OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · Educação da Universidade de Cornell. Já no...

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO

PRODUÇÃO DIDÁTICO- PEDAGÓGICA

TURMA PDE/2013

Título: INFLUÊNCIA DAS MÍDIAS NA ALIMENTAÇÃO E NA SAÚDE HUMANA

Autor Renate Lerner Evarini

Disciplina/ Área Ciências

Escola de Implementação do projeto e sua localização

Colégio Estadual do Campo Guarani da Estratégica -E.F.M

Município da Escola Nova Laranjeiras

Núcleo Regional de Educação Laranjeiras do Sul

Professor Orientador Professor Doutor Sandro Aparecido dos Santos

Instituto de Ensino Superior Universidade Estadual do centro – Oeste (UNICENTRO)

Relação Interdisciplinar Educação Física, Matemática, Biologia, Sociologia

Resumo Este Trabalho tem a finalidade de contribuir esubsidiar a prática pedagógica, pois o conteúdoAlimentação desperta interesse em nossos alunos,quando abordado de modo adequado. Nesse sentidobuscamos uma forma de trabalhar o temaalimentação e a influência da mídia, para que osalunos possam conhecer os alimentos, saberclassificá-los, entender as possíveis doençascausadas pela ingestão inadequada de alimentos eassim contribuir com a saúde e o bem-estar dosadolescentes. Como forma de aprimorar o processode ensino-aprendizagem, podemos fazer uso dosmapas conceituais. Esta proposta está baseada naTeoria da Aprendizagem Significativa de Ausubel,baseia-se nas Diretrizes Curriculares de Ciências doEstado do Paraná (DCEs) e será aplicada em umaturma do 8º Ano do Ensino Fundamental, no ColégioEstadual do Campo Guarani da Estratégica – E.F.Mno Município de Nova Laranjeiras, PR.

Palavras-chave Ensino Fundamental - Ensino de Ciências- Alimentação - Mídia - Aprendizagem Significativa

Formato do material Didático Unidade Didática

Público Alvo Alunos do 8º ano do Ensino Fundamental

APRESENTAÇÃO

Observa-se na Diretriz Curricular de Ciências do Estado do Paraná o

incentivo e a valorização de metodologias variadas e a sua contextualização, como

forma de articular o conhecimento científico com a história e a realidade dos alunos

tornando o saber mais significativo e efetivo no contexto social (PARANÁ, 2008).

Nesse sentido buscamos formas de trabalhar o tema alimentação para que

este possa contribuir com a saúde e o bem-estar dos adolescentes. Assim, esta

Unidade Didática apresenta uma proposta, com a intencionalidade de preparar os

educandos do oitavo ano para entender o conteúdo “Alimentação” levando o

professor a buscar novas metodologias no ensino da disciplina de Ciências,

relacionando conceitos científicos e suas relações com a natureza, de modo que ele

possa entender as informações, formar suas próprias opiniões e construir o seu

conhecimento de forma mais significativa.

Através da produção didático-pedagógica, no formato de Unidade Didática,

apresentamos formas variadas de se trabalhar o conteúdo estruturante Sistemas

Biológicos, afim de que o tema alimentação se torne mais significativo para os

alunos, e estes consigam relacionar os conceitos científicos com a realidade

tornando-se críticos em relação às informações que os cercam.

1. INTRODUÇÃO

Conforme apresenta o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 2004,

p.12) no Capítulo I Do Direito à Vida e à Saúde Art. 7º “a criança e o adolescente

têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais

públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em

condições dignas de existência”. Assim, o Ensino de Ciências, visa preparar o

educando para compreender a composição nutricional dos alimentos e sua

importância para uma vida saudável, conhecer e entender as principais doenças

causadas por uma alimentação inadequada. Que este possa analisar de forma

crítica os rótulos, as propagandas, as embalagens dos produtos industrializados,

assim como as mensagens subliminares entre outras que são veiculadas pelas

mídias, formando suas próprias opiniões e construindo o seu conhecimento.

De acordo com o artigo 208, incisos IV e VII, da Constituição Federal, quando

coloca que o dever do Estado com a educação é efetivado mediante a garantia de

"atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade"

(inciso IV) e "atendimento ao educando no ensino fundamental, através de

programas suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e

assistência à saúde" (inciso VII) - (BRASIL,1988). Para atender essas escolas

públicas e filantrópicas o Governo Federal criou o Programa Nacional de

Alimentação Escolar (PNAE), que através de transferência de recursos garante a

alimentação escolar dos alunos.

A merenda ofertada na escola visa atender às necessidades nutricionais dos

alunos, contribuindo para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem dos

estudantes, buscando a formação de hábitos alimentares saudáveis.

Sem dúvida, o alimento é indispensável à vida do ser humano. Talvez esse

seja o motivo de tantos estudos e nas mais variadas áreas do conhecimento.

A estrutura corpórea está intimamente ligada ao modo de vida e a forma de

alimentação inadequada dos adolescentes, buscando na TV ou na WEB os

principais atrativos de laser.

Assim, o Ensino de Ciências deixa de ser mera transmissão de conceitos

científicos, para ser compreendido como “processo de formação desses conceitos,

possibilitando a superação das concepções alternativas dos estudantes e o

enriquecimento de sua cultura científica” (LOPES, 1999 p. 117). Espera-se uma

superação do que o estudante já possui de conhecimentos, adquirindo maiores

condições de estabelecer relações conceituais, interdisciplinares e contextuais, de

saber utilizar uma linguagem que permita se comunicar com o outro e que possa

fazer da aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano

(PARANÁ, 2008).

Segundo Freire “Percebe-se, assim, a importância do papel do educador, o

mérito da paz com que viva a certeza de que faz parte de sua tarefa docente não

apenas ensinar os conteúdos mas também ensinar o pensar certo” (FREIRE, 2005,

p. 26).

Este ensino pode e deve ocorrer de forma mais atrativa, onde os alunos

vejam sentido no que estão estudando, relacionando com o seu dia a dia, o tema

alimentos, as possíveis consequências de uma alimentação inadequada e a

influência da mídia no seu desenvolvimento, tornando o aprendizado mais

significativo.

Nesse sentido, o aluno conseguirá empregar o conhecimento adquirido no

âmbito escolar à sua realidade, saindo somente da memorização e partindo

realmente para o aprendizado.

Diante disso, nós educadores devemos perceber e se posicionar diante das

investigações e inovações desse importantíssimo assunto, até porque, vivemos em

uma sociedade com padrões de estética, onde o diferente é muitas vezes

marginalizado ou ser diferente causa sofrimento.

Dessa forma é essencial a internalização dos conceitos e sua reconstrução

na mente do estudante (PARANÁ, 2008). Portanto o Ensino de Ciências deve

proporcionar o saber científico ao educando para que esse possa compreender os

fenômenos da natureza em todos os contextos.

Devido às necessidades sociais e econômicas, atualmente a família deixa os

filhos sozinhos em casa, durante várias horas do dia, ficando expostos aos vários

tipos de informações das mídias de comunicação, tornando-se uma influência na

vida das pessoas, no modo de falar, vestir, pensar, agir e principalmente de se

alimentar.

Assim, Rubim (2000, p. 25-36), afirma que os meios de comunicação cada

vez mais estruturam a sociedade em função do crescente papel que desempenham

no modo pelo qual as pessoas percebem a realidade, a exemplo do número de

horas que ocupam no cotidiano, e da abrangência das culturas midiáticas como

circuito cultural que organiza e difunde socialmente comportamentos, percepções,

sentimentos, ideários e valores.

A alimentação vem sendo cada vez mais alvo das propagandas veiculadas

pela mídia, pois assim conseguem condicionar nossos hábitos alimentares, onde na

maioria das vezes incentivam o consumo de alimentos, com pouco valor nutricional,

causando em muitos casos, obesidade, hipertensão, diabetes, entre outros.

Valorizando um padrão de beleza, induzindo a ingestão inadequada de alimentos.

Nóbrega (1998, p. 12), diz que, “A nutrição adequada, além ser um direito de

cada indivíduo, é essencial para que as sociedades e nações possam se

desenvolver”. Uma alimentação adequada e hábitos alimentares saudáveis

desempenham importante papel no processo de crescimento, pois contribuem para

o seu desenvolvimento. É na adolescência que devemos ter uma boa alimentação

nutricional, para assim prevenir doenças na vida adulta. Mesmo o tema não ser

muito preocupante para os adolescentes, eles precisam se sentir atraídos pelos

efeitos benéficos de uma boa nutrição.

Este tema foi escolhido, visando os grandes benefícios de uma alimentação

saudável e variada, buscando tornar os adolescentes mais críticos ao grande

número de propagandas apresentadas pela mídia e a grande oferta diferenciada de

alimentação, deixando de lado a alimentação saudável, substituindo-a por lanches

rápidos, ou industrializados, buscando uma conscientização e consequente vida

saudável.

