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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Artigos

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Conscientização dos efeitos da poluição atmosférica no

sistema respiratório e da sua prevenção

Autora: Ana Lúcia Bauer Bassani

1 Orientadora: Drª Valéria Maria Munhoz Sperandio Roxo

2

Resumo

. A conscientização por um mundo sustentável ocorre quando a atitude e o comportamento deixam de ser individuais. A sustentabilidade depende da interdependência, da reciclagem, da parceria, da flexibilidade e diversidade, que unidas dão força às sociedades humanas. Influenciam a prevenção e a promoção da saúde interferindo nas condições sociais, econômicas e consequentemente no desenvolvimento sustentável. As discussões acerca da saúde ambiental tornam-se imprescindíveis nos debates das políticas públicas de saúde e portanto, analisar a situação atual da saúde, auxilia na reflexão para melhorias sustentáveis. Faz-se necessária uma intervenção política para estimular e garantir uma articulação da saúde em relação à sustentabilidade. Estabelecer a relação da saúde com saúde ambiental reflete positivamente na diminuição da pobreza e melhorias para o meio ambiente. A poluição e as mudanças climáticas levam a complicações clinicas de saúde, como imunológicas, respiratórias, neurológicas, entre outras, além de propiciar a virulência de vetores e agentes patogênicos. Com o objetivo de investigar as principais doenças respiratórias de alunos do terceiro .ano, turma B,do Colégio Estadual Rio Branco - Ensino Médio e Profissional- assim como de seus familiares forma realizados levantamentos com questionários.. Entende-se que a poluição e as mudanças climáticas levam a complicações clinicas e doenças respiratórias, além de propiciar a virulência de vetores e agentes patogênicos. Através de debates sobre os resultados obtidos foram discutidas as ações que poderiam ser tomadas e as atitudes que deveriam ser modificadas a fim de se chegar a um futuro sustentável.

Palavras chave: Doenças respiratórias. Poluição do ar. Sustentabilidade ¹ Professora da Rede Estadual de Educação, participante do Programa de Desenvolvimento Educacional, turma 2013.

² Professora Orientadora PDE - 2013, Departamento de Genética – UFPR.

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1 INTRODUÇÃO

O conceito de sustentabilidade é o da associação de cinco características

básicas: interdependência, reciclagem, parceria, flexibilidade e diversidade. Se estas

características forem aplicadas às sociedades humanas, essas também poderão

alcançar a sustentabilidade (CAPRA, 2006, apud ROSA, 2007).

O termo desenvolvimento sustentável surgiu em 1987, com o relatório

Brundtland, “Nosso Futuro Comum”, e foi sancionado no contexto da Conferência

das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Rio 92. Segundo a

Comissão Mundial de Desenvolvimento e Meio Ambiente das Nações Unidas, o

desenvolvimento sustentável visa promover o atendimento das necessidades

presentes na população mundial atual, sem prejudicar as necessidades das

gerações futuras.

As discussões acerca da saúde ambiental tornam-se imprescindíveis nos

debates das políticas públicas de saúde e, portanto, analisar a situação atual da

saúde auxilia na reflexão para melhorias sustentáveis. Faz-se necessária uma

intervenção política para estimular e garantir uma articulação da saúde em relação à

sustentabilidade.

Estabelecer a relação da saúde com saúde ambiental reflete positivamente na

diminuição da pobreza e melhorias para o meio ambiente. Por isso aceita-se que a

poluição e as mudanças climáticas levam a complicações clinicas de saúde, como

imunológicas, respiratórias, neurológicas, entre outras, além de propiciar a virulência

de vetores e agentes patogênicos. O tratamento inadequado das águas; do lixo

doméstico, industrial e hospitalar compromete o sistema de águas limpas e o solo,

ocasionando o aparecimento de doenças parasitárias, intestinais e dermatológicas.

A atmosfera recebe uma enorme quantidade de poluentes oriundos

principalmente das atividades industriais e da queima dos combustíveis fósseis.

