ORGANIZAÇÃO - Temporada Darcos · Victor Hugo, e desprezássemos o António Lobo Antunes, a...

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ORGANIZAÇÃO

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AGORA MUDA TUDO 28 janeiro 19:30 Budapeste Music Center, Hungria

1 fevereiro 21:30 Teatro-Cine de Torres Vedras

2 fevereiro 17:00 Fórum Luísa Todi, Setúbal

DIA DE SÃO VALENTIM14 fevereiro 19:30 / 22:00Rest. Hotel Golf Mar, Porto Novo

CICLO ANTENA 2 / ISEG - LISBOA20 março 19:00Auditório CGD - ISEG, Lisboatransmitido em direto pela RDP - Antena 2

4º WoRkSHoP MuSiCaL pAra MiúdoS e GraÚdoS 21 março 15:00 / 19:00 Hotel Dolce CampoReal Lisboa, Torres Vedras

CONCERTO DE PRIMAVERA21 março 21:30Hotel Dolce CampoReal Lisboa, Torres Vedras

LAGARTO PINTADO18 abril 16:00 Museu do Dinheiro, Lisboa

ORQUESTRA DA ÓPERA ESTATAL DA HUNGRIA22 abril 20:00Eiffel Arts Studios, Budapeste, Hungria

25 abril 21:30Teatro-Cine de Torres Vedras

26 abril CCB – Dias da Música 2020

ENSEMBLE DARCOS 25 abril CCB – Dias da Música 2020

ORQUESTRA SINFÓNICA JUVENILConcerto comentado por Nuno Côrte-Real

17 maio 17:00Teatro-Cine de Torres Vedras

CONCERTO MUSEU DA MÚSICA23 maio 18:00Museu da Música, Lisboa

RETRATO SÉRGIO AZEVEDO24 maio 17:00Centro Cultural de Cascais

CONCERTO JAZZ DE VERÃO 12 junho 21:30Salão Oceano do Hotel Golf Mar - Porto Novo

CICLO ANTENA 2 / ISEG - LISBOA19 junho 19:00 Auditório CGD - ISEG, Lisboatransmitido em direto pela RDP - Antena 2

DA VINHA AO VINHO Itinerário pelas quintas e adegas do Oeste

20 junho 17:00 Adega Coop. São Mamede da VentosaTorres Vedras

21 junho 17:00 Casa Santos Lima, Alenquer

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PROYECTO IBÉRICO ORQUESTAL Orquesta Sinfónica de Castilla y León17 julho 21:30 Claustro Igreja da Graça, Torres Vedras

18 julho 16:00Museu do Dinheiro, Lisboa

18 julho 19:00Flash Mob, Gare do Oriente, Lisboa

CICLO ANTENA 2 / ISEG - LISBOA25 setembro 19:00 Auditório CGD - ISEG, Lisboatransmitido em direto pela RDP - Antena 2

MOZART E SCHUMANN26 setembro 21:30A determinar

ORQUESTRA DA TOSCANA, Itália8 outubro 20:00Teatro Verdi, Florença (Itália)

10 outubro 21:30 Teatro-Cine de Torres Vedras

11 outubro 17:00Grande Auditório CCB, Lisboa

DANÇAS21 novembro 21:30 Teatro-Cine de Torres Vedras

22 novembro 21:30 Auditório Municipal Ruy de Carvalho, Oeiras

CONCERTO DE NATAL12 dezembro 21:30Salão Oceano do Hotel Golf Mar, Porto Novo

13 dezembro 17:00Igreja de São Francisco, Alenquer

DIGRESSÕESCANTE5 janeiro 17:00Teatro Municipal de Serpa

AGORA MUDA TUDO7 junho 21:30Festival Música D’Ponte, Braga

11 junho 20:00King’s Place, Londres, Inglaterra

MASTER CLASSESVIOLINO | Giulio Plotino16 e 17 marçoEscola Superior de Música de Lisboa

temporadadarcos.com

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Ana UmbelinoVereadora da Cultura

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“Tudo conspira para que a atenção esteja na contingência de sobreviver, contudo,

sobreviver é apenas a manutenção da condição animal. A humanidade é uma ideia

para depois da sobrevivência. Ela coloca-se para lá de comer, vestir, habitar. Quando

me bato pela Cultura, não é senão nesta convicção profunda de que é ela que nos

estrutura para o projeto humano, isso que nos levanta da contingência do bicho e nos

elogia com o brio do conhecimento, da imaginação e da criatividade.”

Valter Hugo Mãe (2019)

A cultura é um facilitador e catalisador do desenvolvimento sustentável e concita inegável centralidade no programa que norteia as nossas políticas de base territorial. Sob a égide de um referencial axiológico que reconhece o papel insubstituível das ar-tes e da cultura na estruturação de um modelo de desenvolvimento inclusivo, partici-pativo e sustentável, o município de Torres Vedras decidiu, há treze anos atrás, tornar a Temporada Darcos credora do seu mais firme e convicto apoio. Afortunadamente, ao longo do tempo, uma plêiade de actores de perfis distintos associou-se, de forma orgânica, a este movimento, aportando-lhe pluralidade, complexidade, robustez e urdindo uma teia de cumplicidades artísticas, institucionais e territoriais.

