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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Artigos

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EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

ATRAVÉS DA SIMULAÇÃO DE CONFERÊNCIAS DA ONU

Autora: Margarete Maria Lemes1

Orientador: Marcos Roberto Rodacoski2

RESUMO

Apresenta-se uma proposta prática para a construção da cidadania e para o desenvolvimento de competências profissionais que foi aplicada aos alunos e professores do turno noturno do Colégio Estadual Leôncio Correia – EFMN (CELC) - em Curitiba-PR. A ação motivadora foi a Simulação de Conferência da ONU com a escolha de tema de debate relacionada à área do Curso de Educação Profissional e relacionado a temas de cidadania. Tal Simulação demonstrou ser uma excelente prática educativa pois os alunos refletiram, vivenciaram e desenvolveram opinião crítica que certamente tem grande potencial para se transformar em ações práticas na sociedade. Como resultado detectou-se que os participantes desenvolveram naturalmente competências, ou seja, conhecimentos, habilidades e atitudes, apresentando progressos notórios na argumentação, dedicação à pesquisa, organização, trabalho em equipe e foco em suas atividades. Neste sentido pode-se afirmar que a Simulação da Assembleia da ONU prepara os envolvidos para agir como protagonistas no meio em que estiverem inseridos.

Palavras-chave. Educação Profissional, Simulação de Conferências da ONU,

Competências, Cidadania.

1. INTRODUÇÃO

Como professora de direito no ensino médio e na educação profissional da rede

pública estadual, desde 1988 presencio e compartilho das angústias que os alunos

trazem quando estudamos as leis do nosso país. A partir desta experiência surgem

algumas questões reincidentes entre as turmas, que podem ser expressas pelas

seguintes perguntas: Como a cidadania pode ser exercida de maneira integral sem o

conhecimento e entendimento das leis, sem a confiança no coletivo e sem a

confiança em si mesmo? Como desenvolver o senso coletivo? Como aliar o

crescimento pessoal ao desenvolvimento do cidadão?

Ao buscar a resposta a estas questões, percebi o quanto é essencial ao

1 Professora de Direito na Rede Pública Estadual de Educação do Paraná – Área PDE: Educação Profissional; NRE Curitiba(PR). 2 Professor Doutor – Coordenação dos Cursos Técnicos – UTFPR- Campus Curitiba (PR)- http://lattes.cnpq.br/9886872095397151

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aprendizado que o aluno tome consciência de que cada um de nós pertence a um

coletivo, que influencia e é influenciado proporcionalmente à organização deste

coletivo, mesmo sem perceber. Associações de moradores, conselhos de

condomínios, associações de classe e sindicatos, são entidades em torno das quais

as pessoas se reúnem para traçar medidas que resultem no bem estar coletivo e

pessoal. Estas entidades acabam sendo uma forma dos cidadãos serem ouvidos

pelos políticos e pelos órgãos estatais do país. Assim também fazem os países, se

associando às organizações internacionais, para buscar medidas globais ou locais

que resultam no bem estar coletivo.

A Organização das Nações Unidas (ONU), Organização dos Estados

Americanos (OEA), Organização Internacional do Trabalho (OIT), são exemplos de

organizações internacionais onde os países membros tratam de assuntos diversos,

desde a defesa de direitos humanos ao financiamento de projetos. Estas, ao lado

dos Estados, foram muito atuantes na sociedade internacional nos últimos anos a

ponto de serem consideradas um novo canal de comunicação global.

As organizações internacionais oferecem aos países o espaço permanente

para discussões e para a busca de soluções relacionadas aos problemas coletivos,

pois são entes de direito internacional público e tem capacidade jurídica para serem

titulares de direitos e deveres e de poderem fazer prevalecer esses direitos por meio

de queixa internacional, conforme a normatização vigente.

