Os mais altos padrões de qualidade Jornal S A …...Publicidade:Maria Odete Pinheiro Tel.: 935 432...

24
Saúde Jornal Ano 2 - Nº 16 Junho 2011 - Mensal Preço 100Kz Director Editorial: Rui Moreira de Sá Directora-adjunta: Maria Odete Pinheiro www.jornaldasaude.org da A saúde nas suas mãos Oferta em farmácias, clínicas, consultórios, centros de saúde, hospitais e ginásios Angola OFERTA Os mais altos padrões de qualidade MINISTÉRIO DA SAÚDE GOVERNO DA REPÚBLICA DE ANGOLA Dia Mundial do Dador de Sangue Mariana Afonso, deputada "Precisamos de escolas profissionais médias de saúde" "Estamos a perder os enfermeiros práticos, com formação média, enfermeiros de cabeceira, aqueles que realmente cuidam e tratam do doentes. Precisamos de escolas profissionais médias de saúde", defende Mariana Afonso, deputada e membro do Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos. Em entre- vista exclusiva ao Jornal da Saúde, esta responsável advoga tam- bém a formação local de médicos. Isto é, "que se criem os serviços especializados nos hospitais e se tragam técnicos para formar dentro do país". Págs. 2 e 3 Está a engordar? Perceba porquê e evite A obesidade, um dos problemas da sociedade actual, é uma doença crónica e epidémica, cuja prevalência tem vindo a aumentar nas últimas duas décadas, tanto em países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento. Está associada a uma elevada taxa de morbilidade e de mortalidade. O impacto da obesidade é tão marcado na saúde que a Organização Mundial de Saúde classificou-a como um problema maior da Saúde Pública Mundial. Pág. 23 Ministro da Saúde, José Van-Dúnem "Combate à Sida deve ter em conta a especificidade de cada país" "Apesar de haver ganhos generalizados importantes, concluiu- -se que não se alcançaram os que se desejariam porque não se teve em conta a especificidade de cada país", revelou ao Jornal da Saúde o Ministro da Saúde, José Van-Dúnem, no regresso da sua par- ticipação na Reunião de Alto Nível das Nações Unidas sobre a SIDA que se reali- zou, este mês, em Nova Iorque. O encontro visou a procura de soluções para os problemas da SIDA e a elaboração de normas adequadas para nortear os esforços globais para o alcance do acesso universal à prevenção, tratamento, atenção e apoio ao VIH, até 2015. Pág. 5 sangue e salve vidas! Estes são alguns dos cidadãos anónimos dadores de sangue, benfeitores, que saudamos e homenageamos nesta edição. Salvadores de vidas! Um exem- plo de abnegação e generosidade a ser seguido por todos. Reduzem substancialmente as mortes de crianças, homens e mulheres cujas vidas são ameaçadas por uma hemorragia, ou uma anemia grave. Siga o seu exemplo. Doar sangue é um procedimento simples, rápido, sigiloso e seguro. Pág. 8

Transcript of Os mais altos padrões de qualidade Jornal S A …...Publicidade:Maria Odete Pinheiro Tel.: 935 432...

Page 1: Os mais altos padrões de qualidade Jornal S A …...Publicidade:Maria Odete Pinheiro Tel.: 935 432 415 mariaodete.pinheiro@jornal dasaude.org Revisão:Marta Olias; Fotografia:António

SaúdeJornalAno 2 - Nº 16 Junho 2011 - Mensal Preço 100Kz Director Editorial: Rui Moreira de Sá Directora-adjunta: Maria Odete Pinheiro

www.jornaldasaude.org

da

A saúde nas suas mãos

Oferta em farmácias, clínicas, consultórios, centros de saúde, hospitais e ginásios

AngolaOFERTA

Os mais altos padrões de qualidade

MINISTÉRIO DA SAÚDEGOVERNO DA REPÚBLICA DE ANGOLA

Dia Mundial do Dador de Sangue

Mariana Afonso, deputada "Precisamos de escolas profissionais médias de saúde"� "Estamos a perder os enfermeiros práticos, com formaçãomédia, enfermeiros de cabeceira, aqueles que realmente cuidame tratam do doentes. Precisamos de escolas profissionais médiasde saúde", defende Mariana Afonso, deputada e membro doConselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos. Em entre-vista exclusiva ao Jornal da Saúde, esta responsável advoga tam-bém a formação local de médicos. Isto é, "que se criem osserviços especializados nos hospitais e se tragam técnicos paraformar dentro do país". Págs. 2 e 3

Está a engordar? Perceba porquê e evite�A obesidade, um dos problemas da sociedade actual, é uma doença crónica e epidémica, cujaprevalência tem vindo a aumentar nas últimas duasdécadas, tanto em países desenvolvidos como nospaíses em desenvolvimento. Está associada a umaelevada taxa de morbilidade e de mortalidade. Oimpacto da obesidade é tão marcado na saúde que aOrganização Mundial de Saúde classificou-a como umproblema maior da Saúde Pública Mundial. Pág. 23

Ministro da Saúde, José Van-Dúnem "Combate à Sida deve ter em conta a especificidade de cada país"� "Apesar de haverganhos generalizadosimportantes, concluiu--se que não sealcançaram os que sedesejariam porquenão se teve em contaa especificidade decada país", revelou aoJornal da Saúde oMinistro da Saúde,José Van-Dúnem, noregresso da sua par-ticipação na Reuniãode Alto Nível dasNações Unidas sobrea SIDA que se reali-zou, este mês, em Nova Iorque.O encontro visou a procura de soluções para osproblemas da SIDA e a elaboração de normas adequadas para nortear os esforços globais para oalcance do acesso universal à prevenção, tratamento,atenção e apoio ao VIH, até 2015. Pág. 5

Dê sangue e salve vidas!Estes são alguns dos cidadãos anónimos dadores de sangue, benfeitores, que saudamos e homenageamos nesta edição. Salvadores de vidas! Um exem-plo de abnegação e generosidade a ser seguido por todos. Reduzem substancialmente as mortes de crianças, homens e mulheres cujas vidas sãoameaçadas por uma hemorragia, ou uma anemia grave. Siga o seu exemplo. Doar sangue é um procedimento simples, rápido, sigiloso e seguro. Pág. 8

Page 2: Os mais altos padrões de qualidade Jornal S A …...Publicidade:Maria Odete Pinheiro Tel.: 935 432 415 mariaodete.pinheiro@jornal dasaude.org Revisão:Marta Olias; Fotografia:António

2 ��EDITORIAL �� ENTREVISTA

Porquê dar sangue?

Jornal da Saúde na Hospitalar

ODia Mundial do Dador de Sangue é extremamenteimportante. Porquê? Os principais desafios que países como o nosso vivem - e que procuram atingir

as metas de desenvolvimento do milénio - estão intrinsecamente ligados à disponibilidade de sangue. Umadas principais causas da mortalidade materna é a hemorragia. E a hemorragia está fortemente condicionadapela disponibilidade, ou não, de sangue. Nos casos de malária, as crianças são frequentemente obrigadas a rece-ber uma transfusão porque têm níveis de hemoglobina muito baixo. Quer dizer que a redução da mortalidade materna e a redução da mortalidade infantil depende também da disponibilidade de sangue. À parte desta realidade, com a melhoria das condições de vida, das estradas, as pessoas circulam muito pelo país e o númerode acidentes aumentou significativamente. O trauma leva a que as pessoas tenham muitas vezes necessidade de sangue para sobreviver. Uma perda de sangue grave nãotratada pode matar uma pessoa saudável num espaço deduas horas. O acesso ao sangue seguro pode chegar a evitar um quarto de todas as mortes por falta de sangue. E este sangue só é possível com os dadores de sangue.

RUI MOREIRA DE SÁ, Director [email protected]

MARIA ODETE MANSO PINHEIRO, [email protected]

Foi com orgulho e satisfação que o Jornal da Saúde repre-sentou a imprensa angolana especializada em saúde naHospitalar 2011, a maior feira e fórum médico na Améri-

ca Latina, a convite da organização.O evento recebeu 1 250 empresas expositoras e 91 mil visi-

tantes profissionais, de 64 países, o que expressa bem a sua di-mensão. Dos inúmeros contactos mantidos, retivemos a impor-tância e a atenção que as autoridades e as empresas brasilei-ras dão ao sector da saúde em Angola e os investimentos eparcerias que perspectivam vir a realizar. Leia a reportagem naspáginas desta edição.

Parceria:

Conselho eeditorial: Dra. Adelaide Carvalho, Prof. Dra. Arlete Borges, Dr. Carlos (Kaka) Al-berto, Enf. Lic. Conceição Martins, Dra. Filomena Wilson, Dra. Helga Freitas, Dra. Isabel Mas-socolo, Dra. Isilda Neves, Dr. Joaquim Van-Dúnem, Dra. Joseth de Sousa, Prof. Dr. Josinan-do Teófilo, Prof. Dra. Maria Manuela de Jesus Mendes, Dr. Miguel Gaspar, Prof. Dr. MiguelSantana Bettencourt Mateus, Dr. Paulo Campos.

Director EEditorial: Rui Moreira de Sá [email protected]; Directora-aadjunta: Maria Odete Manso Pinheiro [email protected];Redacção: Cláudia Pinto; Esmeralda Miza; Irina Mavjee; Patrícia Van-Dúnem; Sandra Car-doso. Publicidade: Maria Odete Pinheiro Tel.: 935 432 415 [email protected] Revisão: Marta Olias; Fotografia: António Paulo Manuel (dos Anjos). Editor: Marketing For You, Lda - Rua Dr. Alves da Cunha, nº 3, 1º andar - Ingombota, Luan-da, Angola, Tel.: +(244) 935 432 415 / 914 780 462, [email protected]. Con-servatória Registo Comercial de Luanda nº 872-10/100505, NIF 5417089028, Registo noMinistério da Comunicação Social nº 141/A/2011, Folha nº 143.Delegação eem PPortugal: Beloura Office Park, Edif.4 - 1.2 - 2710-693 Sintra - Portugal, Tel.:+ (351) 219 247 670 Fax: + (351) 219 247 679 E-mmail: [email protected] Geral: Eduardo Luís Morais Salvação BarretoPeriodicidade: mensal Design ee mmaquetagem: Fernando Almeida; Impressão ee aacabamento: Damer Gráficas, SATiragem: 20 000 exemplares - Encartado no País. Audiência eestimada: 100 mil leitores.Distribuição gratuita a médicos, farmacêuticos, administradores hospitalares, enfermeiros,outros profissionais de saúde e à população interessada, nas farmácias, hospitais, centros desaúde, ginásios e health centres.

�FICHA TÉCNICA

APOIO LOGÍSTICO:

Membro dda:

– Qual aa iimportância dda mmu-nicipalização ddos sserviços ddesaúde?– É necessário que se cumprao preceito constitucional se-gundo o qual o Estado pro-

move e garante as medidasnecessárias para assegurar atodos o direito à assistênciamédica e sanitária.A saúde deve chegar onde elaé mais carente. E o povo é ca-

rente em saúde por diversosfactores. Portanto, é precisoque a municipalização dasaúde permita que cada mu-nicípio, conhecedor dos seusproblemas, possa agir de

acordo com as suas necessi-dades. É indispensável queuma política nacional de saú-de defina muito bem a gestãodesta municipalização dosserviços de saúde.– Como rreduzir aa ddemandanos hhospitais tterciários?– Os hospitais terciários estãohoje transformados em postosmédicos diferenciados e nãoexercem o seu real papel deinvestigação científica e de tra-tamento de doenças que ca-recem de estudo técnico-cien-tífico mais profundo e espe-cializado. Isto porque tivemos

"O agente comunitáriode saúde é o elo maisforte do sistema deatenção primária"

MARIANA AFONSO

� Para Mariana Afonso, deputada, membroda VII Comissão Permanente de Trabalho da Assembleia Nacional, edo Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos, "o agente comunitário de saúde é o elemento chave, oelo mais forte, do sistema de atenção primária e um dos promotores da educação para a saúde das populações".Na entrevista exclusiva que concedeu ao Jornal da Saúde, esta responsável defende ainda a formação local demédicos. Isto é, "que se criem os serviços especializados nos hospitais e que se tragam técnicos para formardentro do país". A municipalização dos serviços de saúde e as determinantes da saúde são outros dos assuntosabordados.

