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OPERADOR DE MOTOSSERRA

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OPERADOR DE MOTOSSERRA

OPERADOR DE MOTOSSERRA

Assuntos a serem abordados:Principais precaues de seguranaRecomendaes sobre sabres e correntesConceitos bsicosPlanejamento sobre podaEquipamentos de proteoTcnicas de podaAcidentes com animais peonhentosPicadas de insetos

PRINCIPAIS PRECAUES DE SEGURANAPARA USO DE MOTOSERRAS

1- Com um conhecimento bsico de sua motoserra e como a mesma deve ser usada, voc poder reduzir ou eliminar aes surpresas de rebote, ou outras reaes inesperadas. Voc tambm poder aumentar a vida til de sua motoserra bem como dos acessrios de corte.2- Antes de usar qualquer motoserra, leia todo o manual de operao e segurana fornecido pelo fabricante do equipamento.3- No utilize uma motoserra quando estiver cansado, se tiver ingerido qualquer bebida alcolica, ou se estiver tomando qualquer medicamento com ou sem prescrio mdica.4- Usar botas de segurana, roupas confortveis, luvas de proteo, protetor visual, auricular e capacete.

5- Quando fazendo a operao de corte, segure a motoserra firmemente com as duas mos, com os dedos ao redor das alas da motoserra. Segure a motoserra com a mo direita na laa de trs (afogador) e com a mo esquerda na ala da frente, mesmo que voc seja canhoto. Segurar a motoserra com firmeza ir ajuda-lo a manter o controle da mesma em caso de rebote ou outras aes inesperadas. Mantenha as alas da motoserra secas, limpas e sem leo para evitar que a mesma escorregue e at mesmo para garantir maior controle.6- Motoserras foram feitas para funcionar em alta velocidade. Para um trabalho mais seguro e tambm para aumentar a produo e reduzir a fadiga, mantenha o equipamento em potncia mxima durante a operao de corte.

7- Faa o corte sempre na posio lateral da arvore, fora do plano da corrente e da barra para reduzir o risco de ferimento no caso de perda de controle da motoserra.8- Carregar a motoserra com o motor desligado, com a barra da corrente posicionadas para trs e com o amortecedor distante do corpo. Quando carregando sua motoserra, sempre usar protetor de barra.9- No fazer cortes acima da altura do ombro. difcil controlar a mquina em posies inadequadas.10-No operar uma motoserra em cima de uma arvore ou escada a menos que tenha sido especialmente treinado e estiver equipado para faze-lo. Existe o risco de voc perder sua estabilidade devido a fora empregada motoserra ou ao movimento do material que est sendo cortado.

Algumas operaes de corte exigem treinamento e habilidades especiais. Lembre-se, no h nada melhor que uma boa ponderao. Caso voc estiver com alguma dvida, entre em contato com um profissional.Para evitar riscos de rebote, certifique-se de que no haja nenhuma obstruo a rea em que voc estiver trabalhando. No deixe a ponta da barra bater numa tora, galho ou qualquer outro obstculo enquanto voc estiver com a motoserra em operao. No Cortar prximo de cercas de arame ou em reas onde haja sucata de arame.No comece cortar arvores at que voc tenha uma rea de trabalho limpa, solo firme e um espao previamente planejado para queda da arvore.

Tenha cuidado no caso da madeira emperrar e prender a motoserra. A fora de impulso que aplicada no momento em que a corrente presa pode resultar em uma fora de trao inesperada de sua parte quando tentando soltar a motoserra. Com esse movimento voc poder levar a motoserra em sua direo.Tenha muita cautela quando cortando pequenos arbustos ou arvores novas porque pequenos materiais podem bater na corrente a ser arremessados contra voc ou tirar sua estabilidade.Quando cortando um galho ou arvores novas que estejam abaixo de fios de alta tenso (poste), cuidado com choques, assim voc no ser afetado pelo galho ou pela motoserra quando a alta tenso for liberada.No permita que a presena de pessoas perto da motoserra quando dando a partida na mesma ou quando em funcionamento. Mantenha pessoas e animais longe da rea de operao de corte.