Podemos citar os poluentes atmosféricos mais comuns, dentre eles o dióxido de

enxofre, óxidos de nitrogênio, monóxido de carbono, materiais particulados, ozônio,

asbestos, benzeno, dioxinas. Cada um deles produz efeitos específicos sobre o

organismo, podendo causar doenças crônicas, malformações fetais, câncer, entre

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outras. Segundo a Organização Mundial da Saúde, estima-se que 2,8 milhões de

pessoas morram anualmente em decorrência de doenças causadas pela poluição

atmosférica (PHILIPPI, 2008).

Várias são as patologias que são agravadas ou se originam em decorrência

da exposição à poluição do ar segundo Saldiva et al. (2002). O enfoque deste

trabalho será o das doenças respiratórias, uma vez que de acordo com os dados do

MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010, DATASUS o número de internações por problemas

respiratórios no Paraná, chega a 17,64% de todas as internações.

Diante de todo este quadro de devastação e degradação ambiental, que

influencia todas as formas de vida existentes no planeta, a humanidade depara-se

com uma questão bioética. Questionamentos e debates são de extrema importância,

a fim de se encontrarem soluções para tentar reduzir ao máximo os danos causados

por ações predatórias do homem (CONTIN, et al, 2009).

De acordo com a UNESCO (2005, p 36), A Década da Educação das Nações

Unidas para um Desenvolvimento Sustentável, 2005 a 2014:

O Capítulo 36 da Agenda 21 enfatiza que a educação é fundamental para promover o desenvolvimento sustentável e melhorar a capacidade das pessoas em entender os problemas do meio ambiente e do desenvolvimento. Desde então, o desenvolvimento sustentável tornou-se preocupação comum em todas as conferências das Nações Unidas e tem havido consenso no sentido de que educação é a força motriz para que ocorra a mudança necessária. Também tem sido enfatizado que paz, saúde e democracia são considerados pré-requisitos do desenvolvimento sustentável que se reforçam mutuamente.

Conforme a UNESCO (2005, p 49-56), existem quinze perspectivas

estratégicas relacionas a seguir e as conexões entre elas devem servir de

informação para a educação e aprendizagem pelo desenvolvimento sustentável:

Perspectivas Socioculturais – Direitos humanos; Paz e Segurança Humana;

Igualdade de Gêneros; Igualdade Cultural e Compreensão Intercultural; Saúde;

Governança, Perspectivas Ambientais: Recursos Naturais; Mudanças Climáticas;

Desenvolvimento Rural; Urbanização Sustentável; Prevenção e Diminuição de

Desastres, Perspectivas Econômicas: Redução da Pobreza; Responsabilidade das

Empresas; Economia de Mercado.

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Objetivando contribuir para um futuro sustentável, investigamos as principais

doenças respiratórias dos alunos e seus familiares, em uma turma do 3º ano do

Ensino Médio do Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Médio e Profissional através

de levantamentos realizados com questionários e procuramos discutir causas,

mudanças de comportamento e atitudes que levariam a uma melhora individual e

comunitária.

2. REVISÃO DA LITERATURA

A disciplina de Biologia é uma ciência em constante construção e mudança de

paradigmas. As Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Biologia, SEED – PR,

(2008), afirmam que o estudo da Biologia contribui na formação de sujeitos críticos e

atuantes, por meio de conteúdos que ampliam seu entendimento acerca do seu

objeto de estudo, o fenômeno Vida, em sua complexidade de relações.

De acordo com o Parecer º 14/2012, do Conselho Nacional de Educação, a

Instituição de Ensino deverá contribuir para a valorização dos conhecimentos

referentes à saúde ambiental, inclusive no meio ambiente de trabalho, com ênfase

na promoção da saúde para qualidade de vida através também de realizações:

favoráveis à promoção de educação entre pares, para participação no planejamento, execução, avaliação e gestão de projetos de intervenção e ações de sustentabilidade socioambiental na instituição educacional e na comunidade, com foco na prevenção de riscos, na proteção e preservação do meio ambiente e da saúde humana e na construção de sociedades sustentáveis.

