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Curso Técnico em Transações Imobiliárias Módulo – Organização e Técnica Comercial TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS ORGANIZAÇÃO E TÉCNICA COMERCIAL Prof. Esp. Ronaldo Odorico Veiga

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TCNICO EM TRANSAES IMOBILIRIASORGANIZAO E TCNICA COMERCIALProf. Esp. Ronaldo Odorico Veiga

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SUMRIO1. Introduo Economia2. Teoria Elementar Da Demanda3. Teoria Elementar Da Produo4. O Mercado5. Contabilidade Social 6. Consumo e Poupana7. Emprego8. Economia Monetria9. Sistema Financeiro10. Inflao11. O Setor Externo12. O Setor Pblico13. Crescimento e Desenvolvimento Econmico14. Polticas Macroeconmicas15. Globalizao Econmica BibliografiaQuestesGabarito

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APRESENTAOEste trabalho direcionado a quem quer obter conhecimentos a nvel de Tcnico em Transaes Imobilirias, os fundamentos e teorias abordados so da matria Organizao e Tcnicas Comerciais , uma das mais importantes matrias do curso de Tcnico em Administrao, que hoje, acredito, foi totalmente encampado pelo curso superior de Administrao de Empresas. Baseado nisto, gostaramos de dizer ao leitor que os tpicos aqui apresentados, so o incio dos estudos para quem realmente quer ser um bom profissional, o ideal que o leitor que deseje abraar a profisso siga adiante nos estudos, aprofunde-se mais, leia tambm publicaes indicadas nos cursos de Administrao de Empresas, hoje temos vrios estudos derivados dos fundamentos aqui tratados e que no sero abordados justamente por este nosso trabalho ser um estudo de nvel tcnico.

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APRESENTAONossa inteno nesta apresentao incentiva-lo a prosseguir nos estudos, pois o mundo est sempre em evoluo, e este, acredito, ser apenas o incio dos estudos para quem quer ser um profissional respeitado na sua rea .

Prof. Esp. Ronaldo Odorico Veiga

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I ORGANIZAO DE EMPRESAS

Organizao pode ser entendida em dois nveis, o primeiro como viso geral das empresas interligadas entre si formando toda a economia e o mercado, desde o regional at o nacional e mundial. O outro nvel o administrativo, que trata a organizao como a estruturao dos recursos e operaes da empresa individualmente.Como recursos operacionais e de produo nas empresas temos: Capital: equipamentos, ferramentas, mquinas e recursos financeiros; Trabalho: mo-de-obra e as rotinas de trabalho.Conclumos ento que organizao juntar capital e trabalho de forma estruturada segundo um planejamento realizado.1 Noes Gerais

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1.1 Planejamento

a previso do que dever acontecer com a empresa durante um certo perodo de tempo, serve de referncia para o futuro da organizao. Hoje se houve muito falar em planejamento estratgico, que prev as aes a serem tomadas para que os objetivos principais sejam atingidos.

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1.2 Sistema

Sistema nada mais que a integrao de todas as partes entre si, ou seja, em uma empresa todos os departamentos devem estar sistematizados para obterem um resultado comum, cada um desempenha sua funo dentro do sistema, assim tambm fora da empresa, no mercado como um todo temos tambm um sistema, onde cada empresa responde pela sua rea. Hoje ouvimos muito falar em cadeia produtiva que nada mais que um sistema de empresas relacionadas que fazem parte de um sistema maior que o mercado global.

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1.3 Organizao a viabilizao do planejamento juntando todos os recursos disponveis estruturando-os de forma a obter os resultados.

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1.4 Recursos materiaisOs recursos materiais podem ser divididos em financeiros e matria-prima, que por sua vez pode ser subdividida em mquinas, equipamentos diversos, edifcios comerciais e instalaes.

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1.5 Aspecto operacional Quando se fala na parte operacional de uma organizao, est se falando da efetiva realizao das tarefas para o alcance dos objetivos, ou seja, a colocao em prtica de um projeto.

Para se operacionalizar um projeto se faz necessria a diviso dos trabalhos por tarefas distintas, distribudas por departamentos, sees ou divises, com definio de planos e metas que os estimulem (esta funo do administrador da organizao). A transmisso dos planos pode ser feita atravs de instrues ou ordens, podendo estas serem orais ou escritas seguidas de um controle para a correo de falhas que por ventura venham a ocorrer.

Conclumos ento que os planos organizacionais so seguidos de providncias para organizao dos recursos disponveis, diviso das tarefas, elaborao de normas e controle para a correo de falhas.

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2 Princpios e aplicao da administrao Em uma organizao se faz necessria a presena de um administrador para que seja feito o planejamento, a organizao, a direo e o controle das atividades da empresa. O administrador atua sobre o patrimnio, os recursos e o pessoal, visando os melhores resultados possveis, tanto em empresas comerciais, industriais ou prestadoras de servios, sendo elas empresas que visam lucro ou empresas sem fins lucrativos, que no caso precisam ter supervit ao final de seus exerccios.

Dentro dos princpios administrativos destacamos a informao, fixao de objetivos, diviso do trabalho, delegao de autoridade, justia e avaliao.

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2.1 Funo da administraoA administrao tem a funo de decidir, para se exercer a funo administrativa em uma organizao se faz necessrio o conhecimento tcnico e conhecimento dos elementos econmicos e conjunturais do momento, para que as decises sejam as mais corretas para aquele momento. Podemos dividir a funo administrativa em seis elementos bsicos: Previso, planejamento, organizao, comando, coordenao e controle. Esclareceremos abaixo cada um deles.Previso: o prprio nome j indica que devemos fazer uma previso do que poder ocorrer na empresa e no ramo empresarial que est sendo explorado, a histria nos diz que se conhecermos o passado, poderemos facilmente prever o futuro, assim tambm so as organizaes, devemos levantar os fatos e acontecimentos passados, observarmos o presente para que projetemos um futuro com um percentual mnimo de erro. A empresa deve fazer suas previses financeiras, de pessoal, de fluxo de caixa e outras, para no ser pega de surpresa no meio do caminho.

