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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II

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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO

PARANÁ -SEED

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE

PRODUÇÃO DIDÁTICA PDE 2014

PROFESSOR PDE: Vera Lucia Bana

FOZ DO IGUAÇU-PR, 2014

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A. IDENTIFICAÇÃO

1. PROFESSOR PDE: Vera Lucia Bana

2. ÁREA/PDE: Ciências

3. NRE: Foz do Iguaçu

4. ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual Cataratas do Iguaçu Ensino

Fundamental e Médio

5. PÚBLICO OBJETO DA INTERVENÇÃO: Alunos do 8º ano do Ensino

Fundamental

6. IES: UNIOESTE (Universidade Estadual do Oeste do Paraná)

7. ORIENTADORA: Profª. Drª. Adriana Zilly

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1 APRESENTAÇÃO

Esta unidade didática aborda a avaliação formativa no Ensino Fundamental

de Ciências, tomando como base de informação a realização de atividades

práticas envolvendo o conhecimento das células.

O ensino de ciência caracteriza-se pela sua dimensão dinâmica, cujos

eixos fluem de conceitos conectados à pesquisa. Por isso sua aprendizagem

exige vivência e atividade que permita incorporar procedimentos e valores

associados à prática científica.

A ciência supera a sua relação apenas com a natureza na medida em que

se associa à cultura elaborada, assim seu ensino deve se constituir como um

processo de construção de conhecimentos científicos e tecnológicos que

permitam ao aluno estabelecer conexões com o meio natural, realizando uma

leitura interpretativa da natureza e da sociedade que com ela interage.

Neste contexto, a realização dessa interação entre o sujeito e o

conhecimento necessita ser pensada e contextualizada dentro do âmbito

educacional de forma a garantir o aproveitamento da construção científica dos

alunos. O conhecimento científico deve ser representado a partir de um processo

de comunicação, de investigação, compreensão e contextualização dos conceitos

essenciais, porém ligados a uma nova postura interdisciplinar, onde o educador é

o mediador do processo, mantendo uma postura de múltiplas dimensões

promovendo uma condição de troca e crescimento no sentido de produção de

conhecimento e sua relação com a realidade.

Uma educação pensada por este prisma não pode ser avaliada de forma

somativa, construir conhecimentos sem reflexão onde haja somente memorização

do saber já construído não pertence ao universo de um ensino de ciências

moderno e voltado para a promoção humana.

Assim, essa proposta compreende o desenvolvimento de um projeto de

avaliação formativa nas aulas de ciências, no conteúdo de células.

A problemática abordada na realização do projeto deve-se à constatação

de que a avaliação vem sendo estudada com a finalidade de desenvolver nos

educadores e educandos a percepção de que ela é um instrumento de

aprendizagem que precisa ser valorizada, não como uma punição ao aluno que

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não estuda, mas como uma maneira de verificar o que o aluno já sabe e o que ele

deseja conhecer sobre um determinado conteúdo. Assim investiga-se neste

estudo de a avaliação formativa pode ser um instrumento de expansão do

conhecimento de ciências.

O objetivo proposto para o estudo é analisar a importância da avaliação

formativa no desenvolvimento das aulas de ciências, tomando como objetivos

específicos pesquisar os processos de avaliação formativa que são utilizados na

disciplina de ciências por outros professores do estabelecimento, desenvolver

processos de avaliação formativa durante aulas práticas de ciências e registrar o

acompanhamento do conhecimento construído na realização das aulas.

2. REVISÃO TEÓRICA

As bases teóricas que implementam a realização deste projeto amparam-

se nos estudos da avaliação formativa e como esta intervém no ensino e

aprendizagem de ciências durante a formação do aluno na educação básica. No

entanto, este tipo de avaliação também precisa ser pensado sob o prisma das

aulas práticas, buscando compreender como o processo da avaliação formativa

contribui nas aulas práticas de ciências no ensino fundamental.

Desta forma, ao decidir pela realização de aulas práticas de ciências em

laboratório, optou-se por ter o estudo das células como conteúdo básico para esta

experimentação considerando que é necessário definir as células, as organelas

celulares, o ciclo celular, a apoptose e o surgimento de doenças como o câncer,

representado pela aceleração no ritmo da multiplicação celular.

2.1 A AVALIAÇÃO FORMATIVA E SUA INTERVENÇÃO NA APRENDIZAGEM

DE CIÊNCIAS

A análise dos aspectos referentes à prática avaliativa, tais como a sua

relação com a democratização do ensino e as condições a ela associadas, bem

como a proposta de avaliação sugerida nos fundamentos teórico-pedagógicos e

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nas legislações vigentes, apresentam a avaliação não mais como um instrumento

classificatório, mas como a ação que prioriza a qualidade e o desenvolvimento do

ensino em todos os segmentos educacionais.

Para Luckesi (1996), a construção da avaliação deve buscar esclarecer os

significados e objetivos da mesma, conscientizando para manutenção ou

transformação da realidade dos atos políticos e pedagógicos, principalmente

considerando que o ato político representa a habilidade no trato das relações

humanas, visando a obtenção de resultados dos diferentes grupos ideológicos.

