Os açúcares

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  • 1. Os AcaresOs Acares Carlota Libreiro ; 290; 9C

2. Nveis de complexidade Os polissacardeos consistem em cadeias de molculas de glicose (polmeros) ligados quimicamente, podem ser lineares ou intrincadas, e formadas por poucos at centenas de monossacardeos. Os qumicos tm vindo a examinar essas cadeias para entender como o acar age na clula. Isso pode ajudar no tratamento de doenas, como bloquear infeces usando cadeias de acar que se ligam s bactrias e vrus. 3. Polissacardeos: bom e mau Estas estruturas nem sempre agem sozinhas, geralmente esto ligadas a protenas ou lipdios (gorduras). Nesse caso, os polissacardeos tornam-se as maiores e mais diversas estruturas moleculares da natureza. Ligam-se com quase metade das protenas conhecidas, formando glicoprotenas. Tm funes importantes, como ajudar na fertilizao dos vulos. Aquelas que se encontram ligadas s gorduras ajudam, por exemplo, a determinar o tipo sanguneo de algum. 4. Polissacardeos: bom e mau O seu uso excessivo pode causar doenas coronrias, diabetes tipo II ,problemas neurolgicos, doena renal crnica , problemas de aprendizagem e sndrome metablica, e o seu uso est associado Doena heptica gordurosa no alcolica. Por serem to diversas e importantes, quando a sintetizao desses acares no resulta, os resultados so terrveis. 5. Polissacardeos: bom e mau Na maior parte das vezes, embries no sobrevivem se ocorrem erros genticos na parte de formao de acares. Nos raros casos de nascimento com esse problema, a criana nasce com anomalias em quase todas as partes do corpo. Como os acares esto envolvidos no cancro, na malria, na distrofia muscular e outros problemas de sade, cientistas de todo o mundo esto focados neles. Quem sabe os acares no sero as respostas para muitos problemas. 6. Polissacardeos: bom e mau Os acares que normalmente ingerimos dentro dos produtos industrializados e tambm aquele acar refinado comum, so desnecessrios para nosso organismo. Basta os acares produzidos pelo nosso corpo na quebra dos carboidratos. Os acares brancos (refinados) so extremamente perigosos para sade ao longo do tempo: desenvolvem doenas como sndrome metablica, complicaes cardacas, diabetes, etc. 7. Polissacardeos: bom e mau O acar um veneno e deveria ter a sua venda controlada assim como o cigarro e o lcool. A radical afirmao a concluso de cientistas americanos, que atribuem o consumo excessivo de acar em alimentos e bebidas ao crescimento de doenas como obesidade, cancro, problemas no corao e no fgado ( informaes do jornal britnico Daily Mail) 8. Polissacardeos: bom e mau Eles acreditam que o acar contribui para a morte de 35 milhes de pessoas por ano, em todo o mundo, o que na opinio dos investigadores motivo suficiente para haver um maior controlo e uma legislao mais rgida neste sentido. Num artigo intitulado, "A verdade txica sobre o acar", publicado no jornal Nature, os cientistas afirmaram: "um pouco no um problema, mas muito mata lentamente", sentenciaram. 9. Polissacardeos: bom e mau Alertam, ainda, que a obesidade atualmente representa um problema maior do que a desnutrio em todo o mundo. Reforam que o acar no s contribui para a obesidade, mas afeta o metabolismo como um todo, aumenta a presso arterial, desequilibra as hormonas e faz mal ao fgado. Os danos causados tambm esto associados ao abuso do lcool - feito com acar destilado. Os investigadores mostram que, assim como o lcool, o acar est disponvel em larga escala, o que induz o abuso. Acreditam que a restrio seria mais efetiva do que educar as crianas sobre dietas ou exerccios fsicos. 10. Polissacardeos: bom e mau Sendo assim, o estudo sugere que a taxa sobre os refrigerantes seja dobrada, o que poderia reduzir sua venda; assim como regulamentaes mais rgidas em escolas e pastelarias. O artigo mostra tambm que o consumo de acar atual representa o triplo do que era consumido h 50 anos. Outras linhas de pesquisa se opem a esta teoria, afirmando que a chave para a boa sade est numa dieta variada, incluindo atividades fsicas. 11. Diferentes tipos de acar Formas de apresentao da sacarose: Acar mascavo ou acar mascavado (acar bruto): acar petrificado, de colorao varivel entre caramelo e o castanho, resultado da cristalizao do mel, e ainda com grande teor de melao. Acar demerara: acar granulado de colorao amarela, resultante da purgao do acar mascavo, e com teor de melao na sua composio. 12. Diferentes tipos de acar Acar refinado granulado: puro, sem corantes, sem humidade ou empedramento e com cristais bem definidos e granulometria homognea. O acar refinado granulado muito utilizado na indstria farmaceutica, xaropes de excecional transparncia e mistura seca em que so importantes pelo aspeto, escoamento e solubilidade. Acar refinado amorfo: com baixa cor, dissoluo rpida, granulometria fina e brancura excelente, o refinado amorfo utilizado no consumo domstico, em misturas slidas de dissoluo instantnea, bolos e caldas transparentes e incolores. 13. Diferentes tipos de acar Acar cristal: com cristais grandes e transparentes, difceis de serem dissolvidos em gua. Depois da cozedura passa apenas por um refinamento leve, que retira 90% dos sais minerais. Por ser econmico e render bastante, o acar cristal aparece com frequncia em receitas de bolos e doces. Glacar: o conhecido "acar de pasteleiro", com grnulos bem finos, cristalinos, produzido diretamente na fbrica, sem refinao e destinado indstria alimentcia, que o utiliza em massas, biscoito e bebidas. 14. Diferentes tipos de acar Xarope invertido: Com 1/3 de glicose, 1/3 de frutose e 1/3 de sacarose, soluo aquosa com alto grau de resistncia contaminao microbiolgica, que age contra a cristalizao e a humidade. utilizado em frutas em calda, sorvetes, pastilhas e caramelos, licores, geleias, biscoitos e bebidas carbonatadas. Xarope simples ou acar lquido: transparente e lmpido, tambm uma soluo aquosa, usada quando fundamental a ausncia de cor, caso de bebidas claras, pastilhas, doces e produtos farmacuticos. 15. Diferentes tipos de acar Acar orgnico: produto de granulao uniforme, produzido sem nenhum aditivo qumico, tanto na fase agrcola como na industrial. Pode ser encontrado nas verses clara e dourada. Seu processamento segue princpios internacionais da agricultura orgnica e anualmente certificado pelos rgos competentes. Na produo do acar orgnico, todos os fertilizantes qumicos so substitudos por um sistema integrado de nutrio orgnica para proteger o solo e melhorar suas caractersticas fsicas e qumicas. Evita-se doenas com o uso de variedades mais resistentes e combatem-se pragas (como a broca-da-cana) com seus predadores naturais vespas, por exemplo. 16. Concluso Resumidamente precisamos de acares, preferencialmente os naturais, retirados dos alimentos. Essa armadilha industrial em lindos pacotinhos brancos deve ser evitada ao mximo ou banida.