Fonte : http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/3/1alimsaudavel.jpg

Está previsto nos documentos oficiais, a formação cidadã e a aproximação da

realidade (BRASIL, 1996 e PARANÁ, 2008) o que vem ao encontro desta proposta

visto que se tem a intenção de desenvolver o senso crítico e a aprendizagem do

tema a partir de propagandas, vídeos, livro didático, folders, mapa com a pirâmide

alimentar, produção de cardápios com bons valores nutricionais. Vale lembrar ainda

que as atividades desta proposta foram planejadas para serem desenvolvidas num

período de 32 horas.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Segundo a Lei das Diretrizes e Bases para a Educação Nacional 9.394/96, no

seu capítulo II da Educação Básica, Seção I, Das Disposições Gerais no seu Art.

22º. “A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe

a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios

para progredir no trabalho e em estudos posteriores” (BRASIL, 1996 p. 13).

Com base no que afirma a Lei citada anteriormente, temos o propósito de

desenvolver uma proposta didática que proporcione um aprendizado mais efetivo e

significativo levando o educando a adquirir condições mais adequadas para o

exercício da cidadania.

2.1 Teoria da Aprendizagem Significativa

A Teoria da Aprendizagem Significativa foi elaborada por David Ausubel da

Universidade de Colúmbia, o qual foi seguido por Joseph D. Novak professor de

Educação da Universidade de Cornell. Já no Brasil o professor Marco Antônio

Moreira é quem defende a Teoria da Aprendizagem Significativa na Universidade

Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, onde estudou e publicou vários artigos

sobre o assunto (MOREIRA, 1999).

A Teoria da Aprendizagem Significativa é o conhecimento prévio, a

experiência ou a percepção prévia, de forma que o aprendiz possa relacionar o novo

conhecimento com o conhecimento anterior.

Para Ausubel (apud Moreira 1963, p. 58) “Aprendizagem Significativa é o

mecanismo humano, por excelência, para adquirir e armazenar a vasta quantidade

de ideias e informações representadas em qualquer campo de conhecimento”.

Aprender significativamente implica atribuir significados e estes têm semprecomponentes pessoais. Aprendizagem sem atribuição de significadospessoais, sem relação com o conhecimento preexistente, é mecânica, nãosignificativa. Na aprendizagem mecânica, o novo conhecimento éarmazenado de maneira arbitrária e literal na mente do indivíduo. O que nãosignifica que esse conhecimento seja armazenado em um vácuo cognitivo,mas sim que ele não interage significativamente com a estrutura cognitivapreexistente, não adquire significados. Durante um certo período de tempo,a pessoa é inclusive capaz de reproduzir o que foi aprendidomecanicamente, mas não significa nada para ela (MOREIRA, 1997, p. 06).

Na perspectiva de Vygotsky (apud Moreira 1997, p. 08), “a aquisição de

significados e a interação social são inseparáveis. Assim os conhecimentos prévios

são essenciais para a aquisição dos novos conceitos. A aprendizagem significativa,

por definição, envolve aquisição/construção de significados”. É no curso da

aprendizagem significativa que o significado lógico dos materiais de aprendizagem

se transformam em significado psicológico para o aprendiz, como diz Ausubel (apud

Moreira 1997, Burgos).

Para que o Ensino de Ciências seja significativo Moreira (1999, p. 38),”

ressalta que há necessidade de uma abordagem de conteúdos de forma consciente,

crítica e histórica relacionada à Ciência, Tecnologia e Sociedade.” Assim devemos

discutir, analisar, propor e se posicionar na sociedade.

A Diretriz Curricular de Ciências do Estado do Paraná, prima pela valorização

do pluralismo metodológico, bem como, a contextualização como forma de articular

o conhecimento científico com o contexto histórico e geográfico do aluno,

procurando tornar o conhecimento disciplinar potencialmente significativo.

Para Freire

A grande tarefa do sujeito que pensa certo não é transferir, depositar,oferecer, doar ao outro, tomado como paciente de seu pensar, ainteligibilidade das coisas, dos fatos, dos conceitos. A tarefa do educadorque pensa certo é, exercendo como ser humano a irrecusável prática deinteligir, desafiar o educando com quem se comunica e a quem comunica,produzir sua compreensão do que vem sendo comunicado (FREIRE, 2005,p. 38).

A partir de questionamentos e discussões, poderemos ter a chance de

observar fatos do dia a dia, em sala de aula, despertando a criticidade e o interesse

dos educandos, levando-os a uma Aprendizagem Significativa.

A Aprendizagem Significativa no Ensino de Ciências leva o estudante a

aprender conteúdos científicos, quando estes lhe fazem sentido. O estudante

constrói o significado quando estabelece relação entre os conhecimentos

anteriormente adquiridos e aqueles adquiridos posteriormente.

De acordo com Moreira

[…] “aprendizagem é significativa quando novos conhecimentos (conceitos,ideias, proposições, modelos, fórmulas) passam a significar algo para oaprendiz, quando ele ou ela é capaz de explicar situações com suaspróprias palavras, quando é capaz de resolver problemas novos, enfim,quando compreende. Essa aprendizagem se caracteriza pela interaçãoentre os novos conhecimentos e aqueles especificamente relevantes jáexistentes na estrutura cognitiva do sujeito que aprende” (MOREIRA, 1999,p. 02).

Precisamos valorizar os conhecimentos prévios, para que estes contribuam

com a aprendizagem, buscando na realidade dos mesmos inspiração para o estudo,

onde “o aprendizado dos estudantes começa muito antes do contato com a escola”

(PARANÁ, 2008, p. 58)

Nos dias atuais, os educandos possuem mais acesso ao conhecimento

científico, porém, constantemente reconstroem suas representações a partir do

conhecimento cotidiano, formando as bases para a construção dos conhecimentos

alternativos, úteis na sua vida diária (PARANÁ, 2008, p. 59), o estudo se torna mais

significativo cada vez que este lhe faz sentido, principalmente quando consegue

relacionar com o seu dia a dia.

Moreira (2000, p. 10) diz que “a ciência, por exemplo, é uma extensão, um

refinamento, da habilidade humana de perceber o mundo. Aprendê-la implica

aprender sua linguagem e, em consequência, falar e pensar diferentemente sobre o

mundo” e afirma ainda que “aprender um conteúdo de maneira significativa é

aprender sua linguagem, não só palavras.

Segundo Ausubel apud Moreira

A aprendizagem é dita significativa quando uma nova informação (conceito,ideia, proposição) adquire significados para o aprendiz através de umaespécie de ancoragem em aspectos relevantes da estrutura cognitivapreexistente do indivíduo, isto é, em conceitos, ideias, proposições jáexistentes em sua estrutura de conhecimentos (ou de significados) comdeterminado grau de clareza, estabilidade e diferenciação (MOREIRA, 1997,p. 5)

2.2 Os Mapas Conceituais

Moreira afirma que os mapas conceituais foram desenvolvidos em meados da

década de setenta por Joseph Novak e seus colaboradores na Universidade de

Cornell, nos Estados Unidos (MOREIRA, 1997, p. 05). Acrescenta ainda que os

mapas conceituais foram propostos como uma estratégia potencialmente facilitadora

para uma aprendizagem significativa, particularmente, na área de ciências, afirma

ainda, que são diagramas de significados, de relações significativas, de hierarquias

conceituais.

Para Moreira e Buchweitz o “mapeamento conceitual é uma técnica muito

flexível e em razão disso pode ser usado em diversas situações, para diferentes

finalidades: instrumento de análise do currículo, técnica didática, recurso de

aprendizagem, meio de avaliação” (Moreira e Buchweitz, 1987).

Os mapas conceituais apresentam esquemas e conceitos que se relacionam,

proporcionando ao aluno o entendimento de um conteúdo, ou de vários. Sendo

preferível que o aluno já tenha um conhecimento prévio sobre o assunto e assim

terá uma melhor compreensão do mesmo.

Para Moreira:

De uma maneira ampla, mapas conceituais são apenas diagramas queindicam relações entre conceitos. Mais especificamente, podem serinterpretados como diagramas hierárquicos que procuram refletir aorganização conceitual de um corpo de conhecimento ou de parte dele. Ouseja, sua existência deriva da estrutura conceitual de um conhecimento(MOREIRA, 2006, p. 9)

Para a construção dos mapas conceituais é essencial observar e organizar

informações, explicar sobre eles, analisar e relacionar os conceitos, estabelecendo

relações entre eles.

Os mapas conceituais são instrumentos importantíssimos que permitem a

organização e o planejamento dos conteúdos que serão estudados, podendo ajudar

no desenvolvimento de maneira significativa para o aluno, desenvolvendo seu

próprio conhecimento, através da incorporação das informações.

