órgãos que servem às manifestações intelectuais e morais. · Pluralidade das existências A...

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CVDEE - Centro Virtual de Divulgao e Estudo do Espiritismo - www.cvdee.org.br - Sala Virtual de EstudosEvangelize

Estudos destinados Evangeliza o/Educa o Esprita Infanto- Juvenil e Moc idades.

T ema da Semana: T rabalhando a Reencarna o

Ois, Gente Linda, tudo joiiinha?! :- ) Semana que passou falamos o trabalhar a desenc arna o. E esta iremos trabalhar a Reenc arna o

1) Qual a importnc ia de trabalhar a Reencarnao?2) Qual o preparo que o Educador Esprita da c rian a e do jovem deve ter para orientar quanto ao tema?3) Como este tema tem sido c ompreendido por nossas c rian as ou jovens em nossa soc iedade?4) Como podemos trabalhar este tema c om nossas c rian as e jovens?5) T raga suas sugestes e idias quanto ao tema: planos de aulas, atividades, teatro, filmes, livros...(espec ific ando a faixa etria a qual destinada)

Essas so apenas questes inic iais para nosso inc io de estudo para a semana; lembrando que vc s podem trazernovos questionamentos, trazem textos, c oloc arem exemplos, fazerem comentrios, interagirem entre as c oloc aes,enfim, dentro do tema proposto, podem e devem enriquecer nosso estudo, c ombinado?! :- ) Dia cor e amor procs beijocas mineiras c om carinho no corao Equipe Evangelize - CVDEELu, Karina, Bhethy e Ivair.http://www.c vdee.org.br/c ontato.asp

Textos de Apoio:01) O Livro dos EspritosParte Segunda _ Captulo 2Enc arna o dos espritosObjetivo da encarnao _ A alma _ MaterialismoObjetivo da enc arna o132 Qual o objetivo da enc arna o dos Espritos?_ A Lei de Deus lhes impe a encarnao c om o objetivo de faz- los c hegar perfei o. Para uns uma expia o;para outros uma misso. Mas, para c hegar a essa perfei o, devem sofrer todas as tribula es da existnc iacorporal: a expiao. A encarnao tem tambm um outro objetivo: dar ao Esprito c ondi es de cumprir suaparte na obra da c ria o. Para realiz- la que, em cada mundo, toma um corpo em harmonia c om a matriaessenc ial desse mundo para exec utar a, sob esse ponto de vista, as determina es de Deus, de modo que,c oncorrendo para a obra geral, ele prprio se adianta.* A a o dos seres c orpreos nec essria marcha do universo. Deus, em sua sabedoria, quis que, numa mesmaao, encontrassem um meio de progredir e de se aproximar Dele. assim que, por uma lei admirvel daProvidnc ia, tudo se enc adeia, tudo solidrio na natureza.133 Os Espritos que, desde o princ pio, seguiram o c aminho do bem, tm necessidade da encarnao?_ Todos so c riados simples e ignorantes e se instruem nas lutas e tribula es da vida c orporal. Deus, que justo,no podia fazer s alguns felizes, sem dific uldades e sem trabalho e, por c onseguinte, sem mrito.133 a Mas, ento, de que serve aos Espritos seguirem o c aminho do bem, se isso no os livra das dific uldades davida c orporal?_ Eles c hegam mais rpido finalidade a que se destinam; e, depois, as dific uldades da vida so muitas vezes ac onseqnc ia da imperfei o do Esprito. Quanto menos imperfei es, menos tormentos. Aquele que no invejoso,c iumento, avarento ou ambic ioso no sofrer c om os tormentos que proc edem desses defeitos.A alma134 O que a alma?_ Um Esprito encarnado.134 a O que era a alma antes de se unir ao c orpo?_ Um Esprito.134 b As almas e os Espritos so, portanto, uma e a mesma c oisa?_ Sim, as almas so os Espritos. Antes de se unir ao c orpo, a alma um dos seres inteligentes que povoam omundo invisvel e se revestem temporariamente de um corpo c arnal para se purific ar e se esc larecer.135 H no homem outra c oisa mais que a alma e o c orpo?_ H o la o que une a alma ao c orpo.135 a Qual a natureza desse la o?_ Semimaterial, ou seja, de natureza intermediria entre o Esprito e o c orpo. prec iso que assim seja para quepossam se c omunic ar um com o outro. por esse princ pio que o Esprito age sobre a matria e vic e- versa.* Desse modo, o homem formado de trs partes essenc iais: 1) O c orpo ou ser material, semelhante ao dosanimais e animado pelo mesmo princ pio vital;2) A alma, Esprito encarnado que tem no c orpo a sua habita o;3) O princ pio intermedirio ou perisprito, substnc ia semimaterial que serve de primeiro envoltrio ao Esprito e unea alma ao c orpo fsic o. So c omo num fruto: a semente, o perisperma e a c asca.

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136 A alma independente do princ pio vital?_ O c orpo apenas o envoltrio, repetimos isso c onstantemente.136 a O c orpo pode existir sem a alma?_ Sim, pode; porm, desde que c esse a vida no c orpo, a alma o abandona. Antes do nasc imento, no h uniodefinit iva entre a alma e o c orpo; ao passo que, depois que essa unio est estabelec ida, s a morte do c orporompe os la os que o unem alma, que o deixa. A vida orgnic a pode animar um corpo sem alma, mas a alma nopode habitar um corpo em que no h vida orgnic a.136 b O que seria nosso c orpo se no houvesse alma?_ Uma massa de c arne sem intelignc ia, tudo o que quiserdes, exc eto um ser humano.137 Um mesmo Esprito pode encarnar em dois c orpos diferentes ao mesmo tempo?_ No; o Esprito indivisvel e no pode animar simultaneamente dois seres diferentes. (Veja O Livro dos Mdiuns,Segunda Parte, c ap. 7 _ Da Bic orporeidade e da T ransfigurao.)138 Que pensar daqueles que c onsideram a alma c omo o princ pio da vida material?_ uma questo de palavras que no nos diz respeito. Come ai por vos entenderdes a vs mesmos.139 Alguns Espritos e, antes deles, alguns filsofos definiram assim a alma: _Uma c entelha anmic a emanada dogrande T odo_. Por que essa c ontradi o?_ No h c ontradi o; depende da signif ic a o das palavras. Por que no tendes uma palavra para c ada c oisa?* A palavra alma empregada para exprimir c oisas muito diferentes. Uns chamam alma o princ pio da vida, e c omesse entendimento exato dizer, em sentido figurado, que a alma _uma c entelha anmic a emanada do grandeTodo_. Essas ltimas palavras indic am a fonte universal do princ pio vital do qual c ada ser absorve uma por o que,depois da morte, retorna massa. Essa idia no exc lui a de um ser moral distinto, independente da matria e quec onserva sua individualidade. esse ser que se c hama, igualmente, alma, e nesse sentido que se pode dizer quea alma um Esprito encarnado. Ao dar alma defini es diferentes, os Espritos falaram conforme a idia quefaziam da palavra e de ac ordo c om as idias terrestres de que ainda estavam mais ou menos imbudos. Isso dec orreda insufic inc ia da linguagem humana, que no tem uma palavra para c ada idia, gerando uma infinidade deenganos e disc usses. Eis por que os Espritos superiores nos dizem que nos entendamos primeiro ac erc a daspalavras (Ver na Introduo explic a o mais detalhada de alma).140 O que pensar da teoria da alma subdividida em tantas partes quanto os msculos e sendo responsvel, assim,por c ada uma das fun es do c orpo?_ Isso depende ainda do sentido que se d palavra alma. Se a entendermos c omo o fluido vital, tem razo; masse queremos entend- la c omo Esprito encarnado, errada. Como j dissemos, o Esprito indivisvel. Ele transmiteo movimento aos rgos pelo fluido intermedirio, sem se dividir.140 a Entretanto, h Espritos que deram essa defini o._ Espritos ignorantes podem tomar o efeito pela c ausa.* A alma atua por intermdio dos rgos e os rgos so animados pelo fluido vital, que se reparte entre eles e sec onc entra mais fortemente nos rgos que so os c entros ou foc os do movimento. Conseqentemente, noproc ede a idia de igualar a alma ao fluido vital, se por alma queremos dizer o Esprito que habita o c orpo durante avida e o abandona na morte.141 H alguma verdade na opinio dos que pensam que a alma exterior e envolve o c orpo?_ A alma no est aprisionada no c orpo c omo um pssaro numa gaiola. Irradiante, ela brilha e se manifesta ao redordele c omo a luz atravs de um globo de vidro ou c omo o som ao redor de um c entro sonoro. desse modo que sepode dizer que exterior, mas no o envoltrio do c orpo. A alma tem dois envoltrios ou c orpos: um sutil e leve,que o primeiro, c hamado perisprito; o outro, grosseiro, material e pesado, que o c orpo c arnal. A alma o c entrode todos esses envoltrios, c omo o germe o numa semente, c omo j dissemos.142 O que dizer desta outra teoria segundo a qual a alma, numa c rian a, se c ompleta a c ada perodo de vida?_ O Esprito um s, est c ompleto na c rian a c omo no adulto. Os rgos ou instrumentos das manifesta es daalma que se desenvolvem e se c ompletam. Nesse c aso ainda tomar o efeito pela c ausa.143 Por que todos os Espritos no definem a alma da mesma maneira?_ Os Espritos no so todos igualmente esc larec idos sobre estas questes. H Espritos c ujos c onhec imentos soainda limitados e no c ompreendem as c oisas abstratas, c omo ocorre entre vs c om as c rianas. H tambmEspritos pseudo- sbios, que fazem rodeio de palavras para se impor; alis, c omo ac ontec e entre vs. Mas, almdisso, os prprios Espritos esc larec idos podem se exprimir em termos diferentes que, no fundo, tm o mesmosignif ic ado, espec ialmente quando se trata de c oisas para as quais a vossa linguagem inadequada para exprimirc laramente, prec isando de figuras e c omparaes que tomais c omo realidade.144 O que se deve entender por alma do mundo?_ O princ pio universal da vida e da intelignc ia de onde nasc em as individualidades. Mas aqueles que se servemdessas palavras freqentemente no se c ompreendem uns aos outros. A palavra alma tem uma aplic a o toelstic a que c ada um a interpreta de acordo c om a sua imaginao. J se atribuiu, tambm, uma alma Terra, oque prec iso entender c omo sendo o c onjunto de Espritos devotados que dirigem as vossas a es no bom c aminhoquando os esc utais, e que so, de algum modo, os representantes de Deus em rela o ao vosso globo.145 Como tantos filsofos antigos e modernos tm disc utido por tanto tempo sobre a c inc ia psic olgic a sem terc hegado verdade?_ Esses homens eram os precursores da Doutrina Esprita eterna. Eles prepararam os c aminhos. Eram homens e seenganaram, tomaram suas prprias idias pela luz. Mas os prprios erros servem para deduzir a verdade ao mostraros prs e os c ontras. Alis, entre esses erros se enc ontram grandes verdades, que um estudo c omparativo tornarcompreensveis1.146 A alma tem uma sede determinada e c irc unsc rita no c orpo?_ No, mas est mais partic ularmente na c abe a entre os grandes gnios, os que pensam muito, e no c ora o nosque tm sentimentos elevados e c ujas a es benefic iam toda a humanidade.146 a Que pensar da opinio daqueles que c oloc am a alma num c entro vital?

_ Isso quer dizer que o Esprito se loc aliza, de prefernc ia, nessa parte do vosso organismo, uma vez que para aque c onvergem todas as sensa es. Aqueles que a c oloc am no que c onsideram c omo c entro da vitalidade aconfundem com o fluido ou princ pio vital. Contudo, pode- se dizer que a sede da alma est mais partic ularmente nosrgos que servem s manifesta es intelec tuais e morais.