Conhecida como a camada de gases que envolve e protege a Terra, a

atmosfera é composta pelo conjunto de vários gases, entre os principais são: o

nitrogênio (N2), o oxigênio (O2), o argônio (Ar) e o gás carbônico (CO2). Em

porcentagens menores constam o neônio, o hélio, o criptônio, o xenônio, o

hidrogênio, o metano, o dióxido de nitrogênio (NO2), e o ozônio (O3) (BRANCO E

MURGEL, 2002 p 11).

A constituição da atmosfera, segundo Braga et al. (2005, p.168) é o resultado

de: "processos físico-químicos e biológicos iniciados há milhares de anos". Porém, a

evolução do ser humano e de suas técnicas permitiu ao homem alterar e transformar

o meio ambiente, influenciando os processos ocorridos entre a superfície terrestre e

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a atmosfera, pela diversificação de suas atividades e com a criação de ambientes

artificiais, como os das cidades.

Sempre haverá na atmosfera “uma mistura de gases”, porém essa mistura

pode não ser adequada à manutenção da vida e isto ocorre quando o ar está

poluído, de acordo com BRANCO E MURGEL (2002, p 18)

Entende-se como poluição do ar a mudança de sua composição ou em suas propriedades, causadas por emissões de poluentes, tornando-o impróprio, nocivo ou inconveniente à saúde, ao bem estar público, à vida animal e vegetal e, até mesmo, a alguns materiais. As emissões de certas substâncias são ainda consideradas poluentes se forem prejudiciais à segurança, ao uso e gozo da propriedade ou impedirem a execução dos afazeres normais da população.

São vários os fatores que contribuem para o aumento da poluição do ar, entre

eles: tipo de combustível utilizado nos veículos, tipo de motor, regulagem e estado

de manutenção do veículo. Entretanto, Branco e Murgel (2002, p 23), fazem uma

observação, no sentido de chamar a atenção para a quantidade de veículos

trafegando pelos centros urbanos sem o devido controle veicular, pois

"individualmente as emissões de um veículo são pequenas mas a concentração de

milhares de veículos, fato que ocorre nas grandes cidades, gera toneladas de

poluentes por dia".

A alteração atmosférica, intensificada pelas ações humanas é originária de

diversas fontes classificadas por Braga et al. (2005), como fontes: "móveis e

estacionárias". As indústrias com suas chaminés emitem poluentes de forma

pontual, pois são objetos fixos, portanto, classificadas como fontes estacionárias. Já

os veículos são fontes móveis, devido a sua mobilidade, sendo objetos que circulam

por vários ambientes. Esse tipo de fonte poluidora produz cargas difusas que se

espalham mais rapidamente pelos espaços, de acordo com o tipo de poluente, a

exemplo dos gases expelidos pelos escapamentos dos automóveis que se

dispersam em maior velocidade pelo ar.

A classificação dos poluentes de acordo com sua composição química,

segundo Branco e Murgel (2002, p 25) é importante para que se estude o efeito

destes poluentes sobre as pessoas ou ambientes. São eles os compostos

sulfurosos; compostos nitrogenados, compostos orgânicos, óxidos de carbono,

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oxidante fotoquímico; material particulado e ainda as fontes naturais de poluição,

que ocorrem sem interferência humana, onde podemos destacar, o vento e em

situações mais específicas as erupções vulcânicas e os raios.

Enquanto as pessoas “aparentemente saudáveis” conforme Reader´s Digest,

(2008 p 80), só percebem os efeitos da poluição atmosférica, quando muito alta;

uma pessoa com baixa imunidade, sensível à poluição do ar, em geral nota os

efeitos mesmo em dias de poluição leve. Os efeitos irritantes, assim denominados

por Branco e Murgel (2002, p 32 e 33), da poluição atmosférica provocam ardência

nos olhos, garganta irritada, sensação que pode estar relacionada com os aldeídos,

produzidos pela queima de combustíveis. Esta irritação pode estender-se até os

brônquios, assumindo caráter grave em pessoas com problemas alérgicos, afecções

pulmonares, bronquite e asma. Também temos o material particulado, que é o

conjunto de partículas sólidas e líquidas em suspensão no ar, na forma de poeira,

ocasionando efeitos irritantes em nossas mucosas que revestem o sistema

respiratório, pois mesmo com os mecanismos de proteção, como os pelos, que

revestem a mucosa do nariz, assim como o muco secretado pelo revestimento das

vias respiratórias, bem como os cílios dos brônquios, das células especializadas em

fazer a fagocitose, se o índice de material particulado for muito grande, estes

mecanismos de defesa acima citados, tornam-se insuficientes. Neste caso as

pessoas portadoras de deficiências respiratórias ou alergias, sofrem mais seus

efeitos que podem causar doenças graves.