Conforme Moreira:

Mapas conceituais foram desenvolvidos para promover a aprendizagemsignificativa. A análise do currículo e o ensino sob uma abordagem

ausubeliana, em termos de significados, implicam: 1) identificar a estruturade significados aceita no contexto da matéria de ensino; 2) identificar ossubsunçores (significados) necessários para a aprendizagem significativa damatéria de ensino; 3) identificar os significados preexistentes na estruturacognitiva do aprendiz; 4) organizar sequencialmente o conteúdo eselecionar materiais curriculares, usando as ideias de diferenciaçãoprogressiva e reconciliação integrativa como princípios programáticos; 5)ensinar usando organizadores prévios, para fazer pontes entre ossignificados que o aluno já tem e os que ele precisaria ter para aprendersignificativamente a matéria de ensino, bem como para o estabelecimentode relações explícitas entre o novo conhecimento e aquele já existente eadequado para dar significados aos novos materiais de aprendizagem(MOREIRA, 1997, p. 06, 07).

Os mapas conceituais são ferramentas que permitem o planejamento e a

organização do conteúdo, que quando bem organizados favorecem a construção do

conhecimento de forma significativa. Mas quando estes forem utilizados como forma

de avaliação, não podem receber valor, nem ser considerados como certos ou

errados, e assim contribuirão com o processo de ensino-aprendizagem.

Para melhor orientar os interessados em trabalhar com o instrumento,

apresenta-se a seguir, conforme sugerido por Moreira (2006), os passos para a

construção de um mapa conceitual.

1. Identifique os conceitos-chave do conteúdo que vai mapear e ponha-osem uma lista. Limite entre 6 e 10 o número de conceitos.

2. Ordene os conceitos, colocando o(s) mais geral (is), mais inclusive(s), notopo do mapa e, gradualmente, vá agregando os demais até completar odiagrama de acordo com o princípio da diferenciação progressiva.

3. Se o mapa se refere, por exemplo, a um parágrafo de um texto, o númerode conceitos fica limitado pelo próprio parágrafo. Se o mapa incorporatambém o seu conhecimento sobre o assunto, além do contido no texto,conceitos mais específicos podem ser incluídos no mapa.

4. Conecte os conceitos com linhas e rotule essas linhas com uma ou maispalavras-chave que explicitem a relação entre os conceitos. Os conceitos eas palavras-chave devem formar uma proposição que expresse osignificado da relação.

5. Evite palavras que apenas indiquem relações triviais entre os conceitos.Busque relações horizontais e cruzadas.

6. Exemplos podem ser agregados ao mapa, embaixo dos conceitoscorrespondentes. Em geral, os exemplos ficam na parte inferior do mapa.

7. Geralmente, o primeiro intento de mapa tem simetria pobre e algunsconceitos ou grupos de conceitos acabam mal situados em relação a outrosque estão mais relacionados.

8. Talvez neste ponto você já comece a imaginar outras maneiras de fazer omapa. Lembre-se que não há um único modo de traçar um mapa conceitual.À medida que muda sua compreensão sobre as relações entre os conceitos,

ou à medida que você aprende, seu mapa também muda. Um mapaconceitual é uma estrutura dinâmica, refletindo a compreensão de quem ofaz no momento em que o faz.

9. Compartilhe seu mapa com seus colegas e examine os mapas deles.Pergunte o que significam as relações, questione a localização de certosconceitos, a inclusão de alguns que não lhe parecem importantes, aomissão de outros que você julga fundamentais. O mapa conceitual é umbom instrumento para compartilhar, trocar e "negociar" significados.

10. Setas podem ser usadas, mas não são necessárias; use-as apenasquando for muito necessário explicitar a direção de uma relação. Commuitas setas, seu mapa parecerá um fluxograma (MOREIRA, 2006, p. 43).

De acordo com as sugestões dos passos para a construção de mapas,encontra-se na Figura1 um exemplo de mapa conceitual relacionado a esta UnidadeDidática.

Figura 1: Mapa Conceitual sobre Alimentos

2.3 Perfil da Mídia na Alimentação dos Adolescentes

A adolescência é caracterizada por diversas mudanças corporais e também

pela transformação dos impulsos do desenvolvimento mental, emocional e social; é

um período de transição entre a infância e a vida adulta (EISENSTEIN et al., 2000).

Segundo Mahan e Stump (2003), “a adolescência é um dos períodos mais

desafiadores no desenvolvimento humano”.

Os adolescentes usualmente precisam consumir grandes quantidades de

alimentos com frequência devido ao pico de desenvolvimento. Porém deve-se ter

muito cuidado com os hábitos adotados durante a adolescência para que isso não

contribua para uma série de doenças debilitantes quando o crescimento tiver

cessado (MAHAN e STUMP, 2003); “o comportamento alimentar do adolescente

está fortemente influenciado pelos hábitos alimentares e vinculado ao grupo etário a

que pertence [...]” (CAVALCANTE; PRIORE; FRANCESCHINI, 2004).

Oliveira et al., (2004) concluíram em seu estudo sobre a obesidade e

síndrome metabólica na infância e adolescência, que a obesidade nesta faixa etária

é um importante fator de risco para o desenvolvimento das doenças

cardiovasculares na vida futura.

Um fator importante que contribui para o desenvolvimento da obesidade é o

hábito que os adolescentes têm de omitir refeições, como o desjejum associado a

mudanças de hábitos alimentares (LIMA; ARRAIS; PEDROSA, 2003).

A adolescência é o momento ideal para se criar práticas preventivas, uma vez

que os hábitos alimentares criados quando o indivíduo afirma sua independência,

torna-se responsável por suas próprias ingestões alimentares, aparentemente

persistem na idade adulta (VIEIRA, 2001).

Acrescenta-se ainda a todos esses fatores os custos que recaem sobre a

sociedade para se tratar a obesidade e as doenças que estão associadas a ela,

como as alterações metabólicas que ocorrem no organismo que anteriormente só

eram evidentes em adultos (VEIGA, 2000); é importante que profissionais de saúde

além de tratar os aspectos curativos se preocupem também com os aspectos

preventivos ao tratamento evitando problemas futuros (CONTI; FRUTUOSO;

GAMBARDELLA, 2004).

Os adolescentes precisam entender a importância dos hábitos alimentares e

por sua vez a escola deve reforçar e incentivar, visto que é um espaço privilegiado

para a promoção de práticas alimentares saudáveis.

Sabemos que nos dias de hoje, nossos hábitos de alimentação são cada vez

mais condicionados pelas propagandas, que incentivam na maioria das vezes o

consumo de alimentos muito calóricos, ricos em sal, açúcar ou gordura, causando

doenças como a obesidade, hipertensão entre outras. A mídia cria padrões para a

estética, para o corpo como magro, esbelto, levando a uma ingestão inadequada de

nutrientes.

Essa influência precisa ser levada em consideração, principalmente na

adolescência, pois é um período muito conflitante e decisivo para a vida do jovem. É

necessário que práticas alimentares inadequadas sejam investigadas precocemente

para que se possa estimular o interesse dos dirigentes, estudantes e familiares para

implantar programas de reeducação alimentar, obtendo-se assim medidas corretivas

através de uma dieta adequada e prevenindo determinadas doenças (CARVALHO et

al., 2000).

Nesse período de vulnerabilidade, onde as dúvidas, as incertezas, e

inseguranças surgem com mais intensidade, os adolescentes podem sofrer

influências negativas quando expostos à mensagens conflitantes vinculadas pela

mídia.

Sabemos que hábitos alimentares inadequados são prejudiciais e que

interferem no desenvolvimento de crianças e adolescentes, além dos agravos à

saúde.

Segundo Boog.

(...)uma alimentação de má qualidade contribui para doenças como câncer,problemas cardiovasculares. Diabetes mellitus tipo 2, entre outras.Alimentar-se bem é um fator fundamental na promoção à saúde que por suavez deve estar nos propósitos do ensino nas escolas, nos setores sociais,nas empresas, no campi das universidades, nas praças de esportes, nassociedades de amigos, em políticas públicas estabelecendo conexões comas várias áreas da administração pública (BOOG, 2004, p. 08)

Essa imagem do corpo ideal supervalorizada, pode induzir a uma alimentação

inadequada, podendo levar a outros transtornos alimentares como anorexia, bulimia

e outros. Esses distúrbios estão em uma classe de doenças de difícil diagnóstico e

tratamento. Os adolescentes e jovens são considerados como grupo de risco, os

quais por buscarem um corpo ideal acabam desenvolvendo distúrbios alimentares.

