OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · Estamos vivendo em um cenário ambiental ......
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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica
Turma- PDE 2013
Título: A FUNÇÃO AMBIENTAL DA MATA CILIAR PARA O PROCESSO EDUCATIVO DO CONHECIMENTO GEOGRÁFICO
Autor: ELIZANI BENETTI
Disciplina/Área: Geografia
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Colégio Estadual Julio Giongo – Ensino Fundamental, Médio e Normal – Av. Capibaribe, 1377.
Município da escola: Pranchita – PR
Núcleo Regional de Educação: Francisco Beltrão
Professor Orientador: Dra. Rosana Cristina Biral Leme
Instituição de Ensino Superior: UNIOESTE
Relação Interdisciplinar:
Resumo: As questões referentes ao tema Educação Ambiental estão cada vez mais em destaque principalmente na mídia, na sociedade e porque não nos bancos escolares. Nosso trabalho vem de encontro com o assunto “matas ciliares”, que tem sido muito debatido, discutido, fundamentado na teoria, mas na prática infelizmente a realidade é outra como temos visto em nosso município e região. Portanto, queremos através da aplicação deste projeto levantar o problema em nosso município, Pranchita – PR e através de ações concretas queremos levar aos nossos educandos do 6° Ano “A” do Colégio Estadual Júlio Giongo – Ensino Fundamental, Médio e Normal, a necessidade da conscientização para com os cuidados com a recuperação e principalmente a conservação das áreas de reservas permanentes, pois acreditamos que sim, devemos pensar o meio ambiente a partir de uma visão global, mas primeiramente devemos agir localmente, pois somente assim estaremos contribuindo de forma concreta com as mudanças que se fazem necessárias
em nosso planeta.
Palavras-chave: Educação Ambiental, Matas Ciliares, Formação crítica.
Formato do Material Didático: Unidade Didática
Público:
Alunos do 6º ano - Ensino Fundamental
APRESENTAÇÃO
Esta Unidade Didática é parte integrante do Programa de Desenvolvimento
Educacional do Estado do Paraná (PDE) e tem a finalidade de discutir e analisar
com os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Julio Giongo -
Ensino Fundamental Médio e Normal questões referentes ao tema Educação
Ambiental, sendo que estas estão cada vez mais destacadas nos debates sociais,
econômicos e educacionais veiculados pela mídia.
Estamos vivendo em um cenário ambiental crítico que interfere diretamente
na saúde, qualidade de vida e bem-estar das pessoas, a situação é preocupante e
demanda soluções imediatas. Em muitas regiões os córregos estão secando, rios
estão sendo assoreados e partes destes problemas estão relacionadas
principalmente à degradação, destruição da mata ciliar para dar lugar às atividades
agropecuárias.
Neste trabalho propomos também verificar o papel da escola e do ensino de
Geografia, fazendo com que este conhecimento possa servir para que o aluno seja
“sujeito” do seu espaço de vivência, que tenha capacidade de observar, analisar,
interpretar e pensar criticamente e, consequentemente, seja também o “sujeito”
transformador e realizador das melhorias da sua realidade.
Para efetivar a implementação pedagógica na escola, foi realizado pesquisas
bibliográficas, que visaram aprimorar e construir novos conhecimentos que nos
subsidiarão no processo de intervenção pedagógica. Embasamos a análise em
fontes históricas. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica em forma de explanação
científica, na qual foram coletadas informações sobre o tema, autores, obras e, em
seguida, de posse das informações coletadas, concluir-se-á o nosso objetivo
principal que é evidenciar realmente a situação dos mananciais de matas ciliares,
principalmente em nossa região concretizando assim os nossos ideais.
A linha teórica utilizada na confecção do trabalho foi a Geografia do Brasil e
Geografia do Paraná, especialmente da região Sudoeste, uma vez que a análise da
dimensão ambiental será extremamente necessária para o desenvolvimento do
trabalho.
A implementação da Unidade Didática somará um total de 32 horas, e
permitirá aos alunos refletirem sobre essa problemática, possibilitando também meio
da escola e do ensino de Geografia ressaltarmos a importância de sensibilizarmos
os alunos em relação à relevância da recuperação e conservação da mata ciliar, pois
como sabemos é por meio da Educação Ambiental que se irá construir gerações
detentoras de conhecimentos, competências, atitudes e valores capazes de
compreender e gerenciar os problemas ambientais, principalmente sobre a temática
relacionada a problematização da mata ciliar.
Por meio de uma metodologia diferenciada pretendemos propiciar uma
aprendizagem significativa, prazerosa e, ao mesmo tempo, reflexiva que venha a
contribuir para uma sensibilização em relação à função ambiental da mata ciliar.
Primeiramente faremos a apresentação do projeto a todos os docentes,
equipe pedagógica e direção escolar, durante a semana pedagógica de 2014.
Para os discentes uma reunião será previamente marcada juntamente com a
direção e equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, no início do ano letivo
para expor o que se irá desenvolver no projeto.
Após apresentação do projeto aos alunos, os pais ou responsáveis pelos
mesmos serão convidados para participar de uma reunião onde serão explanados os
objetivos e, principalmente, como será a aplicação do projeto, para que os mesmos
tomem conhecimento e participem ativamente na aplicação e desenvolvimento
deste. Na oportunidade, solicitaremos as autorizações dos pais ou responsáveis
para o envolvimento de seus filhos no trabalho.
