Organização da Informação em Ambientes Colaborativos

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Organização da Informação em Ambientes Colaborativos Débora Pereira Juliana Assis Roger Guedes

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Organização da Informação em Ambientes Colaborativos. Débora Pereira Juliana Assis Roger Guedes. Organização da Informação. Organização da Informação. CONTEXTO DIGITAL. DESORDEM OU NOVA ORDEM ?. WORLD WIDE WEB. - PowerPoint PPT Presentation

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Organização da Informação em Ambientes Colaborativos

Débora PereiraJuliana Assis

Roger Guedes

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Organização da Informação

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Organização da Informação

CONTEXTO

DIGITALDESORDEM

OUNOVA ORDEM

?

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WORLD WIDE WEBA Web hoje permite o uso de linguagens mais flexíveis e de padrões cada vez mais aceitos de representação da informação. Isso a transforma em uma rede de conhecimento, e não apenas em um espaço onde co-habitam dados sem conexão. 

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Web Semântica

A web semântica objetiva estruturar dados, para que buscadores identifiquem conteúdos pertinentes aos assuntos procurados (BREITAM, 2005; FEITOSA, 2006; MIKA, 2006; PICKLER, 2007).

Devido à contigüidade presente nos acervos digitais, disponíveis em rede, o sujeito informacional está mais interessado em encontrar um segmento de um documento do que a versão inteira. Isso é relevante para entender a mudança na relação dos sujeitos com os objetos

informacionais.

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Web Semântica Se associamos os

fundamentos da Web Semântica para analisar o efeito social dos elementos semânticos na Web é porque hoje a informação circula pela rede transformando as culturas no mundo, produzindo o que Manovich (2001) chama de Transcodificação Cultural.

Ou seja, não é apenas o computador que

transforma a cultura, mas o processo inverso

também ocorre. A cultura promove a customização das

interfaces digitais, que se tornam

simultaneamente interfaces culturais.

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Web 2.0

Termo criado por Tim O’Reilly (2005) para designar uma segunda geração de comunidades e serviços na plataforma Web, como aplicações baseadas em redes sociais e participativas.

(O’REILLY, 2005)

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Web 2.0 A sobrecarga de informação apresentada por

bilhões de páginas da Internet forçou o desenvolvimento de novas ferramentas para administrar essa saturação, instrumentos que eliminam a necessidade de editores ou arquivistas centralizados, ferramentas que se apóiam em toda a comunidade de usuários.

Johnson (2003)

Nesse contexto Classificação Social

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O que é Classificação Social?Características

• Metadados adicionados por usuários;

• Compartilhamento de recursos (fotos, música, url’s);

• Software social, colaborativo;

• Retroalimentação social.

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O que é Classificação Social?Designações

FOLKSONOMIA

CLASSIFICAÇÃO DISTRIBUÍDA

ETIQUETAGEM

INDEXAÇÃO SOCIAL

ETNOCLASSIFICAÇÃO

INDEXAÇÃO DEMOCRÁTICA

CLASSIFICAÇÃO COLABORATIVA

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Folksonomia

Neologismo criado por Thomas Vander Wal, pela junção de duas palavras:

FOLK (Povo, pessoas)+

TAXONOMY (Taxonomia)=

FOLKSONOMY

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Folksonomia

Folksonomia é o resultado da marcação pessoal e livre de informações e objetos para uma recuperação do mesmo. A marcação é feita em um ambiente social (geralmente partilhada e aberta aos outros).

(VANDER WAL, 2007)

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Representação da InformaçãoCaracterísticas

Linguagem controlada

Linguagemnatural

Linguagemlivre

Orientada porespecialistas

Orientada peloautor

Orientada pelousuário

Folksonomia

Linguagens de indexação

Orientação da indexação

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O que são tags?

As tags (etiquetas) são palavras-chave associadas a um determinado recurso de informação.

Através dessas tags, os recursos são classificados e compartilhados em ambientes sociais na Web.

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O que são tags?

Tagging (etiquetagem) significa atribuir etiquetas aos recursos Web.

Trata-se de uma indexação livre orientada pelos usuários.

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O que são tags?

Etiquetagem ≠ Etiquetagem Social

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O que são tags? Etiquetagem ≠ Etiquetagem Social

(SMITH, 2005)

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Folksonomias

Quem se interessa?

BIBLIOTECÁRIOS

CIENTISTAS DA INFORMAÇÃO

CIENTISTAS DA COMPUTAÇÃO

ARQUITETOS DA INFORMAÇÃO

JORNALISTAS

WEBDESIGNERS

DESIGNERS DE INTERAÇÃO

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Folksonomias

Tendências nos estudos em Ciência da Informação?

• Atualização/melhoria dos instrumentos de representação (tesauros, ontologias, etc.);

• Taxonomias/Folksonomias corporativas;

• Tagging Literacy.

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Folksonomias

Vantagens

• Filosofia colaborativa/social;• Feedback imediato;• Inexistência de regras e padrões de vocabulários;• Formação de comunidades;• Navegabilidade/Brownsing;• Baixo custo.

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Folksonomias

Desvantagens

• Estrutura plana;• Inexistência de regras e padrões de vocabulários;• Sem controle de sinônimos, plurais, grafia, etc.;• Polissemia;• Baixa precisão.

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Folksonomias

Recuperação da Informação

Pela perspectiva da recuperação de informação, é a dimensão social das folksonomias, que oferece maiores expectativas:

• Descrição intersubjetiva; • Maior abrangência e consistência na indexação; • A possibilidade de extrair as relações semânticas

subjacentes.