Para Marcondes Filho

A publicidade no passado teve a função de vender produtos. Era sua razãode ser. Hoje, ela tem outra função muito especial: a de demonstração demodelos a serem seguidos, isto é, apresentação de padrões físicos,estéticos, sensuais, comportamentais, aos quais as pessoas devem semoldar. A publicidade dita regras de reconhecimento e valorização social.Naturalmente não é só ela que faz isso (…), a diferença é que a publicidadenão disfarça a apresentação de normas. Não é indireta nem discreta. Ela équem determina os tipos estéticos a serem seguidos (MARCONDES FILHO,

1998, p. 77)

De tudo que é anunciado nas mídias, cerca de 20% se refere a produtos

alimentícios. Por isso, são vistos como um dos fatores capazes de influenciar e

modificar hábitos, atitudes e preferências do consumidor.

Mesmo sendo difícil relacionar diretamente uma propaganda com a venda de

algum produto, existem várias evidências de que uma propaganda pode aumentar a

compra de um produto alimentício, pois, na grande maioria dos comerciais os alvos

principais são crianças e adolescentes.

Nos últimos anos as atividades que estão relacionadas com a transformação,

distribuição e consumo de produtos alimentícios têm sido destaque, causando

mudanças nas cadeias produtivas, pois, estudos analisam as influências de

determinados fatores que agem sobre o comportamento do consumidor e suas

tendências.

Os alimentos que são produzidos sofrem variações de acordo com as

preferências do consumidor, sendo influenciadas por vários aspectos, como, o

contexto social, cultural e econômico em que o indivíduo está inserido.

Segundo Kotler (2000, p. 27) “identificar e entender estas necessidades e

desejos humanos visando sua satisfação é o principal objetivo do marketing”, onde,

as empresas conseguem manipular indiretamente nosso pensamento e

consequentemente nossas ações.

Pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE, 2004) “apontam que o brasileiro gasta em média mais de 20% de seu

orçamento com alimentação, indicando que este setor exerce um papel importante

para o desenvolvimento das atividades econômicas no país”. Assim o indivíduo

precisa trabalhar mais, para poder satisfazer vontades, deixando seus filhos a merce

de propagandas, que levam ao consumismo. O “marketing” usa da aparência, do

cheiro, do sabor, entre outros fatores para influenciar nas compras. É necessário

ficar atento às informações dos rótulos.

De acordo com o Código de Defesa e Proteção do consumidor, artigo 6º da

Lei nº 8078/90, é através do rótulo que se tem acesso à “informação adequada e

clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de

qualidade, características, composição, qualidade e preço, bem como, os riscos que

possam apresentar à saúde do consumidor” (BRASIL, 1990).

Precisamos destacar que hambúrguer, mortadela, salsicha, refrigerantes

entre outros, são práticos, rápidos e se tornam a opção escolhida na hora do lanche,

em momentos de laser ou de grande atividade, principalmente na dieta alimentar

dos adolescentes. Mas, esses alimentos podem ser saborosos e fáceis de preparar.

Porém apresentam muitos conservantes.

Para que os alimentos durem por longos períodos, as indústrias costumam

adicionar substâncias artificiais para conservá-los, como o nitrito, o nitrato,

antibióticos e aditivos. Essas substâncias quando consumidas sem moderação,

contribuem para o aparecimento de doenças como câncer, urticárias e outras.

As indústrias estão recebendo consumidores cada vez mais exigentes e

conscientes dos benefícios e malefícios na alimentação e isso se reflete na

normatização da legislação que exige o uso de tabela de valores nutricionais nos

rótulos dos produtos alimentícios. Muitos questionamentos são feitos sobre as

estratégias adotadas nas propagandas de produtos alimentícios, buscando

apresentar informações mais claras ao consumidor.

No Brasil a televisão é o meio de comunicação que recebe maior investimento

publicitário. Assim consegue manipular nossas atitudes e opiniões, segundo o

Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE, 2006), “no primeiro

semestre de 2006, este meio de comunicação teve uma participação de 50% dos

investimentos, comparado aos jornais, revistas, rádios, outdoors e tv por assinatura.”

Em 2005 foram investidos cerca de 1 bilhão de reais em publicidade,

principalmente de produtos alimentícios.

Devido a esse grande investimento, várias ações vem sendo tomadas para

tentar disciplinar estas propagandas, como criar oportunidades para debates entre

profissionais do meio, nutricionistas e outras associações envolvidas. Assim como, a

proibição da vinculação de propagandas que incentivem o consumo de alimentos e

bebidas, entre os horários das 6h às 21 horas no rádio e na tv que levem a

obesidade.

Normalmente, os atores utilizados nas propagandas de alimentos calóricos,

são pessoas esbeltas, poucas vezes, acima do peso e com frequência utilizam

crianças e jovens, o que levará as pessoas a pensar que o consumo desses

alimentos não os fará ganhar peso.

O Ensino de Ciências pode exercer um importante papel na conscientização e

sensibilização dos educandos que a partir dos conhecimentos científicos, podem

conhecer e compreender as importantes funções dos nutrientes para o organismo,

permitindo assim que os mesmos possam organizar uma dieta alimentar saudável, e

conquistar um corpo ideal.

Os cuidados devem ser redobrados quando se trata da alimentação dos

adolescentes, pois é necessário garantir a energia e os nutrientes essenciais para o

crescimento e modificação corporal. Nessa fase é comum a preferência por

refrigerantes, doces, balas, lanches e refeições rápidas. Porém esses alimentos são

ricos em carboidratos e gorduras saturadas, onde o consumo excessivo pode levar a

uma falta de fibras, sais minerais e vitaminas para o organismo.

2.4. Qualidade de Vida e Alimentação na Educação

Conforme Grassi-Leonardi (1995, p. 17) “uma alimentação incorreta ou

precária pode causar a desnutrição”, assim a escola se torna um espaço que muitas

vezes supre essas deficiências nutricionais, pois, através do programa compra-

direta oferece lanche de boa qualidade.

Hoje o grande desafio é aproximar a saúde e a qualidade de vida por meio da

alimentação humana, cujo estudo ocorre nas Ciências Biológicas, Humanas,

Econômicas, Tecnológicas, nas Artes e na Literatura.

A estrutura do corpo está intimamente ligada ao comportamento alimentar dos

adolescentes e quando pensamos na escola, vemos que muitos de nossos alunos

estão com dificuldade em relação aos hábitos alimentares, agravados pela forma

sedentária de vida, passando a maior parte de seu tempo em frente a TV ou na

WEB. Não tendo mais disposição para praticar atividades fora de casa ou que

exijam esforço.

Para se obter uma vida saudável, é necessário manter uma alimentação

equilibrada e praticar atividades físicas, que favoreçam a manutenção do peso,

diminuindo a incidência de doenças crônicas. Entre as atividades físicas podemos

destacar treinamentos, jogos, brincadeiras, corridas, andar de bicicleta ou exercícios

físicos.

Precisamos refletir sobre os comportamentos que temos diante dos apelos

feitos pelas mídias, oferecendo na escola espaço para questionamentos sobre o que

estamos vendo.

O processo educativo tem se tornado um desafio para os educadores,

quando se trata dos adolescentes, pois estes são facilmente influenciados pelo meio

em que estão inseridos.

É necessário desenvolver o senso crítico nos adolescentes, destacando a

importância de uma educação nutricional de qualidade, de forma que os mesmos

sejam capazes de ver as diferenças entre uma boa e uma má alimentação.

Tornando-se conscientes.

Para Saviani

A disseminação dos meios de comunicação de massa é um dado que aescola não pode ignorar, porque eles têm um peso importante na vida dascrianças e a escola cumpre levar em conta esse dado e procurar respondera essas necessidades de diferentes maneiras, seja em termos de seadequar a essa nova situação, sejam em termos de incorporar algunsdesses instrumentos de trabalho (SAVIANI, 2003, p. 13).

Krasilchik e Marandino (2007, p. 60), destacam que “A educação em Ciências

é uma prática social desenvolvida não só na escola, como também nos chamados

espaços não formais de educação e nas diferentes mídias”. Ainda segundo as

mesmas autoras:

Reconhecer as diferenças de linguagem e se apropriar das informaçõesdivulgadas nos diferentes textos é parte do processo de alfabetizaçãocientífica. Além disso, muitos dos conteúdos tratados nesses textos sãorelevantes para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.Consideramos, assim, o acesso crítico à informação científica como partedo processo de inclusão social e um direito de todos (KRASILCHIK eMARANDINO, 2007, p. 61).

O alimento fornece energia e permite o desenvolvimento da vida no planeta,

porém, “além disso possui significados simbólicos e está presente em rituais de

vários povos e religiões. Ao longo da história, cada país foi desenvolvendo hábitos

alimentares que receberam influência de costumes de diversos povos”

(KRASILCHIK e MARANDINO, 2007, p. 64). Essa grande diversidade de alimentos

permite a ingestão de nutrientes bem variados, oferecendo o necessário para a

sobrevivência do organismo.

