ORGANIZAÇÃO DO CUIDADO NOS DIFERENTES CAMPOS...

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Júlio César Silva de Souza Enfermeiro Chefe da Assistência Domiciliar (HC IV/INCA) Simpósio de Cuidados Paliativos para os Institutos e Hospitais Federais do Rio de Janeiro ORGANIZAÇÃO DO CUIDADO NOS DIFERENTES CAMPOS DE ATUAÇÃO: ASSISTÊNCIA DOMICILIAR

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Júlio César Silva de Souza Enfermeiro

Chefe da Assistência Domiciliar

(HC IV/INCA–)

Simpósio de Cuidados Paliativos para os Institutos e Hospitais Federais do Rio de Janeiro

ORGANIZAÇÃO DO CUIDADO NOS

DIFERENTES CAMPOS DE ATUAÇÃO:

ASSISTÊNCIA DOMICILIAR

- Assistência Domiciliar:

Conjunto de atividades de caráter ambulatorial,

programadas e continuadas desenvolvidas em domicílio.

- Atenção Domiciliar:

Termo genérico que envolve ações de promoção à saúde,

prevenção, tratamento de doenças e reabilitação

desenvolvidas em domicílio.

ORGANIZAÇÃO DO CUIDADO NOS DIFERENTES CAMPOS DE ATUAÇÃO: ASSISTÊNCIA DOMICILIAR

- Cuidador:

Pessoa com ou sem vínculo familiar capacitada para

auxiliar o paciente em suas necessidades e atividades

cotidianas. (BRASIL, 2006)

DEFINIÇÃO

- RDC/ANVISA Nº 11 DE 26 DE JANEIRO DE 2006

Dispõe sobre o Regulamento Técnico de funcionamento

de serviços que prestam Atenção Domiciliar no Sistema

Único de Saúde (SUS);

- PORTARIA 2529 DE 29 DE OUTUBRO DE 2006

Institui a Internação Domiciliar no âmbito do SUS;

REGULAMENTAÇÃO

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- PORTARIA Nº 2029, DE 24 DE AGOSTO DE 2011

Institui a Atenção Domiciliar no âmbito do SUS.

A reorganização do processo de trabalho das equipes que

prestam cuidado domiciliar na atenção básica, ambulatorial e

hospitalar, objetivando a redução da demanda por atendimento

hospitalar e/ou o período de permanência de pacientes

internados; a humanização da atenção, a desinstitucionalização

e a ampliação da autonomia dos usuários.

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ATENÇÃO DOMICILIAR

BRASIL, 2011

Assistência prestada em domicílio, por uma equipe multiprofissional,

a pacientes em cuidados paliativos oncológicos.

CRITÉRIOS DE INCLUSÃO:

• Encaminhados das outras unidades do INCA, após o término do

tratamento curativo;

• Situação clínica impeditiva ao atendimento ambulatorial

(KPS< 50% )

• Possuir um cuidador presente e “capaz” ;

• Ter moradia com condições mínimas de higiene e segurança;

• Domicílio situado em até 80 km do HC IV, não sendo em área de risco

e/ou de difícil acesso.

Área de difícil acesso: é o local cujo acesso do transporte é impedido;

Área de risco: local onde há vulnerabilidade para os profissionais

EQUIPE MULTIPROFISSIONAL

Enfermeiro (Gerência/ Assistência)

Médico (Assistência/Consultoria)

Assistente Social

Psicólogo

Fisioterapeuta

Nutricionista

Assistência

ESTRUTURA

APOIO TÉCNICO

ESTRUTURA

• Farmácia / Almoxarifado

• Arquivo / Administrativos

• Faturamento / Estatística

Fornecimento de materiais e medicamentos

ESTRUTURA

• Cama hospitalar, cadeira higiênica, nebulizador,

aspirador, colchão piramidal e outros ;

• Medicamentos

• Materiais para curativos

EDUCAÇÃO CONTINUADA / TREINAMENTO

- Profissionais

- Residentes

PROTOCOLOS UTILIZADOS

- Risco de queda

- Terapia Subcutânea

- Tratamento e controle de feridas

tumorais e úlcera por pressão

- Constipação

EDUCAÇÃO EM SAÚDE / TREINAMENTO

- Pacientes e cuidadores.

MANUAIS INFORMATIVOS UTILIZADOS

• Orientação para a melhor “Adesão

Terapêutica”

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

• Indicadores e instrumentos de avaliação (KPS, PapScore,

Edmonton, EVA, Bristol, Zarit, Genograma...)

LOGÍSTICA ORGANIZACIONAL

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ÁREA PROGRAMÁTICA X EQUIPE

CAXIAS

B. ROXO E

MUNICÍPIOS

VIZINHOS N. IGUAÇU

SÃO JOÃO CENTRO/ZONA SUL

JACAREPAGUÁ NITERÓI/

S.GONÇALO Z. NORTE Z. OESTE

6 1 2 3 4 5

Equipe multiprofissional com

área de atuação definida

Controle dos sintomas Avaliação de

direitos sociais

Manutenção do paciente em domicílio

Treinamento do cuidador

Plano terapêutico avançado

individualizado

Autonomia do paciente

OBJETIVOS

Adesão terapêutica

Fornecimento de medicamentos e

materiais

• Elaboração e discussão do Plano

de Cuidados entre os membros da

equipe na Unidade

• Prontuário domiciliar

• Instrumento de informação

móvel – SMARTHPHONE –

(possibilita obter os dados do paciente

no ato da visita, otimizando o cuidado e

facilitando a troca de informações entre

os membros da equipe)

COMUNICAÇÃO

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Números de Pacientes/mês

INDICADORES

INDICADORES

Total de Consultas Primeiro semestre 2012

INDICADORES

Consultas de Enfermagem

Procedimentos de

Enfermagem

Intervalo de Consultas

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INDICADORES

2012

Escala de Avaliação de Sintomas – ESAS (Edmonton Symptom Assessment System)

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INDICADORES

PROPOSTAS / DESAFIOS:

• Construção de rede de apoio social

• Formação de capilaridade com a rede Atenção à Saúde

BRASIL. PORTARIA 2529 DE 29 DE OUTUBRO DE 2006

BRASIL. RDC/ANVISA Nº 11 DE 26 DE JANEIRO DE 2006

BRASIL. PORTARIA Nº 2029, DE 24 DE AGOSTO DE 2011

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BIBLIOGRAFIA