Os Business Angels - Instituto Diplomático...ORGANIZAÇÃO: • O mercado nacional é pequeno...
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ORGANIZAÇÃO:
• Os Business Angels
• O contexto de internacionalização das start-ups
• Os desafios dos BA’s e suas participadas
• Possíveis apoios governamentais
ORGANIZAÇÃO:
(1) Family, Friends and Fools
(2) Oferta pública de venda (em inglês, Initial Public Offering)
Fonte: EBAN; APBA
Semente Start-up Crescimento Crescimento
sustentável
Risco
Maior
Menor
Capital
Menor
Maior
FFF(1)
Capital
de risco
OPV(2)
Business
Angels
Processo de criação de empresas
Internacionalização
Os BA’s têm um papel fundamental no desenvolvimento de ideias de negócio
ORGANIZAÇÃO:
O que é um Business Angel?
Investidor privado possuidor de smart money (expertise + capacidade
financeira)
Investimentos entre 25 000€ e 500 000€
Com vontade de exercer a sua capacidade de mentoring, conhecimentos
especializados e rede de contactos
Normalmente prefere investir no seu país ou região de origem e pode
apoiar a internacionalização
Procura lucro mas também novos desafios
O BA é um investidor cujo investimento está direcionado para projetos inovadores
ORGANIZAÇÃO:
Comparação entre Business Angels e Venture Capitalists
Business Angels vs. Venture Capitalists
0 5 10
Investimento por negócio (milhões de dólares)
Nú
mero
de in
vesti
do
res
Venture
Capitalists
Business
Angels
Redes de BA’s ajudam
a colmatar o GAP de
500K a 2 M Euros
0,5
As redes de business angels vêm completar uma falha de mercado
ORGANIZAÇÃO:
Industrial Triangle
Evolução socio-económica
Sindicatos Governo
Empresas
Start-Ups Grandes
empresas
Universidades Governo
Fonte: Carl Schramm - Kauffman Foundation
Entrepreneurial Box
Impostos
Accionistas
Dívida
Poupança pessoal
Business Angels
Venture Capital
Propinas
Financiamento Público
Donativos
Os Business Angels podem ajudar a consolidar um novo paradigma económico
ORGANIZAÇÃO:
• Os Business Angels
• O contexto de internacionalização das start-ups
• Os desafios dos BA’s e suas participadas
• Possíveis apoios governamentais
ORGANIZAÇÃO:
• O mercado nacional é pequeno obrigando as start-ups a terem uma
abordagem global desde o 1º dia • Produtos e serviços tendem a ser mais especializados (i.e. receita média por utilizador baixa)
dificultando a obtenção de massa crítica nas vendas em Portugal
• Portugal é normalmente um mercado de teste onde são lançados os protótipos e se medem
as taxas de resposta de forma a tornar o produto/serviço competitivo
• Produtos e serviços tecnológicos são facilmente vendidos no mercado global tornando os
mercados mais acessíveis mas também a concorrência mais feroz
• A maioria das start-ups são de carácter tecnológico e têm necessidades
diferentes das tradicionais empresas exportadoras • Estratégias de internacionalização são mais abrangentes porque é fundamental ter uma
presença alargada e beneficiar do “first mover advantage”
• Dispersão geográfica exige recursos com grande mobilidade mas com capacidade de ter
pontos de apoio local que potenciem o trabalho de “business development”
• Foco o trabalho internacional é menos a venda e mais a obtenção dos parceiros adequados
para desenvolver o mercado localmente
O contexto de internacionalização das start-ups apoiadas pelos BA’s
ORGANIZAÇÃO:
• Número de Apps activas na iTunes App Store da Apple: • Número total de Apps activas disponíveis para download: 1.001.309
• Número total de Apps inactivas: 380.031
• Número total de Apps visíveis na App Store americana: 1.381.340
• Número de “Publishers” activos na App Store americana: 262.772
• Número de novas Apps submetidas: • Este mês (Jogos): 5.076 ( 169/ dia)
• Este mês (Não Jogos): 18.517 ( 617/ dia)
• Este mês (Total): 23.593 ( 786/ dia)
• Preço médio das Apps: • Preço médio jogos: $1,39
• Preço médio de não jogos: $0,75
• Preço médio: $1,29
Exemplo do ambiente competitivo que enfrenta uma start-up portuguesa
ORGANIZAÇÃO:
