Os empregados da ITAIPU e da FIBRA, assistidos desfrutam de … · tinham entre cinco e seis...

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Os empregados da ITAIPU e da FIBRA, participantes da Fundação ativos e assistidos - desfrutam de um beneficio que representa, hoje, a grande prioridade entre as aspirações da 4 classe média brasileira: vinculação ^^^^ a um plano de previdência privada fvQ*VV^**\fik confiável e um plano de saúde de O^-, \Q& T \K Qualidade. Reportagem -.íCV "*É$3ff* publicada na revista Veja V^çgt^ íed/ção 1739. de 20.02.2002) VttP^ ctSSS^ mostra como as variações do #<iAi» * -^: cenário econômico do pais, nas últimas décadas, influíram na mudança das prioridades da população. 8T Fe e\fefe<ro P i y b L-6 < c 4 ^X PLANOS PE SAÚDE E PREVIDÊNCIA PRIVADA; PRIORIDADES ATUAIS DA CLASSE MEDIA BRASILEIRA Casa própria, automóvel e telefone: as prioridades da década de 70 Há 30 anos, um dos grandes desafios da classe média brasileira era comprar a casa própria. Hoje, 75% das pessoas já compraram seu imóvel. Outra prioridade era a aquisição do carro da família. Com o carro popular, de cada oito brasileiros um já tem automóvel. A fila de espera por uma linha telefônica podia levar anos. Após a reformulação do setor o Brasil já possui o melhor padrão da América Latina e poderá chegar a um patamar de Primeiro Mundo em quatro anos. /^ V Ninguém pode mais viver sem um plano de previdência privada confiável A aquisição desses bens perdeu importância relativa, não apenas porque muita gente realizou esses sonhos, mas porque três novas carências inadiáveis passaram à frente na lista de prioridades: financiar a educação da família, pagar o seguro-saúde e contratar um bom plano de previdência privada. "As pessoas perceberam que podem morar de aluguel, podem andar de táxi ou ônibus e poderiam, num limite teórico, até dispensar o telefone", diz o cientista político Sérgio Abranches. "Mas ninguém pode mais viver sem uma boa formação educacional, um seguro- saúde de qualidade ou um plano de previdência privada confiável." (Pesquisas mostram: prioridades mudaram j A troca de prioridades pode ser conferida em diversos estudos. Pesquisa qualitativa feita pelo instituto InterScience. de São Paulo, para sondar as preocupações da sociedade em relação ao futuro, obteve como resposta: educação, plano de saúde e previdência privada. O instituto Sensus realizou uma pesquisa nacional quantitativa sobre eleições. Perguntados sobre quais prioridades dos candidatos a presidente atrairiam o seu voto, 39% dos entrevistados apontaram em primeiro lugar "melhorar a saúde e a educação". "Evitara volta da inflação", obteve menos de 4% das respostas. O instituto Datafolha pediu a 2.800 pessoas que listassem três itens que fariam a vida melhorar. Em primeiro lugarficou o emprego, com 43% da preferência. Saúde ficou em segundo (34%) e educação em terceiro (24%). A compra da casa ficou em sétimo lugar (15%). Depois de analisar as mudanças ocorridas nas áreas da educação e saúde, os repórteres da Veja observam que a mais preocupante de todas as despesas da classe média é a da previdência privada. Nos anos 70, quando só os montepios e as caixas de pecúlio existiam no Brasil. descobriu-se que o modelo era um fiasco e não funcionava: ou quebrava por má gestão ou por erro no cálculo atuarial. Mais tarde, a inflação passou a corroer os rendimentos. "Sempre houve carência de planos de previdência, mas, em virtude dos seguidos desastres no setor, as empresas não tinham credibilidade", diz Paulo Hirai, diretor de mercado da BrasilPrev. "Agora, o sistema está reformulado. Todos os planos, abertos e fechados, estão sujeitos a rigorosos controles de diversos órgãos do governo, em especial da Secretaria de Previdência Complementar (SPC), do MPAS". c o Antes, a família ajudava o aposentado Atualmente, cerca de 6 milhões de pessoas pagam plano de previdência privada, quase três vezes mais que há dez anos. Os estudiosos destacam que. na década de 70, o brasileiro vivia em média 53,5 anos e as famílias tinham entre cinco e seis filhos. Atualmente, a expectativa de vida aumentou para 68,6 anos e o número de filhos caiu para dois. Com menos filhos, fica mais caro para cada um sustentar os pais na velhice. "Antes, as pessoas não se preocupavam com o tamanho da família porque não era tão caro criá-la, com a vantagem de que podiam contar com ela na aposentadoria. Essa forma de organização da sociedade aca&êu" diz C«rtns Finrv presidente da Petros. fundo de pensão da Petrobras. ( ITAIPU e a FIBRA cumprem seu papel ) Para os dirigentes da ITAIPU e da FIBRA, as revelações da reportagem da Veja são gratificantes, demonstrando o quanto os empregados das duas entidades, participantes ativos ou assistidos da Fundação, têm sido beneficiados, junto com suas famílias, com o plano de previdência fechada da FIBRA e o plano de saúde da patrocinadora (PAMHO). Os números da última pesquisa realizada pelo Instituto Bonilha, uma organização independente que mediu o grau de satisfação dos participantes ativos e assistidos em relação ao trabalho da Fundação, respectivamente 8.41 e 9.12, numa escala de 0 a 10, atestam o quanto eles estão conscientes desta realidade.

