ORGANIZADORAS Anna Karollina Menezes Teodoro … · de Monte Mor resolveu investir firmemente em...

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O mosquito que de tão pequeno ficou grande... Uma ideia que de tão grande ficou enorme... ORGANIZADORAS Anna Karollina Menezes Teodoro Santos Inês Nunes de Melo Dittberner Michelle Guidi Gargantini Presta DENGUE CHEGA DE

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O mosquito que de tão pequeno ficou grande...Uma ideia que de tão grande ficou enorme...

ORGANIZADORASAnna Karollina Menezes Teodoro Santos

Inês Nunes de Melo DittbernerMichelle Guidi Gargantini Presta

DENGUECHEGA DE

Americana/SP – 2015

O mosquito que de tão pequeno ficou grande...Uma ideia que de tão grande ficou enorme...

ORGANIZADORASAnna Karollina Menezes Teodoro Santos

Inês Nunes de Melo DittbernerMichelle Guidi Gargantini Presta

DENGUECHEGA DE

Copyright © 2015Gráfica e Editora Adonis

Projeto EditorialMagali Berggren Comelato

Coordenação PedagógicaMaria Amélia Moscom

Projeto GráficoPaula Leite

FotografiasAcervo das escolas

Acervo da Editora Adonis

Ilustração da capaArte coletiva

Alunos do 3º ano F – Profa. Edna Maria Santa RosaEM “Prof. Lázaro Gonçalves Teixeira”

RevisãoLara Milani

Todos os direitos reservados à Gráfica e Editora Adonis.Rua do Acetato, 189 - Distrito Industrial Abdo Najar.

CEP: 13474-763 - Americana/SP - Fone: (19) 3471.5608www.adonis.com.br www.editoraadonis.com.br

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃOSINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

C444

Chega de dengue [recurso eletrônico] : o mosquito que de tão pequeno ficou grande... uma ideia que de tão grande ficou enorme... / organização Anna Karollina Menezes Teodoro Santos , Inês Nunes de Melo Dittberner , Michelle Guidi Gargantini Presta. - 1. ed. - Ameri-cana, SP : Adonis, 2015. recurso digital

Formato: epub Requisitos do sistema: adobe digital editions Modo de acesso: world wide web ISBN 978-85-7913-312-1 (recurso eletrônico)

1. Dengue - Prevenção - Conto brasileiro. 2. Conto brasileiro. 3. Livros eletrônicos. I. Santos, Anna Karollina Menezes Teodoro. II. Dittberner, Inês Nunes de Melo. III. Presta, Michelle Guidi Gargantini.

15-27935 CDD: 869.93 CDU: 821.134.3(81)-3______________________________________________________________________

06/11/2015 10/11/2015

SECRETARIA MUNICIPAL DEEDUCAÇÃO, CULTURA E TURISMO

SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA E MEIO-AMBIENTE

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

Equipe de apoio

Equipe da Secretaria Municipal de Educação – Supervisores e Coordenadores Pedagógicos

Equipe da Secretaria Municipal de Saúde – gestores e funcionários

Comitê Municipal de Mobilização e Prevenção no Combate à Dengue e Febre de Chikungunya

Agradecimentos

Ensinar é um gesto de gener os idade, humanidade e humildade. Ensinar é um gesto de amor.

Içami Tiba

Aos educadores, em especial.As palavras de Içami Tiba refletem a essência e o combustível que

moveram as engrenagens deste majestoso projeto. Com muita honra, ho-menageamos todos vocês que dedicaram com generosidade, humanidade, humildade e amor parte de seu precioso tempo para a elaboração e o de-senvolvimento deste lindo trabalho, que de uma proposta aparentemente pequena tornou-se grandioso pela efetiva participação daqueles que fa-zem da educação uma construção de saberes diários. Como foi lindo ver nossas crianças desenhando, pintando, escrevendo, compondo, cantando, encenando, dançando, brincando, dando asas à criatividade. Seria impos-sível nomearmos cada um dos mais de 750 educadores de nossa rede. Certamente correríamos o risco de esquecer alguém. Portanto, nossos sinceros agradecimentos a todos. Saibam que este lindo trabalho só foi possível graças ao empenho e à dedicação de cada um de vocês.

E a tantos outros...Agradecemos aos gestores das unidades escolares, que deram todo

o suporte para a realização e divulgação das atividades, bem como a todos os gestores da Secretaria da Educação, que batalharam muito. Excelente trabalho, equipe!!!

Agradecemos à Editora Adonis a excelente qualidade do material didático empregado neste projeto, em especial à pessoa de Maria Amé-lia Moscom, que proporcionou extraordinários momentos filosóficos no decorrer das reuniões técnicas. Nossos sinceros agradecimentos também aos profissionais Anderson Brongna, Everton Gatti e Bianca Carlstron.

Agradecemos aos mais de 10.500 alunos, que formaram um gran-dioso exército de combate ao mosquito e mostraram com muita dedicação que é possível aprender brincando. Sabemos quanto vocês se empenha-

ram durante as aulas e fora delas, atuando como agentes mirins, levando aos familiares o conhecimento e a importância das ações aprendidas na escola... Nossos multiplicadores! Vocês sem dúvida nos proporcionaram momentos inefáveis.

Agradecemos a pais, mães, avôs, avós, irmãos, irmãs, tios, tias, pri-mos, primas... A toda família que voluntariamente se alistou no nosso grande exército, participando das leituras, dos jogos, dos depoimentos, da execução das ações de eliminação dos criadouros em seus quintais. Que essa experiência possa sempre ser lembrada e que todos nós possamos continuar “DE OLHO NA DENGUE”.

Agradecemos a todos os profissionais da Secretaria de Saúde o tra-balho que já desempenhavam no combate à dengue em nosso município, entre os quais incluímos gestores, médicos, enfermeiros, técnicos de en-fermagem, agentes comunitários de saúde, agentes de controle de ende-mias, agentes de apoio ao controle ambiental, fiscais sanitários, técnicos da vigilância epidemiológica e todos os que direta ou indiretamente con-tribuem para a elaboração e execução do programa municipal de combate à doença.

Agradecemos à profissional Maria Aparecida dos Santos, que ven-ceu seus medos, superou suas dificuldades e interpretou um dos perso-nagens mais carismáticos dessa saga: o mosquito gigante, que com seu enorme ovo levou as crianças ao delírio. Entre risos e expressões de es-panto, todos se divertiram muito. Parabéns, nossa guerreira Cida!!! Você é e sempre será capaz... Acredite em você!

Agradecemos por fim, de forma especial, a todos os membros do Comitê Municipal de Mobilização e Prevenção no Combate à Dengue e Febre de Chikungunya. Parabéns pelas conquistas! Avante, comitê!!!

Sumário

Apresentação .......................................................................................................15

A realização de um sonho .....................................................................................19

O que almejávamos alcançar ................................................................................25

Um exército que aprendeu brincando ................................................................27

Folhetos e cartazes .................................................................................................31

Os personagens lúdicos.........................................................................................38

Gibis educativos .....................................................................................................44

Tabuleiro de jogos ..................................................................................................51

Álbum de figurinhas ..............................................................................................53

Inspiração, decisão, ação .......................................................................................55 AÇÃO 1. .....................................................................................................55 AÇÃO 2. .....................................................................................................62 Slogan Finalista ..........................................................................70 Slogan Finalista ...........................................................................71 Slogan Finalista ...........................................................................72 Desenho do mosquito Finalista ................................................73 Desenho do mosquito Finalista ................................................74 Desenho do mosquito Finalista ................................................75 Poema Finalista ...........................................................................76 Poema Finalista ...........................................................................77 Poema Finalista ...........................................................................78 Acróstico Finalista ......................................................................79 Acróstico Finalista ......................................................................80 Acróstico Finalista ......................................................................81 Texto Jornalístico Finalista ........................................................82 Texto Jornalístico Finalista ........................................................83

Texto Jornalístico Finalista ........................................................84 Carta Finalista ..............................................................................85 Carta Finalista ..............................................................................86 Carta Finalista ..............................................................................87 Paródia Finalista ..........................................................................88 Paródia Finalista ..........................................................................89 Paródia Finalista ..........................................................................90 1ª Fase da Cena de Riscos Finalista .........................................92 1ª Fase da Cena de Riscos Finalista .........................................93 1ª Fase da Cena de Riscos Finalista .........................................94 2ª Fase da Cena de Riscos Finalista .........................................95 2ª Fase da Cena de Riscos Finalista .........................................96 2ª Fase da Cena de Riscos Finalista .........................................97 Passeios.........................................................................................98 AÇÃO 3 ......................................................................................................102 AÇÃO 4 .....................................................................................................127 AÇÃO 5. .....................................................................................................132 AÇÃO 6 .....................................................................................................135 AÇÃO 7 .....................................................................................................140 AÇÃO 8. .....................................................................................................143

Experiências e relatos ............................................................................................145 E.M. “Douglas Tomas de Moraes” ........................................................146 E.M. “Miguel Jalbut” ................................................................................148 E.M. “Pedro Transferetti”........................................................................150 E.M. “Leonardo Rodrigues da Silva” .....................................................152 E.M. “Dorothea Bauer de Luccas” ........................................................154 E.M. “Antonia Perroni Maluf ” ...............................................................156 E.M. “Profa. Tereza de Lourdes Ferreira Penteado”...........................158 E.M. “Dona Maria Vialta Bertos” ..........................................................160 E.M. “Vista Alegre” ..................................................................................162 E.M. “Aurélio Trasferetti” ........................................................................164

E.M. “Maria Tonin” ..................................................................................166 E.M. “Coronel Domingos Ferreira” ......................................................168 E.M. “Onofre Baldiotti” – EJA – EF ....................................................170 E.M. “Jorge Chaud” – Educação Infantil .............................................172 E.M. “Miguel Latanzio” ...........................................................................174 E.M. “Profa. Lucia Marini de Paula” .....................................................176 E.M. “Prof. Alcyr Teixeira” .....................................................................178 E.M. “Dona Orlanda Tizziani Malaquias” ............................................180 E.M. “José Gonzaga Ribeiro” .................................................................182 E.M. “Dona Regina B. Alexandre” .........................................................184 E.M. “Professora Terezinha do Menino Jesus Calil” ..........................186 E.M. “José Luiz Gomes Carneiro” .........................................................188 E.M. “Flávia de Paula Bauer” ..................................................................190 E.M. “Prof. Dr. Edison José de Paula” ..................................................192 E.M. “San Remo” ......................................................................................194 E.M. “Prof. Lázaro Gonçalves Teixeira” ...............................................196 E.M. “Leopoldo Paviotti” ........................................................................198 E.M. “Prof. Fauze Calil Canfur” .............................................................200 E.M. “Professora Sarah Calil Gomes Carneiro” ..................................202 E.M. “Moacyr Vitório Forchetti” ...........................................................204

Mais que obrigado! .................................................................................................205

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Apresentação

Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas que mudam o mundo.