Com a direcção artística de Nuno Côrte Real, a Temporada Darcos é, inequivocamen-te, mais do que a mera soma de concertos atomizados, não se subtraindo a essa di-mensão. Pelo contrário, transporta uma visão transformadora, ancorada em valores fundados no primado da cultura e na recusa da vulgaridade, e é portadora de uma ambição, de horizonte não cerceável, que se afirma e expande em cada nova edição.

Em 2020, matizada pela evocação dos 250 anos do nascimento de Beethoven, a Temporada Darcos é tocada pelo compromisso entre o cosmopolitismo, o nomadis-mo, a divulgação de um património universal, o estímulo à criação, irreverência e inquietude criativas, o inconformismo, a quebra de fronteiras e a procura de novas possibilidades estéticas.

Deambulando por várias geografias e paisagens culturais reais e imaginadas, a Tem-porada 2020 aspira a (re)ligar comunidades, provando que a música é, afinal, uma linguagem de convergência, capaz de dirimir distâncias e impulsar a co-construção de futuros alternativos.

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Nuno Corte-RealDiretor Artístico

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A Música fala por si – mas será que ainda nos diz alguma coisa? É inegável que, na atualidade, a vida musical vive uma vida anacrónica, concentrada nos repertórios do passado e nas mesmas obras que são tocadas repetidamente. Essa existência extemporânea, desfasada da realidade atual, converteu o espetáculo musical numa experiência museológica. Mas, e a música de hoje? E os compositores vivos? Há uma desproporção gritante entre a ínfima quantidade de obras modernas programadas e a abundância de obras canónicas eternamente repisadas. Imagine-se uma vida literária em que continuássemos obsessivamente a editar e ler Balzac, Camilo ou Victor Hugo, e desprezássemos o António Lobo Antunes, a Hélia Correia, o José Luís Peixoto!

Posto isto, gostava de deixar aqui um alerta para a necessidade urgente da música da tradição clássica se reinventar e se aproximar do espírito universal e eclético que hoje nos define. Filha de Mnemosine, a música é a arte do tempo por excelência, e exprime exemplarmente o tempo da memória e da nostalgia humana, mas para nós que estamos vivos, o tempo conjuga-se no presente. Não no passado, nem no futuro, mas no presente. Os devaneios futuristas de Wagner ou as quimeras profé-ticas de Schoenberg, não passam disso mesmo, utopias, mas na realidade refletem as aspirações do espírito progressista que definia a sua época e a sua atualidade. Sejamos também nós atuais, sejamos modernos e reinventemos um presente à nos-sa imagem. Quando olhamos para o passado vemos que a música deu provas de uma constante renovação, soube acompanhar o devir das sociedades e participar na construção do real. Dos tempos revolucionários de Beethoven, ao decadentismo fin de siècle da época de Debussy, a música foi efetivamente uma arte do presente e soube construir a sua própria contemporaneidade.

A programação da Temporada Darcos 2020 reflete o nosso modesto contributo para des-ritualizar e revitalizar a vida musical, através do cruzamento de géneros, das fusões e da renúncia ao complexo de austeridade (ou antes, complexo de comple-xidade) que afetou negativamente a arte musical a partir de meados do século XX. Esta edição atravessará fronteiras – Hungria, Inglaterra e Itália – e incluirá uma série de concertos com grupos e solistas tão prestigiados como o Ensemble Darcos, a Orquestra da Ópera Estatal da Hungria, a Orquestra da Toscana, Ana Quintans, Sér-gio Azevedo ou Maria João, entre muitos outros. O meu desejo é que esta década que agora começa nos possa trazer novos ventos e transformar a música atual num «novo classicismo», um classicismo irreverente, um classicismo Pop, um fenómeno fresco e sedutor que possa reanimar a vida musical e, quem sabe, lançar a semente do futuro.

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Com música de Nuno Côrte-Real sobre textos de José Luís Peixoto, interpretados pela inconfundível voz e presença de Maria João e pelo Ensemble Darcos, o premiado ciclo de canções Agora Muda Tudo prossegue a sua digressão nacional e internacional por Budapeste, Torres Vedras e Setúbal.“Fresca, enérgica e melódica”, nas palavras do compositor, esta obra é construída sobre o mote da liberdade, e une de forma orgânica, nova e arejada, uma escrita clássica contemporânea mas também jazzís-tica, popular e uma componente de improvisação que faz com que tudo mude.

AGORA MUDA TUDOCiclo de CanCOespor Nuno COrte-Real e JosE LuIs Peixoto

28 janeiro [ terça-feira ] 19:30 Budapeste Music Center, Hungria

1 fevereiro [ sábado ] 21:30 Teatro-Cine de Torres Vedras

2 fevereiro [ domingo ] 17:00 Fórum Luísa Todi, Setúbal

Maria João, vozNuno Côrte-Real, direção musicalEnsemble DARCOS

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O dia de São Valentim, celebrado um pouco por todo o mundo, tem a sua origem numa festa cristã dedicada a um dos primeiros santos da igreja católica romana. Existem numerosas histórias sobre o martírio de São Valentim, todas, de alguma forma, ligadas ao amor, mas só a partir do século XIV com a tradição dos romances de cavalaria e do amour courtois, se começou a associar o termo valentine ao namorado ou namorada.Neste jantar com música no dia dos namorados, o pianista João Malha, com formação clássica e na área do jazz, que desenvolve também a vertente de composição e de direc-ção de orquestra, e a jovem cantora Sofia David interpretam canções intemporais sobre o amor, entre o popular, o jazz e o clássico.