2.5. Alimentos e sua Classificação

Uma alimentação adequada deve ser rica em energia, proteína e

micronutrientes, sem contaminação e não muito condimentada. São importantes

pois, promovem o crescimento, o reparo dos desgastes físicos e fornecem energia

para as várias funções vitais, através do metabolismo conseguimos absorver a

energia necessária proveniente dos nutrientes dos alimentos.

Tortora (2000, p. 463) afirma que os “nutrientes são substâncias químicas

presentes nos alimentos que proporcionam energia, formam novos componentes

corporais ou auxiliam no funcionamento de vários processos corporais”.

De acordo com Grassi - Leonardi.

Nosso corpo produz, continuamente, tecido vivo e energia a partir dassubstâncias que fornecemos a ele através dos alimentos. O conjunto dastransformações bioquímicas pelas quais o alimento passa durante oprocesso que vai desde o início da digestão até a transformação final doalimento em energia é denominado metabolismo (GRASSI-LEONARDI,1995, p. 15)

É de fundamental importância que a criança goste do que vai comer, que seja

adequada para a idade e na quantidade ideal. A dieta deve ser composta de

calorias, proteínas, ferro, zinco, vitaminas (A, D) e fibras.

Segundo Tortora (2000, p. 463), o Departamento de Agricultura dos Estados

Unidos desenvolveu uma Pirâmide Alimentar para que as pessoas pudessem atingir

um equilíbrio satisfatório de vitaminas, minerais, carboidratos, gorduras e proteínas

na sua alimentação. As partes da pirâmide mostram quantas porções dos cinco

grupos principais de alimentos devem ser consumidos por dia.

Os alimentos podem ser classificados em orgânicos e inorgânicos. Sendo que

a água e os sais minerais são inorgânicos e os carboidratos, lipídios, proteínas e as

vitaminas são orgânicos (CARVALHO, 2002).

Compostos orgânicos são substâncias químicas que contêm na sua estrutura

carbono e hidrogênio e muitas vezes com oxigênio, nitrogênio e outros. Já os

compostos inorgânicos são substâncias formadas por átomos de dois ou mais

elementos combinados. Outros vêm de minerais e não de coisas vivas ou orgânicas.

As proteínas são compostos orgânicos que aparece em maior quantidade no

ser vivo, cerca de 15% a 20%. O número de funções que elas desempenham é tão

grande que sua presença é indispensável à vida. Entre elas podemos dizer que

constroem material celular em companhia de gorduras, algumas funcionam como

enzimas, outras funcionam como anticorpos, podendo ainda desempenhar outras

funções.

As proteínas de mais alto valor biológico e de melhor digestibilidade são

encontradas nos produtos de origem animal (carne, leite, ovos e as leguminosas

como feijão, soja, lentilha, etc). Combinações apropriadas de vegetais também

podem fornecer proteínas de alta qualidade, como, por exemplo, na mistura de arroz

com feijão.

As crianças quando são amamentadas recebem da mãe a quantidade de

ferro adequada para suas necessidades. À medida que vão crescendo, as reservas

vão se esgotando, havendo a necessidade do complemento, por meio de alimentos

ricos nesse micronutriente.

O ferro contido nos alimentos de origem animal consegue ser melhor

absorvido do que o ferro de origem vegetal. Em geral, o ferro encontrado nos

alimentos complementares não supre as necessidades que as crianças menores de

dois anos apresentam, pois para isso teriam que ingerir produtos enriquecidos com

ferro ou de origem animais em grande quantidade. Sendo importantíssimo que as

crianças se alimentem com peixe, fígado e carnes.

Caso a refeição não tenha carne, é importante que logo após a refeição haja

o consumo de alimentos ricos em vitamina C, como laranja, goiaba, manga, mamão,

melão, banana, maracujá, pêssego, tomate, pimentão, folhas verdes, repolho,

brócolis e couve flor, os quais aumentam a quantidade de ferro inorgânico absorvido

(CARVALHO, 2002).

Nem sempre as crianças apreciam alimentos ricos em ferro, porém é

importante incentivar o seu consumo, pois a carência dele é a principal fator para a

anemia, apatia, sonolência e falta de vontade.

Os carboidratos são compostos orgânicos extremamente abundantes nos

vegetais, estes compostos orgânicos aparecem em menor proporção nos animais.

No fígado por exemplo, órgão responsável pelo seu armazenamento, pode chegar a

15%. Entre as funções que desempenham podemos destacar: fornecem energia,

estrutura constituinte do revestimento externo de insetos entre outras. Em geral

podem ser encontrados em massas, batata, mandioca, etc.

Os lipídios são compostos orgânicos que em geral podem ser encontrados

nas gorduras, banhas, carnes de porcos, molhos, entre outros. Podem desempenhar

um grupo bem variado de funções nos seres vivos. Como por exemplo: função

energética, isolante térmico, amortecedora, impermeabilizadora, entre outras.

A água é um composto inorgânico essencial para a vida. A quantidade pode

variar de um organismo para outro. Corresponde entre 60% e 98% do total do corpo.

Parte da água do ser vivo é resultado das reações químicas que ocorrem nas

células, então, quanto maior a atividade desempenhada por um tecido ou órgão,

maior será a quantidade de água presente nele. É capaz de regular a temperatura

do corpo, participa das reações químicas, é solvente da maioria das substâncias,

elimina resíduos orgânicos do corpo e entra na composição das células e do

sangue. Devemos ingerir cerca de 2 litros de água diariamente.

Os sais minerais são compostos inorgânicos, que representam 0,7% do total

encontrado na matéria viva e desempenham importantes funções estruturais,

participam da composição de carapaças, esqueletos e dentes. São obtidos pela

alimentação como leite e derivados, que são ricas fontes de sais de cálcio. O iodo é

encontrado em vegetais como a couve, a rúcula. O ferro é obtido a partir de

alimentos como fígado, carne vermelha e feijão. A laranja e a banana são excelentes

fontes de potássio (CARVALHO, 2002).

Em geral o sódio e o potássio regulam a quantidade de água no corpo,

atuam na propagação de impulsos nervosos. O iodo responsável pela produção de

hormônios. O ferro na formação da hemoglobina do sangue e é fundamental para a

respiração celular. O cálcio, o magnésio e o fósforo são integrantes da substância

intercelular de ossos. O cálcio age na contração muscular, na coagulação do

sangue. O cloro é importante na manutenção do pH e no balanço dos líquidos do

corpo.

As vitaminas são nutrientes orgânicos necessários em quantidades mínimas

para a manutenção do crescimento e metabolismo normal. A maioria das vitaminas

não pode ser sintetizada pelo corpo, elas devem ser ingeridas nos alimentos ou na

forma de pílulas. Não fornecem energia nem servem como material de construção.

Elas regulam os processos fisiológicos servindo primariamente como enzimas

(TORTORA, 2000).

As vitaminas desencadeiam as reações químicas, ativando enzimas, sua falta

gera doenças, como: hemeralopia (cegueira noturna) e xeroftalmia, problemas de

pele e crescimento retardado pela deficiência de vitamina A encontrada na cenoura,

tomate, leite, ovos, fígado, gema de ovo, abóbora, pimentão vermelho, folhas verde-

escuras, vegetais e frutas cor de laranja, como cenoura, manga, maracujá, mamão

(CARVALHO, 2002).

O Beribéri (fraqueza muscular e nervosa) deficiência de vitamina B1 que pode

ser encontrada na casca de arroz, nozes, levedura e carne de porco.

A anemia deficiência de vitamina B12 encontrados no rim e fígado (baixas

concentrações). Essa doença é grave e pode matar, se não tratado a tempo.

O escorbuto (fraqueza, dores nas articulações, hemorragias gengivais por

fragilidade dos capilares) falta de vitamina C podendo ser observado em frutas

cítricas, tomate, caju, repolho, pimentão, goiaba, manga, etc.

O raquitismo (ossos frágeis e deformados) falta de vitamina D, encontrado em

vísceras de peixes, fígado, leite e gema de ovo, para que a vitamina D seja

absorvido é necessário a exposição direta da pele à luz solar, lembrando que isso

deve ocorrer em horário adequados, antes das 10 horas da manhã e depois das 16

horas da tarde.

A falta de vitamina K aumenta a propensão de hemorragias (por dificuldade

de coagulação do sangue), sua principal fonte é espinafre, couve-flor, tomate, alfafa,

etc.

Para se calcular e entender como dosar corretamente a quantidade calórica

que deve ser consumida pelo ser humano, criou-se a pirâmide de classificação dos

alimentos. A qual consegue apresentar conceitos alimentares importantes como

variedade, proporção e moderação.

Uma criança bem alimentada, com valores nutricionais adequados irá com

mais facilidade aprender e manter os hábitos saudáveis por toda sua vida, pois isso

lhe fará sentido desde a infância e não somente na vida adulta, quando o paladar já

está formado, tendo nesta fase que provar pelo menos 10 vezes um alimento para

que comece a ser aceito.