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2.1 Funo da administrao- Planejamento: deve seguir a previso, aps a realizao de todos os levantamentos, pesquisas de mercado anlise da economia e tendncias, o administrador dever fazer um projeto que integrar o planejamento. O projeto dever conter inclusive previses para eventuais insucessos da atividade empresarial.

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2.1 Funo da administrao- Organizao: uma empresa organizada tem uma definio clara dos seus elementos essenciais: material, pessoal habilitado e capital. Uma empresa desorganizada no observa a sua prpria estrutura organizacional que deve conter as seguintes tarefas:Diviso das atividades previstas em unidades para o alcance dos objetivos;Designao de pessoas para o desempenho das atividades, mais claramente, diviso do trabalho;Delegao de poderes a algumas destas pessoas em cada unidade de servio;Definio de responsabilidades, com a obrigao de prestao de contas por cada elemento responsvel pelas atividades.

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2.1 Funo da administraoComando: exercido por cada um dos responsveis ou chefes das unidades, que tem a responsabilidade de fazer com que os objetivos sejam atingidos.

Chamamos de estrutura informal, aquela cujas normas so passadas verbalmente, no existe nada escrito, a exemplo das microempresas e rgos desorganizados do estado.

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2.1 Funo da administraoNa estrutura que chamamos de formal, que a utilizada pelos administradores, observamos que h um planejamento, e so adotadas as linhas de hierarquia, subordinao, autoridade e responsabilidade. Para se ter a autoridade necessrio que se tenha conhecimentos tcnicos dos princpios gerais da administrao, baseado nisso deduzimos que o lder deve:Conhecer profundamente seu papel;Eliminar as pessoas sem domnio das tarefas com justia;Dar bons exemplos;Conhecer a empresa como um todo;Integrar todas as unidades para que os resultados sejam convergentes;Motivar os colaboradores, provocando a iniciativa e o comprometimento com a empresa.

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2.1 Funo da administraoA empresa precisa que seus chefes tenham autoridade, que o direito de mandar e se fazer obedecer, e precisa que todos tenham responsabilidade, que a obrigao de fazer e prestar contas do que foi feito. A estrutura formal pode ser estruturada de vrias maneiras, abaixo listaremos as mais usadas:Organizao linear ou militar as ordens vem de cima e tem que ser cumpridas, a disciplina est em primeiro lugar;Organizao funcional exige grande criatividade e conhecimento de toda a empresa por parte do chefe, uma vez que as decises de um departamento no podem interferir nos outros;Organizao de linha e assessoria acrescenta rgos de assessoramento aos dirigentes da empresa.

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2.1 Funo da administrao- Coordenao: promover a harmonia entre todos os departamentos da empresa, de forma que todos trabalhem por um objetivo comum.Controle: o acompanhamento do projeto de funcionamento da empresa, e tem pro finalidade principal detectar falhas e sugerir correes para que o objetivo seja atingido. Assim podemos dizer que controlar verificar se os servios so realizados de acordo com as normas legais, se no existem riscos de prejuzos ou danos ao patrimnio da empresa e finalmente se esto sendo cumpridas as determinaes da direo da empresa.

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2.2 Funo tcnica A funo tcnica relativa aos fins das atividades das empresas. Numa empresa industrial a funo tcnica est na linha de produo, onde ocorre a transformao de matria prima em produto, em uma imobiliria a funo tcnica est na avaliao dos imveis e na administrao, numa empresa de transportes ela est no transporte de produtos ou pessoas. A funo tcnica desempenhada por Administradores, Engenheiros, Contadores, Advogados, Economistas e outros profissionais de nvel superior ou tcnicos.

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2.3 Funo financeira Existe para tomar conta das finanas da empresa, aplicando os seus recursos da maneira mais rentvel assegurando o recolhimento dos impostos, taxas, pagamento de salrios e fornecedores alm de outras despesas normais da empresa.

Fica tambm a seu encargo a elaborao da programao oramentria da empresa, que nada mais que uma previso das necessidades financeiras da empresa em um determinado perodo de tempo. Esta programao oramentria deve seguir as seguintes fases: Estimativa das receitas e despesas; Distribuio das receitas e despesas pelos diversos departamentos da empresa; Elaborao do programa de execuo segundo as estimativas de receitas e despesas; Aprovao final pela diretoria

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2.3 Funo financeiraA programao oramentria deve ainda conter um plano de conteno de despesas no caso de alta de juros, retrao do mercado, atrasos nos recebimentos ou outros contratempos.

Como formas de conteno de despesas podemos destacar: Aproveitamento racional do pessoal e material; Treinamento constante em momentos de cio; Reduo dos custos operacionais como energia eltrica, gua, telefone, combustvel e outros; Reduo de gastos com pessoal desnecessrio; Acompanhamento de novas tecnologias fazendo a substituio no tempo correto.Um oramento bem feito reflete o nvel de organizao da empresa.

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2.4 Funo seguranaEsta no deixa dvidas, deve proteger os bens e as pessoas ligadas empresa, prevendo todos os riscos e tomando todas as atitudes para impedir que qualquer anormalidade acontea.

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2.5 Funo comercialTrata da compra e da venda dos produtos e servios da empresa. O bom andamento da empresa depende muito desta funo, porque se o produto ou servio da empresa no for vendido esta no ter como subsistir.

A funo comercial composta de vrios elementos, para facilitar o estudo faremos uma subdiviso a seguir:Anlise de mercado: feita baseada em uma pesquisa de mercado, retirando desta as suas tendncias, preferncias e demandas; Compras: tem que contemplar os melhores produtos e servios a preos mais acessveis, no caso de indstrias, temos as matrias primas para a produo de bens; Armazenamento: outro item importante, o armazenamento deve se simples e organizado, facilitando o acesso e localizao dos produtos;

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2.5 Funo comercial Cadastro: hoje no se pode mais conceber uma empresa que no registra todos os seus produtos, fornecedores e clientes, extremamente importante manter um cadastro atualizado, pois este cadastro a fonte de informaes da empresa; Propaganda: atravs da propaganda que se desperta o interesse pelo consumo do seu produto ou servio. Neste momento importante que tenhamos um cadastro completo de nossos clientes, pois estes so consumidores potenciais; Venda e expedio: a venda no uma coisa simples como pensam alguns, a arte de vender requer qualidades, qualidades que podem ser aperfeioadas pelo estudo e pela prtica. Realizada a venda necessria a entrega do produto, neste momento entra a expedio, que deve realiza-la dentro do prazo combinado.