RUI MMOREIRA DDE SSÁ[email protected]

MARIANA AFONSO "Sou aapologista dda fformação llocal. IIsto éé, qque sse ccriem oos sserviços eespecializados ee qque sse ttragam ttécnicos ppara fformar ccá ddentro ddo ppaís"

Page 3: Os mais altos padrões de qualidade Jornal S A …...Publicidade:Maria Odete Pinheiro Tel.: 935 432 415 mariaodete.pinheiro@jornal dasaude.org Revisão:Marta Olias; Fotografia:António

�� 3Junho 2011 � JSA

FORMAÇÃO DE ENFERMEIROS E OUTROS TÉCNICOS DE SAÚDE

"Precisamos de escolas profissionais médias de saúde"

O Jornal da Saúde chega gratuitamente às suas mãos graças ao apoio das seguintes empresas e entidades socialmente responsáveis que contribuem para o bem-estar dos an-golanos e o desenvolvimento sustentável do país.

�ORGANIZAÇÕES SOCIALMENTE RESPONSÁVEIS

Media Nova

Os enfermeiros e outros técni-cos de saúde carecem de umaformação permanente. Em re-lação à enfermagem, a for-mação superior é benéfica,mas estes enfermeiros não sãopráticos. A nossa realidade ne-cessita de outra coisa. Estamosa perder os enfermeiros práti-cos, com formação média. En-fermeiros de cabeceira, aque-les que realmente cuidam e

tratam do doentes. Precisamosde manter as escolas profissio-nais médias de saúde. Fecha-ram. Há muita falta. Estamos aperder esta classe. Acresce aisto, a perda de valores huma-nos na relação com o doente.Temos assim um grupo de pro-fissionais de saúde "débil" emtermos de capacidade e qua-lidade para o atendimento daspopulações.

"Há falta de médicos e estãomal distribuídos pelo país"Mariana AAfonso cconsideraque, ppara aalém dda ffalta ddemédicos, eestes ""estão mmal ddis-tribuídos ppelo ppaís". AA ssolu-ção ppassa ppela oobrigatorie-dade eem pprestar sserviço nnasprovíncias ddurante ddois aanosapós tterminarem oo ccurso eepor iincentivos aaos mmédicosem ggeral ppara aaí sse ffixarem."O Estado investe na forma-ção das pessoas. É gratuita.A meu ver, tem assim o direi-to de, durante certo período,obter os rendimentos desseinvestimento. Portanto, devehaver uma política que façacom que o indivíduo que seforme deva prestar um servi-ço durante um período, doisanos por exemplo, onde o Es-tado entenda que é necessá-rio. Hoje já não existe guerrae o que se deve fazer é colo-car as pessoas onde são ne-

cessárias. O órgão tutelar dasaúde, ao nível dos recursoshumanos, deve capitalizarpara si todos os médicos re-cém-formados e distribui-lospelo país - o que não está aacontecer. No período pré-guerra, os médicos termina-vam o curso, recebiam umcontrato do Ministério portempo indeterminado e eramenviados para onde havianecessidades. Foi o meu ca-so, colocada em Malange. Épor aqui que devemos ca-minhar.Por outro lado, considero quepossa haver incentivos paraos médicos em geral irem pa-ra as províncias, nomeada-mente alguns subsídios quelhes permita alugar a sua ca-sa, comprar a mobília e umapequena viatura para fazer oseu trabalho normal".

a maior parte das estruturassanitárias destruídas durante aguerra e uma grande fuga dequadros. A municipalização éum passo para ajudar a dimi-nuição da demanda noshospitais terciários.

– Os sserviços dde aatenção iin-fantil ee mmaterna nnão ddeveriamestar mmais ddescentralizados?– A descentralização não éuma questão exclusiva dosserviços de atenção infantil ematerna. A descentralizaçãodos serviços de saúde em ge-ral deve estar virada para abusca de recursos locais - físi-cos, financeiros e humanos -no sentido de dar condiçõesàs populações para que te-nham um nível de vida, ouuma qualidade de vida, quepermita atingir indicadores dedesenvolvimento humanoaceitáveis, ou recomendáveis.– Qual oo ppapel ddos aagentescomunitários dde ssaúde?– Os agentes comunitários desaúde constituem o elo de li-gação entre a população e osistema de saúde. São quemmais convive com os proble-mas sociais das populações.O agente comunitário de saú-de é o elemento chave, o elomais forte, do sistema deatenção primária. É um dospromotores da educação pa-ra a saúde das populações. Oseu processo de formação jácomeçou há algum tempo,

esperamos que continue eque se dê a sua real valoriza-ção no processo de munici-palização dos serviços de saú-de. Um agente comunitáriobem preparado conseguerealmente ajudar o Estado adiminuir o peso das doençasa nível hospitalar e ajuda asfamílias porque faz a preven-ção. – A iimportância dda fformaçãodos pprofissionais dde ssaúde ééinquestionável. QQuall aa ssua vvi-são rrelativamente àà ssituaçãoactual?– A formação dos recursoshumanos na área da saúde éfundamental e deve ser per-manente. É preciso olhar pa-ra a nossa realidade e fazerprogramas de formação derecursos humanos querespondam às nossas neces-sidades. É preciso desenvolvera formação que de facto be-neficie o país, a população, oEstado, as instituições. Souapologista da formação local.Isto é, que se criem os serviçosespecializados aqui e que setragam técnicos para formardentro do país. Assim, aomesmo tempo, estaremos aformar e a conseguir criar emanter serviços especializa-dos. Anos atrás, quando saía-mos para fazer a especializa-ção lá fora, voltávamos aopaís e não tínhamos as condi-ções para executar aquilo queaprendemos. Inversamente,por exemplo, o Ministério daSaúde tinha um programa deformação na área da ortope-dia para próteses da anca edo joelho - que tristementeparou - e que produzia resul-tados. Nos hospitais públicos,como o do Prenda e o Améri-co Boavida, já estávamos acolocar as próteses. Vinhamos especialistas de fora, o ma-terial era comprado e as ci-rurgias e a formação estavama ser feitas aqui. Ganháva-mos mais com isso.– Qual aa iimportância ddaeducação ppara aa ssaúde?– É necessário que a popula-ção esteja educada. Para nãochegarmos à doença é preci-so prevenir. Educar. Nas esco-las, em casa, através dosagentes comunitários e dosmeios de comunicação social.

– O ssaneamento bbásico, oolixo, eentre ooutros, ssão ffactoresdeterminantes dda ssaúde.Qual aa ssua vvisão ssobre oo aas-sunto?– Não podemos ir atrás dadoença. Temos de ir atrás da

saúde. E ir atrás da saúde éprevenir. E prevenir significa aspopulações terem condiçõesde habitabilidade, sanea-mento básico, água potável,emprego. Se direccionarmosapenas ao sector da saúdenão vamos a lado nenhum.Estaremos a investir no trata-mento da doença em vez deprevenirmos.A saúde, ou os serviços desaúde, acabam sendo um"saco de pancada" para a in-suficiência de outros serviçosque a população precisa.– Qual aa ssua vvisão eem rrela-ção aao ffuturo dda ssaúde nnonosso ppaís? QQuais oos pprinci-paiis ddesafios ee oobjectivos?– O futuro é imprevisível. Masem função do que o executivotem feito em relação à saúdeafigura-se-me que estamosno bom caminho. É precisoque as lideranças da saúdedefinam de forma rigorosa aspolíticas de saúde a seguir,que se responsabilizem osgestores nesta área para quese cumpram os objectivos.Os principais desafios são: fa-zer chegar a saúde a todos ospontos do território, a forma-ção e a responsabilização dosgestores.– Quer ttransmitir aalgumamensagem aaos pprofissionaisde ssaúde ee aaos nnossos lleitoresem ggeral?– Aos profissionais de saúdeapelo no sentido de seremrealmente responsáveis nosseus actos, e, porque trata-mos da vida humana, olha-rem para o próximo com mui-to respeito. Não devem es-quecer a humanização e oprofissionalismo.À população recomendo ummaior respeito pelas medidasno sector da saúde e que seinformem, leiam, oiçam, pa-ra que possam ter uma maiorqualidade de vida.– Como ccompatibiliza aa ssuavida nna AAssembleia ccom aa ssuavida ffamiliar?– Não é difícil. Na minha car-reira de vida, atingi cada nívelno momento certo. Comeceicom a minha vida de estu-dante aqui em Luanda, casei,tive filhos, criei-os, tudo na al-tura exacta. Hoje, em que es-tou uma área política, tenhoos filhos criados, formados,com quem aliás troco regu-larmente opiniões. Diria quefiz as coisas no momento cer-to, com determinação. Tenhotempo e espaço para exerceras actuais funções. Dá-meuma visão muito alargada.

Não podemosir atrás dadoença.Temos de iratrás dasaúde. E iratrás da saúdeé prevenir. Eprevenirsignifica aspopulaçõesteremcondições dehabitabilidade,saneamentobásico, águapotável,emprego"

"

Page 4: Os mais altos padrões de qualidade Jornal S A …...Publicidade:Maria Odete Pinheiro Tel.: 935 432 415 mariaodete.pinheiro@jornal dasaude.org Revisão:Marta Olias; Fotografia:António

4 ��BIOSSEGURANÇA Junho 2011 � JSA

Esse medo, em parte exage-rado em relação ao riscooferecido pelo VIH e subes-timado em relação a outrasviroses de transmissão porcontacto com sangue e ou-

tros fluídos biológicos, provocou um res-surgimento dos conceitos de biossegu-rança. A década de 80 foi importantetambém pelo estabelecimento e revisãodos conceitos de precauções.

O interesse em biossegurança é cres-cente, bem como a necessidade de a-ctualizarmos os conhecimentos e am-pliarmos as ferramentas de protecçãoaos profissionais de saúde.

RECORDANDO OS CONCEITOS"Biossegurança é o conjunto de medidaspreventivas destinadas a manter ocontrolo de factores de risco laboral pro-cedentes de agentes biológicos, físicosou químicos que podem pôr em risco asegurança dos trabalhadores, pacientes,visitantes ou do meio ambiente." *

"Biossegurança" - que significa "Vida+ Segurança" - é, em sentido amplo,conceituada como a vida livre de per-igos. Implica um olhar para as duas ver-tentes refletidas no Quadro I.A HISTÓRIA QUE ESTÁA SER ESCRITA EM ANGOLAEm 2008, o Ministério da Saúde, emparceria com o Instituto Nacional de Lu-ta contra a SIDA, decidiu programar umPrograma de Biossegurança de âmbitonacional contemplando normas, proce-dimentos e meios para que os trabalha-dores da saúde realizassem suas activi-dades de forma adequada e segura. – 2008 - Constituição do Comité Técni-co de Biossegurança a Nível Nacional(CTBN) com o objectivo de elaborar asprimeiras normas regulamentadoras emBiossegurança para o país, especifica-mente para a área da saúde.– Em Maio de 2008, realizou-se o I Cur-so de Biossegurança em Saúde na pro-víncia de Luanda para formar multiplica-dores em Biossegurança nas seguintesunidades: Hospital Esperança, Hospital

do Prenda, Maternidade Lucrécia Paim eHospital Sanatório de Luanda, forman-do assim um Comité Técnico de Biosse-

gurança Interno (CTBI) em cada institui-ção.– Em Novembro de 2008 começou a

distribuição do Guia de Biossegurançanas Unidades Sanitárias de Angolacontendo todas as orientações para ga-rantir um ambiente de trabalho seguro.– Exposição ocupacional - Com a evi-dência confirmada em relação aos nu-merosos acidentes com materiais perfu-ro cortantes entre os trabalhadores dasaúde das unidades sanitárias foi criado,em Novembro de 2008, o "Kit ExposiçãoOcupacional" e implementado em todasas unidades sanitárias a partir de Janeirode 2009, onde o Programa de Biosse-gurança estava em curso, como indica-dor de prevenção de agravos à saúde.Para esta actividade foram realizados trei-namentos de médicos e enfermeiros ecriado um fluxo de atendimento. Atravésdesta estratégia, foram notificados 118acidentes com materiais perfuro cortan-tes e realizado o acompanhamento clí-nico e serológico destes trabalhadores. – Decreto Executivo 01/2011 - regula-mentação de biossegurança para a áreada saúde. Em 29 de Março de 2011 foiassinada pelo Ministro da Saúde a nor-matização que, além de regulamentaros serviços de saúde, assegura a sua sus-tentabilidade.