Mantenha todas as partes de seu corpo longe da motoserra quando o motor estiver em funcionamentoNo manuseie uma motoserra que esteja danificada, ajustada incorretamente ou no esteja completamente montada. Certifique-se de que a corrente para de movimentar quando a alavanca de controle de acionamento for acionado. Se voc estiver com dvidas quanto s condies mecnicas de sua motoserra, consulte seu revendedor.Siga corretamente as instrues de manuteno e afiao fornecidas pelo fabricante do equipamento. A afiao das correntes requer dois passos: a afiao do canto de corte e o ajuste do calibre de profundidade. Se tiver dvida fale com seu revendedor para maiores informaes ou manuteno.

Usar somente barras e correntes especificadas pelo fabricante ou equivalentes. As barras e correntes influenciam no somente a performance como tambm o efeito de rebote.Manter a tenso apropriada da corrente. Uma corrente frouxa pode sair fora da barra e vir a machucar o operador.Todos servios de motoserra alm dos itens mencionados no manual de manuteno do proprietrio devem ser executadas por pessoas experientes. A manuteno inadequada poder danificar o equipamento e resultar em danos ao operador. Tomar cuidado quando manuseando combustvel. Colocar a mquina distante do ponto de lubrificao e no fumar enquanto estiver abastecendo a motoserra. Usar motoserra a gasolina somente em locais muito bem ventilados.

Evite o reboteO rebote mais violento na regio entre 12 e 3 horas quando se compara a ponta do sabre a um relgio.Ponta do Sabre

Nesta rea o rebote mais forte

Nesta rea o rebote mais fraco

Para reduzir o rebote use corrente de segurana do tipo 58ALG que vem com duas guias.

ALGUMAS RECOMENDAES SOBRE SABRES E CORRENTES

Dente de corte com fio inclinado para trs, sem ponta.CausaResultadoSoluoA afiao foi feita segurando-se a lima muito levantada ou a lima era grande demais.O dente de corte no penetra na madeira. Corta s forando muito. Isto causar desgaste excessivo na parte inferior dos dentes de corte e dos elos de ligao.Afie novamente, mas no ngulo recomendado. Verifique o tamanho da lima. Siga as instrues para afiao deste manual.

Fio na placa superior em forma de dente (pontiagudo)CausaResultadoSoluoA afiao foi feita segurando-se a lima abaixo ou usou-se uma lima muito pequena.O dente de corte trava durante o corte, a superfcie cortada fica spera. O dente de corte fica sem fio rapidamente.Afie novamente, mas no ngulo recomendado e com lima de tamanho certo. Siga as instrues para afiao deste manual.

O ngulo da placa superior est maior do que o recomendadoCausaResultadoSoluoA afiao foi feita segurando-se a lima num ngulo maior do que o recomendado.O lado da lmina est muito desgastado e fica sem fio rapidamente. A ao de corte spera e irregular.Afie novamente no ngulo recomendado. Siga as instrues para afiao deste manual.

O ngulo da placa superior est maior do que o recomendadoCausaResultadoSoluoUma ou a combinao dos seguintes fatores:1. Placa sem fio, "cega".2. Insistncia em cortar com a corrente sem fio.3. Corte de madeira muito dura com ngulo de afiao imprprio.4. Calibre de profundidade muito abaixo ou muito pequeno.5. Falta de lubrificao.Desgaste rpido da parte traseira dos dentes de corte e dos elos de ligao. Afie os dentes de corte de modo apropriado. No insista em cortar com a corrente nestas condies. Use leo vontade. Mantenha os dentes de corte bem afiados.

O ngulo da placa superior est maior do que o recomendadoCausaResultadoSoluoA corrente est muito apertada, com muita tenso.2. Desgaste comum, quando se utiliza muito a parte superior do sabre ou devido a trabalhos pesados com a ponta do sabre.Desgaste arredondado (cncavo) na parte de baixo dos elos de ligao e dos dentes de corteAjuste a tenso da corrente, afrouxando um pouco. Evite cortar muito com a parte superior ou com a ponta do sabre.

