utilizando uma ESE Não depende de avisos,
contratualizado a qualquer altura
Custo total do projeto
Em projetos com muita poupança, muitos meses de espera representam perda de valor
Projeto ESE | Eco.Ap*
Projeto P2020*
* Exemplificativo, tempo em dias
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Exemplo contrato ESE | Solar fotovoltaico para Autoconsumo 4
AUTONOMIA
• Produção de eletricidade durante pelo menos 25 anos
• Redução da exposição aos mercados energéticos
1
POUPANÇA
• Redução da fatura de eletricidade
• Produção e redução do consumo sobretudo em horas de ponta e cheia
2
SUSTENTABILIDADE
• Produção de eletricidade de origem renovável e redução das emissões de C02
• Reforço da imagem da entidade associada à aposta na sustentabilidade
3
Fotovoltaico suporta bem o modelo Eco.AP e tem limitações à elegibilidade no P2020
Requer várias características que uma ESE fornece ao processo
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Exemplo contrato ESE | Solar fotovoltaico para Autoconsumo 4
Dimensionar
corretamente
• DIMENSIONAR BEM a solução minimizando injeção na rede
• VALIDAR NÍVEIS DE PRODUÇÃO local previstos
Qualidade do
equipamento e
do projeto
75
85
95
1 10 19
% r
endim
ento
inic
ial
Nº anos
90% do rendimento inicial ao fim de 10 anos
80% do rendimento inicial ao fim de 25 anos
Degradação máxima: 0,7%/ano
Garantia de performance da solução
Radiação Solar
Perdas nos painéis (e.g. temperatura)
Perdas DC (e.g. perdas ohmicas)
Perdas AC (e.g. perdas ohmicas)
Perdas nos inversores (e.g. conversão DC-AC)
Rácio de Performance (energia injectada em percentagem do potencial da energia solar)
Injecção de energia na instalação eléctrica
Garantia de Eficiência do equipamento
Produção mínima garantida até 25
anos*
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O investimento avalia-se pela sua rentabilidade e não pelo preço
Exemplo contrato ESE | Solar fotovoltaico para Autoconsumo 4
Cliente MT | Porto| Pot.cont 1.393 kW
Solução A Solução B Solução C
Potência instalada
Redução de fatura
Investimento
Injeção na rede
1.000 kWp
31%
25%
1.171k€
Payback
NPV(2) 25 anos
TIR(3) 25 anos 12,4%
8,2 anos
518k€
Potência instalada
Redução de fatura
Investimento
Injeção na rede
500 kWp
21%
15%
529 k€
Payback
NPV 25 anos
TIR 25 anos 14,3%
7,2 anos
338 k€
Potência instalada
Redução de fatura
Investimento
Injeção na rede
125 kWp
4%
4%
143 k€
Payback
NPV 25 anos
TIR 25 anos 13,8%
7,1 anos
83 k€
Máxima Rentabilidade do projeto!
Máxima redução de fatura e
NPV* do projeto!
Mínimo Payback do projeto!
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Em resumo, o modelo ESE é um ótimo instrumento para dinamizar a eficiência energética no sector público
Reduzir custos de transação
Utilizar nos projetos melhor adaptados
Utilizar empresas consultoras externas ao apoio ao processo
Utilizar modelos de contrato simples e equilibrados
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