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ORGAM DEMOCRÁTICOryPOGEAPHIA-EUA DE JOÃO PINTO 32

4 NNO x\ DtiSTIHftltO—Terça-feira, 14 de Agosto «le t§83 M. 9»

SECÇÃO OFFICIALGoverno du ¦•rovinci»

\'\ RrQUEKI.UENTOS DESPACHADOS NO DIA,*-* 31 de Julho de 1883Fernando Müller, pede <)ue seja re-

duzido o preço da braça quadradasdas terras que o supplicante requereocomprar ao Estado, no.s fundos dos lotesdo Itopava Rega.—Informe a thesou ra-ria de fazenda.

Gustavo Esser, pede que se lho man-de passar titulo definitivo do lote deterras que o supplicante possue na ex-coionia Angelina.—ldem.

Gonçalo d'Assumpção, pede o mesmoacima. —Idem.

Gregorio Joaquim Coelho, promotorpublico interino da comarca de Itajahy,pede que pela meza de rendas geraesda cidade de Itajahy, seja pago dos seusvencimentos.—A thesouraria de fazen-da para providenciar como fòr de di-reito.

Glyceno Alves de S. Boaventura, (4odespacho).—Informe novamente a the-souraria de fazena.

Henrique Proost, (3o despacho).—A'thesou raria'de fazeuda para, de confor-m idade coni a sua informação, por emhasta publica as terras requeridas pelosupplente. • -¦""•-ittí-

João Ricardo José da Roza, colonode 3a classe da coionia Militar SantaThereza, pede que se lhe mande passartitulo definitivo do seu loto de terras.—Informe a thesouraria de fazenda.

José Cândido Duarte Silva, pede quost lhe mande passar titulo definitivo doloto de terras que o supplicante possuena ex-colonia Angelina.—Idera.

Jacob Kamraers, pede o mesmo acima.—Idem.

Josò Poroira dos Santos,(2° despacho).—Idem.

João Tiram, (2o despacho).—Idem.José Maria Corrêa e outro, (4o des-

pacho).—A thesouraria de fazenda para,era vista das informações, pôr era hastapublica os terrenos requeridos.

Luiz Altenburg, (2° despacho).—In-forme a thesouraria do fazenda.

Manoel Pinto Maciel da Cunha, pedelicença para vender uraa casa odifioadaem terrenos de marinhas, que o sup-plicante possue no termo do Paraty.—Idem.

Manoel Luiz de Abreu, (2o despacho).—ldem.

Mathilde Antonia de Oliveira, pedeser relevada da multa de 200$000 rs.que lhe foi imposta pelo administra-dor da meza de rendas geraes da Lagu-na, por não ter feito era tempo averba-ções de seus escravos de nomes, Maria,Jose, Nazario, José Roza e Margarida.—ldem.

Manoel Antonio da Silva, pede que selhe mande passar titulo definitivo dolote de terras que possue na ex-coloniaAngelina.—Informe a thesoura de fa-zenda.

Nicoláo Fischer, que tendo pago olote ii. J29 que lhe foi destribuido, nalinha PAter-Strasse, na ex-colonia lta-jahy. beli como sua divida ao Estado,pede qué*se lho mande passar titulo de-fínitivo do dito lote.—Idem.

Pedro José de Souza Lobo, pede que

s. ex. se digne augmentar-lhe a grati-ficação de 200$00ü rs. que percebemensalmente como Ajudante da cora-missão directora da estrada D. Francis-ca.—ldem.

Pinotti Jozeph, arrematante de urnapassagem na villa de S. Luiz, tendo-seobrigado por contracto a fazer os paga-mentos de 3 em 3 mezes, e findando-seo corrente trimestre era Io de Agostofuturo, a câmara municipal intimou aosupplicante para no referido dia entrarcom a importância do trimestre para oscofres da mesma câmara e como o pro-curador da da cidade de Itajahy o in-tima-se também para recolher aos co-fres d'esta com a importância relativaao tempo de Io de Mai a 7 de Julho docorrente anno, pede qne s. ex. haja dedecidir aonde o supplicante deve en-tregar a importância do referido tri-mestre.—Idem.