Philippus Aureolus Teophrastsus Paracelsus, (1493 a 1541) alquimista e

médico suíço, menciona em um de seus livros:

a quantidade faz o veneno. Assim como qualquer substância absorvida em grande quantidade pode fazer mal, uma substância conhecida como muito venenosa, sendo consumida em quantidade muito pequena, não causa danos (BRANCO E MURGEL, 2002, p 34).

Conforme exemplificado em Reader´s Digest, (2008 p 81), a relação da

quantidade dos gases e seus efeitos colocando como gases bons, quando em locais

arborizados:

- o ozônio, encontrado na parte superior da atmosfera que nos protege da

radiação ultravioleta do sol;

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- o dióxido de carbono, usado pelas plantas para realizar a fotossíntese.

Entre a relação dos gases tóxicos, (Branco e Murgel, 2002) ou poluentes

(Reader´s Digest, 2008) e os problemas respiratórios, podemos citar alguns e seus

efeitos no organismo:

-o monóxido de carbono, produzido pelo grande tráfego de veículos e pela

queima incompleta de combustíveis à base de carbono, como óleo, gás e madeira; é

inodoro, incolor e insípido, compromete a saúde ao entrar na corrente sanguínea e

impede a distribuição normal do oxigênio ao corpo pelo sangue. Em altas doses

esse gás causa ou agrava distúrbios cardíacos e respiratórios e também reduz a

oferta do oxigênio para o coração, Reader´s Digest, (2008, p 81). Para os fumantes

a situação se agrava (Branco e Murgel, 2002, p 39), pois ao tragarem

frequentemente a fumaça carregada de monóxido de carbono dos cigarros, acabam

tendo um índice de carboxiemoglobina no sangue acima do normal.

Consequentemente, pequenos aumentos nas quantidades deste poluente na

atmosfera já são suficientes para desencadearem os primeiros sintomas de

intoxicação por monóxido de carbono,

- o dióxido de enxofre, resultado da queima de combustíveis contendo

enxofre, incluindo o carvão e o petróleo, pode comprometer a respiração mesmo em

níveis baixos, causando a constrição das vias respiratórias, situação perigosa para

asmáticos e crianças (Reader´s Digest, 2008, p 83); De acordo com Branco e Murgel

(2002, p 39 e 40) é um dos poluentes mais comuns e mesmo em concentrações

pequenas provoca espasmos passageiros nos músculos lisos dos bronquíolos

pulmonares. Em concentrações mais altas ocasiona inflamações graves nas

mucosas, aumento de secreções nas vias respiratórias superiores; redução no

movimento dos cílios diminuindo a capacidade que os cílios possuem de expulsar

substâncias estranhas;

- os compostos de nitrogênio, segundo Branco e Murgel (2002, p 41)

formados durante a combustão, surgem do próprio nitrogênio existente no ar, podem

irritar os olhos e mucosa em geral e provocar uma lesão denominada enfisema

pulmonar. Nos pulmões são percussores de substâncias cancerígenas as

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nitrosaminas. Uma vez transferido ao sangue o dióxido de nitrogênio pode causar a

metaemoglobinemia, uma forma grave de anemia.

O ozônio, também faz parte da fumaça emitida por veículos motorizados,

aumentando a incidência de distúrbios respiratórios, Reader´s Digest, (2008, p 82).

É produzido pelos gases eliminados pelos escapamentos dos automóveis,

(refinarias, indústrias químicas). Causa irritações nos olhos, nariz e garganta e

provoca tosse, dor de cabeça e dificuldade respiratória.

