Os Eternos, senhores de tudo.

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Os eternos. A difundida lenda sobre os Eternos é a de que eles não foram criados e nem surgiram, mas sempre estiveram aqui. Criaturas sem vida e soberanas sobre ela. Algumas alegações reforçam que eles são os criadores do universo como conhecemos e que criaram outros anteriores. Em base, somos apenas pequenos brinquedos para as grandes e eternas crianças. Há eles são atribuídos poderes não concebíveis a mente humana. A definição deles converge com a da criação, por este reconhecimento a existência deles ainda se mostra um mistério. Seus nomes são ilegíveis. Seres que existiram antes mesmo dos deuses. Como tal coisa poderia existir? Seriam eles os verdadeiros deuses? Porém, todos os textos escritos sobre eles, alegam que sua existência supera a dos Deuses, e que transcende a grande vontade do destino da existência. Como é possível transcender a existência? Não consigo nem mesmo imaginar algo desse tipo. Será apenas fruto da imaginação dessas pessoas tolas? A única coisa que consigo imaginar superando a existência é a inexistência. Mas... Até mesmo as perguntas sobre eles foge de minha fala. Assim como nos textos antigos, que afirmam vigorosamente que eles não são deuses e que os superam em essência, este texto vai manter esse padrão. Afinal, o único padrão que encontro em suas existências são os textos com séculos de diferença, com linguagens diferentes, e em localizações que vão dês das cidades flutuantes da ilha de Mir as profundezas inóspitas de Gauga. Todos possuindo as mesmas palavras e afirmações. Dois que chegaram em minhas mãos foram datados com a mesma idade, mas foram escritos em duas regiões tão longínquas que, me arrepia os cabelos da espinha pensar que um homem naquela época conseguira cruzar o mar para escrever em outra língua, o mesmo escrito. Mas a questão que mais me intriga é a do porque todos os documentos a respeito são tão antigos. Será que os Eternos se esqueceram de nós? Morreram ou desapareceram da mesma maneira em que vieram – na escuridão da inexistência. Meu limitado raciocínio humano me leva a crer que eles sabem que nem todos os humanos conhecem sobre suas existências. Talvez mudaram de ideia. De qualquer forma, discutir sobre isto seria perda de tempo, já que não chegaríamos a lugar algum, sem que um desses seres sentasse ao nosso lado e confessasse toda a verdade que foi velada. Aqui vão os escritos que comentei anteriormente, traduzidos da maneira mais fiel que minhas mãos puderam escrever:

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Uma breve definição sobre os seres que existem dês de antes da existência propriamente dita.

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Os eternos.