A ONU tem como função: a articulação e agregação dos negócios

internacionais; a socialização internacional; a criação de regras de direito capazes

de guiar estados membros; a reunião e disseminação de informações; garantir o

cumprimento de acordos e convenções; produzir atividades operacionais como gerar

programas de assistência técnica ou financeira ou a empregar forças militares; a

função política e diplomática; a criação e desenvolvimento de práticas internacionais;

a preservação da paz e segurança no mundo e servir de fórum de discussão para o

desenvolvimento do sistema internacional.

O Brasil faz parte da ONU e suas ações estão sujeitas às influências de

decisões dos demais países membros. Ações que interferem direta ou indiretamente

no dia a dia do povo brasileiro, que na maioria das vezes sequer tem conhecimento

desse fato.

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Dada a magnitude e importância de tais decisões, há alguns anos, iniciou-se

em alguns países desenvolvidos, a prática de se fazer simulações de assembléias

da ONU, junto a alunos do ensino médio e universitários para que estes tivessem em

sua formação, aspectos políticos de âmbito internacional, podendo cada um

experimentar a diplomacia e sua desenvoltura. Esses modelos evoluíram e se

adequaram ao público estudantil, gerando grande envolvimento e resultados

extraordinários, nos aspectos educacionais e de consciência política e cidadã.

O projeto de intervenção pedagógica aqui relatado é o primeiro modelo

desenvolvido para alunos da educação profissional, em um colégio estadual no

estado do Paraná. E o segundo dentro deste estado, uma vez que o Colégio Militar

de Curitiba foi o precursor, trazendo experiências de suas outras unidades nacionais,

obteve em 2013 na sua primeira Simulação, excelentes resultados. Este projeto

optou em dar enfoque às simulações da ONU, devido aos variados campos de ação

propícios de serem utilizados como tema de debate, portanto, capazes de

oportunizar o foco comum, conhecimentos profissionais e de cidadania e ampliação

dos horizontes, para esferas mundiais, provocando transformações pessoais que

influenciam na postura profissional e pessoal. Os alunos apresentaram progressos

notórios na argumentação, dedicação à pesquisa, organização, trabalho em equipe e

foco nas atividades.

Ao debater assuntos de relevância internacional, na estrutura de discussão

das organizações internacionais, os alunos da educação profissional desenvolveram

competências (conhecimentos, habilidades e atitudes - CHA) que facilitaram o

entendimento dos seus direitos e deveres e que são fundamentais para a vida

profissional e cidadã. A sensação de responsabilidade, de ser sujeito ativo (diferente

da atitude passiva) nos debates, levaram os alunos ao estudo e à prática da

cidadania. Ficou notória a descoberta pelos alunos de seus potenciais ligados ao

aprimoramento profissional graças ao envolvimento na ação da Simulação de

Assembléias

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2. PORQUE USAR A SIMULAÇÃO DA ONU NO DESENVOLVIMENT O DAS

COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

“......Definir competência na docência não é uma tarefa fácil, destacando que é importante ressaltar o processo da construção da profissão. Define-se a partir de então a competência como uma aptidão para enfrentar uma família de situações análogas, mobilizando de forma correta, rápida, pertinente e criativa múltiplos recursos cognitivos: saberes, capacidades, micro competências, informações, valores, atitudes, esquemas de percepção, de avaliação e de raciocínio. A pedagogia tradicional de ensino não tem o mesmo poder de estimular atitudes criativas e de autonomia nos alunos. Os alunos que se destacam com este perfil possivelmente são aqueles que resistem à passividade imposta pela metodologia tradicional de ensino e mantém sua conduta pró-ativa. Para estimular o perfil empreendedor nos alunos é muito importante superar o modelo tradicional de ensino e inovar em busca de um modelo menos prescritivo e mais permissivo, receptivo à criatividade, aos diversos meios de aprendizagem, às trocas de experiência e ao modelo da aprendizagem por problemas, onde as perguntas são mais importantes que as respostas. Ao assumir o compromisso de desenvolver as competências dispostas nas Diretrizes Curriculares, inerentes a função docente desde 2002, os professores devem oportunizar situações com o objetivo de elevar o conhecimento dos alunos, a habilidade em aplicá-lo e atitudes para que o façam com gradativa e sucessiva autonomia e independência.....”3.