Paulo Freire

A Região Metropolitana de Campinas (RMC) vive hoje um dos piores momentos no que se refere à dengue, concentrando a maioria dos casos da doença do estado de São Paulo. Muitas são as ações a serem rea-lizadas de forma conjunta na tentativa de reverter o cenário atual, entre elas as voltadas para a Informação, Educação e Comunicação (IEC), que visam principalmente à sensibilização da população para os riscos.

Preocupado com o cenário epidemiológico da região, o município de Monte Mor resolveu investir firmemente em ações educativas com o objetivo de auxiliar, de forma lúdica, o combate ao mosquito, criando assim o projeto que envolveu toda a rede municipal de ensino. Dessa perspectiva, estabeleceu-se uma parceria entre as secretarias de Educação, Saúde e Meio Ambiente e o Comitê Municipal de Mobilização e Pre-venção no Combate à Dengue e Febre de Chikungunya. Respeitando os preceitos públicos, a Editora Adonis assessorou o projeto, que envolveu cerca de 10 mil alunos, 750 professores da rede municipal e toda a comu-nidade, mantendo sempre em foco as questões relativas ao combate ao mosquito, vetor da doença.

Na execução foram fornecidos diversos materiais impressos, como gibis educativos, jogos de tabuleiro, figurinhas com sugestões de tarefas para auxiliar no combate aos criadouros, bem como foram realiza-das palestras elucidativas apoiadas nos aspectos técnicos e pedagógicos, e

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visitas motivadoras aos alunos de cada uma das escolas da rede municipal de educação. Houve também apresentações de atores que interpretavam Sherlock Holmes e Dr. Watson, personagens literários que realizavam performances interativas com alunos e professores, contando ainda com a participação de um mosquito gigante e o acompanhamento contínuo de uma bióloga. Foi nesse universo lúdico, mas sem perder a seriedade do assunto em questão, que se desenvolveu o presente projeto, tendo em cada escola uma proposta e um olhar diferente sobre o combate à dengue.

Os alunos foram incentivados a ler, desenhar, pintar e escrever suas experiências... E, por que não, dançar, jogar, compor melodias, poe-sias, criar cartazes, entrevistas, gritos de guerra, frases de efeito, campeo-natos.

Além de sermos participantes deste projeto, tivemos o privilégio de conhecer todas as ações e, por fim, receber a difícil e honrosa tarefa de reunir todas essas fantásticas experiências neste livro. Isso nos permitiu pensar que propostas como essas geram esperança de dias melhores, em que um grupo de pessoas é capaz de mobilizar várias outras para um bem comum. Almejamos muitos momentos como esses, de aprendizado e tro-ca de conhecimentos, pois temos a certeza de que todos foram beneficia-dos: gestores, professores, alunos e familiares. Certamente, foi a maior e melhor experiência já vivida até aqui na história do controle da dengue neste município. Não há palavras para descrever quão grande foi a alegria de ver nosso exército lutando com toda criatividade e de forma lúdica no combate a esse mal que amedronta a saúde pública.

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Esperamos que as páginas seguintes tragam visibilidade ao que foi desenvolvido em cada escola e que cada palavra e imagem expressem a ri-queza deste trabalho, que, embora tenha durado apenas cinco meses, sem dúvida trará prósperas colheitas no futuro, refletindo hoje o início de um novo tempo, um tempo de permanecer “DE OLHO NA DENGUE”.

Karol, Michelle e Inês

INÊS NUNES DE MELO DITTBERNER: pedago-ga, pós-graduada em Psicopedagogia e mestranda em Educação Sociocomunitária pelo Unisal/Americana.

MICHELLE GUIDI GARGANTINI PRESTA: edu-cadora física e pedagoga, mestre em Educação pela

FE/Unicamp e coordenadora pedagógica da Prefeitura de Monte Mor.

ANNA KAROLLINA MENEZES TEODORO SANTOS: médica veterinária, mestre em Parasitologia

pelo IB/Unicamp e coordenadora do Controle de Endemias da Prefeitura de Monte Mor.

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A realização de um sonho

Tudo vem dos sonhos. Primeiro sonhamos, depois fazemos.

Monteiro Lobato

As ações integradas de educação em saúde, comunicação e mobi-lização social têm como principal objetivo fomentar o desenvolvimento de ações educativas para a mudança de comportamento e a adoção de práticas para manter o ambiente domiciliar preservado da infestação por Aedes aegypti e Aedes albopictus, bem como manter a motivação dos atores envolvidos no controle das doenças por eles transmitidas. De acordo com o manual “Normas e Orientações Técnicas para Vigilância e Controle de Aedes aegypti no Estado de São Paulo”, estabelecido pela Superintendência de Controle de Endemias – Sucen, o processo de planejamento das ações supracitadas tem seu enfoque em atitudes sustentáveis de mudança de comportamento, com possíveis desmembramentos para ações de caráter informativo que venham subsidiar as atividades de intensificação. A im-plementação de um projeto de mobilização no município de Monte Mor, de forma conjunta e organizada, sempre foi um sonho.

O Departamento de Vigilância Sanitária do município foi criado em meados de março do ano 2000, com a descentralização das ações de vigilância, incluindo o controle do vetor, executadas até então pelas equi-pes técnicas do estado. Historicamente, a estruturação das ações de con-trole do vetor Aedes aegypti em território montemorense foi iniciada em meados de 1998, com a chegada do profissional João Antonio Sonquine, até então técnico estadual, cedido ao município para implantação e apri-

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moramento das técnicas de vigilância entomológica, que tinham como principais objetivos identificar e acompanhar a introdução do vetor em municípios livres dele.

As primeiras equipes oficiais de controle de vetores foram forma-das somente após o ano 2000, sendo as ações de Informação, Educação e Comunicação (IEC) voltadas à mobilização da sociedade civil, executadas de forma honrosa, porém insuficiente, considerando as diretrizes do esta-do. Um projeto visando à execução das referidas ações, de forma incisiva e envolvendo crianças, jovens e adolescentes, bem como a criação de um comitê para a discussão de ideias sempre foram um sonho dos técnicos municipais.

“Eu trabalhava na Sucen há 28 anos quando fui envia-do para Monte Mor, em 1998. Faz muito tempo [risos]. Na época trabalhávamos com uma equipe de pessoas também do estado. A partir de 2000 fomos forman-do as equipes do próprio município. A primeira equipe oficial, com uniforme, foi aquela formada por mim, Luís Marcelo, José Matos, Sílvio, Edson, Orlando, José Leal e Enedino. Ganhamos um Gol do Ministério da Saúde para o trabalho de campo. Tenho saudades da-quela época. Fazíamos alguns trabalhos de IEC com escolas, pois essa ação estava dentro do antigo PEAA (Programa de Erradicação do Aedes aegypti), mas nem se comparam com esse que a prefeitura fez agora, era tudo mais simples naquele tempo. Me orgulho em ver que o trabalho que começamos na cidade continua sen-do feito e está ainda melhor agora, com comitê e tudo... Já se passaram 17 anos desde que cheguei aqui... Sou ou não sou uma história viva? [risos]”

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João Antonio Sonquine Agente de Controle de Vetores e pioneiro nos trabalhos de combate à dengue no município

No ano de 2013, com a reestruturação do setor e das equipes, as ações de IEC passaram a ser realizadas de forma diferenciada, envolven-do os profissionais das equipes de campo por meio de teatros e pedágios estratégicos, sendo os resultados, porém, ainda insuficientes no que diz respeito à participação da comunidade. O sonho parecia estar ainda dis-tante, mas não impossível de ser realizado.

Em 2015, considerando os riscos de transmissão da doença e a si-tuação epidemiológica regional e municipal, um grande passo foi galgado rumo ao sonho: criou-se o tão aclamado Comitê Municipal de Mobiliza-ção e Prevenção no Combate à Dengue e Febre de Chikungunya, com o objetivo de congregar representantes de todas as secretarias municipais, órgãos públicos e privados, além de propor e discutir ideias concernentes ao tema dengue e outras doenças transmitidas por Aedes aegypti e Aedes albopictus. Nosso sonho virando realidade...

“Em 2009, ainda estagiária do setor de Controle de Zoonoses e Vetores, eu tinha o maior prazer em inte-grar e aprender detalhadamente cada uma das muitas ações de combate à dengue executadas pela equipe do ‘Sonquine’. Eu ouvia o então coordenador e médico veterinário André Antonio Cutolo falar com entusias-mo sobre a importância de um comitê. Para ele, um comitê seria um passo para grandes mudanças e traria

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novas estratégias. Em 2013, como supervisora da equi-pe, ainda trazia dentro de mim essa ideia. Em 2015, quando criamos o comitê, nem acreditei no que estava acontecendo. Foi uma honra participar da elaboração do decreto de criação. Na verdade, foi uma honra co-lher os frutos semeados por aquela maravilhosa equipe que, sem dúvida, faz parte da minha formação. Meu muito obrigado a vocês: André Cutolo, Sonquine, Pau-lo Milan, Rosana Boer, Cíntia Albrecht, Sílvio, Luís Marcelo, José Matos e Orlando.”

