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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Título: Abordando a Temática Água na Perspectiva Ambiental

Autor: Alexandre Martins Filho

Disciplina/Área Química

Escola de Implementação do Projeto e sua localização

Colégio Estadual de Paranavaí Rua Guaporé, 2425

Município do Colégio Paranavaí

Núcleo Regional de Educação Paranavaí

Professor Orientador Marcelo Pimentel da Silveira

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Maringá

Relação Interdisciplinar

Sim

Resumo

Esta Unidade Didática abordará a temática água na perspectiva ambiental e pretende desenvolver ações relacionadas ao tratamento e qualidade da água, seu manejo e desperdício e suas consequências no ambiente escolar e comunidade, com o objetivo construir conhecimentos, atitudes e comportamentos que favoreçam o meio ambiente e assim, sensibilizar estudantes do ensino médio a promoverem atitudes desejáveis e sustentáveis. O que motivou esse estudo foi a má qualidade da água da escola, onde se observa uma cor amarelada que pode ser resultado do enferrujamento de canos de ferro por onde a água passa pra chegar aos bebedouros. Nesse contexto, esse projeto se justifica por propor uma reflexão sobre os conhecimentos da química relacionados à oxidação de metais. Os principais problemas ambientais que a natureza enfrenta, como a escassez de água devido ao mau uso e desperdício, sua poluição e contaminação também são objetos de reflexão neste material. O desenvolvimento da proposta será em 16 encontros semanais, perfazendo um total de 32 horas de atividades direcionadas.

Palavras-chave Água, Educação Ambiental, Ensino de Química.

Formato do Material Didático Unidade Didática

Público Alvo Alunos do 1º ano do Ensino Médio

Muitas vezes o conteúdo químico é apresentado dissociado da realidade do

aluno, com ênfase em um conjunto de fórmulas “sem significados”, originando assim,

dificuldades consideráveis e desinteresse na aprendizagem. Nesse contexto, este

material de Intervenção Pedagógica, elaborado na forma de “Unidade Didática” se

propõe a superar o senso comum e apresentar os conceitos científicos em uma

perspectiva investigativa, com base em metodologias capazes de levar os estudantes a

refletirem sobre a produção do conhecimento científico e a implicação deste no mundo

atual.

O objetivo geral é inserir a temática ambiental relativa á água, no ambiente

escolar, de modo a construir conhecimentos, atitudes e comportamentos que favoreçam

uma melhor relação do homem com meio ambiente, tendo em vista que a temática

água tem sido objeto de vários estudos que indicam a importância e necessidade de se

implementar estratégias de ações que contribuam para a sensibilização das pessoas

com relação ao uso e conservação da água no planeta.

Considerando que uma das perspectivas para o ensino da química deve ser

preparar o aluno para o exercício consciente da cidadania, a abordagem pedagógica do

material didático terá como eixo condutor a inserção das relações existentes entre

ciência, tecnologia e sociedade (CTS), tendo em vista que abordagens deste tipo têm

como preocupação central a discussão de aspectos sociais relacionados à aplicação da

ciência e da tecnologia.

A finalidade da temática água no ensino da química é problematizar situações

importantes, relacionadas à tecnologia e sociedade, de forma que os educandos

consigam compreender a abordagem química da água em interação direta com

aspectos culturais, estéticos, sociais, políticos, éticos, ambientais, econômicos, entre

outros.

A problemática que se espera responder é: O desenvolvimento de ações

relacionadas ao tratamento e qualidade da água, seu manejo e possível desperdício e

suas consequências no ambiente escolar e da comunidade em geral, podem

sensibilizar estudantes do ensino médio e promover atitudes desejáveis e sustentáveis?

O que motivou esse estudo foi um problema enfrentado no Colégio Estadual de

Paranavaí e por toda a comunidade escolar, que é a má qualidade da água, onde se

observa uma cor amarelada que pode ser resultado do enferrujamento de canos de

ferro por onde a água passa para chegar aos bebedouros. Assim, o material didático

visa a promover a aprendizagem dos conhecimentos da química, para que os alunos da

1ª série do ensino médio compreendam as possíveis causas e soluções para o

problema enfrentado.

Entre as possibilidades de estudo da química por meio do tema água

podemos destacar os seguintes conteúdos: síntese da água; mudanças de fases;

separação de misturas; funções inorgânicas; pH; soluções; reações químicas

(transformações); propriedades da matéria.

A intervenção pedagógica será baseada em alguns pressupostos de uma

abordagem de ensino centrada na resolução de problemas. Assim, pretendemos

promover diversas ações que permitam aos alunos a inserção na problemática e para

contemplá-las serão realizadas as seguintes ações:

Conhecer a trajetória da água desde o manancial de abastecimento

público de Paranavaí, passando pela Sanepar até ao Colégio Estadual

de Paranavaí.

Fazer levantamento de dados sobre os encanamentos e reservatórios

de água do Colégio Estadual de Paranavaí, para reconhecer e discutir a

pertinência ou não do material utilizado para abastecer o

estabelecimento.

Promover uma visita técnica a Sanepar para conhecer a estação de

tratamento de água e as etapas que procedem ao mesmo.