Atualmente tem-se discutido muito a respeito da avaliação escolar em

relação ao processo de ensino-aprendizagem e as diversas formas de

instrumentos avaliativos educacionais, para se alcançar o aspecto qualitativo no

ensino e atingir melhores resultados na aquisição e construção de novos

conhecimentos por parte dos educandos.

A avaliação precisa constatar que os objetivos educacionais estão sendo

alcançados de acordo com a previsão do currículo escolar. Assim, ao analisar os

fundamentos teóricos metodológicos didático-pedagógicos da avaliação escolar,

identificam-se as formas diferenciadas de instrumentos sobre a avaliação

formativa no processo de ensino aprendizagem (HAYDT, 2004).

A avaliação formativa, segundo Perrenoud (1999) é a que ajuda o aluno a

aprender e a se desenvolver participando da regulação da aprendizagem e do

desenvolvimento do aluno e do projeto educativo.

Para Haydt (2004), por ser um processo contínuo, a avaliação precisa ser

planejada e constante, pois a avaliação faz parte de um sistema mais amplo que

é o processo ensino-aprendizagem. Luckesi (2005) complementa esse mesmo

pensamento afirmando que a avaliação não pode ser confundida com o momento

apenas de se atribuir uma nota ou um conceito, pois ela é muito mais do que uma

ação de medir conhecimento.

As Diretrizes Curriculares para o Estado do Paraná (PARANÁ, 2008)

indicam a avaliação como um processo compartilhado que envolve os agentes

educacionais, tendo como finalidade conhecer para intervir, de modo preventivo

ou recuperar, sobre as variáveis identificadas como barreiras para a

aprendizagem e para a participação, contribuindo para o desenvolvimento global

do aluno e para o aprimoramento das instituições de ensino.

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Existe uma relação estreita entre o conteúdo e a metodologia, pois a

finalidade e as relações que o educando estabelece tornam-se o eixo da

avaliação considerando o processo ensino-aprendizagem para identificar a

medida de interferência necessária na produção de cada aluno.

A avaliação, segundo Costa (2003), é um processo que reflete um

processo inovador onde o professor deixa de ser um expositor de conteúdos e

repetidor de informações para ser um facilitador/mediador da aprendizagem,

promovendo a integração entre o conteúdo que está sendo exposto e o

conhecimento prévio adquirido pelos alunos.

Para Demo (2008), a avaliação está vinculada ao planejamento e aos

objetivos estabelecidos, assim os critérios de avaliação que condicionam seus

resultados são subordinados às finalidades e objetivos previamente estabelecidos

para qualquer prática, seja educativa, social ou política.

Hadji (2001) comenta que a avaliação formativa é construída num processo

compartilhado, dialógico, formativo por excelência tanto para professores como

para os alunos, e isto está relacionado à política de organização da escola, da

maneira como a gestão pedagógica é desenvolvida em relação às políticas

públicas de educação, aos currículos e a avaliação em si.

Já para Demo (2008), a avaliação não é apenas um processo técnico, é

uma questão política, pois avaliar pode constituir um exercício autoritário do poder

de julgar ou, ao contrário, pode constituir um processo e um projeto do avaliador

que sofre uma mudança qualitativa.

A avaliação para se tornar formativa, precisa que os professores

demonstrem coragem para falar, e ‘julgar’. A escola precisa ser o lugar onde o

professor pode manifestar a sua posição em relação à avaliação da

aprendizagem, o conhecimento a respeito da avaliação formativa se apresenta

como um dos conhecimentos essenciais ao professor para exercer a função de

avaliar. Assim, a avaliação formativa é um modo de pensar e agir o processo

educativo, orientado pela constante preocupação em propiciar ao aluno aprender

sempre mais e melhor (HADJI, 2001).

Para Abramowicz (1999), a análise das propostas avaliativas contribui com

a consecução de uma prática avaliativa, compreendendo as principais

características por elas apresentadas, pode-se transpô-las a todas as

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modalidades, em especial à somativa, atribuindo-lhe a função pedagógica de

auxílio à aprendizagem, pois a utilização dos resultados da avaliação somativa

como recurso de aprendizagem é reconhecida como fator necessário ao

desenvolvimento da avaliação formativa. Portanto, conferir um caráter mais

formativo a todo processo avaliativo é indispensável.

No ensino de ciências, a avaliação deve atuar no processo educativo como

mecanismo que possibilite verificar a aprendizagem a partir do estabelecimento

dessas relações, ocorrendo de forma contínua e cumulativa, pois o conteúdo, ao

ser trabalhado, terá como perspectiva a fusão da teoria, que não se limitará à

pura apreensão de conteúdos, mas que se fundamente e se funde na prática

social mais ampla. Assim, a avaliação se constitui num processo constante de

aperfeiçoamento da prática do educador quando este objetiva a totalidade da

prática educativa e, da mesma forma, se constitui, para o educando, em um

processo permanente de apreensão da realidade, compreendendo-a como

histórica, não em seu aspecto linear, mas em sua dinâmica. Portanto, o processo

avaliativo, no ensino de Ciências da Natureza, deve ser compreendido na

totalidade do ato educativo como uma ação que visa criar critérios para poder

identificar aspectos que reflitam a capacidade e a habilidade do educando em

analisar e julgar, emitir um parecer, balizado por uma reflexão crítica, sobre a

realidade na apreciação de uma situação problema, assim como demonstrar a

compreensão de que o homem é parte integrante da natureza e que exerce sobre

ela, uma ação transformadora, visando a sobrevivência da sua espécie (PARANÁ,

2008).