Diagnstico de sabres:Rebarba nos trilhosCausaResultadoSoluoPresso de corte na borda dos trilhos do sabre.Lateral externa pode sofrer lascamento se as rebarbas no forem removidas.Remova a rebarba usando uma lima chata

Trilho finoCausaResultadoSoluoA corrente inclina dentro do canal do sabre. Corta torto.Trilho fino em um dos lados ou em ambos os lados do sabre. H desgaste dentro do canal do sabre. Substitua o sabre

Trilhos fechadosCausaResultadoSoluoSabre foi pinado.A corrente prende.Abrir o trilho do sabre.

Trilho do sabre desniveladoCausaResultadoSoluoAfiao incorreta ou cortadores cegos.Trilho desnivelado. A corrente pende para um lado. No corta reto. Correo gera canal raso. Pode ser necessrio trocar o sabre

reas azuis no sabreCausaResultadoSoluoreas pinadas ou fechadas no canal do sabre. Frico entre elo de ao e o trilho gera aquecimento e deixa o trilho azul.As reas azuis podem aparecer e um ou nos dois lados dos trilhos. O calor causado pela frico causa a perda da tmpera. Pode ser necessrio substituir o sabre.

reas do nariz ficam azuisCausaResultadoSoluoO nariz foi pinado. Frico gerada pela rotao da estrela.Partes do nariz ficam azuladasPode ser necessrio trocar a ponta

Quebra de parte do metal duroCausaResultadoSoluoElos de ao foram forados para os lados. Quebra de pedaos do metal duroConserte o sabre em uma loja especializada ou substitua o sabre.

Rebaixamento e quebra prximo juno da pontaCausaResultadoSoluoTcnica de desgalhamento incorreta. Corrente frouxa. Presso Excessiva no mesmo ponto.Desgaste ou quebra prximo juno da ponta.Troque a ponta e ajuste os trilhos. Se o dano for severo troque o sabre.

Falha no trilho no narizCausaA lateral foi forada excessivamente devido a um acidente de operaoResultadoTrilhos abertos na regio da pontaSoluoPossibilidade de reparo por uma loja especializada, ou substitua o sabre.

Abertura da pontaCausaResultadoSoluoAlavancagem acidental.A ponta abre e perde os rolamentosSubstitua a ponta.

Estrela quebradaCausaResultadoSoluoUma fora lateral pra a estrela enquanto a corrente segue girando e quebra a estrela.A ponta abre perde os rolamentos e quebra a estrelaSubstitua a ponta.

Lubrificando a estrela da ponta1. Limpe a graxa do furo da ponta antes de colocar graxa nova. 2. Gire a estrela enquanto bombeia a graxa.

Trocando a ponta substituvel1. Perfure ou puncione os rebites sem danificar os furos do sabre 2. Retire a ponta antiga3. Coloque a ponta nova4. Martele os rebites evitando acertar os trilhos.

Limpando o canal1. Limpe o canal do sabre regularmente. 2. Limpe os furos de leo do sabre.

Tencionamento correto1. Afrouxe os parafusos da tampa2. Tencione a corrente de modo que os elos de unio da parte de baixo do sabre encostem-se aos trilhos.3. Quando a corrente est tencionada corretamente, possvel faz-la girar com a mo.4. Segure a ponta do sabre levantada e aperte os parafusos da tampa.

Apresentao

Atualmente uma das principais tarefas da sociedade garantir a convivncia harmoniosa entre a arborizao urbana e a rede eltrica. papel das companhias de energia eltrica colaborar no intuito de subsidiar os profissionais envolvidos nas atividades de poda de rvore, sob a rede de distribuio, na utilizao dos equipamentos de corte e de segurana, alm de outras normas tcnicas.Este manual visa orientar tecnicamente quanto ao manuseio e manuteno dos equipamentos e maneira correta de se executar uma poda, cortando os galhos e no comprometer o desenvolvimento da rvore e a melhor convivncia com a rede eltrica.A poda mal-executada compromete o desenvolvimento do vegetal, o que ocasiona a necessidade de novas podas. Isto implica em maiores custos para as empresas interessadas e ao poder pblico.