Realizar atividade prática investigativa de análise química da água do

Colégio Estadual de Paranavaí por meio de experimentos que simulam

o tratamento da água utilizando alguns Kits fornecidos pela Sanepar.

Levando em conta a composição, pH, oxigenação, nível de

contaminação, para conhecimento do que é água potável.

Montar o protótipo de uma estação de tratamento para discutir a

distribuição da água, os conceitos físicos e químicos envolvidos no

processo de purificação e as questões ambientais relacionadas a

impactos positivos e negativos da captação da água do rio que

abastece a cidade ao reservatório na escola.

Organizar painéis no ambiente escolar com intuito de divulgar questões

relativas à água no contexto escolar.

Para concluir, haverá as orientações metodológicas, já que esse material didático

pode constituir-se como um instrumento de pesquisa a professores da rede estadual de

educação do Estado do Paraná que também acreditam a disciplina de química deve

contribuir para a formação de um sujeito crítico, capaz de compreender a importância

do conhecimento científico para entender o universo de fenômenos que o cerca,

percebendo a não neutralidade de sua produção, bem como os aspectos sociais,

políticos, econômicos e culturais destas ciências,

Atividade 1: Em grupo respondam:

1- Como a água chega à sua residência?

2- Qual a trajetória da água para chegar a sua casa?

3- E o caminho percorrido pela água até chegar à Escola, é o mesmo que o da sua

casa?

4- Apresentem as respostas em papel craft, para compararmos as respostas dos

grupos.

Sabe-se que a água que abastece o Colégio Estadual de Paranavaí é fornecida

pela SANEPAR, mas, será que a água que chega até as torneiras do bebedouro do

Colégio está com a mesma composição química e biológica que saiu da SANEPAR? O

armazenamento da água em reservatórios pode alterar a composição da água? Onde

é armazenada a água que abastece o bebedouro do colégio?

VAMOS INVESTIGAR?

Atividade 2: Nessa atividade cada grupo fará uma pesquisa de campo na escola, para

fazer o mapeamento a respeito das informações sobre a água, o abastecimento, os

reservatórios e outras questões.

A ÁGUA QUE ABASTECE O COLÉGIO

Cada grupo deverá expor o resultado da investigação em um painel explicativo no

mural da escola e ainda socializar os resultados com os demais grupos.

Grupo 1 - Entrevista ao diretor da escola:

1- Quantos reservatórios de água há no colégio?

2- De que materiais são feitos esses reservatórios?

3- De onde vem a água que chega ao bebedouro?

4- Você saberia dizer qual é o tipo de encanamento de água do colégio? De

que material é constituído os canos da rede de água da escola? São

adequados? Discuta.

5- É preciso fazer a limpeza dos reservatórios de água da escola? Por quê?

Qual foi a última vez que foi realizada a limpeza das caixas?

6- Os reservatórios de água possuem prazo de validade? Eles precisam ser

trocados? Por quê?

Grupo 2 - Coletar água do banheiro, analisar a aparência da água e comparar com

a água coletada em outros locais da escola, por exemplo, nos bebedouros.

Investigar como é o encanamento do banheiro, que tipo de material, que tipo de

torneiras.

Grupo 3 - Fazer verificações nos bebedouros da escola, quanto às propriedades da

água. Para responder nossa dúvida inicial que é a composição da água que chega

ao bebedouro do colégio, será realizada a análise química e biológica da dessa

água.

Atividade 3: Observe as imagens

Figuras 1 e 2: reservatórios de água do colégio Fonte: FILHO (2013).

As imagens mostram caixas de armazenamento de água, confeccionadas por

materiais diferentes. Você acha que a composição da água pode ser alterada, de

acordo com o armazenamento?

APROFUNDAMENTO TEÓRICO

Justifique sua resposta

Atividade 4 - OFICINA DO TRATAMENTO DA ÁGUA

Três situações experimentais para observar a qualidade da água.

I II III

Água + terra Água banheiro Água + sal + óleo

1º Becker: Colocar metade de terra e metade de água para observar a propriedade da

água. Passar a mistura em um filtro de papel e questionar: A água está boa para o

consumo humano? Coloque essa rolha de silicone e registre o que acontece com a

rolha.

2º Becker: Coletar água da torneira que fica no banheiro da escola e observar suas

características, como: cor e cheiro. Passá-la por um filtro de papel e questionar: Houve

mudança na aparência da água após filtração? Coloque essa rolha de silicone e

registre o que acontece com a rolha.

3º Becker: Colocar 30 gramas de sal no Becker contendo 80 ml de água. Observe a

mistura que formou e responda: mudou a aparência da água? Ela está apta para ser

consumida? Coloque essa rolha de silicone e registre o que acontece com a rolha.

Nas três misturas acima responda: Em qual delas a rolha flutuou? Por quê?

Observação: Montando a rolha de silicone:

Cortar a ponta de uma garrafa pet de refrigerante de 2 litros;

Fechar a boca da garrafa Pet com a própria tampa;

Encher essa ponta cortada com cola quente ou silicone;

Espere esfriar e retire;

Dessa forma você terá uma rolha de silicone para fazer as atividades acima.

Atividade 6:

Vamos montar um protótipo de estação de tratamento, não tem o objetivo de

obter água potável, e sim, mostrar em pequena escala, como é o funcionamento da

estação de tratamento. Capriche, o experimento será apresentada a comunidade

escolar na amostra de trabalhos anuais do colégio.

Atividade 5- Com os mesmos grupos de alunos, pesquisem:

Grupo 1- Floculação e decantação

Grupo 2- Filtração

Grupo 3- Teste de teor do cloro

Grupo 4- Controle do grau de acidez.

Atenção: Faremos a demonstração dos experimentos no laboratório de

ciências.

MONTANDO UM PROTÓTIPO DE UMA

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO

ROTEIRO:

A) Montagem do filtro - Para realizar uma das etapas do tratamento, a

filtração, é necessária que se tenha um filtro. Vamos montar um filtro em miniatura? Ele

será parecido com os filtros utilizados nas estações de tratamento que vocês já

conheceram.

Materiais: 2 garrafas plásticas iguais, vazias (de água mineral de 500 mL); 3 colheres

(sopa) de pedra (tipo de aquário) bem lavada; 4 colheres (sopa) de areia grossa bem

lavada; 7 colheres (sopa) de areia fina bem lavada; 1 colher (sopa) de carvão em pó

(encontrado em farmácia ou pulverizando carvão em pedaços); 1 tesoura; fita adesiva;

2 copos (de qualquer tipo) e 1 colher (sopa).

Montagem:

Corte o fundo da garrafa usando uma tesoura, como na figura 1. Esta garrafa

cortada será o filtro.

Figura 1: Como cortar o filtro

Corte as duas extremidades da outra garrafa com a tesoura. Esta parte da

garrafa será o suporte do filtro. Figura 2.

Figura 2: Como cortar o suporte

Faça um furo na tampa da primeira garrafa usando um prego ou a ponta da

tesoura.

Junte o filtro e o suporte usando fita adesiva, como na figura 3.

Figura 3: Como filtrar o filtro ao suporte

Coloque 3 colheres de pedra no filtro. Elas servirão para sustentar as outras

camadas.

Coloque, com cuidado, 4 colheres de areia grossa em cima da camada de pedra.

Não misture as camadas.

Coloque, com cuidado, 7 colheres de areia fina em cima da camada de areia

grossa. Não misture as camadas.

Para se certificar que o filtro está limpo, adicione 1 copo de água da torneira no

filtro, recolhendo-a no outro copo. Caso a água saia suja, turva ou com

pequenas partículas, repita este procedimento até obter uma água limpa.

Use uma colher para aplainar a camada de areia.

Coloque, cuidadosamente, uma colher de carvão em pó sobre a camada de

areia fina. Seu filtro deve ficar semelhante ao ilustrado na figura 4.

Figura 4: Filtro montado

Adicione, cuidadosamente, um copo de água da torneira no filtro, recolhendo-a

no outro copo. Certifique-se que o carvão não está passando pelo filtro. Caso o

carvão esteja saindo com a água, desmonte todas as camadas, lave os

materiais e repita a montagem do filtro.

ORIENTAÇÃO METODOLÓGICA PARA A ATIVIDADE 6:

TRATAMENTO DA ÁGUA

B- Etapas do Tratamento:

a. Peneiração

O objetivo desta etapa e o de tirar o “grosso”, (material orgânico ou inorgânico).

Essa é a função das grades na entrada da água para o tanque de tratamento.

b. Pré-cloração

A cloração tem por finalidade a eliminação de fungos e bactérias patogênicas

ou não e desativação de vírus. Sua ação, portanto, é de desinfecção.Para fazer a

cloração pode-se usar vários materiais (substâncias):

- Hipoclorito de sódio (NaClO) – usa-se este material dissolvido em água, É

comum em tratamento doméstico o uso de água sanitária que é uma solução

de hipoclorito de sódio 3%.

- Cloro (Cl2) – como é um gás, é armazenado em cilindros especiais sob

pressão (semelhante ao armazenamento de gás de cozinha). O cloro, ao

interagir com a água, forma o ácido hipocloroso (HClO) que apresenta ação

desinfetante.

c. Floculação / Decantação

- A floculação tem a finalidade de retirar partículas sólidas pequenas que ficam

na água após a “peneiração”. Sulfato de alumínio e hidróxido de cálcio reage,

formando o hidróxido de alumínio, um sólido branco, que vai decantar,

arrastando outras partículas sólidas presentes na água. A filtração retém

materiais sólidos que não decantaram.

Geralmente nas estações de tratamento de água, utilizam-se flocos

gelatinosos de hidróxido de alumínio (Al (OH)s), que são formados diretamente na

água pela interação entre:

- Sulfato de alumínio (Al2(SO4)3) - utiliza-se esse material dissolvido em água;

- Hidróxido de cálcio (Ca(OH)2) – também chamada de cal apagada – usa-se

uma solução aquosa de óxido de cálcio, a cal (CaO).

O material sedimentado é separado e, então é realizada a filtração.

Transformações envolvidas:

CaO + H2O Ca (OH) 2

Al2(SO4)3.18H2O + 3 Ca(OH)2 3 CaSO4 + 2Al (OH)3 + 18H2O

d. Filtração

A filtração da água consiste em fazê-la passar através de materiais porosos

capazes de reter o material que não sedimentou e outros sólidos ainda presentes

na água.

Nas estações de tratamento utilizam-se geralmente areia como material

filtrante. A água, após a floculação, passa por uma camada de um a dois metros

de areia e uma outra de cascalho.

Quando o filtro fica coberto com impurezas, a velocidade de filtração diminui e

então o filtro é limpo por um contra fluxo de água.

Depois da filtração, numa ETA (Estação de Tratamento de Água), a água

ainda recebe outra adição de cloro (NaClO ou Cl2 ) a chamada pós-cloração e de

alguma substância que contenha flúor.

Antes de entrar na rede de abastecimento são feitos controles para que

possa ser garantida a qualidade da água para o consumo humano, tais como

controle da quantidade de cloro, da acidez, da turbidez e outros.

e. Verificação do pH

A água em tratamento recebeu vários materiais que podem alterar suas

propriedades no que diz respeito a acidez. A água não é ácida nem apresenta

propriedades alcalinas. Ela é dita “neutra”.

A água de abastecimento, entretanto, costuma ser ligeiramente ácida. A

água em repouso (nas caixas dágua ou nos filtros, por exemplo) interage com o

gás carbônico (CO2) presente na atmosfera, deixando-a levemente ácida.

Na estação de tratamento, tanto o hipoclorito como o hidróxido de cálcio e

o sulfato de alumínio podem alterar o pH da água, além de outras impurezas

como sais dissolvidos.

O excesso de acidez ou alcalinidade causa processos de corrosão de

vários metais, como o ferro, o alumínio, devendo portanto ser evitado.

O controle é feito adicionando-se algumas gotas de um indicador universal

a uma amostra de água e comparando-se com uma escala de cores, as quais

estão associadas a “diferentes graus de acidez ou alcalinidade”, isto é o pH. No

caso do indicador utilizado no experimento tem-se:

Padrão de cores para o Indicador Universal Verde

A água tratada deve apresentar pH na faixa de 6 a 8. Quando for

necessária a correção, pode-se adicionar a solução de hidróxido de cálcio

(Ca(OH)2) se a água apresentar caráter ácido (pH < 6), ou sulfato de alumínio

(Al2(SO4)3) se a água estiver excessivamente alcalina (pH > 8).

f. Determinação do “cloro residual livre”:

Numa estação de tratamento é sempre feita a determinação do “cloro

residual livre” na água tratada. No método utilizado em nosso experimento

empregou-se um material, o iodeto de potássio (KI), que interage com o “cloro”

que sobrou da cloração. Em presença de amido, aparece uma cor que varia entre

o rosa e o roxo, dependendo da quantidade de cloro residual presente na água.

Veja na tabela a seguir a relação entre a cor e as quantidades de “cloro”.

Atividade 7 – EXPERIMENTO: TRATAMENTO DA ÁGUA

COR QUANTIDADE DE “CLORO”

Levemente rosa 0,3 a 0,8 mg/L

Roxo violeta 0,9 a 1,7 mg/L

Roxo violeta lilás 1,5 mg a 2,2 mg/L

Roxo azulado 2,1 a 3,1 mg/L

Padrão de cor para estimativa de da quantidade de cloro residual

Transformações envolvidas:

2Cl0- + 4H+ + 4e- 2H2O + 2 Cl-

4 I- 2 I2 + 4 e- +

2Cl0- + 4 H+ + 4 I- 2H2 O + 2 I2 + 2 Cl—

Iodo (I2) + amido coloração roxo azulada

Fonte: Oficinas temáticas no Ensino Público: Formação Continuada de

Professores – Grupo de Pesquisa em Educação Química – GEPEQ. 2007.

Material: Reagente

1 peneira (de chá) água suja (mistura de água e terra)

3 béqueres de 250 mL solução de água sanitária (recém aberta) 0,04 %

em volume

2 béqueres de 100 mL solução de sulfato de alumínio 7,5 g/L [Al2(SO4)3]

1 colher de plástico suspensão de hidróxido de cálcio (cal) 3 g/L

[Ca(OH)2]

1 filtro de areia indicador universal verde

6 conta-gotas padrões de pH para o indicador universal

5 tubos de ensaio padrões de cloro

estante para tubos de ensaio ácido acético 4 % ou vinagre

1 palito de sorvete ou espátula solução de iodeto de potássio 1,8% em massa (KI)

1proveta de 10 mL amido (maisena)

1 proveta de 100 mL

Procedimento

a) Peneiração

- Colocar cerca de 100 mL da água a ser tratada num béquer de 250 mL.

- Passar a água através da peneira, recolhendo-a em outro béquer de 250 mL.

- Observar o aspecto da água.

b) Pré-cloração

- Adicionar 8 gotas de solução de água sanitária (ou hipoclorito de sódio) à água

peneirada.

- Misturar com a colher de plástico.

- Observar se ocorreram mudanças.

c) Floculação

- Adicionar à água peneirada 30 gotas de solução de sulfato de alumínio e misturar com

a colher.

- Agitar bem a suspensão de hidróxido de cálcio e adicionar 15 gotas ao béquer.

- Misturar bem com a colher.

- Observar o que ocorre, deixando o béquer em repouso por alguns minutos.

d) Filtração

- Despejar, cuidadosamente, a água, que estava em repouso, no filtro de areia, não

deixando cair os resíduos que ficaram no fundo do béquer.

- Recolher a água filtrada num béquer de 250 mL, limpo. Observar o aspecto da água.

e) Verificação do pH

- Colocar 10 gotas da água filtrada em um tubo de ensaio.

- Adicionar 1 gota de indicador universal.

- Comparar com os padrões.

f) Cloração

- Colocar 2,5 mL da água filtrada em um tubo de ensaio.

- Adicionar 15 gotas de vinagre (solução de ácido acético 4 %), 5 gotas da solução de

iodeto de potássio 1,8 % e uma ponta de palito de sorvete de amido.

- Agitar bem, aguardar alguns segundos e observar.

- Comparar a cor obtida com os padrões de cloro.

- Se a quantidade de cloro residual estiver muito baixa, separar a água filtrada em duas

partes iguais em dois béqueres limpos de 100 mL.

- A um dos béqueres, adicionar 1 gota da solução de água sanitária (ou hipoclorito de

sódio).

- Ao outro béquer, adicionar 8 gotas de solução de água sanitária (ou hipoclorito de

sódio).

- Repetir o teste de cloro para as duas porções de água, comparando-as com os

padrões.

- Verificar também o pH das porções de água, testando-a com indicador universal.

BIBLIOGRAFIA :

SÃO PAULO (Estado) Secretaria de Saneamento Básico (SABESP) - Estação de

Tratamento de Água do Guaraú - Sistema Cantareira.

FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA - USP. Apostila sobre cloração. São Paulo, 1976.

Fonte: Oficinas temáticas no Ensino Público: Formação Continuada de Professores –

Grupo de Pesquisa em Educação Química – GEPEQ. 2007.

Atividade 8- RESPONDA

1. Para que serve cada uma das etapas acima?

2. Pode-se garantir que a água obtida é potável, ou seja, própria para ser bebida?

3. De que forma a realização da experiência modifica sua visão sobre a importância

do tratamento de água para a sociedade?

4. Busque possíveis fontes de desperdício de água no Colégio Estadual.

Atividade 9 - Assista na TV multimídia ao Vídeo “Natureza Sabe tudo – Água: o

ciclo interminável”, disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=KnIpca252ZY e

faça uma síntese explicando qual a trajetória da água que ele aborda.

TRAJETÓRIA DA ÁGUA

Responda aqui

E para chegar a sua casa, que caminho a água percorre?

Você sabe qual é o ponto de partida da água que chega a sua casa? E para onde

vai à água utilizada por você?

Qual o material usado nos canos que levam a água até sua casa?

Atividade 10 - Analise o trecho da música “O Rio” gravado pela dupla Chitãozinho &

Xororó

Rio que não tem carinho

Qualquer dia desses vão te dar valor

Nasce limpo e morre sujo

Envenenam tudo, até o próprio amor

Será que eles não percebem

Que a natureza pede pra viver

Enquanto vai morrendo o rio

Nada em sua volta poderá nascer.

Qual a sua opinião a respeito da frase “Enquanto vai morrendo o rio nada em sua

volta poderá nascer”

É possível um rio morrer? Explique?

E o rio que abastece seu município está sendo bem tratado? Você sabe que rio é

esse?

Quais as possíveis fontes de contaminação do Ribeirão Arara?

Figura 3 – Foto aérea da Estação de captação de água do Ribeirão Araras

Fonte: Sanepar (2009)

RESGATE DA CULTURA E O CONTEXTO HISTÓRICO

A Área de Proteção Ambiental Municipal do Ribeirão Araras de Paranavaí situa-se no

Terceiro Planalto Paranaense, mais especificamente na região noroeste do Estado do

Paraná. A principal nascente do Araras está localizada na propriedade rural

da Sra Luisa Vieira da Costa Vendramin, próxima à BR 376 na zona rural do Município.

Em 1966, com recursos do Fundo de Água e Esgoto - FAE, que era administrado

pela SANEPAR, deu-se início à elaboração do Projeto para implantação do Sistema

de Abastecimento de Água para a Cidade de Paranavaí. Sendo concluído em 1967, o

projeto de abastecimento compreendia: Captação de Água, Rede Adutora, Estação de

Tratamento, Reservatórios e Redes de Distribuição. (Figura 2).

CONHECENDO O RIBEIRÃO

ARARA

Figura 4– Foto de 1966, mostrando o resgate cultural do contexto histórico Fonte: Acervo da ordem Do Carmo, jornalismo cultural. David Arioch.

As obras se iniciaram em 1970 e inaugurada em 1972. O sistema era composto

por: Captação de Água no Ribeirão Araras, Rede Adutora de 5.400 metros,

Reservatório de Água com Capacidade de 2.000 mil litros, Caixa d'água do Jardim

São Jorge, os reservatórios elevados e semielevados do Jardim Santos Dumont, laboratório

de análises Físico Químicas, Estação de Tratamento de água, instalações técnicas e

administrativas.

