OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · permitindo, a cada nova geração conhecer...

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

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Ficha para identificação da Produção Didático-Pedagógica

Título - Ensino e aprendizagem de leitura: explorando os contos de fadas na

construção do imaginário infanto-juvenil.

Autora Joice Lorenzetti

Disciplina Língua Portuguesa

Escola de Implementação do

Projeto

Colégio Estadual João Paulo II – Ensino

Fundamental e Médio

Município Realeza

Núcleo Regional de Educação Francisco Beltrão

Professora Orientadora Profª. Drª. Adriana Aparecida de Figueiredo

Fiuza

Instituição de Ensino Superior UNIOESTE

Relação Interdisciplinar Literatura, História e Arte

Resumo

A prática frequente da leitura faz-se necessária para que o indivíduo se constitua num leitor assíduo e competente uma vez que, quanto mais os livros estiverem presentes no seu dia a dia, mais rápido o ler por prazer, a fantasia, a fluência e as competências linguísticas, surgirão. Por isso, o gênero contos de fadas tornou-se fundamental, nas aulas de Língua Materna, pois o professor, ao oferecer esse gênero, aguça a imaginação e amplia os horizontes de expectativas dos jovens leitores. Ler, contar, ouvir e explorar os contos de fadas é essencial para que os alunos vivam a viagem imaginária a que cada história acena e os contos de fadas contribuem muito, na medida em que ajudam as crianças a entenderem um pouco melhor o mundo que as cercam, como também contribuem no desenvolvimento da imaginação infantil e na formação de sua personalidade. Neste processo, a escola tem papel extremamente importante, pois poderá ser uma alternativa de fortalecimento durante a construção dos conceitos morais e éticos das crianças, tendo os contos de fadas como forte aliado.

Palavras-chave Leitura; Formação do leitor; Imaginação;

Contos de fadas

Formato do Material Didático Unidade Didática

Público Alvo Alunos do 6º Ano

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1 – APRESENTAÇÃO

A leitura na vida do ser humano acontece antes da aprendizagem formal,

portanto, antes de seu ingresso na escola. Desde a infância até a fase adulta, o

homem adquire conhecimentos advindos das suas leituras ocorridas na infância,

como também de sua experiência de mundo, por isso, ler não se resume

simplesmente à decodificação de uma palavra escrita, mas refere-se ao sentido de

entender um todo, pois cada indivíduo, conforme seu nível de conhecimento

apropria-se do que está escrito no seu contexto social e cultural.

As Diretrizes Curriculares Educacionais de Língua Portuguesa tratam a leitura

"como um ato dialógico, interlocutivo, que envolve demandas sociais, históricas,

políticas, econômicas, pedagógicas e ideológicas de determinado momento" (DCE,

2008, p. 56). Assim sendo, o ato de ler estabelece relações dialógicas de interação e

cabe à família, à escola e ao professor, oportunizar o contato da criança com a

leitura por ela ser fator imprescindível também para a socialização do conhecimento.

A sedução e o encantamento são imprescindíveis para atrair o leitor e os

contos de fadas seduzem e remetem a outros textos e também a situações

inesperadas, as quais levam o aluno a pensar, questionar, interrogar e,

principalmente, a posicionar-se diante do que lhe é apresentado. Gilka Girardello,

em Baús e chaves da narração de histórias (2004) destaca que:

As histórias ajudam as crianças a ver mais graça e sentido na vida. Transformar a sala de aula num espaço de atividade narrativa regular ajuda a fazer dela um lugar vibrante de inspiração educativa. Afinal, uma tarefa importante da educação é justamente nos ajudar a ver mais graça e mais sentido na vida‖ (GIRARDELLO, 2004, p. 127).

Neste sentido, ler, contar, ouvir e explorar os contos de fadas no 6º ano é

fundamental para que os alunos vivam com a maior intensidade possível a viagem

imaginária que cada história convida. Os contos de fadas contribuem muito para tal

ação, pois, desde pequenos, eles os escutam e, provavelmente, gostarão de livros e

descobrirão neles as histórias que lhes eram contadas na família e na escola. Por

isso, a escola tem papel extremamente importante, pois poderá ser uma alternativa

de fortalecimento durante a construção dos conceitos morais e éticos das crianças,

tendo os contos de fadas como forte aliado.

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Além disso, a leitura e o trabalho com os contos de fadas, no 6º ano do

Ensino Fundamental, trarão encantamento para as aulas de Língua Portuguesa,

como também tornarão mais prazerosa a tarefa de ler, ouvir, falar e interagir com os

demais alunos da sala de aula.

2. Reconhecimento do gênero

O desenvolvimento do interesse pela leitura se inicia na família, desde o

momento em que a criança ouve histórias narradas pela mãe, pelo pai ou por outras

pessoas próximas e são elas, as narrativas, que marcaram a história da humanidade

permitindo, a cada nova geração conhecer fatos, invenções e as grandes

descobertas ocorridas ao longo dos séculos.

É por meio dos contos de fadas, das fábulas, das histórias bíblicas que

entramos no mundo do encantamento e do deslumbramento. É ouvindo ou lendo

estas histórias que podemos sentir as emoções importantes na vida como tristeza,

raiva, medo, alegria, bem estar, pavor, segurança, insegurança, as quais contribuirão

no desenvolvimento do senso crítico, na construção de um ser independente e com

uma visão de mundo voltada para o real. Porém, como pontua Bettelheim (2010):

Para que uma história realmente prenda a atenção da criança, deve entretê-la e despertar a sua curiosidade. Contudo, para enriquecer a sua vida, deve estimular-lhe a imaginação: ajudá-la a desenvolver seu intelecto e a tornar claras suas emoções; estar em harmonia com suas ansiedades e aspirações; reconhecer plenamente suas dificuldades e, ao mesmo tempo, sugerir soluções para os problemas que a perturbam (BETTELHEIM, 2010, p.11).

Muitas narrativas ―nasceram na alma do povo‖ (GÓES, 1984, p.67),

sobreviveram e se espalharam devido à memória de seus narradores que tinham a

missão de manter viva a tradição. Essas narrativas caíram no gosto de pessoas, que

se reuniam, à noite, ao redor das fogueiras, para encantadas ouvirem e refletirem

sobre os fatos narrados. Góes (1984) corrobora essa ideia ao enfatizar que:

O primeiro narrar do homem bebeu em fontes antiquíssimas. Tanto as crianças de outrora, como as de hoje e o homem primitivo se sentiam presos de encantamento ao ouvir as histórias maravilhosas que começavam

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com as palavras mágicas ―antigamente‖, ―era uma vez...‖ (GÓES, 1984, p. 67).