Objetivamos ao final deste trabalho ter estimulado nossos alunos a rever
algumas de suas práticas cotidianas e analisar mais criticamente ações e modos de
uso e ocupação do solo que ocorrem no município de Pranchita. Dessa forma,
podem colaborar para o incentivo, a elaboração e a implantação de políticas públicas
e ações mais pró ativas em relação à conservação da mata ciliar em nosso
município.
APRESENTAÇÃO DAS ATIVIDADES A SEREM APLICADAS
DURANTE A EXECUÇÃO DO PROJETO
ATIVIDADE 01 – TEXTO INFORMATIVO SOBRE A ÁGUA
___________Elemento Indispensável para à Manutenção da Vida___________
Fonte: http://www.papeldeparede.etc.br/fotos/papel-de-parede_gota-na-agua/ - Acesso em: 26
novembro 2013
A ÁGUA E SUA IMPORTÂNCIA EM NOSSO DIA-A-DIA
A água é um recurso natural único escasso essencial à vida, distribuído de
forma desigual no planeta 97,5% é salgada e apenas 2,5% é doce e grande parte da água doce encontra-se em geleiras ou em regiões subterrâneas (aquíferos). Somente 4% de água doce é encontrada em rios, lagos e na atmosfera, portanto de fácil acesso ao consumo humano.
É um elemento essencial para a nossa vida e está presente em praticamente todas as atividades do nosso dia-a-dia.
Mesmo sabendo que de toda água existente no planeta, apenas 0,002% se encontra disponível para o consumo humano, o homem tem cada vez mais poluído o meio ambiente, principalmente o aquático.
Atualmente a água se encontra ameaçada pela poluição e pelas alterações climáticas que o ser humano vem provocando e isso vem trazendo grande perigo para a saúde e o bem estar do homem.
Por mais avançada que seja, toda sociedade humana depende de suas relações de troca com a natureza para sobreviver. As atitudes do homem para com o planeta Terra, bem como seu comportamento para com o meio-ambiente, tem variado através dos tempos e entre regiões e culturas, infelizmente, maioria das vezes, de maneira predatória.
“O homem primitivo via a natureza como sinônimo de Deus, a exemplo de muitos povos primitivos de hoje e, portanto, ela devia ser temida, respeitada e aplacada” (DREW, 1998).
A natureza era concebida como algo sagrado, sendo respeitada e reverenciada, o homem e suas sociedades eram submetidos aos desígnios da natureza, pois não tinham capacidade de intervir nos seus processos.
Com o passar do tempo e com o advento da modernidade e a consolidação do capitalismo ocorre aos poucos à desmistificação da natureza, pois as necessidades desta nova sociedade, associada às novas técnicas e formas de
produção cristalizam a crença na infinitude da natureza e de sua condição de mercadoria e que o “homem” tem exclusivo direito a sua exploração.
Em face destas transformações fica evidente então, que a crise socioambiental não será resolvida apenas com tecnologias, faz-se necessário haver uma urgente mudança de paradigma que só será possível por meio da educação que começa com ações individuais em casa, na escola e na comunidade.
(Fonte: Livro de Ciências 6º ano - Carlos Barros)
Esta aula irá ocorrer tendo como materiais principais o texto informativo e uso
de um globo terrestre, por meio do qual será apresentada a distribuição e a
quantidade de água existente no planeta, para que os alunos ao visualizarem o
globo consigam compreender elementos relacionados à distribuição na macro
escala para nas próximas aulas ir trabalhando com estes os problemas vinculados
as escalas continental, nacional, regional e local. Em seguida, iremos trabalhar
especificamente com o texto, ou seja, será distribuída uma cópia para cada aluno
envolvido no projeto, onde os mesmos irão realizar a leitura e, posteriormente,
promoveremos um debate no qual todos poderão apresentar seu ponto-de-vista
sobre o assunto. Após esta etapa, os discentes se reunirão em duplas para
confeccionar cartazes com figuras e frases a respeito do que fora compreendido
sobre o texto, sempre com o acompanhamento e supervisão da professora. Por
último, os cartazes produzidos serão fixados em locais determinados pela equipe
pedagógica da escola.
________________________ GOTAS DE INFORMAÇÃO_____________________
Fonte:http://comunidade.sol.pt/blogs/avomilu/archive/2008/06/15/_ab00_gota-de-_c100_gua-_bb00_.aspx – Acesso em: 26 novembro 2013.
De 1950 até hoje, o consumo mundial de água mais que triplicou,
acompanhando o rápido processo de urbanização. Apesar disso, apenas um terço
da população tem acesso à água potável e em muitos lugares, até no Brasil, o
acesso a ela já está sendo cobrado ou essa possibilidade está em estudo,
procedimento que nunca havia acontecido.
Há pelo menos quarenta anos a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem
feito alertas sobre o risco da falta de água. Identificar os fatores que podem levar a
essa possível crise de abastecimento e desenvolver nas pessoas uma postura de
preservação dos recursos hídricos são os objetivos deste trabalho, e entre eles esta
a preservação das matas ciliares.
Os dados sobre a escassez da água são preocupantes. Há estimativas de
que, até o ano de 2025, duas em cada três pessoas do planeta deverão se contentar
com apenas 50 litros de água doce por dia. Somente para efeito de comparação, é
bom lembrar que, em países desenvolvidos, cada cidadão utiliza hoje
aproximadamente 300 litros de água doce por dia, lembramos também que ao
mesmo tempo a contaminação crescente de rios, lagos e lagoas, a industrialização
do planeta e o crescimento das populações implicam aumento no despejo de
esgotos, tanto industriais quanto domésticos, o que tem se tornado uma das causas
mais importantes das internações hospitalares (principalmente de crianças) no
Brasil, e está relacionada diretamente ao problema da água.