Implementar normas de biossegu-rança representa, acima de tudo, interfe-rir na mudança de comportamento dostrabalhadores da saúde através da for-mação permanente em serviço e cons-cientização com informação actualizada.

MUDAR A MENTALIDADE

MUDAR A ACTITUDE

RESULTADOS INICIAISDE UMA PARCERIA DE ESFORÇOSA melhoria na qualidade de prestaçãode serviços de saúde requer investimen-to prioritário no maior património deuma instituição, os seus recursos huma-nos, e, a seguir, nos recursos materiais(descartáveis e permanentes) que criamas condições para execução dos proce-dimentos com qualidade e segurança.

O Ministério da Saúde, em parceriacom equipa técnica de profissionais na-cionais e brasileiros, iniciou este proces-so de mudança, acreditando no investi-mento em biossegurança.

Foram realizadas formações em trêsmodalidades diferentes, designada-mente o curso de biossegurança, semi-nários específicos e treinamentos-aulas

avulsas. No Quadro II encontra-se a des-crição das formações, o total de activi-dades, o número de participantes e a car-ga horária total, em Angola, no período2008-2010.

Insumos em BiossegurançaMateriais descartáveis e/ou de uso

permanente, equipamentos de protec-ção individual (EPIs) e coletivos (EPCs),para minimizar os riscos do trabalhadorda saúde na assistência ao paciente.

O objetivo principal foi o de cons-cientizar os profissionais sobre o uso cor-recto destes materiais/equipamentos,sendo responsabilidade de cada gestora manutenção dos materiais e insumospara a sustentação do Programa.

Inspirados na campanha da Organi-zação Mundial de Saúde (OMS) - SalveVidas - Higienize Suas Mãos -, lançadaem 5 de Maio de 2009, a equipe técni-ca vem investindo esforços nesta medidaelementar de alto impacto na reduçãodas infecções relacionadas à assistênciaà saúde. A lavagem das mãos é a medi-da mais importante para se prevenir atransmissão de microrganismos entre pa-cientes e trabalhadores da saúde.

Vale realçar ainda que proteger o tra-balhador da saúde significa investir tam-bém na prevenção de doenças infeccio-sas preveníveis, ou seja, imunizaçãocontra hepatite B, tétano e difteria. Parainiciar esta acção, foram aplicadas umtotal de 10 160 vacinas para Hepatite Bem trabalhadores da saúde em diferen-tes unidades sanitárias.

CONCLUSÕES E REFLEXÃOApós 31 meses de intenso trabalho rea-lizado em onze províncias e 49 unidadessanitárias observou-se que o curso de for-mação motivou os profissionais a em-preenderem mudanças no seu ambien-te de trabalho.

A consolidação destas mudanças sóocorreu quando houve envolvimentoconjunto das lideranças das unidades sa-nitárias, seus trabalhadores e parceirosno cumprimento das recomendaçõestécnicas e acções propostas.

Para obter sucesso é fundamental aadesão e comprometimento de todos osprofissionais e o apoio dos CTBIs parasupervisionar o cumprimento das acçõesimplementadas.

A sustentação do programa requer aimplementação das medidas preventi-vas, com acções individuais (mudançade comportamento) e institucionais (dis-ponibilização dos meios e materiais co-mo água corrente, sabão líquido, papeltoalha, contentor de perfuro cortante,máscara N95 e outros), além de estraté-gias continuadas de treinamento.

Considerando que o programa temtrês anos de existência, pode-se dizer queforam criadas as provocações, com in-iciativas criativas, em relação às acçõesbásicas, porém uma mudança compor-tamental que ainda está longe de serconcluída.

� Desde o surgimento da SIDA, no inícioda década de 80, que os profissionais daárea da saúde experimentaram uma intensapreocupação com a possibilidade deinfecção com o vírus VIH, em decorrênciadas suas actividades profissionais.

Biossegurança em unidades sanitárias em Angola: Vamos avançar!

PROTECÇÃO AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Iniciativas criativasO desenvolvimento e a construçãoconjunta de um Programa deBiossegurança foi inteiramentepossível com iniciativas criativas,mostrando que o esforço conjuntoentre lideranças da saúde, trabal-hadores e parceiros possibilitaramos resultados, através de cincoacções elementares:

1- HHigienização ddas mmãos para aprotecção do trabalhador da saúdee redução das infecções rela-cionadas à assistência.2- DDescarte aadequado dde mmateriaisperfuro ccortantes como prevençãode acidente com material biológicodo trabalhador da saúde.3- EExposição OOcupacional - Notifi-cação e acompanhamento do tra-balhador acidentado.4- UUso dda mmáscara NN95 oou PPFF2como protecção do trabalhador dasaúde contra aerossóis (mais es-pecificamente em tuberculose).5- OOrganização ee ffluxo dde ttrabalhopara minimizar os riscos biológicosno ambiente de trabalho na áreada saúde.

Quadro III MATERIAIS EE EEQUIPAMENTOS - QQUANTIDADESFORNECIDAS - AAngola 22008-22010.

Contentor rrígido ppara oo ddescarte dde mmateriais pperfurocortantes (agulhas, guias de brânulas, lâminas de bisturi)como prevenção de acidente com material biológicopara o trabalhador da saúde.

Maleta dde ttransporte para material biológico (área delaboratório).

Máscara NN95/PFF2 como protecção para otrabalhador da saúde contra aerossóis (maisespecificamente em tuberculose e outras).

Óculos dde PProtecção para a protecção contra respingosde material biológico nos olhos.

Lava OOlhos para lavar o globo ocular em caso derespingo acidental de sangue ou fluídos.

Garrotes de uso individual do trabalhador

Vasilhames dde pplásticos // bbidons para o transporte deinstrumentais sujos/ contaminados

15 600

61

6 140

875

51

514

244

Descriição Número de uunidades

Quadro II FORMAÇÃO EEM BBIOSSEGURANÇA

Actividades Total NNº TTotal TTotal Actividades Participantes Carga

Horária/Horas

Curso emBiossegurança (24h/cada) 15 605 370

Seminários 23 811 139.3

Aulas/Treinamentos 629 6747 1031.1

BIOSSEGURANÇA

Mudança de Atitude

Redução de riscos de

exposição a material biológico

Prevenção de infecções

relacionadas a assistência

Criação de ambiente

seguro de trabalho

Maior qualidade

de assistência a população

Quadro IIBiossegurança: Vida + Segurança

Page 5: Os mais altos padrões de qualidade Jornal S A …...Publicidade:Maria Odete Pinheiro Tel.: 935 432 415 mariaodete.pinheiro@jornal dasaude.org Revisão:Marta Olias; Fotografia:António

VIH/SIDA �� 5Junho 2011 � JSA

– Quais oos pprincipais aavançosque sse rregistaram nnesta RReu-nião ddas NNações UUnidas?– O principal ganho foi o rea-firmar do compromisso inter-nacional da luta contra a SIDA.Reconfirmou-se a necessidadedo acesso universal a trata-mentos e cuidados e de respei-tar-se a especificidade de cadapaís. Apesar de haver ganhosgeneralizados importantes,concluiu-se que não se alcan-çaram os que se desejariamporque não se teve em conta aespecificidade de cada país.Os programas deverão ser rea-justados, tendo em conta osaspectos específicos de cadanação. Considerou-se não de-ver perder-se de vista os pro-blemas actuais. Um deles é aprotecção dos homens que fa-zem sexo com outros homens eque constitui uma populaçãoimportante de risco que está acrescer. Portanto é preciso serolhado com a atenção devida. – E aa qquestão ddo aacesso uuniver-sal aaos aantiretrovirais?– O objectivo era fazermos obalanço, trinta anos depois dosurgimento da doença e dezapós a declaração do acessouniversal. A situação em Ango-la é animadora. Comprová-mos com números. Temos dosmelhores indicadores do pon-to de vista da sero-prevalênciada região austral, aproximada-mente dois por cento. O factode se ter iniciado precocemen-

te o tratamento com antiretro-virais impediu que a epidemiase tenha expandido. Quandotodo o mundo advogava que,nos países em vias de desen-volvimento, o foco fosse ape-nas na prevenção, a decisãoadiantada do Presidente da Re-pública, enquanto Presidenteda Comissão Nacional da Lutacontra a SIDA, de iniciar o tra-tamento em Angola, com o Es-tado a financiar, tal como nospaíses desenvolvidos, foi deci-siva. Hoje, as evidências cientí-ficas mostram que a introduçãoda medicação permite quedoentes seropositivos dimi-nuam a capacidade infectanteem, pelo menos, 90 por cento,o que explica, em certa medi-da, a diminuição da propaga-ção da epidemia no nossopaís. – Que ooutros aaspectos ssão iim-portantes nna bbatalha ccontra aaSSIDA eem AAngola?– Outros dois elementos im-portantes nesta batalha foramo crescimento exponencial doscentros de aconselhamento etestagem de oito para 558, en-tre 2003 e 2010 - que permi-tem às pessoas saberem a sua

condição de seronegatividadee de seropositividade, e, assim,assumirem uma posição cons-ciente, uma posição construti-va para consigo e para com avida, em função da condiçãoserológica que têm - e o corteda transmissão vertical da mãepara o filho que possibilita queas mães seropositivas integremum programa de tratamento,dêem à luz assistidas e possamter filhos seronegativos. Actual-mente, há 133 centros de tra-tamento antiretroviral paraadultos, 120 para crianças e209 de Prevenção de Transmis-são Vertical. Em 2010, mais de450 mil pessoas fizeram umteste de VIH, mais de 60 miladultos e crianças com VIH po-sitivo foram inseridos em pro-gramas de cuidado e apoio.– E oo qque hhá aa ffazer?– Temos de envolver cada vezmais as comunidades, nomea-damente a abertura para osproblemas, tais quais eles seapresentem, sem preconceitos,continuar o combate contra aestigmatização e a inclusãodestes cuidados na rede de cui-dados primários de saúde. Istoé, tem de haver uma aborda-gem cada vez mais sistémica emenos vertical contra a Sidapara que os serviços ofereçamcada vez mais a nível dos mu-nicípios.

"Combate à Sida deve ter em conta aespecificidade de cada país"

MINISTRO DA SAÚDE, JOSÉ VAN-DÚNEM

ANGOLA COM BAIXO PREDOMÍNIO DE HIV

� "Apesar de haver ganhosgeneralizados importantes,concluiu-se que não sealcançaram os que se desejariamporque não se teve em conta aespecificidade de cada país",revelou ao Jornal da Saúde oMinistro da Saúde, José Van-Dúnem, no regresso da suaparticipação na Reunião de AltoNível das Nações Unidas sobre aSIDA que se realizou, este mês,em Nova Iorque.O encontro visou a procura desoluções para os problemas daSida e a elaboração de normasadequadas para nortear osesforços globais para o alcance doacesso universal à prevenção,tratamento, atenção e apoio aoVIH, até 2015.