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2.6 Funo contbilEsta deve retratar a posio da empresa mostrando seus resultados para que seja analisada pelos seus dirigentes.

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3 Departamentalizao da empresaDepartamentalizar significa agrupar as funes semelhantes em departamentos para facilitar a execuo das tarefas. Dentro da departamentalizao temos:

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3.1 Diviso do trabalhoA diviso do trabalho considerada um dos princpios bsicos da organizao, ela existe porque todo trabalho tem etapas, etapas estas que podem ser feitas por uma s pessoa que inicia e termina um processo produtivo, ou por vrias pessoas divididas em departamentos que realizam cada fase individualmente. Os principais fundamentos da diviso do trabalho so: Ningum pode estar em dois lugares ao mesmo tempo; Ningum pode fazer duas coisas ao mesmo tempo;Baseado nisso, conclumos que em uma organizao em que temos compras, vendas, estoque, contabilidade, finanas etc., a diviso do trabalho sempre implicar em uma maior produo com melhora na qualidade.

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3.2 Trabalho em equipeA diviso do trabalho deve acontecer, porm no devemos esquecer de que a comunicao entre os departamentos deve ser uma constante, caso contrrio o objetivo comum jamais ser atingido. Dentro da departamentalizao e do trabalho em equipe temos alguns tipos que enumeraremos a seguir:

Figura 1Este um dos critrios mais clssicos da diviso do trabalho, que faz a diviso por natureza de atividades como podemos observar na figura 1.

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3.2 Trabalho em equipe

Figura 2A departamentalizao por produto muito utilizada quando se quer despertar a concorrncia entre unidades de produo independentes, provocando um aumento de produtividade.

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3.2 Trabalho em equipe

Figura 3A departamentalizao por processo nada mais que uma sub-diviso de departamentos, como exemplo podemos pegar da figura 3 o departamento de produo que possue trs sees. Suponhamos que seja uma fbrica de malha, teramos ento uma seo de tricotagem, outra de corte e uma terceira de costura.

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3.2 Trabalho em equipe

Figura 4A departamentalizao por regio acontece na maioria das vezes como subdiviso do departamento de vendas quando se quer atingir determinadas reas e se obter comparativos de demanda, com isso a empresa pode at mesmo diversificar a sua linha de produtos.

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3.2 Trabalho em equipe

Figura 5Tambm geralmente ocorre no departamento de vendas a sub-diviso por clientes. No caso de lojas podemos ter a diviso por faixa de renda, faixa etria ou por sexo, nestes casos at a programao de marketing pode acompanhar a diviso da clientela para se obter melhores resultados.

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3.2 Trabalho em equipeComo concluso podemos dizer que a departamentalizao ideal aquela que atenda ao projeto da organizao e que distribua e coordene todas as atividades desenvolvidas pela empresa. Na verdade podemos combinar todos os tipos de departamentalizao a nosso critrio e com o objetivo de melhor organizar a empresa.

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4 Estruturas organizativasA funo do Administrador em uma organizao alm de criar a estrutura de departamentalizao tambm a de criar a estrutura de comando entre os departamentos, cada um tem suas tarefas e responsabilidades e tem que prestar conta a algum.

Esta definio de comando deve ter harmonia e contemplar todas as fases de produo ou prestao do servio, para que a empresa atinja seus objetivos de maneira rpida e sem desperdcios de material ou mo-de-obra.

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4.1 Conceito de autoridadeA autoridade pode ser definida como o direito de dirigir outras pessoas dentro da organizao, quem tem autoridade pode mandar e se fazer obedecer. Dentro das organizaes encontramos a delegao de autoridade, formando os nveis hierrquicos onde a autoridade emana dos nveis superiores para os inferiores, fazendo uma distribuio uniforme da autoridade e tambm das responsabilidades. Na figura abaixo podemos visualizar a representao grfica destes nveis.

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4.1 Conceito de autoridade

Figura 6

Lembramos, porm, que a autoridade no restrita s organizaes, a autoridade pode surgir sempre que exista um esforo em grupo, podendo ser ele organizado ou no.

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4.2 Limitao de autoridadeA autoridade nunca irrestrita, primeiramente devem ser observadas as leis, em segundo os objetivos da empresa e finalmente as limitaes dos departamentos. O chefe do departamento de vendas no pode dar ordens ao pessoal da produo assim como o chefe de servios no pode dar ordens ao pessoal de vendas. O que deve acontecer a diviso da autoridade de acordo com suas funes e cada responsvel pelas unidades se reportarem a um chefe comum,para que exista uma perfeita coordenao dos trabalhos.

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4.2 Limitao de autoridadeFalando da limitao da autoridade e lembrando da delegao da autoridade temos que: medida que aumenta seu trabalho e responsabilidade, o dirigente deve transferir parte dele para outras pessoas, delegando-lhes a competente autoridade e responsabilidade para o desenvolvimento do mesmo, no se esquecendo de cobrar os resultados; Existem dirigentes que tem medo de tomar esta atitude, o que geralmente impede o crescimento da organizao e no se justifica, pois existem muitos meio de controle; Esta delegao porm, no deve ser dada a amigos, parentes ou pessoas de nosso relacionamento ntimo incompetentes, e sim a pessoas com capacidade e de responsabilidade para o cargo.

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4.2 Limitao de autoridadeA delegao de autoridade impede a concentrao do poder, que geralmente impede o crescimento da organizao pois cria muita dependncia de poucas pessoas, sendo s vezes de uma nica pessoa.

Como resumo das limitaes de autoridade temos:

Limitaes legais e institucionais como as leis e regulamentos aplicveis na empresa; Limitaes da diviso do trabalho, cada um tem autoridade dentro da sua unidade; Limitaes fsicas, biolgicas, tcnicas e financeiras.

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4.3 ResponsabilidadeA responsabilidade advm da autoridade, uma vez dada a autoridade a responsabilidade a acompanha, esta no pode ser delegada. A responsabilidade a obrigao de execuo da tarefa a quem foi dada a autoridade. Assim tambm e feito com os executores das tarefas, cada um tem que realizar o seu trabalho a contento e prestar contas ao chefe dentro do prazo estipulado. Isto responsabilidade.

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4.4 Autoridade de linha e autoridade funcional

A autoridade em linha pode ser observada na figura 6, a autoridade sempre exercida de um nvel superior ao seu imediatamente inferior e em teoria cada pessoa da empresa recebe ordens de apenas um chefe.

Na prtica, em empresas que tem uma estrutura mais complexa, podemos observar tambm a utilizao da autoridade funcional, que significa que certos departamentos podem definir metas, polticas e diretrizes a outros departamentos da empresa, como exemplo podemos falar do departamento de pessoal de uma empresa, este poder definir a poltica salarial para toda a empresa, obrigando a todos que a sigam para que no haja discrepncias dentro da mesma.

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4.5 Autoridades e assessoriaA assessoria no costuma ter autoridade, a funo da assessoria auxiliar o departamento que a tiver. Como assim? As assessorias trabalham em conjunto com departamentos que tem autoridade, desenvolvendo trabalhos tcnicos, de planejamento, de deteco de falhas ou problemas sugerindo as solues. Ela, por si, apenas sugere, cabe a quem tem autoridade executar ou no.

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4.6 Centralizao e descentralizao de autoridadeA empresa, sob o aspecto da autoridade, pode ser centralizada ou descentralizada. A centralizada concentra o poder decisrio nos nveis hierrquicos mais altos, enquanto a descentralizada tem o poder de deciso pulverizado nos nveis mais baixos.

Como vantagem da administrao centralizada temos uma maior uniformidade nas decises e a necessidade de poucos administradores de alto nvel. Em contra partida, na administrao descentralizada temos uma maior agilidade nas decises e um aumento na auto-estima dos administradores e responsveis pelos escales mdios e baixos da organizao.

Um exemplo claro da organizao descentralizada so os bancos, observamos que cada agncia tem vida prpria, as decises so tomadas ali mesmo, sem depender de ordens superiores.

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4.6 Centralizao e descentralizao de autoridade

Resumindo:Organizao centralizada: decises importantes tomadas pelos nveis superiores acarretando uma maior superviso dos nveis inferiores;

Organizao descentralizada: decises tomadas nos nveis inferiores da organizao, maior iniciativa dos nveis inferiores e uma maior qualificao dos mesmos.

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5 Grficos de organizaoAnteriormente vimos a diviso do trabalho, delegao de autoridade e a relao de comando entre os departamentos, em alguns casos foram utilizadas figuras, estes grficos representativos so chamados de organogramas.

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5.1 Definio e utilizao do organogramaO organograma uma figura grfica representada por retngulos, que representam as unidades administrativas ligados por linhas, que representam o fluxo de autoridade.

O organograma deve representar com clareza o esquema de organizao da empresa, na verdade o organograma um mapa da empresa e deve servir de consulta para seus funcionrios, ou para qualquer pessoa ou instituio externa que queira conhecer a empresa em questo.

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5.2 FluxogramaO fluxograma representa graficamente a execuo de determinado trabalho ou tarefa, pode representar a tarefa de uma pessoa ou de um departamento ou at mesmo tarefas que interligam departamentos. Ele deve mostrar detalhadamente a execuo desta rotina, com todas as suas fases ou etapas.

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5.3 Tipos bsicos de organogramaTemos vrios tipos de organogramas, mas os mais conhecidos e utilizados so o Francs e o Americano. O americano mais utilizado em virtude da sua simplicidade, o francs utilizado quando se quer registrar mais detalhes das divises como: nome dos administradores, ttulos dos cargos, suas responsabilidades e at o nmero de funcionrios envolvidos.

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5.3 Tipos bsicos de organogramaTemos uma srie de convenes a serem obedecidas na definio do organograma, vejamos abaixo: O retngulo superior representa a maior autoridade dentro da empresa como o presidente, Conselho de Diretoria, Conselho de Administrao, Diretoria Executiva etc., dependendo de cada estrutura; Os retngulos ligados diretamente ao retngulo superior se referem a diretorias; Os retngulos ligados s diretorias referem-se a gerncias, departamento ou divises, e assim sucessivamente, dependendo da estrutura montada, podendo existirem subsees ou outras nomenclaturas; Os cargos de assessoria so colocados em ramais, como podemos observar na figura 7 As linhas servem para indicar a subordinao.

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5.3 Tipos bsicos de organograma

_____________ Fluxo de autoridade de linha.......................................... Fluxo de autoridade funcionalFigura 7

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5.3 Tipos bsicos de organogramaLembramos que a figura 7 um organograma de exemplo e que os nomes de chefias, departamentos, diretorias ou quaisquer outros so de livre escolha de cada um, e devem estar de acordo com a natureza da empresa em questo.

Podemos ainda encontrar outras formas grficas de representao de organogramas como formas circulares ou coloridas que tambm representam os nveis hierrquicos da empresa.

Conclumos ento que a forma de apresentao no interessa, o que interessa que o organograma represente graficamente a estrutura organizacional da empresa com clareza e facilidade de entendimento.

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5.4 Manual de organizao um complemento do organograma, ele contm informaes que no podem ser registradas no organograma.

O manual de organizao, manual de informao ou manual de rotinas e servios, no importa o nome, deve conter, alm do organograma, uma descrio bsica dos objetivos da empresa, registrando tambm a descrio das funes desempenhadas em cada cargo administrativo.

Temos tambm outras denominaes para o manual de organizao, no caso da administrao pblica o mesmo chamado de regimento interno, nas sociedades por aes chamado estatuto social e nas sociedades civis e fundaes sem fins lucrativos apenas estatuto.

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5.5 Estrutura do manual de organizaoO manual de organizao deve contemplar: Objetivos gerais: desenvolver sempre, pesquisando e desenvolvendo novas tecnologias, preservando a livre iniciativa se opondo a monoplios e tornando sempre a empresa um bom lugar de trabalho; Objetivos financeiros: obter resultados positivos, mantendo sua sade financeira e preservando a liquidez; Objetivos de venda: vender com o melhor preo, obtendo lucratividade sem deixar cair a qualidade, mantendo uma boa posio da empresa no mercado; Objetivos de produo: acompanhar as mudanas do mercado consumidor adequando e diversificando os produtos, tirando o mximo de sua capacidade instalada.

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5.6 Organizao de fichrios e arquivosO arquivo destinado a guarda de todos os documentos e papis relativos empresa.Um bom arquivo deve oferecer as seguintes condies: Segurana: o arquivo deve oferecer proteo contra incndios, extravios dos documentos e garantia das informaes ali buscadas; Simplicidade: os documentos devem ser armazenados de forma simples e prtica, com acesso facilitado a quem deseje consulta-lo; Flexibilidade: o arquivo deve prever sua expanso, de acordo com o desenvolvimento da empresa;

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5.6 Organizao de fichrios e arquivosNa organizao do sistema de arquivos temos: Classificao: o ato de adoo de critrios para a o arquivamento facilitando o seu manuseio e localizao; Catalogao: a preparao do material utilizado para a localizao destes documentos ou materiais, como as fichas; Codificao: que a designao de nmeros , letras ou outros smbolos a fim de se fazer a distino de categorias e conseqentemente os seus locais de arquivamento.

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5.6 Organizao de fichrios e arquivosPodemos ter arquivos ou fichrios horizontais ou verticais com pastas ou fichas arquivadas em gavetas ou caixas com classificao alfabtica (por nome), numrica, por assunto ou geogrfico, este ltimo considerando a praa ou regio onde residem os correspondentes.

Hoje tudo isso se resolve com a informtica, pois os bancos de dados hoje podem localizar qualquer cadastro por qualquer um de seus campos de registro.

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5.7 Fundamento da racionalizaoDizemos que uma coisa racional quando ela est de aodo com a razo, com a lgica, segue o bom censo, a natureza.

Racionalizar seguir a evoluo natural das coisas, absorvendo novas tecnologias para se produzir mais com menos.

A racionalizao segue os seguintes princpios: Produzir mais com o mesmo oi menos recursos; Remunerar bem os colaboradores; Manter um bom ambiente de trabalho com segurana para todos; Manter a harmonia entre os chefes e subordinados; Conciliar os interesses dos empregadores, empregados, clientes e governo.

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5.7 Fundamento da racionalizaoComo conseqncia da aplicao destes princpios teremos uma elevao da produtividade, reduo do preo de custo com um melhor resultado final do negcio, dando possibilidade da empresa remunerar melhor seus funcionrios.

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II EMPRESA

Empresa toda organizao de natureza civil ou mercantil, explorada por pessoa fsica ou jurdica, de qualquer atividade com fins lucrativos (Lei Federal n4.137/62, art.6).1 Conceituao e classificao1.1 Conceito

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1.2 ObjetivosOs objetivos so atingidos atravs de dois fatores de produo, o capital e o trabalho, que j foram conceituados no incio deste trabalho.

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1.3 CaractersticasComo caracterstica de uma empresa, temos: A existncia de um patrimnio que garanta o risco da produo; Juno de capital e trabalho; Objetivos de insero no mercado; Obrigao de obter lucro, tirando o mximo do capital investido.

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1.4 Classificao das empresasQuanto aos objetivos de atividade as empresas podem ser: De produo comercial; De produo industrial; De produo de servios (aqui esto as empresas imobilirias); De produo agropecuria.Quanto a forma de desempenho de suas atividades as empresas podem ser: Pblicas: quando o proprietrio o poder pblico, so criadas por lei para explorar alguma atividade econmica; Privadas: pertencem a particulares, pessoas fsicas ou jurdicas;De economia mista: quando so propriedades de particulares e do poder pblico.

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1.4 Classificao das empresasQuanto ao tamanho podem ser: Pequenas: considerando-se o capital e produo. O seu administrador, gerente e vendedor costuma ser o proprietrio; Mdias: quando um grupo considervel de pessoas apresenta uma boa produo e participao no mercado; Grandes: nesta categoria encontramos as Sociedades Annimas (S/A), empresas de capital aberto que produzem em larga escala; Gigantes: empresas com poder econmico muito grande, geralmente atuam no mundo todo. A encontramos as multinacionais.

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1.4 Classificao das empresasQuanto ao trabalho interno: Simples: so consideradas as empresas de prestao de servios e comerciais; Complexas: aqui encontramos as empresas industriais que alm de produzirem seus produtos tambm os comercializa.

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2 Escolha de atividades e constituio O empresrio que reunir os recursos financeiros, materiais e humanos, dever proceder a uma pesquisa de mercado para apurar as necessidades da sociedade, adaptando seu produto ou servio de acordo com o resultado desta pesquisa.2.1 Escolha de atividades

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2.2 ConstituioA empresa ou sociedade a pessoa jurdica resultante da unio de duas ou mais pessoas, fsicas ou jurdicas, atravs de um contrato ou estatuto social, onde estes scios destinam parte de seus recursos financeiros, materiais ou servios, para constituir um patrimnio social da nova empresa. Esta empresa pode ser do ramo industrial, comercial ou de servio.

Para entendermos melhor: pessoa fsica a pessoa capaz de assumir obrigaes e direitos perante a sociedade, e pessoa jurdica a unio de duas ou mais pessoas atravs de um contrato social que ter o patrimnio separado do seu patrimnio particular.

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2.3 Tipos de firmaTemos dois tipos de firmas, a individual, que formada por uma nica pessoa que gere o estabelecimento comercial, industrial ou de servios, e a empresa com capital social, cujo patrimnio formado pela sociedade entre vrias pessoas fsicas ou jurdicas.

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2.4 Junta comercialA Junta Comercial, que uma autarquia, funciona como cartrio de registro de nascimento e morte das empresas, toda empresa tem, obrigatoriamente, que passar por ela, desta forma, se cumpre a determinao de marcas e patentes que no permite duas empresas com o mesmo nome.

O contrato social, para ser registrado, deve seguir as formalidades exigidas pela Junta Comercial, que lhe dar um nmero. Tambm sero numeradas todas as alteraes feitas no mesmo contrato social, aps este registro ser ento fornecido o nmero de CNPJ fornecido pelo Ministrio da Fazenda, que far com que a empresa realmente exista como pessoa jurdica com todos os direitos que a lei lhe confere.

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3 Concentrao de empresas ou influncia no mercadoA concentrao ocorre quando duas ou mais empresas de ramos congneres se juntam para controlar os preos e o seu mercado. Temos vrios tipos de concentrao, mas os principais so:

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3.1 MonoplioO monoplio ocorre quando apenas uma pessoa fsica ou jurdica detm o direito de produzir ou comercializar determinado produto ou servio sem a participao de concorrentes. O monoplio pode ser de fato ou legal, o monoplio de fato ocorre quando uma grande empresa vai eliminando as mais fracas, ou seja, vai acabando com a concorrncia. O monoplio legal quando o estado interfere no mercado, assumindo para si a explorao de determinados ramos de atividade. Como exemplo temos a Petrobrs, que tem a exclusividade, no Brasil, de explorao do petrleo.

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3.2 CartelO cartel uma associao temporria de produtores de um determinado ramo que se juntam para impor condies ao mercado, o que geralmente um maior preo de venda para seus produtos. Com o cartel o efeito da concorrncia eliminado, uma vez que os concorrentes se unem em acordo para padronizao da oferta. Um bom exemplo o preo da gasolina, os preos praticados so praticamente uniformes, no estamos afirmando que exista o cartel, mas as evidncias so muitas.

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3.3 HoldingExiste quando uma empresa detm o controle acionrio de vrias outras empresas, a holding pode ser classificada em dois grupos: Quanto aos objetivos: as holdings so puras quando tem o nico objetivo de controlar outras empresas, e sero de operao quando, alm de controlarem outras empresas, desenvolvam tambm atividades de produo ou comercializao; Quanto ao encadeamento: neste sentido as holdings podem ser verticais, quando todas as empresas envolvidas atuarem no mesmo ramo de atividade, como exemplo uma holding de empresa do ramo imobilirio, onde uma s empresa controla vrias outras, ou ento a holding pode ser horizontal, neste caso pode-se ter um encadeamento de atividades, continuando no caso anterior podemos ter uma holding onde uma empresa controla empresas de material de construo, construtora e imobilirias, ou seja, ela domina a cadeia produtiva do setor.

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3.4 Truste um acordo entre empresas em que estas perdem sua autonomia administrativa e financeira para seguir uma direo nica.

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4 Fixao de diretrizes na empresa

O planejamento caracterstica bsica de uma empresa organizada, uma funo administrativa que deve estar sempre sendo renovada. Planejar definir objetivos e metas, um processo racional onde se define as formas de trabalho para a obteno destes resultados.

Como subdiviso do planejamento temos os planos-fins e os planos-meios que detalharemos abaixo.

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4.1 Planos-finsNestes so definidos os objetivos e as metas de curto prazo (at um ano), as metas entram no campo do tempo, espao e qualidade enquanto os objetivos se referem s reas: institucional, financeira, comercial, de produo e operacional.

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4.2 Planos-meiosOs planos-meios antecedem os planos-fins, estes definem as polticas e diretrizes da empresa a longo prazo. Considerando que a empresa tem seus objetivos a serem atingidos ento ela precisa dos caminhos a serem trilhados, as formas de se chegar at estes objetivos, a encontramos o plano-meio, ele que determina o caminho a ser percorrido. As diretrizes so divididas nas reas industrial, financeira, comercial e de produo como se segue:

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4.2 Planos-meiosIndustrial: nesta rea as diretrizes podem ser a pesquisa de novas tecnologias, treinamento de pessoal, contratao de novos, demisso de alguns, previso de ampliao da estrutura fsica, substituio de maquinrios etc.;Financeira: deve prever aumento nos resultados. Poder projetar captao de recursos para novos investimentos atravs de abertura do capital ou emprstimos no mercado ou outras alternativas;Comercial: na rea comercial devem ser previstos investimentos na melhoria do atendimento ao cliente e de atendimento s necessidades detectadas e ainda no atendidas;Produo: deve haver a preocupao da manuteno da qualidade dos produtos ou servios e incorporao de novas tecnologias.

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4.2 Planos-meiosPara a execuo das diretrizes e polticas deveremos haver uma definio de procedimentos e rotinas precisas, para que tudo o que foi projetado no seja colocado em prtica de forma errada, fazendo com que todo o trabalho de planejamento no seja em vo.

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III TCNICA COMERCIALTcnica Comercial consiste basicamente na aplicao de conhecimentos tcnicos na operao do comrcio, utilizando-se os princpios administrativos, econmicos e jurdicos.

Todo profissional deve utilizar-se de tcnicas de planejamento e execuo de suas atividades evitando qualquer improvisao ou empirismo, a sociedade hoje exige atitudes profissionais, no perdoando os amadores, que a cada dia que passa tem maiores dificuldades de se colocarem no mercado.1 Conceito

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2 Organizao ComercialNa constituio de uma empresa deve haver organizao e no existe uma organizao sem uma boa administrao e uma boa administrao deve seguir os seguintes princpios: Obedincia ao planejamento: quando se segue o planejamento o trabalho de todos sistematizado e o resultado proposto ser naturalmente atingido;Seleo: a empresa deve selecionar seus colaboradores de acordo com as caractersticas exigidas, isto tambm se aplica aos materiais e equipamentos utilizados; Diviso do trabalho: uma organizao eficiente deve contar com um bom esquema de diviso do trabalho onde a racionalidade impere; Departamentalizao: alm da diviso do trabalho, este deve ser agrupado em setores que os concentrem de acordo com a sua natureza, facilitando assim a sua superviso e acompanhamento por parte dos responsveis;

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2 Organizao Comercial Competncia: toda empresa deve contar com dirigentes e assessores que dominem conhecimentos nas suas respectivas reas; Hierarquia: toda ordem a ser dada a um subordinado deve ser transmitida pelo seu chefe imediato; Ordem: para que uma organizao funcione bem necessrio que as ordens dadas sejam cumpridas; Conforto: o administrador moderno reconhece que um bom ambiente de trabalho importante, considerando que passamos 1/3 do nosso tempo neste ambiente.