Anna Karollina Menezes Teodoro SantosCoordenadora de Controle de Endemias e coordenadora técnica do Comitê Municipal

de Mobilização e Prevenção no Combate à Dengue e Febre de Chikungunya

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A criação do comitê foi um marco na história do controle do vetor em solo montemorense, trazendo novos horizontes e muita moti-vação para os que nele estavam inseridos direta e indiretamente. O comi-tê proporcionou aproximação dos setores envolvidos, fortalecimento de parcerias que já existiam e criação de novas parcerias, como aquela entre as secretarias de Educação e de Saúde.

“Tive o privilégio de dar início às primeiras ações de vigilância sanitária na cidade. Fundamos esse órgão em março de 2000, e posso dizer que as escolas sempre desempenharam um papel muito importante nas ações educativas relativas à dengue, realizando todos os anos trabalhos lindos com as crianças e com as famílias. Po-rém, o momento vivido no ‘DE OLHO NA DEN-GUE’ foi único, diferente de tudo o que já tínhamos visto nestes mais de 15 anos de existência da vigilância. A inspiração dos professores e alunos foi inexplicável, ou melhor, emocionante!”

Simoni Aparecida Pacheco Dias MatiasDiretora de Saúde Pública e vice-presidente do Comitê Municipal de Mobilização e

Prevenção no Combate à Dengue e Febre de Chikungunya

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Sensibilizadas com a questão da dengue, Educação e Saúde de-ram as mãos, iniciando o mais belo e admirável trabalho já executado no âmbito da educação em saúde no município. Nasceu assim o projeto “DE OLHO NA DENGUE”. Durante as primeiras reuniões, o sonho ainda parecia tímido, mas foi tomando forma e amplitude, ultrapassou os limites da imaginação, até chegar aos braços daqueles que sabem e fazem com amor o que lhes é ofertado, aqueles que foram o combustível para as engrenagens desse sonho: nossos educadores.

Sensações muitas, experiências indescritíveis, incontáveis bons momentos, alegrias imensuráveis, lembranças eternas, emoções intensas, pensamentos que vão além, mas desejos, somente um...

que as lembranças deste sonho nunca se percam dentro de nós, pois “tudo vem dos sonhos; primeiro

sonhamos, depois fazemos”, já dizia Monteiro Lobato.

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O que almejávamos alcançar

Diante desse admirável projeto, nossos principais desafios eram: ensinar, de forma lúdica, as formas de prevenção e controle do mosquito vetor e da doença, além de promover um incentivo à leitura, à escrita, ao desenho, à criatividade e ao desenvolvimento do senso crítico dos alunos, com a participação da comunidade, em especial as famílias. O projeto sem dúvida atingiu seus objetivos, promovendo de forma surpreendente uma maior interação entre os educadores e os alunos, bem como entre os educadores e os familiares. Isso estreitou os laços entre a família, a escola e a comunidade.

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Um exército que aprendeu brincando

[...] ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção.

Paulo Freire

Foram realizadas reuniões com os coordenadores pedagógicos da rede municipal e representantes das secretarias de Educação e Saúde e do Comitê Municipal de Mobilização e Prevenção no Combate à Dengue e Febre de Chikungunya para a elaboração e avaliação do material didático, bem como para a análise da apresentação teatral a ser realizada nas esco-las. Cada etapa do projeto contou com avaliação e opinião dos educadores para direcionamento do material e para chegar à melhor maneira de ex-plorá-lo com os alunos. A partir da distribuição dos materiais, as equipes das unidades escolares, em HTPC (Horário de Trabalho Pedagógico Co-letivo), pontuaram as ações a serem executadas. Os educadores tiveram a liberdade de explorar o material, discutir em reuniões técnicas as melhores formas de apresentá-lo aos alunos e trabalhar de acordo com a criativida-de em cada uma das turmas ou salas.

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folhetos e cartazes

Foram distribuídos folhetos e cartazes em dois diferentes mo-mentos do projeto (início e final), sendo a primeira tiragem voltada para a divulgação, abordando aspectos gerais da doença, os objetivos do projeto, o porquê da sua criação e o passo a passo com orientações para pes-soas que viessem a apresentar sintomas sugestivos da doença. O folheto também tratou da importância da notificação dos suspeitos, explicando sucintamente os procedimentos desde a notificação até a realização do bloqueio de nebulização (aplicação do inseticida). A segunda tiragem foi confeccionada ao término do projeto e teve por objetivo demonstrar de forma resumida os resultados obtidos e seu impacto junto aos alunos e a todo o município.

Os folhetos e cartazes foram, ao longo do projeto, distribuídos aos alunos, para que assim chegassem às suas famílias. Nas creches, fo-ram colocados nos cadernos de recado, para que os pais pudessem ter acesso ao conteúdo. Os cartazes foram colados nas escolas, em diferen-tes prédios e em outros locais públicos para ampliação da divulgação da informação junto à população, que contou com a parceria da Imprensa Municipal e da Editora Adonis.

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Os personagens lúdicos

O projeto contou com a participação de três personagens lúdicos: o investigador Sherlock Holmes, seu colega Dr. Watson e um mosquito gigante que trazia seu grandioso ovo, um ovo de avestruz que represen-tava o ovo do mosquito e arrancava risos da plateia. Na trama, o perso-nagem Sherlock, ao chegar ao Brasil, conta com a infelicidade de adquirir dengue e, em uma conversa pra lá de divertida, acaba sendo orientado por seu amigo Watson sobre os sintomas da doença e as formas de evitá-la, despertando nas crianças a curiosidade. Dr. Watson, interpretado por um contador de histórias, trouxe contos maravilhosos, entre os quais a his-tória de tio Francisco, um colecionador de objetos que tinha o mundo dentro de sua casa em formato de geladeira, e a canção “O que é que tem na sopa do Holmes?”, fazendo alusão a possíveis objetos que poderiam servir como criadouros do mosquito.

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Gibis educativos

Para facilitar a compreensão do tema e incentivar a leitura, foram distribuídos gibis com a história Olho vivo, que narrava a história de Man-duca, Julinha e Laís, três amigos que deparam com um grande problema: Laís tinha contraído o vírus da dengue e agora estava de cama, sem poder brincar! Nessa trama, ao visitarem a amiga, os amigos recebem orienta-ções da mãe de Laís sobre os possíveis criadouros do mosquito vilão. Os amigos, preocupados com o caso, resolvem investigar o local à procura de criadouros e situações que pudessem colocar outras pessoas em risco. Para isso, contam com a ajuda de um detetive muito experiente: Sherlock Holmes. De forma divertida, o detetive ensina à criançada os sintomas da doença e as formas de prevenção. O gibi contava ainda com atividades didáticas para diversão dos alunos, entre as quais:

Pinte a região em que você mora: um mapa com todos os bairros, para incentivar os alunos a se localizarem geograficamente dentro do município e a aprender mais sobre a distribuição territorial da cidade e os bairros dos amigos.

Jogo dos sete erros: um cenário bastante comum, o quintal de uma casa, foi o tema do jogo dos sete erros. O desenho representava sete lugares em que o mosquito poderia colocar seus ovos e que deveriam ser apontadas pelos alunos: garrafas de boca para cima, caixa-d’água destampada, prati-nhos e vasinhos de planta, entre outros.

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Verdade ou mentira: a atividade trazia informações sobre o mosquito e a doença, para que, após pesquisas, os alunos pudessem apontar quais eram verdadeiras e quais eram falsas, por exemplo: “Comer alho ou cebola aju-da a espantar o mosquito: verdade ou mentira?”.

Caça-palavras: um caça-palavras superdivertido, com 15 palavras sobre o tema e o projeto, com o objetivo de despertar a atenção dos alunos e fixar o aprendizado de forma lúdica.

O gibi trazia ainda, na parte final, ideias para uso do kit “De olho na dengue”, bem como a personagem Adoninha, mascote da Editora Adonis, fazendo um apelo a todos os alunos sobre a importância de evitar a proliferação dos mosquitos.

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Tabuleiro de jogos

Para facilitar e otimizar a fixação do aprendizado, o kit “De olho na dengue” também trazia um tabuleiro de jogos, em que os participan-tes tinham como principal objetivo encontrar o maior número possível de mosquitos, andando por uma trilha de acordo com o número sortea-do no dado. A ideia era percorrer o tabuleiro, que representava o bairro, coletando a quantia de mosquitos mostrada pela cor da casa em que o participante parava. Algumas casas do tabuleiro indicavam ações a serem executadas para obtenção dos mosquitos. O jogo só terminava quando a última pessoa chegava ao final, e vencia quem tivesse coletado a maior quantidade de mosquitos no bairro. Para tornar a brincadeira ainda mais divertida, foram confeccionados tabuleiros gigantes para que os alunos pudessem se enxergar no cenário e se envolver em uma disputa muito legal: eliminar mosquitos e torcer pelos colegas.

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Álbum de figurinhas

Um álbum pra lá de legal, contendo seis diferentes ações que de-veriam ser executadas para que se pudesse obter as figurinhas. O objetivo era estimular o aluno a se tornar um agente mirim voluntário. À medida que as ações eram executadas, o aluno recebia a figurinha para completar o álbum e era parabenizado por salvar vidas. As ações contidas no álbum eram:

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Inspiração, decisão, ação

A função primordial da escola seria, então, a de auxiliar a criança a com-preender o mundo por meio da pesquisa, do debate e da solução de proble-

mas, devendo ocorrer uma constante inter-relação entre as atividades escola-res e as necessidades e os interesses da criança e das comunidades.

Maria Carmen Silveira BarbosaMaria da Graça Souza Horn

AÇÃO 1 – Faça uma busca em seu quintal e relacione tudo o que encontrou e que poderia servir para a proliferação do mosquito Ae-des aegypti.

Para um aprendizado efetivo é de fundamental importância levar a criança a vivenciar na prática o que está sendo tratado. Nessa ação, os alunos foram estimulados a buscar em casa e nas proximidades possíveis criadouros, a fim de mobilizar seus familiares e a comunidade sobre o ris-co que eles oferecem. Nossos alunos tornaram-se, assim, agentes mirins, e muitas ideias criativas surgiram dessa ação.

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AÇÃO 2 – Organize um campeonato do jogo “De olho na dengue” e convide os amigos do seu bairro para participar.