O qque éé aa tterapêutica aantiretroviral?Terapêutica antiretroviral significa tratar as in-fecções com o HIV com medicamentos. Osmedicamentos não matam o vírus. Contudo,reduzem o seu crescimento. Quando o vírusdiminui, o mesmo se passa com a infecçãopelo HIV. Dado que o vírus é um retrovíruschama-se a esta terapêutica, terapêuticaantiretroviral. O qque éé oo cciclo dde vvida ddo HHIV?Há várias fases no ciclo de vida do HIV. 1.O vírus circula livremente no sangue.2.O vírus une-se à célula.3.O HIV lança o seu conteúdo dentro da cé-lula (infecta a célula).4.O código genético (RNA) é alterado paraDNA pelo enzima transcriptase reversa.5.O DNA do HIV é fabricado dentro do DNAda célula infectada pelo enzima integrase.6.Quando a célula infectada se reproduz ac-tiva o DNA do HIV o qual fabrica o materialpara novos vírus.7.O material para os novos vírus agrupa-se.8.Os vírus imaturos saem da célula infecta-da.9.Os vírus imaturos libertam-se da célula in-fectada.10.Os novos vírus imaturos: o material viralem bruto é partido pela enzima protease ereunido num vírus funcionante.Medicamentos antiretrovirais aprovadosCada tipo ou "classe" de medicamentos anti-retrovirais ataca o HIV num diferente lugar. Aprimeira classe de fármacos antiretrovirais éa dos análogos nucleosídeos da transcripta-se reversa. Estes medicamentos bloqueiam o

passo 4, onde o material genético do HIV éconvertido de ARN para ADN. Como são usados esses medicamentos?Quando o HIV se multiplica muitas das suascópias são mutações: as cópias são ligeira-mente diferentes do vírus original. Algumasmutações continuam a multiplicar-se mesmoquando uma pessoa continua a tomar osantiretrovirais. Quando isto acontece, o fár-maco deixou de ser eficaz. Diz-se que se "de-senvolveu uma resistência" ao fármaco.Se só se usa um antiretroviral é fácil o desen-volvimento de resistências. Mas, se foremusadas duas, uma mutação bem sucedidapode crescer em conjunto de ambos os me-dicamentos ao mesmo tempo. Se forem usa-das três é muito difícil haver uma mutaçãoque produza resistência aos três medicamen-tos ao mesmo tempo. Usando uma associação tripla consegue-sefazer com as resistências levem muito maistempo a aparecer. Estes mmedicamentos ppodemm ccurar aa SSIDA?Um teste de sangue chamado "carga viral"mede a quantidade de VIH presente no san-gue. As pessoas com cargas virais maisbaixas vivem mais tempo saudáveis. Nalgumas pessoas a carga viral é tão baixaque é "indetectável". Isto não quer dizer quetodos os vírus tenham desaparecido. Pensa-va-se que a terapêutica antiretroviral poderiaeventualmente matar todos os vírus do cor-po. Sabe-se agora que tal não é possível. Osfármacos não curam a SIDA. Contudo, tor-nam possível que as pessoas com SIDA vi-vam muito tempo.

Perguntas &Respostas

Actualmente,há 133centros detratamentoantiretroviralpara adultos,120 paracrianças e209 dePrevenção deTransmissãoVertical. Em2010, mais de450 milpessoasfizeram umteste de VIH,mais de 60mil adultos ecrianças comVIH positivoforaminseridos emprogramas decuidado eapoio".

"

IRINA MMAVJEE

Page 6: Os mais altos padrões de qualidade Jornal S A …...Publicidade:Maria Odete Pinheiro Tel.: 935 432 415 mariaodete.pinheiro@jornal dasaude.org Revisão:Marta Olias; Fotografia:António

6 ��MUNICIPALIZAÇÃO DA SAÚDE Junho 2011 � JSA

As três unidades desaúde incluemmaternidades,blocos operató-rios e laborató-rios, equipados

com tecnologia de ponta e vãofornecer serviços nas áreas decirurgia, pediatria, obstetrícia,clínica geral, estomatologia ematernidade.

O executivo angolano pre-tende ainda colocar em funcio-namento outras unidades quejá faziam parte do programa deaumento de assistência médi-ca, estando em curso obras deampliação e reabilitação doshospitais dos Cajueiros e do Ki-lamba Kiaxi.

A vice-governadora Juveli-na Imperial afirmou que aaposta do Governo Provincialde Luanda é levar o sistema desaúde mais perto dos cidadãos.

Quanto aos números, sa-bemos que o Hospital Munici-pal da Samba custou mais dedois mil milhões de Kwanzas, oCentro Materno Infantil doChimbicado ficou por 467 mi-lhões de kwanzas e o Hospitaldo Ramiros 237 milhões dekwanzas.

DIMINUIR A PRESSÃOSOBRE OS GRANDESHOSPITAISDe acordo com José Van-Dú-nem, os dois centros de saúdeinaugurados "têm internamen-to, o que quer dizer que sãounidades que vão trabalhar 24sobre 24 horas, com médicos,e aumentar a oferta de serviçosde qualidade para as popula-ções". Por sua vez, a inaugura-ção do Hospital Municipal daSamba "permite diminuir a

pressão sobre as grandes uni-dades centrais, muito sobre-carregadas, dado que Luandacresceu extraordinariamente",agravado pelo facto do "Hospi-tal Geral não estar a funcionare as obras no Kilamba Kiaxi eCajueiros ainda não estaremprontas".

"Entendemos que só vamosresolver os problemas da saú-de se aproximarmos os serviçosde saúde das populações" e a"autoridade administrativa maispróxima das populações são osadministradores municipais,pelo que delegámos responsa-bilidades e recursos e aumen-támos a oferta de serviços dequalidade a nível dos municí-pios", disse José Van-Dúnem."O centro de saúde do Chimbi-cado já tem bloco operatório,o outro também vai ter, porquea intenção é contribuir para re-solver dois grandes problemas,designadamente a redução damortalidade infantil e da mor-talidade materna", disse.

De acordo com o responsá-vel pela pasta da saúde, "come-çámos a ter uma rede com maiscoerência, maior capacidadede resposta e, seguramente, es-te facto irá melhorar os indica-dores de saúde em Luanda e,

fundamentalmente, o grau desatisfação dos utentes".

Para o Ministro da Saúde"um hospital em cada municí-pio faz parte da estratégia glo-bal visando oferecer mais cui-dados primários de saúde, commais qualidade e mais próximodas populações e permitir queos grandes hospitais ofereçamprogressivamente serviços maisreferenciados e diminuam asnecessidades de evacuaçãopara o exterior".

"Os cuidados primários desaúde são gratuitos, os testes deSIDA, os anti-retrovirais, os exa-mes da malária e os anti-ma-láricos são gratuitos", garantiu.

"Queremos diminuir o pesodas grandes endemias, reduzira mortalidade materna e amortalidade infantil, os trêscompromissos no quadro dosobjectivos do milénio que fa-zem parte das prioridades dogoverno e são coerentes com adecisão destes serviços seremoferecidos gratuitamente",concluiu.

As novas unidades sanitá-rias dispõem de 75 camas noHospital Municipal da Samba,30 camas no Centro de Saúdedo Chimbicado e 30 camas noCentro de Saúde do Ramiro.

� O Ministro da Saúde, José Van-Dúnem, inaugurou, este mês, oCentro Materno-Infantil doChimbicado, na comuna doCamama, o Centro de Saúde doRamiro e o Hospital Municipal daSamba. A sua abertura pretendereduzir o fluxo de doentes e apressão sobre as grandes unidadessanitárias de Luanda, no quadro daestratégia de descentralização eaumento da qualidade dosserviços de saúde, através da suamunicipalização. O Ministro foiacompanhado pela vice-governadora da província deLuanda para a área social, JuvelinaImperial, a directora provincial deSaúde de Luanda, IsabelMassocolo, entidades municipaise convidados.

Luanda ganha três novas unidades de saúde

O pprimeiro bbebé aa nnascer nno CCentro MMaterno-IInfantil ddo CChimbicado, aao llado dda mmãe, MMaria DDavid, ee ccom oos ccuidados dda eenfermeira EEsmeralda FFernandes, ffoi oo aalvo ddas aatenções do MMinistro dda SSaúde, JJosé VVan-DDúnem ee dda VVice-ggovernadora dde LLuanda, JJuvelina IImperial.

Page 7: Os mais altos padrões de qualidade Jornal S A …...Publicidade:Maria Odete Pinheiro Tel.: 935 432 415 mariaodete.pinheiro@jornal dasaude.org Revisão:Marta Olias; Fotografia:António

PUBLICIDADE �� 7Junho 2011 � JSA

Equipamento e Material Hospitalar Lda

TECNIMED EQUIPAMENTO E MATERIAL HOSPITALAR, LDA

Av. Comandante GiKa, 237-239-241 - CP 4082 Telef.: (244-2) 321 898

Fax: (244-2) 321 898 / 324816 /324826/324838LUANDA - ANGOLA

E-mail:[email protected] www.tecnimedangola.com

Page 8: Os mais altos padrões de qualidade Jornal S A …...Publicidade:Maria Odete Pinheiro Tel.: 935 432 415 mariaodete.pinheiro@jornal dasaude.org Revisão:Marta Olias; Fotografia:António

8 ��DIA MUNDIAL DO DADOR DE SANGUE Junho 2011 � JSA

Oproblema queainda enfrenta-mos é que amaior parte dosdadores de san-

gue são de reposição. Mastem de haver um grande nú-mero de dadores voluntáriose menos dadores de reposi-ção. Só assim teremos san-gue mais seguro", defendeuLuzia Dias, no âmbito das ce-lebrações do Dia Mundial deDador de Sangue.

A directora do Centro Na-cional de Sangue destacou otrabalho que os órgãos decomunicação social têm feitopara a sensibilização e ade-são de mais pessoas comodadoras.

"Os grandes hospitais re-gistam ainda falta de sangue.Para minimizar a situação te-mos feito palestras e a comu-nicação social tem tido um

papel importante, mas pen-samos que podem fazer maisna mobilização de pessoaspara doar sangue", afirmou.

A efeméride é celebradacomo forma de reconheceruma proposta apresentada àOrganização Mundial daSaúde (OMS) pela FederaçãoInternacional das Organiza-ções de Doadores de Sangue(FIODS), em parceria com aFederação Internacional daCruz Vermelha e das Socie-dades do Crescente Vermel-ho e apoiadas pela Socieda-de Internacional da Transfu-são Sanguínea (ISBT).

DADORES DE SANGUE,SALVADORES DE VIDASO mundo comemorou, a 14de Junho, o Dia do Dador deSangue com o objectivo de

sensibilizar a sociedade paraa necessidade de sangue eseus derivados para transfu-sões e para a importantecontribuição dos dadores vo-luntários.

A efeméride deve-se auma proposta apresentada aOrganização Mundial daSaúde (OMS) pela FederaçãoInternacional das Organiza-

ções de Doadores de Sangue(FIODS) em parceria com aFederação Internacional daCruz Vermelha e das Socie-dades do Crescente Vermel-ho e apoiadas pela Socieda-de Internacional da Transfu-são Sanguínea (ISBT).

A proposta recebeu acei-tação por parte da OMS, ten-do esta entidade oficialmen-

te ratificado aposição relati-vamente àefeméride naúltima As-sembleia Ge-ral, realizadaem Maio de2005, quando osministros da saúde de todoo mundo subscreveram umadeclaração unânime deapoio à dádiva de sanguenão remunerada.

Assim, foi decidido home-nagear o cientista e médicoaustríaco Karl Landsteiner,precursor da transfusão san-guínea, que nasceu no dia 14de Junho de 1868.

Ele descobriu o sistemados grupos sanguíneos AB0 eabriu as portas à transfusão.Por esta razão, foi premiadocom o Nobel da Medicina em1930.