O atendimento legislao e a atualizao das informaes entre o poder pblico e as demais empresas que executam esse de servio so essenciais para uma correta orientao e treinamento de poda a todos os profissionais envolvidos.

ObjetivosOs principais objetivos deste manual so padronizar os critrios utilizados na execuo da poda em rvores sob os sistemas de distribuio de energia eltrica, estabelecer as tcnicas de poda prximas s estruturas com equipamentos e/ou condutores eltricos e definir as respectivas responsabilidades procurando aprimorar o relacionamento entre os rgos envolvidos. Este manual contempla, ainda, uma orientao para o plantio de espcies adequadas sob a rede eltrica.Compatibilizar a arborizao urbana com a distribuio de energia eltrica resulta em qualidade de vida.

AplicaoEste manual destinado aos setores internos das companhias de eletricidade que atuam na distribuio de energia eltrica, aos governos municipal, estadual e federal, rgos ambientais, universidades, organizaes no-governamentais, entidades de classe, associaes de moradores e populao interessadaConceitos BsicosApresentamos, a seguir, alguns conceitos bsicos utilizados na arborizao urbana.Raiz- o rgo, geralmente subterrneo, que fixa a planta ao solo, retira e distribui alimentos e funciona como rgo de reserva.Sistema Radicular- termo utilizado para indicar como se comporta o crescimento das razes de uma determinada espcie. Pode ser superficial ou pivotante (profundo).

Tronco- refere-se ao eixo principal da rvore que vai do solo s primeiras ramificaes da copa.Copa- o conjunto de ramos superiores de uma rvore.Ramo- subdiviso do caule das rvores com igual constituio.Gema- meristema ou boto de tecido reprodutivo, caracterizado pela ativa diviso celular que produz as novas clulas necessrias ao crescimento da rvore.Gema Apical- aquela localizada na ponta do ramo-guia, responsvel pelo crescimento da rvore.

Meristema Terminal- gema apical responsvel pelo aumento em altura e comprimento dos ramos.Ramificao primria (monopolidial)- gema terminal persistente. Logo, h predomnio do eixo principal sobre os ramos laterais que surgem abaixo da extremidade. O eixo principal constitudo, portanto, por tecidos formados pela mesma gema terminal. Ex.: Araucria angustiflia.

Ramificao secundria (simpodial)- gema terminal de curta durao, substituda por uma lateral, e assim por diante. O eixo principal da planta formado por tecidos originados das diversas gemas que se substituram paulatinamente. Ex.: rvores em geral.

Ramo epicrmico (encassouramento)- aquele que brota aps uma poda severa, que no faz parte do modelo arquitetnico original da rvore, devendo ser evitado com a realizao da poda menos severa, na fase jovem da rvore. Nesta fase as rvores possuem boa capacidade de desenvolvimento das gemas na parte externa da copa, no desenvolvendo os ramos epicrmicos.

Ramificao terciria (dicsio)- duas gemas laterais do caule principal crescem mais do que sua gema terminal, formando ramos conseqentemente.Crescimento plagiotrpico- quando os meristemas crescem horizontalmente ou obliquamente. Esta plagiotropia pode ser permanente ou reversvel

Mastique- espcie de goma cicatrizante para aplicar na superfcie de galhos podados.Poda com linha viva- quando a operao ocorre sem o desligamento do circuito, ou seja, o fornecimento de energia no interrompido.