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Os empregados da ITAIPU e da FIBRA, participantes da Fundação ativos e assistidos - desfrutam de um beneficio que representa, hoje, a grande prioridade entre as aspirações da

4 classe média brasileira: vinculação ^ ^ ^ ^ a um plano de previdência privada

fvQ*VV^** \ f ik confiável e um plano de saúde de O ^ - , \ Q & T \K Qualidade. Reportagem

- . í C V " * É $ 3 f f * publicada na revista Veja V^çgt^ íed/ção 1739. de 20.02.2002) V t t P ^ ctSSS^ mostra como as variações do

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cenário econômico do pais, nas últimas décadas, influíram na mudança das prioridades da população.

8T Fe e\fefe<ro

P i y b L-6 < c 4

^X

PLANOS PE SAÚDE E PREVIDÊNCIA PRIVADA; PRIORIDADES ATUAIS DA CLASSE MEDIA BRASILEIRA

Casa própr ia , automóvel e te lefone: as pr ior idades d a década de 70

Há 30 anos, um dos grandes desafios da classe média brasileira era comprar a casa própria. Hoje, 75% das pessoas já compraram seu imóvel. Outra prioridade era a aquisição do carro da família. Com o carro popular, de cada oito brasileiros um já tem automóvel. A fila de espera por uma linha telefônica podia levar anos. Após a reformulação do setor o Brasil já possui o melhor padrão da América Latina e poderá chegar a um patamar de Primeiro Mundo em quatro anos.

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V N i n g u é m pode mais viver sem um plano

de previdência pr ivada confiável

A aquisição desses bens perdeu importância relativa, não apenas porque muita gente realizou esses sonhos, mas porque três novas carências inadiáveis passaram à frente na lista de prioridades: financiar a educação da família, pagar o seguro-saúde e contratar um bom plano de previdência privada. "As pessoas perceberam que podem morar de aluguel, podem andar de táxi ou ônibus e poderiam, num limite teórico, até dispensar o telefone", diz o cientista político Sérgio Abranches. "Mas ninguém pode mais viver sem uma boa formação educacional, um seguro-saúde de qualidade ou um plano de previdência privada confiável."