A concentração dos poluentes do ar varia muito com o clima. O ar parado

costuma conter maior concentração de poluentes em áreas onde estes são emitidos;

o vento transporta poluentes para outros locais; diferentes temperaturas do ar em

diferentes altitudes podem ser responsáveis por fenômenos climáticos, como

redemoinhos e inversão térmica, que influenciam a velocidade e dispersão dos

poluentes. Quando o Sol aquece o solo, a concentração de poluentes diminui, no

entanto, a luz solar também é um ingrediente na produção do smog.

Quanto os níveis da poluição do ar em Reader´s Digest, (2008, p 92),

relacionam-se à incidência e à intensidade das manifestações clínicas de asma e

rinite alérgica, aumentando a sensibilidade das vias respiratórias, e ainda, a

exposição às substâncias químicas industriais e agentes biológicos, em casa ou no

local de trabalho, podem provocar reações alérgicas e, em casos extremos causar

doenças permanentes.

A conjuntivite alérgica, geralmente causada por alergênicos carregados pelo

ar, como pólen, poeira, mofo, também ocorre junto com a rinite alérgica:

cada pálpebra é coberta por uma camada externa de pele descolada, essa é a camada mais fina do corpo. A conjuntiva, delicada membrana mucosa que forra as duas pálpebras, superior e inferior, se estende até a frente do olho. A inflamação da conjuntiva é uma doença comum. E infecção dolorosa dos olhos que os deixam vermelhos e com as pálpebras inchadas e pegajosas (ARORA, 2011, p 34).

3. METODOLOGIA

O Programa de Desenvolvimento Educacional é uma política pública de

Estado que proporciona o diálogo entre os professores do ensino superior e os da

educação básica, executado através da parceria entre as Secretarias de Estado da

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Educação – SEED- PR, e Instituições de Ensino Superior – IES, tendo como

objetivo, proporcionar aos professores da rede pública estadual subsídios, teórico-

metodológicos, para o desenvolvimento de ações educacionais sistematizadas que

resultem em uma nova visão para sua prática.

O tema escolhido para o desenvolvimento deste trabalho partiu da

necessidade de uma perspectiva moderna da sustentabilidade, pela promoção da

saúde com especial enfoque nas doenças respiratórias agravadas pela poluição

atmosférica. Para tanto os alunos do terceiro ano, turma B do Estadual Rio Branco –

Ensino Médio e Profissional foram incentivados a modificar suas atitudes e

comportamentos, e contribuir com a redução da poluição prevenindo os casos de

doenças respiratórias no meio em que vivem, minimizando estes problemas.

Assim, os alunos reconheceram e relacionaram as doenças do sistema

respiratório com a poluição do ar, percebendo que esta ação está também ligada

com as alterações climáticas, poluentes do ar e tabagismo, entre outros fatores.

Propusemos atividades que possibilitaram uma aprendizagem dinâmica,

fundamentadas na Metodologia da Problematização, onde os alunos colaboraram

com seus conhecimentos e experiências e através destes retornaram a realidade,

com novas informações e diferentes pontos de vista.

Berbel (1998) cita que a Metodologia da Problematização passa a ser mais

que um método, que permite enxergar e transformar a realidade com maior

criticidade, começando ao provocar o aluno a observar a realidade de modo crítico,

possibilitando que o mesmo possa relacionar a realidade do meio em que vive com a

temática deste trabalho.

Sendo assim, a Metodologia da Problematização diferencia-se de outras metodologias, pois:

Consiste em problematizar a realidade, em virtude da peculiaridade processual que possui, ou seja, seus pontos de partida e de chegada; efetiva-se através da aplicação à realidade na qual se observou o problema, ao retornar posteriormente, a esta mesma realidade, mas com novas informações e conhecimentos, visando à transformação. Trata-se de uma concepção que acredita na educação como uma prática social e não individual ou individualizante.” (BERBEL, 1998a, p. 36).

Sugerimos mudanças nas atitudes e comportamentos nos alunos para que

estes percebam a importância de disseminar os conhecimentos adquiridos,

possibilitando um futuro com melhor qualidade de vida.