3. ELEMENTOS DE UMA PROPOSTA DE ENSINO PARA O TEMA ALIMENTO

No intuito de desenvolver nos alunos a criticidade em relação a uma

alimentação saudável, de forma que estejam atentos aos apelos publicitários no que

se refere à alimentação, propomos o desenvolvimento de algumas atividades.

Para provocar o interesse do aluno e facilitar a aquisição de conceitos

científicos de maneira significativa, serão desenvolvidas várias atividades usando

diversos recursos didáticos com o objetivo de ampliar a visão do educando sobre o

tema em estudo. Essas atividades são sugestões que podem ser usadas pelo

professor em qualquer realidade escolar, que auxiliam a prática pedagógica, não são

atividades prontas e acabadas, mas sugestões que levam o aluno ao conhecimento.

3.1 Atividade 1: Pré-Teste

Sugerimos ao professor a aplicação de pré-teste através de diferentes e

importantes questões abertas ou de alternativas sobre o conteúdo, que poderá ser

aplicado de forma oral ou escrito, visando identificar os conhecimentos prévios dos

alunos a respeito do tema abordado, e dessa forma observar se este, tem algum

significado construído sobre os conteúdos que serão abordados.

Após a realização desta atividade o professor deve analisar as respostas,

realizar uma conversa com os alunos estimulando a participação de todos para a

construção do conhecimento científico. A seguir apresentamos uma sugestão de

instrumento para esta atividade.

Modelo de Questionário para Diagnóstico Prévio

1. Diariamente quanto tempo você assiste televisão ?

Menos ( ) 1h ( ) 1 a 2 h ( ) 2 a 3 horas ( ) mais de 3 horas.

2.O que você mais gosta de comer?

___________________________________________________________________

3.O que você menos gosta de comer ou não come?

___________________________________________________________________

4.Os alimentos são formados por nutrientes, entre os principais podemos citar:

(A)Carboidrato, água e sal

(B)Sal, água e vitaminas

(C)Proteína, lipídios e carboidratos

(D)Lipídios, água e proteína

5.Quantas vezes por semana você ingere guloseimas como balas, sorvetes, bolos,

doces, chocolates, refrigerantes e frituras?

(A)Uma vez na semana

(B)Duas vezes na semana

(C)Três vezes na semana ou mais

(D)Não costumo ingerir guloseimas

6. Você tem o hábito de consumir frutas, verduras e legumes?

(A)Uma vez na semana

(B)Duas vezes na semana

(C)Três vezes na semana ou mais

(D)Não costumo ingerir frutas, verduras e legumes

7.Relacione o que você come no café da manhã, almoço e jantar. Do seu ponto de

vista essa alimentação é boa para sua saúde?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

8. Quais fatores influenciam nos seus hábitos alimentares?

(A)A aparência do alimento

(B)Propagandas de televisão

(C)Preço do alimento

(D)O mais saudável

9.Você tem o hábito de observar o rótulo e a validade dos produtos comprados?

(A)Sim (B)Não

10.Nos horários em que são transmitidos programas infantis, há um maior número

de propagandas de produtos alimentícios. Você é influenciado por essas

propagandas? Se sim, quais alimentos você já comprou influenciado por eles?

___________________________________________________________________

Duração: aproximadamente: 1 aula

3.2 Atividade 2: Uso de Recursos Audiovisuais e Atividades Colaborativas

O uso de recursos audiovisuais e atividades colaborativas tem fundamental

importância no processo ensino-aprendizagem, visto que possibilitam uma melhor

interação entre o professor e o aluno.

Assim, para colaborar com a aquisição e interpretação dos conceitos já

citados, serão realizadas explicações sobre o assunto, com a produção de slides

usando imagens disponíveis em:

http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1812&evento=7

e pesquisa em livros e revistas. Ainda será usado o banner da pirâmide alimentar,

buscando fazê-los ver a proporção de nutrientes que devemos ingerir diariamente.

Após esta atividade podemos usar softwares (simuladores), para tornar mais efetiva

a aprendizagem dos alunos na questão alimentar, permitindo a interpretação e a

construção de conceitos. Estes simuladores estão disponíveis em:

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/simuladoreseanimacoes/

2011/biologia/3alimenta_idosos.swf.

O desenvolvimento da Ciência na área da nutrição permite promover uma

saúde de qualidade a partir do simples ato de comer, não fazendo da alimentação

um risco para a saúde. Buscando saber a quantidade de nutrientes e o valor calórico

de alguns alimentos, podemos fazer uso dos seguintes simuladores:

http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/arquivos/File/simulador/objeto_valor_dos_a

limentos.swf.

Alguns vídeos podem facilitar a compreensão sobre os alimentos e sua

importância, pois são um recurso pedagógico audiovisual que estimula o interesse

dos alunos e permitem a visualização de imagens e esquemas mais completos.

O vídeo “Conhecendo os alimentos” apresenta as formas corretas de

alimentação e quais os nutrientes essenciais ao corpo e está disponível em:

http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=15511 .

Assistindo o Vídeo “Super size me” disponível no linK:

http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=11337,

trechos 1,2 e 3 podemos ver os efeitos de se consumir alimentos supercalóricos

diariamente, e suas consequências para o corpo. As calorias, o vício alimentar e a

obesidade http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php

v ideo=11337

Podemos ainda através do link:

http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=15512

apresentar aos alunos a roda dos alimentos, onde conseguirão observar a

diversidade de alimentos e seus nutrientes

Outro vídeo que pode ser utilizado, relata sobre os alimentos funcionais

encontrado no seguinte link:

http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=17790 .

É importante explicar aos alunos que alguns produtos alimentícios podem não

ser benéficos a nossa saúde e o seguinte vídeo explica quais e como podem ser

prejudiciais, produtos estes consumidos frequentemente pelos adolescentes e está

disponível em: http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?

video=12340 .

O filme “Tá chovendo Hambúrguer” pode ser apresentado aos alunos para

reforçar, de maneira divertida, a compreensão sobre alimentação e os riscos de

comer muita besteira. Duração da sinopse é de 89 minutos.

A música “Comer comer” de autoria de Gengis Khan também pode ser usada

como um importante recurso, pois através de uma linguagem simples e divertida

trata do tema em estudo.

Na sequência, com a intenção de ampliar a compreensão sobre a importância

de uma alimentação variada, será distribuída uma tabela individual onde cada aluno

deverá registrar o consumo alimentar no período de três dias, buscando assim

identificar os diferentes alimentos ingeridos pelos alunos. Após o levantamento

dessas informações, realizar um comparativo dos resultados.

No intuito de promover práticas saudáveis, valorização do bem-estar e

qualidade de vida para a manutenção da saúde, propõem-se a confecção de um

folder, o qual será distribuído para toda a comunidade escolar para que esta adquira

maior conhecimento sobre os alimentos e influência da mídia nas escolhas

alimentares. Após estas atividades, para observação se o conhecimento foi

realmente efetivo e significativo, a classe poderá ser dividida em grupos, os quais

terão espaço para elaboração de teatros e paródias.

Ainda para explicar sobre o conteúdo, podemos utilizar de várias imagens do

Portal Dia a Dia para debates sobre o tema em estudo e melhor entender o que está

sendo estudado. Como por exemplo as seguintes:

Fonte: http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/3/8fastfoods.jpg

Fonte: http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/3/857paladar.jpg

Fonte:

Fonte: http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/3/10piralimentar.jpg

De modo que estas e outras imagens podem tornar suas aulas mais atrativas

para os alunos, pois o uso de imagens ajuda na compreensão e facilita a

aprendizagem.

Em vista da vida moderna, a alimentação inadequada e a falta de atividade

física levam ao aumento excessivo de peso e ao surgimento de doenças crônicas,

como problemas cardiovasculares, diabetes e hipertensão arterial. Para entender

melhor o que é pressão alta e como ela funciona acesse o seguinte link

http://saude.abril.com.br/especiais/hipertensao/imagens/hipertensao.swf e nele

poderemos visualizar e explicar aos educandos as principais alterações fisiológicas

que ocorrem em um coração hipertenso e no sistema circulatório, de forma que este

entenda essa disfunção.

Para perceber a importância das atividades físicas e o gasto de calorias por

atividade realizada podemos utilizar o programa que pode ser acessado em:

http://www.sonutricao.com.br/conteudo/calculos/exercicios.php e realizar uma

simulação de um exercício físico e a quantidade de calorias gastas e o tempo para

realizá-lo.

Sugerimos ainda assistir ao vídeo apresentado pelo Globo Repórter que

relata os hábitos necessários para se obter uma boa qualidade de vida. Este

material está no link:

http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=15509

Por meio destas atividades perceberemos que uma boa alimentação, rica em

nutrientes, são capazes de diminuir o estresse, ansiedade e a irritabilidade, combate

diversas doenças e facilitando o controle de peso e humor, promovendo a saúde, o

bem-estar e a qualidade de vida.