Orientaes sobre PodaPlanejamentoInicialmente deve-se realizar um levantamento de espcies predominantes na arborizao da cidade. A poca de sua realizao est relacionada com o local de arborizao da cidade. A poca de sua realizao est relacionada com o local de ocorrncia da espcie, sendo muito importante acompanhar seu crescimento e o seu desenvolvimento, levando em considerao o histrico em relao s podas anteriores.Em determinadas reas das cidades como a regio central, hospitais, escolas; locais de grande circulao de veculos ou pedestres; distritos industriais, entre outros locais de relevante importncia, o planejamento deve ser mais aprimorado, pois nesses locais, h a necessidade de interferir no cotidiano da comunidade e ela deve ser comunicada com antecedncia. Vale lembrar que a eficincia das operaes de poda obtida com uma equipe treinada que deve utilizar os equipamentos e ferramentas adequadas, conforme apresentamos a seguir.

Equipamentos de proteoSo os responsveis pela segurana do pessoal envolvido na operao de poda e so de natureza individual e coletiva.

Equipamentos de Proteo Individual (EPI)-Rede desenergizada (Linha Morta)-culos de segurana, lente incolor, com proteo lateral e superior, injetadas na mesma pea e na mesma cor ? tipo esptula;-Protetor auricular de PVC ou Espuma;-Botina de segurana sem biqueira de ao;-Macaco para proteo contra insetos nocivos;-Luva de vaqueta para servios gerais;-Cinturo de segurana - Tipo 1;

-Luva nitrlica para o manuseio de agentes qumicos utilizados para combate aos insetos nocivos;-Cala de nylon e botina com biqueira de ao - quando a motosserra operada em solo onde existem animais peonhentos;-Protetor respiratrio com filtro qumico para trabalhos de extermnio de insetos nocivos.

Equipamentos de Proteo Individual (EPI)-Rede energizada (linha viva)-Capacete isolante de segurana, tipo aba total ? cor laranja;-culos de segurana lentes cinza, com proteo lateral e superior, injetadas na mesma pea e na mesma cor;-Luvas isolantes de borracha ? Classe II, ou conforme Classe de Tenso;-Luvas de cobertura para luvas isolantes de borracha;-Manga isolante de borracha, Classe II;-Botina de segurana sem biqueira de ao;-Bota de borracha cano longo ou perneira de raspa ? em situaes onde haja risco de acidente com animais peonhentos.

Equipamentos de Proteo Coletiva (EPC)-Cone de sinalizao para trabalhos em vias pblicas;-Conjunto de aterramento temporrio;-Detector de tenso;-Bandeirolas com suporte;-Fita refletiva para sinalizao e isolamento da rea de trabalho;-Isolador de borracha tipo mangueira;-Colcha isolada;-Grade de alerta para pedestres.

Ferramentas-Rede desenergizada (Linha Morta)-Equipamento hidrulico com cesta area;-Escada de madeira extensvel;-Carretilha para iar ferramentas;-Corda de sisal ou polipropileno;-Sacola de lona;-Basto podador manual;-Serrote japons e serra de arco;

-Serrote reto;-Serrote curvo;-Motosserra;-Todos os equipamentos hidrulicos podem ser utilizados.

-Rede Energizada (Linha Viva)-Equipamento hidrulico com cesta area isolada;-Carretilha para iar ferramentas;-Corda de sisal ou polipropileno;-Sacola de lona;-Motosserra hidrulica, com algumas restries;-Podador hidrulico;-Serra hidrulica de longo alcance.

Segurana do Trabalho-Utilizar os EPIs e EPCs necessrios;-Sinalizar, corretamente, o local de trabalho;-Verificar, antes do incio da operao, a existncia de marimbondos ou abelhas na rvore ou algum outro organismo nocivo ao homem. Caso positivo, utilizar os EPIs apropriados e providenciar a remoo. Na impossibilidade de remoo contatar especialistas;