• Normalmente as start-ups são deficitárias nos primeiros anos e necessitam
de adotar modelos de desenvolvimento low-cost • Partilha de escritórios em incubadoras, co-working ou outros espaços subsidiados
• Aproveitamento de apoios à inovação e à criação de novas empresas em vários países
• Candidatura a concursos com prémios monetários e em serviços
• Utilização de pessoas em part-time e estagiários com grande flexibilidade laboral
• Modelo de desenvolvimento das empresas é hoje mais colaborativo e exige
uma grande variedade de contactos empresariais: • Muitos produtos/serviços só funcionam “acoplados” a outros produtos e serviços, por
requisitos impostos pela tecnologia
• Empresas funcionam regularmente em regime de coopetition, partilhando informação e
investigação, enquanto concorrem pelos mesmos clientes
• Modelos de open-source permitem a empresas construirem as suas soluções sobre o
desenvolvimento feito por outras empresas ou especialistas individuais
• Crowdsourcing e crowdfunding permite às empresas beneficiar de um conjunto distribuído de
pessoas que partilham o mesmo interesse
O contexto de internacionalização das start-ups apoiadas pelos BA’s
ORGANIZAÇÃO:
• Os Business Angels
• O contexto de internacionalização das start-ups
• Os desafios dos BA’s e suas participadas
• Possíveis apoios governamentais
ORGANIZAÇÃO:
• Encontrar empreendedores com experiência internacional e espírito global • Empreendedores mais jovens têm muita energia e dinâmica mas nem sempre tiveram ainda
oportunidade de ter experiência profissional no estrangeiro
• Empreendedores com mais experiência profissional têm um custo de oportunidade elevado e
maior dificuldade em tomar riscos que possam por em causa a sua estabilidade financeira
• Equipas de empreendedores raramente incluem membros de outras nacionalidades que lhes
possam dar uma perspectiva mais internacional
• Atrair start-ups internacionais de qualidade para Portugal • Portugal tem excelentes condições económicas para a criação de empresas mas ainda sofre
de uma imagem externa que não está associada ao empreendedorismo
• Vários países têm programas de atração de empreendedores com incentivos financeiros
muito interessantes (Startup Chile)
• Estrangeiros ainda têm muito receio da legislação laboral dos países do sul da Europa que
consideram muito inflexível para as necessidades de uma start-up com grande dinâmica
Os desafios dos BA’s são inúmeros e difíceis de ultrapassar
ORGANIZAÇÃO:
• Ter um ecossistema forte que potencie o crescimento da atividade • O financiamento dos BA’s nas start-ups é normalmente o primeiro passo num percurso que
normalmente envolve a realização de várias rondas de investimento
• Em Portugal existe capacidade para financiar as start-ups até um certo montante, mas é
muito difícil levantar rondas superiores a €5M
• Escassez de capital nas fases subsequentes leva empresas a adotarem uma postura menos
agressiva, que origina resultados mais modestos e afasta investidores estrangeiros
• A criação de um ecossistema forte poderá permitir o crescimento mais rápido das start-ups e
possibilitar que atinjam uma dimensão que lhes dê visibilidade internacional
• Garantir a sustentabilidade através de “exits” de sucesso • A atividade de Business Angel não gera receitas recorrentes e a sua continuidade depende
da capacidade da alienação de empresas participadas após 5 a 7 anos
• Em Portugal existe um mercado limitado para desinvestimento de pequenas empresas pelo
que é fundamental o acesso a potenciais compradores internacionais
• Rede de contactos de empresas tecnológicas com forte historial de crescimento por via de
aquisição (ex: Oracle) será um factor crítico de sucesso no médio prazo
• “Exits” de sucesso poderão criar maior liquidez para investir em novas start-ups, promovendo
simultaneamente Portugal como um país de referência na criação de empresas
Os desafios dos BA’s são inúmeros e difíceis de ultrapassar (cont.)