Neste trabalho daremos destaque em especial a agricultura e a relação de
dependência e interferência entre o ser humano e a terra. Ao usá-la para cultivo, o
ser humano iniciou o processo de degradação da natureza pelo uso do solo,
destruindo ambientes naturais. A exploração indiscriminada de recursos naturais
pelo ser humano vem gerando ao longo dos anos grandes alterações ambientais por
ser parte integrante da natureza e ao mesmo tempo ser social, o homem tem o
poder de atuar permanentemente sobre o meio ambiente, modificando-o, muitas
vezes de forma inconsequente e causando danos irreversíveis.
A mata ciliar é uma área de preservação permanente obrigatória. O Código
Florestal (Lei n.º 4.771/65) inclui desde 1965 as matas ciliares na categoria de áreas
de preservação permanente. Essa lei já existe há quase 50 anos, mas nem sempre
foi cumprida. Toda a vegetação natural (arbórea ou não) presente ao longo das
margens dos rios, e ao redor de nascentes e de reservatórios, deve ser preservada.
De acordo com o artigo 2° desta lei, a largura da faixa de mata ciliar a ser
preservada está relacionada com a largura do curso d'água. A ilustração abaixo
apresenta as dimensões das faixas de mata ciliar em relação à largura dos rios,
lagos, represas e nascentes.
Além das áreas declaradas no artigo 2º do Código Florestal de 1965, no artigo
3º do mesmo Código:
são consideradas áreas de preservação permanente, quando assim declaradas por ato do Poder Público, as florestas e demais formas de vegetação natural destinada: a) a atenuar a erosão das terras; b) a fixar dunas; c) a formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias; d) a auxiliar a defesa do território nacional a critério das autoridades militares; e) a proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico ou histórico; f) a asilar exemplares da fauna ou flora ameaçados de extinção g) a manter o ambiente necessário à vida das populações silvícolas; h) a assegurar condições de bem-estar público (BRASIL, Lei 12.651/2012).
Franco (2005) e Machado (2006) salientaram o caráter intervencionista do
novo código florestal trazendo, assim, maiores restrições e mesmo obrigações ao
proprietário de áreas florestais cuja especial proteção era necessária.
A primeira alteração na instituição das APP’s foi introduzida pela Lei 6.535 de
15 de Julho de 1978, sancionada pelo Presidente Ernesto Geisel, que acrescentou
ao Art. 20 a alínea “i”, que tratava de áreas urbanas, introduzindo o termo “áreas
metropolitanas” e não simplesmente urbanas. Esta medida possibilitou,
aparentemente, a proteção dos recursos hídricos nas regiões metropolitanas,
através das APP’s e dos Planos Diretores (FRANCO, 2005).
Com a criação da Política Nacional de Meio Ambiente em 31 de agosto de
1981, através da Lei 6.938 e posteriormente com a Constituição Federal de 1988,
foram incorporados vários instrumentos legais de preservação ambiental. O artigo 18
desta Lei tratava especificamente de APP’s, transformando aquelas constantes no
Artigo 2º do Código Florestal em Reservas ou Estações Ecológicas.
Para Franco (2005), esta medida incluiu indiretamente, a função de
preservação da biodiversidade no instituto de áreas de preservação permanente.
A Resolução 04/854 estabeleceu, através do Artigo 3º, Incisos II e III,
considerável alteração no Artigo 2º do Código Florestal. Esta medida, além de
estabelecer as APP’s como reserva ecológica também possibilitou a especificação
das alíneas “b” e “c”. Desta forma para lagos, lagoas, reservatórios, nascentes e
olhos d’água foram estipulados limites fixos e, de acordo com Franco (2005) o texto
da Lei Federal relativa ao Código Florestal passa a vigorar da seguinte maneira:
Art. 3º, Inciso II - ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d’água naturais ou artificiais, desde o seu nível mais alto medido horizontalmente, cuja largura mínima será: de 30 metros para os que estejam situados em áreas urbanas; De 100 metros para os que estejam em áreas rurais, exceto os corpos d’água com até 20 hectares de superfície, cuja faixa marginal será de 50 metros; De 100 metros para as represas hidroelétricas” (BRASIL, 1985). Art. 3º, Inciso III - nas nascentes permanentes ou temporárias, incluindo os olhos d’água e veredas, seja qual for a sua situação topográfica, com uma faixa mínima de 50 metros e a partir de sua margem, de tal forma que proteja, em cada caso, a bacia de drenagem contribuinte (BRASIL, 1985).
Em 7 de julho de 1986 a Lei 7.511, alterou o artigo 2º da Lei 4.771 de 15 de
setembro de 1965, modificando e ampliando os limites abrangidos pela APP’s
(FRANCO, 2005). Desta forma, os números da alínea “a” passam a vigorar da
seguinte forma:
De 30 metros para cursos d’água de menos de 10 metros de largura; De 50 metros para cursos d’água que tenham 10 a 50 metros de largura; De 100 metros para cursos d’água que tenham 50 a 100 metros de largura; De 150 metros para cursos d’água que tenham 100 a 200 metros de largura; Igual a distância entre as margens para os cursos d’água com largura superior a 200 metros” (BRASIL, 1986).
