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Avisa o secretário-geral da ARAC “Renting” de usados entra na esfera do “rent-a-car” A Associação dos Industriais de Aluguer de Automó- veis Sem Condutor (ARAC) avisa que o aluguer ope- racional de carros seminovos pode entrar na esfera do aluguer de curta duração. O secretário-geral da ARAC, Joaquim Robalo de Almeida, afirma, em declarações à “Vida Económica”, que o “renting” é um produto financeiro e que não foi desenhado para usados: “Se estamos a falar de um ‘renting’ de seminovos, então entramos numa fronteira difícil de definir. Isto porque quem aluga carros no estado em que se encontram e é uma verdadeira locação de automóveis é o ‘rent-a- car’”. Pág. 5 LEASEPLAN quer “continuar a crescer acima do mercado” este ano FINLOG Fortalecida pela gestão cuidada dos valores residuais ALD AUTOMOTIVE faz balanço positivo da plataforma de venda de usados ARVAL com leilão on-line de usados para particulares Admite o vice-presidente da ALF Crescimento do aluguer operacional abranda este ano Após vários anos de crescimento acentuado, a subi- da de importância do aluguer operacional no mercado automóvel deverá registar em 2009 um abrandamen- to, admite o vice-presidente da Associação Portuguesa de Factoring e Leasing (ALF). Questionado pela “Vida Económica” se a desaceleração se deve mais à crise eco- nómica ou à maturidade do mercado, António Olivei- ra Martins destaca a conjuntura. “Porém, o ‘renting’ é um produto que funciona bem em contraciclo, uma vez que existe uma legítima expectativa em relação à redução de custos”, salienta, por outro lado, o dirigen- te da ALF. Pág. 5 Composta por quatro modelos Saiba os custos mensais de uma frota em aluguer operacional Pág. 9 Operadores aplaudem novas regras de renovação do parque de viaturas do Estado pag. 6 FROTAS ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DA VIDA ECONÓMICA Nº 1292, DE 09 DE ABRIL DE 2009, E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE MCOUTINHO SOLUÇÕES não é travada pela crise

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Avisa o secretário-geral da ARAC

“Renting” de usados entra na esfera do “rent-a-car”

A Associação dos Industriais de Aluguer de Automó-veis Sem Condutor (ARAC) avisa que o aluguer ope-racional de carros seminovos pode entrar na esfera do aluguer de curta duração. O secretário-geral da ARAC, Joaquim Robalo de Almeida, afirma, em declarações à “Vida Económica”, que o “renting” é um produto financeiro e que não foi desenhado para usados: “Se estamos a falar de um ‘renting’ de seminovos, então entramos numa fronteira difícil de definir. Isto porque quem aluga carros no estado em que se encontram e é uma verdadeira locação de automóveis é o ‘rent-a-car’”.

Pág. 5

LEASEPLANquer “continuar a crescer acima do mercado” este ano

FINLOGFortalecida pela gestão cuidada dos valores residuais

ALD AUTOMOTIVEfaz balanço positivo da plataforma de venda de usados

ARVALcom leilão on-line de usados para particulares

Admite o vice-presidente da ALF

Crescimento do aluguer operacional abranda este ano

Após vários anos de crescimento acentuado, a subi-da de importância do aluguer operacional no mercado automóvel deverá registar em 2009 um abrandamen-to, admite o vice-presidente da Associação Portuguesa de Factoring e Leasing (ALF). Questionado pela “Vida Económica” se a desaceleração se deve mais à crise eco-nómica ou à maturidade do mercado, António Olivei-ra Martins destaca a conjuntura. “Porém, o ‘renting’ é um produto que funciona bem em contraciclo, uma vez que existe uma legítima expectativa em relação à redução de custos”, salienta, por outro lado, o dirigen-te da ALF.

Pág. 5

Composta por quatro modelos

Saiba os custos mensais de uma frota em aluguer operacional

Pág. 9

Operadores aplaudem novas regras de renovação

do parque de viaturas do Estado

pag. 6

FROTASESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DA VIDA ECONÓMICA Nº 1292, DE 09 DE ABRIL DE 2009,

E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

MCOUTINHO SOLUÇÕESnão é travada pela crise

É sabido que a mobilidade dos colaboradores é um dos maiores “fardos” no orçamento da maio-ria das empresas. Assim, impõe-se que haja uma decisão criteriosa pela melhor a forma de renovação do parque automóvel utilizado pelos colaboradores. Neste capí-tulo, o aluguer operacional tem ganho, desde o fim da década passada, uma importância acres-cida, face à aquisição ou ao “le-asing”. De resto, mesmo em ano de crise acentuada a nível global, os operadores do sector admitem um cenário de estagnação ou, mesmo, de ligeiro crescimento: zero a 5% de subida face a 2008.

Esse é um facto comprovado no mercado empresarial e come-ça, também, a sê-lo em alguns ni-chos do segmento dos particula-res. Com efeito, embora não haja em Portugal dados concretos so-bre este segmento, os operadores acreditam que a quota do aluguer operacional nas vendas de auto-móveis a empresa já se situa perto de um terço do mercado total. Segundo a Associação Portugue-sa de Leasing e Factoring, no ano passado, o aluguer operacional representou 13,5% do total de automóveis novos vendidos em Portugal.

ALD com serviços agregados

O “renting”, como também é conhecido o aluguer operacional de viaturas, já não é um con-ceito desconhecido do público. Porém, ainda deixa muitas dúvi-das. O aluguer operacional é isso mesmo, um aluguer – e não um produto financeiro, porque nos contratos não está prevista a pas-sagem de propriedade ao cliente –, em que o locatário paga uma renda mensal durante o período de tempo entre um e cinco anos. Esta renda, paga numa única fac-tura, inclui as revisões, o seguro contra danos próprios e as repara-ções. No caso de o cliente querer, o contrato pode mesmo contem-plar a gestão dos pneus e, até, dos combustíveis. Trata-se portanto, de um ALD, ao qual são acres-centados múltiplos serviços.

As empresas que se dedicam à actividade utilizam todo o tipo de veículos, embora os pesados com mais de seis toneladas de peso bruto sejam raros, devido aos entraves colocados pela legis-lação em vigor. As vantagens do aluguer operacional são muitas, mas resumem-se numa expressão cada vez mais utilizada: “outsour-cing”. Um conceito que faz com que as empresas se dediquem à sua actividade principal a 100%, deixando a carga burocrática para

especialistas e com vantagens eco-nómicas. Os preços das rendas conseguem tornar-se atractivos, porque as gestoras de frota têm um poder negocial para compra e manutenção que, regra geral, as empresas não possuem de forma isolada.

No que se refere ao balanço da empresa, há a vantagem dos ve-ículos em questão não entrarem no balanço desta. No que se refere aos seguros, o aluguer operacio-nal apresenta ainda o benefício de não se verificarem agravamentos. A natural concorrência na eco-nomia levou a que as empresas tomassem consciência das van-tagens financeiras e físicas, bem como da simplificação da gestão de frota que o aluguer operacio-nal oferece, pelo que começaram a utilizá-lo. Os primeiros clientes nacionais deste serviço foram as grandes empresas, que já conhe-ciam os benefícios inerentes a uma gestão externa das frotas, com grande necessidade de veícu-los para realizar a sua actividade. Exemplo disto são os laboratórios farmacêuticos e as grandes em-presas de distribuição.

Mais tarde, as PME, e mesmo os profissionais liberais, começa-ram a reconhecer vantagens neste tipo de aluguer e são estes mesmo os sectores de maior potencial de crescimento, actualmente. Tam-bém os particulares começam a “render-se” a este sistema, so-bretudo os profissionais liberais. Apenas os particulares que não trocam de carro com uma cadên-cia de três ou quatro anos não têm vantagens em recorrerem ao “renting”.

Aquiles [email protected]

“Outsourcing” da gestão da frota mantém crescimento nas empresas

Aluguer operacional ganha terreno ao crédito e ao “leasing”

OpçãO aluguer OperaciOnal

Vantagens

Simplifica todas as tarefas de ges-tão da frota das empresas, que é entregue a espe-cialistas com ser-viços adicionais diversos.

Utilização de imobi-l izado de terce i ros , em termos jurídicos e e c onóm i -cos.

Acompanhamento in-formático por parte da empresa de aluguer operacional: gestão de facturas, de combustí-vel, do número de dias utilizando viatura de substituição, etc.

O locatário apenas tem que pagar as rendas: a lo-cadora avisa nas alturas de manutenção.

O mais interessante é que, feitas bem as contas, o con-trato de aluguer operacional acaba por fazer com que a mobilidade se torne mais ba-rata que em caso de compra, acrescida das manutenções, seguro, etc.

Desvantagens

A quilometragem anual tem implicações no que respeita aos encargos de manutenção com o veículo, devendo o locatário pagar uma verba adicional, caso exceda a quantidade de km previamente contratada.

Caso o prazo do contrato seja abreviado por rescisão da empresa cliente, há lugar a uma penalização, que varia, consoante a locadora.

lOcaçãO financeira (“leasing”)

Vantagens

A locação financeira oferece uma garantia de “cash-flow” através da sequência fixa das rendas mensais ao longo do período do contrato. Esta opção liberta as empresas locatárias de pressões de crédito com outras instituições.

Possibilidade de aquisição do bem no fim do contrato.

Desvantagens

Na hipótese de o contrato não ser total-mente cumprido, há uma cláusula penal por rescisão anteci-pada.

Outras desvantagens foram já indicadas na aquisição a cré-dito ou a pronto e que também aqui se aplicam.

Embora a empre-sa cliente não seja proprietária do auto-móvel, é totalmente responsável pela sua danificação.

quinta-feira, 9 Abril de 2009 frotAs2

cOmpra integral (prOntO pagamentO)

Vantagens

Desvantagens

Utilização de recur-sos financeiros da empresa para com-pra de veículos, em detrimento da sua aplicação em inves-timentos no negócio central.