ORGANIZAÇÃO:
• Atrair talento internacional • Os processos rápidos de internacionalização obrigam à constituição de equipas
multinacionais numa fase muito inicial da vida das empresas
• Decisão sobre a localização da empresa na hora da constituição leva em consideração quais
dos países reúnem melhores condições para atrair talento internacional
• Estrangeiros apreciam o clima e o baixo custo de vida mas ainda têm muita dificuldade em
navegar o processo burocrático, especialmente se vêm de fora da UE
• Angariar capital no estrangeiro • Empresas com ambições globais muitas vezes necessitam de dezenas de milhões de euros
para atingir os seus objetivos, sendo incontornável a angariação de capital no estrangeiro
• Existe ainda uma conotação negativa dos fundos de capital de risco internacionais face a
start-ups portuguesas que tornam a fasquia muito mais elevada para as nossas empresas
• Fundos estrangeiros querem equipa local e tração de mercado no país em questão para
investir e start-ups precisam desse capital para atingir esse objetivo
• Barreiras elevadas podem ser minoradas se equipa de empreendedores tiver um membro
local e Business Angels locais.
Os desafios das start-ups participadas pelos BA’s não são menores
ORGANIZAÇÃO:
• Estabelecer parcerias com empresas • Pequenas empresas portuguesas têm dificuldade em contactar com os decisores chave em
grandes organizações como Microsoft, Apple, Google, Oracle, Facebook, etc.
• Existem poucas empresas portuguesas com escritórios internacionais que permitam às
pequenas empresas alavancar esta presença local
• As grandes empresas portuguesas não privilegiam na sua atividade corrente no estrangeiro a
contratação de outras empresas portuguesas
• Expandir o negócio a nível internacional • Pequenas empresas têm meios financeiros muito limitados para financiar deslocações,
estadias, atividades de prospecção
• Necessidade de endereçar muitos mercados dificulta a capacidade de estabelecimento de
presença local estável
• Modelo de agente ou distribuidor nem sempre é relevante para certo tipo de produtos e
serviços devido a complexidade técnica e/ou modelo de venda online
• Desconhecimento de legislação local
• Dificuldade de contratação de pessoal especializado
Os desafios das start-ups participadas pelos BA’s não são menores (cont.)
ORGANIZAÇÃO:
• Os Business Angels
• O contexto de internacionalização das start-ups
• Os desafios dos BA’s e suas participadas
• Possíveis apoios governamentais
ORGANIZAÇÃO:
• Interceder junto da UE para que os Fundos Comunitários pudessem ter
maior flexibilidade no apoio a operações transfronteiriças
• Estabelecer uma rede mundial de centros de incubação das quais as start-
ups pudessem usufruir como escritório virtual e centro de hot desking
• Criar uma rede de “delegados comerciais” em cada país focados nas start-
ups com know-how e contactos nas empresas tecnológicas
• Simplificar o processo de admissão de pessoal qualificado internacional
para empresas com forte potencial de crescimento
• Apoiar a criação de um programa “Startup Portugal” que pudesse ser um
factor de atração de empreendedores estrangeiros
• Adoptar uma filosofia de fundo de fundos para toda a área do capital de
risco que promovesse o aparecimento de novos gestores locais
• Fomentar o aparecimento de fundos de capital de risco em Portugal com
maior capacidade de investimento por empresa
O apoio do Governo deverá ser ao nível do fortalecimento do eco-sistema