Segundo Franco (2005), começa a haver uma maior proteção das áreas de
APP, embora ainda de uma forma tímida. Em 14 de Abril de 1989, a Lei 7.754
estabelece que as florestas e demais formas de vegetação natural existentes nas
“margens dos rios” são consideradas de preservação permanente, devendo ser
constituída uma área em forma de paralelogramo (Paralelogramo de Cobertura
Vegetal), onde são vetadas quaisquer formas de desmatamento e obrigatório o
reflorestamento com espécies nativas em caso de derrubadas ocorridas antes de
vigência da lei, cujas dimensões seriam estabelecidas em regulamento que deveria
levar em conta as peculiaridades dos rios que teriam as nascentes protegias. Assim,
em 18 de Julho de 1989, a Lei 7.803, revoga expressamente as Leis 6.535/78 e
7.511/86 dando nova redação ao artigo 2º do Código Florestal (FRANCO 2005):
a) Ao longo de rios ou de qualquer curso d’água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima seja: 1 de 30 metros para cursos d’água de menos de 10 metros de largura; 2 de 50 metros para cursos d’água que tenham 10 a 50 metros de largura; 3 de 100 metros para cursos d’água que tenham 50 a 200 metros de largura; 4 de 200 metros para cursos d’água que tenham 200 a 600 metros de largura; 5 de 500 metros para cursos d’água que tenham largura superior a 600 metros. b) Ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d’água naturais ou artificiais: c) Nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados olhos d’água, seja qual for a sua situação topográfica, num raio de 50 metros de largura; d) No topo de morros, montes, montanhas e serras; e) Nas encostas ou partes destas, com declividades superiores a 45º, equivalente a 100% na linha de declive; f) Nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras; g) Nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 metros em projeções horizontais; h) Em altitudes superiores a 1.800 metros, qualquer que seja a vegetação. Parágrafo único – No caso das áreas urbanas, assim entendidas as compreendidas nos perímetros urbanos definidos por lei municipal, e nas regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, em todo o território abrangido, observar-se-á o disposto nos respectivos planos diretores e leis de uso do solo, respeitados os princípios e limites a que se refere este artigo (BRASIL, 1986).
Segundo Franco (2005), a alteração sofrida pelo artigo 2º do Código Florestal,
já sob a égide da Constituição Federal de 1988, modificou a largura das “matas
ciliares” para os rios acima de 100 metros, além de alterações na alínea “c”, onde foi
estabelecido o limite de 50 metros de raio como APP nas nascentes e nos olhos
d’água. A alínea “b” permaneceu sem delimitação no texto legal, mantendo o
estabelecido na Resolução CONAMA 04/85, que foi revogada e substituída pelas
resoluções 302/025 e 303/026, que, respectivamente em seus artigos 3º e 2º,
fixaram os seguintes limites para preservação do entorno de corpos d’água:
a) de 30 metros para os que estejam situados em áreas urbanas consolidadas; b) de 100 metros para os que estejam em áreas rurais, exceto os corpos d’água com até 20 hectares de superfície, cuja faixa marginal será de 50 metros”. (BRASIL, 2002 a e BRASIL, 2002 b) A Resolução CONAMA 303/02, ainda define e estabelece parâmetros em seu artigo 2º, incisos IV, V e no Parágrafo único em relação aos
topos de morros e montanhas: IV - morro: elevação do terreno com cota do topo em relação a base entre cinquenta e trezentos metros e encostas com declividade superior a trinta por cento (aproximadamente dezessete graus) na linha de maior declividade; V - montanha: elevação do terreno com cota em relação à base superior a trezentos metros; Parágrafo único: Na ocorrência de dois ou mais morros ou montanhas cujos cumes estejam separados entre si por distâncias inferiores a quinhentos metros, a Área de Preservação Permanente abrangerá o conjunto de morros ou montanhas, delimitada a partir da curva de nível correspondente a dois terços da altura em relação à base do morro ou montanha de menor altura do conjunto, aplicando-se o que segue: I - agrupam-se os morros ou montanhas cuja proximidade seja de até quinhentos metros entre seus topos; II - identifica-se o menor morro ou montanha; III - traça-se uma linha na curva de nível correspondente a dois terços deste; IV - considera-se de preservação permanente toda a área acima deste nível (BRASIL, 2002 b).
Por fim, a resolução 369/067 incorpora a observância das APP’s em áreas
urbanas, abrindo precedentes para a solução dos casos em que não há
possibilidade de reversão e/ou compensação.
As questões referentes ao tema Educação Ambiental estão cada vez mais
destacadas nos debates sociais, econômicos e educacionais veiculados pela mídia.
Para o homem primitivo a natureza era concebida como algo sagrado, sendo
respeitada e reverenciada, o homem e suas sociedades eram submetidos aos
desígnios da natureza, pois não tinham capacidade de intervir nos seus processos.
Com o passar do tempo e com o advento da modernidade e a consolidação
do capitalismo ocorre aos poucos a desmistificação da natureza, pois as
necessidades desta nova sociedade, associada às novas técnicas e formas de
produção faz com que ocorra a exploração indiscriminada de recursos naturais pelo
ser humano o que vem gerando ao longo dos anos grandes alterações ambientais.
ATIVIDADE 02 – Para ampliar as noções sobre mata ciliar vamos fazer a leitura
do texto informativo: GARANTIA DE VIDA PARA A NATUREZA
Fonte: http://www.bonitohostel.com/index.php?idcanal=258 – Acesso em: 25 novembro 2013.