O facto de ser um activo na empresa, pelo que pode ser tributado.

Implementação de um serviço interno de gestão da frota com menor poder negocial que as empresas de aluguer operacional.

Possibilidade de ne-gociação do preço do veículo, dependen-do do poder negocial do comprador.

Utilização de fundos próprios da empresa ou negociação de empréstimos, even-tualmente com taxas favoráveis.

Disponibilidade do veículo para venda em qualquer altura, já que é um activo da empresa.

O “renting” continua, malgrado a crise, a ganhar quota de mercado entre as opções de renovação de frotas automóveis. Este ano, pode crescer até 5%.

As leiloeiras de automóveis usados não estão a sentir os efeitos da crise económica por que o país passa. “Tem sido um ex-celente início de 2009 e os leilões de via-turas usadas têm acompanhado a tendên-cia positiva de 2009 do mercado de usados”, disse à “Vida Económica” o di-rector-geral da Manheim Portugal, Nuno Castel-Branco. Tendo em conta esta reali-dade, a leiloeira, detida pela Manheim e pela SAG, tem como objectivo para este ano manter ou ultrapassar o volume de viaturas transaccionadas em 2008. Cas-tel-Branco sublinha que “os indicadores do primeiro trimestre são francamente positivos”, adiantando que nos primei-ros três meses do ano em curso a empresa teve “um crescimento superior a 10% face a 2008”.

Apesar do cenário positivo, o direc-tor-geral da Manheim Portugal admite que há segmentos de veículos que sentem mais o actual momento da economia. “Ac-tualmente, o segmento dos utilitários e viaturas de menor valor têm claramente maior procura comparativamente com o segmento dos topos-de-gama, por outro lado estamos a ver a procura de seminovos a subir devido ao aumento dos impostos

sobre as viaturas novas, que veio tornar este segmento mais atractivo no presente ano”, esclarece Nuno Castel-Branco.

Empresa mantém leilões apenas para profissionais

Um operador lançou, recentemente, leilões a particulares. Para a nossa fonte, esse facto não é, contudo, um sinal de ab-ertura do mercado a esse segmento. “O conceito de leilão de viaturas, no entendi-mento da Manheim Portugal, não se aplica ao segmento dos clientes particulares, pois para se comprar em leilão é necessário ter um conhecimento profundo do valor de mercado das viaturas em função do ano da viatura, quilometragem, danos apresenta-dos e modelo da viatura. Deste modo, uma compra efectiva em leilão só está ao alcance de um profissional do sector, o qual tem a capacidade de tomar esta decisão durante os 30 segundos em que a viatura é presente a leilão”, defende Castel-Branco, que, por isso mesmo, adianta que a empresa “não irá abrir os seus leilões a particulares” e que “está exclusivamente dedicada aos profis-sionais do sector automóvel”.

AP

O grupo MCoutinho mantém os objectivos de 400 viaturas novas em 2009, para um total de 500 carros, para a empresa gestora de frotas com que arran-cou em Outubro. O responsá-vel pela MCoutinho Soluções, Paulo Mota, disse à “Vida Eco-nómica” que, apesar da crise, a nova empresa do grupo sediado em Marco de Canaveses tinha “objectivos muito bem defini-dos” que manteve para este ano. “Tivemos um Dezembro muito bom, fruto das antecipações de compras, que tiveram um refle-xo negativo em Janeiro. Depois disso, sentimos uma tendência de estabilização e posso dizer-lhe que neste mês de Março estamos a fazer um mês excepcional [de-clarações prestadas no dia 30 de Março]”, conta a nossa fonte.

A MCoutinho Soluções não fornece apenas o serviço de alu-guer operacional, mas também pode “vender” outras soluções de renovação de frotas, como o ALD. Paulo Mota refere que a crise se sente de igual forma nos vários produtos. “Independen-temente do produto, a questão coloca-se na tomada de decisão. Os decisores mostram maior hesitação na hora de decidir. Adiam-se muitas decisões. Por vezes, fixa-se uma semana ou um mês para tomá-las e quando as pessoas são recontactadas no ciclo continuam com a decisão adiada. Portanto, a questão não está tanto no produto, mas sim na decisão”, explica.

Em termos de eventuais tenta-tivas de prorrogações dos prazos dos contratos, a empresa não

tem, segundo o seu responsável, sentido grandes movimentações. “No aluguer operacional chegou a acontecer um fenómeno de os clientes questionarem as ges-toras de frotas para perceber se poderiam manter os carros que tinham em aluguer operacional por mais tempo. Mas como o prazo do aluguer operacional não pode, legalmente, ir além dos 54 meses e a maior parte dos contratos está feita a 48, estamos a falar de um prolongamento de meio ano. Além disso, muitas vezes não é por haver esse alar-gamento que as rendas vão ser mais interessantes”, refere Paulo Mota.

Algo que o executivo afirma que se sente é, nos produtos como o ALD, uma maior dificul-dade de acesso ao financiamento por parte das empresas clientes, que, no caso da MCoutinho So-luções são, na sua maioria, de pe-quena ou média dimensão. “Sem dúvida que a banca começou a filtrar mais e, portanto, nota-se mais exigências. Pedem-se mais garantias e, além disso, por um lado, as taxas de referência nun-ca estiveram tão baixas como agora, mas, se for ao mercado, constata que as condições, de-vido aos ‘spreads’, estão ao nível do que havia antes”, afirma o en-trevistado. “Além disso, ao nível de análise de risco há mais rigor. Não lhe vou dizer que o que es-tava certo era o cenário anterior ou o actual. O que é certo é que há mais filtros”, acrescenta.

Previsões de valores residu-ais ao centímetro

Um dos problemas actuais para as empresas gestoras de fro-tas é o escoamento das viaturas usadas provenientes de contratos de aluguer operacional. Embora a MCoutinho Soluções ainda não sinta essa realidade por ser recente, o responsável pela em-presa avisa que toda a cautela é pouca na hora de prever os valo-res residuais futuros das viaturas. “O mercado de usados, por uma inerência de uma série factores, baixou. Nós temos tido o cuida-do de estipular valores futuros dentro do mercado. Tem que ser assim”, avisa.

Em relação ao aluguer ope-racional de viaturas seminovas, Paulo Mota, apesar de não des-cartar por completo esse produ-to, não lhe augura grande futuro. “Nesta fase, penso que não [vai ter continuação]. A não ser que as condições para esse tipo de carro venham a ser muito vanta-josas. Mas, recorde-se, essa pos-sibilidade já existia, embora não fosse anunciada. Imagine um carro de serviço. Nós podíamos perfeitamente fazer aluguer ope-racional, desde que se mantives-sem alguns requisitos legais. Mas o que é que acontecia? O preço de entrada no contrato descia e

o modelo de 20 mil euros des-cia para 18 mil. Só que depois tinha o final do contrato. Se este tivesse a duração de quatro anos, no fim desse período o carro de 18 mil também perdia valor. E o aluguer operacional depen-de, recorde-se, deste diferencial. Isto já para não falarmos de ou-tras questões como os planos de manutenção ou o imposto único de circulação”, defende o entre-vistado. “Dos casos em que já vi previsões, mais de 90% das vezes eram favoráveis a uma viatura nova”, conclui.

Aquiles [email protected]

Crise não “trava” gestora de frotas da MCoutinho

Leiloeira Manheim Portugal “imune” à crise

quinta-feira, 9 Abril de 2009 frotas4

A Manheim Portugal teve, segundo os seus responsáveis, “um crescimento superior a 10% face a 2008” no primeiro trimestre.

Paulo Mota mantém os objectivos de 400 viaturas novas em 2009 para a MCoutinho Soluções.

ARAC defende que “renting” de usados entra na esfera do “rent-a-car”

ALF admite abrandamento no crescimento do aluguer operacional

O aluguer operacional de viaturas deverá registar este ano um abrandamento no crescimento que tem registado ao longo dos últimos anos, de acordo com o vice-presiden-te da Associação Portuguesa de Factoring e Leasing (ALF). Em declarações à “Vida Económica”, António Oliveira Martins referiu que acredita “que o mercado possa ainda vir a crescer alguma coisa sobretudo nos segmentos das pequenas empresas e particulares”, mas aguarda “que se ve-rifique um abrandamento no crescimento, tendo em conta as médias atingidas em anos anteriores”.

Quando questionado se essa desaceleração da procura se deve mais à crise económica ou à maturidade do mer-cado, Oliveira Martins refere que a conjuntura “é, sem dúvida”, a principal razão. “Porém, o ‘renting’ é um pro-duto que funciona bem em contraciclo, uma vez que existe uma legítima expectativa em relação à redução de custos”, salienta a mesma fonte. “Sem dúvida que o mercado do ‘renting’ em Portugal atingiu uma fase de maior maturida-de, o que acarreta uma maior exigência para os operadores que têm de apostar num maior profissionalismo e na di-ferenciação dos serviços e produtos que oferecem. Porém, embora grande fatia do mercado da gestão de frotas provir actualmente das médias e grandes empresas que precisam dos veículos, de forma continuada, para desenvolver a sua actividade económica, as PME e até os particulares têm mostrado crescente interesse por este produto, estando a tornar-se num segmento de mercado em relativa expan-são”, defende o vice-presidente da ALF.

Escoamento dos usados é “o maior desafio actual”

António Oliveira Martins admite que uma das gran-des dificuldades actuais das empresas gestoras de frota é o escoamento das viaturas provenientes do contratos de aluguer operacional. “Tem-se realmente verificado uma quebra tanto no volume global de transacções no mercado de veículos usados como nos respectivos valores de venda”, afirma o entrevistado, que reconhece que se trata, “sem dúvida”, do “maior desafio com que o sector actualmente se depara”.