Segundo Abramovich (1995) ―Contar histórias é a mais antiga das artes. Nos

velhos tempos, o povo assentava ao redor do fogo para esquentar, alegrar,

conversar, contar casos.‖ Eram imigrantes que vinham de longe, de suas Pátrias e

―contavam e repetiam histórias para guardar suas tradições e sua língua.‖

(ABRAMOVICH, 1995, p.17). Por isso, ouvir histórias tornou-se um acontecimento

tão prazeroso que, até hoje, desperta o interesse das pessoas de todas as idades.

Os contos de fadas têm muitos aspectos que precisam ser explorados, dentre

eles está a fantasia, o imaginário e o despertar para a prática social da leitura, como

também para as mensagens e ensinamentos que eles transmitem. ―Durante a leitura

ou escuta de uma história pode haver uma variedade muito grande de experiências

misteriosas que, quando pequena, a criança conhece muito bem e com as quais tem

familiaridade‖ (MACHADO, 2004, p. 28). Tais experiências vão aos poucos sendo

armazenadas e acomodadas no interior de cada leitor, por isso a importância de um

trabalho pedagógico alicerçado nas narrativas tradicionais. (MACHADO, 2004, p.

28).

UNIDADE DIDÁTICA

AULAS 1, 2 e 3

Incentivar o hábito da leitura e conhecer a

opinião dos alunos sobre a importância da

leitura na vida das pessoas.

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Importância da leitura

A prática da leitura está presente na vida do ser humano desde o momento

em que ele começa a apercebe-se do mundo a sua volta. Oferecer-lhe livros é

convidá-lo a adentrar nesse universo, pois o texto inexiste sem a presença do leitor.

É ele quem dá vida, voz, sentimento e sentido para as histórias que ouve ou lê.

A leitura frequente, em sala de aula, apresenta-se como um dos múltiplos

desafios e a escola tornou-se importantíssima por possibilitar a construção e o

fortalecimento de ideias e ações e por ser o primeiro espaço autêntico de produção

da leitura e da escrita de forma consciente. É também da escola a responsabilidade

de oferecer a leitura, de promover estratégias e condições para que aconteça o

crescimento individual do leitor despertando-lhe interesse, aptidão e competência.

O trabalho com o gênero contos de fadas em sala de aula torna-se

indispensável para a reflexão sobre os valores humanos e, por lidar com a sabedoria

popular, são importantes e estão perpetuando-se até hoje. Esse gênero encanta os

pequenos leitores porque contam quase sempre com a presença de um ou mais

Após a apresentação da Unidade Didática é importante que os alunos

compreendam a importância da leitura. Por isso, conversaremos sobre a

importância da leitura e sobre o hábito de ler, destacando como é possível

aprender, conhecer e viajar através dos livros. Faz-se necessário conhecer a

opinião dos alunos sobre a relevância da leitura na vida das pessoas.

Neste primeiro momento, será realizada através de slides a

apresentação do projeto, dos objetivos que se pretende alcançar com o

desenvolvimento do trabalho e qual a finalidade da Produção Didático-

Pedagógica, destacando também a importância da participação de cada

aluno durante a Implementação do projeto.

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seres humanos, geralmente um herói ou heroína em busca de resolver uma tarefa

difícil, algo que certamente o levará a uma realização pessoal maior. (LEIVAS, 2011,

p.57)

ATIVIDADES

Para refletir e responder oralmente:

1 - Na sua casa, alguém costumava ler histórias para você? Se a resposta é

positiva, quem?

2 - Qual (is) história (s) liam ou contavam?

3 - Você sabe o que é uma fábula, lenda ou conto de fadas?

4 - Quem já leu algumas dessas narrativas tradicionais? Qual? 5 - Se já leu, em que tipo de material? (livro, jornal, revista...) 6 - Você gosta de ler, contar ou ouvir histórias? 7 – Por que as crianças gostam tanto de ouvir histórias?

8 – Você conhece alguém que não gosta de ouvir histórias?

Turminha fala sobre a importância da leitura

Professor, todo mundo fala por aí que temos que ler muito para aprender coisas novas. É verdade?

É sim, Rafinha. A leitura desenvolve nossa capacidade de imaginação e nossa criatividade. Nos ajuda a conhecer outros povos, outras culturas. Também nos ajuda a escrever e a ler melhor, o que facilita a aprendizagem das matérias na escola, por exemplo.

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Mas é importante ler todos os dias?

Sim. A leitura diária nos prepara para enfrentar os desafios da vida, do trabalho e dos estudos. Você pode ler qualquer coisa. Um livro didático, jornal, revista, revista em quadrinhos, etc. O importante é ler diariamente, pois isso contribui para adquirirmos mais conhecimento e o hábito de ler.

Que agonia professor, ainda não entendi direito os benefícios da leitura?

Calma, Rafinha. Os benefícios são muitos. Já te falei alguns, mas citarei

outros para você poder entender. Ajuda a desenvolver o nosso

vocabulário, ou seja, conhecemos palavras novas. Desenvolvemos senso

crítico, o que faz com que questionemos as coisas que fazemos e as que os

outros fazem. Também facilita a escrita, estimula a criatividade e nos leva

para um mundo de fantasia que emociona .

Nossa, professor! Quanta coisa! Agora vou ler mais e incentivar meus amigos também.

Eu sempre leio um livro nas minhas férias, pois acho importante continuar com esse hábito. Adoro os de romance.

Muito bem, Malu. Só porque estamos de férias, isso não quer dizer que não devemos ler. Ao contrário, devemos ler algo que gostamos e que nos dá prazer. Os romances são excelentes: nos ajudam a entender o mundo e a nós mesmos.

Nessas férias vou à biblioteca, pois lá tem um monte de livros legais e nem preciso gastar dinheiro comprando novos.

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Uma ótima dica, Sol. Existem milhares de bibliotecas públicas com uma enorme quantidade de livros, que podemos ter acesso sem custo algum. Sabiam que o pessoal da PR/GO criou um “Cantinho da Leitura” para os filhos dos servidores poderem se divertir e ler bastante nas férias? O lugar foi decorado com os personagens da Turminha do MPF e está muito bonito.

Que legal, professor, assim as crianças podem se divertir enquanto seus pais trabalham.

<http://www.turminha.mpf.mp.br/nossa-cultura/literatura/turminha-fala-sobre-a-importancia-da-leitura> Acesso em

12 /08/ 2013.