MAIS SANGUE, MAIS VIDASNo Dia Mundial do Doadorde Sangue, que se comemo-rou este ano sob o lema "Maissangue, mais vidas", a comu-nidade mundial reconhece opapel especial de salvador devidas dos dadores não remu-nerados.

Segundo dados da OMS,todos os anos, mais de 500mil mulheres morrem desne-cessariamente durante a gra-videz ou o parto, das quais 99por cento ocorrem em paísesem desenvolvimento.

"Uma perda de sanguegrave não tratada pode ma-tar uma pessoa saudável numespaço de duas horas. Oacesso ao sangue seguro po-de chegar a evitar um quarto

de todas as mortespor falta de san-

gue", segundoa OMS.

Em An-gola, a co-memoraçãoda data in-

cluiu a realiza-ção de visitas de

grupos de dadoresde sangue a unidades de

saúde, actividades desporti-vas envolvendo profissionaisda saúde e dadores voluntá-rios de sangue e actividadesde educação para a saúdesobre a importância da dádi-va de sangue e o sangue se-guro.

Segundo dados do CentroNacional de Sangue, publi-cados 2009, Angola necessi-tava de pelo menos 100 mildadores voluntários, para sa-tisfazer a procura de sanguenas suas unidades hospitala-res.

� A directora do Centro Nacionalde Sangue, Luzia Dias, garantiu aoJornal da Saúde que a instituiçãovai continuar a trabalhar para quehaja mais dadores voluntários emenos de reposição de sanguecedido pelos familiares e amigosdos doentes.

Centro Nacional de Sangue procura dadores voluntários

Odia de hoje, 14de Junho, estámarcado no meucoração, comodoador de san-

gue. É um dia que eurespeito, porque já faço asminhas doações há 40 anose esta semana vou entrarnos 75 anos de idade", diz-nos Octávio Alberto, o doa-dor mais antigo do país."Peço a toda a juventude

que também alcance o meutempo como dador de san-gue para salvar vidas". Osangue é um "líquido pre-cioso que temos no nossoorganismo e que salva vi-das, doentes, enfermidades,acidentes". O dador "vai aoCentro Nacional de Sanguefazer todos os exames e, apartir daí, pode doar. E osangue da juventude podesalvar vidas".

Exemplo de humanidade

"Há 40 anos que dou sangue"MINISTRO DDA SSAÚDE, JOSÉ VVAN-DDÚNEM ""A rredução ddamortalidade mmaterna ee aa rredução ddamortalidade iinfantil éé pprofundamentecondicionada ppela ddisponibilidade ddesangue. EEste ddia cconstitui uuma ooportuni-dade ppara sse eenfatizar oo ppapel ttranscen-dente qque oos ccidadãos aanónimos ddado-res jjogam nna ggarantia dda ssalvaguardada ssaúde ddas ppessoas. AAproveitamoseste mmomento ppara ssaudar eesta ddecisãoe aapelar ppara qque mmais sse jjuntem pparaatingirmos oo oobjectivo dda OOrganizaçãoMundial dda SSaúde qque éé aaumentar oonúmero dde ddadores aa nnível ddo ppaís ee eemcada pprovíncia. AA iintenção ddeste aacto ééde ffelicitarmos oos qque ssão ddadores, ccha-marmos aa aatenção ppara aa iimportânciada ddoação bbenévola dde ssangue ee aape-lar ffundamentalmente ppara qque oos jjo-vens sse eenvolvam mmais nneste pprocesso".

DOAR É FÁCIL E SEGURO

Doar ssangue éé uum pprocedi-mento ssimples, rrápido, ssigi-loso ee sseguro. CContacte oo

Centro NNacional ddeSangue.

Page 9: Os mais altos padrões de qualidade Jornal S A …...Publicidade:Maria Odete Pinheiro Tel.: 935 432 415 mariaodete.pinheiro@jornal dasaude.org Revisão:Marta Olias; Fotografia:António

PUBLICIDADE �� 9Junho 2011 � JSA

Page 10: Os mais altos padrões de qualidade Jornal S A …...Publicidade:Maria Odete Pinheiro Tel.: 935 432 415 mariaodete.pinheiro@jornal dasaude.org Revisão:Marta Olias; Fotografia:António

Mais de 250 profissio-nais de saúde, entredermatologistas, pe-

diatras, farmacêuticos, enfer-meiros e técnicos receberamformação especializada emdoenças da pele, prescriçãomédica e métodos de acon-selhamento, em sete seminá-rios que decorreram no Hos-

pital Américo Boavida e noHospital Pediátrico David Ber-nardino. As sessões, muitoconcorridas, foram realizadas,no âmbito do programa deformação contínua, organiza-das pela empresa HE Farma-cêutica, com o apoio da mar-ca de produtos de dermatolo-gia URIAGE.

10 ��DERMATOLOGIA Junho 2011 � JSA

Médicos, farmacêuticos e outros profissionais de saúde recebem formação na aérea de dermatologia e pediatria

Page 11: Os mais altos padrões de qualidade Jornal S A …...Publicidade:Maria Odete Pinheiro Tel.: 935 432 415 mariaodete.pinheiro@jornal dasaude.org Revisão:Marta Olias; Fotografia:António

PUBLICIDADE �� 11Junho 2011 � JSA

Page 12: Os mais altos padrões de qualidade Jornal S A …...Publicidade:Maria Odete Pinheiro Tel.: 935 432 415 mariaodete.pinheiro@jornal dasaude.org Revisão:Marta Olias; Fotografia:António

12 ��FARMÁCIA Junho 2011 � JSA

– Qual aa iimportância qque éédada àà fformação ddos ccola-boradores qque pprestam sservi-ço nna FFarmácia VVitóória?Porque éé iimportante qque oopessoal ttenha fformação aade-quada? PPode ddar eexemplospara qque oos lleittores pperce-bam eessa iimportância?– A nossa legislação proíbe adispensa de medicamentospor pessoas que não tenhampassado e sido aprovadaspor uma escola de farmácia,ou seja, com curso básico,médio, superior, ou de espe-cialista em áreas farmacêuti-cas, visto que o tipo de servi-ços que são realizados nasfarmácias têm uma carga té-cnica muito grande, logo deimportância máxima.

Entretanto, o grupo MonizSilva International tem umapolítica de formação contí-nua, para o que dispõe da lo-gística adequada, nomeada-mente equipamentos e salade formação. Na realidade,temos como um dos objecti-vos principais a prestação deum serviço de qualidade ecompreendemos que só coma formação contínua dos nos-sos colaboradores podere-mos aprimorar e actualizar osseus conhecimentos, garan-tindo assim a prestação deum serviço com a qualidadeexigida. Por exemplo, quandoum utente chega à farmácia

com uma queixa, um proble-ma de saúde, e pede um me-dicamento que lhe foi indica-do por uma pessoa não pro-fissional de saúde, é nessemomento que precisamos tertécnicos bem preparados pa-ra saber discernir o problema,aconselhá-lo e encaminhá-loa uma instituição sanitáriamais indicada. – Qual aa ppopulação qque sser-ve ee qquantos cclientes rrecebe,em mmédia, ppor mmês?– A farmácia Vitória servepessoas de todos os extractossociais. Atendemos em mé-dia, por mês, cerca de 10570 clientes, isto é, na ordemde cerca de 352 pessoas pordia.– Que ttipo dde mmedicamentostem mmais pprocura? QQuais aaspatologias ccom mmaior iinci-dênciia?– Os medicamentos commais procura são os de vendalivre, como os antigripais. En-tretanto, do receituário médi-co que chega até à farmácia,os medicamentos mais

dispensados estão relaciona-dos com a malária e outrosantiparasitários, a hiperten-são, a diabetes, analgésicose anti-inflamatórios.– Em qque mmedida aa aactivida-de dda ffarmácia ccontribui ppa-ra aa mmelhoria dda ssaúde eebem-eestar dda ppopulação qqueserve?– Considerando que no paísainda temos poucos médicos,a farmácia passa como a pri-meira opção para o aconsel-hamento por um profissionalde saúde, em que muitas dasvezes nem é necessário a to-ma de medicamentos. A far-mácia contribui para a pro-moção da saúde e bem-estargeral através da oferta de in-formações, serviços e de pro-dutos que agem na preven-ção de doenças e na conser-vação da saúde.– Para aalém ddo ffornecimento ddemedicamentos, aa ffarmácia VVi-tória ooferece ooutro ttipo dde aacon-selhamento ee sserviços?– Sim. A medição da tensão ar-terial, peso, altura e aconselha-

mento dermo-cosmético.– "Nos ddias dde hhoje, oo ffarma-cêutico eestá vvocacionado pparacuumprir oo sseu ppapel pperante aasociedade, rresponsabilizando-se ppelo bbem-eestar ddo ddoente eecontribuindoo ppara aa mmelhoriada ssua qqualidade dde vvida".Quer ccomentar eesta aafirma-ção? NNa ssua pperspectiva, qquallo ppapel ddo ffarmacêutico nna sso-ciedade aactual?– Como já referi, farmácia é aprimeira opção e, muitas vezes,a mais barata, pois nem semp-re o utente necessita de medi-camentos. Assim sendo, o far-macêutico tem o papel de in-centivar o uso correcto dos me-dicamentos dando aconselha-mento adequado, a correctaadesão à terapêutica, infor-mando o utente quanto aosprocedimentos a ter no caso deagravamento de sintomas epromovendo medidas de pre-venção.– Que cconselhos ddaria ààs ppes-soas ppara mmelhorarem oo sseu ees-tado dde ssaúde?– Diria que a prática de al-

gum exercício físico, umadieta equilibrada, não abu-sar no consumo de bebidasalcoólicas, não fumar, evitaro uso irracional de medica-mentos, incluindo a autome-dicação, são alguns factoresque podem ser determinan-tes no estado de saúde de ca-da um de nós.– Agora, uuma ppergunta mmaispessoal: nno sseu ddia-aa-ddia cco-mo ccompatibiliza aa ssua vvidaprofissional ccom aa vvida ppes-soal? TTem hhobbies? PPraticadesporto?– Gostaria que o dia tivessemais algumas horas… masgerindo bem as 24 horas dodia consigo compatibilizar avida pessoal e profissional.Quanto aos hobbies gostode ler, sair com amigos, via-jar de carro ou de avião.Apesar de saber que odesporto é uma das princi-pais práticas para manuten-ção da saúde, não praticocom regularidade pois nestecampo sou um pouco pre-guiçosa.

"Só com a formação contínua dos nossos colaboradores poderemos garantir a prestaçãode um serviço com a qualidade exigida"

IRACEMA ARAGÃO, LICENCIADA EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS, DIRECTORA TÉCNICA DA FARMÁCIA VITÓRIA

� A exigência da formação, oaconselhamento adequado aocliente, nomeadamente o usocorrecto dos medicamentos, aadesão à terapêutica, o que fazerno caso de agravamento desintomas e a promoção demedidas de prevenção, são algunsdos tópicos abordados naentrevista a Iracema Aragão,directora técnica da farmáciaVitória, uma referência em Luandaque atende, por dia, mais de 350pessoas.