O jogo é instrumento pedagógico que possibilita um aprendizado significativo de maneira lúdica, ajudando e incentivando os alunos a bus-car conhecimentos divers os com o objetivo de obter resultados positivos. Pode ser trabalhado com todas as faixas etárias, diferenciando as regras, as etapas e os resultados. Nessa ação tivemos a oportunidade de envolver também as famílias, pois o material informativo fornecido ao município de Monte Mor veio acompanhado de um tabuleiro que foi enviado aos pais para que brincassem com os filhos, com o objetivo de entreter e informar. Cada escola utilizou um formato, mas todos com o objetivo de divulgar, conscientizar e combater a dengue.

Atrelar o trabalho aos pais fortalece o vínculo escola-comunidade e sensibiliza crianças, jovens e adultos em prol de um bem comum. Como resultado, temos, na escola ou em casa, momentos de descontração, inte-ração e alegria.

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O tabuleiro gigante deu aos alunos maior vivência no jogo, que já tinha sido desfrutado em sala de aula com professores e colegas de turma e com os pais, em casa e na escola, além de ampliar o lúdico, transforman-do o brincar em linguagem, e não somente em tarefa. E nesse sentido a imaginação criou asas, foi feito tiro ao alvo, corridas, gincanas etc. Em brincadeiras de empilhar potes e sucatas, as crianças lembraram que não podiam deixar água parada, pois apareceria o “bichinho”. Houve até uma Caça ao Mosquito, um circuito no pátio, com obstáculos, garrafas para se-rem viradas, lixo para ser recolhido e um pratinho de vaso para colocarem areia. As crianças se divertiram!

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A Secretaria da Educação promoveu junto às escolas competi-ções que incluíram a produção de desenhos e gêneros textuais. Cada faixa etária participou com trabalhos diferentes, valorizando a colaboração e incentivando o conhecimento relacionado ao combate à dengue. A vo-tação foi feita por meio de uma página criada no Facebook, “DENGUE MOR”, na qual toda a comunidade teve a oportunidade de conhecer os três finalistas e votar no preferido. Como prêmio, a turma do trabalho vencedor ganhou um passeio.

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Slogan Finalista Brenda Amarante Filliettaz – 6º ano AProfa. Eclair Aparecida da S. MendonçaEM “Profa. Fauze Calil Canfur”

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Slogan FinalistaBruno Wesley Gonçalves de Souza – 6º ano AProfa. Ester VianaEM “José Luiz Gomes Carneiro”

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Slogan FinalistaDiogo da Silva – 6º ano AProfa. Mariana de Fátima PinheiroEM “Vista Alegre”

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Desenho do mosquito FinalistaMiguel Viana – 1ª Fase AProfa. Edna Maria Taboni LisboaEM “Aurélio Transferetti”

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Desenho do mosquito FinalistaFelipe Elias Bueno – 1ª Fase BProfa. Danielle Faller de SouzaEM “Profa. Tereza de Lourdes F. Penteado”

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Desenho do mosquito FinalistaLívia da Silva Soares – 1ª Fase AProfa. Vanessa de O. Bertussi AlmeidaEM “Prof. Alcyr Teixeira”

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Poema FinalistaMatheus Henrique Alves Pinha – 4º ano AProfessoras: Tarali de Fátima Oliveira Forchetti Patrícia de Mônica Conceição A. GamaEM “Prof. Lázaro Gonçalves Teixeira”

A DENGUEA dengue é do mal,Te leva pro hospital.Aedes aegyptiÉ o nome do tal.

Água paradaÉ o seu grande lar,Cuidado, se doente ficar,Demora a sarar.

Então é isso,Cuide do seu quintal.Nosso compromissoÉ acabar com esse mal.

A dengue hemorrágicaÉ pior que a normal.Tome cuidado,Pois ela é mortal!

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Poema FinalistaFelipe Augusto de Souza Leite – 4º ano AProfa. Célia Regina Andrade SilvaEM “Maria Tonin”

FORA, DENGUEPara evitar a contaminação,só existe uma solução:vamos nos prevenir contra a dengue cuidando de nossa habitação.

Dor de cabeça, dor no corpo e febre altavocê vai sentir se o mosquito da dengue te picar.Em muitos casos, ela pode até te matar.

Não deixe a água acumular nas calhas e nos pneus, e as garrafas de cabeça para baixo devem ficar.E não se esqueça da caixa-d’água: sempre tampada deve estar.

A maior vacina contra a dengueé a conscientização, a informação e a participação de toda a população.

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Poema FinalistaSonaiara Elen do Nascimento – 4º ano GProfa. Cleonilda Silva CamaraEM “Miguel Jalbut”

URGENTE AVISO DA DENGUEA dengue é de matar.Isso você pode evitar.Não deixe água parada, pois é uma grande furada.Água nos pneus, garrafas e baldes é uma mancada.

Se o mosquito da dengue te picar,Você pode se adoentar.Com sintomas tenebrosos, você não vai aguentar.

Não deixe entulhos jogados perto da sua casa.Você tem como evitar.

Bom, se o mosquito te picar,O hospital urgente você vai procurar.

Tome cuidado com a dengue.É bom lembrar que ela pode te matar.Prevenir esse mosquito é o que há.Só assim com ele vamos acabar.

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Acróstico FinalistaGeovana de Carvalho MarcondesIsabely de Oliveira SouzaMyllena Silva Soares – 2º ano AProf. Eliete Aparecida GalicianeEM “San Remo”

DEVEMOS COMBATER A DENGUEELA É TRANSMITIDA POR UM MOSQUITONUNCA DEIXE ELE TE PICARGENTE, VAMOS AJUDARUMA PICADA PODE MATARELA PRECISA ACABAR

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Acróstico FinalistaThaila Ferreira Baldiotti – 2º ano EProfa. Roseli Aparecida de S. Giolo HassEM “Prof. Lázaro Gonçalves Teixeira”

QUE QUINTAL CHEIO DE ÁGUA PARADA!UM VASO SEM AREIA,IMPORTANTE É SE PREVENIR DA DENGUENUNCA DEIXE ÁGUA PARADA.TEMOS DE CUIDAR DESSES LUGARESÁGUA PARADA É UM PERIGO.LIMPE ESSE QUINTAL PARA NÃO CRIAR O MOSQUITO.

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Acróstico FinalistaJéssica Lima dos Santos – 2º ano BProf. Edna Rosa Moreira DouradoEM “Maria Tonin”

DOENÇAELA É PERIGOSA!

OLHO VIVO!LARVASHEMORRAGIAOVINHOS

NÃO ESQUEÇAA ÁGUA PARADA

DOR DE CABEÇAEXAME DE SANGUENÃO TOME REMÉDIOGARRAFAS TAMPADASUNIDOS CONTRA A DENGUEESPANTE O MOSQUITO!

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Texto Jornalístico FinalistaLetícia R. da Silva e Karen C. G. de Sousa – 5º ano BProfa. Eliana GilEM “San Remo”

EPIDEMIA DE DENGUE AUMENTA NOVAMENTEDengue atinge sua epidemia em Monte Mor

Por já serem 245 casos confirmados da doença, a prefeitura, em parceria com a Editora Adonis, desenvolveu campanhas contra o mosquito, e uma delas é o projeto “DE OLHO NA DENGUE”, no qual os alunos das escolas municipais receberam um kit formado por livros, jogos, dicas de prevenção e atividades.

Atualmente, a dengue é muito preocupante para todos, mas estão sendo realizados testes para uma vacina. E, após a aprovação da Anvisa, a imunização será feita em três doses, com intervalos de seis meses. Muitas são as tentativas para acabar com o mosquito, mas você tem de fazer a sua parte. Não deixe água parada, vire o bico das garrafas para baixo, guarde os pneus em um lugar fechado, sempre lave a vasilha do cachorro.Os alunos do 5º ano B participantes do projeto deixam um alerta: “Lem-bre-se de que as pequenas ações podem ser a diferença entre a saúde e a doença”.

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Texto Jornalístico FinalistaYasmin Victoria Pereira Morales – 5º ano CProfa. Jocimar Batista dos Santos SilvaEM “Profa. Terezinha do M. J. Calil”

A DENGUE NA CADEIAFoi colocado atrás das grades o último chefe do bando de mosqui-tos Aedes Aegypti

Na tarde do último sábado, 8 de agosto, foi capturado e colocado atrás das grades o último chefe do bando de mosquitos Aedes aegypti que assolava os moradores da cidade de Monte Mor. O indivíduo foi apreendido pelos agentes de saúde graças à colaboração da população, que se conscientizou e começou a tomar medidas simples, mas imprescindíveis para combater a dengue e se livrar da doença e de suas terríveis consequências. O inseto malfeitor foi achado escondido na água parada acumulada dentro de um pneu no quintal da casa de uma idosa na periferia do município e foi capturado no flagrante quando tentava depositar seus ovos naquela água parada. A população ficou feliz e agradecida, já que se livrará das picadas e da doença, ao contrário do mosquito, que foi conduzido ao centro de zoonoses, ficará encarcerado num laboratório para insetos e fará vários exames e análises do seu sangue.

Agora quem vai levar as picadas será ele.

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Texto Jornalístico FinalistaVithória Fernandes de Oliveira – 5º ano AProfa. Mara Silvia Rosa RussoEM “Leopoldo Paviotti”

DENGUEProjeto que alerta crianças de Monte Mor

Na cidade de Monte Mor, no mês de agosto, a prefeitura criou um projeto chamado “DE OLHO NA DENGUE”.

Esse projeto foi criado porque houve vários casos em Monte Mor.Foi um projeto muito bom, que educou e alertou as crianças sobre

essa doença.Nesse projeto, fizeram uma peça de teatro que ajudou as crianças

a se preocuparem mais com a dengue e entregaram um jogo educativo acompanhado de um gibi contando sobre essa epidemia.

O projeto foi dividido em oito ações educativas, que foram distribuídas nas aulas de Inglês, Arte, Educação Física, Língua Portuguesa, e também foi feita uma pesquisa na internet sobre a dengue.