(Pesquisas mostram: pr ior idades m u d a r a m j

A troca de prioridades pode ser conferida em diversos estudos. Pesquisa qualitativa feita pelo instituto InterScience. de São Paulo, para sondar as preocupações da sociedade em relação ao futuro, obteve como resposta: educação, plano de saúde e previdência privada. O instituto Sensus realizou uma pesquisa nacional quantitativa sobre eleições. Perguntados sobre quais prioridades dos candidatos a presidente atrairiam o seu voto, 39% dos entrevistados apontaram em primeiro lugar "melhorar a saúde e a educação". "Evitara volta da inflação", obteve menos de 4% das respostas.

O instituto Datafolha pediu a 2.800 pessoas que listassem três itens que fariam a vida melhorar. Em primeiro lugarficou o emprego, com 43% da preferência. Saúde ficou em segundo (34%) e educação em terceiro (24%). A compra da casa ficou em sétimo lugar (15%).

Depois de analisar as mudanças ocorridas nas áreas da educação e saúde, os repórteres da Veja observam que a mais preocupante de todas as despesas da classe média é a da previdência privada. Nos anos 70, quando só os montepios e as caixas de pecúlio existiam no Brasil. descobriu-se que o modelo era um fiasco e não funcionava: ou quebrava por má gestão ou por erro no cálculo atuarial. Mais tarde, a inflação passou a corroer os rendimentos. "Sempre houve carência de planos de previdência, mas, em virtude dos seguidos desastres no setor, as empresas não tinham credibilidade", diz Paulo Hirai, diretor de mercado da BrasilPrev. "Agora, o sistema está reformulado. Todos os planos, abertos e fechados, estão sujeitos a rigorosos controles de diversos órgãos do governo, em especial da Secretaria de Previdência Complementar (SPC), do MPAS".

c o Antes, a famí l ia a judava o aposentado

Atualmente, cerca de 6 milhões de pessoas pagam plano de previdência privada, quase três vezes mais que há dez anos. Os estudiosos destacam que. na década de 70, o brasileiro vivia em média 53,5 anos e as famílias tinham entre cinco e seis filhos. Atualmente, a expectativa de vida aumentou para 68,6 anos e o número de filhos caiu para dois. Com menos filhos, fica mais caro para cada um sustentar os pais na velhice. "Antes, as pessoas não se preocupavam com o tamanho da família porque não era tão caro criá-la, com a vantagem de que podiam contar com ela na aposentadoria. Essa forma de organização da sociedade aca&êu" diz C«rtns Finrv presidente da Petros. fundo de pensão da Petrobras.

( ITAIPU e a FIBRA cumprem seu pape l )

Para os dirigentes da ITAIPU e da FIBRA, as revelações da reportagem da Veja são gratificantes, demonstrando o quanto os empregados das duas entidades, participantes ativos ou assistidos da Fundação, têm sido beneficiados, junto com suas famílias, com o plano de previdência fechada da FIBRA e o plano de saúde da patrocinadora (PAMHO). Os números da última pesquisa realizada pelo Instituto Bonilha, uma organização independente que mediu o grau de satisfação dos participantes ativos e assistidos em relação ao trabalho da Fundação, respectivamente 8.41 e 9.12, numa escala de 0 a 10, atestam o quanto eles estão conscientes desta realidade.

A BUSCA DO EQUILÍBRIO

Hurante o ano de 2001, especialmente a par t i r de j u l h o , pub l i camos no Fibranotícias - edições de agosto.

setembro e outubro de 2001 - uma série de matérias que tratavam das variáveis que interferem no equilíbrio de fundos de pensão:

Naquela oportunidade, apesar de não dispormos de dados finais, antevíamos um crescimento significativo do Passivo Atuarial da FIBRA ao final de 2001. na oportunidade em que o cálculo atuarial passasse a refletir a recuperação salarial empreendida pela patrocinadora.

Este aumento, somado ao do ano de 2000 -influenciado pela mudança na tábua de mortalidade - fez com que o Passivo Atuarial da FIBRA, nos últimos dois anos, crescesse a taxas significativamente maiores do que vinha ocorrendo em anos anteriores.