02) O Livro dos EspritosParte Segunda _ Captulo 4Pluralidade das existnc iasA reencarna o _ Justi a da reencarna o _ Encarna o nos diferentes mundos _ T ransmigra o progressiva _Destina o das c rianas aps a morte _ Sexo nos Espritos _ Parentesc o, filia o _ Semelhanas fsic as e morais _Idias inatasA reenc arna o166 Como a alma, que no alc anou a perfei o durante a vida c orporal, pode ac abar de se depurar?_ Submetendo- se prova de uma nova existnc ia.166 a Como a alma realiza essa nova existnc ia? pela sua transformao c omo Esprito?_ A alma, ao se depurar, sofre sem dvida uma transformao, mas para isso prec iso que passe pela prova davida corporal.166 b A alma tem, portanto, que passar por muitas existnc ias c orporais?_ Sim, todos ns temos muitas existnc ias. Os que dizem o c ontrrio querem vos manter na ignornc ia em que elesprprios se enc ontram. Esse o desejo deles.166 c Desse princ pio parece resultar que a alma, aps ter deixado um corpo, toma outro, ou seja, reencarna em umnovo c orpo. assim que se deve entender?_ Evidentemente.167 Qual o objetivo da reenc arna o?_ Expia o, melhoramento progressivo da humanidade. Sem isso, onde estaria a justi a?168 O nmero de existnc ias c orporais limitado ou o Esprito reencarna perpetuamente?_ A c ada nova existnc ia, o Esprito d um passo no c aminho do progresso. Quando se libertar de todas as suasimpurezas, no tem mais nec essidade das provaes da vida c orporal.169 O nmero de enc arna es o mesmo para todos os Espritos?_ No; aquele que c aminha rpido se poupa das provas. T odavia, essas enc arna es suc essivas so sempre muitonumerosas, porque o progresso quase infinito.170 Em que se torna o Esprito aps sua ltima enc arna o?_ Esprito bem-aventurado; um Esprito puro.Justi a da reenc arna o171 Em que se baseia o dogma1 da reenc arna o?_ Na justi a de Deus e na revela o, e repetimos inc essantemente: um bom pai deixa sempre para seus filhos umaporta aberta ao arrependimento.A razo no vos diz que seria injusto privar, para sempre, da felic idade eternatodos aqueles c ujo aprimoramento no dependeu deles mesmos? No so todos os homens f ilhos de Deus? Shomens egostas podem pregar a injusti a, o dio implac vel e os c astigos sem perdo.* T odos os Espritos esto destinados perfei o, e Deus lhes fornec e os meios de alc an - la pelas prova es davida c orporal. Mas, na Sua justi a, lhes permite cumprir, em novas existnc ias, o que no puderam fazer, ouacabar, numa primeira prova.No estaria de ac ordo nem c om a igualdade, a justi a, nem c om a bondade de Deus c ondenar para sempre os queencontraram, no prprio meio em que viveram, obstculos ao seu melhoramento, independentemente de suavontade. Se a sorte do homem estivesse irrevogavelmente fixada aps a morte, Deus no teria pesado as a es detodos numa nic a e mesma balana e no agiria c om imparc ialidade.A doutrina da reencarnao, que c onsiste em admitir para o homem diversas existnc ias suc essivas, a nic a queresponde idia que fazemos da justi a de Deus em rela o aos homens que se ac ham numa c ondi o moralinferior; a nic a que pode nos explic ar o futuro e firmar nossas esperanas, porque nos oferec e o meio de resgatarnossos erros por novas prova es. A razo nos demonstra essa doutrina e os Espritos a ensinam.O homem que tem c onsc inc ia de sua inferioridade encontra na doutrina da reencarna o uma esperanac onsoladora. Se ac redita na justi a de Deus, no pode esperar ac har- se, perante a eternidade, em p de igualdadecom aqueles que agiram melhor do que ele. Contudo, o pensamento de que essa inferioridade no o exc lui parasempre do bem supremo que c onquistar mediante novos esfor os o sustenta e lhe reanima a c oragem. Quem que, no trmino de sua c aminhada, no lamenta ter adquirido muito tarde uma experinc ia que no pode maisaproveitar? Porm, essa experinc ia tardia no est perdida; tirar proveito dela numa nova vida.Enc arna o nos diferentes mundos172 Nossas diferentes existnc ias c orporais se passam todas na T erra?_ No, nem todas, mas em diferentes mundos. As que passamos na Terra no so nem as primeiras nem as ltimas,embora sejam das mais materiais e mais distantes da perfei o.173 A alma, a c ada nova existnc ia c orporal, passa de um mundo para outro ou pode ter vrias existnc ias nummesmo globo?_ Ela pode reviver diversas vezes num mesmo globo, se no for sufic ientemente avanada para passar a um mundosuperior.173 a Desse modo, podemos reaparec er muitas vezes na T erra?_ Certamente.173 b Podemos voltar T erra aps ter vivido em outros mundos?_ Seguramente. J vivestes em outros mundos alm da Terra.174 Voltar a viver na T erra uma necessidade?_ No; mas se no avanardes, podereis ir para um outro mundo que no seja melhor e que pode at ser pior.

175 Existe alguma vantagem em voltar a habitar a T erra?_ Nenhuma vantagem em partic ular, a menos que se esteja em misso. Nesse c aso se progride a c omo em qualqueroutro mundo.175 a No seria melhor permanecer c omo Esprito?_ No, no. Seria permanecer estac ionrio, e o que se quer avanar para Deus.176 Os Espritos, aps terem enc arnado em outros mundos, podem encarnar neste, sem nunca terem passado poraqui?_ Sim, c omo vs em outros mundos. Todos os mundos so solidrios:o que no se cumpre em um se cumpre emoutro.176 a Desse modo, h homens que esto na T erra pela primeira vez?_ H muitos e em diversos graus.176 b Pode- se rec onhecer por um sinal qualquer quando um Esprito est pela primeira vez na T erra?_ Isso no teria nenhuma utilidade.177 Para c hegar perfei o e felic idade suprema, que so o objetivo final de todos os homens, o Esprito devepassar por todos os mundos que existem no universo?_ No. H muitos mundos que esto num mesmo grau da esc ala evolutiva e onde o Esprito no aprenderia nada denovo.177 a Como ento explic ar a pluralidade dessas existnc ias num mesmo globo?_ O Esprito pode a se enc ontrar a c ada vez em posi es bem diferentes, que so para ele outras oc asies deadquirir experinc ia.178 Os Espritos podem encarnar c orporalmente num mundo relativamente inferior quele em que j viveram?_ Sim, se for para cumprir uma misso e ajudar no progresso. Aceitam com alegria as dific uldades dessa existnc ia,porque lhes oferec em um meio de avanar.178 a Isso no pode oc orrer por expia o? Deus no pode enviar Espritos rebeldes para mundos inferiores?_ Os Espritos podem permanecer estac ionrios, mas no regridem. Quando estac ionam, sua puni o no avanare ter de rec omear as existnc ias mal- empregadas num meio c onveniente sua natureza.178 b Quais so aqueles que devem rec omear a mesma existnc ia?_ Os que falharam em sua misso ou em suas provaes.179 Os seres que habitam c ada mundo atingiram um mesmo grau de perfei o?_ No, c omo na T erra: h seres mais avanados e menos avanados.180 Ao passar deste mundo para um outro, o Esprito c onserva a intelignc ia que tinha aqui?_ Sem dvida, a intelignc ia no se perde, mas pode no ter os mesmos meios de manifest- la; isso depende desua superioridade e das c ondi es do c orpo que vai tomar. (Veja _Influnc ia do organismo_, Parte Segunda, c ap.7).181 Os seres que habitam os diferentes mundos possuem c orpo semelhante aos nosso?_ Sem dvida possuem corpo, porque prec iso que o Esprito esteja revestido de matria para agir sobre a matria.Porm, esse c orpo mais ou menos material, de ac ordo c om o grau de pureza a que c hegaram os Espritos. E issoque diferenc ia os mundos que devem perc orrer; porque h muitas moradas na c asa de nosso Pai e, portanto, muitosgraus. Alguns o sabem e tm c onsc inc ia disso na T erra; outros no sabem nada.182 Podemos c onhec er exatamente o estado fsic o e moral dos diferentes mundos?_ Ns, Espritos, s podemos responder de ac ordo c om o grau de adiantamento em que vos enc ontrais. Portanto,no devemos revelar essas c oisas a todos, visto que nem todos tero alc anc e de c ompreend- las, e isso osperturbaria.* medida que o Esprito se purific a, o c orpo que o reveste se aproxima igualmente da natureza esprita. A matriatorna- se menos densa, ele no mais se arrasta em sofrimento pela superfc ie do solo, as nec essidades fsic as somenos grosseiras e os seres vivos no tm mais nec essidade de se destrurem mutuamente para se alimentar. OEsprito mais livre e, para atingir c oisas distantes, tem perc epes que nos so desc onhec idas. Ele v pelos olhosdo c orpo o que apenas pelo pensamento podemos imaginar.A purif ic a o dos Espritos reflete- se na perfei o moral dos seres em que esto enc arnados. As paixes brutais seenfraquecem e o egosmo d lugar a um sentimento fraternal. desse modo que, nos mundos superiores T erra, asguerras so desc onhec idas, os dios e as disc rdias no tm motivo, porque ningum pensa em fazer o mal a seusemelhante. A intui o que tm do futuro, a segurana que uma consc inc ia livre de remorsos lhes d, fazem comque a morte no lhes c ause nenhuma apreenso, por isso a enc aram sem temor e a c ompreendem como umasimples transformao.A dura o da vida nos diferentes mundos parec e ser proporc ional ao grau de superioridade fsic a e moral dessesmundos, e isso perfeitamente rac ional. Quanto menos material o c orpo, menos est sujeito s alternnc ias einstabilidades que o desorganizam. Quanto mais puro o Esprito, mais livre das paixes que o destroem. Esse ainda um benefc io da Providnc ia que, desse modo, abrevia os sofrimentos.183 Ao ir de um mundo para outro, o Esprito passa por uma nova infnc ia?_ A infnc ia em todos os lugares uma transi o nec essria, mas no to frgil em todos os lugares c omo entrevs, na Terra.184 O Esprito pode esc olher o novo mundo que vai habitar?_ Nem sempre, mas pode pedir e c onseguir isso se o merec er; porque os mundos so ac essveis aos Espritos deacordo c om seu grau de eleva o.184 a Se o Esprito no pede nada, o que determina o mundo em que deve reenc arnar?_ O grau de sua eleva o.185 O estado fsic o e moral dos seres vivos perpetuamente o mesmo em c ada globo?_ No; os mundos esto tambm submetidos lei do progresso2. T odos c omearam c omo o vosso, por um estadoinferior, e a prpria T erra passar por uma transformao semelhante. Ela ser um paraso quando os homens setornarem bons.