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Para uma aprendizagem significativa, levamos em conta a importância de

iniciar o Projeto de Intervenção Pedagógica, a partir dos saberes e vivência dos

alunos, construindo novos conhecimentos, compreendendo conceitos científicos e

contextualizando as questões sociais, culturais e econômicas que nos rodeiam. Para

tanto fizemos uso das seguintes animações:

1º Poluição do Meio Ambiente e suas consequências, encontrada no link

http://www.youtube.com/watch?v=bFOyyICUJTY. Incentivados pela temática da

música “Viva La Vida”, do conjunto “Coldplay” os alunos discutiram e refletiram sobre

a poluição.

2º O Jogo do meio ambiente – poluição do ar,

http://www.youtube.com/watch?v=1h3bzg17x2I&list=PLUNy92GwLVjDcrHDDCME1F

7aH7n0_A-4k; que de maneira divertida, direcionamos para os problemas da

poluição atmosférica.

3º A mecânica respiratória, disponível no link;

http://www.youtube.com/watch?v=VUVUwhV48cw, onde relembramos toda a

morfologia e fisiologia do sistema respiratório, através de imagens simples porém

mostrando a complexidade da relação com o meio ambiente (ar) e o sistema

circulatório, com fundo musical do The Police - Every Breath You Take,

4º Como a poluição atmosférica afeta a saúde, parte 1 e parte 2. Nos links:

http://www.youtube.com/watch?v=HQ0PAf8gCGA e

http://www.youtube.com/watch?v=rfciuIf1GRU, no formato de documentário,

conseguimos chegar no tema escolhido para o trabalho, momento em que todos

relacionavam o que viam com situações vivenciadas.

5º O Caminho da fumaça, encontrado no link

http://www.youtube.com/watch?v=vcHr5rdPdoU e ainda a diferença do pulmão de

um fumante para um não fumante, encontrado no link:

http://www.youtube.com/watch?v=Y0MAi4xP59A onde observamos imagens muito

fortes e impactantes, mesmo que o número de fumantes assumidos foi praticamente

nulo na turma. Aproveitamos para lembrar os problemas ocasionados em fumantes

passivos.

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Com o auxílio de um questionário diagnóstico respondido pelos alunos do 3º

ano do Ensino Médio, e por seus familiares, conseguimos elencar os problemas

respiratórios existentes.

Os alunos refletiram as possíveis causas da existência das doenças

respiratórias levantadas nos questionários. E ainda identificaram e registraram em

cartazes os possíveis fatores que contribuíram para as doenças, indicando soluções

para as situações elencadas.

De posse dos resultados coletados, tabulamos e mapeamos com gráficos os

resultados encontrados.

E com todas as reflexões e discussões realizadas, sabendo quais eram as

principais causas dos problemas respiratórios, os alunos em equipes sugeriram

diversas maneiras para minimizar os problemas encontrados principalmente

mudando suas atitudes e comportamentos, disseminando os conhecimentos

adquiridos, possibilitando um futuro com melhor qualidade de vida.

Na elaboração da Produção Didático Pedagógico enfatizamos uma

perspectiva moderna da sustentabilidade, pela promoção da saúde com especial

enfoque nas doenças respiratórias agravadas pela poluição atmosférica. Para tanto

os alunos relacionaram as doenças respiratórias, encontradas com maior incidência

entre eles e seus familiares através de questionários.

Procuramos desenvolver as atividades conforme sugerido na Produção

Didático Pedagógica, como critério de organização e acompanhamento por parte da

Equipe Pedagógica do Colégio e com sugestões dos professores da rede que

acompanharam a Implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica no Colégio

através do Grupo de Trabalho em Rede (GTR).

4. Apresentação e discussão dos resultados

Após a tabulação dos dados produzimos gráficos representativos da

amostragem.

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A figura 1 representa o numero de alunos e de seus familiares entrevistados,

relacionando o local de moradia com a presença de doenças respiratórias

diagnosticadas.

FIGURA 1: Alunos e seus familiares com problemas respiratórios e seus respectivos locais de moradia, entrevistados no Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Médio e Profissional, e a região da moradia.

Como podemos observar na figura 1, do total de entrevistados, 41%

moradores de Campo Comprido, 29% residem da Cidade Industrial de Curitiba, 21%

no bairro da Fazendinha, 6% no Portão e apenas 3% no Campina do Siqueira,

apresentam algum tipo de problema respiratório.