Em relação ao “renting” de seminovos –, recorde-se que a Arval lançou um produto nesse moldes –, o vice-pre-sidente da ALF admite que pode ser uma opção para o sector, mas sublinha que “será sempre uma solução muito parcial”, porque não será possível escoar, por esse meio, os volumes totais de veículos usados que o sector anualmen-te disponibiliza para venda. “Mas, de facto, o que vemos é que os associados estão a encontrar múltiplas soluções inovadoras de venda de usados, que por si só não resolvem a questão, mas, em conjunto, atenuam os seus efeitos”, acrescentou Oliveira Martins.

A recente deliberação governamental que impõe “o prin-cípio geral de que a aquisição onerosa de veículos deve, por regra, ser efectuada através do aluguer operacional de viatu-ras” foi recebida “com muita satisfação” pela ALF. “Vemos esta decisão quase como um ‘carimbo oficial’ em relação

ao renting como melhor forma de financiar e gerir fro-tas automóveis. A expectativa agora é que o sector público materialize esta decisão em negócio efectivo, contribuindo assim já este ano para a manutenção do crescimento deste sector”, considera António Oliveira Martins.

AP

A Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis Sem Condutor (ARAC) defende que o aluguer operacional de viaturas seminovas – no qual, recorde-se, a Arval lançou um produto – en-tra na esfera do aluguer de curta duração. “O ‘renting’ não foi um produto desenhado para veículos seminovos”, disse à “Vida Econó-mica” o secretário-geral daquela associação, Joaquim Robalo de Almeida, para quem o aluguer operacional é um produto com cariz financeiro. “Ora, se estamos a falar de um ‘renting’ de semino-vos, então entramos numa fron-teira difícil de definir. Isto porque quem aluga carros no estado em que se encontram e é uma verda-deira locação de automóveis é o

‘rent-a-car’. Se entramos no ‘ren-ting’ de seminovos, então estamos a entrar num produto muito pa-recido. E esse tipo de aluguer está perfeitamente delineado e é feito por outro tipo de empresas. Pen-so que o ‘renting’ é um produto característico de veículo novos, a exemplo do que sucede pela Eu-ropa fora”, avisa a mesma fonte.

Ainda no segmento dos usados, o secretário-geral da ARAC reco-nhece que as empresas gestoras de frota estão a experimentar “gran-des dificuldades para escoarem” as viaturas provenientes do dos contratos de “renting”. “Posso dizer que 2008 foi um ano ‘ca-tastróficos nessa matéria e o que acontece é que os carros estão a ser vendidos abaixo do valor que

as empresas esperavam, o que, consequentemente, acarretará prejuízos financeiros para as mes-mas. Ou calcularam muito bem os valores residuais, o que seria difícil, pois não se esperava uma crise desta grandeza, ou então os prejuízos aí virão”, explica Roba-lo de Almeida.

Ano de estagnação no aluguer operacional

O dirigente associativo prevê que, devido à crise económica, o aluguer operacional já não vai re-gistar crescimento em 2009. “Pa-rece-me que este ano não será de crescimento no sector, antes pelo contrário. Isto porque há uma cri-se que está a afectar a economia e

as empresas estão a ‘encolher’ as despesas. Há uma redução do nú-mero das chamadas viaturas de serviço e, como tal, haverá menos compras e menos alugueres ope-racionais ou, até, outras formas de financiamento”, afirma.

Robalo de Almeida avisa, po-rém, que a estagnação que prevê para este ano também tem como justificação a maturidade do mer-cado nacional. “O mercado tam-bém está a chegar a um ponto de maturidade. Há vários produtos de utilização automóvel no mer-cado, como seja o aluguer opera-cional, o ALD ou, entre outros, o ‘leasing’, e todo estes têm uma franja de mercado. Destes, se-gundo os nossos números, o que toma a dianteira ainda é o ALD”, explica.

Terceirização da frota do Estado foi “boa opção”

Joaquim Robalo de Almeida defende, ainda assim, a tercei-rização da gestão de frota por parte das empresas como uma boa opção. “Não há dúvida de que as actividades que devem ser terceirizados são aquelas que, es-sencialmente, possam reduzir as necessidades imediatas de capital, como por exemplo, a compra ou a troca de uma frota de veícu-los”, defende o entrevistado, que acrescenta que “os gestores devem ficar atentos aos sectores que exi-gem um conhecimento diferente daquele que exige a empresa que dirigem”.

O secretário-geral da ARAC recorda que, recentemente, o próprio Estado anunciou que vai

passar a ter a sua frota automó-vel em sistema de aluguer ope-racional, “tendo sido concluído após um estudo efectuado que a opção pelo aluguer operacional das viaturas do Estado poderá re-presentar uma economia superior a 30% face ao actual sistema de aquisição de viaturas”. A nossa fonte acredita que, em épocas de crise como a actual, “nada como cortar nos gastos supérfluos, pre-vendo o Estado, além da poupan-ça e modernização da frota”, me-lhor monitorização desta.

Associação diz ter “papel de relevo” no sector

Robalo de Almeida defende que o aluguer operacional vai conti-nuar a merecer especial atenção por parte da entidade que lidera. “A ARAC tem tido desde sem-pre um papel de grande relevo na defesa desta jovem actividade de aluguer de automóveis sem condutor em todos os assuntos com o sector se deparou que fo-ram muitos e importantes, tendo sempre alcançado a resolução dos problemas a contento das empre-sas e com aclamação destas pelo excelente trabalho desenvolvido pela ARAC”, defende.

Joaquim Robalo de Almeida in-forma que o “renting” tem “uma secção autónoma” na ARAC, cujo presidente actual é Benoit Esve-lin. “Dirige o sector com grande dinamismo e perseverança, atra-vés das frequentes reuniões, gru-pos de trabalho e comunicação”, remata o dirigente da ARAC.

Aquiles [email protected]

froTAs 5quinta-feira, 9 Abril de 2009

O secretário-geral da ARAC reconhece que as empresas gestoras de frota estão a experimentar “grandes dificuldades para escoarem” as viaturas usadas.

Segundo António Oliveira Martins, “o ‘renting’ é um produto que fun-ciona bem em contraciclo”.

Procura de softwares de gestão de frota mantém crescimentoA crise da economia, bem como os custos fixos associa-

dos aos automóveis, incrementa a procura dos sof-twares de gestão de frotas pelas empresas. Uma das

soluções é o Frotcom. “A principal vantagem [do sistema de gestão de frotas da Frotcom] é a redução dos custos opera-cionais das viaturas e, depois, o aumento de produtividade das mesmas. O cliente consegue também uma melhoria da qualidade de serviço oferecido aos clientes: menos falhas, menos tempos de espera, informação em tempo real de onde a viatura está, etc. O Frotcom é uma solução empresarial de localização e gestão de viaturas que tem tanta utilidade para uma empresa com uma frota com centenas de viaturas como para a empresa que tem apenas uma viatura técnica, comercial ou de transporte de mercadorias ou de pessoas”, declarou ao nosso jornal o director comercial da Frotcom Portugal, Jorge Meneses.

A mesma fonte adianta que são milhares as viaturas instala-das com esta solução e destaca a Sonae Distribuição, a Patin-ter, a Fedex Portugal (Rangel Expresso), a Farbeira, os Trans-portes Pascoal e alguns centros operacionais da CTT Expresso como clientes. Embora não adiante dados concretos sobre o volume de negócios da Frotcom, Jorge Meneses sublinha que o crescimento médio anual tem sido superior a 30% e que “a facturação da empresa cifra-se na ordem dos sete dígitos”.

Para 2009, a empresa pretende “manter o crescimento na ordem dos dois dígitos, tanto em número de clientes como em número de viaturas”, e abrir escritórios em Faro, Braga e

Leiria. A empresa opera ainda, através da Frotcom Internacio-nal, “em vários países europeus e africanos”.

Quidgest também destaca custos operacionais

Outra empresa com uma solução nesta área é Quidgest, cujo coordenador da área de sistemas de informação de gestão pa-trimonial e aprovisionamento, Álvaro Damas, também destaca os custos como vantagem. “O sistema de gestão de frotas da Quidgest permite reduzir todos os custos envolvidos na gestão de veículos e efectuar um controlo rigoroso das despesas asso-ciadas à sua utilização e manutenção, desde sinistros, lavagens, multas, pneumáticos, inspecções, reparações, etc.”, explica a nossa fonte, que explica que “toda a informação de gestão é apresentada através de gráficos e mapas que facilitam a consulta a análise da informação”.

Tendo como principal cliente a Câmara Municipal de Lis-boa, a Quidgest facturou no ano passado 3,1 milhões de euros, valor que prevê aumentar para cinco milhões em 2009. Este ano, a empresa tem como meta ainda “continuar a investir em investigação e desenvolvimento e, desta forma, garantir um nível estável de inovação nas suas soluções”. Segundo Damas, a inovação ao nível da gestão de frotas passa pela integração com soluções de informação geográfica e pela aproximação ao sector dos transportes de mercadorias. “Em termos interna-cionais, a Quidgest pretende implementar a gestão de frotas em Angola e Moçambique”, acrescenta a nossa fonte.

O regime jurídico do parque de veículos do Estado (PVE) sofreu várias alterações, das quais se desta-ca a opção prioritária pelo aluguer operacional e a

imposição de limites às emissões de CO2 dos automóveis. Estas alterações vão permitir, segundo o Governo, “uma poupança anual estimada em 20 milhões de euros nos pri-meiros quatro anos de vigência do novo modelo de gestão, o que corresponde a uma poupança média anual de cerca de 35%”.