DIA DE SAO VALENTIM14 fevereiro [ sexta-feira ] 19:30 às 22:00Restaurante do Hotel Golf Mar | Porto Novo

Vários compositores entre o popular, o jazz e o clássico

Sofia David, vozJoão Malha, sintetizador

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A. Vivaldi (1678 – 1741)Concerto para flauta e cordas,em Ré Maior, op. 10 nº 3, “Il Gardelino”I. Allegro

II. Cantabile

III. Allegro

Concerto para flauta e cordas, em Fá maior, op. 10 nº 1, “La tempesta di mare”I. Allegro

II. Largo

III. Presto

E. Carrapatoso (n. 1962)Fantasia para flauta e pianoI. Vivo

II. Lento (Canção sem palavras)

III. Dança de Anitra

IV. Vivo

J. Brahms (1833 – 1897)Quinteto para piano e cordas,em Fá menor, op. 34I. Allegro non troppo

II. Andante, un poco adagio

III. Scherzo - Allegro

IV. Finale – Poco sostenuto – Allegro non troppo

CICLO ANTENA 2 ISEG-LISBOA20 março [sexta-feira] 19:00Auditório Caixa Geral de Depósitos - ISEG, Lisboa

transmitido em direto pela RDP - Antena 2entrada gratuita

Ensemble DARCOS

A flauta transversal foi objeto de grande interesse e desenvolvimento na corte de Luís XIV e em poucas décadas viu a sua popularidade disseminada pelo conti-nente europeu, com as primeiras obras específicas para o instrumento a serem publicadas nas primeiras décadas do século XVIII. Os concertos op.10 de Antonio Vivaldi são as primeiras dessas publicações, obras onde a escrita é es-pecífica para flauta transversal solista.Inspirada em duas danças, uma árabe (da personagem Anitra, numa referência a Peer Gynt) e outra transmontana, a Fantasia para flauta e piano de Eurico

Carrapatoso coloca também este instru-mento em destaque.Conclui-se o programa com o Quinteto para Piano e Cordas de Johannes Brahms, uma partitura que conheceu várias versões antes de ser tornar numa das pérolas da sua música de câmara. Apesar do perfume cigano que emana do material temático, a obra mantém o caráter sério, quase trágico, típico do compositor alemão. Giulio Plotino, solista e concertino convidado de várias orquestras europeias, junta-se aqui ao Ensemble Darcos.

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40 WoRkSHoPMuSiCaL pAra MiUdoS e GraUdoS 21 março [ sábado ] 15:00 às 19:00 Hotel Dolce CampoReal Lisboa, Torres Vedrasentrada gratuita

organização | Academia de Música de Óbidos

Numa vertente mais pedagógica, sempre patente na Temporada Darcos, repete-se o Workshop Musical para Miúdos e Graúdos, já um sucesso na divulgação dos diversos instrumentos musicais usados na música clássica. Crianças e adultos são convidados a participar e a conhecer alguns desses instru-mentos, experimentando e perce-bendo como funcionam, auxiliados por professores.

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CONCERTO de primavera21 março [ sábado ] 21:30Hotel Dolce CampoReal Lisboa, Torres Vedrasentrada gratuita

Ensemble DARCOS

A. Vivaldi (1678 – 1741)Concerto para flauta e cordas,em Ré Maior, op. 10 nº 3, “Il Gardelino”I. Allegro

II. Cantabile

III. Allegro

Concerto para flauta e cordas, em Fá maior, op. 10 nº 1, “La tempesta di mare”I. Allegro

II. Largo

III. Presto

E. Carrapatoso (n. 1962)Fantasia para flauta e pianoI. Vivo

II. Lento (Canção sem palavras)

III. Dança de Anitra

IV. Vivo

J. Brahms (1833 – 1897)Quinteto para piano e cordas,em Fá menor, op. 34I. Allegro non troppo

II. Andante, un poco adagio

III. Scherzo - Allegro

IV. Finale – Poco sostenuto – Allegro non troppo

A flauta transversal foi objeto de grande interesse e desenvolvimento na corte de Luís XIV e em poucas décadas viu a sua popularidade disseminada pelo conti-nente europeu, com as primeiras obras específicas para o instrumento a serem publicadas nas primeiras décadas do século XVIII. Os concertos op.10 de Antonio Vivaldi são as primeiras dessas publicações, obras onde a escrita é es-pecífica para flauta transversal solista.Inspirada em duas danças, uma árabe (da personagem Anitra, numa referência a Peer Gynt) e outra transmontana, a Fantasia para flauta e piano de Eurico

Carrapatoso coloca também este instru-mento em destaque.Conclui-se o programa com o Quinteto para Piano e Cordas de Johannes Brahms, uma partitura que conheceu várias versões antes de ser tornar numa das pérolas da sua música de câmara. Apesar do perfume cigano que emana do material temático, a obra mantém o caráter sério, quase trágico, típico do compositor alemão. Giulio Plotino, solista e concertino convidado de várias orquestras europeias, junta-se aqui ao Ensemble Darcos.