A área de proteção ambiental do Ribeirão Araras possui uma área total de 1.922

hectares, está situada na zona rural do município de Paranavaí e é constituída por

propriedades particulares.

O Ribeirão Araras, que se insere na Bacia Hidrográfica do Rio Ivaí, apresenta

varias nascentes, tendo sua nascente principal localizada na propriedade rural da Sra

Luisa Vieira da Costa Vendramin, próxima à BR 376 no Município de Paranavaí, a

445,225 metros de altitude em relação ao nível do marégrafo de Ibituba. Possui uma

extensão de 4.599,96 metros entre sua nascente ate a represa de captação de águas da

SANEPAR, desaguando no rio Paranavaí.

Quanto a vegetação, do ponto de vista ambiental, uma boa parte das

propriedades não tem mata ciliar e não está devidamente cercada. Paralelamente,

metade das propriedades precisa iniciar o processo de plantio nas reservas legais para

garantir a preservação do ecossistema e do Ribeirão Araras.

Imagens da Área de Proteção Ambiental do Ribeirão Araras

Figura 6

Figura 5

Figura 7 Figura 8

Fonte: Figuras 5; 6;7; 8. FILHO (2013).

Essa é uma amostra da área de Proteção Ambiental do Ribeirão Araras.

Que tal conhecermos o local?

O que é preciso para preservar um rio? Uma nascente?

Como saber se um rio está contaminado? Em que condições um rio corre o risco

de perder sua vazão de água? Quais são os motivos?

Atividade 11 - Para a visita na Área de Proteção Ambiental do Ribeirão Araras é

necessário um aprofundamento teórico, assim, no laboratório de informática, acesse

sites de busca e façam a seguinte pesquisa:

Atividade 12 - ROTEIRO PARA PESQUISA DE CAMPO

1- Há vegetações às margens do curso d’água? ( ) Sim ( ) Não

2- Há vegetação nativa próxima ao curso d’água? ( ) Sim ( ) Não

3- As medidas mínimas de vegetação ciliar nas margens do Ribeirão estão de acordo

com a legislação vigente? ( ) Sim ( ) Não

4- Observou algum tipo de estabelecimento próximo a nascente do rio?

( ) casa ( ) comércio ( ) indústria ( ) não há estabelecimento

1- O que é mata ciliar?

2- O que acontece com os rios sem a mata ciliar?

3- Qual a diferença entre espécies nativas e espécies exóticas?

4- Para que preservar as matas ciliares?

5- Quais os danos ambientais decorrentes da redução da cobertura florestal e

das matas ciliares?

6- Quais são as medidas mínimas de vegetação ciliar nas margens de rios e

nascentes de acordo com a legislação vigente

5- Observou à presença de animais próximos a margem do rio? ( ) Sim ( ) Não

6- Há lançamentos de efluentes (esgoto ou outras fontes de despejo) no curso da água

do Ribeirão Arara? ( ) Sim ( ) Não

7- Observou a presença de materiais flutuantes no curso do rio? ( ) Sim ( ) Não

8- O curso da água é transparente? ( ) Sim ( ) Não

9- A nascente do rio está recebendo a recomposição da mata ciliar? ( ) Sim ( ) Não

10- Descreva a coloração da água. _________________________________________

11- Faça um registro fotográfico da nascente do Ribeirão e em outros 2 pontos do local

onde é feita a captação da água pela SANEPAR.

12- Como é feito o tratamento da água?

13- O que fazer para que a água seja potável?

14- Existem outros grupos de alunos, escolas e/ou ONGs que trabalham projetos sobre

a água no Brasil? Sugira uma visita virtual ao projeto FoCo de Minas Gerais.

Figura 9- Represa Ribeirão Araras Fonte: FILHO (2013)

Atividade 13 - Deste local vamos

coletar amostras da água para a

análise química e biológica.

Levando em consideração a

composição, o pH, a oxigenação e

o nível de contaminação.

O resultado da análise será

comparado com a análise obtida

na água da Sanepar e com a água

que você ingere no colégio.

TRATAMENTO DA ÁGUA NA SANEPAR

CUIDADOS E PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DA COLETA ÁGUA

1- Evite coletar as amostras próximas às margens e à superfície da água.

2- Cada ponto escolhido deve ter, pelo menos, 10 metros de distância do outro.

É recomendável que sejam escolhidos pelo menos três pontos.

3- Observe as características desses pontos e anote fatos ou anormalidades

que possam interferir nas características da amostra (cor, odor, presença de

algas, óleos, peixes, entre outros).

4- Não recolha água que contenha partículas grandes, folha ou outro tipo de

material.

5- A amostra deve ser coletada com a boca do frasco da coleta contra a

corrente (quando se tratar de água corrente), de modo a minimizar o risco de

contaminação da amostra.

6- Utilize luvas cirúrgicas (a parte interna das garrafas e do material de coleta

assim como baldes e tampas não podem ser tocados com as mãos).

7- A parte interna das garrafas e do balde não pode ser tocada com as mãos

sujas ou ficarem expostas ao pó, a fumaça e a outras impurezas. Cinzas e

fumaças de cigarros também contaminam as amostras.