Se, de um lado. isto causa apreensão -visto que o aumento do Passivo Atuãriai diminuiu o resultado da FIBRA - por outro lado traz também maior segurança, porque, ao utilizar nova tábua de mortalidade e considerar o salário em seu nível real, o Passivo Atuarial reflete, com mais exatidão, os compromissos da FIBRA com os benefícios atuais e futuros.

A FIBRA, apesar de ter seu resultado sensivelmente diminuído, está em equilíbrio atuarial conforme atesta o atuário externo e permanece atenta tanto às variáveis que possam influenciar no crescimento do Passivo Atuarial, como também àquelas que possam influenciar negativamente no Ativo Líquido, os dois fatores que afetam o equilíbrio das fundações.

ARY QUEIROZ DESPEDE-SE DA ITAIPU E DA FIBRA

Diretoria Executiva

Hengenheiro Ary Veloso Queiroz, um dos principais assistentes do diretor-geral brasileiro da ITAIPU, Euclides Scalco. nos

últimos anos, desligou-se da Binacional em dezembro de 2001. Dentre inúmeras funções de relevância que desempenhou na iniciativa privada e no setor público, Ary foi gerente do Departamento de Construção Civil da Quimbrasil, diretor de produção da Habitação S/A, diretor presidente da Copei. secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente e vice-govemador do Paraná.

Na FIBRA, foi o primeiro coordenador do Comitê de Investimentos, cargo que desempenhou desde sua fundação, em 1997, até o início de 2000. Nesse período, acompanhou toda a reformulação da política de investimentos da Fundação. "Foi um episódio marcante da minha vida profissional - afirma Ary -. principalmente por ter conhecido de perto a qualidade do trabalho desenvolvido pelos diretores. conselheiros e empregados da FIBRA ern proi dos participantes da entidade. Tive a grata satisfação de participar dessa mudança de mentalidade e das práticas que levaram a FÍBRA a obter a certificação ISO 9002 para o seu processo de investimentos e aplicações. Desenvolvemos um modelo que teve como principal objetivo a segurança dos investimentos. Foi bem sucedido, pois colocou a FIBRA em condições excepcionais no sistema, tanto pela seriedade que foi conduzido, com total transparência nas discussões com todo o quadro de empregados e representantes dos participantes ativos e assistidos, como pelo resultado, sempre avaliado pelas demonstrações de confiança que tém sido dadas pelos participantes".

Ao amigo Ary Queiroz, os diretores, os conselheiros, os colaboradores e os participantes da FIBRA desejam êxito e felicidade pessoal nesta nova fase de sua vida. em que pretende, como confidenciou ao Fibranotícias nesta entrevista relâmpago, "dedicar-se à família e curtir os netos".

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COMPROM/SSO COMA QUALIDADE PARA SERVIR MELHOR

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DA

FIBRA

r ^ B j o s Fibranotícias antenores, divulgamos a I ^ [aprovação da nova política de investimentos L J ^ J p a r a 2002 e. nesta edição, iniciamos a série de matérias que visam explicar, em detalhes, tópicos importantes dessa política para a gestão dos ativos.

R E S P O N S A B I L I D A D E S N A G E S T Ã O E C O N T R O L E D O I N V E S T I M E N T O S

A gestão dos investimentos é feita, com base nos procedimentos e critérios já estabelecidos. englobando um processo decisório e um processo de controle que envolve os diversos órgãos e colegiados da FIBRA, além de subcontratados.

( Conselho de Curadores j

É o órgão deliberativo máximo, responsável por estabelecera política de investimentos, os limites para aplicação dos recursos e as alocações estratégicas. Ele tem a responsabilidade, ainda, de deliberar sobre novos investimentos em imóveis e sobre participações acionárias em empresas.