O projeto incentivou muitas escolas a fazer alguns trabalhos escolares sobre a dengue, como redações, e também chamou a atenção dos pais, que não ficaram fora dessa!

Esse projeto foi muito bom, pois conta todos os perigos dessa doença que se chama dengue.

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Carta FinalistaGabrielly Silva Moreira – 3º ano EProfa. Débora Kariny Xavier BarbosaEM “Profa. Teresinha do M. J. Calil”

Caro Sherlock Holmes

Monte Mor, 6 de agosto de 2015.

Adorei o gibi De olho na dengue! Aprendi que não devemos deixar água parada em vasos, baldes, pneus, ou seja, tudo que pode acumular água.

Aprendi também que não devemos jogar lixo nas ruas, pois se chover pode acumular água e assim nascerão vários mosquitos do Aedes aegypti, que é o transmissor da dengue.

Prevenir é a melhor forma de combater a dengue!

Um grande abraço,da sua amiga Gabrielly.

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Carta FinalistaGiovanna Ribeiro de Lima Castro – 3º ano AProfa. Ketula SilvaEM “San Remo”

Monte Mor, 30 de julho de 2015.

Caro mosquito da dengue,

Você é muito esperto, mas na minha casa você não tem vez. Meu pai limpou o quintal, jogou tudo que poderia acumular água fora e se lembrou de colocar areia no pratinho das plantas.

Na escola em que estudo, estamos participando do projeto “DE OLHO NA DENGUE”, para combater e aprender como evitar que você tenha novos filhotes e pique outras pessoas.

Sei quanto você é forte, mas todos nós juntos somos mais fortes que você.

Espero não encontrá-lo, porque, se isso acontecer, vou esmagá-lo antes que você faça mais uma vítima.

Até nunca mais,Giovanna.

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Carta FinalistaLuiz Felipe Oliveira – 3º ano CProfa. Alessandra PanhocaEM “Leopoldo Paviotti”

Monte Mor, 18 de agosto de 2015

Querido primo,

Oi! Quero falar sobre um perigo: o mosquito Aedes aegypti. Ele transmite uma doença grave que pode matar.

Na escola tivemos campanha contra a dengue, teatro, gibi De olho na dengue e muito mais.

Conhecemos o detetive Sherlock Holmes; ele tira água parada de todos os lugares.

Se precisar, chame-o.Vamos fazer uma campanha contra a dengue e gostaria que

você participasse.

Um abraço de seu primo,Luiz Felipe.

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Paródia FinalistaJéssica Pietro da Silva – 7º ano BProf. Ricardo Augusto ZamboniniEM “Maria Tonin”

Meteoro – Paródia(Cantor: Luan Santana)

Depois que eu te conheci, fui infeliz. Você é exatamente o que eu nunca quis. A dengue é tão ruim; antes de chegar ao fim, todos os sintomas estão em mim.

Se for sonho, me acorde, eu preciso lutar, pois só quem luta consegue acabar.

Agora vou virar garrafas, pôr areia nos pratinhos, não deixar água parada, acabar com o mosquitinho, tombar a caixa-d’água, deixar tudo bem limpinho. Ah! Como é bom te evitar. Ah! Como é bom te evitar.

Tão veloz quanto a luz pelo Universo eu viajei; não me guia nem me conduz, e pra sempre te evitei.

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Paródia FinalistaRayane Vitória Oliveira Mattosinho – 7º ano BProf. Ana Paula Menez dos S. de PauloEM “Prof. Fauze Calil Canfur”

Agora eu aprendiPor um “mosquitim”Fui picada, simHoje estou de cama porque fui picada, sim

Estava em casa com muita preguiça, tentando relaxarMas o Aedes aegypti veio voando pra me provocarCom raiva, peguei o meu chinelo e tentei matarMas ele foi muito mais rápido e veio me picar

Por um “mosquitim”Fui picada, simHoje estou de cama porque fui picada, sim

E agora essa dor de cabeça não quer mais pararTenho tantas manchas no meu corpo, não dá nem pra contarOlhos doendo, corpo doendo, tá difícil de aguentarA febre tá alta, são tantos sintomas, que eu vou chorar.

Agora eu aprendiAgora eu aprendiNão deixo água parada porque agora eu aprendi.

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Paródia FinalistaGabriela dos Santos Reis – 7º anoProf. Daiane I. Ferreira AmatoEM “Leopoldo Paviotti”

Hoje(Cantora: Ludmilla)Hoje, é hoje, é hoje, é hoje!Hoje eu tenho uma ideia:A gente se previneE fica atento o dia todo.

Hoje eu sei que a dengue mata,Então comece a agir,Que assim você ajuda muito

Ela faz assim,De um jeito perigoso,Que não tem mais fim.

Não fala nada e vem,Que hoje eu não tô a fim.Eu tô na intenção de que a dengue é ruim,Sobra pra mimmmm.

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Hoje você não escapa,Hoje você é meu parceiro,Hoje eu tô querendo me livrarDa dengue.

Hoje a dengue sai de casa,Hoje vai ser a faxina,Hoje porque eu queroMe livrar do lixo.

Hoje você não escapa,Hoje você é meu parceiro,Hoje eu tô querendo me livrarDa dengue

Hoje a dengue sai de casa,Hoje vai ser a faxina,Hoje porque eu queroMe livrar do lixo.

Hoje, é hoje, é hoje!Eu tô querendo me livrar da febre.

Hoje, é hoje, é hojeEu tô querendo me livrar da dengue.

Hoje eu tenho uma ideia...

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1ª Fase da Cena de Riscos FinalistaMariana Mayté Rossi Morales – 1º ano BProfa. Edna Ronice Cruz MartinsEM “Terezinha do M. J. Calil”

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1ª Fase da Cena de Riscos FinalistaKévelly Naiara Gomes de Souza – 1º ano AProfa. Magali Lúcia Parra IzidoroEM “Miguel Latanzio”

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1ª Fase da Cena de Riscos FinalistaGustavo Silverio de Andrade – 1º ano AProfa. Ana Lúcia C. P. de AlmeidaEM “Maria Tonin”

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2ª Fase da Cena de Riscos FinalistaMikael Ludvig Santos – 2ª Fase CProfa. Katia C. Monteiro Rodrigues”EM “Leonardo Rodrigues da Silva”

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2ª Fase da Cena de Riscos FinalistaGustavo Felipe Ramos Duarte – 2ª Fase AProfa. Silmara Aparecida Benatti RodriguesEM “Aurélio Transferetti”

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2ª Fase da Cena de Riscos FinalistaRay Lucas de Souza Cavalcante – 2ª Fase AProfa. Aleksandra Santos CalixtoEM “Prof. Edison José de Paula”

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Passeios

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Com os alunos dos oitavos anos foi realizado um quiz no auditório do município, dando maior visibilidade a todo o aprendizado no projeto. Os adolescentes foram estimulados a estudar os assuntos abordados em sala de aula.

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AÇÃO 3 – Produza novos cartazes para a campanha “De olho na dengue” e os distribua no seu bairro e na sua escola.

As paredes e os murais da escola são fonte de informação escrita e visual, uma oportunidade de mostrar o que é feito por lá, na tentativa de dar vida ao lugar, tornar públicas as múltiplas linguagens da educação e dar visibilidade ao trabalho árduo e diário de professores, alunos e fun-cionários. Nessa ação fomos além, ultrapassamos os muros da escola e in-vadimos os espaços externos, colocando os cartazes nos comércios locais e batendo às portas da vizinhança, para mostrar que o combate à dengue se faz com muitas mãos, vozes e ações.

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Reproduzir o mosquito Aedes aegypti abriu espaço para a criativida-de aflorar, dando forma a esse inseto que foi tão comentando no primeiro semestre. Desse modo, os alunos tiveram a oportunidade de aprender mais detalhes sobre o inseto e a doença.

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O trabalho com os pequenos textos e com as rimas ajuda as crian-ças a memorizar com facilidade, auxiliando no trabalho de conscientiza-ção. Nesse sentido foram feitos dois textos pequenos que juntos mobili-zaram a comunidade, indo direto às casas de alguns alunos do município de Monte Mor.

“VAMOS COMBINAR,O MOSQUITO DA DENGUE

TEMOS QUE ELIMINAR!”

COMUNICADO URGENTE!

PRESTE ATENÇÃO NO QUE VAMOS FALAR,O MOSQUITO DA DENGUE PODE TE PICAR.ELE É PERIGOSO E ESQUISITO,FIQUE LONGE DESSE MOSQUITO.TOME CUIDADO E NÃO FACILITE,O NOME DELE É AEDES AEGYPTI.

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Por meio de educadores e educandos, houve distribuição de pan-fletos informativos à comunidade escolar com esclarecimentos sobre como agir para eliminar o mosquito, sintomas da doença, transmissão e tratamento. A diversidade de estratégias e recursos durante o projeto foi muito ampla, com produções textuais, desenhos, cartazes, textos infor-mativos, vídeos, entre outros, em que alunos e professores construíram diferentes possibilidades de desenvolver ações positivas e construtivas.

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AÇÃO 4 – Pesquise e descubra quantos casos de dengue há no seu bairro e produza um relatório.

A escola é sem dúvida um espaço privilegiado para a formação de uma consciência crítica. Porém, incentivar o estudante a buscar informa-ções além daquelas disponíveis no ambiente escolar é fundamental para a complementação do aprendizado. Nessa ação, os alunos foram estimu-lados a descobrir quantos casos de dengue existiam em seus bairros, para a produção de um relatório. Essa descoberta foi muito divertida, pois muitos estudantes puderam conhecer o Departamento de Vigilância em Saúde e os profissionais que atuam nas vigilâncias sanitária e epidemioló-gica, bem como no setor de controle do vetor. Alguns foram em grupos, outros sozinhos, outros acompanhados dos pais ou professores, outros buscando a realização de entrevistas em formato de telejornal, sendo mui-tas das informações transmitidas também por telefone e e-mail. Com base nos dados, os alunos fizeram análises e criaram planilhas e gráficos. Nesse contexto, dengue acabou virando Geografia, Matemática, Estatística... e, por que não, telejornal.