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LAGARTO PINTADOCancioneiro Tradicional Infantil Portugues

arranjos de Nuno Côrte-Real, com história original de Sílvia Abreu

18 abril [ sábado ] 16:00 Museu do Dinheiro, Lisboa

Catarina Rôlo interpretação e concepção cénica

Coro da Escola de Música Luís António Maldonado Rodrigues

Adriana Rodrigues | maestrina do Coro

Nuno Côrte-Real | direção musical

Ensemble DARCOS

Com música original e arranjos de Nuno Côrte-Real sobre canções de roda, infantis e/ou populares, Lagarto Pintado é também uma viagem pelo imaginário fantástico infantil através do texto original de Sílvia Abreu.Estreado e editado em CD com a participação do Coro da Escola de Música “Luís António Maldonado Rodrigues” e da Plataforma Cultural “Estufa”, é apresentado agora com uma adaptação cénica invulgar, protagonizada pela jovem atriz emergente Catarina Rôlo Salgueiro.

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N. Côrte-Real (n. 1971)Abertura Secondo Novecento, op. 24

L. van Beethoven (1770 – 1827)Concerto para Violino e Orquestra em Ré Maior, op. 61I. Allegro ma non troppo

II. Larghetto

III. Rondo. Allegro

L. van Beethoven (1770 – 1827)Sinfonia nº 7, em Lá Maior, op. 92I. Poco Sostenuto - Vivace

II. Allegretto

III. Presto – Assai meno presto

IV. Allegro con brio

Linus Roth, violino

Nuno Côrte-Real, direção musical

Orquestra da Ópera Estatal da Hungria

ORQUESTRA DA OPERA ESTATAL DA HUNGRIA250 anos do nascimento de Beethoven

22 abril [ quarta-feira ] 20:00Eiffel Arts Studios, Budapeste | Hungria

25 abril [ sábado ] 21:30Teatro-Cine de Torres Vedras

26 abril [ domingo ]CCB – DIAS DA MÚSICA 2020

No ano em que se celebram os 250 anos do nascimento de Beethoven, uma das mais antigas e importantes orquestras húngaras vem pela primeira vez a Portugal interpretar

obras do grande compositor alemão. O Concerto para violino e orquestra, escrito para Franz Clement mas apenas transformado num sucesso por Joseph Joachim alguns anos depois, é aqui protagonizado pelo jovem violinista virtuoso Linus Roth, que se dedica não só ao repertório standard mas também à redescoberta de obras esquecidas. A Sinfonia n.º7, escrita quando a surdez de Beethoven era já avançada, representa um feliz exemplo de uma obra-prima inquestionável, aclamada pelo público desde a sua estreia em 1813.A Abertura Secondo Novecento op.24, de Nuno Côrte-Real, é uma celebração da música da segunda metade do século XX, com todo o seu pluralismo e diversidade, algumas vezes escondido por entre o discurso oficial…

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Num festival inteiramente dedicado a Beethoven, o Ensemble Darcos presta a sua homenagem com alguns dos quartetos de cordas do compositor alemão.Se Haydn é apelidado de “pai” e Mozart responsável por ter elevado o quarteto de cordas a voos mais altos, Beethoven transformou-o e através dele contou a história da música de câmara e a forma como era tocada, ouvida e usada na sociedade no século XIX.As suas primeiras composições deste género surgem tarde mas vêm ainda na senda de Haydn e Mozart. Numa segunda fase, os “Razu-movsky” são os mais populares e expandiram a forma incorporando um novo grau de emoção. Os últimos números foram também as últimas obras que Beethoven escreveu, na fase final da sua produção musical.

ENSEMBLE DARCOS 25 abril [ sábado ] CCB – DIAS DA MÚSICA 2020

Ensemble DARCOS

Quartetos de corda de Beethovena definir

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L. van Beethoven (1770 – 1827)Sinfonia nº 4, em Si bemol Maior, op. 60I. Adagio - Allegro vivace

II. Adagio

III. Menuetto: Allegro vivace - Trio: un poco meno Allegro

IV. Allegro ma non troppo

C. Bochmann (n. 1950)Dances

B. Tressler (1881-1962)Suite

F. Schubert (1797 – 1828)Sinfonia nº 8, “Incompleta” em Si menor, D. 759I. Allegro moderato

II. Andante con moto

ORQUESTRA SINFONICA JUVENILConcerto comentado por Nuno Corte-Real

17 maio [ domingo ] 17:00Teatro-Cine de Torres Vedras

Christopher Bochmanndireção musical

e da sua técnica, inclui uma grande diversidade de géneros musicais e baseia-se na ideia de que “é o rigor que nos permite a melhor expressão intuitiva”.Além da quarta Sinfonia de Bee-thoven, mais clássica e por isso muitas vezes ofuscada pela terceira e pela quinta, mais dinâmicas, Sir Bochmann dirige Dances, de sua autoria, e Suite, de Bertha Tressler, compositora e pedagoga cuja obra foi muito influenciada por Max Reger, com quem estudou.A Sinfonia “Incompleta” de Schubert, por muitos considerada a primeira sinfonia romântica, sobre a qual ainda há dúvidas se ficou incompleta deliberadamente, original e única com os seus dois andamentos (em vez dos quatro habituais), conclui o concerto.