8- Lave o balde e as garrafas com a água que será coletada.

9- Amarre a corda à alça do balde e lance-o ao ponto onde se deseja colher a

amostra, tomando o cuidado para que o balde não raspe o fundo do local.

10- Transfira, com auxílio de um funil, a água para as garrafas PET, até enchê-

las completamente (Não pode haver bolhas de ar), fechando-as

hermeticamente e, em seguida guarde-as na caixa de isopor com gelo.

Deve-se coletar volume suficiente de amostra para eventual necessidade de

se repetir alguma análise.

11- Jogue o restante da água do balde no próprio local.

Fonte: Mortimer, E. F. et al. Projeto água em foco:Qualidade de vida e cidadania.

Você conheceu o local de onde a SANEPAR faz a captação da água que envia

para o município, agora chegou a hora de conhecer o que acontece com a água na

SANEPAR.

A primeira etapa do processo de tratamento da água é a captação, ou seja, o

bombeamento de água bruta do Ribeirão Araras. Para o início do tratamento, existe um

medidor de vazão, que indica a quantidade de coagulante que deverá ser adicionado

na etapa seguinte. Mas, você sabe o que é coagulante? E floculação? E decantação?

Para explicar como é o processo de tratamento e a função de cada etapa,

ouviremos uma palestra da funcionária da SANEPAR.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES QUE A PALESTRANTE PODE TE DAR E QUE

VOCÊ PRECISA SABER! QUESTIONE!

Atividade 14

1- Quais as etapas pelas quais a água passa ao ser tratada?

2- Quais produtos químicos são usados?

3- A chuva em excesso que faz a água ficar barrenta, interfere no

tratamento da água?

4- Existe um acompanhamento de controle de qualidade da água tratada?

5- E depois que a água é distribuída no município, existe um

acompanhamento de controle de qualidade?

6- Sobra algum resíduo resultante do tratamento da água, tipo, lodo,

embalagens de produtos químicos, ou outros? Se existe o que é feito

com eles?

7- Os agrotóxicos e outros defensivos agrícolas utilizados por agricultores,

não contaminam o Ribeirão Arara?

8- O tratamento oferecido pela Sanepar elimina todos os resíduos de

agrotóxicos e outros possíveis?

De posse desses novos conhecimentos, vamos fazer uma visita técnica a

estação de tratamento?

Anote aqui o resultado da análise química e biológica da água da Sanepar, após

o tratamento e antes da distribuição.

Atividade 15- Roteiro para visita a Estação de Tratamento da Água de

Paranavaí

Data:

1- Qual sua primeira impressão do local?

2- Qual é a aparência da água que sai do Ribeirão Arara e chega à SANEPAR?

3- Ao chegar na SANEPAR, qual o primeiro procedimento por qual passa a

água?

4- Por quais outros processos a água passa?

5- Desses processos, quais são considerados físicos?

6- Quais etapas correspondem a processos químicos?

7- Que substâncias químicas são utilizadas para a purificação da água?

8- Qual a aparência da água no final do tratamento?

9- Para onde vai a água tratada?

10- A quais tipos de análises a água é submetida?

11- Qual a diferença da água antes e depois do tratamento?

12- Há custo para que a água seja tratada?

13- Toda água proveniente da natureza é necessária passar pelas etapas de

tratamento?

14- Há necessidade de filtrar a água em casa, mesmo tendo passado por uma

estação de tratamento?

15- Qual o papel do cloro no controle das bactérias?

16- Faça um registro fotográfico da visita a SANEPAR e dos processos de

tratamento pelo qual a água é submetida.

Os registros fotográficos serão utilizados para montarmos um painel de todo o

processo no pátio da escola.

Atividade 17: Você conheceu a trajetória da água desde a captação até a distribuição,

porém falta conhecer qual o destino da água que sai do colégio.

A água que sai do colégio vai para a estação de tratamento da Vila Operária,

pela rede de esgoto. Vamos conhecer o local? Pergunte ao técnico do local:

1- Quais são os processos de tratamento de esgoto da SANEPAR?

2- É utilizado algum produto químico?

3- Para onde vai a água tratada nesse local?

4- Quais são os processos de tratamento de esgoto da SANEPAR?

5- A água tem um custo para tornar água potável?

INVESTIGANDO OS RESULTADOS

Atividade 16: Tenham em mãos os resultados de todas as análises

químicas e biológicas e tirem as conclusões:

1- Há diferença entre a água retirada do Ribeirão Araras com a água da

SANEPAR? Explique

2- A água que sai da SANEPAR chega com a mesma composição no

bebedouro da escola? Explique.

DESTINO FINAL DA ÁGUA DO COLÉGIO

ESTADUAL DE PARANAVAI

6- É utilizado algum produto químico?

7- Para onde vai a água tratada nesse local?

8- Faça um registro fotográfico da visita.

Vamos mostrar a comunidade escolar o resultado de nossas pesquisas?

Atividade 18:

Com o material produzido durante a aplicação da unidade didática, faça

painel explicativo, dos resultados obtidos. Use a criatividade! Aproveite os

registros fotográficos das visitas técnicas para ilustrar o painel.