2.2. AVALIAÇÃO FORMATIVA E A VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM

PRÁTICA

Cabe ao professor a iniciativa de selecionar, com a participação dos seus

discípulos, os instrumentos de trabalho e de avaliação mais compatíveis com a

capacidade de expressão de cada aluno. Para Hadji (2001), a mediação da

aprendizagem por instrumentos de avaliação, necessita ser organizada e

planejada, a fim de promover progressos que interfiram no rendimento escolar

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dos alunos. Basta que os instrumentos sejam usados para atender às

características de aprendizagem próprias de cada aluno.

De acordo com Gadotti (2003), o aluno só aprende quando quer aprender e

só quer aprender quando vê na aprendizagem algum sentido. Ele não deixa de

aprender porque é desinteressado, ao contrário, às vezes, a maior prova de

inteligência encontra-se na recusa em aprender.

Nesse sentido, à medida que os alunos vão aprendendo a aprender, a

indagar, a pensar, a interagir e a pesquisar, vão sendo capacitados e preparados

para a verdadeira vida cidadã. Dessa forma, ensinar é buscar metodologias

inovadoras que possibilitem o processo de ensino-aprendizagem aos discentes,

tornando-os capazes de saber pensar e se tornarem pessoas críticas e criativas,

com capacidade de interpretação e interação no mundo vivenciado. Ninguém

pode indicar um método único e preciso de ensinar e de aprender. Cada um

aprende de modo diferente de outro (COSTA, 2003).

Hoffmann (2001) declara que é consensual a necessidade de rever e

atualizar os conceitos e as práticas avaliativas tradicionais, normativas,

padronizadas e classificatórias, em uso nos sistemas educacionais, substituindo-

as por outras mais voltadas para a dimensão política e social da avaliação. A

análise do processo de construção do conhecimento está predominantemente a

serviço da ação, colocando o conhecimento obtido, pela observação ou

investigação, a serviço da melhoria da situação avaliada.

A educação deve ter como finalidades e objetivos promover mudanças

para melhor, seja em relação à facilidade ou às dificuldades de muitos alunos em

aprender; seja nos processos utilizados para a construção de conhecimentos ou

nas atividades desenvolvidas, buscando-se alternativas diversificadas,

objetivando sempre alcançar todos os níveis de efetivação da intencionalidade

educativa.

Analisando epistemologicamente a avaliação considera-se que esta não

existe por si, mas para a atividade a qual serve, e ganha as conotações

filosóficas, políticas e técnicas da atividade que subsidia. Assim sendo, a

avaliação, definitivamente tem como objetivo principal servir para auxiliar e

orientar os professores na tomada de decisões que contribuam para o

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aprimoramento de respostas adequadas às necessidades dos alunos (LUCKESI,

1996).

Desta forma para melhorar a aprendizagem do aluno, é importante para o

professor tomar conhecimento dos tipos de modalidades de avaliação e dos

instrumentos avaliativos variados, como forma de diagnosticar o rendimento

escolar no processo de ensino-aprendizagem do educando, pois, quanto maior for

a amostragem das atividades pedagógicas propostas, mais perfeita será a

aprendizagem como um todo, tornada, dessa forma, efetiva e significativa.

Os diferentes modos de avaliar são insatisfatórios, que não dão mais conta

dos objetivos propostos e acabam por prejudicar mais do que auxiliar na

construção do conhecimento. Albuquerque (2004) comenta que poucos são os

profissionais que investem na busca de instrumentos para ensinar – e não para

dar nota – que buscam aprimoramentos em relação à avaliação na direção da

qualidade, no sentido de aprimorar o ensino e a aprendizagem do aluno e, por

conseguinte, melhorá-las.

2.3 CÉLULA

O estudo das células é um conteúdo básico dentro do conteúdo

estruturante Sistemas Biológicos, propício para a realização de aulas práticas de

ciências, pois além dos conceitos os alunos podem analisar e constatar a sua

existência no laboratório com aulas práticas e experiências.

2.3.1. Definição A célula é uma unidade morfológica dos seres vivos, todo ser vivo é

formado por, pelo menos uma célula. Assim, definindo a teoria celular, postula-se

que todos os seres vivos são formados de células, que se originam de outras

células preexistentes, os conjuntos de células formam os tecidos que constituem

os órgãos. Uma célula é uma unidade morfológica e fisiológica do ser vivo, por

isso o bom funcionamento do organismo depende do bom funcionamento das

células (PAULINO, 2001).

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Os seres vivos estão em constante reconstrução, suas células são

substituídas constantemente, elas possuem a capacidade de se multiplicar a partir

de uma divisão. É necessário entender que no mundo celular, dividir é sinônimo

de duplicar, pois quando as células se dividem elas se duplicam isso é

fundamental para sobrevivência das espécies, da divisão das células e da

regulação do ciclo celular (AMABIS, 2010).