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3 Estrutura do comrcioPara a prtica e desenvolvimento do comrcio, temos que utilizar estruturas de apoio relacionadas abaixo:

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3.1 TransporteSem o transporte no teramos condies de locomoo de mercadorias ou pessoas de um lugar para outro. Com tipos de transporte temos:Terrestre que pode ser rodovirio ou ferrovirio;Areo pelo arAquavirio que pode ser lacustre (atravs de lagos), fluvial (atravs de rios) e martimo (pelos mares e oceanos). O transporte martimo pode ainda ser de cabotagem (feito dentro do prprio pas) ou de longo curso, quando feito de um pas para outro.

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3.2 ComunicaoEste um item indispensvel para a existncia de qualquer organizao, a comunicao existe em todos os nveis, dentro e fora da empresa. Existe a comunicao com os fornecedores, com os clientes e at com os concorrentes. Os meios de se comunicar so os mais diversos como telefone, correios, televiso, rdio, jornais e hoje, principalmente, pela internet, que j congrega praticamente todos os meios citados anteriormente.

A comunicao pode tambm ser dividida em interna e externa, a comunicao interna aquela praticada dentro da organizao, entre os seus departamentos e funcionrios e a externa a praticada de dentro para fora e de fora para dentro da empresa. Um dos grandes problemas a falha de comunicao, tanto a sua interrupo quando a sua deteriorao.

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3.3 Mercado fornecedorSe possvel devemos instalar a nossa empresa em meio ao nossos fornecedores, para que no tenhamos o risco de termos um alto custo de reposio de estoques ou at mesmo no conseguirmos a reposio.

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3.4 Condies de crditoHoje sabemos que praticamente tudo que comercializado se utiliza de crdito, portando as condies de crdito so fundamentais, o que nos obriga a acompanhar todas estas polticas para adequarmos nossos produtos realidade. Outro ponto importante o poder aquisitivo de nossos consumidores, temos que adequar nossos produtos a eles, se tivermos produtos em desacordo com o poder aquisitivo da sociedade no conseguiremos coloca-los no mercado.

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3.5 Tempo e espaoTemos que ter a exata noo da demanda para projetarmos a produo, e junto a isto termos a disposio mecanismos de armazenamento e estocagem de nossos produtos, na caso do comrcio os armazns so imprescindveis para se prevenir da entre-safra.

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3.6 Sistema de cmbioDeve estar equilibrado e estvel para que possamos ter noo de retorno em caso de comercializao em moeda estrangeira.

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3.7 Conhecimento de marketing fundamental para a empresa ter um conhecimento profundo de marketing. O estudo do marketing que lhe dar bases para elaborar sua estratgia de colocao do seu produto ou servio no mercado.

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4 Propaganda e publicidadeA diferenciao entre propaganda e publicidade muito tnue, muitos as confundem, mas vamos aqui tentar fazer uma diferenciao:Propaganda: evidencia as qualidades de um produto, induzindo o pblico a consumi-lo;

Publicidade: tem o fim de tornar pblico alguma coisa, um fato ou um produto.4.1 Conceito

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4.2 DivisesA propaganda pode ser dividida em: Institucional: visa divulgar o nome da empresa, firmando a sua marca junto sociedade;

De produto: visa obter resultados imediatos, acelerando as vendas do produto em evidncia.A propaganda, segundo os especialistas no assunto, deve despertar e fixar a ateno, emoo, memria, interesse e desejo. Tudo isso relacionado com o produto que est sendo trabalhado.

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5 Exposies e feiras

As feiras so locais pblicos para a exposio e venda de produtos. Sua origem se confunde com a histria do comrcio. Atualmente as exposies e feiras setoriais tm sido muito utilizadas como instrumentos de fomentao de negcios.

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5.1 CategoriasAs exposies e feiras podem ser divididas da seguinte forma:Feiras livres: so aquelas realizadas periodicamente nos bairros, oferecendo produtos de primeira necessidade comunidade;Feiras regionais: costumam se anuais com durao de quinze dias para que o pblico possa agendar a visita. Visa divulgar o produto regionalmente e at nacionalmente. Como exemplo temos a feira de calados em Franca-SP.Feiras de exposies ou sales: visam a divulgao do desenvolvimento de determinados ramos industriais. Um bom exemplo a FENIT (Feira Nacional da Indstria Txtil)

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IV SERVIOS AUXILIARES DO COMRCIO

As companhias de seguros so empresas que se comprometem a indenizar por alguma perda ou repor prejuzos mediante contrato com pagamento de um prmio.1 Companhias de seguros1.1 Conceito

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1.2 Riscos

Os riscos assumidos pelas empresas seguradoras podem ser divididos em dois grupos:Riscos morais: so os decorrentes de condies mentais;Riscos fsicos: so os decorrentes de condies fsicas e sociais.

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1.3 SegurosOs seguros podem ser:Privado: quando contratado pessoalmente e de acordo com a vontade ou necessidade individual;Social: na maioria dos pases do mundo este tipo de seguro obrigatrio, e tem o objetivo de garantir a classe trabalhadora contra acidentes ou desemprego.Os seguros podem ainda ser de garantia pessoal como os de vida, acidentes, invalidez, doena etc., ou de garantia do patrimnio, como os seguros contra roubo, incndio etc.

O contrato de seguro composto pelo segurador, pelo segurado, pelo risco e pelo tempo. O conjunto destes elementos forma a aplice, que o instrumento formal do contrato de seguro.