Diretor Superintendente^)

Exerce a função de administrador estatutário tecnicamente qualificado (AETQ), que é o responsável, perante a legislação, pelos investimentos da Fundação. Em reuniões semanais com os diretores da FIBRA e técnicos do Núcleo. avalia e define as diretrizes táticas para os investimentos, com base na situação do mercado financeiro para o curto prazo, respeitados os limites legais e a política de investimentos aprovada pelo Conselho de Curadores. Também exerce a supervisão no Núcleo de Aplicações e Investimentos.

( Diretoria Executiva )

É o órgão que aprova a alocação tática dos recursos necessários para superar os índices de referência (benchmarks) estabelecidos para cada segmento, observados os limites de risco. Aprova também as movimentações diárias.

( Comitê de Investimentos)

E o órgão de caráter consultivo que se reúne mensalmente com o objetivo de acompanhar e avaliar o desempenho dos investimentos e examinar e recomendar decisões da Diretoria Executiva.

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f Núcleo de Aplicações e Investimentos)

É o órgão que operacionaliza a gestão dos investimentos, respeitados os limites legais e a política de investimentos aprovada pelo Conselho de Curadores. acompanha o mercado, propõe e subsidia tecnicamente as decisões dos colegiados e o AETQ, além de acompanhar e controlar todas as operações realizadas.

Agente Custodiante s

É o responsável pela liquidação das operações financeiras e que exerce, em nome da FIBRA, os direitos e prerrogativas inerentes aos ativos sob a sua custódia, controlando os limites e exigências estabelecidas pela legislação.

C Gestores Externos )

A FIBRA utiliza gestores externos para a adminis­tração da maior parte dos investimentos, que são selecionados, acompanhados e fiscalizados da mesma forma que os da carteira própria, sempre observando normas e a legislação pertinente. Atualmente, a gestão externa administra os fundos exclusivos de renda variável e os fundos abertos de renda fixa, que representam 60% dos investimentos. Os outros 40% dos investimentos são administrados diretamente pela FIBRA e compreendem fundos exclusivos de renda fixa, as carteiras de empréstimos e de imóveis e a carteira própria constituída por títulos (papéis) de renda fixa de longo prazo.

( Controladoria )

Em todas estas instâncias, insere­se a controladoria, que é o fiscal interno com o objetivo principal de garantir a aplicação da legislação, da política de investimentos, dos critérios e procedimentos na gestão dos investimentos, assim como a sua rentabilidade. Na FIBRA, a controladoria é exercida pelo Núcleo de Aplicações e Investimentos e pelo agente custodiante e é avaliada pelos resultados contábeis e atuariais da Fundação, que são fiscalizados pelo Conselho Fiscal e pelas auditorias externas. Atualmente, estão previstas na FIBRA a realização de cinco auditorias externas, a saber, auditoria da ITAIPU. auditoria da qualidade, auditoria contábil. auditoria de gestão de investimentos e auditoria atuarial e de benefícios.

O texto da Política de Investimentos, na íntegra, está disponível na FIBRA e acessível aos panícipantes na Intranet da ITAIPU:

(<Http://intranet/fibr3>)

e no site da ITAIPU na IntonreL (www.itaipu.gov.br/fibra<http://www.itaipu.gov.br/fibra:

wiuíonau -■-■-

(conf/nuaçao da série)

Quando posso me aposentar no INSS ?

APOSENTADORIA ESPECIAL

Qara ter direito a aposentadoria especial no INSS. o segurado deverá comprovar, além do cumprimento da carência (ver Fibranotícias

n° 85 - nov/2001) ter trabalhado sob condições especiais, isto é. exposto a agentes nocivos que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15. 20 ou 25 anos. conforme especificado pela legislação. para cada caso.