Duração: aproximadamente: 16 aulas

3.3 Atividade 3: Análise de Propagandas Publicitárias

Nesta etapa devem ser analisados de forma crítica as diferentes propagandas

veiculadas pela mídia para auxiliar o estudante a interpretar e formar uma opinião

crítica sobre a intencionalidade das propagandas.

Com pesquisas na WEB observar as propagandas dos produtos alimentícios

como bolachas recheadas, salgadinhos, refrigerantes e sucos industrializados,

embutidos, doces e analisá-las. Como sugestão podemos assistir algumas

propagandas, nos links:

http://www.youtube.com/watch?v=4u0G5DuNkR s Coca-Cola_comercial sincero

http://www.youtube.com/watch?v=u-tp3SwitMY A copa de todo mundo

http://www.youtube.com/watch?v=qQEaIxty03Q Carrinho mini trakinas

http://www.youtube.com/watch?v=EUi5YueTftY Cheetos o sabor que detona

http://www.youtube.com/watch?v=7MajO1ojxOA Chocolates Nestle

A partir de um roteiro direcionado, o professor pode levar os alunos a uma

visão mais aberta da realidade que envolve os produtos industrializados e a mídia.

Na sequência sugerimos um modelo dele:

1) A propaganda vista, busca atingir que tipo de consumidor?

2)A propaganda lhe chamou a atenção? Por quê?

3)Você consegue perceber a intencionalidade da mídia em suas propagandas, ou

apenas observa como mais uma propaganda bonita?

4)Como vimos, a mídia utiliza-se de vários recursos de convencimento para o

consumo dos produtos industrializados, entre pais e filhos. Quais são eles?

5)O objetivo de quem produz a propaganda é o mesmo do consumidor?

6)Os produtos industrializados em geral, possuem substâncias conhecidas “como

aditivos químicos” que apresentam funções diversas como: melhorar o sabor, alterar

a cor, acrescentar cheiro, entre outras finalidades. Relacione algumas

consequências da ingestão dessas substâncias de maneira excessiva para o

organismo.

7)Você tem o hábito de ler e analisar os componentes nutricionais que estão

contidos no rótulo dos alimentos?

Após a análise das propagandas e pesquisa na WEB, pode ser realizada uma

roda de conversa com os alunos para discutir as questões aplicadas.

Para finalizar organizar os alunos em grupos de 4 pessoas, pedindo a eles

que elaborem uma propaganda com alimentos saudáveis, utilizando as técnicas

observadas na WEB para convencer os colegas a consumir um produto.

Duração: aproximadamente : 4 aulas

3.4 Atividade 4: Construção de Mapas Conceituais

Os mapas conceituais são usados como instrumento pedagógico para a

construção do saber de forma significativa, pois estabelece relação entre os

conceitos.

Quando usados de maneira adequada os mapas conceituais são um

excelente instrumento para o ensino e a aprendizagem, pois podem ser usados para

construir um saber coletivo, partindo sempre da explicação prévia sobre o que será

estudado.

Este é o momento em que utilizaremos um importante recurso facilitador da

aprendizagem que são os mapas conceituais. Inicialmente o professor deve situar os

alunos fazendo uma breve abordagem sobre o instrumento revisando o conteúdo,

com o mapa conceitual já elaborado para tal fim, como é o caso do exemplo da

Figura 1. Após esta explanação o professor pode pedir a eles que construam seus

próprios mapas e apresentar aos seus colegas de classe, sendo este momento

oportuno para que o professor possa avaliar se o aluno conseguiu estabelecer boas

relações conceituais sobre o tema abordado até o momento.

Muitos livros didáticos trazem mapas conceituais do tipo diagrama em árvore.

Como sugestão podemos utilizar os mapas conceituais encontrados em Barros e

Paulino (2013, p. 103) e do Canto (2012, p. 65).

Após a construção dos mapas conceituais em sala de aula, podem ser feitas

exposições e apresentações das ideias para a classe, onde vão surgir ideias

diferentes, consequentemente vão aparecem questionamentos e uma boa

oportunidade para novas explicações.

Duração: aproximadamente : 3 aulas

3.5 Atividade 5: Confecção de Cartazes

Com a intenção de fixar os conhecimentos a respeito de alimentos e de

hábitos alimentares, podemos propor aos alunos que se dividam em grupos para

elaboração de cartazes com os Dez Passos para uma Alimentação Saudável para

Todos e os Dez Passos para uma Alimentação Saudável para Adolescentes criados

pelo Ministério da Saúde (MS), os quais serão apresentados as outras classes (6º,

7º e 9º anos) e após fixados próximo ao local do lanche.

Dez Passos de uma alimentação Saudável para Todos:

1- Faça pelo menos 3 refeições (café da manhã,almoço e jantar) e 2 lanches

saudáveis por dia. Não pule as refeições.

2- Inclua diariamente 6 porções do grupo dos cereais (arroz, milho, trigo, pães e

massas), tubérculos como as batatas e raízes como a mandioca nas refeições. Dê

preferência aos grãos integrais e aos alimentos naturais.

3- Coma diariamente pelo menos 3 porções de legumes e verduras como parte das

refeições e 3 porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches.

4- Coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos 5 vezes por semana. Esse

prato brasileiro é uma combinação completa de proteínas e bom para a saúde.

5-Consuma diariamente 3 porções de leite e derivados e 1 porção de carnes, aves,

peixes ou ovos. Retirar a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da

preparação torna esses alimentos saudáveis!

6- Consuma, no máximo, 1 porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou

margarina. Fique atento aos rótulos dos alimentos e escolha aqueles com menores

quantidades de gorduras trans.

7- Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados,

sobremesas doces e outras guloseimas como regra na alimentação.

8- Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa. Evite consumir

alimentos industrializados com muito sal (sódio) como hambúrguer, charque,

salsicha, linguiça, presunto, salgadinhos conservas de vegetais, sopas,

molhos e temperos prontos.

9- Beba pelo menos 2 litros (6 a 8 copos) de água por dia. Dê preferência ao

consumo de água nos intervalos das refeições.

10- Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30 minutos de atividade

física todos os dias e evite as bebidas alcoólicas e o fumo. Mantenha o peso dentro

dos limites saudáveis.

Fonte: www.saude.gov.br/nutricao

Dez Passos de uma alimentação Saudável para Adolescentes:

1- Para manter, perder ou ganhar peso, procure a orientação de um profissional de

saúde.

2- Se alimente 5 ou 6 vezes ao dia. Coma no café da manhã, almoço, jantar e faça

lanches saudáveis nos intervalos.

3- Tente comer menos salgadinhos de pacote, refrigerantes, biscoitos recheados,

lanches de fest-food, alimentos de preparo instantâneo, doces e sorvetes.

4- Escolha frutas, verduras e legumes de sua preferência.

5- Tente comer feijão todos os dias.

6- Procure comer arroz, massas e pães todos os dias.

7- Procure tomar leite e/ou derivados todos os dias.

8- Evite consumos de bebidas alcoólicas.

9- Movimente-se! Não fique horas em frente à TV ou computador.

10- Escolha alimentos saudáveis nos lanches da escola e nos momentos de lazer.

Fonte: http://dab.saude.gov.br/portaldab/

Duração: aproximadamente : 2 aulas

3.6 Atividade 6: Palestra

No intuito de esclarecer dúvidas e orientar os adolescentes em relação à

escolha de uma alimentação saudável e balanceada para promoção e preservação

da saúde, um profissional na área de nutrição, ministrará uma palestra enfatizando

hábitos alimentares saudáveis e não saudáveis e sua relação com a mídia. Será

ainda exposto sobre os dez passos para uma alimentação saudável para

adolescentes, os quais fazem parte dos materiais desenvolvidos pelo Ministério da

Saúde. Buscando através desta conversa uma conscientização mais ampla sobre o

tema abordado.

Após a palestra, será dado espaço para possíveis questionamentos, opiniões,

ou sugestões dos ouvintes. Em seguida será oferecido um lanche saudável e

entregue folder contendo as receitas utilizadas, mostrando que não é tão difícil

preparar receitas variadas e nutritivas e que estas podem ser introduzidas na rotina

alimentar da família. Serão feitas apresentações dos trabalhos, paródias e teatros,

buscando, assim um maior envolvimento e tornando-o mais significativo para todos.

Duração: aproximadamente: 5 aulas

3.7 Atividade 7: Aplicação do Pós -TESTE

Após o desenvolvimento das atividades propostas, será aplicado o pós-teste,

com as mesmas questões do pré-teste, para verificar os resultados obtidos e como

foi o progresso do aluno no processo.

1. Diariamente quanto tempo você assiste televisão ?

Menos ( ) 1h ( ) 1 a 2 h ( ) 2 a 3 horas ( ) mais de 3 horas.