O novo modelo de gestão do PVE adopta uma políti-ca de centralização e gestão integrada da frota dos vários organismos que compõem a administração pública numa única entidade, a Agência Nacional de Compras Públicas (ANCP), tutelada pelo Ministério das Finanças. As novas regras criam ainda “o princípio geral de que a aquisição onerosa de veículos deve, por regra, ser efectuada através do aluguer operacional de viaturas, dado que esta é a opção economicamente mais vantajosa”. Os princípios basilares do modelo aprovado pelo Governo são, assim, o controlo da despesa orçamental, a simplificação da gestão da frota e a procura de uma maior eficácia ambiental. O objectivo do Executivo é, desta forma, “eliminar desperdícios resultan-tes da gestão ad-hoc de um parque constituído por cerca de 27 500 viaturas e que está disperso, que é heterogéneo e envelhecido (média de 11 anos)”.

Justamente para contrariar o envelhecimento da frota do PVE, os diplomas regulamentares impõem ainda a obriga-toriedade de abater à frota um veículo em fim de vida, por cada nova aquisição. São, ainda, fixados limites máximos para as emissões de CO2 para as novas viaturas.

Assim, com a excepção de quota livre de 10%, os veícu-los a adquirir pelo Estado estão condicionados a um nível máximo de emissões de CO2, que se torna progressiva-mente mais exigente entre 2009 e 2012, estabelecendo-se além desta uma quota ecológica, correspondente a 20% das aquisições em 2009 e a 50% em 2012, à qual se apli-cam limites mais exigentes, de 120 g/km em 2009 e de 100 g/km em 2012. De referir ainda que os modelos diesel passam a ter um limite máximo de emissões de partículas de 0,005 g/km.

Gestoras de frotas satisfeitascom benefício ao “renting”

As associações que representam os interesses das gesto-ras de frotas estão satisfeitas com benefício que o Gover-no dá ao aluguer operacional com a nova lei. “Vemos esta decisão quase como um “carimbo oficial” em relação ao ‘renting’ como melhor forma de financiar e gerir frotas au-tomóveis”, disse à VE o vice-presidente da Associação Por-tuguesa de Leasing e Factoring (ALF), António Oliveira

Martins. “A expectativa agora é que o sector público ma-terialize esta decisão em negócio efectivo, contribuindo, assim, já este ano para a manutenção do crescimento deste sector”, acrescentou aquele responsável pela ALF.

A Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis Sem Condutor (ARAC) alinha pela mesma bitola. “Numa época de crise, nada como cortar nos gastos supérfluos, prevendo o Estado, além da poupança e modernização da frota, que o sistema de aluguer operacional de viaturas permitirá ainda uma melhor monitorização da frota”, re-feriu-nos o secretário-geral da ARAC, Joaquim Robalo de Almeida.

O director comercial da Lease-Plan, José Pedro Campos Pereira, acredita que a nova deliberação vai “permitir um melhor controlo da despesa orçamental, responsabilizar os serviços que utilizam as viaturas e simplificar processos ou centralizar a gestão do parque automóvel da administração pública”. Em relação aos limites de emissões de CO2, a mesma fonte afirma que, com a me-dida, “o Estado quer dar o exemplo ao sector privado, impondo uma crescente racionalização energética em matéria de transportes”.

O director-geral da Finlog, Pedro Campos, também considera que a medida faz sentido, em-bora considere que os concursos públicos da ANCP pos-sam evoluir (ver página 8 deste dossier).

Marcas automóveis concordam com medidas

Também as filiais nacionais dos construtores automóveis vêem com bons olhos as novas normas para o PVE. Fonte da Toyota Caetano Portugal, disse à VE que “esta posição vem no seguimento da estratégia do Governo para pro-mover uma mobilidade ambientalmente sustentada e vem também estabelecer como regra algumas das situações já aplicadas na gestão da frota do Estado”. Quanto aos limi-tes das emissões das viaturas, a mesma fonte recordou que essa é uma tendência imposta pela União Europeia e que vem incentivar o desenvolvimento e adopção de soluções tecnológicas mais amigas do ambiente.

O mesmo responsável garante que a gama da Toyota está apta para corresponder às exigências verdes do Executivo. “Para além de dispor de tecnologia híbrida no Prius, a Toyota tem vindo a aumentar o número de modelos com emissões de CO2 abaixo das 100 g/km, como é o caso do recente Toyota iQ, que emite 99 g/km, o que responde já

à meta traçada para 2012. Também o Prius, um modelo bastante apetecível nas frotas autárquicas e empresariais, vai apresentar na próxima geração (a lançar em Setembro de 2009) emissão de 89 g/km, uma revolução para um automóvel do segmento D”, defende.

O director de frotas e remarketing da Ford Lusitana, Miguel Branco, referiu-nos que a filial da marca america-na se adoptou “à nova realidade regulamentar, tendo sido admitida no Concurso Público Internacional para selecção de fornecedores de veículos automóveis”. Quanto ao novo processo em si, o mesmo responsável concorda com a con-

centração das compras, pois sim-plifica os processos das encomen-das e, logo, diminui a burocracia. “Funcionando em pleno, estamos convictos que será uma mais-valia para o processo”, explica.

Miguel Branco não deixa, po-rém, de criticar o facto de estarem previstas penalizações financeiras às entidades que sejam convidadas a apresentar propostas em deter-minada janela temporal e falhem o prazo. “Isto porque, assim sen-do, tal obriga a que as empresas tenham mais recursos dedicados em exclusivo ao tratamento deste processo, o que, em face da actu-

al política de redução de custos seguida pela generalidade da indústria automóvel, se mostra impraticável”, defende Miguel Branco.

Fonte da Honda Portugal afirmou ao nosso jornal ser “muito positivo verificar” que o Governo, após ter imple-mentado várias medidas que visam incentivar a compra de viaturas menos poluentes, nomeadamente através das alterações fiscais, “assume agora uma atitude exemplar, ao declarar que por opção própria, os modelos menos po-luentes serão claramente preferidos”. A mesma fonte afir-ma que o construtor japonês está preparado para a nova realidade. “Com o lançamento do novo Insight, a Honda dispõe agora de mais um modelo com tecnologia híbrida, a um preço mais competitivo, o que fará com, mais clien-tes e empresas possam dispor de carros menos poluentes a preços acessíveis. Além do Insight, a Honda comercializa, igualmente com tecnologia híbrida, o Civic Hybrid. Além destes produtos únicos com esta tecnologia IMA, outros produtos Honda caracterizam-se por ser pouco poluentes, como o Jazz, o Civic 1.4 e ainda o Civic cinco portas com motorização diesel”, defende.

Aquiles [email protected]

Gestoras de frotae marcas aplaudem,

de uma maneira geral, as medidas,

que impõem limites nas emissões de CO2

e recomendamo “renting” à frota

do Estado

quinta-feira, 9 Abril de 2009 frOtas6

Reduzir despesas e emissões de CO2 são os objectivos

Renovação de frotas do Estado com novas regras

O director comercial da LeasePlan não se mostra surpreendido com a aposta no “renting” de automóveis usados no actual cenário. “Face à conjuntura ac-tual, não nos surpreende que alguns empresários encontrem no aluguer operacional de veículos seminovos uma solução para os seus negócios”, afirma José Pedro Campos Pereira.Quanto à eventualidade de a própria LeasePlan avançar com um produ-to nestes moldes, o entrevistado não

“fecha a porta” e admite, mesmo, que a empresa está a estudar a possibili-dade. “A LeasePlan é líder mundial em aluguer operacional de veículos, um estatuto de prestígio graças a uma aposta forte na qualidade e no profis-sionalismo. Relativamente ao aluguer operacional de viaturas seminovas da LeasePlan, é uma opção que estamos a explorar, nomeadamente, a investigar se realmente existe procura para este produto”, adianta Campos Pereira.

Vida Económica- A LeasePlan Portugal tem sentido dificuldades no escoamento das viaturas usadas provenientes de contratos de renting?

José Pedro Campos Pe-reira- O mercado de usados tem tido uma forte retrac-ção em termos de preço, mas continua com liqui-dez. Não estamos à espera que a situação se degrade, mas, fruto da conjuntura económica e em particular da actual crise do sector automóvel, as nossas ven-das irão possivelmente ficar abaixo das expectativas.

VE- Lançaram, recen-temente, a CarNext, uma plataforma de venda de usados a particulares. Que objectivos traçam para o projecto?

JPCP- A CarNext é uma marca da LeasePlan constituída precisamente para comercializar veícu-los usados, exclusivamente provenientes do negócio

“Renting” de seminovosnão suRpReende

ALD Automotivefaz balanço positivoda plataformade venda de usados

A gestora de frotas ALD Automotive faz um balanço positivo da Second Drive, plataforma de venda de viaturas usadas que a empresa criou em Novembro de 2007. “Desde a inauguração do nosso primeiro centro já vendemos mais de 250 veículos, conse-guindo atingir um público novo que nos passava completamente ao lado, uma vez que dependíamos unicamente dos leilões. Para este ano prevemos iniciar a expansão da nossa rede com pelo menos mais um centro Second Drive na região Centro do país”, disse à “Vida Económica” o director de ope-rações da empresa, João Gomes. O mesmo responsável salienta que o escoamento das viaturas usadas provenientes de contratos de “renting” não tem sido um problema. “O nosso sto-ck tem-se mantido em valores perfeitamente razo-áveis, tanto em prazo como em quantidade, apesar de termos revisto os valores de venda em baixa na maioria dos modelos devido à crise que se faz sen-tir no mercado de usados”, explica o director de operações da ALD Automotive.