-Utilizar veculos com cesta area para rvores de mdio e grande portes; em rede energizada, utilizar cesta area isolada;-Em tempo mido, os circuitos secundrios e primrios devero ser desligados e aterrados antes do incio da poda;-Utilizar coletes reflexivos para evitar atropelamentos por veculos;-Isolar a rea de servio, solicitando a retirada de veculos quando necessrio;-Desligar circuitos e aterrar conforme instrues vigentes;-Retirar as derivaes perigosas quanto sua posio e/ou as que apresentarem sinais de deteriorao;-Cortar os ramos maiores em vrias partes, para facilitar a descida dos mesmos;-Podar dentro das tcnicas de conduo e manuteno das espcies;-O pessoal que permanece no cho no deve ficar embaixo da rvore;-Aps a execuo da poda, colocar o material cortado no caminho e, havendo galhos maiores, pic-los com foice para facilitar a acomodao;-Ao terminar a tarefa, varrer o cho e recolher folhas e gravetos.

Acompanhamento Tcnico-Acompanhar, quando necessrio, a poda de rvores executadas pelos funcionrios das prefeituras, inclusive desligando o circuito, se for preciso;-Definir, ainda embaixo, os galhos a ser cortados. O encarregado planeja e define os galhos que devero ser cortados e o podador sobe e marca os galhos com tinta spray ou fitas coloridas;-Supervisionar em sistema de rodzio ou vistorias no-programadas, para verificar ?in loco? os procedimentos que esto sendo adotados, realizando as correes em aulas de campo;-Promover cursos de reciclagem para as equipes de campo, constando do calendrio de planejamento anual.

Tcnicas de PodaA poda significa retirada de galhos ou pores de um organismo vivo, ou seja, a rvore. Para que esta ao seja a menos traumtica possvel, devemos atentar para algumas caractersticas importantes dos galhos e suas dinmicas em relao ao resto do conjunto. A anlise da morfologia da base do galho permite avaliar a atividade metablica das folhas do mesmo, definindo o ponto mais correto para seu corte. Os elementos fundamentais da base do galho so:a)Crista da casca: originada do acmulo de casca na parte superior da base do galho, na insero do tronco. Devido ao crescimento em dimetros do tronco e do galho, adquire desenho de meia-lua, com as pontas voltadas para baixo;

b)Colar: a poro inferior da base do galho, este est em franca atividade de assimilao. Quando o colar se destaca do galho, sendo claramente visvel, o galho est em processo de rejeio, embora possa ainda ter folhas verdes e brotaes novas. Esse inchao do colar conseqncia do aumento do metabolismo na regio e dos mecanismos de defesa para compartimentar a leso que fatalmente ocorrer com a morte do galho e sua quebra;c)Fossa basal: o colar inverso, ou seja, uma depresso abaixo da base do galho. Quando presente, indica uma falha de fluxo de seiva elaborada do galho para o tronco, mesmo com folhas vivas realizando fotossntese. O galho j no contribui mais nada para o crescimento da rvore, estando prestes a secar.

Deve-se sempre ter em mente que, aps a execuo da poda, entram em ao os mecanismos de defesa da rvore, que vo cicatrizar o ferimento causado pelo corte; portanto, se a operao for malconduzida, a rvore no ir; reagir de maneira satisfatria, podendo, em alguns casos, lev-la morte. necessrio preservar as estruturas de defesa do galho (sistemas fisiolgicos), como as partes superior e inferior da insero do galho no tronco. Estas estruturas tm ao decisiva no processo de cicatrizao.

Ramo Alto

Um ramo alto pode causar srios problemas se cair sobre a rede de distribuio de energia eltrica ou em propriedades de terceiros como casas, muros, carros, e pode at causar ferimentos graves em pessoas.O primeiro corte ser feito por baixo dos ramos, no mnimo a 30 centmetros de seu ponto de derivao, efetuando o segundo corte por cima do ramo, a cinco centmetros alm do primeiro, no lado oposto da derivao. Concluir a poda do ramo com os cortes junto derivao, sendo o terceiro corte debaixo para cima e o quarto de cima para baixo.