Para responder em dupla:

1 – Você considera a leitura importante? Justifique.

2 - Segundo o texto, quais os benefícios que a leitura traz?

3 – Indique entre os itens abaixo, aquele que resume melhor a finalidade do texto.

a) Estimular as crianças de que a leitura semanal é importante e a mais

adequada para todas as séries e faixa etária.

b) Esclarecer aos leitores da ―Turminha‖ de que lendo um livro, no período de

férias, os leitores adquirem todos os conhecimentos necessários para superar

as dificuldades de leitura.

c) O texto ―Turminha fala sobre a importância da leitura‖ informa que cada vez

menos os alunos se interessam pela leitura.

d) Os personagens do texto destacam a importância da leitura e seus benefícios.

4 – Você visita a biblioteca escolar ou a biblioteca do município regularmente? Com

que frequência? O que você mais gosta de ler?

5 – Liste alguns livros que você leu e sua impressão sobre eles.

AULAS 4, 5 e 6

Despertar o gosto pela literatura.

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SUGESTÕES DE ATIVIDADES

Ricardo Augusto de Lima compôs poemas referenciando obras do universo

literário, mostrando que por meio dessas leituras é possível viver emoções e

aventuras inimagináveis, mostrando que o livro é um amigo inesquecível e está

sempre presente em nossas vidas.

Para ler e refletir

Um livro, veja só...

http://www.portugues.seed.pr.gov.br/modules/galeria/ detalhe.php?foto=585&evento=9

Um livro Pode crer

É uma riqueza. Parece chato Mas veja só

É uma beleza. Um livro Acredite

É fantasia. Parece simples

Mas veja só É companhia.

Um livro Estou dizendo

É uma miragem. Mesmo parado

Veja só É uma viagem.

Um livro Veja bem

Vai lá fundo. Embora mudo

Veja só Ele diz tudo.

http://ricardodalai.wordpress.com/author/ricardodalai/page/3/ Acesso em 17/08/2013

Seria interessante apresentar aos alunos a história do livro, a fim de que

eles percebam a importância desse objeto na história da evolução humana.

Encontramo-la nos sites:< http://www.youtube.com/watch?v=A9p4KZRJdxM>

Acesso em 12/08/2013.

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Todo livro…

Todo livro é uma caixa

de risadas, de surpresas enfeitado com uma faixa

bem guardando suas riquezas.

Todo livro é um mundo

de ilusão e de magia. Pra chegar bem lá no fundo

é só abri-lo todo dia

ATIVIDADE ESCRITA:

Um bom livro a gente nunca esquece. Por isso, o momento é

oportuno para questionar os alunos e saber deles se já leram algum livro

cuja história foi memorável. É preciso incentivar a leitura por meio de

troca de experiências. Mostrar que durante a leitura é possível descobrir

um mundo novo, fascinante, repleto de coisas desconhecidas e de seres

fantásticos que povam a imaginação dos leitores. Por isso é importante

discutir com eles o cartaz “Educar para crescer” e anotar, no quadro, as

respostas.

Confecção e exposição de cartazes em que

cada aluno cita um livro lido e escreva uma

frase aguçando a curiosidade dos colegas

para a leitura do livro mencionado.

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Visite www.educarparacrescer.com.br Acesso em 23/08/2013.

Para responder oralmente:

1 - O que o texto diz? Quem diz? Para quem o texto está destinado?

2 - Qual a mensagem presente no cartaz? Você concorda com ela?

3 - Qual o objetivo da revista Abril ao publicar esse texto?

4 - Que tipo de informação o cartaz traz?

5 - Você sabe o que é uma fábula, lenda ou conto de fadas?

6 - Você gosta de ler, contar ou ouvir histórias? Quais suas histórias preferidas?

7 - Que outro tipo de texto gosta de ler?

8 - Ler é importante? Por quê?

9 - Na sua casa, há horário destinado à leitura?

10- Seus pais incentivam a leitura? Eles leem?

HORA DA ENTREVISTA

Pedir que os alunos escolham duas pessoas da família para entrevistá-las, procurando saber:

a) Qual(is) livro(s) mais gostaram de ler; b) Anotar o nome da pessoa, o título do livro, o gênero e o nome do

autor; c) Se gostaram do livro e quando o leu; d) Apresentar os resultados da pesquisa para a turma; e) Verificar quais foram os livros mais lidos.

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AULA 7

PROPOSTA DE ESCRITA

Com base na leitura e discussão dos textos apresentados (poemas, história

do livro, cartaz e entrevista...) motivar os alunos para a produção de um texto sobre

a importância da leitura e apresentar para a turma.

Em dupla, confeccionar frases, em folha sulfite, salientando essa importância.

AULA 8 e 9

Pedir que um aluno leia o poema O LIVRO OU O SONHO... – disponível,

na integra no site<.www.ricardodalai.wordpress.com> Ricardo Augusto de

Lima. O Livro ou o sonho... Londrina, 25 jun. 2010. Acesso em 21 agosto de

2013, estimulando-os a recordar histórias contadas cujas personagens são

animais, príncipes, princesas, fadas, bruxas, as quais vivem situações

surpreendentes, que só poderiam acontecer no mundo da imaginação.

O Livro ou o Sonho…

Na floresta, há um menino

que corre a procura

Resgatar a importância que os contos

populares de fadas exercem sobre as

crianças.

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de gnomos pequeninos, de bruxas obscuras.

Depois da meia-noite, vira abóbora (coitado),

vira sapo que espera da donzela o beijo dado.

A princesa aparece e ao vê-la se apaixona.

Pensa ser Branca de Neve,

ou Aurora, até Fiona. Não era nenhuma dessas,

nem princesa: era plebeia, mas seu beijo funciona.

[...]

FALANDO SOBRE CONTOS DE FADAS

Após reflexão, apresentação da produção individual e situação da

leitura na vida das pessoas e na realidade de cada um deles, faz-se

necessário uma conversa sobre os contos de fadas. Essa conversa servirá

para identificar o que os alunos já sabem sobre esse gênero. Poderão

relembrar e falar dos contos de fadas que conhecem ou que já ouviram falar.

Onde foi que tiveram contato com o gênero, através de quem e quais

recordam.