Frota de 10 mil carros

A empresa registou, segundo a sua directora de marketing, taxas de crescimento na casa dos 60% ao longo dos últimos quatro anos. “Hoje contamos com mais de 10 mil veículos na nossa frota para uma carteira de cerca de 1200 clientes, resultan-tes de uma estratégia comercial equilibrada e de uma gestão rigorosa dos nossos recursos”, afirma Tânia Lamerton Viegas. Um dos produtos mais recentes no mercado frotis-ta nacional é o aluguer operacional de viaturas se-minovos. O subdirector comercial para o segmento empresarial, Telmo Nóbrega, não vê grande futuro neste produto. “Não é a ordem natural no ciclo do nosso negócio se estivermos a falar de veículos que resultam do próprio negócio de aluguer operacional de veículos em prazos curtos como os 12 meses. Se estivermos a falar da matriculação de veículos sem comprador por parte dos importadores, que impli-ca a posterior atribuição de descontos comerciais consideráveis, desde há vários anos que alguns ve-ículos são utilizados. No entanto, sempre foi uma prática residual em volume e desenvolvida pelos canais indirectos das gestoras”, defende. Nóbrega admite, porém, ser razoável “que o acréscimo do volume de veículos seminovos disponíveis promo-verá o desenvolvimento e reforço do produto com base nestes veículos”.

AP

A second dRive

da LeasePlan. Como a sua fonte de aprovisionamento é constante, a oferta pode ser renovada semanalmen-te, oferecendo os melhores veículos ao melhor preço. Os clientes tradicionais deste tipo de serviços são os comerciantes de usa-dos, mas acreditamos que o segmento dos particu-lares ganhe peso. Entre os benefícios proporcionados pela CarNext está o aces-so a centenas de veículos seleccionados, em óptimo estado de conservação, com inspecção realizada pela SGS (líder mundial em serviços de inspecção e certificação) e a como-didade de consulta à dis-tância.

VE- O aluguer opera-cional tem tido cresci-mentos exponenciais ao longo dos últimos anos em Portugal. Este ano poderá estagnar?

JPCP- O nosso objectivo é continuar a crescer acima

Adianta o director comercial da empresa

LeasePlan quer “continuar a crescer acima do mercado”Num mercado que deverá ser de estagnação, a LeasePlan Portugal tem como metapara 2009 continuar a crescer acima da generalidade das empresas gestoras de frotaa operar no mercado nacional. “O nosso objectivo é continuar a crescer acimado mercado, consolidando posições no segmento de grandes e médias empresase aumentando o volume no segmento de pequenas empresas e particulares”,adianta, em entrevista à “Vida Económica”, o director comercial da filial portuguesada gestora de frota, José Pedro Campos Pereira. A LeasePlan Portugal fechou 2008com 55 mil viaturas sob gestão, contra 48 mil no exercício anterior.

do mercado, consolidando posições no segmento de grandes e médias empresas e aumentando o volume no segmento de pequenas empresas e particulares. Relativamente ao mercado, estimamos um crescimento entre zero e 5% para este ano.

VE- Qual tem sido a evolução da LeasePlan ao longo dos últimos anos em termos de frota?

JPVP- A LeasePlan tem visto a sua frota aumentar significativamente, passan-do dos 48 mil veículos sob a sua gestão em 2007 para 55 mil viaturas em 2008, traduzindo-se na maior frota gerida em Portugal por uma empresa de gestão de frotas.

VE- A estagnação da generalidade do sector justifica-se pela crise ou pela maturidade do mer-cado português?

JPCP- É verdade que o mercado nacional está a caminhar para a matu-ridade no segmento das médias e grandes empresas e os clientes são cada vez mais exigentes. Ou seja, identificam melhor quem é capaz de prestar um ser-viço de qualidade e profis-sional. Como a LeasePlan está nesse patamar, tenderá a colher a preferência dos consumidores e a aumentar o seu volume de negócios. Por outro lado, ao respon-dermos a outra tendência, que é o crescimento do mercado dos particulares e das pequenas empresas, também estamos a captar uma faixa que pode contri-buir para o nosso desenvol-vimento.

“Estamos a investigar se realmente existe procura para este produto”, refere José Pedro Campos Pereira sobre o “renting” de seminovos.

VE- Como comenta a recente deliberação go-vernamental que impõe “o princípio geral de que a aquisição onerosa de veículos deve, por regra, ser efectuada através do aluguer operacional de viaturas”?

JPCP- A deliberação a que se refere, como sabe, só respeita a veículos ao serviço do Estado. Para o erário público, esta me-dida justifica-se por se revelar economicamente mais vantajosa. O Estado dispõe de um parque au-tomóvel com cerca de 27 500 viaturas, gerido de forma ad-hoc, e é legítimo que se pretenda eliminar os desperdícios. A nova deliberação irá certamen-te permitir um melhor controlo da despesa orça-mental, responsabilizar os serviços que utilizam as viaturas e simplificar pro-cessos ou centralizar a ges-tão do parque automóvel da administração pública. Na mesma deliberação também se estipula que a aquisição de viaturas pelo Estado passa a estar subor-dinada a limites máximos de emissões de CO2, re-velando preocupações com o ambiente. Com esta me-dida, o Estado quer dar o exemplo ao sector privado, impondo uma crescente racionalização energética em matéria de transportes.

VE- Em que plano se encontra o mercado dos particulares?

JPCP- O mercado dos particulares tem especifici-dades próprias. É um mer-cado ainda incipiente, com forte potencial de desen-volvimento. Há que salien-tar que este negócio, mes-mo em mercados muito maduros, representa uma faixa residual neste sector. Os benefícios obtidos com o aluguer operacional de veículos são ainda pouco valorizados pelos particula-res. Há, por isso, aqui um trabalho ao nível da mu-dança de mentalidade que está em desenvolvimento, confirmando que é um mercado em evolução e uma aposta da LeasePlan.

AQuiLEs [email protected]

fRotAs 7quinta-feira, 9 Abril de 2009

Garante o director-geral da empresa, Pedro Campos

Gestão cuidadadas previsõesdos valores residuais fortalece FinlogA gestão cuidada, ao longos dos últimos anos, das previsões dos valores residuais das viaturas com contratos de “renting” fez com que a Finlog, segundo o seu director-geral, esteja hoje com uma situação melhor que a concorrência para encarar a crise. “Herdei uma situação boa, resultante de vários anos de uma gestão muito cuidada. Essa gestão muito cuidada versou, muito, pelos valores residuais, que são, por mais verdade ‘lapalissiana’ que isto seja, a questão crítica deste negócio”, refere Pedro Campos, que está na empresa desde Novembro, em entrevista à “Vida Económica”.

Vida Económica - A Finlog e o sector estão a sentir a crise económica que vivemos?

Pedro Campos - Nesta fase, ninguém está a passar indi-ferente à crise que vivemos. Estamos a assistir a uma crise global conhecida em todo o lado e o mercado automóvel está a passar por uma fase particularmente difícil, que obri-ga a reestruturação e a repensar o próprio modelo do ne-gócio. No que se refere às gestoras de frotas que operam no mercado português, estão todas a sentir a crise, algumas até já com efeitos concretos. Em relação à Finlog, obviamen-te que não sai incólume. Porém, estou na empresa desde Novembro, e posso afirmar que, felizmente, herdei uma situação boa, resultante de vários anos de uma gestão mui-to cuidada. Essa gestão muito cuidada versou, muito, pelos valores residuais, que são, por mais verdade “lapalissiana” que isto seja, a questão crítica deste negócio. É onde todas as gestoras de frota estão a sentir o grande impacto da cri-se e é onde nós Finlog também sentimos a maior pressão em termos de empresa, mas que, de facto, se durante uma série de anos fomos, eventualmente, menos competitivos em termos de preço de rendas praticadas, esse valor vinha de uma definição mais cuidada do que a média dos valores residuais, o que faz com que hoje em dia tenhamos uma situação mais favorável.

VE- Nesse sentido, a Finlog poderá registar cresci-mento este ano?

PC- Aquilo que temos planeado é crescer ligeiramente face a 2008. Isto essencialmente por dois factores. Um tem a ver com a situação um pouco mais saudável do que a média que lhe referi, o que nos permite algum fôlego para encarar este ano, e, eventualmente, focarmo-nos em alguns segmentos de mercado que estarão mais disponíveis por algumas empresas do nosso sector estarem menos agressi-vos. O segundo factor prende-se com o facto de a Finlog, tradicionalmente, ter estado, sobretudo, centrada a Norte do país em termos comerciais. E actividade comercial na zona Sul, baseada em Lisboa, teve uma série de variações de equipa e de presença. Por isso é que um dos nossos objecti-vos para 2009 é montar uma equipa forte em Lisboa.

VE- Em termos de frota, estamos a falar de que su-bida?

PC- Planeamos acabar o ano com uma frota de cerca de oito mil viaturas em gestão, o que representa mais 6% do que actualmente.

VE- Referiu-se aos valores residuais, que estão direc-tamente ligados ao escoamento dos usados provenien-tes dos contratos de aluguer operacional, que são outro problema actual para o sector. Posso concluir que, tam-bém neste capítulo, a posição da Finlog é mais favorável do que a média?

PC- O que temos neste momento é uma valorização dos nossos activos – ou seja, das nossas viaturas – que está mais alinha-da com o valor real do que, eventualmente, a generalidade das gestoras de frotas. Isto é, quando, há três ou quatro anos, fizemos os negócios, estimámos valores residuais que, obviamente, não previam a quebra que o mercado está a ter agora, mas já não eram tão agressivos como a média. Isso não sig-nifica, há que reconhecer, que tenhamos prevista a quebra que existiu no preço de venda dos usados – estamos a falar de 20 a 25% –, faltou-nos a bola de cris-tal… O que temos é um diferencial mais pequeno do que a média para a quebra no valor dos usados que lhe referi. Em relação ao escoamento dos usados, a dimensão média que tínhamos no nosso mercado permitia-nos não criar muito stock. Para que tenha uma ideia, nós recorremos de uma forma reduzida ao escoamento dos stocks de usados via lei-loeiras, que é a forma mais tradicional das gestoras de frota escoarem as viaturas.

VE- O que fazem? Usam os meios do grupo Salvador Caetano [a que a Finlog pertence]?

PC- Até há cerca de um ano, tínhamos entre os accionis-tas o grupo Sonae e, portanto, utilizávamos, também, mui-to esse grupo para o escoamento. Desde então, utilizamos mais a rede de distribuição do grupo Salvador Caetano,

que utilizamos de uma forma muito programada. Isto é, não fazemos um escoamento demasiado grande para um canal específico. Dividimos por vendas para particulares, para o próprio utilizador das viaturas, para comerciantes de automóveis, etc. Obviamente que queremos crescer, mas só o podemos fazer acompanhando com este canal de escoamento de usados, que é um factor crítico.

VE- Como comenta a opção do “renting” de semi-novos?

PC- Acho que é uma solução que o sec-tor está a encontrar que tenta “matar dois coelhos de uma cajadada só”. A partir do momento em que há, de facto, alguma saturação de viaturas usadas e seminovas, existe uma necessidade de rentabilizar essas viaturas. E entre tê-las paradas em parque ou criar um produto que permita a utilização dessas viaturas, então criemo-lo. O que é interessante nesta altura é que esse produto não é uma solução só para o sector, também para os clientes. O pró-prio mercado começa a exigir, cada vez

mais, às gestoras de frota uma diminuição dos custos e essa é uma das formas de consegui-lo.

VE- A Finlog está, portanto, a apostar nesse produto?PC- É um produto que disponibilizamos, mas no qual

não estamos a apostar especificamente, porque não temos o dito problema de stock.

VE- Esse pode, então, ser um produto com futuro?PC- Eu acho que, cada vez mais, nós, gestoras de fro-

ta, vamos ter que conseguir encontrar várias soluções para diferentes tipos de cliente. Temos que ter em atenção que a nossa missão é fazer a gestão dos custos das frotas das empresas e não vender carros ou só alugá-los. Isto passa por controlar os custos, a adequabilidade das viaturas e encon-trar soluções para diferentes problemas. Por isso, vamos ter que nos obrigar a encontrar produtos específicos: os cha-mados fatos à medida. Porque, cada vez mais, há situações de clientes que têm os seus carros e só querem que lhes façam a gestão dos serviços, vai continuar a haver clien-tes que querem comprar o serviço completo e vai haver empresas que vão precisar de viaturas com custos os mais baixos reduzidos, para cuja necessidade podem as viaturas seminovas ser o ideal.

VE- Os particulares podem encaixar-se nesse cená-rio?

PC- Creio que também tem que haver ofertas específicas para os particulares. Aliás, já temos bastantes particulares a recorrerem ao aluguer operacional. Este produto tem que trazer conforto para o cliente, de acordo com as suas ne-cessidades. Esta tem que ser a perspectiva das gestoras de frotas, quer seja para um particular quer para uma empresa de pequena, média ou grande dimensão.

AqUilES [email protected]

“Planeamos acabar o ano com uma frota de cerca de oito mil viatu-ras em gestão”, afirma Pedro Campos.

“Herdei uma situação boa, resultante de vários anos de uma gestão cuidada dos valores residuais”

quinta-feira, 9 Abril de 2009 frotas8

AltERAçõES àS FROtAS dO EStAdO FAzEm SENtidO

O director-geral da Finlog concorda com as alterações que o Governo operou às renovações no parque de veículos do Estado. Pedro Campos defende, porém, que algumas arestas dos concursos pú-blicos terão que ser limadas.

Vida Económica- Recentemente, o Es-tado alargou a adopção de medidas que privilegiam os limites de emissões de CO2 e o aluguer operacional nas novas viaturas. Como recebeu a medida?

Pedro Campos- O Estado é o nosso segundo maior cliente neste momento. Acho que a decisão do Estado é muito in-teressante porque trata-se da maior frota

do país. E se qualquer grande empresa já recorre ao aluguer operacional para me-lhor controlar a frota e os custos desta, no caso do Estado anda faz mais sentido.

VE- Concorda com a estruturação dos concursos da Agência Nacional de Com-pras Públicas (ANCP)?

PC- Esta é, repito, uma medida que faz sentido. Contudo, o concurso para a ges-tão de frota ainda pode evoluir um pou-co e este ano tem ainda alguns pontos onde, em termos de gestão eficaz da sua frota, ficou um pouco a desejar. Nomea-damente em relação aos critério para os fornecedores e à definição de que tipo de

serviços é que o Estado, efectivamente, precisa. Eu posso dizer isso com algum conhecimento de causa, porque, como já gerimos frotas ligadas ao Estado há vários anos, sabemos quais são os problemas do dia-a-dia do Estado. E ao perceber isso, quando vimos o caderno de encargos da ANCP, apercebemo-nos que, eventu-almente, vai haver algumas lacunas na gestão operacional.

VE- Acredita que a questão vai ser re-solvida?

PC- Não tenho dúvidas que dentro de pouco tempo esses ajustes vão ser fei-tos.

Três modelos de passageiros e um comercial em análise

Saiba os custos mensais de uma frota em aluguer operacional

É importante saber quais os custos mensais associados a uma frota no regime de aluguer operacional

de viaturas. Isso para confirmar, talvez, a opinião dos responsáveis pelas empresas especializadas “renting”, e não só, que não hesitam em indicar inúmeras vanta-gens deste serviço face a outras opções de renovação de frotas automóveis.

No sentido de obter uma resposta – mesmo que meramente indicativa –, a “Vida Económica” recorreu à Rodivex, empresa de “rent-a-car” e aluguer opera-cional da MFS, um grupo com ligações ao sector automóvel, sobretudo ao reta-lho, próximas das quatro décadas.

Os nossos “contratos” têm 48 meses de duração com uma quilometragem contratada de 80 mil (20 mil por ano) e incluem, além da manutenção pro-gramada e correctiva, a substituição de quatro pneus, viatura de substituição e seguro com danos próprios, com fran-quia de 2%. O IVA está incluído à taxa em vigor.

Os modelos escolhidos são, ao todo, quatro: um do segmento D, um do C, outro do B e um comercial ligeiro. No segmento D, a escolha recaiu sobre a Ma-zda 6 SW 2.0 MZR-CD Exclusive. Esta carrinha tem um preço de venda de 35 338 euros e uma renda mensal proposta de 706,3 euros. Outro modelo que serve de exemplo para estas simulações é, no caso do segmento C, o Hyundai i30 1.6 CRDi VGT Comfort. Proposto em Por-tugal por um preço de 21 500 euros, o modelo tem uma renda de “renting” de 554,07 euros. No segmento B, o recente Ford Fiesta, com motor 1.4 TDCi e nível de equipamento Trend, foi o escolhido. O preço de venda é de 20 010 euros e a renda mensal em aluguer operacional é de 430,98 euros.

Sendo os veículos comerciais cruciais para as empresas, seleccionámos também um modelo com estas características: o Suzuki Swift Van GLX 1.3 DDiS. Com um preço de 18 171 euros, a renda do modelo é de 413,53 euros.

Seguido muito de perto pelo Ford Fiesta

Peugeot 207 com o melhor custode utilização do segmento B a diesel

O Peugeot 207 1.4 HDi Trendy de cinco portas é, segundo uma análise da empresa especialista Fle-etData, o modelo com motor diesel com o TCO

(custo total de propriedade, do inglês “total cost of ow-nership”) mais baixo do segmento B. Com um TCO de 20,8 euros por cada 100 km, o modelo francês é segui-do de muito perto pelo Ford Fiesta 1.4 TDCi Titanium, que tem um TCO por cada 100 km de apenas mais dez cêntimos, ou seja, 20,9 euros. A FleetData analisou mais dois modelos do segmento, Opel Corsa 1.3 CDTI Enjoy e Renault Clio 1.5 dCi Fairway. Superior ao dos dois outros modelos, o TCO por 100 km destas viaturas foi, respecti-vamente, 22,06 e 23 euros.

O TCO foi calculado pela FleetData com um prazo de 36 meses, pressupondo uma quilometragem de 60 mil km (20 mil por ano) e inclui a substituição de quatro pneus. Para o cálculo do custo de combustível, foi utilizado o consumo misto indicado por cada marca. De referir que a empresa não teve em conta eventuais equipamentos opcio-nais, tendo sido efectuada a valorização das versões identi-ficadas apenas com os equipamentos de série que as mes-mas incluem. De realçar que foi considerada a valorização das viaturas no pressuposto da valorização das mesmas no mês de Dezembro de 2008.

O funcionamento do TCO Analysis

A FleetData chegou a estas conclusões do segmen-

to em análise através da ferramenta TCO Analysis. “Quanto é que me vai custar utilizar esta viatura por um determinado tempo?” é a questão financeira fulcral no que respeita à decisão de compra de um veículo, à qual a empresa de estudos de frotas procura responder com este produto.

Utilizando o conceito do TCO, é, segundo a FleetData, possível a um potencial comprador avaliar financeiramente a decisão de compra de um veículo e efectuar uma análise correcta do impacto dessa opção de investimento.

A empresa efectua as análises focalizando-se nos custos que são a componente essencial de utilização de um veí-culo automóvel (os custos directos) e, dentro destes, nos que mais impactam no TCO (depreciação, manutenção, pneus e combustível).

frOTAS 9quinta-feira, 9 Abril de 2008

MAzdA 6 SW 2.0 Mzr-Cd ExCluSivE

Cilindrada............................. 1998.cc

Potência................................. 140.cv

Vel. Máx............................. 198.km/h..

Cons. Misto................... 5,7.L/100.km.