O objetivo principal desta atividade é realmente utilizá-la para fixação do tema
principal de nosso trabalho que é a necessidade da preservação e da recuperação
das “matas ciliares”, haja vista, que nossos educandos pouco conhecem sobre o
assunto e todos os títulos ligados aos termos de nossa pesquisa são relevantes para
a expansão de seus conhecimentos.
A escola onde o projeto será aplicado tem como norma para a o uso do
laboratório de informática o agendamento prévio do mesmo com antecedência de no
mínimo uma semana, portanto, iremos nos organizar de maneira que nossos alunos
tenham pleno acesso a este em data e horário devidamente agendados. Por outro
lado, gostaríamos de enfatizar que o referido laboratório de informática possui 40
(quarenta) terminais todos devidamente conectados a rede mundial (internet), aonde
nossos educandos poderão usá-los individualmente sempre com a supervisão e
orientação desta professora.
Após a leitura atenta do texto os discentes irão desenvolver uma atividade na
qual deverão anotar até 10 (dez) palavras mais significativas ou que não conheçam
e ainda, neste mesmo momento de pesquisa, em uma segunda atividade, iremos
tabular as palavras, eliminando as que forem repetidas, ficando apenas com as
inéditas, onde os alunos irão pesquisar o significado de cada uma, produzindo assim
um trabalho que deverá ser entregue a professora. Posteriormente faremos a
divulgação e a explicação do significado das palavras mais destacadas, procurando
assim enriquecer os conhecimentos destes.
________________GARANTIA DE VIDA PARA A NATUREZA________________
A floresta é fundamental para manter o regime hídrico permanente, ou seja,
garantir que a quantidade de água se mantenha constante em uma região. Com
seus vários componentes (folhas, galhos, troncos, raízes e solo), age como uma
poderosa esponja, que retém a água da chuva e a libera aos poucos, ajudando a
filtrá-la e a infiltrá-la no subsolo, alimentando o lençol freático. Com o
desmatamento, surgem problemas como a escassez de água nas cidades, a erosão
do solo, a diminuição da biodiversidade e o consequente aumento de pragas e
doenças nas culturas agrícolas (já que a mata funciona como uma barreira natural a
essa propagação).
Garantir a manutenção desse equilíbrio ambiental é o principal motivo da
necessidade de se preservar e recuperar a mata ciliar – o conjunto de árvores,
arbustos, capins, cipós e flores que crescem nas margens dos rios, lagos e
nascentes. É por isso que essas matas ribeirinhas são consideradas de preservação
permanente pelo Código Florestal Brasileiro.
____________________________PROTEÇÃO_____________________________
O nome mata ciliar vem de cílios. Assim como os cílios protegem os olhos, a
mata ciliar protege os rios, lagos e nascentes, cobrindo e protegendo o solo,
deixando-o fofo e permitindo que absorva a água das chuvas. Com isso, além de
regular o ciclo da água, evita as enxurradas. Com suas raízes, a mata ciliar evita
também a erosão e retém partículas de solo e materiais diversos que, com a chuva,
acabariam assoreando o leito dos rios, ou seja, aterrando e entulhando o fundo dos
rios. Esse conjunto de árvores, com sua sombra e frutos, é muito importante também
para a proteção e preservação da diversidade da flora e fauna e para o equilíbrio do
ecossistema como um todo. As consequências da destruição das matas ciliares são
sentidas diariamente, com o agravamento das secas e também das enchentes, o
que torna urgente uma ação de recuperação. Somente no Estado de São Paulo,
estudos estimam em mais de um milhão de hectares as áreas marginais dos cursos
de água sem vegetação ciliar, revelando a ordem de grandeza do problema. Apenas
para recuperar as matas ciliares paulistas, seria necessário produzir, plantar e
manter mais de dois bilhões de mudas [...].
Fonte: http://homologa.ambiente.sp.gov.br/EA/mobiliza/jornal_01.pdf - Acesso em 15 de agosto 2013.
ATIVIDADE 03 – Experimento de Infiltração de Água no solo
Fonte: solonaescola.blogpost.com – Acesso em: 25 novembro 2013.
Agora que já discutimos sobre o texto e compreendemos qual é a função da
mata ciliar. Vamos fazer uma experiência?
A seguir, é desenvolvido um experimento simples que permite aos alunos
observarem as diferenças na infiltração da água no solo.
Esta atividade tem por finalidade três objetivos: representar a erosão pluvial;
observar suas consequências em ambientes com e sem vegetação e constatar o
quanto a declividade do terreno deve ser observada para a prática agrícola.
Para finalizar, os alunos representam as etapas do experimento por meio de
desenhos, escrevendo um pequeno relatório para cada ilustração, sendo que o
mesmo deve conter: objetivo, materiais, procedimento, resultado e conclusão.
MATERIAIS
Três caixas, que podem ser de papelão (de camisa, madeira, ou outros).
Uma porção de terra (o suficiente para as três caixas);
Um regador;
Vegetação (grama ou outra formação vegetal com raízes pequenas).
A realização da atividade deve ser no pátio ou a outro local da escola
disponível para a realização de experimentos.
PROCEDIMENTO
1ª etapa - distribua a terra nas três caixas e plante a vegetação em uma delas;
2ª etapa - coloque a primeira caixa (sem vegetação) em uma declinação de 30º; a
segunda (também sem vegetação), em uma inclinação de 45º e a terceira (com
vegetação) em uma inclinação de 30º;
3ª etapa - Utilizando o regador jogue lentamente água sobre as caixas, imitando a
chuva;
4ª etapa - Hora de registrar:
O que é erosão?