A difundida lenda sobre os Eternos a de que eles no foram criados e nem surgiram, mas sempre estiveram aqui. Criaturas sem vida e soberanas sobre ela. Algumas alegaes reforam que eles so os criadores do universo como conhecemos e que criaram outros anteriores. Em base, somos apenas pequenos brinquedos para as grandes e eternas crianas.H eles so atribudos poderes no concebveis a mente humana. A definio deles converge com a da criao, por este reconhecimento a existncia deles ainda se mostra um mistrio. Seus nomes so ilegveis. Seres que existiram antes mesmo dos deuses. Como tal coisa poderia existir? Seriam eles os verdadeiros deuses? Porm, todos os textos escritos sobre eles, alegam que sua existncia supera a dos Deuses, e que transcende a grande vontade do destino da existncia. Como possvel transcender a existncia? No consigo nem mesmo imaginar algo desse tipo. Ser apenas fruto da imaginao dessas pessoas tolas? A nica coisa que consigo imaginar superando a existncia a inexistncia. Mas... At mesmo as perguntas sobre eles foge de minha fala. Assim como nos textos antigos, que afirmam vigorosamente que eles no so deuses e que os superam em essncia, este texto vai manter esse padro. Afinal, o nico padro que encontro em suas existncias so os textos com sculos de diferena, com linguagens diferentes, e em localizaes que vo ds das cidades flutuantes da ilha de Mir as profundezas inspitas de Gauga. Todos possuindo as mesmas palavras e afirmaes. Dois que chegaram em minhas mos foram datados com a mesma idade, mas foram escritos em duas regies to longnquas que, me arrepia os cabelos da espinha pensar que um homem naquela poca conseguira cruzar o mar para escrever em outra lngua, o mesmo escrito.Mas a questo que mais me intriga a do porque todos os documentos a respeito so to antigos. Ser que os Eternos se esqueceram de ns? Morreram ou desapareceram da mesma maneira em que vieram na escurido da inexistncia. Meu limitado raciocnio humano me leva a crer que eles sabem que nem todos os humanos conhecem sobre suas existncias. Talvez mudaram de ideia. De qualquer forma, discutir sobre isto seria perda de tempo, j que no chegaramos a lugar algum, sem que um desses seres sentasse ao nosso lado e confessasse toda a verdade que foi velada.Aqui vo os escritos que comentei anteriormente, traduzidos da maneira mais fiel que minhas mos puderam escrever:Mollutfugl: O senhor onipotente. De seus olhos caem as chamas que formaram as estrelas. O mais poderoso de todos os Eternos, porm o mais arrogante. Isolando-se no centro do universo e dispersando sua energia infinita, que muitas vezes reaproveitada pelos seres. Ele gera a luz que existe. Nunca falou com um nico ser vivo de maneira direta, embora possa mandar mensagens escondidas pelas energias. Ele aquele que permite aos videntes espiarem o futuro. Temam o dia em que seus olhos fecharo. (Pois no haver mais luz.)Grulotnglf: O senhor onisciente. De seus lbios so falados os nomes dos divinos. aquele que permite o contado entre as dimenses e seres vivente atravs de mensagens faladas. Nenhum ser pode vir a percebe-lo, pois j est to acostumado com ele que o faz passar despercebido junto com o odor da pele do vivente. Nunca pode ser enganado, pois, embora sua memria seja fina e tnue, ele lembrar de tudo que o ser viveu apenas ao pousar os olhos sobre o indivduo afortunado. Temam o dia em que seus ouvidos ensurdecero. (Pois no haver mais fala.)Glriamiortrle: O senhor onisciente. De sua mente brotam as ideias e os conhecimentos que so captados pela existncia. Conhecido como a grande inspirao artstica. Ele sabe de tudo que existe, existiu e existir, pois o criador principal de todas as coisas existentes. Ele tem grande orgulho de seu trabalho, e um imenso fascnio que o faz criar coisas constantemente. O que o torna total indiferente para com as suas criaturas e gera confuso at mesmo em seus irmos. Pois sempre novas ideias so geradas, ao mesmo tempo que suas negaes. Sendo o criador primordial da contradio. Temam o dia em que ele parar para descansar. (Pois no haver mais pensamentos.)Dquliadilf: O grande observador. De seus desejos geram-se as memrias. Condena seu irmo a todo momento, por possuir a oniscincia e nada saber. Possui a nsia intensa de devorar tudo com seus sentidos e gravar cada momento em sua vasta e infinita mente. o maior de todos os apoiadores de seu outro irmo. Sempre acompanha-o em suas criaes, embora este rejeite ensinar-lhe sobre qualquer coisa que seja. conhecido por criar os semelhantes, gerando coisas com base na memria que possui da criao existente. O tempo no existe para essas criaturas, e O Observador sabe tirar proveito deste fato, fazendo-se presente em todos os ciclos. mais sbio de todos os Eternos. Temam o dia em que ele dormir. (Pois no haver mais aprendizado.)Tyhlauhtvbu: O entediado. De sua energia nascem os sentimentos que influenciam o movimento. Ele permite a existncia dos empatas. Este o nico Eterno que quando se manifesta sempre como uma fmea da espcie em que deseja interagir. Por ser guiado inteiramente por seus desejos, sempre se entretendo com algum aspecto da criao, e pouco ligando para as consequncias. O mais impulsivo de todos os Eternos, mas no consegue carregar rancor, j que quem o irrita desaparece da existncia no mesmo instante. Temam o dia em que ele se afastar da criao. (Pois no haver mais desejos ou quereres nas criaturas.)Bzirrurptgs: O destruidor. De sua mo direita so geradas as grandes catstrofes, e da mo esquerda a escurido. O eterno mais temido de todos, pois faz do assassinado em massa a sua fonte de diverso e prazer. O criador dos profetas repentinos, pois fora proibido por seus irmos de destruir uma espcie inteira. Com sua mo esquerda ele oculta os segredos e os mistrios da existncia, pois se estes fossem descobertos antes do tempo, seus descobridores alcanariam o divino. Temam o dia em que ele pare de matar ou destruir. (Pois no haver mais vida e nem mistrios.)Czaxziushi: O benevolente. De sua pele brota a cura. criador dos curandeiros e o grande mestre das criaturas. o Eterno mais bem humorado, pois nunca em sua eternidade fora visto irritado. tambm chamado de o senhor da vida, embora a afirmao no seja to errada, ainda equivocada. Ele apenas a harmoniza. O motivo de suas atitudes altrustas desconhecido at por seus irmos. Ele conhecido por ensinar e guiar os justos, e virtuosos, no caminho da vida. um dos poucos que ousa afastar a mos esquerda de seu irmo para que os merecedores possam atingir o divino. Temam o dia em que seu sorriso se fechar. (Pois o corpo e o espirito perderam sua regenerao.)Como eles poderiam saber de algo assim? E como poderiam escrever exatamente as mesmas palavras? Tudo me leva a crer que eles obtiveram contado direto com algum desses Eternos. Talvez eles fossem os merecedores de Czaxziushi? Ou ser que h outras formas de acessar esse texto?O que me deixa com grande descontento e angustia, o fato de estes serem os nicos documentos que constam informaes objetivas sobre tais criaturas. O restante dos documentos encontrados dos autores so formados apenas de suas teorias sobre essas criaturas. Todas escritas com tamanha devoo que suspeito que ainda existam cultos para essas criaturas. Cultos formados por tolos, pois se essas criaturas so realmente da forma como esse arquivo relata, eles no ligariam a mnima por ter duas ou milhares de criaturas que as louvem e as sirvam, pois podem ter tudo que desejarem sem a necessidade de servos. Temo e anseio por encontrar os Eternos!ASS: Alexandre, o pequeno.