Preço............................35.338.euros

Renda mensal................706,30.euros

Aquiles [email protected]

Utilitários.–.Berlina.36.meses/60.000.km

Modelo PVP Depreciação Manutenção Pneus Combustível tCotCo

(100km)

Ford.Fiesta.5p.1.4TDCi.68cv.Titanium.5p 18.515 8332 1148 572 2470 12.522 20,9

Opel.Corsa.5p.Enjoy.1.3CDTi.ecoFLEX 18.140 9940 929 468 2646 13.533 22,6

Peugeot.207.5p.1.4.HDi.Trendy.5p 18.528 8228 1044 569 2646 12.487 20,8

Renault.Clio.5p.Fairway.1.5.dCi.70 18.450 9550 1028 578 2646 13.802 23

PEugEOT E fOrd AO “PhOTO finiSh”

Obs.: Valores em euros Fonte: FleetData

O Peugeot 207 HDi (na foto) e o Ford Fiesta TDCi lideram o es-tudo da FleetData.

A “vida Económica” analisou os custos mensais de uma frota um regime de aluguer operacional. A principal conclusão é que as diferenças de preços em quatro opções são consideráveis, variando entre os 413 euros e mais de 700, de acordo com a simulação realizada pela rodivex. O aluguer operacional posiciona-se com uma boa opção no que respeita à renovação dos veículos.

QuATrO OPçõES

hyundAi i30 1.6 Crdi vgT COMfOrT

fOrd fiESTA 1.4 TdCi TrEnd

Cilindrada............................. 1399.cc

Potência................................... 68.cv

Vel. Máx............................. 162.km/h...

Cons. Misto................... 4,2.L/100.km

Preço............................20.010.euros

Renda mensal................430,98.euros

Suzuki SWifT vAn glx 1.3 ddiS

Cilindrada............................. 1582.cc

Potência................................. 115.cv

Vel. Máx............................. 180.km/h...

Cons. Misto................... 4,7.L/100.km..

Preço............................21.500.euros

Renda mensal................554,07.euros

Cilindrada............................. 1248.cc

Potência................................... 75.cv

Vel. Máx............................. 165.km/h...

Cons. Misto................... 4,6.L/100.km

Preço............................18.171.euros

Renda mensal................413,53.euros

Editor: Vida EconómicaPágs: 284 (15,5 x 23 cm) P.V.P.: A 8 Vantagem Assinante: A 5,90

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A Arval Portugal, gestora de frota do BNP Paribas, lançou um leilão on-line de auto-móveis usados destinado ao segmento dos

particulares. Baptizado de Stock2c.com (também é esse o endereço na Internet) e resultado de um investimento de 500 mil euros, este é, segundo a empresa, a primeira plataforma digital destinada ao cliente particular no nosso país. Em cada leilão, a realizar uma vez por semana, são disponibilizados cerca de 200 veículos, o que equivale a 800 viaturas por mês e cerca de sete mil automóveis por ano.

Quanto a objectivos, a Arval traçou para 2009 a venda de 700 viaturas, 7500 utilizadores regista-dos e 25 mil subscrições da newsletter. “Podemos afirmar que as primeiras semanas estão a ser uma agradável surpresa. Obtivemos uma média de 15 viaturas vendidas por leilão”, disse à “Vida Econó-mica” o administrador-delegado da empresa, Ste-phan Beck.

Questionada pelo nosso jornal se a aposta no Sto-ck2c.com pode ser um sinal de dificuldade de esco-amento dos usados por parte da empresa, a mesma fonte é sintomática: “Não. Pelo contrário. Graças ao ‘know-how’ e experiência que o grupo detém neste mercado, temos a capacidade de avaliar as correntes actuais e estarmos um passo a frente nes-te mercado”. Beck explica que “a única questão é a variável preço, que está bastante afectada pela actual conjuntura económica e financeira” e o “Sto-ck2c.com é apenas uma peça nos vários passos que constituem a distribuição” das viaturas da empresa. “A plataforma dedicada exclusivamente aos profis-sionais do ramo automóvel, www.arvalcaroption.com.pt, celebrou um ano de actividade em Março de 2009”, acrescenta.

Empresa quer alugar350 seminovos este ano

Ainda no capítulo dos usados, a Arval lançou, em Fevereiro, o produto VO Renting, cujas viatu-ras apresentam 12 meses de matrícula e 30 mil km. Em relação ao resto, o produto é igual a um aluguer operacional convencional, ou seja, inclui serviços de manutenção, assistência em viagem, viatura de subs-tituição, pneus e, entre outros, seguro. A renda men-sal do VO Renting é de 399 euros (IVA incluído).

O administrador-delegado da Arval Portugal, que adianta que a empresa tem como objectivo para este produto 350 carros até ao fim de 2009, não tem dúvidas das vantagens desta opção. “Senão vejamos, a empresa ao contratar o VO Renting está a gerar poupanças que lhe permitirão controlar o orçamen-

to. Este regime permite poupar, no mínimo, 100 euros mensais comparativamente ao aluguer opera-cional de viaturas efectuado em igual viatura nova com os mesmos serviços “, defende.

A gestora de frota do grupo BNP Paribas existe há 20 anos e está no mercado português há uma dé-cada. “Ao longo dos últimos dez anos, a Arval apre-senta crescimentos sucessivos, atingindo, no final de 2009, uma frota gerida de nove mil viaturas distri-buída por mais de 500 clientes. Queremos gerir mais de 12 mil viaturas em 2012. Sempre nos posicioná-mos no mercado como um dos principais operado-res, com uma forte aposta na inovação, como é o caso das Account Teams e do Stock2c.com. Estamos focados, diariamente, na prestação de um serviço de excelência que nos possibilite superar o crescimento do mercado”, afirma Stephan Beck.

Aquiles [email protected]

Simplex chega ao licEnciamEntodas EmprEsas dE aluguEr dE automóvEis

O Simplex chegou ao processo de licenciamento das empresas que exercem a actividade de aluguer de veículos de passageiros sem con-dutor. Segundo o Decreto-Lei nº 77/2009, de 1 de Abril, foi elimi-nada a intervenção do Turismo de Portugal, quer em sede de consulta quer em sede de autorização prévia das instalações. Recorde-se que, até agora, esta autorização impli-cava uma vistoria do local, o que, de acordo com o referido decreto--lei, “demonstrou ser um procedi-mento burocrático e desnecessário, sem mais-valias para o locatário”. Em paralelo, o diploma estabelece a obrigatoriedade de o Instituto da Mobilidade e dos Transportes Ter-restres fornecer os elementos ne-

cessários ao Turismo de Portugal sobre as empresas de aluguer de veículos automóveis sem condu-tor, “por forma que este continue a acompanhar a actividade, tão importante para o desenvolvimento de vários produtos turísticos”.O Decreto-Lei nº 77/2009 apro-veita ainda para actualizar as re-ferências aos organismos públicos intervenientes, “para adequar as designações dos veículos à evo-lução verificada na respectiva re-gulamentação técnica, bem como para actualizar as referências fei-tas à indústria de aluguer para ac-tividade de aluguer, e, ainda, para converter os valores das coimas e do capital social das empresas de escudos para euros”.

rEnt-a-carArval Portugal lança leilão on-line de usados para particulares

A filial portuguesa da “rent-a-car” Europcar tem um novo espaço no Porto. Localizadas no o’Porto Bessa Leite Com-plex, as instalações ocupam cerca de 250 m2, com ca-pacidade para 55 lugares de estacionamento e um quadro de pessoal de 10 pessoas.Neste novo espaço, a Europ-car Portugal disponibiliza toda a gama de serviços dis-poníveis nas suas estações, com destaque para o Ready Service, que, segundo a empresa, “alia a rapidez e a simplicidade, passando pelo aluguer de equi-pamentos GPS e Bluetooth”. O director de vendas e marketing da Europcar Portugal, Fernando Fa-gulha, defende que aquela “é uma zona com uma excelente localiza-ção”, factor que permite à empre-sa “estar mais perto da maioria dos clientes e, assim, prestar um

Europeus pouco receptivos às restrições a automóveis nas cidades

Os automobilistas euro-peus revelam, apesar da crescente consciência

ambiental, estar pouco dispostos a aderir às medidas que visem a restrição do uso automóvel nas grandes cidades, segundo o Ob-servador Cetelem. Este um estu-do da financeira da BNP Paribas inquiriu os condutores europeus sobre a possibilidade da circula-ção automóvel nas grandes cida-des passar a ser paga, à imagem do que se passa no Reino Unido, e a resposta foi, com efeito, con-sensual: apenas um em cada três automobilistas em Portugal, Es-panha e Itália, e um em cada qua-tro em França, tem uma opinião favorável à eventual medida.

Refira-se ainda que, em todo estes quatro países latinos, a proibição do automóvel na ci-dade, afectando todos os auto-mobilistas indistintamente, seria eventualmente, mais bem acei-

te do que a circulação paga, já que esta não seria efectivamen-te penalizadora para as pessoas com rendimentos mais eleva-dos. Além disso, as conclusões do estudo exprimem uma forte oposição dos condutores alemães relativamente a este tipo de in-terdições, testemunhando o seu forte apego ao automóvel.

Estudo existe há 20 anose está em portugaldesde 2000

O Observador Cetelem surgiu em França, em 1989, para rea-lizar estudos sobre o consumo, a distribuição e o crédito. Com a primeira edição portuguesa a ser divulgada em 2000, o Obser-vador Cetelem está presente em onze países: Alemanha, Bélgi-ca, Brasil, Eslováquia, Espanha, França, Hungria, Itália, Polónia, Portugal e República Checa.

No que se refere, em concreto, ao estudo automóvel do Obser-vador Cetelem, foi desenvolvido a partir de análises económicas, técnicas e previsões, realizadas entre Julho e Setembro de 2008 em colaboração com o instituto de estudos e consultadoria BIPE (www.bipe.com). Este último organismo baseia-se na sua ex-periência no domínio automó-vel, designadamente através dos clubes automóveis de conjun-tura e missões de marketing e de prospecção que efectua à es-cala internacional a pedido dos construtores, fornecedores de equipamentos e agentes do co-mércio automóvel. Quanto aos inquéritos a consumidores e às entrevistas com especialistas pro-fissionais do universo automóvel foram realizadas pela Anacom (www.anacom.fr), sociedade de estudos qualitativos e quantita-tivos.