Quando umutente chegaà farmáciacom umproblema desaúde e pedeummedicamentoque lhe foiindicado poruma pessoanãoprofissionalde saúde, énessemomento queprecisamoster técnicosbempreparadospara saberdiscernir oproblema,aconselhá-loe encaminhá-lo a umainstituiçãosanitária maisindicada"

"

Page 13: Os mais altos padrões de qualidade Jornal S A …...Publicidade:Maria Odete Pinheiro Tel.: 935 432 415 mariaodete.pinheiro@jornal dasaude.org Revisão:Marta Olias; Fotografia:António

PUBLICIDADE �� 13Junho 2011 � JSA

Page 14: Os mais altos padrões de qualidade Jornal S A …...Publicidade:Maria Odete Pinheiro Tel.: 935 432 415 mariaodete.pinheiro@jornal dasaude.org Revisão:Marta Olias; Fotografia:António

14 ��ACTUALIDADE Junho 2011 � JSA

Prosseguem abom ritmo ostrabalhos pre-paratórios do VCongresso dosMédicos de

Língua Portuguesa (CMLP) edo VII Congresso da Associa-ção de Saúde Mental dosPaíses de Língua Portuguesa(ASMELP), sob coordenaçãodo Bastonário da Ordem dosMédicos de Angola, Pinto deSousa. Com a confirmaçãoda presença de delegaçõesde todos os países, o eventotem lugar a 18 e 19 de Agos-to, em Luanda, sob o lema"Melhorar a Saúde no Espa-ço da CMLP: um Desafiocom Múltiplas Especificida-des". O desenvolvimento dosrecursos humanos, doençasnão transmissíveis - um com-bate permanente, os desafiosda formação médica pós-graduada, carreiras médicas,a revitalização dos sistemasnacionais de cuidados de

saúde, a mobilidade médicana CMLP, o contributo da so-ciedade civil para o reforçodos direitos de cidadania, oimpacto da globalização nasaúde mental, abuso sexualna infância e problemas

específicos de saúde mental,são alguns dos temas em de-bate, apresentados por espe-cialistas dos vários países.

Em simultâneo decorreum salão profissional dirigidoaos médicos com a partici-

pação das principais empre-sas da indústria farmacêuti-ca, equipamento hospitalar etecnologias de informaçãopara a saúde. Mais informa-ções em www.ordemmedico-sangola.org

ASociedade Angolana de Ortopedia e Traumatologia (SAOT)vai ser criada no próximo dia 2 de Julho, em Luanda. De acor-do com o ortopedista Adriano de Oliveira, a Sociedade terá

já em mãos a realização do Congresso da Sociedade dos Ortope-distas de Língua Portuguesa em Junho de 2012, em Luanda.

Ortopedia vai ter Sociedade Médica

A3ª Reunião Luso-Africana de Oftalmologia decorre, emLuanda, nos próximos dias 1 e 2 de Outubro. À frente da or-ganização, Sílvia Van-Dúnem, Pedro Albuquerque e Ma-

nuela Carmona.

Oftalmologia reúne médicos de língua portuguesa

AAcademia Aberta de Angola (ACABA), empresa angolana comactividade na área da formação e desenvolvimento do capitalhumano através da utilização das tecnologias de informação e

comunicação foi a vencedora do Prémio Tiga 2011 na categoria deeducação.

O prémio foi atribuído este mês, em Dar-es-Salam, durante a ceri-mónia de encerramento da 6ª Conferência e-learning Africa 2011.

A directora administrativa da ACABA, Glória Águas, salientou aoJornal da Saúde que "acima de tudo termos levado o nome de Angolacom qualidade e prestígio aos mais elevados patamares na área dasTIC tem um significado muito especial". A plataforma de formação àdistância adoptada pela instituição "é um espaço de formação e de tra-balho colaborativo à distância", permitindo realizar "com qualidade esimplicidade acções de formação à distância que se adaptam às difi-culdades que o país ainda enfrenta no acesso à banda larga". A ACA-BA prevê iniciar em breve formação à distância no sector da saúde.

Ensino à distância

Empresa angolana ganha prémio TIGA 2011 em educação

Trabalhos preparatórios prosseguem em bom ritmo

CONGRESSOS DA CMLP E ASMELP

Page 15: Os mais altos padrões de qualidade Jornal S A …...Publicidade:Maria Odete Pinheiro Tel.: 935 432 415 mariaodete.pinheiro@jornal dasaude.org Revisão:Marta Olias; Fotografia:António

PUBLICIDADE �� 15Junho 2011 � JSA

Page 16: Os mais altos padrões de qualidade Jornal S A …...Publicidade:Maria Odete Pinheiro Tel.: 935 432 415 mariaodete.pinheiro@jornal dasaude.org Revisão:Marta Olias; Fotografia:António

16 ��FEIRAS Junho 2011 � JSA

Além de apre-sentar novida-des e desenvol-ver negóciosjunto ao mer-cado brasileiro,

a feira impulsiona as expor-tações de produtos hospita-lares. A Associação Brasilei-ra da Indústria de Artigos eEquipamentos Médicos,Odontológicos, Hospitalarese de Laboratórios (ABIMO)promoveu durante a HOSPI-TALAR 2011 vários encon-tros de negócios com impor-tadores da América Latina,Europa, África, Ásia, Emira-dos Árabes e Médio Oriente,gerando vendas de US$ 18milhões, contra US$ 14,6milhões registrados na feirade 2010.

Para expositores brasilei-ros e internacionais, a HOS-PITALAR funciona tambémcomo plataforma de negó-cios junto ao mercado daAmérica Latina. Basta citarque, entre os 15 países demaior representatividade en-tre os visitantes da últimaedição, onze eram latino-americanos: Brasil, Argenti-na, Peru, Chile, Colômbia,Venezuela, Bolívia, Equador,Paraguai, Uruguai e México.

Mas a área de influênciado evento é muito maior, fac-to comprovado pela diversi-dade de países visitantes:Canadá, China, RepúblicaTcheca, França, Finlândia,Alemanha, EUA, Indonésia,Coréia do Sul, Rússia, Ango-la, Inglaterra, Paquistão, en-tre outros.

Com quase sete milhospitais e cerca de 230 mil

estabelecimentos cadastra-dos pelo Ministério da Saú-de, o sector de saúde noBrasil representa 8,64% doPIB nacional. Cerca de 55%dos investimentos são efec-tuados pelo sector privado,

uma das razões que tornama feira HOSPITALAR estraté-gica para os gestores de saú-de e a indústria fornecedora.Hospitais de todo o Brasil,públicos e privados, estão in-vestindo fortemente em no-

vas instalações e serviçosprestados à população, de-mandando uma oferta deequipamentos com cada vezmais tecnologia, a custoscompatíveis com a realidadedo setor.

PARTICIPAÇÃO INTERNACIONALCRESCEReconhecida como a maisimportante feira e fórum desaúde nas Américas, a 18ªedição da HOSPITALAR reu-

niu 1 250 empresas exposi-toras, das quais 525 estran-geiras, representando 34países. A participação inter-nacional cresceu ainda maisnesta edição: a área ocupa-da por expositores estrangei-

HOSPITALAR 2011 recebeu 1 250 empresas expositoras e 91 mil visitantes profissionais de 64 países

MERCADOS DE SAÚDE DO BRASIL E AMÉRICA LATINA ATRAEM ATENÇÃO MUNDIAL

� A feira HOSPITALAR 2011,realizada de 24 a 27 de Maio, emSão Paulo, Brasil, recebeu cerca de91 mil visitantes, entre dirigenteshospitalares, profissionais dosector de saúde e empresários daindústria médico- hospitalar eodontológica, representando maisde 40 mil empresas brasileiras einternacionais. A alta qualificaçãodestes visitantes e a boa oferta denovidades por parte dosexpositores geraram negócioselevados durante o evento,resultado cerca de 11% superior àfeira de 2010 e que confirma a fasede sólido crescimento do mercadode saúde no Brasil.

MARIA OODETE PPINHEIRO*

Países expositores: Alemanha, Argentina, Áustria, Aus-trália, Brasil, Canadá, China, Colôm-bia, Coreia do Sul, Costa Rica, Dina-marca, Egito, Eslovênia, Espanha, Es-tados Unidos, França, Holanda, Índia,Inglaterra, Irã, Irlanda, Israel, Itália,Japão, Malásia, México, Paquistão,Portugal, República Tcheca, Suécia,Suíça, Taiwan, Turquia e Uruguai.

Países visitantes: Angola, Argentina, Austrália, Áustria,Bélgica, Bolívia, Bulgária, Canadá,Chile, China, Colômbia, Costa Rica,Cuba, Curaçao, Chipre, RepúblicaTcheca, Dinamarca, República Do-minicana, Equador, El Salvador, Fin-lândia, França, Alemanha, Groenlân-dia, Guatemala, Guiana, Índia, In-donésia, Israel, Itália, Japão, Malaui,Malásia, México, Marrocos, Moçam-bique, Holanda, Nova Zelândia,Nicarágua, Paquistão, Panamá,Paraguai, Peru, Portugal, Porto Rico,Rússia, Arábia Saudita, Singapura,África do Sul, Coreia do Sul, Espanha,Suriname, Suazilândia, Suécia,Suíça, Taiwan, Trinidad e Tobago,Turquia, Ucrânia, Reino Unido,Uruguai, Estados Unidos e Venezuela.

O PPresidente dda AABIMO, FFranco PPallamolla, ddiscursa nna ccerimónia dde aaber-tura dda HHospitalar 22011, lladeado ppelo MMinistro dda SSaúde, AAlexandre PPadilhae oo GGovernador dde SS. PPaulo, GGeraldo AAlckmin

Grupo dde jjornalistas dde ddiversas nnacionalidades qque eestiveram ppresentes nna HHos-pitalar aa cconvite dda AABIMO. OO JJornal dda SSaúde dde AAngola mmarcou ppresença.

Jantar dde ggala dde aabertura ddoevento

Os jjornalistas cconvidados ccom oo eex-ppresidente dda AABIMO, DDjalma LLuiz RRo-drigues, ee ddirectores ddesta AAssociação

Page 17: Os mais altos padrões de qualidade Jornal S A …...Publicidade:Maria Odete Pinheiro Tel.: 935 432 415 mariaodete.pinheiro@jornal dasaude.org Revisão:Marta Olias; Fotografia:António

PUBLICIDADE �� 17Junho 2011 � JSA

Page 18: Os mais altos padrões de qualidade Jornal S A …...Publicidade:Maria Odete Pinheiro Tel.: 935 432 415 mariaodete.pinheiro@jornal dasaude.org Revisão:Marta Olias; Fotografia:António

18 ��FEIRAS Junho 2011 � JSA

ABaumer é líder no mercado de implantesortopédicos do Brasil e detém uma posiçãode destaque em outros segmentos de mer-cado em que actua, como a esterilização,regeneração óssea, lavandaria, centro ci-

rúrgico, tratamento de água e tratamento de resíduossólidos de saúde.

A empresa incorpora tecnologias, produtos,conceitos e ideias e reúne a mais alta tecnologia comequipamentos de última geração, profissionais domais alto nível e uma equipe de colaboradores espe-cialmente treinada.

Hoje, a Baumer está presente no Brasil e em gran-de parte do mundo, exportando seus produtos comsucesso e o reconhecimento merecido.

BAUMER lidera o mercado de implantes ortopédicos no Brasil

Com 87 anos de existên-cia, a fabricante brasilei-ra combina tradição e in-ovação para manter-se àfrente no mercado brasi-

leiro e expandir fronteiras internacio-nais. A FANEM, tradicional indústriabrasileira de equipamentos para asaúde, está presente em mais de 90países, em todos os continentes. Ac-tualmente, é considerada a empresabrasileira com maior representativi-dade na indústria mundial de equi-pamentos médicos, em especial naárea de neonatologia, com grandeexpressão no mercado global de in-cubadoras. Índia, Jordânia, Egito,Marrocos, África do Sul, Arábia Sau-dita, Rússia, Argélia, Tailândia, Perue Colômbia estão entre os países quecompram os equipamentos da FA-NEM.

.Em 2010, internacionalizou assuas actividades. Tornou-se a primei-ra brasileira do sector a abrir umaunidade industrial na Índia, operaçãoque atenderá todo o país e demaisregiões da Ásia e do Oriente Médio.A empresa, que já mantinha desde2009 um escritório em Nova Deli,prevê realizar um elevado investi-mento até o final de 2012 na instala-ção da fábrica de equipamentos lo-

calizada na cidade de Bangalore, re-gião sul da Índia. Complementandoa estratégia de ampliação da suapresença na região, a Fanem inau-gurou, no início de 2011, um escri-tório em Amã, capital da Jordânia,cujo objectivo é apoiar as operaçõesno Oriente Médio, região que repre-senta hoje 35% das suas exporta-ções.