De acordo com estudos de Braga et al. (2005), a alteração atmosférica,

intensificada pelas indústrias com suas chaminés, confere com os dados coletados

tendo em vista que estes dois bairros estão em pleno crescimento populacional e

industrial.

FIGURA 2: Alunos e seus familiares com problemas respiratórios entrevistados no Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Médio e Profissional.

Do total de entrevistados 25% relataram problemas respiratórios já

diagnosticados por médicos, como renite, sinusite e bronquite asmática. Um número

41%

21%

29%

3% 6% Campo Comprido

Fazendinha

CIC

Portão

Campina do Siqueira

25%

61%

14%

Problemas respiratórios diagnosticado

Sintomas ou suspeita de problemas respiratórios

Ausência de problemas respiratórios

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muito elevado, 61%, apresentam sintomas ou suspeitam serem portadores de

doenças respiratórias. Apenas 14% dos entrevistados não apresentam nenhum

sintoma de doença respiratória, confirmando assim, que existem várias patologias

agravadas ou de origem em decorrência a exposição à poluição do ar, Saldiva et al.

(2002), e diante do exposto alertamos a preocupação já apresentada pelo Ministério

da Saúde 2010, quando o número de internações por problemas respiratórios no

Paraná, chegou a 17,64 % de todas as outras internações.

FIGURA3: O tabagismo e os entrevistados no Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Médio e Profissional

e

FIGURA 4: Entrevistados e a pratica de atividades físicas.

Verificamos na figura 3, uma pequena quantidade de fumantes, onde apenas

os pais dos alunos ainda possuem esta prática, indicando uma queda significativa do

uso do tabaco entre os jovens do Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Médio e

Profissional. O fato de 61% não ter contato algum com o cigarro, nos faz acreditar

em uma diminuição da poluição do ar, e consequentemente uma contribuição na

sustentabilidade da saúde.

Quanto ao hábito de praticar atividades físicas, representado pela figura 4,

percebemos pouca diferença na vida sedentária, com aqueles que praticam

atividades físicas, considerando que muitos dos alunos, consideraram as aulas de

Educação Física, ou ainda atividades domésticas (limpar a casa), ainda assim o

8%

31%

61%

TABAGISMO

Fumante

Fumante passivo

Sem contato com fumante

51%

9%

40%

ATIVIDADES FÍSICAS

Diariamente

Até três vezes por semana

Nunca

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número elevado ficou por conta dos pais que possuem entre 33 a 51 anos de idade,

e do sexo feminino. Dados preocupantes, considerando que ao encerrar o Ensino

Médio, a maioria das alunas segue o mesmo caminho das mães. Conclusão

preocupante diante do aumento dos problemas de saúde em pessoas de vida

sedentária.

Após o levantamento destes dados voltamos a discutir a influência da

poluição do ar com os problemas respiratórios apresentados, e com isso, realizamos

a confecção de “flyers” e cartazes, com frases e desenhos informando que o futuro

melhor, está na mão de cada um de nós, só assim chegaremos a um planeta

sustentável. Houve ampla divulgação do material confeccionado com as outras

turmas do Colégio, professores e comunidade.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O tema sustentabilidade relacionado com as doenças respiratórias,

inicialmente gerou dúvidas aos alunos, porém, ao perceberem que eles próprios

seriam o centro do estudo, houve uma atitude positiva que se refletiu na curiosidade

e atenção de todos.

O Colégio Estadual Rio Branco, está localizado em região nobre de Curitiba,

no bairro Batel, porém, a clientela que o frequenta, vem de regiões que possuem um

alto índice populacional e de crescimento, como os bairros de Campo Comprido e

CIC ( Cidade Industrial de Curitiba). Diante desta realidade, constatou-se que a os

alunos vivem em meio ao crescimento industrial, gerando consumo e assim o

ambiente sofre sucessivas alterações em consequência do consumo exagerado pela

população. É importante salientar que fatores como condições climáticas e padrão

socioeconômico neste estudo merecem um cuidado mais aprofundado.