* assim que as ra as que hoje povoam a T erra desaparec ero um dia e sero substitudas por seres c ada vezmais perfeitos. Essas ra as transformadas suc edero s atuais, c omo as atuais suc ederam a outras ainda maisatrasadas.186 H mundos em que o Esprito, deixando de habitar um corpo material, tem apenas c omo envoltrio o perisprito?_ Sim, h. Nesses mundos at mesmo esse envoltrio, o perisprito, torna- se to etreo que para vs c omo seno existisse. o estado dos Espritos puros.186 a Disso parec e resultar que no h uma demarc a o definida entre o estado das ltimas enc arna es e o deEsprito puro?_ Essa demarc a o no existe. A diferen a nesse c aso se desfaz pouco a pouco, torna- se imperc eptvel, assimcomo a noite se desfaz diante dos primeiros c lares da alvorada.187 A substnc ia do perisprito a mesma em todos os globos?_ No; mais ou menos etrea. Ao passar de um mundo para outro,o Esprito se reveste instantaneamente da matria prpria de c ada um deles, c om a rapidez de um relmpago.188 Os Espritos puros habitam mundos espec iais, ou esto no espao universal, sem estar ligados mais a um mundodo que a outro?_ Os Espritos puros habitam determinados mundos, mas no esto restritos a eles c omo os homens esto T erra;eles podem, melhor do que os outros, estar em todos os lugares.* De ac ordo c om o ensinamento dos Espritos, de todos os globos que c ompem o nosso sistema planetrio, a T erra onde os habitantes so menos avanados, tanto fsic a quanto moralmente. Marte ainda estaria inferior, e Jpitermuito superior em todos os sentidos. O Sol no seria um mundo habitado por seres c orporais, e sim um lugar deencontro de Espritos superiores que, de l, irradiam seus pensamentos para outros mundos, que dirigem porintermdio de Espritos menos elevados, transmitindo- os a eles por meio do fluido universal. Como c onstitui ofsic a, o Sol seria um foco de eletric idade. Todos os sis parecem estar numa posi o idntic a.O volume e a distnc ia que esto do Sol no tm nenhuma rela o nec essria c om o grau de adiantamento dosmundos, pois parec e que Vnus mais avanado que a T erra, e Saturno menos que Jpiter.Muitos Espritos que na T erra animaram pessoas c onhec idas disseram estar enc arnados em Jpiter, um dos mundosmais prximos da perfei o, e admirvel ver, nesse globo to avanado, homens que, na opinio geral quefazemos deles, no eram rec onhec idos c omo to elevados. Isso no deve c ausar admira o, se c onsiderarmos quealguns Espritos que habitam Jpiter podem ter sido enviados T erra para c umprir uma misso que, aos nossosolhos, no os c oloc ava em primeiro plano; que, entre sua existnc ia terrestre e a de Jpiter, podem ter tido outrasintermedirias, nas quais se melhoraram. E, finalmente, que nesse mundo, c omo no nosso, h diferentes graus dedesenvolvimento, e que entre esses graus pode haver a mesma distnc ia c omo a que separa entre ns o selvagemdo homem c ivilizado. Desse modo, o fato de habitarem Jpiter no quer dizer que esto no mesmo padro dos seresmais avan ados de l, da mesma forma que no se est no mesmo padro de um sbio da Universidade s porquese reside em Paris.As c ondi es de longevidade no so tambm as mesmas que na T erra, e por isso no se pode c omparar a idade.Um Esprito evoc ado, desenc arnado h alguns anos, disse estar enc arnado h seis meses num mundo c ujo nome nos desc onhec ido. Interrogado sobre a idade que tinha nesse mundo, respondeu: _No posso avali- la, porque nocontamos o tempo como vs; alm do mais, o modo de vida no o mesmo; desenvolvemo-nos l c om muito maisrapidez; embora no fa a mais que seis dos vossos meses que l estou, posso dizer que, quanto intelignc ia,tenho trinta anos da idade que tive na T erra_.Muitas respostas semelhantes nos foram dadas por outros Espritos, e isso nada tem de inac reditvel. No vemos naTerra um grande nmero de animais adquirir em poucos meses seu desenvolvimento normal? Por que no poderiaoc orrer o mesmo c om os habitantes de outras esferas? Notemos, por outro lado, que o desenvolvimento adquiridopelo homem na T erra, na idade de trinta anos, pode ser apenas uma espc ie de infnc ia, c omparado ao que devealc anar. Bem curto de vista se revela quem nos toma em tudo por prottipos da c ria o, e rebaixar a Divindadec rer que, fora o homem, nada mais possvel a Deus (N. K.).T ransmigra o3 progressiva189 Desde o princ pio de sua formao, o Esprito desfruta da plenitude de suas fac uldades?_ No, o Esprito, assim como o homem, tem tambm sua infnc ia. Na origem, os Espritos tm somente umaexistnc ia instintiva e mal tm consc inc ia de si mesmos e de seus atos. pouco a pouco que a intelignc ia sedesenvolve.190 Qual o estado da alma em sua primeira enc arnao?_ o estado de infnc ia na vida c orporal. Sua intelignc ia apenas desabrocha: a alma ensaia para a vida.191 As almas de nossos selvagens so almas em estado de infnc ia?_ De infnc ia relativa; so almas j desenvolvidas, pois j sentem paixes.191 a As paixes so, ento, um sinal de desenvolvimento?_ De desenvolvimento sim, mas no de perfei o. As paixes so um sinal da atividade e da c onsc inc ia doeu, vistoque, na alma primitiva, a intelignc ia e a vida esto em estado de germe.* A vida do Esprito, em seu c onjunto, passa pelas mesmas fases que vemos na vida c orporal. Gradualmente, passado estado de embrio ao de infnc ia para atingir, no decurso de uma suc esso de perodos, o de adulto, que o daperfei o, c om a diferena de que no c onhece o dec lnio e a dec repitude, isto , a velhic e extrema como na vidacorporal. Essa vida, que teve c omeo, no ter fim; prec isa de um tempo imenso, do nosso ponto de vista, parapassar da infnc ia esprita a um desenvolvimento c ompleto, e seu progresso se realiza no somente num nic omundo, mas passando por diversos mundos. A vida do Esprito se c ompe, assim, de uma srie de existnc iasc orporais, e c ada uma delas uma oc asio para o seu progresso, c omo c ada existnc ia c orporal se c ompe de umasrie de dias em cada um dos quais o homem adquire um ac rsc imo de experinc ia e instruo. Mas, da mesmaforma que, na vida do homem, h dias que no trazem nenhum proveito, tambm na do Esprito h existnc iasc orporais sem resultado, por no as ter sabido aproveitar.192 Pode- se, na vida atual, por efeito de uma c onduta perfeita, superar todos os graus e tornar- se um Esprito puro

sem passar por graus intermedirios?_ No, porque o que para o homem parec e perfeito est longe da perfei o. Existem qualidades que lhe sodesc onhec idas e que no pode c ompreender. Ele pode ser to perfeito quanto c omporte a perfei o de suanatureza terrestre, mas no a perfei o absoluta. Da mesma forma que uma c riana, por mais prec oce que seja,tem que passar pela juventude antes de alc an ar a idade madura; e um doente tem que passar pelo estado deconvalesc ena antes de recuperar a sade. Alis, o Esprito deve avanar em c inc ia e moralidade; se progrediuapenas num deles, prec iso que progrida no outro, para atingir o alto da esc ala. Porm, quanto mais o homemavana em sua vida presente, menos longas e dif c eis sero as provas futuras.192 a O homem pode, pelo menos, assegurar nesta vida uma existnc ia futura menos c heia de amarguras?_ Sim, sem dvida, pode abreviar a extenso e reduzir as dific uldades do c aminho. S o negligente se encontrasempre na mesma situa o.193 Um homem, numa futura existnc ia, pode descer mais baixo do que na atual?_ Como posi o soc ial, sim; como Esprito, no.194 A alma de um homem de bem pode, numa nova encarnao, animar o c orpo de um perverso?_ No. Ela no pode regredir.194 a A alma de um homem perverso pode tornar- se a de um homem de bem?_ Sim, se houver arrependimento, o que, ento, uma recompensa.* A marcha dos Espritos progressiva e no retrgrada. Elevam- se gradualmente na hierarquia e no desc em dacategoria que j alc anaram. Em suas diferentes existnc ias c orporais podem desc er c omo homens, mas no c omoEspritos. Assim, a alma de um poderoso da Terra pode mais tarde animar o mais humilde operrio, e vic e- versa;essas posi es entre os homens oc orrem muitas vezes na razo inversa dos sentimentos morais. Herodes era rei eJesus, c arpinteiro.195 A possibilidade de se melhorar numa outra existnc ia no pode levar c ertas pessoas a perseverar no maucaminho, pelo pensamento de que podero sempre se c orrigir mais tarde?_ Aquele que pensa assim no ac redita em nada, e nem a idia de um c astigo eterno o amedrontaria mais do quequalquer outra, porque sua razo a repele, e essa idia leva- o inc redulidade a respeito de tudo. Se unic amente setivessem empregado meios rac ionais para orientar os homens, no haveria tantos c tic os. Um Esprito imperfeitopode, de fato, durante sua vida c orporal, pensar c omo dizeis; mas, uma vez libertado da matria, pensa de outraforma, porque logo se aperc ebe de que fez um clc ulo errado e, ento, vir c onsc iente de um sentimento c ontrrioa esse, na sua nova existnc ia. assim que se realiza o progresso e por essa razo que existem na T erra homensmais avan ados que outros; uns j possuem a experinc ia que outros ainda no tm, mas que adquiriro pouco apouco. Depende deles impulsionar o seu prprio progresso ou retard- lo indefinidamente.* O homem que se enc ontra numa posi o m deseja troc - la o mais depressa possvel. Aquele que estc onvenc ido de que as dif ic uldades desta vida so a c onseqnc ia de suas imperfei es procurar garantir uma novaexistnc ia menos sofrida, e esse pensamento o desviar mais depressa do c aminho do mal do que a idia do fogoeterno, em que no ac redita.196 Se os Espritos apenas podem melhorar- se suportando as dif ic uldades da existnc ia c orporal, segue- se que avida material seria uma espc ie de c adinho4 ou depurador por onde devem passar para alc an ar a perfei o?_ Sim, exatamente assim. Eles se melhoram nessas provaes evitando o mal e pratic ando o bem. Mas sdepois de vrias enc arna es ou depura es suc essivas que atingem o objetivo a que se destinam aps um tempomais ou menos longo e de ac ordo c om seus esfor os.196 a o c orpo que influi sobre o Esprito para melhor- lo, ou o Esprito que influi sobre o c orpo?_ Teu Esprito tudo; teu c orpo uma vestimenta que apodrec e; eis tudo.* No suc o da videira, ns enc ontramos uma c ompara o semelhante aos diferentes graus da depura o da alma.Ele c ontm o lic or c hamado esprito ou lc ool, mas enfraquec ido por uma srie de matrias estranhas que lhealteram a essnc ia. Essa essnc ia s atinge a pureza absoluta aps diversas destila es, em c ada uma das quais sedepura das vrias impurezas. O c orpo o alambique no qual a alma deve entrar para se depurar; as matriasestranhas so c omo o perisprito que se depura medida que o Esprito se aproxima da perfei o.Destina o das c rian as aps a morte197 O Esprito de uma c rian a que desenc arna em tenra idade poder ser to avan ado quanto o de um adulto?_ Algumas vezes mais, porque pode ter vivido muito mais e ter mais experinc ia, princ ipalmente se progrediu.197 a O Esprito de uma c rian a pode, ento, ser mais avanado do que o de seu pai?_ Isso muito freqente. Vs mesmos no vedes isso muitas vezes na T erra?198 De uma c riana que morre em tenra idade, e, portanto, no tendo pratic ado o mal, podemos supor que seuEsprito perten a aos graus superiores?_ Se no fez o mal, no fez o bem, e Deus no a isenta das prova es que deve passar. Seu grau de pureza noocorre porque tenha animado o c orpo de uma c rian a, mas pelo progresso que j realizou.199 Por que a vida muitas vezes interrompida na infnc ia?_ A dura o da vida de uma c rian a pode ser, para o Esprito que nela est encarnado, o c omplemento de umaexistnc ia anterior interrompida antes do tempo. Sua morte , muitas vezes, tambm uma provao ou umaexpia o para os pais.199 a O que acontece c om o Esprito de uma c riana que morre em tenra idade?_ Ela recomea uma nova existnc ia.* Se o homem tivesse apenas uma existnc ia e se, depois dela, sua destina o futura fosse fixada perante aeternidade, qual seria o mrito de metade da espc ie humana que morre em tenra idade, para desfrutar, semesfor os, da felic idade eterna? E c om que direito fic aria desobrigada e livre das c ondi es, muitas vezes to duras,impostas outra metade? T al ordem de c oisas no estaria de ac ordo c om a justi a de Deus. Pela reencarna o, aigualdade para todos. O futuro pertenc e a todos sem exc e o e sem favorec er a ningum. Os que se retardamno podem culpar seno a si mesmos. O homem deve ter o mrito de seus atos, c omo tem de sua responsabilidade.Alm do mais, no rac ional c onsiderar a infnc ia c omo um estado normal de inocnc ia. No se vem c rianas