A Hertz e a companhia aérea aço-riana Sata uniram-se para alar-gar a oferta de vantagens para os seus clientes. A partir de agora, os clientes que aluguem uma viatura na referida “rent-a-car” acumu-lam milhas no cartão de passagei-ro frequente Sata Imagine. Para alugueres de um ou dois dias, os clientes vão poder acumular 250

milhas, enquanto, para alugueres de três ou mais dias, o valor a acu-mular sobe para as 500 milhas. “Através desta parceria, os me-lhores clientes vão poder usufruir de promoções, benefícios e cam-panhas exclusivas, que pretendem distingui-los pela sua fidelidade e confiança”, adianta a Hertz em comunicado.

Europcar com novaS inStalaçõeS no porto

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“Estamos focados na prestação de um serviço que nos possibilite superar o crescimento do mercado”, afirma Stephan Beck.

HErtz E sata com parcEriano cartão de milhaS

O acordo foi formalizado pelo director de marketing e vendas da Sata, Ricardo Costa, e pelo presidente da Hertz, Duarte Guedes.

serviço de maior qualidade”. Em Portugal desde 1975, a Eu-ropcar tem 72 estações em todo o país. A filial lusa da empresa tem sede em Lisboa (Prior Velho) e em-prega actualmente 245 funcioná-rios. Conta com uma frota de mais de 11 500 viaturas, composta por cerca de 60 modelos diferentes com uma idade média na ordem dos seis meses.

Eléctrica francesa e Toyota intensificam testes de híbridos “plug-in” em Estrasburgo

A Toyota e a empresa de electricidade francesa, a EDF, vão dar um impor-tante passo em frente no programa

conjunto de teste de estrada a viaturas híbridas “plug-in” (VHP), ou seja, que se podem carregar numa tomada eléctrica, e às respectivas infra-estruturas de carga. Assim, cerca de 100 unidades da próxima geração de VHP equipadas com baterias de íon de lítio vão ser cedidas em sistema de leasing a um grupo seleccionado de empre-sas e parceiros da região de Estrasburgo, a partir do final deste ano e por um período de três anos. Este projecto recebeu apoio financeiro através do Fundo de Pesquisa gerido pela agência francesa de gestão do ambiente e energia, a ADEMA, que lançou um concurso para projectos de veículos com baixas emissões.

Os veículos vão utilizar um sistema de carga inovador capaz de assegurar um abastecimento seguro, uma comunicação entre a ficha de abastecimento e o veícu-lo, identificação do veículo e a factura da energia. Com esta demonstração, a EDF e a sua subsidiaria Electricité de Strasbourg participarão numa parceria tecnológica e financeira com vários agentes e públicos da empresa, através da instalação de várias centenas de pontos de abastecimento de carga em residências de utilizadores, em-presas parceiras, parques de estacionamen-to e estradas públicas.

A General Motors Portu-gal anunciou que o novo Opel Insígnia tem valores

residuais superiores aos do mo-delo que substitui, o Vectra. No relatório elaborado pela Eurotax em Portugal, o Opel Insignia 2.0 CDTI com 130 cv – versão que deverá ser a mais procurada pelo mercado de frotas – obte-ve o segundo valor residual mais elevado entre os cinco modelos com maior volume de vendas do segmento D, considerando um período de 12 meses de utiliza-ção. No final deste período, o Insignia consegue reter 70,8% do seu valor inicial. O mesmo verifica-se para um período de 36 meses, com uma retenção de valor de 49,9%. Face ao Vectra 1.9 CDTI Executive, ob-serva-se uma diferença muito significati-va, superior em 12,6 pontos percentuais decorridos 12 meses e de mais 9,8. ao fim de 36 meses.

Num conjunto de análises feitas pela Eurotax em sete países europeus – além

Opel Insignia melhora valores residuais do Vectra

O sistema Via Verde foi instalado no parque de estacionamento Doca de Santos, em Lisboa, que se junta

à também recente instalação no Celas Pla-za, em Coimbra (o primeiro na cidade do Mondego). Com a introdução deste sistema de pagamento, o serviço Via Verde passa as-sim a estar presente em 79 parques de es-tacionamento, distribuídos por Lisboa (48), Porto (13), Amadora, Cascais (três), Estoril, São Julião do Tojal, Matosinhos (três), São João da Madeira (dois), Póvoa do Varzim, Aveiro, Leiria, Coimbra, Faro e Portimão.

O funcionamento do sistema Via Verde nos parques é simples: à entrada do parque, o utilizador só tem de carregar no botão Via Verde existente na consola. Quando o veículo sai do parque fica, automaticamen-te, registado o tempo de estacionamento, sendo o respectivo valor descontado pos-teriormente na conta bancária do cliente associada à Via Verde.

As transacções efectuadas, correspon-

dentes às utilizações dos parques equipados com este sistema, são mensalmente comu-nicados ao cliente via e-mail, no caso do cliente ter aderido ao extracto electrónico, ou por extracto em papel (a linha de apoio é o 707 500 900).

Via Verde em 79 parquesde estacionamento nacionais

A Jaguar viu a fiabilidade dos seus pro-dutos ser reconhecida ao ocupar a liderança do mais recente estudo na

área da consultora JD Power and Associates. Esta distinção junta-se a outras que a marca obteve em termos de serviço, como o índice de satisfação de vendas do ano passado, da mesma consultora, e o principal construtor automóvel na lista Campeões de Serviço ao Cliente da BusinessWeek.

O presidente da Jaguar Cars, Mike O’Discoll, afirma que “ocupar a primei-ra posição do principal estudo sobre fia-bilidade realizado nos Estados Unidos é a demonstração de que a Jaguar fabrica não apenas os veículos mais atraentes como também os mais fiáveis”. O mesmo res-ponsável acrescenta que a “qualidade e a fiabilidade são apenas uma parte do suces-so” da marca. “Este ano apresentámos dois novos motores diesel excepcionais que irão estabelecer um novo padrão em termos de prestações, consumos e emissões, e o XFR e

Jaguar conquista prémiosde fiabilidade e serviço

o XKR – os nossos novos modelos de altas prestações a gasolina – têm recebido críticas extremamente favoráveis da imprensa espe-cializada em todo o mundo”, refere o líder do construtor, que, recorde-se, foi, em con-junto com a Land Rover, comprado pela Tata à Ford em Março de 2008. “Design ar-rojado, prestações excepcionais e fiabilidade superior: Este é o novo Jaguar”, conclui M. O’Driscoll.

O director de pós-venda da Jaguar Espanha e Portugal, Julio González Cobos, comen-tou, por seu turno, que a Península Ibérica também apresenta um bom serviço. “Embo-ra estes estudos analisem apenas o mercado norte-americano, tanto em Espanha como em Portugal verificam-se valores semelhantes no que diz respeito à satisfação dos clientes e à fiabilidade dos nossos produtos. Esta satis-fação é uma máxima dentro de nossa organi-zação e toda a nossa rede de concessionários assumiu o compromisso de atingi-la no dia-a-dia”, explicou González Cobos.

A Gefco, operador logístico do grupo PSA – Peugeot Citroën vai distribuir, até ao fim do ano, dez mil veículos da

Honda em França, desde o seu centro de Fos, perto de Marselha. No centro Fos, a Gefco desenvolveu uma área dedicada à marca Ja-ponesa. Os automóveis provenientes do ja-pão seguem para o porto italiano Gioia Tau-ro (Sul de Nápoles) em direcção a Espanha

(Sagunto no Norte de Valência) e em seguida para o Fos, para entregas em França.

O centro de Fos está a trabalhar em es-treita colaboração com a Gefco Blyes (perto de Lyon), que fornece directamente a con-cessionários e centros intermediários para consolidar os envios. Os carros são entre-gues em três, cinco ou sete dias mediante a distância.

Operador logístico Gefcodistribui Honda

quinta-feira, 9 Abril de 2009 frotas12

Este programa faz parte de um projecto global da Toyota que também será lançado no Japão e nos Estados Unidos no fim do ano. O principal objectivo deste programa para a marca é aprofundar a investigação da tecnologia híbrida e da performance dos veí-culos híbridos “plug-in”. Por sua vez, a EDF pretende testar e avaliar diferentes soluções operacionais para infra-estruturas de carga. Ambos os parceiros partilham o objectivo de aumentar o conhecimento e aceitação da tec-nologia junto dos consumidores, preparando a comercialização em massa. Recorde-se que a parceria entre a EDF e a Toyota teve iní-cio com os ensaios nas estradas europeias dos VHP em França no Outono de 2007 e foi expandida para o Reino Unido no ano pas-sado.

O veículo híbrido “plug-in” utiliza a tec-nologia híbrida da Toyota, mas com o be-nefício acrescido de recarregar a sua bateria utilizando uma tomada eléctrica convencio-nal. O VHP da Toyota pode, em distâncias curtas, ser conduzido como um veículo eléctrico. Nas grandes distâncias, funciona como um veículo híbrido convencional, isto é, alia o motor eléctrico ao de combustão.

A Toyota conta que os VHP possam ofe-recer uma eficiência de consumo de com-bustível inédita e, de igual modo, alcançar índices mínimos recordes de emissões em comparação com qualquer outro veículo ac-tual de produção em série.

de Portugal, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Bélgica e Polónia – o In-signia obteve acréscimos extremamente significativos nos valores residuais face ao Vectra. Considerando um período de 12 meses, regista em média um valor residu-al superior em 11,6 pontos percentuais, chegando mesmo a atingir mais 22,1 no Reino Unido.