Oriunda de uma estrutura familiar,a FANEM é um exemplo de sucessoque vem passando de geração emgeração. Actualmente é dirigida porMarlene Schmidt, executiva que su-cedeu seu pai e o seu avô, respecti-vamente, Walter e Arthur, ambos comformação técnica na Alemanha. Nosprimórdios da empresa, fundada em1924, foram criados os primeirosaparelhos eletromédicos no Brasil.Na gestão do pai, a empresa incor-porou técnicas e metodologias inédi-tas na época e firmou-se como líderno mercado nacional de incubado-ras. Porém, foi sob o comando deMarlene que a FANEM passou porum processo de modernização e al-cançou novos rumos ganhando omercado externo com grande credi-bilidade e representatividade na in-dústria internacional de equipamen-tos médicos.

FANEM é a empresabrasileira líder em equipamentos neonatais

AOrtosintese destaca-se como empresa líder naprodução de implantes ortopédicos e somauma experiência de 33 anos de história nestesegmento. Evidencia-se também no desenvol-vimento de equipamentos hospitalares, volta-

dos a centros cirúrgicos e desinfecção - mesas, focos, ter-modesinfectora e autoclaves.

No cenário internacional há mais de 30 anos, atendecom liderança o mercado na América do Sul. Presentetambém na África, Europa e Ásia, a Ortosintese ofereceprodutos de qualidade, utilizando as mais avançadas tec-nologias, sob processos de produção, com diversos cer-tificados nacionais e internacionais conquistados.

Seu crescimento tem-se mostrado vertiginoso graçasà confiança que tem alcançado por apresentar produtosaltamente qualificados no segmento médico-hospitalar.

Ortosintese à frenteda produção de implantes ortopédicos

Complexo iindustrial dda BBAUMER, ssituado eem MMogi MMirim, no EEstado dde SSão PPaulo

Mostruário dda OOrtosintese

Sessão iinformativa nnas iinstalações dda BBaumer Inteterior dda ffábrica

Os jjornalistas nno sstand dda FFANEM,acompanhados ppela ddirectora eexecutiva dda eempresa, MMarleneSchmidt, ee aadirectora ccientífica KKarin SSchmidt

Interior dda ffábrica ddeincubadoras dda FFANEM

ros aumentou em 10% e a pre-sença de visitantes internacionaiscresceu 30% em relação a 2010,somando mais de 4 700 com-pradores de 63 países.

PONTO DE ENCONTRO DE LIDERANÇASAlém da sua força comercial, aFeira HOSPITALAR ganhou pro-jeção nos últimos anos graças aoseu Fórum de gestão, represen-tado nessa edição por mais de60 eventos, que atraíram cercade 12 mil congressistas. A quali-dade e diversidade dos temasabordados nessas conferências,seminários e encontros sectoriaisseduziram uma elite de pensado-res, estrategistas e dirigentes desaúde dos sectores público e pri-

vado, engajados na apresenta-ção e debate de novas propostaspara o desenvolvimento do sec-tor e democratização dos cuida-dos em saúde.

A cerimónia de inauguraçãoda HOSPITALAR 2011 contou,entre outras autoridades, com apresença dos representantes dostrês maiores orçamentos de saú-de do Brasil: o Ministro Alexand-re Padilha, da Saúde; o Gover-nador Geraldo Alckmin, do Esta-do de São Paulo; o Secretário deSaúde do Estado de São Paulo,Giovanni Cerri, e o Secretário deSaúde da cidade de São Paulo,Januário Montone.

A médica e empresária Wa-leska Santos, fundadora e presi-dente da HOSPITALAR, destaca

que o evento tornou-se um en-contro de todos os profissionaisligados à indústria médica ehospitalar. "É um momento de re-lacionamento e negócios, re-cheado de muita informação.Nossa feira congrega e aproximatodos os players da cadeia dasaúde, fomentando os negóciosque sustentarão o crescimentoda indústria e, de outro lado,permitirá a expansão e a maioreficiência dos estabelecimentosde saúde".

*A directora-adjunta do Jornal da Saú-

de, Maria Odete Pinheiro, deslocou-se

à Hospitalar a convite da ABIMO - As-

sociação Brasileira da Indústria de Arti-

gos e Equipamentos Médicos, Odonto-

lógicos, Hospitalares e de Laboratórios

Page 19: Os mais altos padrões de qualidade Jornal S A …...Publicidade:Maria Odete Pinheiro Tel.: 935 432 415 mariaodete.pinheiro@jornal dasaude.org Revisão:Marta Olias; Fotografia:António

PUBLICIDADE �� 19JSA � Junho 2011

Page 20: Os mais altos padrões de qualidade Jornal S A …...Publicidade:Maria Odete Pinheiro Tel.: 935 432 415 mariaodete.pinheiro@jornal dasaude.org Revisão:Marta Olias; Fotografia:António

20 �� PUBLICIDADE JSA � Junho 2011

Page 21: Os mais altos padrões de qualidade Jornal S A …...Publicidade:Maria Odete Pinheiro Tel.: 935 432 415 mariaodete.pinheiro@jornal dasaude.org Revisão:Marta Olias; Fotografia:António

MULHER �� 21Junho 2011 � JSA

De acordo com aorganização, oevento esperareceber mais de100 mil visitan-tes. Nas diversas

áreas de exposição da Feira,as visitantes podem desfrutar

de exposições informativas eworkshops que lhe fornecemas ferramentas e soluções pa-ra melhorar suas vidas, deuma forma lúdica, com ani-mação permanente, com osseguintes objectivos: dignificaro papel da mulher na socieda-de angolana - social, político,cultural e económico - em proldo progresso do país; promo-ver o planeamento familiar, aigualdade do género e, deuma forma multidisciplinar, ainformação, educação e for-mação da mulher; retratar amulher nas suas múltiplas fa-cetas e actividades; propor-cionar às mulheres a oportuni-dade de se pôr em dia no fe-minino, passando por expe-riências e mostrando-lhe aoferta de produtos e serviçosque lhe são 100% dedicados.

FACE-A-FACEAs instituições e empresas expo-sitoras participantes vão podercomunicar face-a-face com asmulheres angolanas de todasas idades, interesses e orienta-ções culturais - uma poderosa ecrescente força de mercado, in-fluente e prescritora -, mostran-do e promovendo os seus pro-dutos, serviços, consolidando asua imagem de marca.

A Organização conta coma presença de cerca de 100expositores na Feira que é es-truturada nas seguintes áreas:ESPAÇO DDA SSAÚDE EE BBEM-ESTAR - Ministério da Saúde,Centros de saúde (Saúde Ma-terno Infantil, sexual e repro-dutiva), Clínicas, Spas, despor-to e beleza - Rosto, corpo, ca-belo e unhasESPAÇO FFORMAÇÃO - Cur-

sos, escolas e universidadesBusiness Fórum - Oportunida-des de carreira profissional enegócios. Bancos, segurado-ras.ESPAÇO CCASA && CCOZINHA- Alimentação, Gourmet, De-coração, mobiliárioESPAÇO TTICS - Tecnologiasde informação, Internet, co-municações móveis e televisãoEspaço Fashion - Imagem,roupa, sapatos, acessórios,perfumaria, cosméticaEspaço Cultura - Artes doespectáculo (teatro, dança,música), literatura, cinema, ar-tes plásticas, artesanatoESPAÇO DDO PPRAZER - Via-gens, sexo, diversão e culturaESPAÇO TTEEN - Adolescen-tesESPAÇO KKIDS - CriançasESPAÇO IINTERNACIONAL -

presença de delegações dospaíses de língua portuguesa eoutrosESPAÇO DDAS PPROVÍNCIAS -presença das 18 Provínciascom toda a sua ofertaESPAÇOO SSOLIDÁRIO - Ac-ções de solidariedade comONGWorkshopsEm simultâneo decorre umconjunto de workshops, desdea educação e género ao em-preendedorismo, passandopela culinária e a beleza.A organização é da FIL, Mar-keting For You, com a coorde-nação insitucional do Ministé-rio da Família e Promoção daMulher e o apoio do Ministé-rio da Saúde, entre outras in-stituições. Mais informaçõesemwww.mulherangolana.com

A 1ª Feira da Mulher Angolanaespera receber 100 mil visitantes

OBancoEspírito San-to Angola (BESA) ea World Press Photo(WPPh) realizam oconcursoBESAfoto

2011 com o objectivo de pro-mover a fotografia e a culturaangolana.Pelo quarto ano

consecutivo, o BESA convida fo-tógrafos profissionais e amado-res, angolanos,residentes emAngola e no estrangeiro, a re-velarem o seu talento e a suapaixão pela fotografia.Participeaté ao dia 30 de Setembroe habilita-se a ganhar prémios

em kwanzas equivalentes aUSD30.000. Poderá aindacandidatar-se a estar entre osoito participantes seleccionadosque vão participar num works-hop com fotógrafos internacio-nais, convidados pelo BESA epela WPPh.

PARTICIPA ATÉ 30 DESETEMBROMais informações em www.besa.aoTelefone: + 244 222 693 [email protected]

Concurso de fotografia Revela-te!

HumorHospital psiquiátrico - O teste da banheiraDurante a visita a um hospi-tal psiquiátrico, um dos visitantes perguntou ao director: - Qual é o critério pelo qualvocês decidem quem preci-sa de ser hospitalizado aqui?

O ddirector rrespondeu:- Enchemos uma banheiracom água e oferecemos aodoente uma colher, um copoe um balde e pedimos que aesvazie. De acordo com aforma que ele decida reali-zar a missão, decidimos se ohospitalizamos ou não.- Ah! Entendi. - disse o visi-tante. Uma pessoa normalusaria o balde que é maiorque o copo e a colher.- Não! - respondeu o director - uma pessoa nor-mal tiraria a tampa do ralo.O que o senhor prefere?Quarto particular ou enfer-maria?

Dedicado a todos que esco-lheram o balde.A vida tem muito mais opções.

…no consultório dopsiquiatra...O médico entra na sua salae encontra um homemnochão, que anda de gatascom algo naboca. O psiquiatra indaga: - Ah!Olha quem veio aqui hoje! Éum gatinho?

O homem desloca-se paraoutro canto. O médico se-gue-o: - Um cachorro?

Ele rasteja para baixo damesa do médico,coloca amão sobre o computador evira-se para um buraquinhono chão puxando um fio...O médico, então, senta-sena sua poltrona e diz: - Ok.Acho que realmente é umgato. Quer conversar sobreisso?

O tipo tira da boca o rolo defita isoladora e diz...Olhe, ddoutor, oou oo ssenhorme ddeixa eem ppaz, oou eeu nnãoinstalo mmais aa pporcaria ddainternet aaqui nno sseu gabinete!

� A Feira da Mulher Angolana,apresentada publicamente estemês pela Ministra da Família ePromoção da Mulher, GenovevaLino, terá lugar na FIL, de 15 a 18de Setembro próximo, com oobjectivo de celebrar ehomenagear a naturezamultifacetada de todas asmulheres de Angola - da vidapessoal e familiar ao trabalho,saúde, bem-estar, finanças, moda,beleza e empreendedorismo.

Page 22: Os mais altos padrões de qualidade Jornal S A …...Publicidade:Maria Odete Pinheiro Tel.: 935 432 415 mariaodete.pinheiro@jornal dasaude.org Revisão:Marta Olias; Fotografia:António

22 ��MEDICINA VETERINÁRIA Junho 2011 � JSA

Nos países tropi-cais e subtropi-cais, com índicepluviométricoelevado, a infec-ção persiste nos

solos por décadas (a bactériaencontra-se no seu estado deresistência - Esporos). Devido aeste facto, estes prados são de-nominados de "prados maldi-tos".