dotadas dos piores instintos numa idade em que a educ a o ainda no pde exerc er sua influnc ia? No h algumasque parec em trazer do ber o a astc ia, a falsidade, a malc ia, at mesmo o instinto de roubo e de homic dio, apesardos bons exemplos que lhe so dados de todos os lados? A lei c ivil as absolve de seus delitos, porque c onsidera queagem sem disc ernimento. E tem razo, porque, de fato, agem mais instintivamente do que pela prpria vontade.Porm, de onde podem se originar esses instintos to diferentes em c rian as da mesma idade, educ adas nasmesmas c ondi es e submetidas s mesmas influnc ias? De onde vem essa perversidade prec oc e, seno dainferioridade do Esprito, uma vez que a educao em nada c ontribuiu para isso? As que so dadas a vc ios, porque seu Esprito progrediu menos e, portanto, sofrem as c onseqnc ias, no por seus atos de infnc ia, mas poraqueles de suas existnc ias anteriores. E desse modo que a lei igual para todos, e a justi a de Deus a todosalc ana.Sexo nos Espritos200 Os Espritos tm sexo?_ No c omo o entendeis, porque o sexo depende do organismo fsic o. Existe entre eles amor e simpatia, masfundados na identidade dos sentimentos.201 O Esprito que animou o c orpo de um homem pode, em uma nova existnc ia, animar o de uma mulher e vic e-versa?_ Sim, so os mesmos Espritos que animam os homens e as mulheres.202 Quando est na erratic idade, o Esprito prefere encarnar no c orpo de um homem ou de uma mulher?_ Isso pouc o importa ao Esprito. Depende das provas que deve suportar.* Os Espritos encarnam como homens ou mulheres, porque no tm sexo. Como devem progredir em tudo, c adasexo, assim c omo c ada posi o soc ial, lhes oferec e provas, deveres espec iais e a oc asio de adquirir experinc ia.Aquele que enc arnasse sempre c omo homem apenas saberia o que sabem os homens.Parentesc o, filia o203 Os pais transmitem aos filhos uma por o de sua alma ou limitam-se a dar- lhes a vida animal a que uma novaalma, mais tarde, vem ac rescentar a vida moral?_ Do- lhe apenas a vida animal, porque a alma indivisvel. Um pai estpido pode ter filhos inteligentes e vic e-versa.204 Uma vez que tivemos diversas existnc ias, o parentesc o pode rec uar alm de nossa existnc ia atual?_ No pode ser de outra forma. A suc esso das existnc ias c orporais estabelec e entre os Espritos la os queremontam s existnc ias anteriores. Da muitas vezes dec orrem as c ausas de simpatia entre vs e alguns Espritosque vos parec em estranhos.205 Por que, aos olhos de c ertas pessoas, a doutrina da reenc arna o se apresenta c omo destruidora dos la os defamlia por faz- los recuar s existnc ias anteriores?_ Ela no os destri. Ela os amplia. O parentesc o, estando fundado em afei es anteriores, faz c om que os la osque unem os membros de uma mesma famlia sejam mais vigorosos. Essa doutrina amplia tambm os deveres dafraternidade, uma vez que, entre os vossos vizinhos, ou entre os servidores, pode- se enc ontrar um Esprito queesteve ligado a vs pelos la os de sangue.205 a Ela diminui, entretanto, a importnc ia que alguns atribuem sua genealogia5, uma vez que se pode ter tidopor pai um Esprito que pertenceu a outra ra a, ou tendo vindo de uma c ondi o bem diversa?_ verdade, mas essa importnc ia est fundada no orgulho. O que essas pessoas honram em seus anc estrais soos ttulos, a posi o, a fortuna. Algum que c oraria de vergonha por ter tido c omo antepassado um honestosapateiro se gabaria de desc ender de um nobre c orrupto e debochado. Mas o que quer que eles digam ou fa am,no impediro as c oisas de ser o que so, porque Deus no formulou as leis da natureza de ac ordo c om a vaidadedeles.206 Do fato de no haver liga es de filia o entre os Espritos de desc endentes da mesma famlia, segue- se que oculto aos ancestrais seja uma c oisa ridc ula?_ Certamente que no. T odo homem deve c onsiderar- se feliz por pertencer a uma famlia em que encarnam Espritoselevados. Embora os Espritos no proc edam uns dos outros, tm afei o aos que lhe esto ligados pelos la os defamlia, porque esses Espritos so freqentemente atrados a esta ou quela famlia em razo de simpatias ouliga es anteriores. Mas, f ic ai c ertos: os Espritos de vossos anc estrais no se sentem honrados pelo c ulto que vslhes oferec eis por orgulho. O valor dos mritos que tiveram s se refletiro sobre vs pelo esfor o que fizerdes emseguir- lhes os bons exemplos, e, s assim, ento, vossa lembrana pode lhes ser agradvel e til.Semelhanas fsic as e morais207 Os pais transmitem muitas vezes a seus filhos a semelhana fsic a. Eles tambm lhes transmitem algumasemelhana moral?_ No, uma vez que tm almas ou Espritos diferentes. O c orpo proc ede do c orpo, mas o Esprito no proc ede doEsprito. Entre os desc endentes das ra as h apenas c onsanginidade.207 a De onde vm as semelhanas morais que existem algumas vezes entre os pais e filhos?_ So Espritos simptic os atrados pela semelhan a de suas tendnc ias.208 O Esprito dos pais tem influnc ia sobre o do filho aps o nasc imento?_ H uma influnc ia muito grande. Como j dissemos, os Espritos devem contribuir para o progresso uns dos outros.Pois bem, os Espritos dos pais tm c omo misso desenvolver o de seus filhos pela educa o. para eles umatarefa: se falharem, sero c ulpados.209 Por que pais bons e virtuosos geram, s vezes, f ilhos de natureza perversa? Melhor dizendo, por que as boasqualidades dos pais nem sempre atraem, por simpatia, um bom Esprito para animar seu filho?_ Um Esprito mau pode pedir pais bons, na esperana de que seus c onselhos o orientem a um c aminho melhor e,muitas vezes, Deus lhe c onc ede isso.210 Os pais podem, por seus pensamentos e prec es, atrair para o c orpo de um filho um Esprito bom em prefernc iaa um Esprito inferior?_ No, mas podem melhorar o Esprito do filho que geraram e que lhes foi c onfiado: seu dever. Filhos maus so

uma prova o para os pais.211 De onde vem a semelhana de c arter que muitas vezes existe entre dois irmos, espec ialmente entre gmeos?_ Espritos simptic os que se aproximam por semelhana de sentimento se que se sentem felizes por estar juntos.212 Nas c rianas c ujos c orpos nasc em ligados e que possuem certos rgos em comum h dois Espritos, ou melhor,duas almas?_ Sim, h duas, so dois os c orpos. Entretanto, a semelhan a entre eles tanta que se afigura aos vossos olhoscomo se fossem uma s6.213 Visto que os Espritos enc arnam c omo gmeos por simpatia, de onde vem a averso que se v algumas vezesentre eles?_ No uma regra que os gmeos sejam Espritos simptic os. Espritos maus podem querer lutar juntos no teatro davida.214 O que pensar das histrias de c rian as gmeas que brigam no ventre da me?_ Lendas! Para dar idia de que seu dio era muito antigo, f izeram-no presente antes de seu nasc imento.Geralmente vs no levais em c onta as figuras potic as.215 De onde vem o c arter distintivo que se nota em c ada povo?_ Os Espritos tambm se agrupam em famlias formadas pela semelhana de suas tendnc ias mais ou menosdepuradas, de ac ordo c om sua elevao. Pois bem! Um povo uma grande famlia na qual se renem Espritossimptic os. A tendnc ia que tm os membros dessas grandes famlias os leva a se unirem, da se origina asemelhana que existe no c arter distintivo de c ada povo. Ac reditais que Espritos bons e c aridosos procuraro umpovo duro e grosseiro? No, os Espritos simpatizam com as c oletividades, assim como simpatizam com osindivduos; a esto em seu meio.216 O homem conserva, em suas novas existnc ias, tra os do c arter moral de existnc ias anteriores?_ Sim, isso pode ocorrer; mas ao se melhorar, ele muda. Sua posi o soc ial pode tambm no ser mais a mesma. Sede senhor torna- se esc ravo, seus gostos sero c ompletamente diferentes e tereis dif ic uldade em rec onhec - lo.Sendo o Esprito sempre o mesmo nas diversas enc arna es, suas manifesta es podem ter uma ou outrasemelhan a, modific adas, entretanto, pelos hbitos de sua nova posi o, at que um aperfei oamento notvelvenha mudar c ompletamente seu c arter; por isso, de orgulhoso e mau, pode tornar- se humilde e bondoso, desdeque se tenha arrependido.217 O homem, pelo Esprito, c onserva tra os fsic os das existnc ias anteriores em suas diferentes enc arnaes?_ O c orpo que foi anteriormente destrudo no tem nenhuma rela o c om o novo. Entretanto, o Esprito se refleteno c orpo. Certamente, o c orpo apenas matria, mas apesar disso modelado de ac ordo c om a c apac idade doEsprito que lhe imprime um c erto c arter, princ ipalmente ao rosto, e verdade quando se diz que os olhos so oespelho da alma, ou seja, o rosto que mais partic ularmente reflete a alma. assim que uma pessoa sem grandebeleza tem, entretanto, algo que agrada quando animada por um Esprito bom, sbio, humanitrio, enquantoexistem rostos muito belos que nada fazem sentir, podendo at inspirar repulsa. Podereis pensar que apenas osc orpos muito belos servem de envoltrio aos Espritos mais perfeitos; entretanto, enc ontrais todos os dias homensde bem sem nenhuma beleza exterior. Sem haver uma semelhana pronunc iada, a similitude dos gostos e dasinc linaes pode dar o que se c hama de um _ar de famlia_.* T endo em vista que o c orpo que reveste a alma na nova enc arna o no tem nec essariamente nenhuma rela ocom o da encarnao anterior, uma vez que em rela o a ele pode ter uma proc ednc ia c ompletamente diferente,seria absurdo admitir que numa suc esso de existnc ias oc orressem semelhan as que no passam de c asuais.Entretanto, as qualidades do Esprito modific am freqentemente os rgos que servem s suas manifesta es eimprimem ao semblante, e at mesmo ao c onjunto das maneiras, um cunho espec ial. assim que, sob o envoltriomais humilde, pode- se enc ontrar a expresso da grandeza e da dignidade, enquanto sob a f igura do grande senhorpode- se ver algumas vezes a expresso da baixeza e da desonra. Algumas pessoas, sadas da mais nfima posi o,adquirem, sem esfor os, os hbitos e as maneiras da alta soc iedade. Parec e que elas reenc ontram seu ambiente,enquanto outras, apesar de seu nasc imento e educ a o, esto nesse mesmo ambiente sempre desloc adas. Comoexplic ar esse fato seno c omo um reflexo do que o Esprito foi antes?Idias inatas218 O Esprito enc arnado c onserva algum tra o das perc epes que teve e dos c onhec imentos que adquiriu emsuas existnc ias anteriores?_ Ele possui uma vaga lembrana, que lhe d o que se c hama de idias inatas.218 a A teoria das idias inatas no , portanto, uma fantasia?_ No, os c onhec imentos adquiridos em c ada existnc ia no se perdem. O Esprito, liberto da matria, sempre osc onserva. Durante a enc arna o, pode esquec - los em parte, momentaneamente, mas a intui o que c onservadeles o ajuda em seu adiantamento. Sem isso, teria sempre que rec omear. A c ada nova existnc ia, o Esprito partede onde estava na existnc ia anterior.218 b Pode, ento, haver um grande vnc ulo entre duas existnc ias suc essivas?_ Nem sempre to grande quanto podeis supor, porque as posi es so freqentemente muito diferentes e, nointervalo delas, o Esprito pode ter progredido. (Veja a questo 216.)219 Qual a origem das fac uldades, das c apac idades extraordinrias dos indivduos que, sem estudo prvio,parecem ter a intui o de c ertos c onhec imentos, c omo a lngua, o c lc ulo, etc .?_ Lembrana do passado; progresso anterior da alma, mas do qual nem mesmo ela tem c onsc inc ia. De onde quereisque esses c onhec imentos venham? O c orpo muda, mas o Esprito no, embora troque de vestimenta.220 Ao mudar de c orpo, podem- se perder alguns talentos intelec tuais, no mais ter, por exemplo, o gosto pelasartes?_ Sim, se desonrou esse talento ou se fez dele um mau uso. Uma c apac idade intelec tual pode, alm do mais,permanecer adormec ida numa existnc ia, porque o Esprito veio para exerc itar uma outra que no tem rela o c omela. Ento, qualquer talento pode permanecer em estado latente para ressurgir mais tarde.221 a uma lembrana retrospec tiva que o homem deve, mesmo no estado selvagem, o sentimento instintivo da

existnc ia de Deus e o pressentimento da vida futura?_ uma lembrana que c onservou do que sabia c omo Esprito antes de encarnar; mas o orgulho muitas vezessufoc a esse sentimento.221 a a essa lembrana que se devem c ertas c ren as relativas Doutrina Esprita e que se encontram em todosos povos?_ Essa Doutrina to antiga quanto o mundo; eis por que pode ser enc ontrada em toda parte, sendo uma prova deque verdadeira. O Esprito encarnado, c onservando a intui o de seu estado c omo Esprito, tem, instintivamente,a c onsc inc ia do mundo invisvel, freqentemente falseada pelos prec onceitos, ac resc ida da ignornc ia que amistura c om a supersti o.