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AÇÃO 5 – Faça uma entrevista com alguém que já teve a doença e escreva sobre o assunto.

A entrevista é mais uma forma de aproximar a escola da comu-nidade, além de oferecer a noção da quantidade de casos da doença para que então se tomem as medidas preventivas. Com essa ação, a área de Matemática teve a oportunidade de abordar o conceito de gráfico, pre-sente no cotidiano dos alunos. Como houve muitos casos no município, os alunos tiveram muitas histórias para contar. Numa unidade do EJA, foi feita uma competição de Matemática na qual a sala foi separada em grupos, e cada grupo tinha como objetivo resolver algumas operações básicas, formulando um jogo de perguntas e respostas. No contexto da atividade, os alunos tinham dados e particularidades sobre a epidemia da dengue, e cada grupo tinha de fazer o levantamento de quantos materiais seriam usados em uma campanha de prevenção à doença. A cada rodada de perguntas, o grupo que resolvesse primeiro as operações respondia às questões do outro grupo.

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As alunas Ana Caroline B. Schiavon e Beatriz Matias realizaram uma pesquisa na escola com o objetivo de constatar quantas mulheres e quantos homens haviam contraído dengue. Depois, tabularam os dados coletados e elaboraram gráficos.

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AÇÃO 6 – Leia a história do gibi para a sua família e escreva como foi a experiência.

O processo de ensino-aprendizagem necessita de uma comunica-ção efetiva entre a família e a escola. Por isso, é importante desenvolver cada vez mais parcerias nesse sentido. Nesse caso, o incentivo à leitura do gibi em casa ajudou os pais a terem contato com aquilo que estava sendo desenvolvido na escola. A partir do momento em que a criança aprende, ela passa a ser uma ferramenta de sensibilização de pais, irmãos e familia-res em geral.

Depoimentos

“Eu cheguei em casa, peguei o gibi De olho na dengue e li para meu irmão. Ele gostou muito e disse que iria fazer uma máscara do mosquito da den-gue. Mais à noite eu e minha família jogamos o jogo que veio com o gibi. Eles gostaram muito!”

Relato do aluno Giovani – 5º ano A

“Meu pai e minha mãe gostaram do gibi De olho na dengue e falaram que a história era muito interessante porque ensina as pessoas a prevenir-se contra a dengue, não deixando água parada, pois, se todos ajudarem, o mosquito do Aedes Aegypti não botará ovos na água que nós deixamos acumular.”

Relato da aluna Yasmim – 5º ano D

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“Os alunos relataram que seus familiares auxiliaram a leitura e gostaram da abordagem que o livro trouxe. Houve grande espanto dos alunos ao perce-ber que quase todos os entrevistados (familiares) já haviam adoecido.”

Profa. Pamela – 2º ano C

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AÇÃO 7 – Pesquise e descubra que outras ações o município de Monte Mor está realizando contra o mosquito Aedes aegypti.

As ações de vigilância vetorial de Aedes aegypti e Aedes albopictus se-guem as diretrizes da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) e são na maioria das vezes desconhecidas por grande parte da popula-ção. Incentivar os alunos a descobrir as ações executadas pelo município auxilia na divulgação à comunidade. Como norma-padrão, o município realiza atividades de pesquisa em pontos estratégicos, imóveis especiais, avaliação de densidade larvária (ADL), busca ativa, bloqueio de controle de criadouros, bloqueio de nebulização, atendimento a denúncias diversas, recadastramento municipal, entre outras. Nessa ação, os alunos puderam conhecer melhor o que é o Setor de Controle de Endemias e suas com-petências quanto ao controle das doenças, em especial a dengue. Alguns alunos tiveram acesso às informações por meio das redes sociais e outros tipos de mídia; outros preferiram o contato por telefone; e outros op-taram por ir pessoalmente ao departamento. As alunas Geovana, Dei-si e Camila Souza, acompanhadas da professora Aline Juste, com muita criatividade montaram uma entrevista em formato de telejornal com as profissionais Anna Karollina Teodoro, coordenadora de controle de en-demias, e Osmarina Saunite, enfermeira da Vigilância Epidemiológica. Foi um momento de muita descontração, com perguntas muito interessantes, sobre, por exemplo, as ações executadas pela prefeitura no combate ao mosquito Aedes aegypti. Ao final da entrevista, uma selfie para registrar a ex-periência. O vídeo foi lançado no blog da escola Vista Alegre e divulgado nas redes sociais. Foi superlegal!!!

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AÇÃO 8 – Escreva o que você achou de participar da campanha “De olho na dengue” contra o mosquito Aedes aegypti.

A experiência prática das crianças é fundamental. O processo de aprendizagem para elas assemelha-se ao processo de colheita. Primeiro semeia-se, depois se colhe e se planta novamente. Ao serem questionados sobre quais foram as sensações experimentadas durante o projeto, os alu-nos relataram que se sentiram alegres, aprenderam muito e fariam tudo outra vez.

Depoimento

“Na entrega dos livros, pude perceber certo desinteresse dos alunos, por ser um assunto tão repetitivo. Quando abriram o material, a reação foi outra, ao se tratar de um gibi. Deixei que explorassem ao máximo, depois fiz leitura compartilhada e conversamos. A alegria foi maior quando viram o jogo. A realização do jogo, como toda atividade lúdica, deu trabalho, devido à euforia deles. Alguns alunos comentaram que jogaram com familiares e que eles gostaram muito. A aluna Nicoly, cuja mãe e irmão contraíram dengue, levou o questionário para entrevis-tá-los e no outro dia socializou com a classe. Essa atividade causou certo impacto, pois eles vivenciaram indiretamente um problema que até então eles não sabiam de alguém tão próximo que tenha contraído. Diante do relato, aproveitei para pedir aos alunos que se tornassem agentes contra a dengue.”

Profa. Mariluce – 2º ano E

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Experiências e relatos

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E.M. “DOUGLAS TOMAS DE MORAES”

Rua 16, 614, Jardim Colina INº de professores e funcionários: 26 Nº de alunos: 198Diretora: Maria Rosângela de Mira HoshinoCoordenadora: Valéria C. R. Ribeiro

“Minha turminha ficou muito curiosa para saber ‘quem’ era a den-gue; para eles, era uma pessoa. Então fizemos uma roda da conversa e perguntei: Ele é grande? Ele voa? Ficaram em silêncio, e então mostrei o mosquito do livro. Uns falaram que era abelha; outros, que era perni-longo. No final, descobriram que é um mosquitinho que faz mal e deixa as pessoas ‘dodói’. Alguns alunos se levantaram e mostraram picadas nos bracinhos, demonstrando medo, e em seguida fizemos uma encenação recolhendo todos os recipientes que propositalmente foram deixados pela escola. Todos aplaudiam a ação coletiva.”

Vanessa – Professora de desenvolvimento infantil do Maternal I da tarde

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E.M. “MIGUEL JALBUT”

Rua Maria Aparecida de Lucena Andrade, 357, Jardim Paulista Nº de professores: 58Nº de alunos: 1.115Diretor: Kelzer RodriguesVice-diretora: Rosana de SiqueiraCoordenadoras: Rosemary Lemos da Luz Vitor, Luciana Angélica da Silva e Suellen Cristina Paduan da Cunha

“A minha experiência com a dengue não foi nada fácil; pensar que eu quase perdi minha filha por uma doença que ainda não está sendo le-vada a sério pela população... Se cada um fizer sua parte, cuidando do seu ambiente, poderemos erradicar essa doença terrível de nossa vida. Tenho só um conselho: cuidem do lugar onde moram, para evitar que o mosqui-to se reproduza e cause sofrimento, pois amanhã poderá ser você.”

Iolanda Meneses, 50 anos, mãe da aluna Thainá, 9 anos. Moradora do Jd. Colina I

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E.M. “PEDRO TRANSFERETTI”

Rodovia Cônego Cyríaco Scaranello Pires, s/n, Córrego Azul Nº de professores: 14Nº de alunos: 115Diretora: Marli Ap. Massignan RinaldiCoordenadora: Valéria B. de Moraes Garcia

“Com o objetivo de conscientizar os alunos, o professor trabalhou o assunto dentro da disciplina de Inglês. Por meio de imagens de cartazes de vários países que falam a língua inglesa (Austrália, Estados Unidos, Filipinas etc.), discorreu sobre os locais onde existe maior proliferação da doença, trabalhando a escrita das palavras e apresentando cartazes de outros países de campanhas de prevenção à dengue. Os alunos, por sua vez, confeccionaram modelos de cartazes.”

Prof. Paulo do Nascimento – Especialista da disciplina de Inglês

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E.M. “LEONARDO RODRIGUES DA SILVA”

Rua Seis, 151, Parque Residencial São ClementeNº de professores: 39Nº de alunos: 380 em pré-escola e 1º ano; 240 em crecheDiretora: Fernanda Pinhelli FanzoiVice-diretora: Sandra Mara Costa MarquesCoordenadoras: Luciana P. P. Oliveira e Adriana Jorge de Souza

“Eles sempre encontram muito lixo jogado e não precisam de aju-da para saber o que deve ser recolhido. Quando um acha pneus, todos correm para ver se há água acumulada. Um aluno falou para o colega que estava prendendo o mosquito dentro da garrafa recolhendo pequenos objetos que podem se tornar ‘casinha’ da dengue. Esse trabalho tem por objetivo conscientizar nossos alunos de que a dengue é um problema de todos; portanto, devemos praticar ações significativas dentro e fora da sala de aula, de modo que tais ações se estendam para a comunidade em geral.

Equipe gestora da U.E.

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E.M. “DOROTHEA BAUER DE LUCCAS”

Rua Paulo Barreto de Almeida, 91, Parque São Rafael Nº de professores: 6Nº de alunos: 41Diretora: Raquel M. da S. G. B. VasconcelosCoordenadora: Cristina de Souza Melo

“As famílias participaram colaborando com a limpeza em suas casas e as crianças, sempre atentas, alertando seus familiares. Depois os pró-prios pais vieram nos contar que as crianças lhes chamaram a atenção sobre determinado cenário de risco.”