Floriano Guiosepo, (3o despacho).—Fica arbitrado em dous réis o preço decada braça quadrada das terras reque-ridas, e marco o prazo de dous mezespara o supplicante proceder a demarca-ção e medição das mesmas, correndopor conta própria a respectiva despeza.

Frederico Schraidt, (4° despacho).—ldem.

Fernando Geisler, (4C despacho). —Idem.

Guilherme Mohr, (6o despacho). —em.Guilherme Kiekhoefel, (4o despacho).

—Idem.Maximiliano Stein, (3o despacho).—

ldem.Beniamino Bertoldi, (6o despacho).—

Fica arbitrado em dous e meio réis opreço àê cada braça quadrada das ter-ras requeridas, e marco o prazo de dousmezes para o supplicante proceder ademarcação e medição das mesmas ter-ras, correndo por conta própria a res-pectiva despeza.

Carlos Gaedce, (4o despacho).—ldem.Guilherme Boeder, (4° despacho.—

Mem.Guilherme Boeder, ( 4o despacho ).—

Idera.Augu.-to Fitzlaffe outros, (4o despa-

cho).— Fica arbitrado em tres réis opreço de cada braça quadrada das ter-ras requerida, e marco o prazo de dousmezes para o supplicante; proceder ademarcação e medição das mesmas, cor-rendo por conta própria a respectivadespeza.

Carlos Sievente,(4°despacho).—ldem.Carlos Kestendorff, (4o despacho) —

Idem.Carlos Hórdinà,(4° despacho).—Idem.Carlos Behling, (4odespacho).—Idem.Carlos Brochardt, (4* despacho).—Carlos Goedke, (4o despacho).—Idem.Francisco Hornburg, (3o despacho).—

Idem.Guilherme Krieser, (4o despacho).—

Idem.Guilherme Arndt, e outros, (4° des-

pacho).—Idem.Guilherme Lange, (4° despacho).—

ldem.Guilherme Schumara, (4° despacho).

—Idera.Germano Doege,(3° despacho).—ldem.Guilherme Lemcke, (4o despacho).

—Idem.Maximiano Wulff, (õ° despacho).—

Idem.

Manoel Sevignani, (4o despacho).—Idem.

Manoel Joaquim da Silva, (4o despa-cho).—ldem.

Agosto Maas, (5° despacho).— Ficaarbitrado em quatro réis o preço de ca-da braça quadrada das terras requeri-das o marco o prazo de dous mezes parao supplicanto proceder a demarcação emedição das mesmas, correndo por con-ta própria a respectiva despeza,

Adão Wirth, (5o despacho).—Idem.Carlos Jacobs, (4o despacho).—Idem.Carlos Reincke,(7° despacho).—ldem.Carlos Rutzem, (4o depacho(.—Idem.Carlos Schliter,(4° despacho).—Idem.Ernesto Daraker, ( 3o despacho). —

Idem.Guilherme Schievelbein, (3* despa-

cho)—ldem.Guilherme Sclnnidt, (4* despacho)—.

Idem.Guilherme Kroening, (5° despacho).—

ldem.Germano Stock, ( 5o despacho). —

Idem.Guilherme Rubke, (5* despacho).—

Idem.Guilherme Loppnow, (5o despacho.—

Idêm.Guiihermo Frandrei, (6° despacho).

—Idem.Hugo Meisen, (5* despacho).—Idera.

j Henrique John, (5o despacho).—Idem.Henrique Hass, (5o despacho). —Idem.Julio Koppser, (5* despacho).—ldem.Luiz Sactleben, (3o despacho).—Idem.Nicolau Müller, (5odespacho).—Idera.

EXPEDIENTE

PUBLICAÇÃO DIÁRIANumero uviiIno 40 réis

ASSIGNATURASCAPITAL

Semestre 5$000PELO CORUEIO

Semestre 6$000

AVISOSPrevenimos aos nossos assig-

nantes que queiram ter a bonda-de de virem ou mandarem satis-fazer as suas assignaturas ató ofim olo corrente mez, para quenão Imja interrupção na remessada folha.

4 '.oiil rali» in-we publicaçõescie minuiicios pelos mnismódicos preços.

Recebe-se assignaturas paraannuncios especiaes, até 10 li-nhas, para serem publicados dia-riamentepela quantia de2$000mensaes.

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Provincia de Santa Catliàriiià.Escriptorio da Empreza,—Séde do

Braço do Norte.Vendem-se lotesdo terras, por títulos tle

propriedadea bons colonos, tanto nacionaes eomoestrangeiros, e por preço módico, paga-vel á vista ou a prazo.

Podem-se saberdas muitas vantagensque so encontram nesta florescente eo-lonia, pelos próspéctos já distribuídos; epara pedir informações as seguintes pes-soas, conhecodoras do lugar, i é:

NO DESTERROos Srs. Virgílio Josú Villela, EmilioBceçkef e o vico-consul de Itália;

NA LAGUNAos Srs. Alexandre Marehuer Hyarup eMarco lino Monteiro Cabral.

Para mais explicaçOos.dirijam-se aodirector da colônia

O. M. S. Lesi.ik.

Endei;eQQ paru carlas:—Posla-restante, villa doTubarão, n serão logo atléndidãs.

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SECÇÃO GERAL^

JOÃO ,1 .

O proprietário deste estabelecimentoofferece aos senhores passageiros todasas commòdidades, acoio e promptidão,banho, etc.

Provincia de Santa Catharina•Joinville, rua <r.\^u;i

(Porto do desembarque)

NOTICIÁRIO

Eftectuaram-se, ho domingo ulti-mo á rua do Menino Deus, em Ora-toria particular os festejos de S.lBómJesus, queimando-se à noite um liu-do e variado fogo de artificio.

A sociedade GuarúuiJ prestou-sc a abrilhantar o acto, tocando es-colhidas e bem exentadas peç*as doseu libreto.

Immenso foi o concurso de povoque para alli concorreu, tornando-sequasi impossivel trajectar-sc de uínpara outro lado.

A rna do Menino Deus, fez-se re-presentar elegantemente, conservan-cio-se illuminada até avançada horada noite.

Aos festeiros cabe, pois, os maisaltos cnconiios, pelo feliz exito dafesta, bem como aos Srs. José Luiz eDomingos Campos pela perfeição edelicado gosto, com que souberãopreparar os fogos dc artificio.

Os festejos terminarão na melhorordem possivel.

Fazemos votos para que no proxi-mo anno tenha esta festa igual ani-mação i

111101)0 COMMKItAgente nesta provincia

GALDINO JOSE' DE BESSAIII Ilua de. .lotto Pinto IO

Sacca sobre as seguintes ura-ças da Europa:

Ein homenagem ao 10°. anniversa-rio do club Íitterario de Paranaguá,o periódico <í ltiberé», do qual é or-gani, apresentou-se no dia (.) do cor-rente caprichosa e artisticamenteadornado, não só relativamente aostrabalhos typographicos, que primãopelo gosto e combinação, que lheacercam,bem como pela publicação debem elaborados artigos litterariosepoesias consagrados á esse dia.

Ao clu b, pois, e ao collega cabe-nosfelicital-os, desejando-lhes feliz exis-tencia, adiantamento e progresso.

Acha-se entre nós o nosso distinc-to amigo e correligionário ManoelHenrique de Souza, actual adminis-trador da Meza de Rendas Geraes eProvincial da cidade da Laguna.

A' S. S. enviamos um cordial aper-to de mão.

Lisboa Milano SavonaPorto Roma Torinolíologna Mantova VenezaFirenzi Livorno ModenaGênova Giromo NapoliLucca Piza Mantova

outras cidades o villas sobre aBanca Napolitana

Desconta letras do Thosotiro, dosbancos e «Testa Praça.

Compra-so e vende apólices, acções eoutros quaesquer titulos e etc.

i.üiw: um\\\\\X\ CtiilTlí

Em beneficio do fundo dc emanei-pação.

Io. prêmio 300:000$0002o. prêmio I50:OOÒ$000Vende-se na Loja de fazendas dc

Innocencio Josò da Costa Campinasá rua de João Pinto n. 8.—sendo—bilhetes, meios e décimos.

Recebe-se encommendas bilhetespara fora da capital.

DISCURSO PRONUNCIADO NASESSÃO DE 1* DE JUNHO

DE 1883(Continuação)

0 Sr. Silva Mafra:—O municipiode Itajahy tem tomado nestes ul-timos tempos um desen vol vinien-to extraordinário, e muito maiorserá quando se realisar, corao heidesta tribuna pedir ao ministroda agricultura, a estrada quecommunique a villa e a antigacolônia de Blumenau com a zonade serra acima, com a villa deCoritybanos.

O desenvolvimento, que temtido a antiga colônia de Blurae-nau, hoje municipio, o desenvol-vimento que tem tido a antigacolônia de Itajahy, hoje tambemmunicipio, ha pouco installado, émuito lisongeiro; o commercio,na cidade porto de Itajahy, ha20 annos a esta parte tem í(u-gmentado consideravelmente e,

não só os estudos necessários pa-ra o melhoramento dà barra, co-mo tambem as obras indispensa-veis para evitar a repetição dasdesgraças, que a grande enchentede 1880 produzio, podendo mes-mo grandes cheias assoberbarema cidade.

Peço especialmente ao nobreministro que attenda á conveni-encia de pôr á disposição da pra-tiçagem da barra do Itajahy e daLaguna lanchas a vapor, para fa-cilitar o serviço e prestar os soe-corros indispensaveis,sempre queforem exigidos.

Não ha muitos annos que a po-pulação da cidade de Itajahy as-sistio, sem poder dar-lhe o menorremédio, a um naufrágio, que atodos entristeceu.

A população da cidade de Ita-jahy vio diante da barra um na-vio de quilha para o ar, e os nau-tragos collocados sobre o casco !E não havia, senhores, um meiode ir salvar aquellés desgraça-dos, que pereceram á mingua derecursos.

Essas catraias, essas pesadaslanchas a remos, que ainda hojese vêem por aquellas paragens,e que fazem o serviço da pratica-sem e soecorros, são cousas abso-ietas, são antigualhas. Pois osnavios de guerra, fundeados noporto do Rio de Janeiro, podemter lanchas a vapor para as com-municações com os arsenaes epara todo o seu serviço, e entre-tanto barras, como essas, são ser-vidas por pesados navios movi-dos a remos, licando ás vezes naimpossibilidade de romper os ven-tos e correntezas, para poderemchegar ás embarcações, para di-rigil-as, conduzil-as ao porto, oupara soccorrel-as si fôr mister ?!Parece-me que isto é uma injus-tiça, tanto mais quanto estou bemcerto de que, servidas aquellasbarras por lanchas a vapor ha-verá economia, porque necessa-riamente terá de ser diminuído opessoal. Sendo assim e, si é detoda a vantagem a substituiçãodo systema do serviço dà prati-cagem, não sei porque não se hade dotar aquellas barras com es-se melhoramento.

Quanto á barra da Laguna, sr.presidentejá tive oceasiáo de de-monstrar a conveniência em nãoser preterido o seu melhoramen-to pelo porto ou quebra-mar deImbituba, sendo que, a respeitodesse melhoramento, assim comodo melhoramento do porto dá La-guna, ha estudos feitos, por or-dem de um dos antecessores dev. ex., o sr. Paula Souza, e dosquaes foi encarregado o muito dis-tineto sr. Calheiros da Graça, of-ficiai da armada. Pende de reso-

peço a attençâo de v. ex., afimde oceorrer-lhe desde já.

Do relatório do sr.Calheiros daGraça, a quem me referi, constahaver no próprio canal que con-duz da barra ao porto da cidadeda Laguna duas lages, uma dasquaes está junta ao trapiche F er-nandes, o outra chamada do JoãoLaguna, que é indispensável se-rem destruídas. Ainda hoje lique a canhoneira Braconnot estáno porto de Paranaguá, encarre-gada pelo ministério da marinhade destruir os restos de um na-vio submergido, que impedem anavegação. Estando esse naviotão próximo da Laguna, conclui-do esse serviço, bem poderia v,ex. ordenar que seguisse para ai-li, para aquelle fim, pois, comodiz aquelle official, taes obstacu-los á navegação já contam algunsfracassos.

Por ultimo, sr. presidente,cha-marei a attençâo do nobre mi-nistro para a necessidade abso-luta, indeclinável e inadiável daconstrucção do pharol em SantaMartha.

No dia 20 do mez passadoapresentei á esta augusta camaraum requerimento, pedindo copiados officios dos capitães dos por-tos de minha provincia, em quese mostrava a necessidade dessaobra. Foram-me elles remettidos;e desses documentos, assim comodas informações da directoria dospharóes, se evidencia ser opiniãogeral, não só da nossa officialida-de de marinha, como dos nave-gantes estrangeiros, de que e damaior urgência construir-se,quanto antes aquelle pharol, sus-tentando até muitos que esta con-strucção deveria preferir a dopharol do Arvoredo.

Esta questão é hoje sem impor©tancia, porque o pharol do arvo-redo lá está funecionando bem.

Aproveito tambem esta ocea-sião para lembrara v. ex. o no-me do distineto catharinense osr. capitão de mar e guerra Mar-quês Guimarães,que, debaixo dosmais árduos e penosos trabalhos,assistio e levou a termo essa con-strucção.

O SR. ALMEIDA E OLIVEIRA (llÚnis-tro da marinha):—Que é uma obraimportante.

O su. >i afra:—Eu sei que o mi-nisterio tem como programma amais severa economia dos dinhei-ros públicos; sei que, por conse-qnenciã, v. ex. ha de limitar-seao irnjispesavel, em sua adminis-tração'; mas tambem o (pie e exa-cto é que a economia nào pôdeser levada a ponto de sacrifica-rem-se os interesses do commer-cio, de sacrificarem-se mesmo asvidas, como têm sido sacrificadaspor falta desse melhoramento aslução do sr. ministro da agricul

tura as informações que a com- j;je centenas de indivíduos, cujosmissão dc industria e commercio; cadáveres foram a r r o j a d o 8 ásda camara dos srs. deputados lhe j ,)raias e cujos ossos ainda »or lá

pois, é digna da attençâo dos jk»- pedio, com relação á preferencia >jazem sepultados.deres públicos a barra daquelle i entre uma e outra obra. j Segundo a opinião géXl dosrio. I Ha porem naquelle |jorto um profissionaes,essa obra é impres-

Seria conveniente fazer alli serviço a fazer-se. para o qual cindivel, porque o cabo de Santa

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jt*%a iti^itiitM Ao

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Martha é demandado por toda anavegação que da Europa ou daAmerica do Norte se dirige parao Rio Grande do Sul, Rio da Pra-ta, Cabo dTIorn, ou mesmo pelanavegação costeira, e daquellespontos para o norte; é um pontoonde os navegantes vem rectiíi-car as derrotas, e que cumpre re-conhecer para dar-lhe inclinação.

Comprehende v. ex. que, nes-sas condições, um erro na ineli-nação da viagem pôde levar ine-vitavelmente á praia, como in-felizmente tem suecedido e a his-toria o diz,

O sr. taunay:—Apoiado; masha dous cabos de Santa Martha.

O sr. mafra:—Eu só conheçoum cabo de Santa Martha.

O sr. taunay:—Affianço que hadous.

O Sr. mafra:—Conheço, é cer-to, dous morros, porque lá passei agora; mas o cabo é só úm.

Ha estudos a respeito da col-locação do pharol nesse cabo, c,si não me falha a memoria,o meufaiiecido amigo, o capitão de fra-gata Cotrim, a quem honrou estacasa e a provincia de Santa Ca-tharina, que elle aqui represen-tou, fez uma viagem de explora-ção e estudos a esse logar e com-municou-os ao ministerio da ma-rinha.

O ponto de escolha para a col-locação será determinado pelosprofissionaes. O que não se pôdefazer ê adiar esta obra, sob o fun-(lamento de economia.

E desde que se trata de eco-nomia a respeito do pharol deSanta Martha,ha uma outra ques-tão que a administração resolve-rá. O actual capitão do porto daminha provincia sustenta que osgastos com esta obra podom sermílito reduzidos, desde que se íi-zer de alvenaria a torre do pha-rol, e não de terro, como em ge-ral se faz actualmente. Para issoestabelece as seguintes razoes:em primeiro logar, a facilidadede transporte de todo o materialda barra da Laguna ate SantaMartha, que fica muito próximo;cm segundo logar, a abundânciado material indispensável paraossa obra, o qual existe nas pro-ximidades do cabo. sendo que,em um d.;s lados delle. conformeas menções, podem os mesmosnavios atracar para descarregaro material propriamente do pha-rol e que tiver de ser para allilevado.

(Continua.)

CONSELE1RO BARRETO PEDROSO

A Gazeta de Noticias de7 do corrente, noticiando a mor-te do conselheiro Barreto Pedro-so, no dia 5 assim se exprime:

« Ante-hontem falleceu, na ci-dade de Vassouras, o conselheiroAntonÍQf Pereira Barreto Pedroso.

Era ti finado uma das. nossasmaiores^Ilustrações, tende-se de-dicado de ha tempos a esta par-te exclusivamente á leitura deobras relativas á philosophia po-

sitiva, de que era um dos maio-res sectários.

Quasi inutilisado para a vidamaterial ha longos annos, comoque vivia somente pelo cérebro,consagrando-se á cultura do espi-rito pelo manuseamento dos me-lhores autores.

Era ministro aposentado doSupremo Tribunal de Justiça.

Nascera em Pouso Alto, Minas,no anno de 1799. Formou-se emsciencias jurídicas e sociaes naUniversidade de Coimbra, em182-1, e no mesmo anno entroupara a carreira da magistraturano Brazil.

Depois de ter sido suecessiva-niente juiz municipal e de direitoem diflerentes comarcas, foi esco-ihido desembargador, e mais tar-de, em 1841, ministro do Supre-mo Tribunal de Justiça.

Pelas suas excellentes quali-dades e grandes relações grangeadas pelo seu talento, trato amenoe elevado caracter, mereceu doseleitores da provincia do Rio Ja-neiro a distincção de representai-os na assembléa geral como de-putado em diflerentes legislatu-ras, e fazer parte da lista tríplicepara senador por.tres vezes.

Ha de sua vida um facto essen-ciai, (pie mais torna soliente o seucaracter e a rijeza do seu espiritosuperior: foi elle quem como pre-sidente da provincia da Bahia,conseguiu abafar o movimentorevolucionário dos Sabinos onde,alem da sua dedicação e do seupatriotismo, empregou em pro-veito cio paiz a sua fortuna parti-cular.

Terminadaa di ffícil campanha,quiz o governo de então galardola-com uma commenda, não se sa-be de que ordem: o conselheiroBarreto Pedroso recusou-a com amaior hombridade, allegando queprocurara servir á pratiia e nãoganhar uma commenda.»

EDITAESVcmla «lc VNcrttvoN

O Dr. Felisberto Elysio Bezerra Mon-tenegro Juiz de Orphãos e Ausen-tes n'ésta cidade do Desterro ca-pitai da Provincia de Santa Ca-tharina e seu Termo por Sua Ma-gestade o Imperador a quem DeusGuarde, etc.Faço saber aos que o presente edi-

tal virem como prazo de trinta dias,que tendo o curador dos ausentes,Antonio Coelho da Costa, e RobertoCoelho da Costa, sobrinhos de Sera-fim Coelho da Costa Pereira, reque»rido a venda dos escravos crioulos,Franciseo, e Maria pertencentes aosmesmos ausentes, e tendo deferidosua petição forão elles avaliados oprimeiro pela quantia de quatro cen-tos mil réis (400$000), c a secundapor duzentos e cincoenta mil réiâ(2f)0$()OO), como constadas avalia-ções no inventario de Mathias deSouza Lopes. E por tanto em faceda Lei recebe-se propostas em cartafechada e sellada em audiência dodia dez de Setembro próximo futuro jque para esse fim terá lugar na salal

cl'ella, as onze horas da manhã, sendoos ditos escravos transferidos a quemmais der e melhor lance offerecer so-bre a avaliação, sujeitando-se os com-pradores, ao pagamento dc traris.mis-são, sellos e despezas da praça. E pa-ra que chegue ao conhecimento detodos mandei lavrar o presente, cmais dous de igual theor para seremafixados nos lugares do costume epublicados pela imprensa, do qnepassará certidão o Pregoeiro.

Desterro, 7 de Agosto de 1883.—Eu José de Miranda Santos, escrivãoo escrevi.—felisberto Elysió BezerraMontenegro.

A Camara Municipal desta capi-tal faz publico que, de conformidadecomo Art. 5o. da Lei n. 729 de 13de Maio de 4871 e 12 do Acto daPresidencia da Provincia de 25 deSetembro de 1868 que concedeu aocidadão João de Deus Gaignette pri-vi legio por dez annos para estabcle-cer n'esta Cidade uma Empreza fune-raria; não é permettido a partícula-res, ou a corporação o fornecimentode caixões, vihiculos ou outros quaes-quer objectos queiforem relativos aoserviço de enterros dentro d'este inu-nicipio, o que só serà privativo daEmpreza funerária.

Secretaria da Camara Municipalda Cidade do Desterro, 7 de Agostode 1883.—O presidente da Camara,Joaquim da S. Lobo.—Domintjos C. daS. 1'eixolo, secretario.

Consultido Provincial

Pelo Consulado Provincial se fazpublico que se acha concluído o lan-çamento do imposto sobre o commer-cio e outras classes, creado pelo ar-tigo 24 da lei n. 1042 de 12 de Ju-nho ultimo, relativo ao correnteexercicio dc 1883-84. Os collectadosque tiverem de reclamar contra omesmo lançamento, o deverão fazerno prazo de trinta dias contadosd'esta data, de conformidade com oartigo 22 do regulamento que baixoucotn o acto do Exm. Sr. presidenteda provincia de 30 de Junho proxi-mo passado.

Consulado Provincial «la cidadedo Desterro, 8 de Agosto de 1883.—Anlonio Luiz do Livramento, o admi-nistrador thesoureiro.

DECLARAÇÕES

^^^^tefc. i _\W*^m*_Umm\-W

Oleo de Figado de llacalliáoPREPARADO POR

LANMAN & KEMP,N. YORK

Extraindo direitamente dos fio-a-dos frescos do Bacalháo por meio dacompressão, e sem aci;ão calorica al-guma, depois dc ter sido pescado nosBancos da Terra Nova. E' de gostoagradável e contem Yodo em gran-de proporção E' de effeitos admira-veis no Curativo da Tisica. Forta-leoe a delicada natureza das Crian-ças; faz engordar e com mímica ascores e da saúde aquelles que fazemuso d'elle.

LeilãoImportante leilão dc mobílias ame-

ricanas, como mobílias para sala,mesas, cadeiras, camas, lavatorios,guarda roupas, etc. etc.

Terá lugar no armazém dos abai-xo assignados no dia 20 do correntemez ás 11 horas da manhã.

Desterro, 6 de Agosto de 1883.—C-irl llivprkc & ('.•.

ANNUNCIOS

81

Vende-seuma Balieira nova de seis remosde voga e seus pertences, umainasador de barro todo de ferro,duas canoas pequenas de cedro,novas, para ver na praia de foratractar com, Camillo de Abreu.

" õoooooooooooooooooooooooQ.'

CNGCNIIARIáE

jfflllfllA 01Pessoa habilitada encar-

rega-se de medições e de-marcações dc terrenos, co-

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cie dois meninospa-ra Venderem a «Re-gerieraçâo.»

e pias e confecções de mappasç e plantas, nivelamentos, or-S ganisação de planos para

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mais eílicaz e poderosa que se co,nhece, garantindo-se ser puramentevegetaes as substancias que entramna sua composição. A Leptandrinae a Podophilina constituem os seusprincipios activos: São um antídotoinfallivel contra a Enxaqueca, Gas-tritis, Cardialgia, Indigestão, Dis-pepsia, Congestão do Figado, Dôrnas Costas, Constipação «lo Ventree contra toda aftecção do Figado, Es-eomairo eo Rins.

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CABO SUB-MARINO«S-»

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TARIFAlAniíA

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O director geral da companhia-Western & Brazilian tele-graph, tem grande prazer em informar ao publico que a datar doIo de Setembro vindouro, a actual tarifa da companhia deste caboficará reduzida á das Linhas Terrestres do Governo Imperial.

ALEXANDRE WOOD, director geral, >

VERDADEIROS GRAOSrcSAUDEno DCFRANGKApprovados pela Junta Contrai de Hygiene da Corte."ti jcj- lüApcrleutcs. estomachicos, purgativos, dcpurativos, conlra a Falta

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O Proto-Sodursio da Fera»-*},bem preparado, bôinconsòrvàdo, pria-cipalmeiilc no eslado liquido,* ú d-*Iodas às pr<*paraçòi'.s ferrugiY.oMs, aqiU!pnidu/.osm,'riil;ivsrt'-ii'liadt)-*.>()!(a iniluencia do princlrtios ainaTvjo »•tônicos, da casca de Infrauja o daunassiaamarga, o lem. élassimiladoracilinente e produz elleilo promplòo geral roslitiundn an sangue: a forca;'á« carnes, a tlúiro/.a; aos diir**i*eniuâ

imt\mMUNICÍPIO ÜO TUBARÃO

PROVIhCIA 1 SANTA CATHARINAEscriptorio—Rio Braço do Norte,

em 1° dc Agosto de 1883.Vendem-se lotes de terras n'esta Colo-

nia nova, por titulo de proprieda-cSe, a bons colonos—tanto nacionaescomo estrangeiros.

SA^ Preço módico—paga vel k vistaou a prazo.

IP^Podeni-se comprar lotes com—

cagas pi*ovisoi*ios o IJÈRRÜ-BADAS JA' FEITAS para prinieiraplsniiila<;,ao; podendo-se assim habi-tal-os e culíival-os IMMEÜIATAMEN-TE!

gfc^Nestes prinieir..s seis mezes con*cederam-se titulos para mais de cem lo-tes; existindo ainda numerosos pedidospara os quaes os lotes estão sendo de-marcados. Começarão breve as remes*sas do colonos escolhidos na Europa.

Lugar muitíssimo saudável !Bom clima, igual ao sul da Europa !

Ricas terras, que se prestam paraas plantações mais lucrativas !

BOA AGOA !Excüllentes madeiras de lei !

Rios largos que nunca transborda-ram as torras !

Mercados per tos !BONS CAMINHOS!

E ESTRADA DE FERRO! !

Para informações as seguintes pes-soas conheoodoras do lugar:

NO DESTERRO:0 Sr. Virgílio José Villcl.aOSr. Emilio Bieckcr0 Sr. Vice-cônsul de Itália.

OSTA. T_iA.GrTJjXrj£\'.O Sr Alexandre Marscliner IlyarupO Sr. Márcòlino Monteiro Cabral.

--••£•-*•.;¦».

*Vo mesmo d posito npha-se á vam!.: o. seju nk_ hoâiotos d-. J.-P. LAROZE ;XAROPE LíM£...',.i^Vrür!ÍCi âiiTI itRVOSO

'

Contra iicactsito3rai,í:u:.lgí:os. _.y.vs_^\:i. Do»e.:*caÜabra \_ Eutoinaao.XAROPE DEPUSATlVO^-JS^V-lOiiUaETO DE POTÁSSIO(...nir, -tt Allscçüos cacio-ulo-* ,s. e-cietrosiu, Tauioa>i bran-jS* t._ do? de Sanm-oAccidcnto3 Byphiliticas K.ic.:.i.,.t.ioi. e larciar.Oá. '

XAROPE SEOAd WZ.rtJ^"3»0'JUR£T0 Oi POTÁSSIOCo»»r» EpUepsl.. Hystenoo. Dan» d, 8. Oay. Tnz.muí.s Oao p.iaa^u» durn.te a Dc:-u'ào.uc.ro-.fro ta looíi as «ms oaoakntAS oa sh.\xi__

'..i-^i..'-, *!>.*>'-**ír"<i*8L m

Endereço parit cúrias:—Postarestante,—Villa do Tubarão.

C. M. S. LBSLIB,Director da colônia.

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O TÔNICO III

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