Em qual caixa a erosão foi maior?
Qual foi o papel da vegetação no processo observado?
A água infiltra com mais facilidade no solo nu ou no solo com vegetação?
Quais são os problemas ambientais, sociais e econômicos que decorrem da
erosão?
EXPERIMENTAÇÃO
A experimentação faz parte da vida, na escola ou no cotidiano de todos nós.
Assim, a ideia de experimentação como atividade exclusiva das aulas de
laboratório, onde os alunos recebem uma receita a ser seguida nos mínimos
detalhes e cujos resultados já são previamente conhecidos, não condiz com o
ensino atual.
As atividades experimentais devem partir de um problema, de uma questão a
ser respondida. Cabe ao professor orientar os alunos na busca de respostas. As
questões propostas devem propiciar oportunidade para que os alunos elaborem
hipóteses, testem-nas, organizem os resultados obtidos, reflitam sobre o significado
de resultados esperados e, sobretudo, o dos inesperados, e usem as conclusões
para a construção do conceito pretendido. Os caminhos podem ser diversos, e a
liberdade para descobri-los é uma forte aliada na construção do conhecimento
individual. As habilidades necessárias para que se desenvolva o espírito
investigativo nos alunos não estão associadas a laboratórios modernos, com
equipamentos sofisticados. Muitas vezes, experimentos simples, que podem ser
realizados em casa, no pátio da escola ou na sala de aula, com materiais do dia-a-
dia, levam a descobertas importantes.
Fonte: ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO – vol. 2 Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_02_internet.pdf - Acesso em 27 de setembro de 2013.
ATIVIDADE 04 – Para enriquecer nossos conhecimentos: Vídeo
Fonte: http://xequemateaprendiz.wordpress.com/pesquisas-de-campo - Acesso em 26 novembro 2013.
Exibição do filme: “O dia depois de amanhã” (Título original: The Day After
Tomorrow) é um filme estadunidense de 2004, do gênero ação, aventura e ficção
científica pós-apocalíptico, dirigido por Roland Emmerich que retrata as questões
ambientais e suas consequências.
ATIVIDADE 05 – DEBATE SOBRE O FILME: “O DIA DEPOIS DE AMANHÔ.
Fonte: http://www.sinopsedofilme.com/imagens-filme.php?id=11679&titulo=o-dia-depois-de-amanha – Acesso
em 27 novembro 2013.
Após assistirem o filme promoveremos um Debate sobre o filme mediante a
leitura do resumo disponível em: Fonte: http://www.webartigos.com/artigos/resumo-
do-filme-o-dia-depois-de-amanha/9609/Acesso em: 08 set. 2013.
Em seguida com a formação de duplas, onde as mesmas deverão ser
preferencialmente diferentes das que foram formadas na Atividade 1 (tal incentivo se
dará para que os discentes aumentem ainda mais o debate entre si) sendo que
deverão responder os seguintes questionamentos:
1. Qual é o tema que retrata o filme?
2. Quais fenômenos meteorológicos passaram a ocorrer pelo globo terrestre
após a separação de um pedaço de gelo das calotas geladas da Antártida?
3. De acordo com o filme que acontecimentos incomuns tomaram conta do
mundo e colocaram em pânico a população?
4. Que decisão os Estados Unidos tomaram após detectar exatamente o que
estava acontecendo?
5. Localizar no Mapa Mundi os outros continentes que estavam na mesma
situação.
6. Represente com desenho a parte do filme que mais chamou a atenção.
7. Descreva algumas possíveis soluções para diminuir o problema do
aquecimento global. Após a realização da tarefa as duplas deverão entregar o
trabalho para a professora para as devidas correções e observações.
ATIVIDADE 06 – PALESTRA
Fonte: http://profluizfreitas.blogspot.com.br/Acesso em 26 novembro 2013
Palestra envolvendo produtores rurais e seus familiares ministrada por um
técnico da área ambiental - SEAB/EMATER/IAP, o qual enfatizará a importância da
cobertura vegetal nas margens dos rios e córregos, reserva legal e o novo Código
Florestal.
Acreditamos que quando envolvemos toda a família, principalmente os entes
mais idosos estaremos promovendo assim o preenchimento de uma lacuna que de
certa maneira ficou aberta com o passar dos anos, pois, nossos antepassados
pouco tiveram orientações sobre a importância da conservação do meio ambiente,
não por culpa deles, mas sim por circunstancias de épocas, ou seja, pensavam que
jamais esta fontes de recursos naturais iriam terminar. Acreditamos ainda que
através destas atividades estaremos definitivamente criando uma maior consciência
ambiental neste grupo, tendo a esperança de os mesmos possam se tornar
disseminadores de nossas ideias. Pretendemos se possível promover a referida
palestra em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura do Município e
EMATER-PR, o local será possivelmente a Casa da Cultura e será aberta a todos os
cidadãos interessados, especialmente agricultores e familiares de nossos
educandos envolvidos no projeto.
ATIVIDADE 07 – VAMOS RELEMBRAR O QUE APRENDEMOS?
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=&imgrefurl=http%3A%2F%2Fpt.dreamstime.com%2Fphotos
__________Leia com atenção as questões e complete a cruzada_____________
Temos como intenção principal quando da aplicação desta atividade de
promovermos a fixação dos conteúdos que foram trabalhados até então, pois,
estaremos trabalhando com uma série inicial, o que se torna fundamental os
exercícios de revisão e resgate dos assuntos já aprendidos.