A orquestra sinfónica juvenil apresen-ta-se na Temporada Darcos dirigida pelo seu director artístico, o maestro, compositor e pedagogo, Sir Christopher Bochmann. Presente na vida musical portuguesa há cerca de 35 anos, tem desenvolvido uma actividade docente que marcou várias gerações de compositores. A sua vasta obra, marcada pelo rigor do seu pensamento

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CONCERTO MUSEU DA MUSICA23 maio [ sábado ] 18:00Museu da Música, Lisboa

Ensemble DARCOS

W. A. Mozart (1756 – 1791)Eine Kleine Nachtmusik (Serenata nº 13 em Sol Maior), K. 525I. Allegro

II. Romanze - Andante

III. Menuetto - Allegretto

IV. Rondo - Allegro

Anne Victorino d’Almeida (n. 1978)Quarteto de Cordas nº 2 estreia absoluta encomenda Ensemble Darcos

A. Borodin (1833 – 1887)Quarteto de cordas nº 2, em Ré MaiorI. Allegro moderato

II. Scherzo. Allegro

III. Notturno

IV. Finale: Andante - Vivace

Seguindo o princípio de estrear obras de compositores portugueses, em ascensão ou já consagrados, o En-semble Darcos interpreta o Quarteto de Cordas N.º 2 de Anne Victorino D’Almeida. Membro fundador do Quarteto Lopes-Graça, a composito-ra e violinista tem visto a sua música ser tocada com regularidade por diversas formações de câmara e orquestras, e os seus alunos de violino premiados regularmente.Preenchem ainda este programa a famosa Serenata n.º13 de Mozart, admirada pelas suas melodias vivas e fáceis de memorizar e o Quarteto de Cordas n.º2, de Borodin, escrito no final da sua carreira, quando se concentrava sobretudo na química, profissão principal do compositor russo. É dedicado à sua esposa, evo-cando o primeiro encontro do casal.

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F. Lopes-Graça (1906 – 1994) / / S. Azevedo (n. 1968)Horas pastoris para violino, viola, violoncelo e e pianoI. Prelúdio

II. Idílio

III. Marchinha

IV. Endecha

V. Prestissimo

VI. Arrolo

VII. Dança Campestre

S. Azevedo (n. 1968)Hukvaldy Triopara violino, violoncelo e piano

V mhlách... 1912 Nas brumas...1912”para violino, viola, violoncelo e piano Encomenda do Ensemble DARCOS

Hledajíc lišku “À procura da raposa” para flauta, clarinete, violino, violoncelo e piano

RETRATO SERGIO AZEVEDO24 maio [ domingo ] 17:00Centro Cultural de Cascais

Nuno Côrte-Realdireção musical

Ensemble DARCOS

Sérgio Azevedo é um nome incontor-nável do panorama musical português, tanto pela sua importância como compositor, como pela sua actividade como pedagogo, quer na formação de compositores como na escrita de peças didácticas pensadas para escolas. É também um escritor prolífico sobre música e o principal revisor das obras

de Fernando Lopes-Graça. Por todas estas razões é-lhe inteiramente dedicado este concerto, com três composições suas, influenciadas por Janá ek, sempre muito presente na sua obra e uma das quais encomendada pelo Ensem-ble Darcos, além de uma peça escrita para piano pelo seu mestre, Fernando Lopes-Graça, e concluída e orquestrada por Sérgio Azevedo. Este Retrato será gravado em CD pela editora Naxos.

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Numa incursão da Temporada Darcos pelo jazz, este concerto de verão apresenta o pianista Daniel Bernardes. Formado no Orfeão de Leiria, em Paris e em Lisboa (Hotclub e Escola Superior de Música), tem sido convidado assíduo nos princi-pais palcos e festivais de jazz como pianista e compositor. “A sua música, que espelha o cruzamento de experiências e linguagens musicais, aliando a espontaneidade do jazz ao lirismo do repertório de piano clás-sico, tem sido muito bem recebida pelo público e pela crítica”.

CONCERTO JAZZ DE VERAO 12 junho [ sexta-feira ] 21:30Salão Oceano do Hotel Golf Mar, Porto Novo

Daniel Bernardes pianoentrada gratuita

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M. Ravel (1875 – 1937)Introdução e Allegro (septeto com harpa)

J. Dowland (1563 – 1626) N. Côrte-Real (n. 1971)Time Stands StillI. Mr. Sérgio Azevedo's Prelude

II. "Come again! sweet Love doth now invite"

III. Mr. António Pinho Vargas Pavan

IV. "Flow, my tears"

V. Mr. Artur Ribeiro's Air

VI. "Awake, sweet love"

VII. Mr. Mats Lidström his Fantasia

VIII. "I saw my lady weep"

IX. Sir Christopher Bochmann his atonal transition

X. "Shall I sue"

XI. Mr. Eurico Carrapatoso's Fugue

XII. "Weep you no more, sad fountains"

XIII. Lady Maria João's Improvisation

XIV. "Time stands still"

XV. "I Know not what tomorrow will bring" Fernando Pessoa's last written words on the day of his death

CICLO ANTENA 2 ISEG-LISBOATIME STANDS STILL

19 junho [ sexta-feira ] 19:00 Auditório Caixa Geral de Depósitos - ISEG, Lisboa

transmitido em direto pela RDP - ANTENA 2entrada gratuita

Ana Quintanssoprano

Nuno Côrte-Realdireção musical

Ensemble DARCOS

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DA VINHA AO VINHO itinerario pelas quintas e adegas do oeste

20 junho [ sábado ] 17:00 Adega Cooperativa de São Mamede da VentosaTorres Vedrasentrada gratuita