Equipe gestora da U.E.

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E.M. “ANTONIA PERRONI MALUF”

Rua Francisco Glicério, 573, CentroNº de professores: 25Nº de alunos: 252Diretora: Regimara Ap. de Almeida StiglianiCoordenadora: Daniela Cristina Coleto

“Finalizamos o projeto com as crianças da creche realizando uma ‘Caça ao Mosquito’. As professoras organizaram um circuito no pátio com obstáculos, garrafas para serem viradas, lixo para ser recolhido e um pratinho de vaso para colocarem areia. As crianças se divertiram!”

Equipe gestora da U.E.

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E.M. “PROFA. TEREZA DE LOURDES FERREIRA PENTEADO”

Rua César Marini, 171, Jardim Vista AlegreNº de professores: 20Nº de alunos: 255Diretora: Roselaine Eli DuarteCoordenadora: Michelle Guidi Gargantini Presta

“O envolvimento dos professores e dos pais foi de total importân-cia para a realização do projeto. Foi solicitado aos pais que enviassem à escola uma foto da família jogando, e para a nossa surpresa recebemos muitas fotos, o que fortaleceu todo o conteúdo trabalhado em sala.”

Equipe gestora da U.E.

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E.M. “DONA MARIA VIALTA BERTOS”

Avenida Luiz G. do Nascimento, 1800, Bairro Jardim PaulistaNº de professores: 22 Nº de alunos: 278 Diretora: Márcia Scaranello de FreitasVice-diretora: Sandra Elise CassassolaCoordenadora: Irenilda C. de Santana

“Diante de todas as atividades do projeto realizadas com as crian-ças, foi possível observar o envolvimento e interação delas com o assunto, o que possibilitou torná-las desde cedo pequenos agentes transformado-res, podendo mobilizar não somente suas famílias, mas também toda a comunidade local sobre um assunto tão pertinente na atualidade que é o combate à dengue.”

Coordenadora Irenilda Cardoso de Santana

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E.M. “VISTA ALEGRE”

Rua Pedro Eduardo Moller, 209, Jardim Vista AlegreNº de professores: 49 Nº de alunos: 667Diretora: Maria Ap. Milan GottardoVice-diretora: Maria Francisca da S. AlexandreCoordenadoras: Luciane Valeria Zanetti da Silva e Maria Inês de Souza Guedes

“O professor Inácio (Ciências), além da ação 5, criou um blog (www.vistacontraadengue.blogspot.com.br) para a escola, no qual os alunos das oitavas séries deveriam publicar seus relatórios, vídeos e entrevistas. A escola divulgou algumas imagens e ações desenvolvidas, e o blog atingiu mais de 29 mil visualizações, superando as expectativas.”

Equipe gestora da U.E.

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E.M. “AURÉLIO TRASFERETTI”

Rua Severino Berardinelli, 6 – BR, Jardim ProgressoNº de professores: 13Nº de alunos: 182Diretora: Andréa Camacho Barreto BreviCoordenadora: Valdete Ap. Roberto L. Mendes

“Concluo que todos os conteúdos trabalhados fizeram com que os objetivos propostos no projeto ‘DE OLHO NA DENGUE’ fossem al-cançados com êxito, pois todos os envolvidos demonstraram muito inte-resse nos assuntos abordados, um fator que reforçou bastante o interesse e o conhecimento prévio que tanto educadores quanto alunos já possuíam sobre o assunto, pois alguns já haviam tido dengue ou conheciam alguém que tinha tido dengue.”

Equipe gestora da U.E.

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E.M. “MARIA TONIN”

Rua Arvido Plépis, 501, Jardim PanoramaNº de professores: 29Nº de alunos: 521Diretora: Isabel Cristina T. Calil CanfurVice-diretora: Maria Sonia Costa BerniCoordenadoras: Ida M. U. Boscolo e Elizena Lopes da Silva Pereira

“É de extrema importância que a escola, como formadora de opi-niões e conceitos de cidadania, desempenhe seu papel de interferir para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Desse modo, fez-se necessário o trabalho com a conscientização em massa sobre a dengue, para que cada cidadão conheça e exerça seu papel, a fim de contribuir com a melhoria de vida na comunidade de que faz parte.”

Equipe gestora da U.E.

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E.M. “CORONEL DOMINGOS FERREIRA”

Rua Dr. Carlos de Campos, 24, CentroNº de professores: 39Nº de alunos: 500Diretor: Bruno José GuirauVice-diretora: Laura A. Oliveira PagottoCoordenadoras: Daniela Cordeiro e Ilana Estaropolis Leite

“No decorrer desses meses foram desenvolvidas atividades por

meio de ações das quais participaram todos os alunos da escola, do 1º ao 6º ano, com entusiasmo. Proporcionando satisfatoriamente a interdisci-plinaridade, tal projeto envolveu todos os professores e suas respectivas disciplinas, tanto dos anos iniciais quanto dos anos finais. As atividades foram elaboradas, fotografadas e expostas na escola.”

Equipe gestora da U.E.

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E.M. “ONOFRE BALDIOTTI” – EJA – EF

Avenida Jânio Quadros, 1533, Jardim Santo Antônio Nº de alunos: 180Nº de professores: 10Diretora: Claudia Luci M. BrischiCoordenador: Sérgio Luis Tobias Lima

“A professora Rozangela, da disciplina de Ciências, desenvolveu uma atividade na qual dividiu a turma: uma parte ficou na sala e outra foi até a sala de informática. Os alunos tinham em mãos perguntas geradoras para uma pesquisa sobre o mosquito da dengue. Foram investigadas as causas, os sintomas, o comportamento de risco e a prevenção.”

Equipe gestora da U.E.

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E.M. “JORGE CHAUD” – EDUCAÇÃO INFANTIL

Rua Dez, 50, Jardim MoreiraNº de professores: 12Nº de alunos: 135Diretora: Raquel M. da S. G. B. VasconcelosCoordenadora: Cristina de Souza Melo

“As professoras das fases trabalharam o gibi e as atividades, adap-tando à realidade de suas turmas. Foi um conteúdo muito bem aprovei-tado; as crianças participaram com muita disposição e estiveram sempre atentas a esse assunto que tanto nos incomoda.”

Equipe gestora da U.E.

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E.M. “MIGUEL LATANZIO”

Estrada Velha Monte Mor a Santa Bárbara, Bairro Santa CruzNº de professores: 11Nº de alunos: 74Diretora: Marli Ap. Massignan RinaldiCoordenadora: Silvia A. A. P. Borcato

“Durante as atividades do projeto eles foram questionados se conheciam pessoas que já tinham tido a doença... os casos conhecidos eram o da me-rendeira “Dona Maria” e da auxiliar de serviços gerais “Dona Elizene”. Convidamos as duas para que a atividade fosse feita no pátio da escola. Elas se sentiram muito importantes por participarem de uma entrevista para um projeto que seria exposto na escola”.

Equipe Gestora

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E.M. “PROFA. LUCIA MARINI DE PAULA”

Rua Um, 335, Parque Bela Vista Nº de professores: 8Nº de alunos: 124Diretora: Joana Tereza Bueno Coordenadora: Tatiane Espanholi da Silva

“As atividades foram feitas sempre observando a coletividade, o uso de uma linguagem acessível para que as crianças entendessem e exemplos do dia a dia. Nas rodas de conversa, sempre era possível que os próprios alunos relatassem suas opiniões, contando situações que eles viveram (visto que tivemos casos em nossa classe) e/ou por que sua família ou vizinhos passaram. De modo geral, podemos dizer que foram de grande proveito as atividades feitas em torno desse projeto, resultando em crian-ças conscientes e ativas na sociedade.”

Profa. Simoni – 1ª fase A

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E.M. “PROF. ALCYR TEIXEIRA”

Rua C, n° 07, Jardim PanoramaNº de professores: 12Nº de alunos: 190Diretora: Márcia Ap. Brischi OlivattoCoordenadora: Elda Costa Goes

“Numa das ações com a comunidade, a escola distribuiu panfletos no entorno do prédio e contou com a ajuda do mosquito da dengue, com o objetivo de chamar a atenção dos alunos, pais e familiares para um as-sunto tão sério.”

Equipe gestora da U.E.

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E.M. “DONA ORLANDA TIZZIANI MALAQUIAS”

Rua Antônio Guedes Pinto, 12, Jardim San Remo Nº de professores: 9Nº de alunos: 144Diretora: Silvia Helena Sproesser CavallaroCoordenadora: Edwirges Regina T. Zambonini

“Minha filha chegou em casa toda empolgada, vestiu sua roupa de agente mirim, começou a explicar e procurar focos da dengue no quinta, falou como evitar que o mosquito procrie no quintal. Foi uma inversão de papel, falou coisas que nós devíamos saber. Do jeito dela, fez que nós entendêssemos a importância da prevensão contra esse mosquito.É gratificante saber, que na escola consegam passar para uma criança e fazer com que essa criança leve a sério a importância de combater esse mosquito e a seriedade dessa infecção.”

Kelly Cristina de Oliveira, mãe da aluna Anna Carolina Bortolotte – 2ª fase C

E.M. “Dona Orlanda Tizziani Malaquias”

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E.M. “JOSÉ GONZAGA RIBEIRO”

Rua Tocantins, 220, Jardim São SebastiãoNº de professores: 14Nº de alunos: 158 Diretora: Alex-Sandra Pires BragaCoordenadora: Maria Salete P. Nogueira

“Um aluno do MII relatou que ajudou a mãe a limpar o quintal, pois ela recolhe material reciclável, e ele aprendeu que não pode guardar de qualquer jeito para não criar o mosquito da dengue.”

Equipe gestora da U.E.