Para Junqueira, Carneiro (2005) apesar da grande diversidade entre os

seres vivos, todos eles são constituídos por células, porém existem apenas dois

tipos básicos de células, as células procariontes e as células eucariontes. As

células procariontes são menores e não possuem membranas que dividam a

célula em compartimentos funcionais, seu cromossomo consiste em filamento

duplo de DNA, de forma circular e localizado no nucleóide. As células eucariontes

são divididas em compartimento funcionais graças à presença de um sistema

complexo de membranas que cria microrregiões intracelulares especializadas,

onde certas funções podem ser executadas com mais eficiência.

As células procariontes apresentam material genético disperso no

citoplasma. Bactérias e arqueas, organismos unicelulares são exemplos de

organismos formados por célula procarionte. As células procariontes são mais

simples e de menor tamanho que as eucariontes, não apresentam núcleo

organizado nem outros componentes com membranas em seu citoplasma.

Também não apresentam a maioria das organelas, estruturas intracelulares com

funções específicas que aparecem nas células eucariontes, de acordo com figura

1 (DE ROBERTIS, HIB, 2014).

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Figura 1: Organização da célula procarionte Fonte: http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/3/procarionte.jpg

As células eucariontes possuem o material genético localizado no núcleo,

região delimitada por membranas. Protistas, fungos, plantas e animais são

exemplos de organismos formados por células eucarióticas (Figura 2).

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Figura 2: Organização da célula eucarionte vegetal. Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/biocelulas.php

2.3.2 Organelas celulares

As organelas representam as estruturas que compõem as células, são

elementos comuns em muitos tipos delas, também são compartimentos celulares

limitados por membranas. Conforme Junqueira, Carneiro (2005), as organelas

desenvolvem funções que se distinguem entre si, produzindo características de

vida que são associadas à célula. Na célula animal eucariótica, existem três

componentes básicos: membrana, citoplasma e núcleo.

A membrana plasmática pode ser conhecida como plasmalema, membrana

celular ou membrana citoplasmática. O citoplasma das células procarióticas é

constituído por um líquido viscoso composto principalmente por água.

Encontramos também grande quantidade de ribossomos, que são diferentes das

células eucarióticas. Graças a essas diferenças, alguns antibióticos conseguem

matar as bactérias e praticamente não afetam as células humanas. No citoplasma

das células eucarióticas encontramos estruturas mergulhadas no citosol

denominadas organelas e um conjunto de filamentos proteicos que constituem o

citoesqueleto. O núcleo é o responsável pelo controle de todas as funções

celulares. A maior parte das células de nosso corpo possui um único núcleo

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(figura 3). Contudo, há células que não possuem nenhum (glóbulos vermelhos

maduros) e outras que possuem vários, como, por exemplo, as células

musculares esqueléticas (DE ROBERTIS, HIB, 2014).

Figura 3: Composição das organelas Fontes: http://simbiotica.org/celula.htm

2.3.3 Ciclo celular O ciclo celular é caracterizado pelo período que tem início com o

surgimento da célula a partir da divisão de uma célula preexistente e termina

quando ela se divide em duas células-filhas. Para Amabis (2010) a citologia divide

o ciclo celular em duas fases principais: a divisão celular e a interfase. A divisão

celular compreende a mitose (divisão do núcleo) e a citocinese (divisão do

citoplasma).

Segundo Alberts et al. (2010), ao longo da vida durante as fases mais

jovens as divisões celulares são intensas e os diversos órgãos se formam e

crescem até atingir seu tamanho definitivo. Na fase adulta o ritmo dessa divisão

diminui e passa a ocorrer somente quando há necessidade de repor células que

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morrem naturalmente ou em consequência de acidente. Porém, algumas

alterações genéticas podem danificar o sistema de controle da divisão celular

levando a célula a crescer e se multiplicar sem necessidade.

2.3.4 Câncer e apoptose

Quando acontece da tendência de multiplicação incontrolada ser

transmitida a uma célula-filha, surge um clone de células com propensão a se

expandir indefinidamente: um câncer (ALBERTS et al. (2010).

As células cancerosas são, geralmente, menos especializadas nas suas

funções que as suas correspondentes normais. Conforme as células cancerosas

vão substituindo as normais, os tecidos invadidos vão perdendo suas funções;

assim, por exemplo, a invasão neoplásica dos pulmões gera alterações

respiratórias; com isto há a disfunção orgânica que pode levar à falência do órgão

ou, em casos mais graves, leva à morte do paciente. Cabe ressaltar que, na

verdade, a oncologia médica é a especialidade na medicina que foca o tratamento

sistemático do paciente com câncer com quimioterapia e outros tipos de

tratamento (ALMEIDA et al., 2005).

Apoptose é uma forma de morte celular programada geneticamente

ocorrida pela degradação enzimática. Essa autodesintegração é necessária para

a manutenção da vida (ALBERTS et al. (2010).

3 DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO DIDÁTICA A produção didática destina-se a alunos do 8º ano do Colégio Estadual

Cataratas do Iguaçu, o conteúdo determinado para a realização da pesquisa

sobre a aplicação da avaliação formativa de aulas de ciências será o

conhecimento das células, devendo ser realizada no 1º semestre de 2015.

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ATIVIDADE 01

TÍTULO: Apresentação do projeto

OBJETIVO: Apresentar e discorrer sobre a temática do projeto para a

comunidade escolar.

TEMPO: 2 horas

RECURSO DIDÁTICO: Uso de slides em Power point.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Apresentação do projeto para a comunidade

escolar (Professores, funcionários, equipe pedagógica, gestores, grêmio

estudantil e APMF - Associação de Pais Mestres e Funcionários) enfatizando a

importância de desenvolver a avaliação formativa.

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ATIVIDADE 02

TÍTULO: A avaliação no ensino de ciências

OBJETIVO: Investir a percepção que os docentes do estabelecimento de ensino

possuem sobre o processo da avaliação.

TEMPO: 01 hora

RECURSO DIDÁTICO: Questionário semi-estruturado contendo 08 questões,

conforme quadro 01.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Realizar-se-á um estudo qualitativo, onde os

professores serão entrevistados através de um questionário. Tais questões serão

analisadas pela técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), tendo em vista

que, discurso é uma ideia, opinião ou algo que as pessoas emitem em conjunto

(Lefreve, Lefreve, 2012). A coleta de dados ocorrerá no primeiro semestre de

2015.

Quanto aos aspectos éticos, esta pesquisa obedece às resoluções vigentes

referentes à ética em pesquisa envolvendo seres humanos e a coleta dos dados

será conduzida após o entrevistado receber informações acerca deste estudo e

aceitar participar voluntariamente do mesmo.

Questionário

1. Qual a sua concepção de avaliação?

2. Para você, o que significa avaliação formativa?

3. Que tipo de avaliação é mais utilizado na sua escola?

4. Cite algum ponto da avaliação que você pratica na escola e que não esteja

de acordo com o conceito adotado por você.

5. Você acredita que a avaliação contribui para melhorar a aprendizagem?

Por quê?

6. Quais os tipos de avaliação que você mais utiliza?

7. Qual a relação entre avaliação e evasão escolar?

8. A sua escola proporciona momentos de reflexão a respeito da avaliação?

Quadro 1: Questionário que será aplicado aos professores da instituição envolvida

no primeiro semestre de 2015.

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ATIVIDADE 03

TÍTULO: Células procariontes e eucariontes

OBJETIVO: Evidenciar as diferenças entre células eucariontes e

procariontes.

TEMPO: 2 horas

RECURSO DIDÁTICO: Quadro de giz, recurso de mídia.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Retomar os conhecimentos sobre as

características básicas das células para expor as estruturas das células

procariontes e eucariontes como membranas, citoplasma e núcleo, conduzir

a um conhecimento mais complexo sobre os componentes celulares,

visualizar o infográfico que apresenta comparação entre célula procariótica

e eucariótica, acessando:

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/objetos_de_aprendiza

gem/2011/ciencias/eucariotoxprocarioto.swf

Acesso em: 20/11/14

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ATIVIDADE O4

TÍTULO: Células animal, vegetal e organelas celulares.

OBJETIVO: Conhecer as organelas celulares, suas funções e a importância de

cada função na composição celular, enfatizando a importância do núcleo.

TEMPO: 3 horas

RECURSOS DIDÁTICOS: Quadro de giz, laboratório de Ciências, recurso de

mídia e laboratório de informática.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Quadro de giz - esboçar uma célula animal e

vegetal diferenciando em suas partes, componentes e funções.

Laboratório de Ciências - mostrar a célula em acrílico já disponível no local,

bem como as organelas celulares e suas respectivas funções, sobre células

vegetal e animal.

Laboratório de informática - explorar as figuras deslizando o cursor sobre as

células e designando as partes e suas respectivas funções.

Para célula vegetal acessar: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/agosto2011/ciencias_simuladores/41explorar_celula_vegetal.swf Acesso em 20/11/2014 Para célula animal acessar:

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/agosto2011/ciencias_simul

adores/37explorar_celula_animal.swf

Acesso em: 20/11/14

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ATIVIDADE 05

TÍTULO: Microscopia.

OBJETIVO: Possibilitar ao aluno conhecer e manusear o microscópio óptico.

TEMPO: 2 horas

RECURSO DIDÁTICO: Laboratórios de Ciências e informática.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:

1º Momento-Conhecendo o microscópio.

Fonte:

http://www.brasilescola.com/upload/conteudo/images/ec4aa5df64087da6aa8267cf

337960b6.jpg

Acesso em: 20/11/14

Um pouco de história

A curiosidade humana e o fantástico mundo científico apresentaram, dentre

inúmeras outras descobertas, o microscópio, aparelho capaz de aumentar a

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imagem de pequenos objetos. O crédito por essa incrível invenção foi dado, em

1591, aos holandeses Hans Janssen e seu filho Zacarias, fabricantes de óculos.

Eles ampliavam as imagens e observavam objetos muito pequenos por

meio de duas lentes de vidro montadas nas extremidades de um tubo.

Posteriormente, o holandês Antonie van Leewenhoek construiu microscópios de

apenas uma lente, pequena e quase esférica, entre duas placas de cobre,

aperfeiçoando o instrumento. Ele foi o primeiro a utilizar o microscópio visando o

entendimento da natureza e por isso estudou materiais como água estagnada,

embriões de plantas, sangue, esperma e visualizou micro-organismos.

Com essas descobertas, Robert Hooke foi encarregado de construir um

microscópio ainda mais poderoso. Ele desenvolveu um aparelho com duas lentes

ajustadas nas extremidades de um tubo de metal. E por possuir duas lentes, a

ocular e a objetiva, ficou conhecido como microscópio composto. Com isso, novas

pesquisas foram realizadas e a tecnologia aprimorada.

Para a melhor utilização do microscópio, diversas técnicas foram

formalizadas e inovações foram feitas. Corantes, fixadores, micrótomo, esfregaço,

esmagamento. Esses são alguns materiais e algumas técnicas que são

necessárias em um laboratório que utiliza microscopia.

As diferentes técnicas utilizadas em microscopia dependem também das

finalidades laboratoriais. Por exemplo, se as lâminas forem para fins

educacionais, deve-se tentar montar uma lâmina permanente, no entanto, se a

lâmina for preparada para testes laboratoriais na área de saúde, como contagem

de células, tal técnica deve ser descartada, seguindo as normas de

biossegurança necessárias.

Há também os microscópios eletrônicos, que permitem o estudo mais

detalhado da estrutura interna da célula, podendo proporcionar aumentos de 5 mil

e 100 mil vezes.

Disponível em: http://www.brasilescola.com/biologia/microscopia.htm

Acesso em: 20/11/14

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2º Momento

Atividade no laboratório de informática utilizando do infográfico de

microscópio. Esta atividade permite ao aluno explorar o microscópio e suas partes

constituintes.

Acessar o link e percorrer com o mouse sobre as partes que compõe o

microscópio.

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/objetos_de_aprendiza

gem/2011/ciencias/23microscopio_exploar.swf

Acesso em 20/11/14

Atividade: Reconhecer os componentes do microscópio e o desenhar, nomeando

suas partes.

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ATIVIDADE 06

TÍTULO: Visualização de lâminas permanentes

OBJETIVO: Observar e compreender a dimensão do que é a citologia.

TEMPO: 01 hora

RECURSO DIDÁTICO: Microscópio e cortes histológicos em lâminas permanentes.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Visualizar as lâminas permanentes disponível no

laboratório, deslizar as lâminas e observar as partes. Observar imagens de células

online, seguidas de ilustração esquemática onde encontram-se a descrição da

funcionalidade e estrutura de cada organela citoplasmática.

Exercício: Observe ao microscópio e registre a imagem observada através de

desenhos esquemáticos nos diferentes aumentos utilizados.

Usando recursos de mídia: Explorar as células e organelas utilizando o microscópio

virtual disponível em:

http://ambiente.educacao.ba.gov.br/conteudos-digitais/conteudo/exibir/id/1250

Acesso em: 20/11/14

Exercício: Confeccionar um relatório com tópicos trabalhados e seu aprendizado.

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ATIVIDADE 07

TÍTULO: Célula vegetal

OBJETIVO: Montar e visualizar uma lâmina temporária.

TEMPO: 02 horas

RECURSO DIDÁTICO: Laboratório, microscópio.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Montagem e observação de lâmina com tecido

vegetal epiderme interna do bulbo da cebola (Allium cepa).

Materiais a serem utilizados: Microscópio, lâmina, lamínula, estilete, pinça,

corante azul de metileno e cebola.

PROCEDIMENTOS

1. Corte a cebola e retire e com uma pinça retire uma porção de tecido do

bulbo, coloque esta porção sobre a lâmina, estenda de modo a evitar bolhas

de ar e pingue uma gota de água, cubra com uma lamínula.

Atividade para o aluno: Observe ao microscópio e registre.

2. Pingue uma gota do corante na borda da lamínula, faça uma sucção pela

parte oposta da lamínula até que o corante seja infiltrado.

Atividade para o aluno: Observe microscópio e registre todo procedimento

através de desenhos nos respectivos aumentos utilizados.

Disponível em: biblioteca.univap.br/dados/000001/00000147.PDF

Acesso em: 20/11/14

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ATIVIDADE 08

TÍTULO: Célula animal

OBJETIVO: Aprender o passo a passo da montagem e visualização de uma

lâmina temporária.

TEMPO: 02 horas

RECURSO DIDÁTICO: Laboratório de Ciências e microscópio

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Montagem e observação de lâmina do epitélio

bucal

Materiais: Microscópio, lâmina, lamínula, álcool, corante azul de metileno,

espátula de madeira descartável.

PROCEDIMENTOS

1. Lave bem as mãos e desinfete com álcool.

2. Raspe a mucosa bucal da parte interna da bochecha com uma espátula de

madeira (palito de picolé).

3. Coloque a secreção coletada sobre a lâmina.

4. Cubra com a lamínula.

5. Observe ao microscópio e registre as imagens observadas.

6. Retire a lâmina do microscópio e pingue duas gotas de azul de metileno nas

bordas da lamínula.

7. Faça movimentos no lado oposto da lamínula para a infiltração do corante.

8. Observe ao microscópio e esquematize as imagens observadas.

Disponível em: biblioteca.univap.br/dados/000001/00000147.PDF

Acesso em: 20/11/14

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ATIVIDADE 09

TÍTULO: Organelas citoplasmáticas

OBJETIVO: Conhecer as organelas citoplasmáticas.

TEMPO: 02 horas

RECURSO DIDÁTICO: Atividade com recurso didático livre.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Organizar a turma em grupos, sendo que cada

grupo estudará uma organela (formato e fisiologia) e realizará a apresentação do

assunto para os demais alunos.

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ATIVIDADE 10

TÍTULO: Células.

OBJETIVO: Proporcionar momento de interação virtual com o conteúdo.

TEMPO: 01 hora

RECURSO DIDÁTICO: Laboratório de informática.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Cada aluno irá escrever a legenda das partes de

uma célula virtual acessando:

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/agosto2011/ciencias_simu

ladores/38legendar_celula_animal.swf

Acesso em: 20/11/14

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ATIVIDADE 11

TÍTULO: O jogo da Célula

OBJETIVO: Socializar o conhecimento adquirido com interatividade e verificar o

que aprendizado.

TEMPO: 02 horas

RECURSO DIDÁTICO: Sala de aula, tabuleiros de trilhas e dados.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Determina-se quem inicia o jogo, e esta atividade

será realizada por equipes com 02 ou mais jogadores.

Ilustração: Maurício Veneza.

Disponível em: http://saofranciscopenha.blogspot.com.br/2012/03/ciencias-citologia.html

Acesso em 20/11/14

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ATIVIDADE 12

TÍTULO: Montagem de uma célula

OBJETIVO: Construir uma célula de forma criativa e dinâmica.

TEMPO: 04 horas

RECURSO DIDÁTICO: Laboratório de Ciências

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Organizar os alunos em equipes, cada uma desta

ficará responsável por construir uma célula usando a criatividade do grupo. Em

seguida será apresentado à turma e posteriormente, ficará exposta para visitação

no hall da escola.

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ATIVIDADE 13

TÍTULO: Divisão celular e apoptose

OBJETIVO: Compreender a importância da divisão e apoptose celular e sua

relação com a reprodução, crescimento, manutenção e morte dos seres vivos.

TEMPO: 4 horas

RECURSO DIDÁTICO: laboratório de ciências e informática, microscópio, lâminas

permanentes e banners do ciclo celular.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: 1º momento: demonstrar as divisões celulares nos banners previamente

confeccionados pelo professor.

2º momento: visualizar a mitose em lâminas permanentes já existentes no

laboratório.

Atividade para o aluno: Visualizar e desenhar as imagens observadas nos diferentes aumentos utilizados. 3º momento: acessar sites para visualizar infográficos sobre mitose e meiose. Sugestão de site para MITOSE: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/14865/DivisaoMitose.swf?sequence=27 Acesso em: 20/11/14 iniciar programa mitose play Sugestão de site para MEIOSE: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/7614/meiose2D.swf?sequence=1 Acesso em: 20/11/14 Acesse as fases na tecla ir 4º momento: Fazer a leitura do texto: Apoptose o que é?

Fonte: http://www.virtual.unifesp.br/unifesp/bio40/apoptose

Acesso em: 20/11/14

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APOPTOSE (Morte programada da célula) 5º momento: assistir vídeo on line do processo da apoptose celular. Acessar: https://www.youtube.com/watch?v=izl4Lgrhe28 Acesso em: 20/11/14 http://prezi.com/hlsxutjtc2-l/apoptose-em-nivel-bioquimico Acesso em: 20/11/14 Atividade para o aluno: Esquematizar e diferenciar o ciclo celular e explicar a apoptose.

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ATIVIDADE 14

TÍTULO: Formação de um câncer

OBJETIVO: Relacionar a formação do câncer com a divisão celular.

TEMPO: 01 hora

RECURSO DIDÁTICO: Projetor de mídia e infográfico.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Expor o tema enfatizando a importância do

diagnóstico precoce. Usar o infográfico para explicar como ocorre e desenvolve o

câncer e o vídeo como retomada do conteúdo.

Acessar: https://www.youtube.com/watch?v=s7KrvYK4yaY

Acesso em 20/11/14

Infográfico

Fonte: Ilustração: Robles/Pingado.

Disponível em:

http://www.gentequeeduca.org.br/planos-de-aula/se-liga-voce-pode-ajudar-evitar-o-cancer Acesso em 20/11/14

Atividade para o aluno: Discutir sobre a temática abordada.

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ATIVIDADE 15

TÍTULO: Mostra do Projeto

OBJETIVO: Expor à comunidade escolar os trabalhos realizados no decorrer

desta atividade do PDE.

TEMPO: 04 horas

RECURSO DIDÁTICO: Laboratório de Ciências.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Os alunos estarão organizados em grupos para

demostrar aos visitantes suas produções em portfólio, onde estão registrados o

que viram, construíram e aprenderam.

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ATIVIDADE 16

TÍTULO: Avaliação do projeto

OBJETIVO: Verificação da aprendizagem.

TEMPO: 02 horas

RECURSO DIDÁTICO: Sala de aula.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Organizar a discussão em mesa redonda com

relatos de experiências, avaliar a aprendizagem adquirida e o desenvolvimento da

aplicação do projeto.

A avaliação dos alunos será realizada por meio de uma avaliação formativa

que se realiza de maneira contínua, permitindo aos alunos que não alcançaram

seus objetivos, refaçam os conteúdos sabendo o que necessitam aprender para

construir conhecimentos satisfatórios a respeito do assunto estudado.

Este tipo de avaliação pode ser realizado por meio do uso de uma tabela

(Quadro 02), onde o professor anota o desenvolvimento dos alunos, permitindo

que ao final de uma unidade de aprendizagem possa ter um registro do que o

aluno aprendeu.

Uma avaliação formativa – Conteúdo: Citologia

Objetivos Nunca Rara-

mente

Frequen-

temente

Sempre Observações

Aquisição de

informações

Desenvolve

hipóteses a partir

das informações

Executa os

experimentos e

obtém dados

Critica e discute

ideias

apresentadas

pelos colegas

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É pontual nas

entregas das

atividades

Comportamento

colaborativo

Quadro 02: Modelo sugerido para realização da avaliação formativa. Fonte:

KRASILCHI, 2005.

Espera-se que no final destas atividades fique esclarecido sobre células

eucariontes e uma visão do imenso mundo que não vemos, que existe e formam

as estruturas vivas.

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ATIVIDADE 17

TÍTULO: Análise qualitativa do questionário aplicado

OBJETIVO: Analisar e discorrer sobre as respostas obtidas por meio das

entrevistas.

TEMPO: 05 horas

RECURSO DIDÁTICO: Software da Metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo

a ser utilizado única e exclusivamente pelo professor.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Análise dos dados pelo Método do DSC (Discurso

do Sujeito Coletivo).

REFERÊNCIAS ALBERTS,B. et al. Biologia molecular da célula. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. ALBUQUERQUE, T. S. Avaliação da Educação e da Aprendizagem. Curitiba: IESDE, 2004. ALMEIDA, V. L.; LEITÃO, A.; REINA, L. C.B.; MONTANARI, C.A.; DONICCI, C.L. Câncer e agentes antineoplásicos ciclo-celular específicos e ciclo-celular não específicos que interagem com o DNA: uma introdução. Quim. Nova, v. 28, n. 1, p. 118-129, 2005. AMABIS, J.M.Biologia. 3 ed. São Paulo: Moderna, 2010. COSTA, C. M. M. Aprender a aprender: uma técnica de aprendizagem. Rio de Janeiro: Simonsen. 2003. DEMO, P.Avaliação Qualitativa. São Paulo: Cortez, 1991. DE ROBERTIS, E.D.P.; HIB,J.Biologia celular e molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. GADOTTI, M. Boniteza de um sonho: ensinar-e-aprender com sentido. Novo Hamburgo: Feevale. 2003. HADJI, C.Avaliação desmistificada. (trad. Patrícia C. ramos). Porto Alegre: Artmed, 2001.

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HAYDT, R.C.Avaliação do processo ensino-aprendizagem. São Paulo: Ática, 2004. HOFFMANN, J. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação. 2001. JUNQUEIRA, L.C.U.; CARNEIRO, J.Biologia Celular e molecular.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. São Paulo: USP, 2005. LEFREVE, F., LEFREVE, A. .C. Pesquisa de representação social: um

enfoque qualiquantitativo. 2 ed. Brasília: Liber Livro; 2012.222p.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 17ed,São Paulo: Cortez, 2005. LUCKESI, C.Avaliação da Aprendizagem Escolar. Apontamentos sobre a pedagogia do exame. Revista de Tecnologia Educativa, n. 101, 1998. PARANÁ.Diretrizes Curriculares para a Educação Básica – Ciências. Curitiba: SEED, 2008. PERRENOUD, P.Avaliação entre duas lógicas: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. Links acessados: http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/3/procarionte.jpg http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/biocelulas.php http://simbiotica.org/celula.htm

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gem/2011/ciencias/eucariotoxprocarioto.swf

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http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/agosto2011/ciencias_simuladores/41explorar_celula_vegetal.swf http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/agosto2011/ciencias_simul

adores/37explorar_celula_animal.swf

http://www.brasilescola.com

http://www.brasilescola.com/biologia/microscopia.htm http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/objetos_de_aprendiza

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http://ambiente.educacao.ba.gov.br/conteudos-digitais/conteudo/exibir/id/1250 http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/agosto2011/ciencias_simuladores/38legendar_celula_animal.swf http://saofranciscopenha.blogspot.com.br/2012/03/ciencias-citologia.html http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/14865/DivisaoMitose.swf?sequence=27 http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/7614/meiose2D.swf?sequence=1 http://www.virtual.unifesp.br/unifesp/bio40/apoptose https://www.youtube.com/watch?v=izl4Lgrhe28 http://prezi.com/hlsxutjtc2-l/apoptose-em-nivel-bioquimico https://www.youtube.com/watch?v=s7KrvYK4yaY