CRUZADA FLORESTAL
M # #
A
T # #
A #
S
#
C
I
L
I
A
R
E #
S
________QUESTÕES PARA A RESOLUÇÃO DA CRUZADA FLORESTAL_______
1 - Um dos locais onde a mata ciliar deve ser plantada.
2 - Denominação da área onde não é permitida a retirada da vegetação por motivo
de proteção do solo ou da água.
3 - Considerada Área de Preservação Permanente e possui faixa de proteção
correspondente a uma área de 50 metros ao seu redor.
4 - Além de Caracterizarem-se pela importância biológica que exercem sobre o
ambiente em que estão instaladas, as matas ciliares evitam, principalmente, a
ocorrência de ________________ fluviais.
5 - Outra importante função das Matas Ciliares é o papel que elas exercem na
_______________ da água. Elas atuam como uma espécie de “filtro” que impede a
contaminação dos rios por defensivos agrícolas e poluentes em geral.
6 - Preservar a natureza é preservar a ___________________.
7 - É vital para o ser humano e sua qualidade melhora com a recuperação das matas
ciliares.
8 - É tudo o que está à nossa volta e precisa ser preservado.
9 - Plantando-a você está melhorando a qualidade de vida.
10 - Assim como os cílios protegem nossos olhos, as matas ciliares protegem os
___________.
11 - As matas ciliares também oferecem abrigo a diversos_______________.
12 - Preserve a natureza e pense no futuro. Seja ____________ do meio ambiente.
13 - Etapa de recomposição que deve ser feita visando a proteção do local de plantio
contra a invasão de animais.
14 - Mantém a finalidade de regular e exigir a preservação da mata ciliar.
ATIVIDADE 08 – TRABALHO DE CAMPO
Fonte: http://bibocaambiental.blogspot.com.br/2011/08/plano-de-aula-trabalho-de-campo.html -Acesso em: 25 novembro 2013.
Pretendemos visitar algumas áreas de terra próximas ao perímetro urbano da
cidade de Pranchita, já que a economia do nosso município é essencialmente
agrícola (aproximadamente 80% dela). As propriedades que pretendemos visitar
pertencem a pessoas conhecidas de nosso meio e que se disponibilizaram a
autorizar estas visitas em suas terras. Acreditamos que nosso trabalho servirá até
mesmo de orientação para que os mesmos tomem conhecimento sobre o problema
e possam assim vislumbrar algumas soluções para resolverem as questões
ambientais que enfrentam.
O deslocamento dos alunos será realizado por meio de ônibus fornecido pela
Secretaria Municipal de Educação juntamente com a Secretaria Municipal de
Agricultura, as quais tem sido há muito tempo nossas parceiras, procurando
sempre colaborarem com as atividades das escolas estaduais do município.
Lembramos ainda que o Colégio Estadual Julio Giongo tem também como
norma a utilização de solicitações de autorizações para os pais ou responsáveis
sempre que os discentes forem se deslocar para além dos muros da escola em
horário de aula, ou seja, neste momento, estaremos previamente solicitando esta
autorização para que possamos realizar a atividade citada com os nossos alunos,
afim de evitarmos maiores transtornos.
O trabalho de campo, além de facilitar a visualização, observação e assimilação
de conceitos, é muito importante para o entendimento de vários fatores sociais.
Permite o educando reconhecer, de forma mais palpável, o objeto estudado.
Partindo de investigações reais ele passa a mudar sua concepção e constrói seus
conhecimentos. Por isso propusemos o trabalho de campo à uma área na qual
pudéssemos realizar a vinculação entre a teoria vista em sala de aula e a prática
em área similar àquela vivenciada cotidianamente pelos nossos alunos.
Visitas a áreas de matas ciliares degradadas e conservadas, para que os alunos
tenham uma visão in loco do que realmente se trata o trabalho que os mesmos
estão desenvolvendo. Posteriormente as visitas serão realizados debates entre os
educandos sobre o que viram e suas conclusões sobre a experiência realizada na
atividade 3.
ATIVIDADE 09 – CONSTRUÇÃO DE UMA MAQUETE
Fonte: http://geomisstura.blogspot.com.br/2013/07/6-ano-apresenta-trabalho-de-geografia_23.html -
Acesso em 25 novembro 2013.
No Ensino da Geografia as maquetes tem grande relevância, pois permite a
visualização do espaço geográfico em três dimensões, além disso, contribui para
que o aluno compreenda de forma mais fácil o conceito dessa categoria de análise,
o espaço geográfico.
Nesta atividade iremos orientar nossos alunos a produzirem uma maquete,
utilizando-se preferencialmente materiais alternativos, onde através desta
procuraremos reproduzir uma área com “matas ciliares” plenamente preservadas e
dentro das normas que regem o novo Código Florestal. Estaremos na medida do
possível utilizando-se de mudas de árvores nativas de nossa região, as quais, após
a um período de exposição e apresentação do trabalho, serão devidamente
replantadas em locais previamente escolhidos dentro dos limites da escola. A
maquete ficará exposta em lugar devidamente autorizada pela Direção e Equipe
Pedagógica da escola por período ainda a ser determinado.
ATIVIDADE 10 - Observe as charges e reflita.
01 02
Fonte 1: http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/a-utilizacao-charges-nas-aulas-sobre-poluicao-das-
.htm -Acesso em: 26 novembro 2013
Fonte 2: http://geoconceicao.blogspot.com.br/2011/03/lixo-urbano.html- Acesso em: 26 novembro 2013
Após essa reflexão, elabore um texto de no mínimo 10 linhas registrando sua
opinião.