Dogma: essa palavra adquiriu de forma genric a o signific ado de um princ pio, um ponto de doutrina infalvel eindisc utvel. Porm, o seu verdadeiro sentido no esse. A Doutrina Esprita no dogmtic a no sentido que sec onhece em alguns c redos religiosos que adotam o princ pio de filosofia em que a f se sobrepe razo (fidesmo)para ac omodar e justif ic ar suas posi es de c rena. A palavra dogma est aqui c om o seu signific ado, isto , aunio de um fundamento, um princ pio divino, c om a experinc ia humana. Allan Kardec a emprega aqui e nas demaisobras da Codific a o Esprita c om esse sentido, e igualmente os Espritos se referiram ao dogma da reencarna ocom essa signific a o, c omo se v na resposta e frente, na Parte Segunda, c ap. 5, desta obra (N. E.).Assunto abordado nesta obra, na Parte T erc eira, c ap. 8 (N. E.).T ransmigrao: passagem da alma de um corpo para outro (N. E.).Cadinho: vaso refratrio onde se fundem os metais. Neste c aso, loc al em que os sentimentos so apurados (N. E.).Genealogia: procednc ia e origem da famlia; os antepassados; linhagem (N. E.). o c aso dos nasc imentos dos xifpagos, tambm chamados irmos siameses, em que os c orpos nasc em ligados, eque por razes c ulturais e pelo desc onhec imento das leis da reenc arna o eram, at h pouco tempo, tidos eexibidos c omo monstros. So na verdade Espritos em provas redentoras (N. E.).

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1) Qual a importnc ia de trabalhar a Reencarnao?

Quando falamos de reeencarna o, estamos relembrando o tema Justi a Divina.Clareamos nossas mentes ,rec ordando do porqu estamos aqui, ac eitando nossas dific uldades e limita es. o instruir, do qual nos fala apassagem de O c onsolador prometido no Evangelho segundo o Espirit ismo.2) Qual o preparo que o Educador Esprita da c rian a e do jovem deve ter para orientar quanto ao tema?

Alm da bagagem doutrinria, interessante estarmos sempre lendo, pesquisando, para que o assunto seja tratadode maneira atual e prxima realidade do evangelizando, evitando termos inc orretos c omo c astigo, ou o jargo "eu mere o", substituindo- o pela sugesto de Joanna de ngelis "eu prec iso".3) Como este tema tem sido c ompreendido por nossas c rian as ou jovens em nossa soc iedade?

De maneira natural, porque uma lei da natureza.4) Como podemos trabalhar este tema c om nossas c rian as e jovens?

Existem muitas opes. A c ientfic a, a filosfic a. Como casos c omprovados de reencarnao, c rianas-prodgio. Oucomo o esc larec imento dos males inexplic ados, sem motivo aparente. Da oportunidade que nos oferec ida juntodaqueles c om os quais reeenc arnamos, seguida pelas c onsequnc ias do que somos, de onde estamos e do quefazemos .5) T raga suas sugestes e idias quanto ao tema: planos de aulas, atividades, teatro, filmes, livros...(espec ific ando a faixa etria a qual destinada)Tenho uma sugesto para jovens. Um texto que rec ebi, sobre " memria extra- c erebral".

Muita paz,

Regina Clia

Memria Extra-Cerebral: Evidnc ias a favor da ReencarnaoCarlos A. F. GuimaresBrasil

Memria Extra-Cerebral... este o termo tcnic o usado por c ientistas e parapsic logos para as lembranasespontneas de c rian as que, geralmente a partir do c omeo da fala ao redor dos dois anos, parec em demonstrarrec orda es referentes a pessoas e fatos existentes ou oc orridas antes de seu nasc imento (ST EVENSON, 1995;ANDRADE, 1993; SHRONDER, 2001). As c rianas no dizem lembrar- se que vem tais pessoas ou fatos, mas que soestas pessoas e que vivenc iaram pessoalmente estes fatos.

A memria extra- c erebral traz o inc modo paradoxo de que as lembranas narradas (e, em vrios c asos,posteriormente c onfirmadas atravs de documentos, etc .) no foram registradas atravs da aparelhagemneuropsic omotora do sujeito que as detm, mas, a princ ipio, pelo "c rebro" e demais rgos sensoriais de uma outrapessoa, impreterivelmente morta poc a em que a c rian a espontaneamente narra suas lembranas, muitas vezesreferentes a outras famlias e em outros loc ais que no esto em rela o c om a famlia da c riana hoje(STEVENSON, 1995; ANDRADE, 1993; SHRODER, 2001). Este fenmeno faz questionar se o modelo mecanic ista damente dominante na c inc ia no ser limitado demais... Pois o fenmeno parec e ter um substrato psquic o nonec essariamente assoc iado ao sistema nervoso da c rian a que rec orda.

Hoje, a pesquisa da Memria Extra- Cerebral adentra os c orredores das universidades. Entre estas, temos dedestac ar as pesquisas inic iadas pelo Dr. Ian Stevenson na Universidade de Virgnia, Estados Unidos, onde foiprofessor de Psiquiatria e Psic ologia e, mas rec entemente, c hefe da Diviso de Estudos da Personalidade. APsychic al Research Foundation, da mesma universidade, possui uma revista prpria, c ientfic a, dedic ada a todos osaspec tos metodolgic os da pesquisa que sugiram a sobrevivnc ia aps a morte do c orpo fsic o, inc luindo todos osfenmenos parapsic olgic os, alm dos estudos de c asos de Memria Extra-Cerebral. A revista c hama- se THETA,no sem razo o nome dado aos provveis agentes no- fsic os c ausadores de vrios dos fenmenos paranormaisligados teoria da sobrevivnc ia (Poltergeists, Memria Extra-Cerebral, Apari es, etc .). As pesquisas nestesentido realizadas por pesquisadores da Universidade de Virgnia ganhou o nome de "Projeto THETA".

Diversos fatores diferenc iais so utilizados c omo mtodos e tcnic as de indc ios de Reencarnao. Citemos:

1) Experinc ias de Regresso de Memria Artif ic ialmente Provoc adas quer seja atravs de hipnose ou derelaxamento profundo. T em o inc oveniente de que a sugesto da regresso possa provoc ar lembranas fic tc iaspara atender a expec tativa do hipnlogo, mas, ao mesmo tempo, pode atingir realmente instnc ias profundas doinconsc iente (PINCHERLE, 1990);

2) Regresso de Memria Espontnea. Caso raro em que c ertas pessoas entram em transe espontneo e rec ordamde eventos provveis de vidas passadas;

3) Memrias Espontneas. Geralmente oc orrem em c rianas e adolesc entes que, em dado momento, c omeam arecordar nitidamente reminisc nc ias ligadas a uma personalidade que elas dizem ser em outro tempo e lugar. Emalgumas destas lembranas existem marc as de nasc ena que, de alguma forma, esto ligados a traumas fsic os queelas dizem ter c ausado a morte na sua vida anterior.

Entre os primeiros investigadores europeus a realizar estudos sobre memrias espontneas ligadas a marc as denasc ena, est o Dr. Resart Bayer, psiquiatra e presidente da Soc iedade Turc a de Parapsic ologia. Fala o Dr. Bayerque "Certos sinais ou marc as c ongnitas, muito evidentes, c omo c ic atrizes, etc ., que no tm explic a es dentrodas leis biolgic as mas que obrigatoriamente tm de ter uma c ausa" geralmente assoc iadas s lembran asespontneas em sua quase totalidade ligadas a ferimentos e traumas que c ausaram a morte em outra vida, eobrigam a c inc ia a ocupar- se c om seriedade destes fenmenos. O Dr. Stevenson public ou um livro, em doisvolumes, c om mais de mil pginas, c om c asos documentados de memrias espontneas ligadas a marc as denasc ena (STEVENSON, 1997). Estes c asos so muito raros, mas o c onjunto de c asos levantados por Stevenson ec olaboradores no podem ser negligenc iados c omo as melhores evidnc ias a favor da hiptese da Reenc arna o.

Bibliografia

- Andrade, Hernani Guimares. Reencarnao no Brasil. Mato, 1993, Casa Editora O Clarim.

- Shroder, T om. Almas Antigas - A busca de ev idncias cientficas da reencarnao. R io de

Janeiro, Sextante, 2001.

- Pincherle, Liv io et al. T erapia de Vida Passada. So Paulo, Summus Editorial, 1990.

- Stevenson, Ian. T wenty Cases Suggestive of Reincarnation. Charlottev ille, University Press of

Virginia, 1995.

______________ Reincarnation and Biology, vol. 1: Birthmarks; Vol. 2: Birth Defects and Other

Anomalies. Esport, Connecticut. Prager, 1997

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1) Qual a importnc ia de trabalhar a Reencarnao?

para melhor explic ar a justi a e o amor de Deus para as nossas c rianas.

2) Qual o preparo que o Educador Esprita da c rian a e do jovem deve ter para orientar quanto ao tema?

em qualquer tema o evangelizador prec isa estar bem seguro em seus c onhec imentos , uma vez que a c rian ac ostuma perguntar bastante e s o c onhec imento que nos d a devida seguran a.

3) Como este tema tem sido c ompreendido por nossas c rian as ou jovens em nossa soc iedade?

na minha turma no tenho encontrado dific uldade nenhuma quanto ao tema, uma vez que bem mais fc ilentender o que se pode explic ar.

4) Como podemos trabalhar este tema c om nossas c rian as e jovens?

depende da idade de nossos grupos, c om as c rian as do jardim por exemplo, temos que usar figuras para que fiquebem c laro, j c om os maiores, intermedirio por exemplo, c riar um debate em sala e at mesmo usar o teatro, deixao tema ac essivel a todos.

5) T raga suas sugestes e idias quanto ao tema: planos de aulas, atividades, teatro, filmes, livros...(espec ific ando a faixa etria a qual destinada)

c omo j c oloquei outras vezes, c om o jardim usamos a histria da gotinha que se evapora, vai morar na nuvem edepois volta em forma de chuva, fazendo c om que os c ampos fiquem floridos.

a partir do primrio usamos livros c om histrias sobre desencarne e reencarne.---

Oi, pessoal!

1) Qual a importnc ia de trabalhar a Reencarnao? Toda, afinal, um dos pilares da Doutrina Esprita.

2 ) Qual o preparo que o Educador Esprita da c riana e do jovem deveter para orientar quanto ao tema?Prec isa ac reditar piamente no que diz, do c ontrrio, a c rianaperc eber; prec isa adequar o tema s diferentes idades, sem ser piegasnem anti- doutrinrio; prec isa ter um bom embasamento doutrinrio,naturalmente adquirido nas obras bsic as - obras ac essrias nosubstituem o c ontato c om Kardec .

3) Como este tema tem sido c ompreendido por nossas c rian as ou jovens emnossa soc iedade?

Por aqui no vi nenhuma dific uldade. A encarnao est quaseentrando no senso c omum. A minha preocupao, no momento, nem convenc- los do que a encarnao, mas mostrar- lhes em que a c rena nareencarna o pode melhorar qualitativamente a vida deles, em que issopode influenc iar as esc olhas deles, ETC. Ento, na Moc idade, porexemplo, eu nem chegou mais pra eles e fic o explic ando c omo que , c omoque no , mas c oloc o fatos do dia- a- dia e pe o para que, juntos,tentemos c onfrontar esses fatos c om a realidade da reenc arna o, j quea sobrevivnc ia da alma, para eles, no questo de ac har, mas deac reditar, mesmo.

4) Como podemos trabalhar este tema c om nossas c rian as e jovens?

Bem, c om as c rianas, usamos o teatro de fantoches de uma historinhapsic ografada pelo Chic o, a do Juc a Lambisc a. Isso para prepar- los para"exigir um pouquinho mais". Com a pr- juventude e moc idade, mesmo, agente trabalho c om o "e da?". Algo c omo: vocs ac reditam na reencarnao? O que reencarnao? Areenc arna o existe mesmo???? Normalmente eles vo respondendo sim para tudo isso. E a a gentec ome a: e da?????? E da que enc arna o existe? Por que no pode

simplesmente no existir?

Se existe reencarnao, quer dizer que eu no prec iso me esfor arpra fazer as c oisas direito hoje, porque sempre vou ter uma novaoportunidade??? No???? Mas por qu? Pra que serve ac reditar nareenc arna o?????? Jesus Cristo ac reditava na reenc arna o???? Como o objetivo do Espiritismo gerar "livres pensadores", a gentesempre tenta faz- los pensar ao mximo, antes de "jogar o c onc eitopronto"; e sempre, sempre, sempre busc amos assoc iar o c ontedo visto vida deles, porque ac reditamos que Espirit ismo qualidade de vida, nos pra vida futura, mas pra hoje, agora!

5 ) T raga suas sugestes e idias quanto ao tema: planos de aulas,atividades, teatro, filmes, livros... (espec ific ando a faixa etria aqual destinada)

Ns temos alguns planos de aula sobre o assunto. Pergunta: devopost- los na lista, ou enviar para algum endereo, em espec ial?

Abraos,

Jobis, tentando ser c onstante na partic ipa o---

Ol Pessoal:

Reencarnao um tema de suma importnc ia para ns espritas, sem esse c onhec imento a Doutrina Esprita nofaria sentido.

O educ ador esprita deve estar sempre preparado. Para isso nec essrio a busc a inc essante do c onhec imentoatravs da obras bsic as e de outros materiais de c redibilidade, sendo rec omendvel tambm que o evangelizadorpartic ipe de algum grupo de estudos.

Nunca saberemos de tudo para sermos sufic iente, mas seremos sufic iente se busc armos c onstantemente o tudo.

Para os pequenos (4- 9 anos) um bom exemplo de explic ar a reenc arna o o da planta o da sementinha defeijo, fazendo c om que os evangelizandos plantem e que ac ompanhe a todas as etapas de c resc imento. Quantotiver c om a sementinha c resc ida, mostre a eles que o p de feijo vai morrer e que a sementinha nova vai renascer,talvez em outro lugar, c om outro jeitinho, mas ser sempre a suc esso da anterior.

Beijinhos a todos e uma semana iluminada.

Bhethy

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Ola boa noite a todos,

minha primeira vez aqui, e vi que tem um tema interessante a c erc a de vidas futuras, isso depois da morte.

Eu queria aprender mais sobre o assunto, "Reenc arna o" pois se trata de um assunto polemic o.

E c omo disse Alan Kardec no Evangelho dele, as esc rituras so dific eis de entender...

Obrigado e que a luz esteja sobre todos.

Ricardinho - Guaruj

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OOis, Gente Linda, tudo joiiinha?! :- )

Ric ardo seja bem-vindo ao grupo de Evangelizadores/Educadores Espritas da Crian a e do Jovem , embora pelassuas c oloc a es vc ainda no atuante na rea:- )

As c oloc a es que nos traz interessante porque podem ser c oloc a es que nossas c rian as e jovens podemnos c oloc ar e da vem toda a importnc ia do c onhec imento doutrinrio e do estudo do Educador/EvangelizadorEsprita.

Para embasar as c oloc a es e o estudo ac erc a da Reencarna o, o Educ ador/Evangelizador Esprita, podebusc ar o suporte e embasamento doutrinrio, de obras subsidirias e obras outras de estudo, tais c omo asseguintes refernc ias :

O Esprita no v e no entende a Reencarna o c omo um assunto "polmic o", porque para aquele que l eestuda as obras da c odific a o Esprita, c odific ada por Allan Kardec a partir das orienta es dos EspritosSuperiores, a perc ebe c omo natural e c oerente c om um Deus de Justi a, Bondade e Amor.

Em O Livro dos Espritos (c oloc o os itens abaixo), Os Espritos orientaram acerc a da encarnao e da pluralidadedas existnc ias, nos c aptulo 2 e 4, parte segunda.

Em O Livro dos Mdiuns, na primeira parte, Noes Preliminares, c aptulo I, H Espritos?, h uma dissertaolgic a e c oerente.

Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, c aptulo IV, Ningum poder ver o reino de Deus se no nascer de novo,h tb toda uma explic ativa rac ional ac erc a do assunto.

Em A Gnese, no c aptulo, itens 17 a 38 , tb h toda uma disserta o sobre o assunto.

Quanto Bblia, h vrios estudos relatando ac erc a da reencarnao na Bblia "(...)Celestino revela que na Bblia seenc ontra toda a c ren a da reenc arna o, por parte dos profetas e do povo hebreu, em todas as poc as, e doprprio Cristo que pregava sobre o retorno do esprito noutro c orpo, inc lusive afirmando, textualmente, que JooBatista era o Elias que j vivera no tempo dos Reis de Israel e que havia voltado reencarnado no c orpo de JooBatista. Dos 23 c aptulos do livro, oito se referem reencarnao na Bblia.(...)" vide o seguinte artigo: http://www.espirito.org.br/portal/artigos/ffarias/o- espiritismo-na-biblia.html ; tambm em entrevista virtualc oncedida por Severino Celestino da Silva , T eologo paraibano, em www.c vdee.org.br - entrevistas virtuais: ; olivro livro Analisando as T radues Bblic as, de autoria do mesmo Severino Celestino, um tratado acerc a doassunto tb.

Um dia cor e amor procs

beijocas mineiras c om carinho no corao

01) O Livro dos EspritosParte Segunda _ Captulo 2Enc arna o dos espritosObjetivo da encarnao _ A alma _ MaterialismoObjetivo da enc arna o132 Qual o objetivo da enc arna o dos Espritos?_ A Lei de Deus lhes impe a encarnao c om o objetivo de faz- los c hegar perfei o. Para uns uma expia o;para outros uma misso. Mas, para c hegar a essa perfei o, devem sofrer todas as tribula es da existnc iacorporal: a expiao. A encarnao tem tambm um outro objetivo: dar ao Esprito c ondi es de cumprir suaparte na obra da c ria o. Para realiz- la que, em cada mundo, toma um corpo em harmonia c om a matriaessenc ial desse mundo para exec utar a, sob esse ponto de vista, as determina es de Deus, de modo que,c oncorrendo para a obra geral, ele prprio se adianta.* A a o dos seres c orpreos nec essria marcha do universo. Deus, em sua sabedoria, quis que, numa mesmaao, encontrassem um meio de progredir e de se aproximar Dele. assim que, por uma lei admirvel daProvidnc ia, tudo se enc adeia, tudo solidrio na natureza.133 Os Espritos que, desde o princ pio, seguiram o c aminho do bem, tm necessidade da encarnao?_ Todos so c riados simples e ignorantes e se instruem nas lutas e tribula es da vida c orporal. Deus, que justo,no podia fazer s alguns felizes, sem dific uldades e sem trabalho e, por c onseguinte, sem mrito.133 a Mas, ento, de que serve aos Espritos seguirem o c aminho do bem, se isso no os livra das dific uldades davida c orporal?_ Eles c hegam mais rpido finalidade a que se destinam; e, depois, as dific uldades da vida so muitas vezes ac onseqnc ia da imperfei o do Esprito. Quanto menos imperfei es, menos tormentos. Aquele que no invejoso,c iumento, avarento ou ambic ioso no sofrer c om os tormentos que proc edem desses defeitos.A alma134 O que a alma?_ Um Esprito encarnado.134 a O que era a alma antes de se unir ao c orpo?_ Um Esprito.134 b As almas e os Espritos so, portanto, uma e a mesma c oisa?_ Sim, as almas so os Espritos. Antes de se unir ao c orpo, a alma um dos seres inteligentes que povoam omundo invisvel e se revestem temporariamente de um corpo c arnal para se purific ar e se esc larecer.135 H no homem outra c oisa mais que a alma e o c orpo?_ H o la o que une a alma ao c orpo.135 a Qual a natureza desse la o?_ Semimaterial, ou seja, de natureza intermediria entre o Esprito e o c orpo. prec iso que assim seja para quepossam se c omunic ar um com o outro. por esse princ pio que o Esprito age sobre a matria e vic e- versa.* Desse modo, o homem formado de trs partes essenc iais: 1) O c orpo ou ser material, semelhante ao dosanimais e animado pelo mesmo princ pio vital;2) A alma, Esprito encarnado que tem no c orpo a sua habita o;3) O princ pio intermedirio ou perisprito, substnc ia semimaterial que serve de primeiro envoltrio ao Esprito e une

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a alma ao c orpo fsic o. So c omo num fruto: a semente, o perisperma e a c asca.136 A alma independente do princ pio vital?_ O c orpo apenas o envoltrio, repetimos isso c onstantemente.136 a O c orpo pode existir sem a alma?_ Sim, pode; porm, desde que c esse a vida no c orpo, a alma o abandona. Antes do nasc imento, no h uniodefinit iva entre a alma e o c orpo; ao passo que, depois que essa unio est estabelec ida, s a morte do c orporompe os la os que o unem alma, que o deixa. A vida orgnic a pode animar um corpo sem alma, mas a alma nopode habitar um corpo em que no h vida orgnic a.136 b O que seria nosso c orpo se no houvesse alma?_ Uma massa de c arne sem intelignc ia, tudo o que quiserdes, exc eto um ser humano.137 Um mesmo Esprito pode encarnar em dois c orpos diferentes ao mesmo tempo?_ No; o Esprito indivisvel e no pode animar simultaneamente dois seres diferentes. (Veja O Livro dos Mdiuns,Segunda Parte, c ap. 7 _ Da Bic orporeidade e da T ransfigurao.)138 Que pensar daqueles que c onsideram a alma c omo o princ pio da vida material?_ uma questo de palavras que no nos diz respeito. Come ai por vos entenderdes a vs mesmos.139 Alguns Espritos e, antes deles, alguns filsofos definiram assim a alma: _Uma c entelha anmic a emanada dogrande T odo_. Por que essa c ontradi o?_ No h c ontradi o; depende da signif ic a o das palavras. Por que no tendes uma palavra para c ada c oisa?* A palavra alma empregada para exprimir c oisas muito diferentes. Uns chamam alma o princ pio da vida, e c omesse entendimento exato dizer, em sentido figurado, que a alma _uma c entelha anmic a emanada do grandeTodo_. Essas ltimas palavras indic am a fonte universal do princ pio vital do qual c ada ser absorve uma por o que,depois da morte, retorna massa. Essa idia no exc lui a de um ser moral distinto, independente da matria e quec onserva sua individualidade. esse ser que se c hama, igualmente, alma, e nesse sentido que se pode dizer quea alma um Esprito encarnado. Ao dar alma defini es diferentes, os Espritos falaram conforme a idia quefaziam da palavra e de ac ordo c om as idias terrestres de que ainda estavam mais ou menos imbudos. Isso dec orreda insufic inc ia da linguagem humana, que no tem uma palavra para c ada idia, gerando uma infinidade deenganos e disc usses. Eis por que os Espritos superiores nos dizem que nos entendamos primeiro ac erc a daspalavras (Ver na Introduo explic a o mais detalhada de alma).140 O que pensar da teoria da alma subdividida em tantas partes quanto os msculos e sendo responsvel, assim,por c ada uma das fun es do c orpo?_ Isso depende ainda do sentido que se d palavra alma. Se a entendermos c omo o fluido vital, tem razo; masse queremos entend- la c omo Esprito encarnado, errada. Como j dissemos, o Esprito indivisvel. Ele transmiteo movimento aos rgos pelo fluido intermedirio, sem se dividir.140 a Entretanto, h Espritos que deram essa defini o._ Espritos ignorantes podem tomar o efeito pela c ausa.* A alma atua por intermdio dos rgos e os rgos so animados pelo fluido vital, que se reparte entre eles e sec onc entra mais fortemente nos rgos que so os c entros ou foc os do movimento. Conseqentemente, noproc ede a idia de igualar a alma ao fluido vital, se por alma queremos dizer o Esprito que habita o c orpo durante avida e o abandona na morte.141 H alguma verdade na opinio dos que pensam que a alma exterior e envolve o c orpo?_ A alma no est aprisionada no c orpo c omo um pssaro numa gaiola. Irradiante, ela brilha e se manifesta ao redordele c omo a luz atravs de um globo de vidro ou c omo o som ao redor de um c entro sonoro. desse modo que sepode dizer que exterior, mas no o envoltrio do c orpo. A alma tem dois envoltrios ou c orpos: um sutil e leve,que o primeiro, c hamado perisprito; o outro, grosseiro, material e pesado, que o c orpo c arnal. A alma o c entrode todos esses envoltrios, c omo o germe o numa semente, c omo j dissemos.142 O que dizer desta outra teoria segundo a qual a alma, numa c rian a, se c ompleta a c ada perodo de vida?_ O Esprito um s, est c ompleto na c rian a c omo no adulto. Os rgos ou instrumentos das manifesta es daalma que se desenvolvem e se c ompletam. Nesse c aso ainda tomar o efeito pela c ausa.143 Por que todos os Espritos no definem a alma da mesma maneira?_ Os Espritos no so todos igualmente esc larec idos sobre estas questes. H Espritos c ujos c onhec imentos soainda limitados e no c ompreendem as c oisas abstratas, c omo ocorre entre vs c om as c rianas. H tambmEspritos pseudo- sbios, que fazem rodeio de palavras para se impor; alis, c omo ac ontec e entre vs. Mas, almdisso, os prprios Espritos esc larec idos podem se exprimir em termos diferentes que, no fundo, tm o mesmosignif ic ado, espec ialmente quando se trata de c oisas para as quais a vossa linguagem inadequada para exprimirc laramente, prec isando de figuras e c omparaes que tomais c omo realidade.144 O que se deve entender por alma do mundo?_ O princ pio universal da vida e da intelignc ia de onde nasc em as individualidades. Mas aqueles que se servemdessas palavras freqentemente no se c ompreendem uns aos outros. A palavra alma tem uma aplic a o toelstic a que c ada um a interpreta de acordo c om a sua imaginao. J se atribuiu, tambm, uma alma Terra, oque prec iso entender c omo sendo o c onjunto de Espritos devotados que dirigem as vossas a es no bom c aminhoquando os esc utais, e que so, de algum modo, os representantes de Deus em rela o ao vosso globo.145 Como tantos filsofos antigos e modernos tm disc utido por tanto tempo sobre a c inc ia psic olgic a sem terc hegado verdade?_ Esses homens eram os precursores da Doutrina Esprita eterna. Eles prepararam os c aminhos. Eram homens e seenganaram, tomaram suas prprias idias pela luz. Mas os prprios erros servem para deduzir a verdade ao mostraros prs e os c ontras. Alis, entre esses erros se enc ontram grandes verdades, que um estudo c omparativo tornarcompreensveis1.146 A alma tem uma sede determinada e c irc unsc rita no c orpo?_ No, mas est mais partic ularmente na c abe a entre os grandes gnios, os que pensam muito, e no c ora o nosque tm sentimentos elevados e c ujas a es benefic iam toda a humanidade.

146 a Que pensar da opinio daqueles que c oloc am a alma num c entro vital?_ Isso quer dizer que o Esprito se loc aliza, de prefernc ia, nessa parte do vosso organismo, uma vez que para aque c onvergem todas as sensa es. Aqueles que a c oloc am no que c onsideram c omo c entro da vitalidade aconfundem com o fluido ou princ pio vital. Contudo, pode- se dizer que a sede da alma est mais partic ularmente nosrgos que servem s manifesta es intelec tuais e morais.

02) O Livro dos EspritosParte Segunda _ Captulo 4Pluralidade das existnc iasA reencarna o _ Justi a da reencarna o _ Encarna o nos diferentes mundos _ T ransmigra o progressiva _Destina o das c rianas aps a morte _ Sexo nos Espritos _ Parentesc o, filia o _ Semelhanas fsic as e morais _Idias inatasA reenc arna o166 Como a alma, que no alc anou a perfei o durante a vida c orporal, pode ac abar de se depurar?_ Submetendo- se prova de uma nova existnc ia.166 a Como a alma realiza essa nova existnc ia? pela sua transformao c omo Esprito?_ A alma, ao se depurar, sofre sem dvida uma transformao, mas para isso prec iso que passe pela prova davida corporal.166 b A alma tem, portanto, que passar por muitas existnc ias c orporais?_ Sim, todos ns temos muitas existnc ias. Os que dizem o c ontrrio querem vos manter na ignornc ia em que elesprprios se enc ontram. Esse o desejo deles.166 c Desse princ pio parece resultar que a alma, aps ter deixado um corpo, toma outro, ou seja, reencarna em umnovo c orpo. assim que se deve entender?_ Evidentemente.167 Qual o objetivo da reenc arna o?_ Expia o, melhoramento progressivo da humanidade. Sem isso, onde estaria a justi a?168 O nmero de existnc ias c orporais limitado ou o Esprito reencarna perpetuamente?_ A c ada nova existnc ia, o Esprito d um passo no c aminho do progresso. Quando se libertar de todas as suasimpurezas, no tem mais nec essidade das provaes da vida c orporal.169 O nmero de enc arna es o mesmo para todos os Espritos?_ No; aquele que c aminha rpido se poupa das provas. T odavia, essas enc arna es suc essivas so sempre muitonumerosas, porque o progresso quase infinito.170 Em que se torna o Esprito aps sua ltima enc arna o?_ Esprito bem-aventurado; um Esprito puro.Justi a da reenc arna o171 Em que se baseia o dogma1 da reenc arna o?_ Na justi a de Deus e na revela o, e repetimos inc essantemente: um bom pai deixa sempre para seus filhos umaporta aberta ao arrependimento.A razo no vos diz que seria injusto privar, para sempre, da felic idade eternatodos aqueles c ujo aprimoramento no dependeu deles mesmos? No so todos os homens f ilhos de Deus? Shomens egostas podem pregar a injusti a, o dio implac vel e os c astigos sem perdo.* T odos os Espritos esto destinados perfei o, e Deus lhes fornec e os meios de alc an - la pelas prova es davida c orporal. Mas, na Sua justi a, lhes permite cumprir, em novas existnc ias, o que no puderam fazer, ouacabar, numa primeira prova.No estaria de ac ordo nem c om a igualdade, a justi a, nem c om a bondade de Deus c ondenar para sempre os queencontraram, no prprio meio em que viveram, obstculos ao seu melhoramento, independentemente de suavontade. Se a sorte do homem estivesse irrevogavelmente fixada aps a morte, Deus no teria pesado as a es detodos numa nic a e mesma balana e no agiria c om imparc ialidade.A doutrina da reencarnao, que c onsiste em admitir para o homem diversas existnc ias suc essivas, a nic a queresponde idia que fazemos da justi a de Deus em rela o aos homens que se ac ham numa c ondi o moralinferior; a nic a que pode nos explic ar o futuro e firmar nossas esperanas, porque nos oferec e o meio de resgatarnossos erros por novas prova es. A razo nos demonstra essa doutrina e os Espritos a ensinam.O homem que tem c onsc inc ia de sua inferioridade encontra na doutrina da reencarna o uma esperanac onsoladora. Se ac redita na justi a de Deus, no pode esperar ac har- se, perante a eternidade, em p de igualdadecom aqueles que agiram melhor do que ele. Contudo, o pensamento de que essa inferioridade no o exc lui parasempre do bem supremo que c onquistar mediante novos esfor os o sustenta e lhe reanima a c oragem. Quem que, no trmino de sua c aminhada, no lamenta ter adquirido muito tarde uma experinc ia que no pode maisaproveitar? Porm, essa experinc ia tardia no est perdida; tirar proveito dela numa nova vida.Enc arna o nos diferentes mundos172 Nossas diferentes existnc ias c orporais se passam todas na T erra?_ No, nem todas, mas em diferentes mundos. As que passamos na Terra no so nem as primeiras nem as ltimas,embora sejam das mais materiais e mais distantes da perfei o.173 A alma, a c ada nova existnc ia c orporal, passa de um mundo para outro ou pode ter vrias existnc ias nummesmo globo?_ Ela pode reviver diversas vezes num mesmo globo, se no for sufic ientemente avanada para passar a um mundosuperior.173 a Desse modo, podemos reaparec er muitas vezes na T erra?_ Certamente.173 b Podemos voltar T erra aps ter vivido em outros mundos?_ Seguramente. J vivestes em outros mundos alm da Terra.174 Voltar a viver na T erra uma necessidade?