Apresentação do gênero

Os contos de fadas ou contos maravilhosos são uma variação do conto

popular ou fábula. Geralmente é uma narrativa curta cuja história nasce a partir de

um motivo principal. Propagada oralmente de geração para geração, ela transmite

conhecimento e valores culturais, onde o herói ou heroína tem de enfrentar grandes

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obstáculos antes de vencerem o mal. Pode-se dizer que os contos de fadas, na

versão literária, atualizam ou reinterpretam, em suas variantes questões universais,

como os conflitos do poder e a formação dos valores, misturando realidade e

fantasia, no clima do "Era uma vez...". Por lidarem com conteúdos da sabedoria

popular, com conteúdos essenciais da condição humana, é que esses contos de

fadas são importantes, perpetuando-se até hoje. Neles encontramos o amor, os

medos, as dificuldades de ser criança, as carências (materiais e afetivas), as auto-

descobertas, as perdas, as buscas, a solidão e o encontro.

Fonte:http://www.graudez.com.br/litinf/textos.htm> Acesso em 06/09/2013

AULA 10 e 11

O momento da leitura deve ser agradável e interessante e o

Laboratório de Informática contribui para que a leitura seja prazerosa. Ler,

num dos sites a seguir, o conto ―João e Maria‖. Após a leitura, discussão

sobre o enredo, personagens, conflito, a luta do bem contra o mal, entre

outros, responder as questões da gincana referente o conto ―João e Maria‖.

http://www.educacional.com.br/projetos/ef1a4/contosdefadas/sereia.htmlhtt

p://www.contandohistoria.com/joao_e_maria.htm. Acesso em 05/09/2013

http://www.youtube.com/watch?v=m9ffMUSU5rM duração 7h25. Acesso em

05/09/2013

Pesquisar e ler os contos de fadas, através das

mídias existentes na escola.

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Gincana sobre o conto JOÃO e MARIA

Após ler e discutir oralmente o conto ―JOÃO E MARIA‖, distribuir para as

equipes as questões referentes à história. Cada acerto valerá 1,0 ponto (um ponto) e

a equipe que fizer maior número de acertos receberá um livro da história João e

Maria.

1) João e Maria eram:

primos irmãos cunhados

2) A profissão do chefe da cabana era:

pedreiro carpinteiro lenhador

3) Como era a madrasta das crianças:

esperta e insistente boazinha e esperta cruel e amável

4) Quando os pais decidiram abandonar as crianças, no mato, pela primeira vez,

João teve uma ideia para achar o caminho de volta para casa. O que pensou ele?

espalhar, pelo caminho, pedrinhas verdes

espalhar, pelo caminho, pedrinhas pretas

espalhar, pelo caminho, pedrinhas brancas

5) ―Quando a Lua aparecer no céu acharemos o caminho de casa.‖ Quem disse?

o pai João Maria

6) Qual foi a reação dos pais ao ver as crianças voltando para a cabana, após deixá-

los pela primeira vez, na floresta?

felizes contentes espantados

7) Os pais decidiram, pela segunda vez, abandonar as crianças na floresta. Desta

vez João não conseguiu pedrinhas, pois a madrasta trancara a porta. O que ele

decidiu, então espalhar pelo caminho?

pedaços de pau pedaços de folhas pedaços de pão

8) Quem comeu as migalhas de pão, deixadas, pelas crianças, no caminho?

macacos formigas passarinhos

9) As crianças perdidas caminharam por muito tempo até encontrarem uma casinha.

Como era essa casinha?

bonita velha mimosa

10) A casinha era construída de guloseimas. De que era feito o telhado, as

paredes e as janelas?

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chocolate, brigadeiro e bolo

chocolate, bolo e jujuba

jujuba, bolo e brigadeiro

11) Como estavam com muita fome, o que, primeiramente, comeu cada uma das

crianças?

João comeu telhado e Maria; janela

João comeu janela e Maria; parede

João comeu telhado e Maria: parede

12) De quem é esta fala? ―Quem está o teto mordiscando e as paredes roendo?‖

da velha do saci-pererê da madrasta

13) A dona da casinha de doces mostrando-se amável e caridosa convidou as

crianças para entrarem e preparou-lhes:

comida ruim e cama fofinha

comida quente e cama dura

comida deliciosa e cama macia

14) A bruxa malvada não quis devorar os irmãos por achá-los:

magrinhos gordinhos queridinhos

15) Onde a bruxa prendeu João?

no galinheiro escuro no porão escuro no quarto escuro

16) A velha malvada ordenou que Maria fizesse três tarefas. Quais foram?

lavar a casa, cozinhar para o irmão e passar roupas

tirar água do poço, acender o fogo e cozinhar para o irmão

acender o fogo, buscar lenha na mata e lavar a louça

17) ―— João, dê-me seu dedo, quero sentir se já engordou!‖ Esta fala é da:

Maria bruxa madrasta

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18) Como a bruxa tinha ―vista fraca e não enxergava bem‖ João a enganava,

diariamente, mostrando-lhe:

um ossinho de frango

um ossinho de passarinho

um ossinho de peru

19) Qual a real intenção da bruxa ao acender o forno?

assar batatas assar a menina assar o menino.

20) Quem morreu assada dentro do forno?

bruxa Mariazinha madrasta

21) Após a morte da velha malvada os irmãos encontraram muita riqueza escondida

na casinha de doces. Que riqueza era essa?

cofres de moedas de ouro, prata e bronze

cofres e mais cofres cheios de pedras preciosas, de pérolas

cofres de dinheiro e cristais

22) ―Mariazinha fez uma trouxinha com seu................, e a encheu com diamantes,

rubis e esmeraldas.‖ Qual palavra, de acordo com o texto preenche os pontinhados?

vestidinho casaquinho aventalzinho

23) As crianças andaram muito e, ao chegarem numa clareira, viram que conheciam

aquele lugar. Quais elementos presentes no cenário deram-lhes essa certeza?

lenha e frutas árvores e folhas lenha e mel

24) O que aconteceu com a madrasta má?

tinha morrido tinha fugido tinha sumido

25) Para o lenhador e seus filhos o final da história foi:

triste feliz desastrante

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AULAS 12, 13, 14 e 15

Inicialmente o professor questionará a classe sobre a história que será

lida, o que sabem dela e o que esperam encontrar nessa versão. Após

apresentará para os alunos as características peculiares dos contos de fadas,

a função social, o contexto de produção, o surgimento desse gênero e a sua

finalidade. É de fundamental importância expor no projetor de imagens ou na

TV multimídia, alguns contos, tais como CINDERELA, A BRANCA DE NEVE E

OS SETE ANÕES, RAPUNZEL, A PRINCESA E A ERVILHA, entre outros, a

fim de explorar e analisar, oralmente, os personagens, tempo espaço,

discurso, narrador, componentes do enredo, autor...