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Para finalizar elabore uma estória em quadrinhos demonstrando atitudes sobre a
recuperação e manutenção adequada da mata ciliar. A melhor estorinha será
escolhida pelos professores das áreas afins da geografia (ciências e português).
Então, capricho e mãos à obra!
ATIVIDADE 11 – ADOÇÃO DE UMA ÁREA DE MATA CILIAR JUNTO À ESCOLA
Fonte:http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/noticia/2009/04/ambientalistas-e-agricultores-
divergem-sobre-codigo-ambiental-catarinense-2461101.html - Acesso em 26 novembro 2013.
O local onde serão replantadas as mudas das árvores da atividade anterior
(maquete) será adotado pela turma (6º Ano) escolhida para o desenvolvimento do
projeto, onde procuraremos conduzi-los neste zelo até o final de seus estudos nesta
escola. Pretendemos ainda publicar anualmente imagens (fotos) do desenvolvimento
das árvores na área no site do Colégio Estadual Júlio Giongo.
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, T. S. Legislação e Geotecnologias na Definição das Áreas de
Preservação Permanente e das Reservas Legais: Aplicação à Bacia do Córrego
das Posses, Município de Extrema – MG. Tese (Doutorado em Geografia).
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Instituto de Geociências e Ciências Exatas
Campus de Rio Claro. Rio Claro, 2001.
BRASIL. CÓDIGO FLORESTAL Lei Nº 4.771, DE 15 DE SETEMBRO DE 1965.
Diário Oficial da União, Brasília: 18 de Setembro de 1965. 1965. Disponível em:
<http://legislacao.planalto.gov.br>. Acesso em: 28 de jul. de 2013.
BRASIL. Projeto Radam Brasil: Levantamento de Recursos Naturais. Folhas
SF.23/24 (Rio de Janeiro/Vitória). Rio de Janeiro: 1983. v. 32. 775 p.
BRASIL. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 004, DE 18 DE SETEMBRO DE 1985. Diário
Oficial da União, Brasília: 20 de Janeiro de 1986. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/port/conama/legi.efm>. Acesso em: 30 de jul. de 2013.
BRASIL. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 020, DE 18 DE JUNHO DE 1986. Diário Oficial
da União, Brasília: 30 de Julho de 1986. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/port/conama/legi.efm>. Acesso em: 30 de jul. de 2013.
BRASIL. LEI FEDERAL N° 8.171 DE 17 DE JANEIRO DE 1991. Diário Oficial da
União, Brasília: 18 de Janeiro de 1991. Disponível em:
<http://legislacao.planalto.gov.br>. Acesso em: 31 de jul. de 2013.
BRASIL. DECRETO N° 1.922, DE 4 DE JUNHO 1996. Diário Oficial da União,
Brasília: 5 de Junho de 1996. Disponível em: <http://legislacao.planalto.gov.br>.
Acesso em: 01 de Ago. de 2013.
BRASIL. LEI FEDERAL Nº 9.393, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1996. Diário Oficial da
União, Brasília: 20 de Dezembro de 1996. Disponível em:
<http://legislacao.planalto.gov.br>. Acesso em: 31 de jul. de 2013.
BRASIL. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.956-50, DE 26 de MAIO de 2000. Diário
Oficial da União, Brasília: 26 de Maio de 2000. Disponível em:
<http://legislacao.planalto.gov.br>. Acesso em: 31 de jul. de 2013.
BRASIL. LEI FEDERAL Nº 9.985 DE 18 DE JULHO DE 2000. Diário Oficial da
União, Brasília: 19 de Julho de 2000. Disponível em:
<http://legislacao.planalto.gov.br>. Acesso em: 01 de Ago. de 2013.
BRASIL. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2166-67 DE 24 DE AGOSTO DE 2001. Diário
Oficial da União, Brasília: 25 de Agosto de 2001. Disponível em:
<http://legislacao.planalto.gov.br>. Acesso em: 27 de jul. de 2013.
BRASIL. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 302, DE 20 DE MARÇO DE 2002. Diário
Oficial da União, Brasília: 13 de Maio de 2002. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/port/conama/legi.efm>. Acesso em: 27 de Jul. de 2013.
BRASIL. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 303, DE 20 DE MARÇO DE 2002. Diário
Oficial da União, Brasília: 13 de Maio de 2002. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/port/conama/legi.efm>. Acesso em: 16 de Jul. de 2013.
BRASIL. LEI FEDERAL Nº 11.284, DE 2 DE MARÇO DE 2006. Diário Oficial da
União, Brasília: 3 de Março de 2006. Disponível em:
<http://legislacao.planalto.gov.br>. Acesso em: 20 de Jul. de 2013.
BRASIL. RESOLUÇAO CONAMA Nº 369, DE 28 DE MARÇO DE 2006. Diário
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BRASIL. DECRETO N° 6.514, DE 22 DE JUNHO 2008. Diário Oficial da União,
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dos Deputados, Brasília: 2008. Disponível
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2013.
DREW, David. Processos interativos homem meio-ambiente . São Paulo: Difel,
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que é mata ciliar? Acessado em 31 de jul. de 2013.
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RODRIGUES, R. R. Uma discussão nomenclaturas das formações ciliares. In:
RODRIGUES, R. R.; LEITÃO FILHO, H. de F. (Org.). Matas ciliares: conservação e
recuperação. São Paulo: EDUSP: FAPESP, 2001.