A Simulação de Conferências da ONU foi aqui utilizada como estratégia de

ensino que fugiu da pedagogia tradicional, inovando e motivando a participação de

todos, já que ela traz para dentro da sala de aula, o desafio de analisar e

compreender assuntos de vulto mundial e que quando debatidos mobilizam

esforços, provoca o trabalho em equipe, o respeito às decisões coletivas, e tudo

isso leva ao treino da tomada de decisões, dinamiza qualidades que são próprias de

um bom profissional e de um cidadão consciente de suas responsabilidades para

com o meio onde está inserido, bem como da possibilidade de exigir o cumprimento

de seus direitos.

3 RODACOSKI, M. R. ; Rodacoski, Giseli C. . O DESENVOLVIMENTO DE ATITUDES EMPREENDEDORAS E OS MODELOS DE

EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA. 2012. (Apresentação de Trabalho/Congresso).

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3. METODOLOGIA: A SIMULAÇÃO DE ASSEMBLÉIA DA ONU NO COLÉGIO

ESTADUAL LEONCIO CORREIA ( SIMUCELC)

No Colégio Estadual Leoncio Correia a Simulação recebeu a denominação

SIMUCELC. Para melhores resultados didáticos , foi organizada em fases

conforme figura 1: a) Fase preparatória; b) FASE PRÁTICA I- capacitação;

c)FASE PRÁTICA II – a simulação.

Figura 1- Fases do SIMUCELC

A seguir cada fase é detalhada.

a. FASE PREPARATÓRIA

Para possibilitar que o evento atingisse sucesso, foi necessário que na fase

preparatória todos conhecessem os recursos necessários para a implementação da

simulação: ambientes, ornamentação e pessoas. Nesta fase, participaram todos os

alunos dos cursos técnicos e seus professores.

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b. FASE PRÁTICA I - CAPACITAÇÃO:

A capacitação consistiu em preparar os alunos e professores para garantir o

sucesso do evento que aconteceria dois meses depois. Os professores foram os

primeiros a serem informados e contagiados com a ideia. Justamente porque eles

seriam os incentivadores dos alunos.

Para iniciar, todas as turmas leram, interpretaram e discutiram o material

desenvolvido para este fim, iniciando pelo texto : “Direito Internacional do Trabalho e

Direitos Humanos no Brasil: da internalização à aplicação , de Roberto de Figueiredo

Caldas. Após o trabalho com o texto, todos puderam participar de uma palestra

tendo como tema o Direito Internacional e os organismos internacionais, proferida

pelo advogado João Paulo Bomfim. Com estas ações, a curiosidade foi despertada.

Na sequência os alunos receberam as primeiras orientações dos professores,

de modo a se familiarizar com o ritmo dos trabalhos e entender como seria o

evento de simulação, que segue modelos reais. Os trabalhos seguiram o roteiro da

figura 2 e o material previamente organizado para este fim.

Figura 2- Roteiro da Capacitação dos Alunos

c. FASE PRÁTICA II - SIMULAÇÃO

Na simulação, os alunos assumiram o papel de diplomatas, chefes de

governo, juízes e repórteres e ao representarem diversos países membros do

organismo internacional, discutiram assuntos de relevância mundial e no individual,

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desenvolveram a tolerância, negociação, oratória, liderança e a capacidade de

interagir no trabalho em equipe.

Os alunos participaram discutindo e refletindo sobre o caso CASO LADELE 4

& MCFARLANE 227 V. O REINO UNIDO:

4. RESULTADOS

Foram realizados encontros individuais com os professores, onde foram tratados

aspectos da qualidade do trabalho em andamento e do resultado final, através da

utilização de questionários. Com os alunos foram feitos encontros com a sala toda,

através de rodas de conversa e questionário individualmente. .

Foram oportunizadas reflexões e discussões entre alunos, entre professores e

alunos, entre os professores, buscando os pontos positivos e os de aprimoramento.