2.O que você mais gosta de comer?

___________________________________________________________________

3.O que você menos gosta de comer ou não come?

___________________________________________________________________

4.Os alimentos são formados por nutrientes, entre os principais podemos citar:

(A)Carboidrato, água e sal

(B)sal, água e vitaminas

(C)Proteína, lipídios e carboidratos

(D)lipídios, água e proteína

5.Quantas vezes por semana você ingere guloseimas como balas, sorvetes, bolos,

doces, chocolates, refrigerantes e frituras?

(A)Uma vez na semana

(B)Duas vezes na semana

(C)Três vezes na semana ou mais

(D)Não costumo ingerir guloseimas

6. Você tem o hábito de consumir frutas, verduras e legumes?

(A)Uma vez na semana

(B)Duas vezes na semana

(C)Três vezes na semana ou mais

(D)Não costumo ingerir frutas, verduras e legumes

7.Relacione o que você come no café da manhã, almoço e jantar. Do seu ponto de

vista essa alimentação é boa para sua saúde?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

8. Quais fatores influenciam nos seus hábitos alimentares?

(A)A aparência do alimento

(B)Propagandas de televisão

(C)Preço do alimento

(D)O mais saudável

9.Você tem o hábito de observar o rótulo e a validade dos produtos comprados?

(A)Sim (B)Não

10.Nos horários em que são transmitidos programas infantis, há um maior número

de propagandas de produtos alimentícios. Você é influenciado por essas

propagandas? Se sim, quais alimentos você já comprou influenciado por eles?

Duração: aproximadamente: 1 aula

4. ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

Essa Unidade Didática traz diversas sugestões de encaminhamentos

metodológicos para os professores que trabalham com o tema Alimentação, visando

despertar o interesse com o estudo, tornando assim a aprendizagem mais

consistente.

O objetivo desta Unidade Didática é oferecer subsídios para os professores

de Ciências trabalharem o tema a partir do que propõem as diretrizes para que os

alunos consigam relacionar conceitos científicos com a realidade, de forma a

tornarem-se críticos em relação às informações que os cercam.

Seguem algumas sugestões de pesquisa, referências para leitura sobre o

tema em estudo e atividades lúdicas.

Para aprender a classificar os diversos alimentos vendidos no supermercado

e entender quais estão associados a uma alimentação saudável, e quais podem

prejudicar a nossa saúde, podemos utilizar a seguinte animação.

http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=8901

Podemos ainda entender todo o processo da digestão dos alimentos e como

estes se transformam em energia para o organismo lendo a seguinte reportagem da

Revista Super Interessante acessando o seguinte link:

http://super.abril.com.br/alimentacao/digestao-dura-jornada-sanduiche-boca-adentro-

439688.shtml.

A Política Nacional de Alimentação e Nutrição desenvolveu um questionário

para saber como está sua nutrição. Utilizando os próximos links, você professor

poderá ter acesso a esses questionários, onde os alunos poderão responder e

verificar como está sua alimentação e entender melhor o gasto de energia em suas

atividades.

http://nutricao.saude.gov.br/teste_al imentacao.php

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/2010/Educ

acao_fisica/colesterol.swf.

Após esta atividade, podemos assistir o vídeo que apresenta os grupos de

nutrientes que compõem a roda dos alimentos essenciais ao organismo e aprender

a classificá-los. http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?

video=15512 .

Sugerimos ainda a consulta aos textos sobre alimentação saudável para

crianças e adolescentes encontrados em:

http://www.escolakids.com/alimentacao.htm.

Segundo uma reportagem do Jornal Nacional, a infância é o período onde a

ingestão de alimentos de boa qualidade nutricional pode evitar o surgimento de

anemias, para ter acesso ao vídeo, acesse:

http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=15517,

onde veremos que esta reportagem pode auxiliar na conscientização sobre a

importância da ingestão de alimentos com uma boa qualidade nutricional.

O Portal do Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação apresenta várias

pesquisas, as quais indicam que a má alimentação na infância causa obesidade na

fase adulta. Observe em: http://www.mct.gov.br/, e poderá ler e refletir.

Buscando compreender que entre os principais fatores de risco para

desenvolver doenças, estão a genética e a obesidade, principalmente o ganho de

gordura abdominal, que prejudica o trabalho do pâncreas. Segundo o

endocrinologista Alfredo Halpern, “um paciente pode nem ser obeso, por exemplo,

mas ter a aquela barriguinha, o que já aumenta o risco de ser diabético”. Por isso, é

preciso tomar cuidado com os hábitos de vida e com o controle do peso. Se

exercitando e mantendo uma alimentação saudável, controlando a quantidade de

açúcar, carboidratos e gorduras. Poderemos ter acesso a reportagem completa

acessando o link: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/11/ganho-de- gordura-

abdominal-pode-aumentar-o-risco-de-diabetes.html .

Após esta pesquisa podemos acessar o link,

http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/04/endocrinologista-tira-duvidas-sobre-

dieta-emagrecimento-e-alimentacao.html, onde o endocrinologista Alfredo Halpern,

tira várias dúvidas sobre dieta, emagrecimento e alimentação. Buscando esclarecer

mitos e verdades sobre alimentação, dietas, emagrecimento e doenças.

Para maior compreensão do processo de armazenamento e conservação dos

alimentos podemos utilizar a animação encontrada em:

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/objetos_de_aprendiz age

m/QUIMICA/sim_qui_afeira.swf.

Nem todos os alimentos que parecem ser saudáveis, realmente são, leia a

reportagem em: http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?

storyid=848&tit=Alimentos-saudaveis.

Também é interessante entender melhor o que é colesterol, para isso

podemos ler o seguinte artigo em:

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/2010/Educ

acao_fisica/colesterol.swf .

Alguns livros e artigos também são excelentes sugestões de pesquisa, para

professores e alunos, pois trazem conhecimentos que veem de encontro com o tema

em estudo, proporcionando pesquisa para além daquelas que já estão disponíveis

no livro didático. Apresentamos aqui algumas obras como sugestão de consulta e

leitura:

A) A fome na atualidade. Maria Eliza Marcondes helene e Beatriz Marcondes. São

Paulo: Scipione, 1998. Este livro apresenta uma análise da fome no Brasil e no

mundo, constatando que ela é um problema político e ético, causado pela moderna

civilização industrial e que não está ligado diretamente à produção de alimentos. Há

a contextualização da fome diante, das profundas mudanças econômicas, políticas e

sociais mundialmente atravessadas nas últimas décadas.

B) Alimentos em pratos limpos. Egidio Trambaiolli Neto. São Paulo: Scipione,

2011. Através de ilustrações apresenta os alimentos e suas propriedades

nutricionais. Sua relação com o dia a dia, higiene e conservação, de forma a pensar

com preocupação com uma alimentação saudável e equilibrada.

C) O que você precisa saber sobre Nutrição. Alcides Bontempo. São Paulo;

Ground, 2005. Este livro traz informações básicas, como o detalhamento dos

alimentos através de tabelas, contribuindo de maneira consciente nas escolhas dos

mesmos.

D) De olho nos rótulos: Compreendendo a unidade caloria. Química Nova na

Escola, 2005. Busca facilitar a leitura e compreensão de rótulos, instigando o

consumidor a analisar de forma crítica o que consome.

Alguns sites são interessantes fontes de pesquisa, como sugestão temos:

http://www.abcdasaude.com.br/

http://www.brasilescola.com/

http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/index.html

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Várias pesquisas apontam que o Ensino de Ciências, ainda é tradicional,

porém busca-se a melhoria da Educação, através do trabalho diferenciado realizado

pelos educadores, por meio de metodologias variadas, a fim de tornar as aulas mais

atrativas e enriquecedoras, visando atender às necessidades e expectativas dos

educandos no mundo atual.

Para isso, o uso dos vários instrumentos facilitadores da aprendizagem são

importantíssimos, pois, permitem um novo olhar sobre a Educação, na busca de

caminhos alternativos, com aulas que, respeitem e valorizem a realidade e os

conhecimentos prévios dos educandos, permitindo a eles ampliar seus

conhecimentos, valorizando não só o conteúdo, mas sim, todo o contexto.

Nesse sentido, o educador precisa compreender o verdadeiro papel da

Ciência e o porquê de ser ensinada na escola, o professor deve ser apaixonado pela

sua área de conhecimento e ser capaz de encantar o aluno, o qual possa talvez

seguir o mesmo caminho.

Buscamos através desta Produção Didático-Pedagógica, contribuir com os

professores, apresentando atividades variadas para trabalhar o tema alimentação e

a influência da mídia em nosso cotidiano, permitindo a assimilação dos conceitos por

parte dos educandos tornando-se realmente efetivo e significativo para a vida dos

mesmos.

6. REFERÊNCIAS:

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