Não é mais permitida a conversão de tempo de serviço comum em especial: será considerado, na contagem do tempo para concessão de aposentadoria especial, exclusivamente o período de trabalho exercido naquelas condições especiais que a lei estabelece. Desde 29/04/95. passou a ser obrigatória, também, a comprovação de que esse período de trabalho nas condições especiais estabelecidas pela legislação. tenha sido permanente, de forma não ocasionai nem intermitente, ou seja, que a jornada de trabalho não tenha sido exercida, de forma alternada, entre atividade comum e atividade especial

A consultora da FIBRA. Talmai de Luca, permanece a sua disposição das 09:30 às 12:00 h, pelo ramal 4438.

NOVO PLANO DE BENEFÍCIOS DA

@m 6 de fevereiro último, a Diretoria Executiva e o Conselho de Curadores da FIBRA selecionaram a empresa de consultoria que prestará serviços

de estudo, criação e implantação de novo plano de benefícios na modalidade de Contribuição Definida -CD A Towers Perrin, uma das maiores empresas de consultona para fundos de pensão, foi a escolhida. A intenção da FIBRA é oferecer o novo plano de benefícios aos participantes ainda este ano. A Fundação e a Towers irão trabalhar com o objetivo de definir um plano que melhor se adapte às necessidades dos participantes e da ITAIPU.

PARTICIPANTE ASSISTIDO

SE VOCÊ TIVER E-MAIL E QUISER RECEBER REGULARMENTE O JIE - JORNAL DE ITAIPU ELETRÔNICO, INFORME AO DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA AO BENEFICIÁRIO DA

FIBRA. SE VOCÊ JÂ INFORMOU E NÃO TEM RECEBIDO O JIE, ENTRE EM CONTATO CONOSCO.

((RISCO PARA FUNDOS DE PENSÃO

Risco Demográfico

o desenho de um plano de aposentadoria. algumas hipóteses atuariais são propostas para a obtenção de um determinado nível de

beneficio, a ser alcançado após um período de capitalização de recursos (formação de poupança). O risco demográfico resulta da ocorrência de fatos distintos daqueles inicialmente previstos nestas hipóteses ou de alterações significativas do perfil dos participantes do plano.

(H ipó tese atuarial de expectativa de vida J

Para exemplificar essa dasse de riscos, vamos supor um plano tipo Beneficio Definido - BD. As reservas necessárias ao pagamento dos benefícios são calculadas com base em "hipóteses atuariais"'. Uma das principais é o tempo médio de vida de um participante. Se o plano considerou que, em média. um participante viva até os 75 anos e deva aposentar-se aos 60 anos. estamos estimando que a entidade. ao longo da vida de seu funcionário, deve constituir reservas necessárias para pagar um beneficio durante 15 anos.

C Quando a hipótese atuarial não é confirmada pela real idade

Essa suposição de tempo de vida pode não se concretizar. Caso seus participantes vivam em média 70 anos, a Fundação cessará o pagamento de benefícios 5 anos antes do previsto. Haverá uma sobra de recursos, pois a poupança foi constituída para pagar 15 anos de benefício, e foram pagos. efetivamente, apenas 10 anos.

Se ocorrer o contrário, e DS participantes viverem em média 80 anos. haverá um déficit, pois a fundação necessitará pagar 5 anos de aposentadoria sem ter composto poupança para tanto.

f Possibilidade de novas contribuições dos v. participantes e da patrocinadora

Neste exemplo, o risco demográfico está diretamente ligado com a expectativa de vida de todos os participantes do plano. Se em algum momento a fundação perceber que seus participantes, na média. estão vivendo mais do que o esperado, haverá necessidade de novas contribuições (em alguns casos, devida pela patrocinadora e pelo participante). aumentando o custo do plano.

Outros tipos de risco dessa categoria são. quantidade de aposentadorias concedidas por invahdez. perfil de novas contratações, antecipação de aposentadoria. dentre outros.

e Os riscos demográficos merecem uma atenção muito especial por serem pouco difundidos, pesquisados e controlados. Uma gestão integrada de Ativos e Passivos, que inclua a modelagem dessa classe de risco de forma correta e abrangente, é fundamental para garantir a continuidade de um plano de aposentadoria. _«„