(HASSAN-MONTERO, 2006)

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Folksonomias Folksonomias não são a solução para

todos os problemas de classificação e não são alternativas para os sistemas de classificação tradicionais que os bibliotecários têm projetado nos últimos anos.

Elas são simplesmente uma ferramenta poderosa e inovadora, que deve ser aplicada somente sob certas circunstâncias, e considerando suas próprias propriedades específicas e as diferenças em relação aos sistemas de classificação tradicionais.

Emanuele Quintarelli, 2005

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Outras Reflexões...

Documento na Ciência da Informação Conceituação

  Documento é “o livro, a revista, o jornal, a peça de arquivo, a

estampa, a fotografia, a medalha, a música, o disco, o filme e toda a parte documentária que precede ou sucede a emissão radiofônica. São amostras, espécimes, modelos fac-símiles e, de maneira geral, o que tenha caráter representativo, com três dimensões e, eventualmente, em movimento” (OTLET, 1934).

O documento, na perspectiva da ciência da informação, é concebido simultaneamente como instância material e informativa que, sob ações e condições propícias e contextualizadas, otimiza a circulação social do conhecimento (ORTEGA; LARA, 2009).

Estatuto do Documento Digital

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Após a convergência cultural causada pela digitalização crescente, a discussão sobre a noção de documento abrange três dimensões: “o documento como forma, como signo e como meio” (PÉDAUQUE, 2003).  

Documento Digital

Ao fazer esta análise triádica, do documento como forma, como signo e como meio, os autores insistem na ideia de contrato de leitura como reflexos:

1) da sensibilidade do documento em relação à forma; 2) da compreensão do documento enquanto signo e; 3) do seu potencial social, enquanto meio.

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 Características do Documento Digital

Flexibilidade - Os documentos digitais são imateriais, ou melhor, na condição de representação numérica (bits) perdem a materialidade. Dessa forma, documentos de diferentes formatos e tipos (texto, imagem, som, etc.) podem ser melhor manipulados, agrupados, armazenados, combinados, afinal, no contexto digital todos os artefatos de informação (documentos) obedecem a mesma estrutura: são uma codificação numérica de lógica binária.

Simulação - A possibilidade de ser formalmente manipulado, de ser desmontado e remontado em mil combinações diferentes sem jamais perder a possibilidade de manter intacto o original. O valor heurístico do processo de digitalização consiste na possibilidade de propor, de supor diferentes configurações do próprio documento: a capacidade de simular possíveis cenários.  

Documento Digital

(TAMMARO; SALARELLI, 2008)

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Questões que necessitam serem exploradas:

• Legitimidade• Conservação/

Durabilidade• As alterações sofridas

pelo conceito de documento ao longo do tempo.

Documento Digital

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REFERÊNCIASBREITMAN, Karin Koogan. Web semântica: a Internet do futuro. Rio de

Janeiro : LTC,  2005. FEITOSA, Ailton. Organização da informação na Web: das tags à web

semântica. Brasília : Thesaurus, 2006. 131p.HASSAN-MONTERO, Yusef. Indización Social y Recuperación de Información.

No Solo Usabilidad Journal, Granada, n.5 nov. 2006. Disponível em: <http://www.nosolousabilidad.com/articulos/indizacion_social.htm>. Acesso em: 10 abr. 2008.

JOHNSON, Steven. Emergência: a vida integrada de formigas, cérebros, cidades e softwares. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. 231 p.

MANOVICH, L. The language of the new media. Cambridge, Massachusetts: MIT Press, 2001. Uma experiência de tradução da obra “The Language of new media’ em português está disponível em http://www.fafich.ufmg.br/~novamidia.

MIKA, Peer. Social Networks and the Semantic Web. Disponível em wrg.upf.edu/WRG/seminarios/260407_aMika.pdf

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REFERÊNCIASO’REILLY, Tim. What Is Web 2.0?: design patterns and business models for the

next generation of software. 2005. Disponível em: <http://www.oreillynet.com/go/web2> Acesso em: 06 nov. 2007

ORTEGA, Cristina Dotta; LARA, Marilda Lopez Ginez. A noção de documento: de Otlet aos dias de hoje. In: CONGRESO ISKO – ESPAÑA, 9., 2009, Valencia. Anais... Valencia: Editorial UPV, 2009. p. 120-139.

PICKLER, Maria Elisa Valentim. Web semântica: ontologias como ferramentas de representação do conhecimento. Perspect. ciênc. inf. 2007, vol.12, n.1, p. 65-83. Disponível em: <http://www.scielo.br/>. Acesso em: 15 jun. 2009.

QUINTARELLI, E. Folksonomies: power to the people. In: INCONTRO ISKO ITALIA - UNIMIB, 2005, Milão. Papers... Milan: Universitá di Milano, 2005. Disponível em: <http://www.iskoi.org/doc/folksonomies.htm>. Acesso em: 02 jul 2008.

SMITH, Gene. Sorting Out Social Classification. Presented at the 6th Information Architecture Summit. 2005. Disponível em: <http://atomiq.org/etc/folksonomies>. Acesso em 18 abr. 2010.

TAMMARO, Anna Maria; SALARELLI, Alberto. A biblioteca digital. Brasília: Briquet de Lemos, 2008. 378 p.

VANDER WAL, Thomas. Folksonomy Coinage and Definition. 2007. Disponível em: <http://www.vanderwal.net/folksonomy.html>. Acesso em: 02 nov. 2009.