Enfim, procurou-se tornar as aulas agradáveis, através da realidade dos

alunos, levantando os problemas, refletindo e discutindo, para conseguir soluciona-

los em conjunto, com a mediação do professor de forma clara e objetiva. É também

um contexto de relações e de emoções, em cujo interior, o aluno vai desenvolver

interações e trocas que o conduzirão ao engajamento em atividades diversas,

podendo desenvolver sua pessoa e aumentar seu conhecimento.

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APÊNDICE A – Questionário

1. IDENTIFICAÇÃO:

1.1. Nome:__________________

1.2. Bairro onde mora:___________________

1.3. Quantidade de pessoas que moram na sua casa (contando com você):

( ) uma ( ) duas ( ) três ( ) quatro ( ) cinco ( ) seis ou mais

1.4. Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino

1.5. Idade:_________

1.6. Escolaridade:

( ) nunca frequentou uma Escola

( ) Ensino Fundamental Inicial ( 1ª a 4ª) incompleto

( ) Ensino Fundamental Inicial ( 1ª a 4ª) completo

( ) Ensino Fundamental Final ( 5ª a 8ª) incompleto

( ) Ensino Fundamental Final (5ª a 8ª) completo

( ) Ensino Médio incompleto

( ) Ensino Médio completo

( ) Curso superior.

1.7. Principal ocupação: (estudante, dona de casa, professor, mecânico, operário,

entre outros: ________________________________________________________

1.8. Local de trabalho, (se for o caso)_____________________________________

2. SINAIS E SINTOMAS RESPIRATÓRIOS:

2.1. Tosse:

2.1.1. Costuma tossir pela manhã, logo que acorda? ( ) SIM ( ) NÃO

2.1.2. Costuma tossir durante o dia e/ou noite? ( ) SIM ( ) NÃO

2.1.3. Apresenta tosse por um período de 3 meses ao ano? ( ) SIM ( ) NÃO

2.2. Falta de ar:

2.2.1. Sente falta de ar (esporadicamente)? ( ) SIM ( ) NÃO

2.2.2. Tem crises de falta de ar (sempre)? ( ) SIM ( ) NÃO

2.2.3. Costuma ter falta de ar nos intervalos das crises de tosse? ( ) SIM ( ) NÃO

2.2.4. Já aconteceu de sentir falta de ar quando subia alguma ladeira?

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( ) SIM ( ) NÃO

2.2.5. Sente falta de ar quando está andando normalmente? ( ) SIM ( ) NÃO

2.3. Chiado no peito:

2.3.1. Costuma ter chiado no peito? ( ) SIM ( ) NÃO

2.3.2. Somente quando está resfriado? ( ) SIM ( ) NÃO

2.3.3.Ocasionalmente, mesmo sem estar resfriado? ( ) SIM ( ) NÃO

2.3.4. Na maioria dos dias e/ou das noites? ( ) SIM ( ) NÃO

2.3.5. Tem mais crises de falta de ar e chiado em meses frios? ( ) SIM ( ) NÃO

2.4. Histórico de doenças respiratórias:

2.4.1. Você teve nos últimos anos alguma doença respiratória que o obrigou a se

afastar do Colégio e/ou do trabalho por mais de uma semana? ( ) SIM ( ) NÃO

2.4.2. Se responder SIM a pergunta anterior, responda: Durante a doença você teve

mais catarro que normalmente apresenta? ( ) SIM ( ) NÃO

Caso tenha ido ao médico, qual o diagnóstico dado por ele? ________________

3. HÁBITOS DE VIDA

3.1. Tabagismo:

3.1.1. Você fuma? ( ) SIM ( ) NÃO

3.1.2. Quantos cigarros você fuma atualmente? _____________________

3.1.3. Já fumou mais de um cigarro por dia por mais de 1 ano? ( ) SIM ( ) NÃO

3.1.4. Com que idade começou a fumar? ____________________________

3.1.5. Com que idade parou de fumar? ______________________________

3.1.6. Convive com fumantes: ( ) SIM ( ) NÃO

3.2. Sedentarismo:

3.2.1. Pratica alguma atividade física? ( ) SIM ( ) NÃO

3.2.2. Com que frequência? ( ) uma vez por semana ( ) duas ou mais vezes por

semana