PARA CONCLUIR

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS AO PROFESSOR

Os conhecimentos químicos podem contribuir para o entendimento de

muitos dos aspectos relacionados à água. Dessa forma, elaborou-se um material

didático que propõe alguns conhecimentos da química a partir do tema “água”.

Todas as atividades propostas podem ser aplicadas em qualquer série do

Ensino médio, respeitando o nível de conhecimento dos alunos. Os conteúdos

químicos aqui abordados são: pH; solubilidade; concentração de soluções e

cálculos da concentração; transformações químicas; acidez e alcalinidade;

misturas homogêneas e heterogêneas e a qualidade da água.

Atividade 1 Optou-se em iniciar as atividades falando sobre a água utilizada

no Colégio Estadual de Paranavaí, assim as atividades de 1 a 7 abordam a

qualidade da água do Colégio Estadual de Paranavaí, nessa etapa os conteúdos

químicos acima citados serão abordados em forma de experimentos

investigativos. Ao final de cda atividade será iniciada uma discussão coletiva, uma

nova problemática será lançada aos grupos.

Na atividade 2 os alunos discutirão as questões e cada grupo deverá fazer

uma pesquisa de campo na escola para fazer um mapeamento a respeito das

informações sobre a água, o abastecimento, os reservatórios e outras questões.

Após as entrevistas e coletas de informações. Cada grupo irá apresentar os

resultados (via oral ou por meio de painéis). Essa discussão coletiva irá permitir

compreender a problemática existente na escola.

Para ampliar a discussão sobre o tema água será apresentado um vídeo

explicativo sobre o ciclo da água, que está disponível na internet no endereço:

<http://www.youtube.com/watch?v=KnIpca252ZY>. E a letra de uma música de

Chitãozinho e Xororó, que aborda a questão da preservação dos rios será

problematizada com os alunos.

Foi apresentado a nascente do Ribeirão Arara, local onde foi construída a

represa de captação de águas pela SANEPAR e a qualidade da água desse local,

as atividades 8, 9, e 10 são relacionadas ao Ribeirão Araras, nesse local os

alunos conhecerão a nascente do Ribeirão, a represa construída pela SANEPAR,

a qualidade da água do Ribeirão e ainda a preservação do local.

Na sequência, falou-se sobre o tratamento da água na SANEPAR, tendo

em vista, que a água que sai do Ribeirão recebe o tratamento nesse local. Após o

tratamento da água, envia-se para a comunidade. Então, a terceira fase do

material é a respeito da água que chega ao Colégio onde será desenvolvido o

projeto. Nesse local, observa-se, além da qualidade da água, a limpeza dos locais

de armazenamento, os canos, o desperdício e o destino final da água já utilizada.

E dessa forma, se encerra o material, abordando como a água que sai do colégio

é tratada na rede de esgoto. Atividades 11, 12, 13, e 14.

E para concluir, a atividade 15 que mostra o tratamento do destino final da

água que sai do Colégio.

Todas as atividades propostas serão realizadas em grupo de cinco alunos.

Pretende-se ainda, fazer o registro fotográfico de todas as ações, para no final

fazer um mural explicativo para os demais alunos do estabelecimento.

REFERÊNCIAS

MORAIS, A.M.S.; AQUINO, G.B. A educação ambiental e o uso de água pelos alunos de Ensino médio do colégio estadual tobias barreto em Aracaju-se:

possibilidades e perspectivas. V Colóquio Internacional. 2011. Disponível em http://www.educonufs.com.br/vcoloquio/.pdf. Acesso em abril e maio de 2013.

MORTIMER, E. F. et al. Projeto água em foco: Qualidade de vida e cidadania. Belo

Horizonte, 2012.

PARANÁ/SEED/DEB. Diretrizes Curriculares da Educação Básica/DCEs – Química. Curitiba: SEED/DEB, 2008.

RESSETTI, R. R. O ensino de química através de temas geradores ambientais. Tese de mestrado disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/70-4.pdf. Acesso em maio de 2013. SAMAE, SERVIÇO AUTÔNOMO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESCOTO. Manual saneamento, 2010. Disponível em: www.ceset.unicamp.br/~mariaacm/ST514/mansan02_33_51.pdf . Acesso em maio de 2013. SANTANA, J.G.F. Água, Educação Ambiental e Ensino Agrícola: Reflexão e Ação para a Sustentabilidade no IF Baiano – Campus Guanambi/Bahia / Jane Geralda Ferreira Santana – 2009. Disponível em: http://www.ia.ufrrj.br.pdf. Acesso em abril e maio de 2013. SÃO PAULO (Estado) Secretaria de Saneamento Básico (SABESP) - Estação de Tratamento de Água do Guaraú - Sistema Cantareira. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas

Pedagógicas. Oficinas temáticas no Ensino Público: Formação Continuada de

Professores – Grupo de Pesquisa em Educação Química – GEPEQ. 2007.

SANTOS, W. L. P. dos; SCHNETZLER, R. P. Educação em química. 3. ed. Ijuí: Unijuí, 2003.

TUNDISI, Jose Galizia, TUNDISI,Takako Matsumura. A Água. 2ª ed. – 2009.