Ramo VerticalUsualmente so executados trs cortes, quando o ramo est na posio vertical em relao ao solo. Efetuar dois cortes em forma de cunha (boca de corte) no lado do tombamento, sem atingir a linha do eixo. Efetuar o corte definitivo (3) no lado oposto e em direo cunha.

Ramo PequenoNos galhos mais leves, normalmente, executam-se dois cortes. O primeiro, junto ao seu ponto de derivao, no sentido ascendente. O segundo no sentido descendente, tambm junto ao seu ponto de derivao.

Tratamento Ps-Poda importante tratar o local do corte com substncias que impedem a ao de organismos nocivos (pragas e fungos) planta, principalmente nos casos onde os ramos so grossos. As mais utilizadas so: calda bordalesa, mastique, cera de enxerto e pastas fungicidas. Porm, como discutido no incio deste captulo, o processo de cicatrizao pode ocorrer de maneira natural, o que mais indicado.PodaAtualmente, o uso da poda difundido nas cidades como regra bsica para compatibilizar a arborizao urbana e a prestao de servios pblicos, principalmente a distribuio de energia eltrica. Porm, em muitos casos, a poda limita-se apenas eliminao do conflito e no apresenta a qualidade tcnica necessria que o processo precisa.

Ocorre que feita a remoo de qualquer parte de uma planta, visando beneficiar as remanescentes ou adequ-las aos equipamentos urbanos. Porm, a utilizao dessa prtica pode ser evitada, desde que durante o planejamento da arborizao seja feita a escolha correta da espcie a ser plantada. Antes, porm, devemos considerar alguns aspectos fundamentais quando se fala em poda de rvores na rua:

a)Todo corte potencialmente perigoso: as leses funcionam como portas abertas para organismos que causam apodrecimento, especialmente fungos. Todas as podas inadequadas causam danos irreversveis, que podem somente ser percebidos aps alguns anos;

b) recomendvel que as leses resultantes da poda sejam mnimas;c)Cortes reduzem os benefcios derivados das rvores: a reduo da copa diminui o metabolismo essencial da folhagem na copa e tambm altera a forma e sombra das rvores;d)Poda uma atividade desgastante para a rvore: necessrio analisar, em cada caso, o quanto toda rotina de corte essencial;e)Podas intensas e fora do perodo adequado enfraquecem a rvore;f)Os princpios de podas de frutferas no devem ser aplicados em rvores de rua, a no ser quanto remoo de brotos que estejam competindo pela liderana com o broto dominante.

A poda de rvores destinadas arborizao de ruas s deve ser executada por pessoal devidamente treinado, com um planejamento de acordo com relatrios elaborados pelas equipes de inspeo de rede, e apenas para atingir os seguintes objetivos:

Poda de formao: realizada basicamente na fase inicial da rvore, no viveiro ou no local de plantio definitivo e que tem por objetivo adequar, definir a forma e at mesmo o porte definitivo da rvore. Tambm tem a finalidade de retirar os galhos at uma altura de 2,5 metros.

Poda de limpeza ou manuteno: retirada de galhos doentes ou mortos, que perderam sua funo na copa da rvore. Estes galhos podem, em algumas circunstncias, ter dimenses considerveis, tornando o trabalho mais difcil do que na poda de formao. A poda de limpeza pode ser aplicada para o controle de parasitas.

Poda de Conduo: modificar o formato das copas para evitar interferncias com rede eltrica; esta poda se torna Poda Emergencial quando o objetivo livrar a fiao eltrica em situaes crticas como chuva forte, vendaval, entre outras.

A seguir exemplificamos situaes como resultado destas podas emergenciais (segurana), sob a rede eltrica, com a finalidade de adequar a disposio dos ramos para estes casos.