21 junho [ domingo ] 17:00 Casa Santos Lima, Alenquer

entrada gratuita

Ana Quintanssoprano

Nuno Côrte-Realdireção musical

Ensemble DARCOS

Numa alusão às Lachrimae or Seven Tears de John Dowland, Time Stands Still é uma revisitação pelo compositor Nuno Côrte-Real, da obra do compositor inglês, contemporâneo de Shakespeare.Com uma linguagem e instrumentação modernas que sem nos afastar do século XXI nos levam também ao século XVII e à sua melancolia, Côrte-Real cria um contraste entre as luth songs originais de Dowland que parecem ter sido feitas para a voz de Ana Quintans (não fossem os quatro séculos de distância) e peças instru-mentais dedicadas a compositores e intérpretes caros ao compositor português, dentro de géneros musicais barrocos revisitados, como a pavana ou a fuga.O programa é completado por uma Introdução de Maurice Ravel, escrita a pedido da Casa Érard, fabricante da recém-criada harpa cromática, com o intuito de mostrar as potencialidades do instrumento.

M. Ravel (1875 – 1937)Introdução e Allegro (septeto com harpa)

J. Dowland (1563 – 1626) N. Côrte-Real (n. 1971)Time Stands Still

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PROYECTO IBeRICO ORQUESTAL Orquesta Sinfonica de Castilla y Leon

17 julho [ sexta-feira ] 21:30 Claustros Igreja da Graça | Torres Vedrasentrada gratuita

18 julho [ sábado ] 16:00Museu do Dinheiro, Lisboa

18 julho [ sábado ] 19:00Flash Mob, Gare do Oriente, Lisboa

Alejandro Garrido direção artística

A sexta Sinfonia de Beethoven evoca cenas campestres, descreve paisa- gens, camponeses, fenómenos da natureza como relâmpagos e tempes- tades mas também sentimentos associados a esses ambientes. Ao abordar esta sinfonia pastoral, o Proyecto Ibérico Orquestal liga-a às emergentes alterações climáticas

Pastoral uma reflexão sobre o nosso mundo a partir da Sinfonia nº 6 de Beethoven

que afectam a nossa relação com a natureza, justificando a necessidade actual de um projecto holístico com estas características.Nascido do intuito de formar jovens artistas num contexto profissionalizante, integrando-os na Orquesta Sinfónica de Castilla y Léon, o PIO inclui aspectos técnicos de várias disciplinas (música, expressão corporal e cénica). Nesta sinfonia, a orquestra converte-se num organismo dependente do que o rodeia para além da Cultura: “Os artistas deixam de ser unicamente músicos, transformando-se em animais, espíritos, seres políticos e heróis”.

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B. Beirão (n. 1997)Nova obra para quarteto com piano estreia absoluta encomenda Ensemble Darcos

A. Lisboa (n. 1998)Nova obra para quarteto com piano estreia absoluta encomenda Ensemble Darcos

C. Caires (n. 1968)Nova obra para quarteto com piano estreia absoluta encomenda Ensemble Darcos

W. A. Mozart (1756 – 1791)Quarteto com piano, em Mib Maior, K. 493I. Allegro

II. Larghetto

III. Allegretto

CICLO ANTENA 2 ISEG-LISBOAnova musica portuguesa

25 setembro [ sexta-feira ] 19:00 Auditório Caixa Geral de Depósitos - ISEG, Lisboa

transmitido em direto pela RDP - ANTENA 2

entrada gratuita

Nuno Côrte-Realdireção musical

Ensemble DARCOS

Procurando dar visibilidade aos jovens compositores emergentes, finalistas do curso de composição, e reconhecendo alguns dos já consagrados como Carlos Caires, um dos mais importantes da actualidade, o Ensemble Darcos estreia três novas obras para quarteto de cordas com piano, a formação de origem do grupo.A estas peças junta-se o Quarteto com piano K. 493, escrito por Mozart quando foi dispensado de uma encomenda de três quartetos feita pelo editor Franz Anton Hof-fmeister em 1785, presumivelmente pelo facto de o primeiro (K.478) ser demasiado difícil para executantes amadores a quem se destinava. Mozart escreveu o K. 493 na sua tonalidade preferida (mi bemol maior) e mais uma vez sem fazer grandes concessões a um potencial mercado amador, combinando uma escrita concertista do piano com texturas camerísticas, colocando-o no topo da sua produção de música de câmara.

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W. A. Mozart (1756 – 1791)Quarteto com piano, em Mib Maior, K. 493I. Allegro

II. Larghetto

III. Allegretto

R. Schumann (1810-1856)Quarteto para piano e cordas em mi bemol maior (op. 47)I. Sostenuto Assai – Allegro Ma Non Troppo

II. Scherzo: Molto Vivace

III. Andante Cantabile

IV. Finale: Vivace

MOZART E SCHUMANN26 setembro [ sábado ] 21:30Local a determinar

Ensemble DARCOS

Segundo o seu primeiro biógrafo, Mozart acordou com o editor Franz Hoffmeister a composição de três quartetos com piano, género pouco usual durante o classicismo vienense, pensando num público amador que pudesse executá-los. Mozart compôs o Quarteto com piano k. 493 com maior complexidade do que seria desejável, pensando-o mais para uso próprio.