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E.M. “DONA REGINA B. ALEXANDRE”

Rua Alfredo Alexandre, 209, Jardim PaviottiNº de professores e funcionários: 52Nº de alunos: 402 Diretora: Nella Maria Morandi FerrariVice-diretora: Eliane Renardine de PaivaCoordenadoras: Erica B. R. Gonçalves Doni e Alessandra Darque da Sil-veira Santos

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E.M. “PROFESSORA TEREZINHA DO MENINO JESUS CALIL”

Rua Anardino José Machado, 150, Jardim PaviottiNº de professores: 58Nº de alunos: 870Diretora: Conceição Silva SantosVice-diretora: Darci Ap. RezendeCoordenadoras: Vera Lúcia L. Roselen, Elis Franquini e Leliane Teixeira Guatura

“Eu li o gibi De olho na dengue para minha mãe e conversamos como ele explica o que devemos fazer para combater a dengue. Atitudes como não deixar água parada e tampar as caixas-d’água são as mais importantes! Quando encontrar ovos do mosquito Aedes aegypti, não adianta somente jogar fora a água parada, você deve fazer algo também com os ovos, por-que, se eles ficarem lá, mesmo depois de um ano podem virar larvas.”

Relato do aluno André, 3º ano C

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E.M. “JOSÉ LUIZ GOMES CARNEIRO”

Rua Lázara Fernandes de Campos

Nº de professores: 28Nº de alunos: 368 Diretor: Alexandre FernandesCoordenadores: Fabiana A. P. M. Alves e Guerino Pechoto Neto

“A aluna Millena, do 8° ano A, relata que a experiência foi legal e in-crível. Trabalhamos a conscientização sobre a importância do perigo e os danos que a dengue pode causar nas pessoas. Ela diz ainda que aprendeu muito sobre as causas e consequências de um mosquito tão pequenino, e a competição na quadra do quiz ficou na história. ‘Amei’, diz ela.”

Equipe gestora da U.E.

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E.M. “FLÁVIA DE PAULA BAUER”

Rua Dois, n° 111, Jardim São GabrielNº de professores: 8Nº de alunos: 123Diretor: Cláudio Fernandes Vasconcelos Coordenadora: Ivone Oliba dos Santos

Estratégias utilizadas pela escola:• Sensibilização de professores e alunos com projeto

(SME) de campanha sobre a dengue.• Exibição de vídeos sobre a doença e como evitá-la.• Leitura de noticiários sobre a dengue.• Pesquisa na internet sobre a dengue.• Sensibilização da comunidade e responsáveis com ma-

terial produzido pelos alunos.

Equipe gestora da U.E.

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E.M. “PROF. DR. EDISON JOSÉ DE PAULA”

Av. Luiz Gonzaga do Nascimento, 1750, Jardim Paulista Nº de professores: 38Nº de alunos: 630Diretora: Roseleny Pinheiro de Sena LeiteVice-diretora: Luzia de Souza PereiraCoordenadoras: Roseli Nilson e Camila Ferreira

“As oito ações foram trabalhadas em sala de aula e em casa, pois muitas fizeram parte da lição de casa para serem feitas com a família. Destaco que essa atividade foi de grande valia, pois os pais se mostraram participativos, auxiliando as crianças nas ações e participando do processo de ensino-aprendizagem sobre a dengue.”

Diretora da U.E.

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E.M. “SAN REMO”

Rua Natal Albino Leme, 200, Jardim San Remo Nº de professores: 34Nº de alunos: 563Diretora: Sandra Regina Cruz F. BruzonVice-diretora: Marlei Cristina de A. CaranCoordenadoras: Marilu Dascanio Ramos e Léia Santos Rocha

Equipe gestora da U.E.

“Eu achei legal pelas atividades, brincadeiras, lições de casa, poemas, pes-quisas e muito mais. Eu achei educativo e muito interessante e aprendi que a dengue é perigosa. Os mosquitos, apesar de pequenos, são difíceis de lidar quando você é picado. Eu também fiz uma pesquisa em casa e per-cebi que havia vários criadouros e focos da dengue, então, eu tirei a água parada, mas o que eu mais gostei foi do joguinho e do gibi.”

Beatriz A. de Oliveira Leão – 4º ano CSob a orientação do professor

Everaldo Pereira da Silva (Ed. Física) e da professora Kátia Eleotério Rúbio.

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E.M. “PROF. LÁZARO GONÇALVES TEIXEIRA”

Avenida Jânio Quadros, 1533, Jardim Santo Antônio Nº de professores: 46Nº de alunos: 607Diretora: Elisabete Ap. Padula ForchettiVice-diretora: Josilaine dos S. MartinesCoordenadoras: Arali Ap. Forchetti Artiolli e Maria de Lourdes A. Padula

“Achei interessante, porque eu entrevistei meu avô sobre o tema. Foi uma conversa muito legal, e ele também me ensinou muitas coisas.”

Aluno Vitor

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E.M. “LEOPOLDO PAVIOTTI”

Rua Professor José Fernando Baccan, 610, Jardim São Domingos Nº de professores: 31Nº de alunos: 548Diretora: Vera Lúcia Duarte de MedeirosVice-diretora: Marcia Ap. Ross Mateo BaldoCoordenadoras: Inês Nunes de Melo Dittberner e Iara Ribeiro da Costa Silva

“Sou moradora de Monte Mor há cinco anos e contraí dengue pela segunda vez. Foi horrível. Lendo e vendo reportagens, vi que o único jeito de acabar com a dengue é acabar com os criadouros; depende de cada um de nós. Achei interessante esse projeto nas escolas, porque vai ajudar a conscientizar mais gente.”

Avó Neide

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E.M. “PROF. FAUZE CALIL CANFUR”

Rua Onofre Sebastião Zambonini, 15, Jardim CapuavinhaNº de professores: 30Nº de alunos: 320 Diretora: Angela Audrey de AraujoCoordenadoras: Nathália Regina dos Santos e Andrea Regina de Melo

“Muita gente agora tem conhecimento sobre a dengue e sabe que problemas ela causa para nossa saúde. Só falta tomar atitude.”

Aluna Tayná – 8ª série A

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E.M. “PROFESSORA SARAH CALIL GOMES CARNEIRO”

Rua Benedito Matheus, 490, Jd. GuanabaraNº de professores: 14Nº de alunos: 190 Diretora: Rita de Cássia de Paula GiorgettiCoordenadora: Marcia Rubia Zuin de Almeida

“O jogo é também uma forma de os alunos aprenderem, jogando, brincando e aprendendo. Eu apoio qualquer tipo de atividade como essa nas escolas porque é uma maneira de os pais estarem presentes no am-biente escolar de seu filho. Meu filho, por exemplo, achou muito divertido eu brincar com ele na escola e na sala dele.”

Mãe de aluno

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E.M. “MOACYR VITÓRIO FORCHETTI”

Rua Adelina Maria Soares Marchi, 20, Jardim ColoradoNº de professores: 5Nº de alunos: 57Diretor: Cláudio Fernandes VasconcelosCoordenadora: Ivone Oliba dos Santos

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Mais que obrigado!

Após ter vivenciado o envolvimento prático e afetivo em minha escola, tive o privilégio de participar da organização do livro, que é o fechamento do projeto, reunindo todos os trabalhos realizados em todas as escolas do município.

Fiquei muito feliz e admirada ao ver tantos materiais. Era notória a dedicação e o envolvimento que todos tiveram ao realizar as atividades propostas pelas ações. Quanta riqueza de material!

O projeto, que parecia ser trivial, tomou uma proporção imensa, com muitos envolvidos, e professores, alunos e pais não mediram esforços para “extinguir” o mosquito transmissor.

Meu desejo é que essa união e conscientização permaneçam, pois o problema ainda não terminou, e precisamos estar cientes dos cuidados diários que cada um deve ter para não haver proliferação e, consequentemente, epidemia dessa terrível doença.

Inês Nunes de Melo Dittberner

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Organizar um livro é uma tarefa desafiadora e fantástica, pois nos dá a oportunidade de conhecer parte das escolas, suas escolhas, os caminhos percorridos, conquistas, frustações etc.

Tive o prazer de conhecer a dimensão que um trabalho feito por muitas mãos pode tomar e como é importante dar voz e vez aos alunos, mostrando a eles que buscar o conhecimento é um bom caminho para o processo de ensino-aprendizagem. Professores e gestores que não mediram esforços para realizar as atividades e envolver toda a equipe escolar.

Espero que novos desafios sejam lançados, para que juntos possamos adquirir conhecimentos e saberes, na certeza de que a educação de qualidade pode transpor barreiras e mover montanhas para o lugar a que se quer chegar.

Esse trabalho não tem fim, e este livro é só uma parte de todo o processo vivido, parte de momentos valiosos que nos deixaram muito felizes. Só tenho a agradecer a oportunidade e confiança.

AbraçosMichelle Guidi Gargantini Presta

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“Eduquem as crianças, para que não seja necessário punir os adultos.”

Pitágoras

Muitos profissionais que atuam em vigilância sanitária têm a ideia de que penalidades e punições são peças fundamentais para a mudança de comportamento do indivíduo. Nossa experiência reflete justamente o contrário: nunca obtivemos resultados tão bons e tão gratificantes como neste projeto. Ver pessoas que não se dobram nem mesmo diante das leis e autoridades se dobrando diante de um grande exército mirim, para ouvir suas canções, suas poesias, seus sermões, para ver seus desenhos, suas coreografias, suas peças teatrais, para disputar campeonatos com seus tabuleiros de jogos... Vimos os grandes diante dos pequenos... Maravilhoso duelo! Ver as crianças aprendendo e replicando os ensinamentos obtidos nas salas foi surpreendente. Gostaria muito que outros amigos, outras prefeituras e instituições pudessem experimentar essas sensações por mim vivenciadas. Isso muda nossas formas de pensar e traz maturidade profissional e para a alma.

Não tenho palavras para agradecer a oportunidade de participar deste projeto e da organização deste livro. Essa foi a minha melhor experiência no combate ao vetor até aqui. Sigamos avante!!!

Anna Karollina Menezes Teodoro Santos

A prevenção e o controle da dengue, bem como a busca pela erradicação do mosquito

vetor, podem se transformar em ações cotidianas de toda a comunidade municipal,

mudando hábitos e melhorando a qualidade de vida de todos. E isso pode ser bem bacana!

SECRETARIA MUNICIPAL DEEDUCAÇÃO, CULTURA E TURISMO

SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA E MEIO-AMBIENTE

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE