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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ Campus de Cornélio Procópio/CLCA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO/SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO/COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE
Ficha catalográfica Produção Didático-Pedagógica
Professor PDE/2009
Título: Carta: produção textual dentro e fora da escola
Autor: Professor PDE: Sildete Barbosa José
Escola de Atuação: Escola Estadual Profª Adélia Antunes Lopes
Município da escola: Jataizinho
Núcleo Regional de Educação: Cornélio Procópio
Orientador: Professor Doutor: Thiago Alves Valente
Instituição de Ensino Superior: UENP
Área do Conhecimento: Língua Portuguesa
Produção Didático-Pedagógica: Caderno Pedagógico - Unidade 4
Relação Interdisciplinar: História – Artes – Geografia (humana)
Público Alvo: Alunos do Ensino Fundamental - 5ª série
Localização: Escola Estadual Profª Adélia Antunes Lopes
Rua Monteiro Lobato, nº 730
Apresentação: Saber expressar-se com clareza e coerência é
imprescindível. Com este Material Didático-Pedagógico
a partir dos gêneros textuais – carta, bilhete e e-mail -
como caminho para o processo ensino/aprendizagem,
o professor possibilitará ao aluno conhecer e usar
melhor estes gêneros numa situação de aproximação
pessoal na vida cotidiana, uma vez que são meios de
comunicação importante no aspecto social da
linguagem escrita. As atividades a serem
desenvolvidas estão enquadradas na tríade do ensino
e aprendizagem: oralidade, leitura e escrita. Sobretudo
tem como objetivo aprimorar competências e
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habilidades necessárias à aquisição da leitura e escrita,
bem como seus usos e funções sociais por meio de
atividades produtivas em situações significativas de
interlocução.
Palavras-chave: Gênero textual; Carta; Produção textual.
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CADERNO PEDAGÓGICO
Ler, compreender e produzir textos: propostas
e práticas para a Língua Portuguesa
CORNÉLIO PROCÓPIO
2009
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ Campus de Cornélio Procópio/CLCA
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Sumário
UNIDADE 01
Compreensão textual como trabalho criativo (Marli Sayoko Iwai Okabe)
UNIDADE 02
Microplanejamento em produção textual (Maria Regina Ribeiro)
UNIDADE 03
Nós... e os gêneros textuais: um desafio que vale a pena (Rosa Maria Campos)
UNIDADE 04
Carta: produção textual dentro e fora da escola (Sildete Barbosa José)
UNIDADE 05
Formação de leitores com obras de Monteiro Lobato (Diná Pinto Ribeiro)
UNIDADE 06
A biblioteca como espaço de leitura vivida (João Faustino da Silva)
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Apresentação
Se não lhe devo saber ler,
Devo-lhe fazer do ler ser,
O imóvel ser para a leitura
Que nos faz mais enquanto dura.
(João Cabral de Melo Neto)
A produção didático-pedagógica é uma das atividades propostas no Programa
de Desenvolvimento Educacional (PDE) 2009/2010 que será utilizada no momento
da implementação do projeto na escola.
Este caderno é composto por seis unidades: Compreensão textual como
trabalho criativo (Marli Sayoko Iwai Okabe); Microplanejamento em produção textual
(Maria Regina Ribeiro); Nós... e os gêneros textuais: um desafio que vale a pena
(Rosa Maria Campos); Carta: produção textual dentro e fora da escola (Sildete
Barbosa José); Formação de leitores com obras de Monteiro Lobato (Diná Pinto
Ribeiro); A biblioteca como espaço de leitura vivida (João Faustino da Silva).
Em cada um deles, os autores apresentam uma sequência didática a ser
efetivada ao longo de doze aulas, em caráter experimental.
O caderno abre-se com uma das questões mais presentes nos debates sobre
ensino de Língua Portuguesa: a compreensão textual. Optando pelo jornal como
suporte de gêneros textuais importantes para a formação dos leitores, encaminha o
assunto para a questão da produção textual, abordada na unidade seguinte a partir
do mesmo suporte de texto. Ampliando as reflexões teóricas, a unidade três parte da
experiência de formação de professores em nível médio (magistério), preocupando-
se com elementos conceituais imprescindíveis para os futuros professores da rede
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da Educação Básica. A unidade quatro surge como a concretização dos conceitos
apontadas na anterior: os gêneros epistolares são o centro da proposta de trabalho.
No capítulo 05, pegando o gancho literário acenado anteriormente, a obra de
Monteiro Lobato é objeto de ampliação das possibilidades de trabalho com língua e
literatura na escola. Finalizando o caderno, a biblioteca está posta como espaço por
excelência da leitura e da vivência literária.
UNIDADE 04
Carta: produção textual dentro e fora da escola (Sildete Barbosa José)
Introdução
O trabalho com gêneros textuais no ensino da língua materna tem sido
bastante defendido como uma tentativa de colaboração para o desenvolvimento do
discente quanto à adaptação e participação na vida sócio-comunicativa, ou seja, sua
atuação sócio-discursiva dentro de um contexto. Nesse sentido, abordaremos nesta
unidade didática os gêneros textuais: bilhete, carta e e-mail com o objetivo de
aprimorar habilidades e competências de leitura e produção de texto.
Para isso, os procedimentos metodológicos apresentados nesta produção
didática, que norteiam a prática pedagógica do professor, evidenciam o educando
como sujeito ativo da aprendizagem e sugerem um desenvolvimento do trabalho
com sequências de atividades planejadas sobre a estrutura organizacional dos
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gêneros em estudo: conteúdo, estrutura composicional, função social e estilo,
preparando o educando para a produção de textos.
Dessa forma, acreditamos que os gêneros em estudo podem contribuir para o
uso em situação de aprendizagem em sala de aula e assim levar o aluno para uma
interação e descoberta da função social da escrita.
1ª Aula: Levantamento do conhecimento prévio do aluno sobre “texto” e
“gênero textual”
Professor: Antes de iniciar as atividades, conversar com os alunos sobre o projeto a ser
desenvolvido. Esta exposição inicial tem como objetivo contextualizar o trabalho que será
realizado, a fim de que os alunos tomem conhecimento da interação que será concretizada
durante a realização do mesmo. Este é o momento de levar o aluno a criar expectativas
sobre as atividades de linguagem a serem desenvolvidas.
Conversando com o aluno
Prezados
alunos:
Qual é a função de
um texto? Vocês sabem o que
é um texto?
Quais são os
gêneros textuais
que vocês
conhecem?
E gêneros
textuais, vocês
conhecem alguns?
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Toda vez que utilizamos a língua para nos comunicar e interagir com outras
pessoas, escolhemos as palavras e uma forma de organizá-las, produzimos, assim,
textos.
Dependendo da situação em que produzimos esses textos, eles ganham
características especiais. Por exemplo, você sabe como se chama o texto utilizado
para ensinar alguém a preparar um bolo? E como chama o texto que um médico faz
para o seu paciente comprar o medicamento? E o texto que um parente envia a
outro pelo correio para contar como foi a viagem? Estes textos são chamados de
gêneros textuais.
Diariamente deparamos diferentes gêneros textuais referente a diversas
formas de comunicação das quais participamos socialmente, como: contos, crônicas,
bilhete, cartas, e-mail, relatórios, notícias, propagandas, receitas, piadas, poemas,
poesia etc. Os gêneros textuais, sejam orais ou escritos, diferenciam-se uns dos
outros, em cada situação que utilizamos visando um determinado interlocutor.
Aprender a escrever a partir de gêneros textuais possibilita ao aprendiz a
descoberta da função social da escrita.
Agora que você já tem uma noção do que sejam gêneros textuais, o nosso
trabalho ficará mais interessante a partir desse momento. Vamos conhecer com
mais profundidade três gêneros textuais. E, com certeza você vai adorar!
Professor: Este é o momento de indagar por meio de perguntas para verificar o
conhecimento prévio dos alunos sobre os três gêneros a ser estudado, acolhendo as idéias,
ponto de vista e interesse dos alunos, levando-os a ampliá-los.
Sabe como era a comunicação entre as pessoas que se encontravam distante
na época em que não existia telefone? Além de fazer visitas para poder conversar
pessoalmente, cada vez que tinham algo para dizer, como as pessoas se
comunicavam? A comunicação era feita através de cartas.
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A carta é uma das mais antigas formas de comunicação à distância entre as
pessoas. Antigamente, as cartas eram levadas por mensageiros a pé e até mesmo a
cavalo, que percorriam longas distâncias. Hoje, basta levar a carta ao correio, onde
os funcionários se encarregam de enviar estas correspondências a seu destino.
Receber cartas é muito agradável, principalmente quando se trata daquelas
enviadas por amigos ou familiares que moram longe ou que estão em férias. Você
se lembra de alguma carta que tenha recebido? O que sentiu ao receber uma carta,
na sua casa, pelo correio? Quem a mandou? Que tipo de carta era?
E você, gosta de escreve cartas Escreve com frequência? Para quem? Em
que situações você prefere mandar mensagens por escrito? Por quê? Que tipo de
correspondência a sua família mais recebe em casa?
Escrever uma carta não é mais difícil do que organizar um trabalho de
Português ou de História. Toda vez que vamos escrever um texto, escolhemos as
palavras e uma forma de organizá-las. Quer ver? Para organizar um trabalho de
Português, você obedece a uma estrutura determinada: capa com o seu nome, os
dados do colégio, título do trabalho, expõe o assunto e faz a conclusão. Pois então?
Com a carta não é diferente. A carta também apresenta uma estrutura determinada;
coloca-se local e data, nome da pessoa para quem será enviada, depois escreve o
assunto, despede e assina.
Mas, falando em carta, nos comunicamos também através de bilhetes. O que
é um bilhete? Como é uma carta? Como sabemos que um texto é uma carta ou um
bilhete?
Atualmente, com a evolução da escrita e da tecnologia, temos uma nova
forma de comunicação, o e-mail. Esse novo gênero – e-mail – é uma das formas de
comunicação mais usada na contemporaneidade. Vocês já conhecem esse novo
gênero textual. Como se apresenta esse texto? De que forma é enviado o e-mail?
A carta, o bilhete e o e-mail, além de serem meios de comunicação escrita de
grande importância na vida pessoal e social, são também excelentes gêneros para
desenvolver e aprimorar a escrita.
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A partir de agora, vamos conhecer passo a passo estes três gêneros textuais:
Você já viu, em algum filme ou mesmo já leu um livro em que algum
personagem recebe uma carta?
Muito bem! Na próxima aula, vocês terão a oportunidade de assistir ao filme
“Central do Brasil” (1998), no qual uma personagem escreve cartas para
analfabetos, e no decorrer do nosso trabalho, você terá a oportunidade de ler um
livro, o qual traz uma história muito envolvente, na qual os personagens se
comunicam por meio de cartinhas.
2ª Aula: Apresentação do filme de Walter Sales - Central do Brasil. Introdução e motivação para o início das atividades propostas.
Professor: Introduzir na sala de aula 30 min. do filme de Walter Sales, no qual Fernanda
Montenegro interpreta a personagem Dora, que ganha a vida escrevendo cartas para
analfabetos na Estação de Trens “Central do Brasil”. Desenvolver, oralmente, uma
atividade de interpretação a fim de motivar os alunos para o início das atividades
propostas.
ATIVIDADE ORAL
Após assistir ao filme Central do Brasil, levar os alunos a observar:
CARTA
BILHETE
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a) A importância do gênero carta, naquela época em que não havia outro meio de
comunicação, nem mesmo o telefone, como único recurso de comunicação entre
pessoas distantes para falar dos sentimentos, das emoções, contar um
acontecimento, até mesmo um simples recado.
b) A fala dos personagens do filme e mostrar como a protagonista escreve.
Questionar o uso da linguagem formal e informal, explicando que, escrever é
diferente de falar e, que a linguagem deve ser empregada de acordo com o grau de
familiaridade que se tem com o destinatário.
3ª Aula: Reconhecendo o gênero textual bilhete
Conversando com o aluno
Hoje iniciaremos um trabalho interessante. Dedicaremos algumas aulas
observando, discutindo e trabalhando com o gênero textual bilhete.
O que você, caro aluno, faria nesta situação?
Já é muito tarde, seu pai ainda não chegou do trabalho e você precisa dar um
recado a ele... E agora, você precisa dormir, pois tem que levantar muito cedo para
ir à escola. Sabe o que Rebeca fez numa situação igualzinha a essa? Ela deixou um
bilhete para o pai dela no travesseiro dele. Vamos ver esse bilhete?
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Retirado de: Bojunga, Lygia. Tchau. Rio de Janeiro: Agir, 2001, p. 21.
ATIVIDADE 1. Quem é o autor deste bilhete? 2. Para quem este bilhete foi escrito? 3. O que levou Rebeca a escrever um bilhete ao pai? 4. Qual é o assunto do bilhete? 5. Em que lugar Rebeca se encontrava ao escrever este bilhete?
Retirado de: Bojunga, Lygia. Tchau. Rio de Janeiro: Agir, 2001, p. 21.
No dia-a-dia, muitas vezes precisamos nos comunicar com alguém por meio
de mensagens escritas curtas e eficientes.
Escrevemos um bilhete para deixar um recado uma pessoa da família,
convidar alguém par ir ao cinema, dar um recado para a professora, lembrar o amigo
do jogo marcado, marcar um encontro com alguém, pedir desculpas, agradecer,
perguntar, etc.
Como você deve ter observado no bilhete acima, trata-se de um texto de
comunicação simples e breve, coloca-se o nome da pessoa (destinatário/vocativo) a
quem se destina o recado, expõe-se o assunto em poucas palavras
(texto/mensagem), em uma linguagem livre e espontânea, próxima da linguagem
falada, e assinatura de quem escreve o bilhete (remetente). Podemos ou não por a
data.
Querido pai
Não deu para eu cumprir a promessa, a mãe foi mesmo embora.
Mas a mala dela ficou. E eu acho que assim, sem mala, sem roupa pra trocar, sem escova de dente nem nada, não vai dar para a mãe ficar muito tempo sem voltar. Não sei. Vamos ver.
Eu arrastei a mala e escondi ela debaixo da sua cama, viu?
Um beijo da
Rebeca.
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VAMOS PRATICAR MAIS UM POUCO
Observe o texto abaixo:
Retirado de: Bojunga, Lygia. Tchau. Rio de Janeiro: Agir, 2001, p. 47.
ATIVIDADE DE RECONHECIMENTO DO TEXTO
1. O texto que você acabou de ler pertence a um gênero textual. Que gênero é este?
2. Quem é o autor deste bilhete?
3. Para quem este bilhete foi escrito?
4. Por que Rodrigo escreveu este bilhete para o Guilherme, isto é, com que
finalidade?
5. Você já escreveu um bilhete? Para quem?
6. E já recebeu algum? De quem?
7. Qual a estrutura de um bilhete, isto é, quais as partes que compõem um bilhete?
Alô Guilherme! Tudo bem por aí?
Hoje aconteceu um negócio sensacional peguei
um peixe!!
Um abracíssimo do Rodrigo.
PS: O Tuca tá me ensinando um bolão de
macetes de pescaria, e a gente já combinou que todo o
sábado de manhã vai pescar. Com chuva ou sem chuva.
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8. Em quais situações escrevemos mensagens na forma de um bilhete?
9. Você sabe o que significa “PS” que vem no finalzinho do bilhete de Rodrigo?
Caro aluno, PS: é o post scriptum (expressão latina que significa “depois do escrito”):
contém as anotações extras que desejamos incluir depois de feitas as despedidas.
Professor: Esta atividade tem como finalidade proporcionar ao educando a oportunidade
de familiarizar-se com a estrutura, conteúdo e a linguagem do gênero textual em questão.
Assim, também, é uma oportunidade para identificar as eventuais dificuldades dos alunos.
PESQUISA SOBRE O GÊNERO
Professor: Solicitar aos alunos que pesquisem, em casa, com os pais se os mesmos
fazem uso de bilhetes e cartas e que tragam alguns para a sala de aula.
4ª Aula: Mural de recados
Professor: Quanto à pesquisa, provavelmente, os alunos não trarão muito bilhetes de
casa. Então, prepare para essa aula um mural de recados. Peça, como produção inicial,
para os alunos escreverem um bilhetinho para um colega da sala contando um
acontecimento sensacional do seu fim de semana (usar como exemplo o bilhete que
Rodrigo escreveu para o Guilherme). Assim que o aluno terminar de escrever, o mesmo
coloca no mural para que sejam socializados por todos os alunos. Provocar a leitura
observando as características dos gêneros: conteúdo temático, função social, construção
composicional e estilo.
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LEITURA DE ALGUNS BILHETES
TEXTO 1
Bilhete de Fábio para Mariana, amigos de sala de aula.
TEXTO 2
Bilhete enviado por Luiz para seu chefe de trabalho, o Pedro.
TEXTO
Mariana,
No sábado vou dar uma festinha lá em casa.
Vê se aparece. Vai ser da hora, muito legal mesmo.
Estou convidando a turma toda da nossa sala.
Fábio
São Paulo, 30/12/92
Pedro,
Preciso ir até ao banco pegar uns papéis. Só poderei chegar para o trabalho após o almoço. Queira desculpar-me. À tarde explicarei melhor.
Um abraço.
Luiz
Luiz
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TEXTO 3
Bilhete de Pedro para Ana, sua paquera.
Retirado de: Viana, Vivina de Assis. Ana e Pedro: cartas. São Paulo: Atual, 1990, p. 3.
TEXTO 4
Bilhete do neto, Pepe, para o avô.
Retirado de: Machado, Ana Maria. De carta em carta. São Paulo: Moderna, 2002, p.20.
Belo Horizonte, 6.12.88
Ana,
nunca te vi, mas
acho que te amarei.
Pedro,
evidentemente
P.S. Meu código postal é 31540. Sua carta custou a chegar.
Meu avô,
Eu gosto de você, mesmo se às vezes eu fico um
pouco zangado e digo que você parece maluco. Desculpe.
Um abraço do seu neto,
Pepe
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ATIVIDADE DE LEITURA E ANÁLISE DOS GÊNEROS TEXTUAIS
1. Após ler os bilhetes, quais são os elementos em comum entre esses textos? 2. Quem são os autores dos textos?
a) Texto 1: ................................ c)Texto 3: ........................................
b) Texto 2: ................................ d)Texto 4: ........................................
3. Por qual motivo os autores foram levados a escrever um bilhete?
a) Fábio - texto1: ..................................................................................
b) Luiz - texto 2: ...................................................................................
c) Pedro - texto 3: ................................................................................
d) Pepe - texto 4:...................................................................................
4. Qual é o tipo de relação que há entre quem escreveu e o destinatário? a) Bilhete 1: ..............................................................................................
b) Bilhete 2: ..............................................................................................
c) Bilhete 3: ..............................................................................................
d) Bilhete 4: ..............................................................................................
5. Em que lugar os autores se encontravam ao escreverem os textos?
a)...................................................... c)......................................................
b)...................................................... d)......................................................
Professor: Considerando a abordagem realizada anteriormente com relação ao gênero
textual bilhete, o objetivo com estas questões é de levar o aluno à reflexão quanto aos
elementos contextualizadores do texto.
5ª Aula: Reflexão sobre a língua, atividade e produção textual
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REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA
Você reparou na linguagem que Luiz (texto2) utilizou para escrever o bilhete
para o seu chefe de trabalho? Trata-se de linguagem formal ou informal?
E agora? O que é isso, linguagem formal ou informal?
Como já vimos antes, o bilhete trata-se de um texto de comunicação simples,
em uma linguagem livre e espontânea, isto é, apresenta-se na linguagem informal.
Veja bem?
Quando você vai à missa ou a um casamento, você procura usar uma roupa
formal ou informal? Provavelmente, você usa a roupa formal, isto é, a melhor roupa
para a ocasião, certo?
Agora, quando você vai à fazenda ou a uma pescaria, usa uma roupa formal
ou informal? Com certeza responderá que usa roupa informal, ou seja, uma roupa
adequada a estas ocasiões, correto?
É isso mesmo, nós escolhemos a roupa adequada a cada ocasião. Com a
linguagem não é diferente. A linguagem que usamos no processo de comunicação
com um amigo não é a mesma que recorremos quando precisamos requerer um
emprego em uma empresa. Assim como o uso da roupa adequada em certo
momento, adequamos a linguagem de acordo com o interlocutor.
ATIVIDADE DE REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA
1. Então, Luiz ao escrever o bilhete usou a linguagem formal ou informal?
2. Retire do texto uma expressão que comprove a resposta da questão
anterior.
3. Por que Luiz usou a linguagem formal ao escrever para Pedro?
4. Agora, volte ao texto número 1. Fábio escreveu um bilhetinho para a sua
amiguinha Mariana e usou a linguagem informal. Cite algumas expressões desta
linguagem usada por Fábio.
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Caro aluno, Luiz ao escrever para João, seu chefe de trabalho, usou a linguagem
formal. Podemos perceber que a linguagem foi usada em função do grau de
profissionalismo dos correspondentes, bem como o assunto tratado. Isto significa
que devemos escolher a linguagem adequada ao contexto e ao nível de
interlocução.
Professor: Com essa atividade os alunos compreenderão a importância da adequação da
nossa linguagem com relação ao interlocutor e à situação de comunicação. Observará
que a linguagem informal é empregada entre amigos e familiares e a linguagem formal
deve ser adequada ao contexto e ao nível de interlocução. Dessa forma, estará
trabalhando o estilo do gênero.
ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL
1. Agora é com vocês! Escolha um amiguinho da sala para trabalhar em dupla. Os
dois deverão escrever um para o outro. Se vocês estão juntos é porque realmente
são amigos. Então, vocês poderão falar por escrito sobre essa amizade. A conversa,
agora, é somente por escrito. Escreva para seu coleguinha dizendo por que você o
tem como um amigo, fale das qualidades dele, elogie-o. Assim que receberem os
bilhetes, estes devem ser respondidos, ou seja, o destinatário deve ler e responder
ao seu remetente. Lembre-se que a primeira produção é só um rascunho.
Caprichem!
Caro aluno, atente para os elementos contextualizadores da atividade de produção
textual:
a) Seleção do gênero, tendo em vista a necessidade de interlocução (por que
escrever).
b) Definição do interlocutor (para quem escrever).
c) Definição do assunto (sobre o que escrever).
d) Organização do texto conforme o gênero (como escrever).
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e) Definição do tempo (quando escrever e/ou quanto tempo se tem para escrever).
f) Definição do lugar (onde escrever: em casa, na sala de aula, na biblioteca).
Professor: Com esta atividade o aluno será levado a observar: a função social, a
estrutura composicional, o conteúdo e o estilo de uma produção escrita.
2. Revisão e reescrita. Não se esqueça de que o texto precisa ser bastante claro
para que seus coleguinhas entendam a mensagem. Então, após a dupla ter
finalizado a produção escrita, vocês deverão ler e verificar se foi feito o uso
adequado dos sinais de pontuação e da letra maiúscula, sem perder de vista, em
nenhum momento, o interlocutor.
Professor: Junto a cada dupla, reler o texto e fazer as considerações necessárias.
Após a revisão geral, solicitar aos alunos que enviem os bilhetes para os destinatários
através dos colegas sem sair da carteira e, posteriormente, organizá-los em um cartaz
para que sejam socializados por todos os colegas. Dessa forma, o aluno terá motivos
para escrever e destinatários para quem escrever.
Professor: Com esta atividade de revisão e reescrita, o aluno será levado a reformular
seu texto, procurando aproximá-lo daqueles gêneros que circulam na sociedade, tendo
em vista a finalidade a que se destinam.
6ª Aula: Reconhecendo o gênero textual carta
Conversando com o aluno
Agora nos dedicaremos algumas aulas observando, discutindo e trabalhando
com o gênero textual carta.
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Dê uma lida na cartinha que Rodrigo escreveu para o Guilherme. Rodrigo
está na quinta série, igualzinho a você. E sabe da maior? Rodrigo sentiu saudades
do seu amiguinho da quarta série e escreveu uma cartinha para ele. Vamos
conferir?
Rio de Janeiro, 02 de março de 1992.
Oi, Guilherme! Outro dia eu olhei no mapa para ver onde é que é Pelotas. Puxa! Como a gente
ficou longe de repente, hem? Eu não tinha nem pensado que Pelotas era tão lá no finzinho do Brasil.
O meu pai diz que carioca morre de frio aí no sul quando chega o inverno. Então eu pensei que você tem que vir passar as férias de julho no Rio. Aqui em casa, é claro. Primeiro pra não morrer de frio. Segundo pra gente ir junto à praia que nem ia antes.
Hoje foi o primeiro dia de aula. Achei tão esquisito você não estar lá. Lembra? A gente se conheceu na primeira série. Depois foi junto pra 2ª. E você falou: será que no ano que vem a gente vai junto
pra 3ª? E foi. E então combinou que ia junto pra 4ª. E foi também. E aí nem combinou mais nada porque era claro que a gente ia junto pra 5ª. E aí você vai e se muda pro Rio Grande do Sul. Ora francamente. Só você que foi embora: o resto da turma é toda a mesma. Mas entraram duas garotas novas. Uma é metida a besta, mas em compensação se
chama Renata, que eu acho um nome lindo. A outra parece legal, mas não desgruda da Renata.
Assim fica difícil. Ah! Mas tem uma novidade: nossa escola agora dá bolsa de estudo para aluno
pobre. E então tem também um garoto novo; bolsista. Ouvi dizer que ele mora BA favela; se chama Turibio Carlos e sentou no mesmo lugar que você sentava. Mas não falou nem olhou pra ninguém.
Quem sabe o emprego do teu pai não dá certo e vocês voltam aqui pro Rio? Não tô querendo que o teu pai fique sem emprego, não é isso, mas é que eu acho tão
chato não ver mais você do meu lado lá na classe. E a escola aí é legal?
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Um grande abraço do Rodrigo
Retirado de: Bojunga, Lygia. Tchau. Rio de Janeiro: Agir, 2001, p. 25-26.
VAMOS VER COMO SE ORGANIZA A ESCRITA DE UMA CARTA? A carta é uma mensagem.
Aquele que escreve a carta é chamado de remetente; aquele que recebe a
carta é o destinatário.
Observe, na carta de Rodrigo dirigida ao Guilherme, alguns elementos que
constituem esse tipo de correspondência e destaque-os com a cor indicada.
Local e data: cor azul
Vocativo: cor vermelha
O vocativo é o nome da pessoa a quem se escreve (destinatário),
acompanhado de uma saudação.
Ex.: prezado colega, caro amigo, etc
Texto: deixar na cor branca
Despedida: cor verde
Assinatura: cor amarela
Prezado estudante, você pode perceber que a carta pessoal é um tipo de
correspondência que utilizamos quando queremos comunicar a amigos ou
familiares, que se encontram distantes, determinado assunto mais longo, mais
detalhado que no bilhete, numa linguagem informal.
7ª e 8ª Aulas: Atividade de leitura
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Conversando com o aluno
Vocês gostaram da cartinha que Rodrigo escreveu para o Guilherme? Não foi
apenas esta carta que Rodrigo escreveu, ele escreveu várias. Esta carta foi retirada
do conto “O Bife e a Pipoca” da obra Tchau (2001). Vamos ler esse conto e
conhecer as outras cartas de Rodrigo para o Guilherme.
ATIVIDADE DE LEITURA: Leitura do conto (O Bife e a Pipoca) Professor: Após a leitura do conto, dar informações ao aluno sobre o livro do qual este
conto foi retirado. Falar que o livro é composto por quatro contos, comentar sobre a
autora e, assim, incentivá-los a ler o livro.
9ª Aula: Atividade de produção de texto
Conversando com o aluno
Agora é com você! Mãos a obra! Você gostou da história do Rodrigo e do
Guilherme? Teve vontade de interferir na história deles, ou seja, de falar alguma
coisa para um deles? Então, você tem agora esta oportunidade, escreva uma
cartinha para um dos personagens. Depois de escrever sua cartinha, coloque-a no
mural para que todos da sala possam ler. Dessa forma, você vai ler as cartinhas
dos seus amiguinhos e vai ficar sabendo, também, o que cada um deles teve
vontade de falar para os personagens da história. Vai ser muito legal!
Professor: Com essa atividade de produção, cada aluno socializará a sua carta em um
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mural já preparado, para que na interação aluno/professor/aluno seja observada as
capacidades e os problemas que precisam ser sanados.
SUGESTÕES DE LEITURA Professor: Para enriquecer suas aulas, sugerimos as seguintes obras:
BOJUNGA, Lygia. Tchau. Rio de Janeiro: Agir, 2001
MACHADO, Ana Maria. De Carta em Carta. São Paulo: Moderna, 2002.
PINSKY, Mirna. Carta errante, avó atrapalhada, menina aniversariante. São Paulo:
FTD, 2001.
VIANA, Vivina de Assis. Ana e Pedro: cartas. São Paulo: Atual
10ª e 11ª Aulas: Leitura interativa, atividade oral e produção textual
Leitura interativa
Ler a obra De carta em carta (2002) e tecer breves comentários fazendo um
paralelo entre a leitura do livro e o filme já assistido pelos alunos, Central do Brasil.
ATIVIDADE ORAL
Professor: Conduzir os alunos a apresentar suas opiniões sobre a leitura realizada do
livro fazendo um paralelo com o filme - Central do Brasil. Fazer algumas indagações:
“qual das histórias você mais gostou e por quê?”, “o que há em comum entre a história da
obra e a história do filme?”, “as duas histórias apresentam escrevedores de cartas, o que
vocês têm a dizer a respeito desses personagens?”.
ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL
A história que vocês leram é muito envolvente, tenho certeza que gostaram
muito. Que tal vocês dizerem se gostaram ou não da história para a própria autora?
Isso mesmo, vocês produzirão uma carta que será enviada a autora do livro - Ana
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Maria Machado. Não se esqueça de pensar sobre o que vai escrever, para quem,
pois o interlocutor é quem determina a forma e a linguagem do texto. É importante
sempre planejar o texto antes de escrevê-lo! Ah, lembre bem, você não está
escrevendo para o seu professor, você está escrevendo para a autora do livro De
Carta em carta.
Caro aluno:
- A produção será feita individualmente.
- Planeje a escrita de seu texto, faça primeiro um rascunho.
- Considere a finalidade e o interlocutor do seu texto.
- Escrita: coloque em prática os conhecimentos que você adquiriu em sala no que se
refere ao tipo de linguagem e os recursos necessários para alcançar a sua finalidade
de escrita.
- Revisão do texto.
- Reescrita
- Envelopamento.
- Envio ao destinatário.
12 ª Aulas: Endereçamento do envelope e postagem das cartas
Conversando com o aluno
AGORA VAMOS PARA OUTRA TAREFA
Endereçamento do envelope
Para o endereçamento do envelope, é necessário colocar na frente os dados
do destinatário (nome do destinatário, da rua, cidade, estado e o CEP - código de
Endereçamento Postal). No verso deve proceder da mesma forma, constar os dados
do endereço do remetente. Depois é só selar e enviar a carta.
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VAMOS TREINAR
Responda:
Qual o endereço completo de sua casa? (Rua, nº da casa, bairro, CEP,
cidade e sigla do Estado)
Professor: Após todo esse trabalho realizado com os alunos, chegou o grande
momento. Vá com seus alunos até uma agência dos correios para o envio das
cartas.
Professor: SEGUE SUGESTÕES DE ATIVIDADES EXTRAS PARA
COMPLEMENTAR O SEU TRABALHO EM SALA DE AULA.
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LEITURA DE ALGUMAS CARTAS
Carta enviada para Luciana por sua avó.
Querida Luciana,
Minha netinha linda! Meus parabéns pelo seu aniversário. Dez anos é
uma data muito importante, você é quase uma mocinha. Fico lembrando o dia
em que nasceu. Eu morava no interior de São Paulo e seu avô e eu ficamos
colados no telefone, esperando nos avisarem que sua mãe tinha ido para o
hospital. E toda vez que o telefone tocava seu avô berrava: é menina? Ele
queria tanto uma menina que quando finalmente o telefone tocou, avisando
que você já tinha nascido, ele pulou de alegria, gritando: ganhei! Ganhei!
E a gente foi para São Paulo...
Retirado de: Pinsky, Mirna. Carta errante, avó atrapalhada, menina aniversariante. São Paulo: FTD,
2001, p.7.
Carta enviada pelo avô José para o seu neto.
Meu neto:
Espero que você continue bem. Eu ainda estou cansado e não passo
muito bem com este calor.
Eu também gosto muito de você, mesmo quando fico zangado. Também mesmo.
Gosto mesmo. Estou sentindo sua falta para me ajudar, mas estou muito
satisfeito porque você está indo ao colégio e me escrevendo essas cartas tão
direitinho. Fico muito orgulhoso do meu neto. Assim, daqui a uns tempos, eu nem
vou precisar mais dos serviços do Seu Miguel. Você mesmo vai poder me ajudar
numas cartas muito importantes que eu preciso escrever para o governo há
muitos anos.
Atenciosamente,
Seu avô José.
Retirado de: Machado, Ana Maria. De carta em carta. São Paulo: Moderna, 2002, p.24.
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SELEÇÃO DE UMA CARTA PARA ATIVIDADE DE LEITURA E ANÁLISE
Carta enviada por Ana para Pedro, seu paquera.
S. Paulo, 22-11-88
Oi, Pedro, vou te avisando: você não me conhece.
Quem me falou em você foi a Malu, que eu conheci nas últimas férias, em Cabo Frio. A gente estava pegando umas ondas e reparou que tinha um cara olhando.
Perguntei se ela conhecia, disse que não. Eu também não. Aí, ela falou: "ele é parecido com um amigo meu. Só que o meu amigo é mais baixo".
Aquele cara não era alto, sabe, Pedro? Fico imaginando, então, que você é meio baixinho. Ou não?
Eu sou. Nem um e sessenta. Uma desgraça. Moro aqui em Sampa, tenho quase 17 anos, gosto de ficar de conversa fiada no telefone, de namorar vitrines e papelarias. Ah! Adoro ler.
Achei legal conhecer a Malu. Ela me deu seu endereço, na horinha em que a gente se despediu. Brincando, eu disse a ela que te desse um abraço. "Naquele seu amigo baixinho", falei. "Qual?", ela perguntou. "Aquele mais baixo que o cara da praia", falei. "Ah", ela riu. "Quer o endereço dele? Olha aqui, escreve para ele, garanto que ele vai gostar."
Estou escrevendo, mesmo sem saber se você vai gostar. Se você responder, te juro que vou adorar. Adoro carta. Até
coleciono. Cartas e lápis. Você coleciona alguma coisa?
Um abraço. O segundo, porque o primeiro a Malu já deve ter te dado.
A "amiga" desconhecida, Ana T.
Retirado de: Viana, Vivina de Assis. Ana e Pedro: cartas. São Paulo: Atual, 1990.p.1-2.
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Conversando com o aluno
Atenção, caro aluno! Lembre-se. Carta é todo texto que nos leva a uma
comunicação. Ah! Que tem data, que tem vocativo. O que mais? A carta é um meio
de comunicar com amigos e familiares que estão distantes.
A carta que você acabou de ler foi retirada de um livro, as autoras contam a
história de amor entre Ana e Pedro. Leia-a novamente com atenção. Observe alguns
elementos: quem escreve, quem recebe e qual é o assunto tratado.
1. Agora vamos ver alguns elementos fundamentais que a carta apresenta:
a) Em que local e data a carta foi escrita?
b) Que é o autor (remetente) do texto?
c) Quem é o destinatário, isto é, para quem este texto foi escrito?
d) Que palavra o remetente usou para iniciar o contato com o destinatário?
e) O que levou Ana a escrever para Pedro, isto é qual é o assunto da carta?
f) Em que lugar o remetente estava ao escrever a carta?
g) Onde começa e termina o assunto da carta?
h) Que expressão o remetente usou para se despedir do destinatário?
2. Quando nos esquecemos de relatar ou comentar alguma coisa importante na
carta, podemos incluir, depois da despedida e da assinatura, um P.S., isto é, o post
scriptum (expressão do latim que significa “depois de escrito”). Na carta de Ana, há
P.S.?
3. Reúna-se com seus colegas de grupo e, juntos, concluam: Para que serve a carta
pessoal e quais são as características desse tipo de texto.
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Professor: Com esta atividade estimulamos a observação e análise em relação à
estrutura, ao conteúdo e à forma do texto apresentado, levando os alunos a
perceberem a estética de uma carta pessoal, bem como a função da língua como
instrumento de interação e registro e, principalmente, que os textos que estão
produzindo têm significado e uma função social.
REFLETINDO SOBRE A NOSSA LÍNGUA
VAMOS RECORDAR
Usamos a linguagem informal no dia-a-dia, quando comunicamos com
os amigos e familiares. Nesse caso, usamos as palavras de forma mais livre,
não seguimos rigorosamente as regras gramaticais.
Usamos a linguagem formal quando comunicamos com o diretor da
escola, o prefeito, etc. Nesse caso, empregamos as palavras com mais rigor, de
maneira mais cuidadosa.
Quando escrevemos para alguém temos um propósito comunicacional,
queremos dizer alguma coisa. Toda comunicação entre pessoas íntimas
(namorados, amigos, colegas de trabalho, parentes próximos) podemos fazer uso da
linguagem coloquial, isto é, a linguagem que usamos no nosso dia-a-dia. Porém, se
desejamos comunicar com alguém com quem não temos muita intimidade, devemos
usar uma linguagem mais formal.
Dessa forma, podemos escolher o nível de linguagem de acordo com a
situação de comunicação em que nos encontramos.
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ATIVIDADE DE REFLEXÃO SOBRE A NOSSA LÍNGUA
1. Qual a linguagem utilizada por Ana ao escrever para Pedro e por quê?
2. Pelo fato de esta ser uma carta pessoal. O remetente emprega certas palavras e
expressões que usamos, no dia a dia, isto é, a linguagem coloquial. Comprove isso
com expressão do texto.
3. Como você usaria essas palavras e expressões na linguagem formal?
Caro aluno, você notou como é importante prestar atenção para quem estamos escrevendo
quando vamos produzir um texto!
Professor: Com esta atividade o aluno observará que a escrita de uma carta depende
da relação existe entre o autor (remetente) e o seu interlocutor (destinatário). Assim
sendo, privilegiam-se os aspectos funcionais da utilização da língua materna.
ATIVIDADE DE PRODUÇÃO DE TEXTO
VOCÊ É O AUTOR
Agora, vamos pensar na produção de um texto próprio. Que tal vocês
escreverem uma carta a uma pessoa da comunidade, explicando-lhe quem é você e
o motivo que o levou a escrevê-la. Solicite ao destinatário que lhe envie uma
resposta.
VOCÊ ESCREVE PARA ALGUÉM Lembre-se de que conforme a escolha do destinatário, a linguagem utilizada
deverá ser mais formal ou menos formal. Para isso, o vocabulário, a maneira de
construir as frases, a forma de tratamento, entre outros pontos, precisam estar
adequados a sua opção.
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VOCÊ ESCREVE COM UM OBJETIVO
O objetivo é fazer com que, através de sua carta, o destinatário tome
conhecimento de um determinado assunto e fique interessado ao ponto de lhe
enviar uma resposta.
AGORA É COM VOCÊ
Mãos a obra! Que tal fazer o mesmo que Rodrigo fez? Isso mesmo escreva
uma cartinha para o seu coleguinha da 4ª série. Diga que você sente saudades,
pergunte onde ele está estudando e peça que responda sua cartinha.
Professor: Esta atividade de produção escrita conduz os alunos a produzirem textos
reais, para interlocutores reais de comunicação. Desta forma, serão levados a
planejarem a produção textual quanto a: função social, a estrutura composicional, o
conteúdo e o estilo de uma produção escrita.
REFLETINDO SOBRE A PRODUÇÃO
Após a elaboração da carta, sentem em duplas e troquem suas produções,
para que vocês possam observar se ela apresenta os elementos necessários para
que sua mensagem seja compreendida. Então, não se esqueça de verificar se:
- A carta contém os elementos básicos (local e data, destinatário, saudação,
conteúdo, despedida e assinatura)?
- O destinatário pode perceber com clareza o objetivo proposto carta?
- A linguagem (vocabulário, forma de tratamento etc.) está adequada ao
destinatário?
- Os sinais de pontuação foram empregados corretamente?
- A carta está apresentada com letra legível, sem rasuras e sem borrões?
- A carta motiva o leitor a enviar uma resposta?
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HISTÓRIA DO CORREIO
Que tal conhecer a história do correio?
Vamos lá! Você vai conhecer esta história através de alguns slides que o seu
professor preparou. Tenho certeza que você vai gostar!
http://www.brasilcult.pro.br/filatelia/historia/cofi11.htm. Acessado em 25--02-2010
Conversando com o aluno
Agora é a vez de dedicarmos algumas aulas observando, discutindo e trabalhando com
o gênero textual e-mail.
RECONHECENDO O GÊNERO TEXTUAL E-MAIL
Esses gêneros - bilhete e carta - com a evolução da escrita e da tecnologia
dão origem a outros gêneros, entre eles o e-mail, ou correio eletrônico, atualmente,
é um sistema de correspondência mais utilizado na transmissão de mensagens por
meio da internet.
O uso da Internet possibilita fazer pesquisa, ler notícias, ver imagens, “visitar”
museus e bibliotecas, conhecer e “bater papo” com pessoas do mundo inteiro. E
também torna possível a comunicação entre dois ou mais computadores, por meio
do correio eletrônico, o e-mail. Nesse correio, permite a trocar de mensagens por
qualquer pessoa, tal como uma carta, em qualquer lugar do mundo, a qualquer
horário quase que instantaneamente. E, permite que se envie, também, fotos,
vídeos, música, documentos e até programas. Mas o que mais impressiona é a
rapidez com que essas mensagens são enviadas e recebidas.
Na Internet, cada usuário tem seu endereço. É através dele que se envia e se
recebe mensagens. Para termos um endereço eletrônico, precisamos de um site,
isto é, uma página da Internet para navegar. Veja abaixo como são compostos o site
e os endereços eletrônicos dos usuários da Internet.
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a) site
Site é o provedor é a empresa que possibilita o acesso à Internet.
www.google.com.br
b) e-mail
A palavra e-mail designa duas coisas: a mensagem enviada através da
Internet e o endereço para onde enviamos essa mensagem.
Nome do usuário (sempre escrito em letras minúsculas e sem acento)
Símbolo chamado arroba
Nome do provedor de acesso a internet
Tipo de organização; com refere-se a uma organização comercial e o br é a
sigla do país.
ATIVIDADE DE RECONHECIMENTO DO GÊNERO TEXTUAL E-MAIL
Professor: Leve seus alunos para a sala de computadores e apresente a eles sites
que possibilitam comunicações por e–mail, explorando o significado dos termos
comuns nesse meio: enviar, senha, usuário, receber, responder e anexar.
ATIVIDADE DE LEITURA E ANÁLISE DO GÊNERO
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Leia este e-mail:
1. No e-mail em estudo:
a) Qual é o endereço eletrônico (e-mail) do remetente?
b) E o destinatário?
2. O campo assunto destina-se para apresentar de forma resumida a mensagem
enviada.
a) Qual é a palavra que resume o assunto desse e-mail?
3. No e-mail, como na carta, apresenta-se vocativo, assunto, remetente e despedida.
a) Qual é o vocativo desse e-mail?
b) Quem é o remetente?
c) Que expressão Adriano usou para se despedir de Carlos?
d) Qual é o assunto?
4. Reúna-se com seus colegas de grupo e, juntos, concluam; Para que serve o e-
mail e quais são suas características?
Para:
Assunto:
Anexar arquivo
Enviar Salvar Descartar
convite
Meu amigo Carlos,
Que tal irmos ao cinema amanhã? Chame a Monica, o filme é da hora. Se vc quiser,
convide a Milena tb. Me retorna ainda hoje.
Abração
Adriano
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5. Agora você saberá responder as seguintes questões:
a) Quais são as diferenças entre uma carta e um e-mail?
b) Para se corresponder pelo e-mail, é preciso ter um endereço eletrônico. Em que
esse endereço e diferente com relação ao endereço de uma carta?
ATIVIDADE DE REFLEXÃO SOBRE A NOSSA LÍNGUA
1. Quando o e-mail é dirigido a uma pessoa íntima, algumas palavras podem ser
abreviadas, como, por exemplo: com (c?), mais (+), quando (qdo), porque (pq).
No e-mail de Adriano, de acordo com o contexto, a que palavras se referem as
abreviações:
a) tb?
b) vc?
2. Observe a linguagem empregada neste trecho do e-mail:
“o filme é da hora”
a) Que elementos (palavras, expressões) fogem variedade padrão da língua?
b) O que justificaria o uso desse tipo de linguagem no e-mail de Adriano?
ATIVIDADE DE PRODUÇÃO DE TEXTO
Trocando mensagens
1. Você gostaria de escrever um e-mail para alguém e depois receber a
resposta? Com certeza a sua resposta é sim. Muito bem! Chegou o momento de
trocar e-mail com os colegas da sala.
Professor: Com esta atividade de troca de mensagens por e-mail, leve seus alunos a
observarem as diferenças e semelhanças entre cartas e bilhetes.
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REFERÊNCIAS
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Parábolas Editorial, 2003.
BAGNO, Marcus. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação
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BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução de: Michel e Yara
Vieira. 6. ed. São Paulo: Hucitec, 1992.
BOJUNGA, Lygia. Tchau. Rio de Janeiro: Agir, 2001.
CHIAPPINI, Ligia. Aprender e ensinar com textos de alunos. 4. ed. São Paulo:
Cortez, 2001.
GERALDI, João Wanderley. O Texto na sala de aula. 2. ed. Cascavel. ASSOESTE,
1984.
KOCH, Ingdore Villaça; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. A coerência textual. 10. ed. São
Paulo: Contexto, 2000.
MACHADO, Ana Maria. De Carta em Carta. São Paulo: Moderna, 2002.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização.
São Paulo. Cortez, 2007.
MORAES, Marcos Antonio de. Antologia da carta no Brasil: me escreva tão logo
possa. São Paulo. Moderna, 2005
________. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: Dionísio, A. P. (org.).
Gêneros textuais & ensino. 2. ed. RJ: Lucena, 2002.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Língua
Portuguesa para o Ensino Fundamental, 2006.
PINSKY, Mirna. Carta errante, avó atrapalhada, menina aniversariante. São
Paulo: FTD, 2001.
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO/SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO/COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE
SOARES, Magda Becker. Ensinando comunicação em língua portuguesa no 1º
Grau. Rio de Janeiro, 1979.
________. Aprender a Escrever, ensinar a escrever. In: A Magia da Linguagem.
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TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de
gramática. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
VIANA, Vivina de Assis. Ana e Pedro: cartas. São Paulo: Atual, 1990.