Schumann escreveu o Quarteto para piano e cordas op. 47 no ano de 1842 (na sua produção, o ano dedicado à música de câmara) quando em conjunto com sua esposa Clara, dedicava os serões a estudar trios e quartetos de Mozart e Beethoven, modelos nos quais se inspirou. O andamento lento oferece-nos uma das mais românticas melodias de Schumann, protagonizada pelo violoncelo.

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F. Mendelssohn Bartholdy (1809 – 1847) Sinfonia Nº 4, em Lá Maior, op. 90I. Allegro vivace (A major)

II. Andante con moto (D minor)

III. Con moto moderato (A major)

IV. Presto and Finale: Saltarello (A minor)

N. Côrte-Real (n. 1971)Todo o teatro é um muro branco de música, op. 45

W. A. Mozart (1756 – 1791)Árias de Ópera

ORQUESTRA DA TOSCANAItalia

8 outubro [ quinta-feira ] 20:00Teatro Verdi, Florença, Itália

10 outubro [ sábado ] 21:30 Teatro-Cine de Torres Vedras

11 outubro [ domingo ] 17:00Grande Auditório CCB, Lisboa

Ana Quintanssoprano

Nuno Côrte-Realdireção musical

ORQUESTRA DA TOSCANA

As cores e atmosferas italianas inspiraram compositores desde sempre. Felix Mendelssohn, encantado com o país tran-salpino, começou a escrever a sua quarta

Sinfonia, “Italiana”, como resposta a uma encomenda da London Philhar-monic Society, imbuído das paisagens de Florença, Milão, Roma ou Nápoles.A peça para piano concertante Todo o Teatro é um muro branco de música que nos remete para o poema de Fernando Pessoa, conduz-nos à forma suprema de teatro que é a ópera, com uma seleção de árias de Mozart, italianas como a pátria da ópera, interpretadas pela soprano portuguesa mais internacional da sua geração, Ana Quintans, com a Orquestra da Toscana (Florença, Itália) na sua primeira visita a Portugal.

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Depois da música cantada e tocada, eis a dança, no terceiro livro do ciclo Novíssimo Cancioneiro, uma coletâ-nea de arranjos de música tradicional portuguesa do compositor Nuno Côrte-Real. As danças populares, rítmicas, quase rudes, detêm agora o protagonismo. Numa parceria com a Companhia de Dança Ciranda, esta-belecendo um diálogo artístico entre o tradicional e o contemporâneo, entre o popular e o erudito, e mantendo a colaboração com o Coro Ricercare, o Ensemble Darcos faz a estreia absoluta deste terceiro volume.

DANcAS21 novembro [ sábado ] 21:30 Teatro Cine de Torres Vedras

22 novembro [ domingo ] 21:30 Auditório Municipal Ruy de Carvalho, Oeiras

Ciranda – Companhia de Dança

Coro Ricercare

Ensemble DARCOS

Nuno Côrte-Realconcepção, arranjos e direção musical

Pedro Teixeiramaestro do Coro

Suzana Nunes e Daniel Cardosocoreografia

João Andradeluz

Süse Ribeirosom

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Para assinalar a quadra natalícia, a conceituada soprano Sara Braga Simões e o pianista Helder Marques, membro do Ensemble Darcos, que tem acompanhado algumas das mais destacadas cantoras portuguesas, interpretam canções de Natal e outras, de autores diversos mas maioritaria-mente portugueses, desde as melodias populares harmonizadas por Lopes--Graça ou por Fauré até à singela e universal “Stille Nacht” de Gruber.

CONCERTO DE NATAL12 dezembro [ sábado ] 21:30Salão Oceano do Hotel Golf Mar, Porto Novo entrada gratuita

13 dezembro [ domingo ] 17:00Igreja de São Francisco, Alenquerentrada gratuita

Sara Braga Simõessoprano

Helder Marquespiano

CANÇÕES DE Viana da MotaEurico CarrapatosoGabriel FauréFernando Lopes-GraçaFranz Gruberentre outros

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CANTELançamento de CD pela editora Odradek

5 janeiro, domingo, 17:00Teatro Municipal de Serpa

DIGRESSoES

AGORA MUDA TUDOCiclo de Canções por Nuno Côrte-Real e José Luís Peixoto

7 junho, domingo, 21:30Festival Música D’Ponte, Braga

11 junho, quinta-feira, 20:00King’s Place, Londres, Inglaterra

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Natural de Génova, onde também leciona, o violinista Giulio Plotino é con-certino convidado em várias orquestras nas principais cidades europeias, tendo sido dirigido por maestros de renome internacional. Dedica-se também à música de câmara e na temporada 17/18 estreou-se a dirigir O Barbeiro de Sevilha de Rossini. Tem cultivado ainda a prática da música contemporânea, com obras de Luciano Berio ou George Benjamin, entre muitos outros. Conduz na Escola Superior de Música de Lisboa uma masterclass para alunos de violino de nível superior.