Nalguns destes países, adoença ocorre todos os anos,aumentando a sua incidêncianos anos mais chuvosos.

A fauna selvagem também éum reservatório importante dadoença.

A doença é causada peloBacillus anthracis, bactériagram positiva, anaeróbia estri-ta e esporogénica (sua forma deresistência).

Os esporos existem nos so-los e nas pastagens de locais in-fectados. Também estão em fa-rinha de ossos ou outrosconcentrados proteícos infecta-dos de origem animal. Os cur-sos de água podem igualmen-te estar contaminados.

O contágio pode ser feitomecanicamente por meios detransporte ou animais que pas-sem nas terras "infectadas".

A introdução em novas ter-ras sem doença ocorre normal-mente por produtos animaiscontaminados, como a farinhade osso e fertilizantes. É aindapossível por sementes, forra-gens, ou concentrados com oagente Bacillus anthracis.

O Bacillus anthracis penetrano organismo por ingestão, in-alação, ou por feridas na pele emucosas. No entanto, conside-

ra-se que a maioria dos animaisé infectada por via digestiva, oupor feridas na mucosa bucal.

Todos os animais de sanguequente (homeotérmicos) sãopassíveis de contrair a doença.

Nos animais, sobretudo nosruminantes (bovinos, ovinos ecaprinos), nos suínos e nos equi-nos, o período de incubaçãonão é fácil de determinar. Crê-se, contudo, ser à volta de 7 a15 dias. A invasão é maciça emtodos os órgãos. A bactéria pro-duz uma toxina que é letal.Causa edema e lesões nos teci-dos, com alterações na coagu-lação, tornando o sangue inca-paz de coagular. A morte resul-ta de choque, insuficiência renalaguda e anoxia terminal (faltade oxigenação).

FORMAS AGUDA E HIPERAGUDAA doença surge de uma formaaguda ou hiperaguda.

Na forma hiperaguda, quesurge sobretudo no ínicio dosurto, os animais são encontra-dos mortos, sendo a evoluçãoprovavelmente de uma a duashoras, mas podem ser observa-dos tremores musculares, disp-neia e congestão das muco-sas.O animal entra rapidamen-

te em colapso e morre comconvulsões. Após a morte, sãocomuns corrimentos sanguí-neos pelas aberturas naturais(narinas, boca, ânus e vulva).

Na forma aguda, a evolu-ção é de cerca de 48 horas. Osanimais apresentam-se apáti-cos, com temperatura na or-dem dos 42ºC, a respiração érápida e profunda e as mucosasficam congestivas e hemorrági-cas. A frequência cardíaca en-contra-se muito aumentada.Muitas vezes aparece diarreia eedemas corporais.

Nos cavalos, é muito co-mum surgirem cólicas intesti-nais.

CUIDADOS A TERO envio de material para o la-boratório é necessário para odiagnóstico da doença.O ma-terial colhido deve ser bem se-lado e impermeável (evitarcontaminação).

Os cadáveres não devemser abertos quando há suspeitada doença, de modo a que nãohaja contaminação da doençapelo meio ambiente circundan-te.

Como medidas de controlo,a fazenda deve ser posta emquarentena (impedir a circula-

ção de animais e assim evitar apropagação da doença), elimi-nar secressões e cadáveres eproceder à vacinação de todosos animais assintomáticos.

A eliminação de material in-fectado é de extrema importân-

cia. Os cadáveres não devemser abertos, mas incinerados ouenterrados profundamente (pe-lo menos a dois metros de pro-fundidade) juntamente com ca-mas e excressões, secressões esangue contaminados.

Todos os animais devem serpostos em isolamento e em o-bservação cuidada durante asduas semanas que se seguemao surto.

Nos locais de abate e veícu-los de transporte, quando assimacontecer, deve proceder-se tãorapidamente quanto possível àdesinfecção para evitar o apa-recimento de esporos altamen-te resistentes (em cerca de seishoras expostos ao ar) e mais di-fíceis de eliminar.

As explorações em causadevem vacinar todos os seusanimais aparentemente sãos,bem como as explorações cir-cunvizinhas.

Nenhuma carcaça de ani-mal pode ser aprovada paraconsumo humano - rejeiçãoobrigatória.

A doença, quando diagnos-ticada laboratorialmente, deveser imediatamente comunicadaaos organismos oficiais do paíse estes, por sua vez, transmitema entidades internacionais, no-

meadamente à OIE - World Or-ganisation for Animal Health.

Verificámos assim que todosos produtos de origem animalficam infectados, como carne,leite, pele, lã. Nenhum pode en-trar para consumo ou uso hu-manos.

As pessoas que manipulamos animais ou carcaças de ani-mais suspeitos, ou diagnostica-dos positivamente, têm que termuito cuidado, usando luvas edesinfectando bem a pele.Omaior risco é nos braços (acimadas luvas) e no pescoço.

Nos humanos, depois demanipularem animais doentescom Carbúnculo, pode surgir aforma cutânea da doença (gra-ve doença profissional queafecta os profissionais de saúdeanimal).

Nos países em desenvolvi-mento, há uma alta mortalida-de nas populações por ingestãode carne infectada.

Nas pessoas, para além daforma cutânea, surgem as for-mas pulmonar e intestinal comsintomas muito graves e muitasvezes fatais.

Para esclarecimento dadoença nos humanos, deixa-mos ao critério da medicina hu-mana.

Carbúnculo hemático ou externo: umadoença de animais muito perigosa para o homem Sintomas. Como evitar

� O carbúnculo hemático ouexterno, importante zoonose(doença transmitida dos animaisao homem), éepidemiologicamente uma doençade distribuição mundial, embora aprevalência regional possa variarcom o solo, o clima e os esforçospara erradicá-la.

Catarina MMartinsMédica Veterinária

"A doença, quandodiagnosticadalaboratorialmente,deve serimediatamentecomunicada aosorganismos oficiaisdo país. Estes, porsua vez, transmitema entidadesinternacionais,nomeadamente àOIE - WorldOrganisation forAnimal Health"

"Nas pessoas, paraalém da formacutânea, surgem asformas pulmonar eintestinal comsintomas muitograves e muitasvezes fatais"

Page 23: Os mais altos padrões de qualidade Jornal S A …...Publicidade:Maria Odete Pinheiro Tel.: 935 432 415 mariaodete.pinheiro@jornal dasaude.org Revisão:Marta Olias; Fotografia:António

OBESIDADE �� 23Junho 2011 � JSA

Segundo a perspecti-va de Carmo(2001) e Dâmaso(2003), a obesida-de é uma doençamultifactorial. Para a

mesma, contribuem o compor-tamento alimentar, o estilo de vi-da, os factores genéticos e meta-bólicos, entre outros. Para Olivei-ra, A. M., Cerqueira, Souza e Oli-veira A. C. (2003), o desenvolvi-mento da obesidade sofre in-fluências de factores biológicos,psicológicos e socioeconómicos.

Um dos principais factores

condicionantes do desenvolvi-mento da obesidade é a práticaalimentar errada (uma dieta hi-percalórica, com excesso de gor-duras, de hidratos de carbono deabsorção rápida e de álcool) alia-da a uma vida sedentária. A ali-mentação, mais do que uma ne-cessidade fisiológica é tambémum acto social, condicionado pe-la disponibilidade de alimentos epela cultura. Daí que a mudançaseja tão difícil, exija esforço e mo-tivação. Esta doença resulta desucessivos balanços energéticospositivos, em que a quantidadede energia ingerida (através dosalimentos) é superior à quantida-de de energia dispendida.

A evidencia cientifica sugerea existência de uma predisposi-ção genética que determina emcertos indivíduos, uma maioracumulação de gordura na zo-na abdominal, em resposta aoexcesso de ingestão de caloriase/ou à diminuição da actividadefísica.

CONSEQUÊNCIAS DA OBESIDADESão múltiplas e diminuem consi-deravelmente a qualidade de vi-da do obeso. Esta doença cons-

titui uma ameaça para a saúdee um importante factor de riscopara o desenvolvimento e agra-vamento de outras doenças co-mo: doença coronária, diabetestipo 2, cancro do endométrio,mama e cólon, hipertensão ar-terial, dislipidémia (níveis eleva-dos de colesterol ou de triglicéri-dos), AVC, apneia do sono eproblemas respiratórios, os-teoartrite, alterações hepáticas eginecológicas (alterações mens-truais e infertilidade).

Além dos riscos para a saúdefísica, no obeso, surgem tambémcomplicações psicossociais euma diminuição na qualidade devida. A obesidade provoca "dimi-

nuição da auto-estima, depres-são, ansiedade e alteração daimagem corporal. A estigmatiza-ção negativa afecta muitosaspectos da sua vida e torna-seevidente na discriminação no tra-balho, exclusão social, proble-mas em encontrar vestuário ade-quado e ridicularização pública.A nossa sociedade expressa demodo aberto e desinibido atitu-des discriminatórias e hostilidadesdirigidas às pessoas obesas".(Bouw, 2002: 95)

OBESIDADE INFANTILA obesidade reveste-se de par-ticular importância na infância,dado que as crianças obesas

tendem a ser adultos obesos.Para Mello et al. (2004), o índi-ce de massa corporal (I.M.C.)na infância correlaciona-se po-sitivamente com o I.M.C. doadulto, as crianças obesas apre-sentam maior risco de doençascrónicas e de mortalidade naidade adulta.

Os pilares fundamentais pa-ra o tratamento desta epidemiana perspectiva de Sigulem et al.(2001), Koletzo et al. (2002) e osresultados obtidos por um estu-do realizado pela Harvard Me-dical school em 2009 são: alte-rações a longo prazo do com-portamento e de hábitos de vi-da, as quais compreendem mo-dificações no plano alimentar ena actividade física.

COMO TRATAR?A cirurgia da obesidade é umaopção para o tratamento efecti-vo da obesidade mórbida ou pa-ra os obesos com múltiplas co-morbilidades que não obtiveramredução ponderal com os trata-mentos convencionais. Esta op-ção continua a necessitar de alte-rações no estilo de vida.

Um dos factores de sucessodo tratamento da obesidade é

que o mesmo seja feito por umaequipa multidisciplinar que in-clua: médico, dietista, psicólo-go e fisiologista do exercício.

A obesidade deve ser trata-da de forma sistemática e a pre-venção da recuperação do pe-so deve fazer parte de qualquerprograma de tratamento daobesidade.

A estratégia chave paracontrolar a epidemia da obesi-dade parece ser a prevençãoprimária e a secundária. A pri-mária inclui a prevenção do ex-cesso de peso e a secundáriacontrola a recuperação do pe-so perdido e por outro lado oaumento de peso nos indiví-duos obesos resistentes à redu-ção ponderal.

As crianças devem ser consi-deradas a população prioritá-ria para as estratégias de inter-venção, que deverão ser im-plementadas a nível do ensinopré-escolar, escolar e nas insti-tuições de ocupação dos tem-pos livres, as quais representamlocais privilegiados para in-fluenciar a alimentação e a ac-tividade física. É urgente a pre-venção e o tratamento da obe-sidade nas crianças!

Está a engordar? Perceba porquê e eviteGraça RRaimundo Dietista

� A obesidade, um dos problemasda sociedade actual, é uma doençacrónica e epidémica, cujaprevalência tem vindo a aumentarnas últimas duas décadas, tantoem países desenvolvidos comonos países em desenvolvimento.Está associada a uma elevada taxade morbilidade e de mortalidade. Oimpacto da obesidade é tãomarcado na saúde que aOrganização Mundial de Saúdeclassificou-a como um problemamajor da Saúde Pública Mundial.

Page 24: Os mais altos padrões de qualidade Jornal S A …...Publicidade:Maria Odete Pinheiro Tel.: 935 432 415 mariaodete.pinheiro@jornal dasaude.org Revisão:Marta Olias; Fotografia:António

PUBLICIDADE �� 24Junho 2011 � JSA