Dentre os pontos apontados como positivos estão: o conhecimento pessoal; o

trabalho em equipe; o exercício de oratória, retórica e argumentação; conhecimentos

de direito internacional; aperfeiçoamento da comunicação verbal dos alunos

participantes; trabalho respeitando a decisão coletiva; o entrosamento dos alunos de

diversos cursos; o conhecimento cultural dos diferentes países possibilitou a

diminuição do preconceito em relação às raças, em relação à religião e também em

relação ao gênero.

Tudo foi detalhadamente exposto no programa Escola Interativa do dia 15 de

outubro de 20145

4 Caso Ladele @ Macfarlane 227- v. Reino Unido : http://www.sinus.org.br/2013/wp-

content/uploads/2013/03/7.-CEDH-Artigo.pdf

5 Você pode acessar o link através do seguinte endereço:

www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1420"

target="_blank">www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1420

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Simulação conseguiu envolver os alunos participantes e seus professores,

em todas as suas atividades, dando a eles a motivação para as pesquisas,

debates e para superação de seus próprios limites.

O caso Ladelle escolhido como o assunto para os debates, trouxe riqueza de

detalhes o que despertou a vontade de ler e pesquisar,a oportunidade de discutir

numa dimensão internacional. Podemos assim concluir que a Simulação foi uma

estratégia acertada e de qualidade para despertar em nossos alunos a vontade

de estudar e de desenvolver suas o encontro com suas habilidades e de refletir

sobre suas atitudes, ou seja, de desenvolver competências pessoais e

profissionais.

Foi impossível ficar de fora deste processo de desenvolvimento das

competências. A descoberta de cada aluno participante marcou suas vidas e

acrescentou muito no aspecto profissional.

6. REFERÊNCIAS

SIEM- SIMULAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS PARA ENSINO MÉDIO, III Edição, 2013, Florianópolis - Sc. Guia de estudos. Florianópolis-sc: UFSC- Relações Internacionais, 2013. ARAUJO, Rodrigo De Sousa. et al. Indivíduo, sociedade e autonomia: caminhos para a dignidade humana. um. Ed. Brasil ia: Art. Letras Gráficas E, 2013. Um v. 604 p. SINUS- SIMULAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA SECUNDARISTAS, 12, 2013, Brasil ia. Guia geral de conferência. Brasil ia: Art. Letras Gráficas, 2013. ONU JR., um, 2012, Rio De Janeiro. Edital dg no. 007-2012. Rio De Janeiro: Colégio Internacional Signorelli, 2012. DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. um. Ed. Brasil ia: Cortez, 2003. (MEC/UNESCO).

BRASIL. Lei no.9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB.Brasilia. 1996.

BRASIL. Lei no. 12796, de 04 de abril de 2013. Altera a Lei no.9.394, de 20 de

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dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da educação e dar outras providências. Brasília DF,2013-07-09.

MUNIZ, Cleber. CHA- conhecimento, habilidade e atitude, 2010. Disponível em HTTP://administrando.biz/2012/09. acesso em 11 abr.2013.

LUCENA, Andréa Freire de . Regimes Internacionais- Temas Contemporâneos. 22.ed.Curitiba:Juruá .

SEITENFUS, Ricardo. Manual das Organizações Internacionais. 5ª. Ed.Porto Alegre: Livraria do Advogado.

BARROSO , Darlan. Direito Internacional. 5ª. Ed. São Paulo: Revista dos Tribunais.

COLÉGIO ESTADUAL LEÔNCIO CORREIA , Projeto Político Pedagógico (PPP). Curitiba-|PR,2011

LAGO ,Samuel Prof. O melhor de Rubem Alves, 22a.Ed. Curitiba: Nossa Cultura.

RODACOSKI, M. R. ; et al. C. . O DESENVOLVIMENTO DE ATITUDES EMPREENDEDORAS E OS MODELOS DE EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA. 2012. (Apresentação de Trabalho/Congresso).