MASTER CLASSESVIOLINO GIULIO PLOTINO

16 e 17 marçoEscola Superior de Música de Lisboa

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Nascido em Lisboa em 1971, Nuno Côrte-Real tem vindo a afirmar-se como um dos mais importantes compositores e maestros portugueses da atualidade. Recentemente ganhou, consecutiva-mente, o prémio de Melhor Trabalho de Música Erudita da Sociedade Portugue-sa de Autores, em 2018 e 2019, com o ciclo de canções “Agora Muda Tudo”, e a ópera “Canção do Bandido”, respeti-vamente. Das suas estreias destacam--se “7 Dances to the death of the har-pist” na Kleine Zaal do Concertgebouw em Amsterdam, “Pequenas músicas de mar” na Purcel Room em Londres,

nunocorte-realcompositore maestro

“Concerto Vedras” na St. Peter’s Epis-copal Church em Nova York, “Novíssimo Cancioneiro” no Siglufirdi Festival em Reikiavik, e “Andarilhos” - música de bailado na Casa da Música no Porto. A sua discografia inclui discos editados nacional e internacionalmente em vários géneros musicais, desde a música de câmara à música coral, sinfónica e ópera. Destacam-se “Volupia”(Numéri-ca 2012), “Mirror of the Soul” (Odradek 2016), “Agora Muda Tudo” (Odradek 2019) e, mais recentemente, “Cante” (Odradek 2020).

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No mundo cénico, Nuno Côrte-Real tem trabalhado com alguns dos principais nomes da ópera, teatro, literatura e cinema portugueses. Como maestro, Nuno Côrte-Real já dirigiu a Mahler Chamber Orchestra, Orquestra Sinfonica Giuseppe Verdi, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquesta Sinfonica de Cas-tilla y León, Orquesta Ciudad Granada, Real Filharmonía de Galicia, Orquesta de Extremadura, Orquestra Metropolitana de Lisboa, entre outras, para além de inúmeros projetos com o Ensemble Darcos.

É fundador e diretor artístico do Ensem-ble Darcos, grupo de música de câmara que se dedica à interpretação da sua música e do grande repertório europeu, e assina artisticamente a Temporada Darcos. Foi bolseiro do Centro Nacional de Cultura, e em 2003 foi-lhe atribuída a medalha de Mérito Grau Prata da Câmara Municipal de Torres Vedras.

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ENSEMBLE DARCOS

O Ensemble Darcos é um dos mais prestigiados grupos de câmara portu-gueses da atualidade. Foi criado em 2002, pelo compositor e maestro Nuno Côrte-Real, e tem como propósito a interpretação dos grandes compositores europeus de música de câmara, como Beethoven, Brahms ou Debussy, e a música de Côrte-Real; esta relação con-fere-lhe contornos de projeto de autor.

Em termos instrumentais, o Ensemble Darcos varia a sua formação consoante o programa que apresenta, de duos a quintetos, até à típica formação novecentista de quinze músicos, tendo como base os músicos Filipe Quaresma, Gaël Rassaert, Helder Marques e Reyes Gallardo. Para o efeito convida regular-mente músicos de excelência oriundos de várias regiões do globo, destacan-do-se, entre outros, o violoncelista Mats Lidström, os violinistas Massimo Spadano, Giulio Plotino e Junko Naito, o pianista António Rosado, a violetista Ana Bela Chaves, ou o percussionista

Reyes Gallardo

Helder Marques

Pedro Wallenstein

Filipe Quaresma

Gaël Rassaert

Paula Carneiro

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Miquel Bernat. Interpreta regularmente programas líricos, onde tem convidado alguns dos mais importantes cantores portugueses da atualidade, tais como Eduarda Melo, Luís Rodrigues, Dora Rodrigues, Lara Martins ou Job Tomé. Desde 2006 o ensemble Darcos efetua uma residência artística em Torres Vedras, tendo iniciado em 2008 a TEM-PORADA DARCOS, série de concertos de música de câmara e sinfónicos. Da sua atividade concertista, destacam--se os concertos na sala Magnus em Berlim, em Outubro de 2007, na interpretação do Triplo Concerto para

violino, violoncelo, piano e orquestra de Beethoven, na igreja de St. John’s Smith Square, em Londres, com direção musi-cal de Nuno Côrte-Real, e a participação regular nas últimas edições dos Dias da Música, em Lisboa. No verão de 2014, apresentou-se no Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim. Em Janeiro de 2010, o Ensemble Darcos gravou para a rádio Televisão Portugue-sa uma série de canções de Cole Porter com os cantores Sónia Alcobaça e Rui Baeta, programa apresentado em Lyon, França, em parceria com a Camerata du Rhône. O CD Volupia, primeiro trabalho discográfico do grupo e inteiramente dedicado à obra de câmara de Nuno Côrte-Real, foi lançado em Outubro de 2012 pela editora Numérica. Seguiram--se “Mirror of the Soul” (Odradek 2016), “Agora Muda Tudo” (Odradek 2019) e, mais recentemente, “Cante” (Odradek 2020).

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UM HOTELDE GERAÇÕESSituado no Vimeiro a poucos kms de Lisboa,perto do mar, um hotel cheio de histórias para contar, viver e reviver. Venha visitar-nos.

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TEMPORADA DARCOS 2020

Direção Artística

Nuno Côrte-Real

Consultor

Afonso Miranda

Textos

Susana Duarte

Produção Executiva

Sofia Teixeira

Assistente de Produção

Ricardo Ventura

Coordenação de Projetos

Manuel Lima

Relações Públicas e Assessoria de Imprensa

Débora Pereira

Contabilidade

Luís Silvestre

Imagem gráfica

Olga Moreiraa partir de fotografias de Jorge Carmona

Comunicação e Imagem

Câmara Municipal de Torres Vedras

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