Explorando o conto

O Soldadinho de Chumbo é um conto de fadas escrito por Hans Christian

Andersen e publicado pela primeira vez em 1838. Conta a história de um boneco de

tem apenas uma perna que se apaixona por uma bailarina que também é uma

boneca. Foi o primeiro conto escrito totalmente pelo autor e não tem um final feliz.

Para conhecer essa história de amor e sofrimento, leia-a nos sites:

Possibilitar momentos de discussão para que os

educandos coloquem suas emoções e necessidades,

buscando no mundo da fantasia possíveis soluções para

os problemas do mundo real.

Desenvolver noções de valores e trabalhar as emoções

que as histórias transmitem;

Reconhecer o conto como um gênero textual através da

análise de sua forma e estrutura.

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<http://oficinadaslinguas-clubedeleitura.blogspot.com.br/2008/10/o-soldadinho-de-chumbo.html>

Acesso em 10/09/2013.

<http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=5> Acesso em 10/09/2013.

TRABALHANDO O TEXTO

O SOLDADINHO DE CHUMBO

Hans Christian Andersen

Numa loja de brinquedos havia uma caixa com vinte e cinco soldadinhos de

chumbo todos iguais, menos um, ao qual faltava uma perna. Um dia a caixa foi dada

de presente a um menino, que ficou maravilhado e logo colocou os soldadinhos em

ordem junto ao parapeito da janela. Daí o soldadinho conseguia ver todos os outros

brinquedos, entre os quais uma bailarina que estava à porta de um grande castelo

de cartão.

A bailarina era muito bonita, tinha os braços erguidos em arco sobre a cabeça

e uma das pernas dobrada para trás, tão dobrada, mas tão dobrada, que acabava

escondida pela saia. O soldadinho apaixonou-se imediatamente e pensou que, tal

como ele, aquela menina tão linda tivesse uma perna só.

Um dia, o menino, ao arrumar os brinquedos, deixou que o soldadinho caísse para a

rua.

O menino foi a correr procurá-lo, mas não o encontrou. Pouco depois

passaram outros meninos. Um deles viu o soldadinho de chumbo e exclamou: ―Um

Leia e assista outras versões do conto ―O soldadinho de chumbo‖

disponíveis em:

<http://www.youtube.com/watch?v=ttEa2hdHKNQ>Acesso em 17/09/2013

<www.youtube.com/watch?v=e2mX-GrOnCI> Acesso em 17/09/2013

<www.youtube.com/watch?v=0qUM_E64BVA>Acesso em 20/09/2013

<http://www.contandohistoria.com/soldadinho_de_chumbo.htm>Acesso em 20/09/2012

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soldadinho! Será que alguém o atirou fora porque ele está partido?‖ ―E que vamos

fazer com um soldadinho só? Precisaríamos pelo menos de meia dúzia para fazer

uma batalha‖, disse o outro rapaz. ―Tenho uma ideia‖, disse o primeiro. ―Vamos

colocá-lo num barco e mandá-lo dar a volta ao mundo‖.

E assim foi. Construíram um barquinho com uma folha de jornal, colocaram o

soldadinho dentro e soltaram o barco para navegar na água que corria pela sarjeta.

Apoiado na sua única perna, com a espingarda ao ombro, o soldadinho de chumbo

procurava manter o equilíbrio. Com o coração a bater fortemente, o soldadinho

voltava todos os seus pensamentos para a bailarina, que talvez nunca mais voltasse

a ver.

A água ganhou mais corrente e o barquinho de papel andou com mais força.

A água caía em cascata para um lago. O soldadinho tentou equilibrar-se, mas o

barquinho deu um salto e caiu no rio. O barquinho virou e o soldadinho de chumbo

afundou-se. Mal tinha chegado ao fundo, apareceu um enorme peixe que, ao vê-lo,

o engoliu.

O soldadinho estava numa imensa escuridão, mas não deixava de pensar na

sua amada. Passou-se muito tempo e de repente a escuridão desapareceu. O peixe

tinha sido pescado por um senhor e a sua mulher, ao limpá-lo, tirou o soldadinho da

barriga do peixe e deu-o ao seu filho para ele juntar aos outros soldadinhos que

tinha no quarto.

O menino fez uma grande festa porque era o soldadinho que tinha caído na

rua. Juntou-o aos outros na janela, de onde podia ver sempre a sua bailarina.

http://historiasencantar.blogspot.com.br/2008/11/o-soldadinho-de-chumbo.html Acesso em 26/09/2013

Texto adaptado por Sônia Santos e Ricardo Domingos

PARA RESPONDER, EM DUPLA

1 – O texto que você acabou de ler é um conto de fadas. Por que se diz que é

um conto de fadas?

2 – O texto que você leu conta uma história. Você sabe reconhecer se um

determinado texto é real ou ficcional? Comente.

3 – O conto ―O soldadinho de chumbo‖ é um texto narrativo, pois apresenta

personagens e uma sucessão de acontecimentos. Quais e quantos

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personagens estão presentes no texto? É possível caracterizá-los? Qual

personagem faz o papel principal na história? E quais têm menor participação?

4 – No primeiro parágrafo, o narrador apresenta uma breve descrição da

personagem principal e do lugar onde acontecem os fatos iniciais do conto.

Releia esse parágrafo e transcreva as palavras que caracterizam o

personagem e o lugar onde ele se encontra.

5 – Toda narrativa apresenta uma sequência de acontecimentos, isto é um

fato provoca uma sequência, que dá origem a outro fato e assim por diante.

Há, no texto, um fato que interrompe a bela visão que o soldadinho tinha de

sua amada. Que fato foi esse?

6 – Em sua opinião, qual o momento de maior dificuldade que o soldadinho

passou na história?

7 – Outro aspecto importante de uma narrativa é o ambiente em que os fatos

ocorrem. Transcreva do conto lido os lugares em que os fatos acontecem.

8 – De que forma a harmonia volta à vida do soldadinho e da bailarina?

9 – Para deixar claro ao leitor que os personagens estão conversando, que

sinal de pontuação foi empregado no texto?

10 – Em um texto narrativo, é possível identificar o narrador. Narrador é

aquele que conta a história e pode participar dela como um personagem ou

apenas narrá-la. No conto ―O soldadinho de chumbo‖ o narrador conta ou faz

parte da história?

11 – Você concorda que vivemos numa sociedade preconceituosa? Comente.

12 - Em sua opinião, as pessoas com deficiência física, são menos

valorizadas? Comente.

13 – Você é preconceituoso (a)? Justifique.

14 - Conhece pessoas com deficiência física? Se a resposta for positiva,

destaque o tipo de deficiência e sua origem.

15 – Há na sua família pessoas portadoras de deficiência física ou outras

deficiências? Se a resposta for positiva, comente.

Pesquise e leia a versão original escrita por Hans Christian Andersen e tantas

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outras existentes nos livros e na Web do conto ―O soldadinho de chumbo‖.

Destaque as semelhanças e diferenças encontradas. Comente com a turma.

AULA 16

CONHECENDO O AUTOR

Hans Christian Andersen era filho de um sapateiro e sua família morava

num único quarto. Apesar das dificuldades, ele aprendeu a ler desde muito

cedo e adorava ouvir histórias.

A infância pobre deu a Andersen a chance de conhecer os contrastes

de sua sociedade, o que influenciou bastante as histórias infantis e adultas

que viria a escrever. Em 1816, seu pai morreu e ele, com apenas 11 anos,

precisou abandonar a escola, mas já demonstrava aptidão para o teatro e a

literatura.

Aos 14 anos, Andersen foi para Copenhague, onde conheceu o diretor

do Teatro Real, Jonas Collin. Andersen trabalhou como ator e bailarino, além

de escrever algumas peças. Em 1828, entrou na Universidade de Copenhague

e já publicava diversos livros, mas só alcançou o reconhecimento

internacional em 1835, quando lançou o romance “O Improvisador”.

Apesar de ter escrito romances adultos, livros de poesia e relatos de

viagem, foram os contos infantis que tornaram Hans Christian Andersen

famoso. Até então, eram raros livros voltados especificamente para crianças.

Em suas histórias Andersen buscava sempre passar padrões de

comportamento que deveriam ser adotados pela sociedade, mostrando

inclusive os confrontos entre poderosos e desprotegidos, fortes e fracos. Ele

buscava demonstrar que todos os homens deveriam ter direitos iguais. [...]

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Para ler a biografia na íntegra e saber mais sobre a vida deste importante

poeta e escritor dinamarquês consulte o site:

<http://educacao.uol.com.br/biografias/hans-christian-andersen.jhtm>Acesso

em 29/09/2013

AULAS 17 e 18

Encontramos a história ―O soldadinho de chumbo, numa versão diferente e

pronta para pintar. Seria interessante reproduzir essa sequência para os alunos

colorir e depois montar um livrinho. Visite o site: < http://espacoeducar-

liza.blogspot.com.br/2012/08/o-soldadinho-de-chumbo-para-

pintar.htmlel> e confira. Aqui está uma pequena amostra.

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AULAS 19, 20 , memória, s histórias cultivam a sensibilidade, e isso significa educar o espírito. A li

Agora que você conhece um pouco mais sobre contos de fadas,

pesquise a origem desse gênero e a biografia dos três principais autores:

Charles Perrault, Irmãos Grimm e Hans C. Andersen. A pesquisa pode ser em

grupos. Com os dados da pesquisa, elaborem um texto contendo as principais

informações, que posteriormente será apresentado para a classe.

Aulas 21, 22, 23 e 24

CINEMA NA ESCOLA

Conhecer a vida de escritores de contos infantis,

como Hans Christian Andersen e Irmãos Grimm.

Aproximar o público estudantil da narrativa audiovisual e da

linguagem fílmica, através das versões dos contos de fadas

adaptados para o cinema.

Reconhecer o cinema como importante forma de arte, fonte de

entretenimento e lazer popular e poderoso método para

educar.

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O Cinema, atualmente, tornou-se importante na vida do ser humano tanto

quando a Literatura, escultura, pintura, dança e a música. Nessa Unidade Didática

ele será utilizado como recurso didático, com o objetivo de ampliar o espaço de lazer

e enriquecimento cultural da escola, incentivando a formação crítica e apreciativa

dos telespectadores.

É importante que a escola ofereça aos alunos oportunidades de conhecer e

aprender por meio de uma das principais linguagens da atualidade: a linguagem

cinematográfica. Aproximar os alunos da linguagem artística específica do cinema

propicia um diálogo crítico com as mídias e fará com que eles compreendam as

mensagens e ideologias por elas veiculadas.

Porém é preciso que o professor planeje e selecione os filmes adequados e

coerentes com o conteúdo, série e faixa etária, possibilitando que seus alunos

reflitam, interpretem e, principalmente, compreendam e analisem os conceitos

ideológicos presentes nas imagens e nas narrativas fílmicas.

Faz-se necessário também explorar a relação entre o cinema e a história em

quadrinhos, duas linguagens semelhantes que trabalham a sucessão de quadros

numa passagem de tempo. Além disso, explicar para os alunos a diferença entre as

Os filmes já fazem parte do cotidiano de muitas pessoas e, na escola,

tornou-se importante recurso de estímulo para a leitura de obras literárias além

de contribuir para a socialização dos indivíduos. Ele é mais um instrumento

poderosíssimo para auxiliar o professor no desenvolvimento da aprendizagem,

oferecendo-lhe subsídios para trabalhar inúmeros conteúdos. Por ser

entendido como uma prática discursiva presente no ambiente escolar, tornou-

se um dos recursos midiáticos mais acessíveis nos últimos anos, pois

aproxima os estudantes do texto literário, estimula o debate, amplia a

percepção dos alunos sobre determinado assunto e incentiva o hábito da

leitura, da escrita e da oralidade.

O estímulo e o interesse dos alunos provocados pelo filme podem

incentivá-los a ler, interpretar, refletir e compreender não somente imagens,

mas também o mundo e a sociedade da qual eles são parte integrante.

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linguagens de cinema e de televisão, buscando exemplos de cenas no filme e nos

programas de TV.

Por recuperar os movimentos e expressões deixadas de lado pela arte da

palavra, o cinema leva o espectador a viver a multiplicidade de sentidos que são

apresentados a ele, seja através da literatura, seja pelo cinema. ―O cinema traduziu

palavras em imagens‖ (TAMARU, 2006, p.146), por isso a imagem em movimento

prende a atenção, desperta o interesse e o prazer além de sentimentos e emoções.

A leitura de imagens e a prática de ver e analisar filmes é de extrema relevância e

importância no nosso cotidiano.

Faraco (2002) destaca a importância do cinema como forma de contemplar

textos das diferentes esferas sociais na escola. Para ele,

[...] (as artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a televisão, o rádio, a publicidade, os quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as formas infográficas ou qualquer outro meio linguageiro criado pelo homem), percebendo seu chão comum (são todas práticas sociais, discursivas) e suas especificidades (seus diferentes suportes tecnológicos, seus diferentes modos de composição e de geração de significados). (FARACO, 2002, p.101, apud DCEs, 2008, p. 51)

Para conhecer melhor a linguagem cinematográfica, roteiro, música, cenário,

será exibido, na escola, o filme ―A bela e a fera‖ como meio de aproximar o público

estudantil da narrativa audiovisual.

CONHECENDO A HISTÓRIA

A Bela e a Fera é um clássico de animação da Disney. Lançado

originalmente em 13 de novembro de 1991 e é lembrado por ter sido o primeiro e

único filme de animação a ser indicado ao Oscar de melhor filme e por ter sido o

primeiro a quebrar a barreira dos $100 milhões de dólares no seu lançamento

original. Além disso, A Bela e a Fera foi o primeiro animado a receber o Globo de

Ouro de melhor filme musical ou de comédia e a ganhar o Annie Award de melhor

filme de animação.

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Ficha Técnica Título Original: Beauty and the Beast

Título em Português: A Bela e a Fera

País de Origem: EUA

Ano de Produção: 1991

Distribuído por: Buena Vista Home

Entertainment

Produzido por: Walt Disney Home Video

Duração: 84 minutos

Elenco Principal: Desenho animado

Gênero: Desenho animado

Classificação Sugerida: Livre

Sinopse

Em uma pequena aldeia da França vive Bela, uma jovem inteligente que é

considerada estranha pelos moradores da localidade, e seu pai, Maurice, um

inventor que é visto como um louco. Ela é cortejada por Gaston, que quer casar com

ela. Mas apesar de todas as jovens do lugarejo acharem-no bonito, Bela não o

suporta, pois vê nele uma pessoa primitiva e convencida. Quando o pai de Bela vai

para uma feira demonstrar sua nova invenção, ele acaba se perdendo na floresta e é

atacado por lobos. Desesperado, procura abrigo em um castelo e acaba se tornando

prisioneiro da Fera, o senhor do castelo, que na verdade é um príncipe que foi

amaldiçoado por uma feiticeira quando negou abrigo a ela. Quando Bela sente que

algo aconteceu ao seu pai vai à sua procura. Ela chega ao castelo e lá faz um

acordo com a Fera: se seu pai fosse libertado ela ficaria no castelo para sempre. A

Fera concorda e todos os "moradores" do castelo, que lá vivem e também foram

transformados em objetos falantes, sentem que esta pode ser a chance do feitiço ser

quebrado. Mas isto só acontecerá se a Fera amar alguém e esta pessoa retribuir o

seu amor, sendo que isto tem de ser rápido, pois quando a última pétala de uma

rosa encantada cair o feitiço não poderá ser mais desfeito.

<http://pt-br.disneyprincesas.wikia.com/wiki/A_Bela_e_a_Fera> Acesso em 09/10/2013

AULA 25, 26

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Para responder oralmente:

1 – Você já conhecia essa história? Em caso afirmativo, como e quando a

conheceu?

2 Qual das versões você gostou mais? Por quê?

3 - Quais as semelhanças e diferenças presentes no conto produzido para o

cinema e o presente nos livros de literatura infantil?

4 - Com relação ao filme, descreva suas impressões sobre o cenário,

personagens principais, complicações enfrentadas pela Fera e desfecho.

5 – Existem muitos filmes e desenhos animados baseados nos contos de fadas.

Você conhece algum? Comente.

6 - Compare a história do filme e a do conto. Cite as semelhanças entre as

―Feras‖ dessas histórias.

Depois de ler a sinopse e assistir ao filme ―A bela e a fera‖, é necessário

ler o conto. Nos sites< http://www.contandohistoria.com/a_bela_e_a_fera.htm>

http://www.educacional.com.br/projetos/ef1a4/contosdefadas/belaeafera.html,

há duas versões adaptadas. Após leitura, discutir as semelhanças e diferenças

do conto exibido no cinema e o publicado nos livros de literatura. Registre as

impressões dos alunos sobre a atividade desenvolvida.

Discutir semelhanças e diferenças do conto ―A bela e a

fera‖ adaptado para o cinema e o publicado nos livros de

literatura ou em sites da Web.

Estabelecer relações entre a narrativa dos desenhos

animados na TV, a dos quadrinhos nos gibis e a

cinematográfica.

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AULAS 27, 28 e 29

AULAS 30, 31, 32 e 33

ESTUDANDO MAIS UM CONTO

PARA RESPONDER ORALMENTE

1 – Você acha que os contos de fadas são histórias apenas para crianças?

Por quê?

2 – Em sua opinião, é possível viver sem fantasia? Por quê?

3 – Conhecem o conto ―Chapeuzinho vermelho‖? Leu ou alguém contou?

Com aulas mediadas no laboratório de informática, os alunos

pesquisarão e lerão contos de fadas. Depois de escolher o conto de fada que

mais agradou farão anotações sobre fatos importantes, personagens, onde e

quando os fatos ocorreram e dados biográficos do autor. É hora do educando

falar, momento em que cada um relatará oralmente a pesquisa. Faremos uma

Roda-de-conversa. Cada participante terá o seu momento de contar para o

grupo o conto escolhido e as anotações feitas.

Desenvolver a socialização, a criatividade e o

aprendizado de valores, através da pesquisa,

leitura e do relato oral dos contos de fadas.

Roda de comentários sobre os contos

pesquisados.

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4 – Em sua opinião, crianças devem andar sozinhas, sem a companhia de um

adulto? Justifique

5– Que final você prefere para o conto ―Chapeuzinho vermelho‖. Aquele em

que ela é salva, juntamente com a avó, pelos caçadores ou aquele em que ela

morre, porque ―cai na conversa‖ do lobo? Por quê?

6 – Além de divertir, os contos de fadas, procuram transmitir ensinamentos.

Qual ensinamento a história ―Chapeuzinho vermelho‖ transmite?

Iniciar a aula mostrando a figura, incentivando-os a falarem o que

sabem e o que imaginam acerca das versões citadas. Apresentação das

versões na TV pendrive ou no Laboratório de Informática para leitura,

comentários, a fim de levá-los a expressarem-se oralmente, contando para os

colegas um pequeno trecho, do início, do meio ou do fim do conto, ou da parte

que mais gostou, ou da parte mais triste, entre outras.

<http://www.portugues.seed.pr.gov.br/modules/galeria/fotos.php?evento=9&start=40>Acesso

12/10/2013

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A imagem faz referência a uma história conhecida e transmitida de

geração a geração através dos tempos. A história da menina que encontra o

lobo mau na floresta tem outras versões. Chapeuzinho Vermelho, na versão

dos Irmãos Grimm, Chapeuzinho Amarelo, na recriação de Chico Buarque

de Holanda e Uma menina chamada Chapeuzinho Azul, na versão de Flávio

de Souza. Conheça essas versões acessando:

Chapeuzinho vermelho: Irmãos Grimm

<http://www.contandohistoria.com/chapeuzinhovermelho.htm> Acesso 13/10/2013

<http://www.youtube.com/watch?v=bZi4tZcQYAM> Acesso em 13/10/2013

<http://pamela-toneto.blogspot.com.br/> Acesso em 13/10/2013

Chapeuzinho amarelo: Chico Buarque de Holanda

<http://www.youtube.com/watch?v=Wvy560Pqz0c> Acesso em 14/10/2013

<http://www.recantodasletras.com.br/resenhasdelivros/1223432>Acesso em 14/10/2013

Uma menina chamada Chapeuzinho Azul: Flávio de Souza

<http://chaodeestrelascassilandia.blogspot.com.br/ > Acesso em 21/10/2013

<http://marilenew.blogspot.com.br/2011/11/atividade-para-alunos-da-6-serie-leia-

o.html> Acesso em 25/10/2013

Atualmente é comum escritores e cineastas criarem novas versões para os

contos de fadas. Versões essas que são chamadas de paródias.

PARÓDIA é a narrativa que imita uma obra (conto, romance, filme...). Nas

paródias, as características das personagens podem ser invertidas, a história

pode ser modificada e se passar em outro lugar ou outra época. Por exemplo,

se uma história se passava no palácio, na paródia ela pode acontecer na casa

mais pobre do reino; se a heroína era uma princesa tímida, na paródia pode

ser uma estudante arrojada, e assim por diante.

http://marilenew.blogspot.com.br/2011/11/atividade-para-alunos-da-6-serie-leia-o.html

Acesso em 25/10/2013

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AGORA É A SUA VEZ!

a) Escolha um conto de fadas de sua preferência.

b) Escolha uma personagem de que mais gostou.

c) Reinvente a história, incluindo acontecimentos, personagens ou elementos

que não fazem parte do conto original.

d) Crie um título e um final inesperado.

e) Leia-o para a turma.

AULAS 34, 35 e 36

Trazer para a sala de aula gibis para leitura e posterior estudo do gênero

Histórias em Quadrinhos. Discutir com os alunos as semelhanças e diferenças

de uma história narrada em quadros (histórias em quadrinhos-gibis), contada

em linguagem cinematográfica (filme), a contada pelos pais, professores, ou a

impressa nos livros infantis. Questioná-los sobre qual preferem e por quê.

Você é o artista

Atividade integrada com o professor de Arte

Produzir histórias em quadrinhos, com os

contos lidos para posterior exposição.

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Com os materiais artísticos: cartolina, folha, lápis de cor, régua, entre outros,

transformaremos um conto de fada em história em quadrinhos. Pode ser uma

história com personagens, fatos, características, tempo, espaço da preferência de

cada um.

Faça um rascunho da história.

Numa cartolina, desenhem os quadrinhos, as personagens e os balões,

dispondo-os em sequência, de acordo com a história imaginada. Escreva as falas,

os pensamentos e as onomatopéias, se houver.

Escolha um título para a história, pinte os desenhos e leia-a para o professor

e colegas. Depois, guarde-a para, no dia combinado, apresentá-la aos colegas,

amigos e familiares, na mostra: CONTOS DE FADAS EM QUADRINHOS.

AVALIANDO

As atividades propostas nessa UNIDADE DIDÁTICA (Leitura de Contos de

fadas através das mídias existentes na escola; leitura dramatizada e atividades de

interpretação e compreensão; estudo das especificidades dos gêneros contos de

fadas e histórias em quadrinhos; produção de histórias em quadrinhos sobre os

contos selecionados; exposição dos trabalhos para a comunidade escolar) são

fundamentais para que o aluno se torne capaz de falar e escrever adequadamente,

como também descobrir na leitura dos contos de fadas ensinamentos, prazer,

fruição e lazer.

REFERÊNCIAS:

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 4ª. Ed. São Paulo:

Scipione, 1995.

BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. São Paulo: Paz e Terra,

2010. 24ª reimpressão.

GIRARDELLO, Gilka. (org) Baús e chaves da narração de histórias. Florianópolis:

SESC/SC, 2004.

Page 35: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · permitindo, a cada nova geração conhecer fatos, invenções e as grandes descobertas ocorridas ao longo dos séculos. É por

GÓES, Lúcia Pimentel. Introdução à literatura infantil e juvenil. São Paulo:

Pioneira, 1984.

LEIVAS, Antero. As fábulas e os contos de fábulas. Conhecimento prático:

literatura. São Paulo: Escala Educacional, n.34, jan. 2011.

MACHADO, Regina. Acordais: fundamentos teórico-poéticos da arte de contar

histórias. São Paulo: DCL 2004.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua

Portuguesa Para os Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Língua Portuguesa. Curitiba: SEED, 2008.

TAMARU, Angela Harumi. Descrição e Movimento: imagens descritivas no

cinema e na literatura.São Paulo: Scortecci, 2006

SITES PESQUISADOS:

1<http://www.turminha.mpf.mp.br/nossa-cultura/literatura/turminha-fala-sobre-

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2 < http://www.youtube.com/watch?v=A9p4KZRJdxM>Acesso em 12/08/2013

3<http://www.portugues.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?

foto=585&evento=59> Acesso em 17/08/2013

4<http://ricardodalai.wordpress.com/author/ricardodalai/page/3/> Acesso em

17/08/2013

5< www.educarparacrescer.com.br.>Acesso> Acesso em 23/08/2013

6<http://www.graudez.com.br/litinf/textos.htm> Acesso em 06/09/2013

7<http://www.youtube.com/watch?v=m9ffMUSU5rM> Acesso em 05/09/2013

8<http://www.educacional.com.br/projetos/ef1a4/contosdefadas/sereia.html>

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9<http://www.contandohistoria.com/joao_e_maria.htm>Acesso em 05/09/2013

10<http://oficinadaslinguas-clubedeleitura.blogspot.com.br/2008/10/o-soldadinho-de-

chumbo.html> Acesso em 10/09/2013

11<http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=5> Acesso em 10/09/2013

12<http://www.youtube.com/watch?v=ttEa2hdHKNQ>Acesso em 17/09/2013

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