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2 Estabelecimentos financeiros

o ponto central do sistema financeiro nacional, uma autarquia federal que tem a funo de cumprir e fazer cumprir a legislao e todas as normas expedidas pelo Conselho Monetrio Nacional. tambm responsvel pela confeco da moeda.2.1 Banco Central do Brasil

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2.2 Banco do Brasil uma entidade de capital misto, com capital aberto que tem como principais funes:Recebimento dos tributos federais;Executar a poltica de preos mnimos dos produtos agrcolas, bem como financiar o seu plantio;Controlar e incrementar o comrcio exterior;

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2.3 Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social BNDESO BNDES foi criado em 1952 e opera em programas para o desenvolvimento da economia e do mercado, os principais programas de investimento so:Insumos bsicos;Produo de equipamentos bsicos;Infra-estrutura;Fortalecimento da empresa privada nacional;Desenvolvimento tecnolgico.

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2.4 Caixas econmicasSo estabelecimentos financeiros a nvel federal e estadual que visam estimular a poupana popular. O objetivo da captao destes recursos investi-los no financiamento da casa prpria e infra-estrutura bsica entre outros.

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2.5 Bancos comerciaisSo instituies financeiras bancrias especializadas em operaes de curto prazo e so classificados em quatro grupos:Pblico federal;Pblico estadual;Privado nacional;Pblico ou privado estrangeiro.As operaes mais comuns de um banco comercial so os emprstimos, recebimentos, depsitos, compra e venda de moeda e de ttulos.

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2.6 Bancos de investimentosOs bancos de investimento realizam investimentos de mdio e longo prazo, geralmente para a formao de capital fixo de empresas privadas.

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2.7 Fundos mtuos de investimentosSe utilizam de poupana popular para aplicao em conjunto em carteiras de ttulos e valores mobilirios.

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2.8 Companhias de crdito, financiamento e investimento

So especializadas em investimentos de mdio e longo prazo, captando recursos atravs da emisso de letras de cmbio.

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2.9 Sociedades distribuidoras de valoresTem o objetivo de subscritar ttulos para revenda, distribu-los ou intermedi-los no mercado de capitais.

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3 BolsasSo os mercados de venda de mercadorias, divisas, valores mobilirios ou outros bens fungveis.

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3.1 Diviso- Bolsa de mercadorias: so mercados regulados por normas onde se pratica a compra e venda de produtos classificados em categorias. Os principais produtos desta bolsa so, entre outros, o milho, a soja, o algodo, a mamona, o arroz e o boi em p.

- Bolsa de valores: nela so negociados os ttulos representativos dos valores mobilirios. Com a concentrao de todas as transaes destes ttulos em um s local se consegue obter os preos reais, bem como um grande volume de comercializao. Uma empresa para comercializar suas aes na bolsa de valores dever se registrar na CVM (Comisso de Valores Mobilirios). Para comprar ou vender aes na bolsa de valores, o interessado dever procurar uma corretora de valores, somente atravs dela poder realizar a operao.

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3.1 DivisoEstes ttulos de valores mobilirios podem ser pblicos, quando emitidos pela Unio, Estados ou Municpios ou privados, quando emitidos pelas empresas S/A de capital aberto. A ao uma frao do capital da empresa e a debnture uma promessa de pagamento em dinheiro segundo as condies nela especificadas.

A liquidao ou pagamento destes ttulos pode ser vista (quando for pago em at trs dias), ou a termo, quando a liquidao for futura, com data previamente marcada.

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4 Tipos de aes das S/As.

Temos basicamente dois tipos de ao que so as ordinrias nominativas (ON) e as preferenciais nominativas (PN), estas tem o nome do seu proprietrio. Quando as aes no tm o nome de seu dono so chamadas ordinrias ao portador (OP) ou preferenciais ao portador (PP), estas, quem as tiver em mos so seus donos.

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V OPERAES SOBRE MERCADORIAS E TTULOSVejamos abaixo o que deve ser observado para se realizar a compra de produtos que devero ser revendidos ou beneficiados para depois serem revendidos, lembramos que uma boa venda depende tambm de uma boa compra. Vamos ao que deve ser observado:Necessidades da empresa: deve-se comprar mercadorias de acordo com a necessidade da empresa, evitando produtos de baixa circulao ou procura;Quantidade necessria: deve-se evitar grandes estoques, observe a rotatividade da empresa;Preo das mercadorias: o preo mais baixo sempre o objetivo, porm a qualidade deve ser observada. Outro ponto importante no deixar que as baixas de preo nos induza a adquirir produtos em excesso, provocando um aumento no estoque;Capacidade financeira: devemos observar a condio financeira da empresa, caso no exista caixa no devemos comprar, nem mesmo com vencimentos futuros.1 Noes gerais

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2 Modalidades de operaes com mercadorias

Como modalidades temos as operaes:Por atacado: compra ou venda em grandes quantidades;A varejo: transaes de pequenas quantidades. Venda a consumidor vista: quando o pagamento feito em moeda corrente; crdito: venda com pagamento futuro, com apresentao de ttulo de crdito;Por amostragem: quando o objeto de venda apresentado atravs de catlogos ou outro material demonstrativo que traga suas caractersticas e especificaes;

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2 Modalidades de operaes com mercadorias

A termo: relacionada com operaes nas bolsas, com pagamento em prazo determinado;Contra entrega: o prprio nome j diz, o pagamento feito na entrega do bem;Com reserva de domnio: quando o bem negociado financiado e o rgo financiador s transfere definitivamente o domnio do bem quando o financiamento totalmente quitado;

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3 Operaes sobre ttulos

O ttulo de crdito o registro da dvida entre o devedor e o credor. Os mais usuais so:Nota promissria: que emitida pelo devedor se comprometendo com o valor e a data para pagamento da dvida;Duplicata: uma cpia da nota fiscal que originou o dbito;Aes: ttulos emitidos pelas empresas de capital aberto;Letras de cmbio: uma ordem de pagamento em que se registra o sacador (emitente), o sacado (aceitante) e o tomador (recebedor);Cheque: que na verdade uma ordem de pagamento;Debntures: tambm emitidas por empresas de capital aberto;Ttulos da dvida pblica: que podem ser federais, estaduais e municipais.

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BIBLIOGRAFIA

SILVA, Adelphino Teixeira Organizao e Tcnica Comercial. 20 Edio. So Paulo: Editora Atlas, 1996.SILVA, Antnio Pereira Manual do Tcnico em Transaes Imobilirias Volume 1. So Paulo: AB Editora, 1994.

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