_ No; mas se no avanardes, podereis ir para um outro mundo que no seja melhor e que pode at ser pior.175 Existe alguma vantagem em voltar a habitar a T erra?_ Nenhuma vantagem em partic ular, a menos que se esteja em misso. Nesse c aso se progride a c omo em qualqueroutro mundo.175 a No seria melhor permanecer c omo Esprito?_ No, no. Seria permanecer estac ionrio, e o que se quer avanar para Deus.176 Os Espritos, aps terem enc arnado em outros mundos, podem encarnar neste, sem nunca terem passado poraqui?_ Sim, c omo vs em outros mundos. Todos os mundos so solidrios:o que no se cumpre em um se cumpre emoutro.176 a Desse modo, h homens que esto na T erra pela primeira vez?_ H muitos e em diversos graus.176 b Pode- se rec onhecer por um sinal qualquer quando um Esprito est pela primeira vez na T erra?_ Isso no teria nenhuma utilidade.177 Para c hegar perfei o e felic idade suprema, que so o objetivo final de todos os homens, o Esprito devepassar por todos os mundos que existem no universo?_ No. H muitos mundos que esto num mesmo grau da esc ala evolutiva e onde o Esprito no aprenderia nada denovo.177 a Como ento explic ar a pluralidade dessas existnc ias num mesmo globo?_ O Esprito pode a se enc ontrar a c ada vez em posi es bem diferentes, que so para ele outras oc asies deadquirir experinc ia.178 Os Espritos podem encarnar c orporalmente num mundo relativamente inferior quele em que j viveram?_ Sim, se for para cumprir uma misso e ajudar no progresso. Aceitam com alegria as dific uldades dessa existnc ia,porque lhes oferec em um meio de avanar.178 a Isso no pode oc orrer por expia o? Deus no pode enviar Espritos rebeldes para mundos inferiores?_ Os Espritos podem permanecer estac ionrios, mas no regridem. Quando estac ionam, sua puni o no avanare ter de rec omear as existnc ias mal- empregadas num meio c onveniente sua natureza.178 b Quais so aqueles que devem rec omear a mesma existnc ia?_ Os que falharam em sua misso ou em suas provaes.179 Os seres que habitam c ada mundo atingiram um mesmo grau de perfei o?_ No, c omo na T erra: h seres mais avanados e menos avanados.180 Ao passar deste mundo para um outro, o Esprito c onserva a intelignc ia que tinha aqui?_ Sem dvida, a intelignc ia no se perde, mas pode no ter os mesmos meios de manifest- la; isso depende desua superioridade e das c ondi es do c orpo que vai tomar. (Veja _Influnc ia do organismo_, Parte Segunda, c ap.7).181 Os seres que habitam os diferentes mundos possuem c orpo semelhante aos nosso?_ Sem dvida possuem corpo, porque prec iso que o Esprito esteja revestido de matria para agir sobre a matria.Porm, esse c orpo mais ou menos material, de ac ordo c om o grau de pureza a que c hegaram os Espritos. E issoque diferenc ia os mundos que devem perc orrer; porque h muitas moradas na c asa de nosso Pai e, portanto, muitosgraus. Alguns o sabem e tm c onsc inc ia disso na T erra; outros no sabem nada.182 Podemos c onhec er exatamente o estado fsic o e moral dos diferentes mundos?_ Ns, Espritos, s podemos responder de ac ordo c om o grau de adiantamento em que vos enc ontrais. Portanto,no devemos revelar essas c oisas a todos, visto que nem todos tero alc anc e de c ompreend- las, e isso osperturbaria.* medida que o Esprito se purific a, o c orpo que o reveste se aproxima igualmente da natureza esprita. A matriatorna- se menos densa, ele no mais se arrasta em sofrimento pela superfc ie do solo, as nec essidades fsic as somenos grosseiras e os seres vivos no tm mais nec essidade de se destrurem mutuamente para se alimentar. OEsprito mais livre e, para atingir c oisas distantes, tem perc epes que nos so desc onhec idas. Ele v pelos olhosdo c orpo o que apenas pelo pensamento podemos imaginar.A purif ic a o dos Espritos reflete- se na perfei o moral dos seres em que esto enc arnados. As paixes brutais seenfraquecem e o egosmo d lugar a um sentimento fraternal. desse modo que, nos mundos superiores T erra, asguerras so desc onhec idas, os dios e as disc rdias no tm motivo, porque ningum pensa em fazer o mal a seusemelhante. A intui o que tm do futuro, a segurana que uma consc inc ia livre de remorsos lhes d, fazem comque a morte no lhes c ause nenhuma apreenso, por isso a enc aram sem temor e a c ompreendem como umasimples transformao.A dura o da vida nos diferentes mundos parec e ser proporc ional ao grau de superioridade fsic a e moral dessesmundos, e isso perfeitamente rac ional. Quanto menos material o c orpo, menos est sujeito s alternnc ias einstabilidades que o desorganizam. Quanto mais puro o Esprito, mais livre das paixes que o destroem. Esse ainda um benefc io da Providnc ia que, desse modo, abrevia os sofrimentos.183 Ao ir de um mundo para outro, o Esprito passa por uma nova infnc ia?_ A infnc ia em todos os lugares uma transi o nec essria, mas no to frgil em todos os lugares c omo entrevs, na Terra.184 O Esprito pode esc olher o novo mundo que vai habitar?_ Nem sempre, mas pode pedir e c onseguir isso se o merec er; porque os mundos so ac essveis aos Espritos deacordo c om seu grau de eleva o.184 a Se o Esprito no pede nada, o que determina o mundo em que deve reenc arnar?_ O grau de sua eleva o.185 O estado fsic o e moral dos seres vivos perpetuamente o mesmo em c ada globo?_ No; os mundos esto tambm submetidos lei do progresso2. T odos c omearam c omo o vosso, por um estadoinferior, e a prpria T erra passar por uma transformao semelhante. Ela ser um paraso quando os homens se

tornarem bons. * assim que as ra as que hoje povoam a T erra desaparec ero um dia e sero substitudas por seres c ada vezmais perfeitos. Essas ra as transformadas suc edero s atuais, c omo as atuais suc ederam a outras ainda maisatrasadas.186 H mundos em que o Esprito, deixando de habitar um corpo material, tem apenas c omo envoltrio o perisprito?_ Sim, h. Nesses mundos at mesmo esse envoltrio, o perisprito, torna- se to etreo que para vs c omo seno existisse. o estado dos Espritos puros.186 a Disso parec e resultar que no h uma demarc a o definida entre o estado das ltimas enc arna es e o deEsprito puro?_ Essa demarc a o no existe. A diferen a nesse c aso se desfaz pouco a pouco, torna- se imperc eptvel, assimcomo a noite se desfaz diante dos primeiros c lares da alvorada.187 A substnc ia do perisprito a mesma em todos os globos?_ No; mais ou menos etrea. Ao passar de um mundo para outro,o Esprito se reveste instantaneamente da matria prpria de c ada um deles, c om a rapidez de um relmpago.188 Os Espritos puros habitam mundos espec iais, ou esto no espao universal, sem estar ligados mais a um mundodo que a outro?_ Os Espritos puros habitam determinados mundos, mas no esto restritos a eles c omo os homens esto T erra;eles podem, melhor do que os outros, estar em todos os lugares.* De ac ordo c om o ensinamento dos Espritos, de todos os globos que c ompem o nosso sistema planetrio, a T erra onde os habitantes so menos avanados, tanto fsic a quanto moralmente. Marte ainda estaria inferior, e Jpitermuito superior em todos os sentidos. O Sol no seria um mundo habitado por seres c orporais, e sim um lugar deencontro de Espritos superiores que, de l, irradiam seus pensamentos para outros mundos, que dirigem porintermdio de Espritos menos elevados, transmitindo- os a eles por meio do fluido universal. Como c onstitui ofsic a, o Sol seria um foco de eletric idade. Todos os sis parecem estar numa posi o idntic a.O volume e a distnc ia que esto do Sol no tm nenhuma rela o nec essria c om o grau de adiantamento dosmundos, pois parec e que Vnus mais avanado que a T erra, e Saturno menos que Jpiter.Muitos Espritos que na T erra animaram pessoas c onhec idas disseram estar enc arnados em Jpiter, um dos mundosmais prximos da perfei o, e admirvel ver, nesse globo to avanado, homens que, na opinio geral quefazemos deles, no eram rec onhec idos c omo to elevados. Isso no deve c ausar admira o, se c onsiderarmos quealguns Espritos que habitam Jpiter podem ter sido enviados T erra para c umprir uma misso que, aos nossosolhos, no os c oloc ava em primeiro plano; que, entre sua existnc ia terrestre e a de Jpiter, podem ter tido outrasintermedirias, nas quais se melhoraram. E, finalmente, que nesse mundo, c omo no nosso, h diferentes graus dedesenvolvimento, e que entre esses graus pode haver a mesma distnc ia c omo a que separa entre ns o selvagemdo homem c ivilizado. Desse modo, o fato de habitarem Jpiter no quer dizer que esto no mesmo padro dos seresmais avan ados de l, da mesma forma que no se est no mesmo padro de um sbio da Universidade s porquese reside em Paris.As c ondi es de longevidade no so tambm as mesmas que na T erra, e por isso no se pode c omparar a idade.Um Esprito evoc ado, desenc arnado h alguns anos, disse estar enc arnado h seis meses num mundo c ujo nome nos desc onhec ido. Interrogado sobre a idade que tinha nesse mundo, respondeu: _No posso avali- la, porque nocontamos o tempo como vs; alm do mais, o modo de vida no o mesmo; desenvolvemo-nos l c om muito maisrapidez; embora no fa a mais que seis dos vossos meses que l estou, posso dizer que, quanto intelignc ia,tenho trinta anos da idade que tive na T erra_.Muitas respostas semelhantes nos foram dadas por outros Espritos, e isso nada tem de inac reditvel. No vemos naTerra um grande nmero de animais adquirir em poucos meses seu desenvolvimento normal? Por que no poderiaoc orrer o mesmo c om os habitantes de outras esferas? Notemos, por outro lado, que o desenvolvimento adquiridopelo homem na T erra, na idade de trinta anos, pode ser apenas uma espc ie de infnc ia, c omparado ao que devealc anar. Bem curto de vista se revela quem nos toma em tudo por prottipos da c ria o, e rebaixar a Divindadec rer que, fora o homem, nada mais possvel a Deus (N. K.).T ransmigra o3 progressiva189 Desde o princ pio de sua formao, o Esprito desfruta da plenitude de suas fac uldades?_ No, o Esprito, assim como o homem, tem tambm sua infnc ia. Na origem, os Espritos tm somente umaexistnc ia instintiva e mal tm consc inc ia de si mesmos e de seus atos. pouco a pouco que a intelignc ia sedesenvolve.190 Qual o estado da alma em sua primeira enc arnao?_ o estado de infnc ia na vida c orporal. Sua intelignc ia apenas desabrocha: a alma ensaia para a vida.191 As almas de nossos selvagens so almas em estado de infnc ia?_ De infnc ia relativa; so almas j desenvolvidas, pois j sentem paixes.191 a As paixes so, ento, um sinal de desenvolvimento?_ De desenvolvimento sim, mas no de perfei o. As paixes so um sinal da atividade e da c onsc inc ia doeu, vistoque, na alma primitiva, a intelignc ia e a vida esto em estado de germe.* A vida do Esprito, em seu c onjunto, passa pelas mesmas fases que vemos na vida c orporal. Gradualmente, passado estado de embrio ao de infnc ia para atingir, no decurso de uma suc esso de perodos, o de adulto, que o daperfei o, c om a diferena de que no c onhece o dec lnio e a dec repitude, isto , a velhic e extrema como na vidacorporal. Essa vida, que teve c omeo, no ter fim; prec isa de um tempo imenso, do nosso ponto de vista, parapassar da infnc ia esprita a um desenvolvimento c ompleto, e seu progresso se realiza no somente num nic omundo, mas passando por diversos mundos. A vida do Esprito se c ompe, assim, de uma srie de existnc iasc orporais, e c ada uma delas uma oc asio para o seu progresso, c omo c ada existnc ia c orporal se c ompe de umasrie de dias em cada um dos quais o homem adquire um ac rsc imo de experinc ia e instruo. Mas, da mesmaforma que, na vida do homem, h dias que no trazem nenhum proveito, tambm na do Esprito h existnc iasc orporais sem resultado, por no as ter sabido aproveitar.

192 Pode- se, na vida atual, por efeito de uma c onduta perfeita, superar todos os graus e tornar- se um Esprito purosem passar por graus intermedirios?_ No, porque o que para o homem parec e perfeito est longe da perfei o. Existem qualidades que lhe sodesc onhec idas e que no pode c ompreender. Ele pode ser to perfeito quanto c omporte a perfei o de suanatureza terrestre, mas no a perfei o absoluta. Da mesma forma que uma c riana, por mais prec oce que seja,tem que passar pela juventude antes de alc an ar a idade madura; e um doente tem que passar pelo estado deconvalesc ena antes de recuperar a sade. Alis, o Esprito deve avanar em c inc ia e moralidade; se progrediuapenas num deles, prec iso que progrida no outro, para atingir o alto da esc ala. Porm, quanto mais o homemavana em sua vida presente, menos longas e dif c eis sero as provas futuras.192 a O homem pode, pelo menos, assegurar nesta vida uma existnc ia futura menos c heia de amarguras?_ Sim, sem dvida, pode abreviar a extenso e reduzir as dific uldades do c aminho. S o negligente se encontrasempre na mesma situa o.193 Um homem, numa futura existnc ia, pode descer mais baixo do que na atual?_ Como posi o soc ial, sim; como Esprito, no.194 A alma de um homem de bem pode, numa nova encarnao, animar o c orpo de um perverso?_ No. Ela no pode regredir.194 a A alma de um homem perverso pode tornar- se a de um homem de bem?_ Sim, se houver arrependimento, o que, ento, uma recompensa.* A marcha dos Espritos progressiva e no retrgrada. Elevam- se gradualmente na hierarquia e no desc em dacategoria que j alc anaram. Em suas diferentes existnc ias c orporais podem desc er c omo homens, mas no c omoEspritos. Assim, a alma de um poderoso da Terra pode mais tarde animar o mais humilde operrio, e vic e- versa;essas posi es e