. Situao "A" - visa eliminar os ramos que esto prejudicando a fiao primria e/ou secundria. Ao contrrio do usualmente dito, esta poda no desequilibra a rvore quando bem planejada e executada. (figura Abaixo)

Situao "B" - consequncia da anterior. Visa eliminar os ramos que esto prejudicando e rede secundria. Esse tipo de conformao acontece porque a poda executa em "V" se recompe fechando a copa por sobre a fiao, formando assim um "furo" onde passar a fiao. (Figura Abaixo)

Situao "C" - visa eliminar os ramos que esto prximos fiao secundria; pode provocar alteraes no formato original da copa, necessitando futuramente de outra poda como correo a fim de restaurar sua conformao original. (figura Abaixo)

Situao "D" (poda drstica) - s deve ser utilizada em eucalipto ou em rvores com formao colunar. So bastante prejudiciais e s devem ser utilizadas em situaes de emergncia, por exemplo, quando h risco de queda. (Figura Abaixo)

O captulo apresentado a seguir contempla os procedimentos adotados na poda em rvores com quatro equipamentos diferentes, sendo todos em cesta area. Poda em rvore com motoserra hidrulica em cesta areaPoda em rvores com podador hidrulico em cesta areaPoda em rvores com serra hidrulica de longo alcance em cesta areaPoda de rvores com motoserra (a gasolina) em cesta area

ProcedimentosPoda em rvores com motoserra hidrulica em cesta area:1.Objetivo:Realizar a poda de rvores utilizando a motoserra hidrulica em cesta area.

2.Referncias:Motosserra hidrulica e seu respectivo manual de informaes.3.Definies:Ferramenta utilizada no corte de galhos e troncos de rvores, cujo acionamento realizado atravs de um circuito hidrulico.

-Vlvula inversora de FluxoDispositivo de acionamento manual instalado junto aos comandos da cesta area, cuja funo direcionar o fluxo hidrulico da cesta para a ferramenta, impossibilitando desta forma o trabalho com mquina durante a movimentao.4.Controle de risco:Cada companhia deve estabelecer programas e estratgias para produzir riscos e garantir a segurana.5.Procedimento: 5.1- Posicionar o veculo de tal forma que seja possvel o acesso aos galhos a serem cortados com a utilizao da cesta area; 5.2- Sinalizar o veculo e o canteiro de trabalho conforme instrues normativas de sinalizao;

5.3- Aterrar a cesta area conforme procedimento de trabalho; 5.4- Limpar os engates de mangueira, cesta e ferramenta utilizando um pano; 5.5- Conectar a ferramenta mangueira; 5.6- Subir na cesta levando a ferramenta; 5.7- Conectar a mangueira junto ao circuito hidrulico; 5.8- Posicionar a cesta de forma adequada poda; 5.9- Direcionar o circuito hidrulico para a posio ferramenta, atravs da vlvula inversora de fluxo instalada junto aos comandos da cesta; 5.10- Iniciar a poda segurando a mquina com firmeza e ateno. Aciona-la apertando com a palma da mo o dispositivo de proteo e com os dedos o gatilho de operao. Oper-la obrigatoriamente abaixo da altura dos ombros. 5.11 - Direcionar o circuito hidrulico para cesta quando for necessrio movimenta-la;

5.12 - Descer a cesta e desconectar a mangueira do circuito hidrulico com a vlvula inversora de fluxo direcionada para a posio cesta, ao trmino do servio; 5.13 - Desconectar a mangueira a ferramenta; 5.14 - Limpar e acomodar a ferramenta em local adequado; 5.15 - Recolher os troncos e galhos cortados; 5.16 - Recolher materiais, aterramento, ferramentas, equipamentos, encerados, isolamento e sinalizao do veculo e rea de trabalho.

6-Observaes:

-Limpar a ferramenta aps 2 horas de operao. A sujeira acumulada impossibilita a lubrificao automtica da corrente atravs do dreno;

-Em algumas ocasies, a presso do circuito hidrulico dificulta o engate da mangueira. Quando isso ocorre, deve-se desligar o caminho e providenciar o engate;-Sempre trabalhar com a corrente com a mquina desacoplada do circuito hidrulico;-Verificar se no h vazamento nas mangueiras ou engates;-Realizar manuteno preventiva e limpeza no circuito hidrulico, visando uma maior vida til das ferramentas;-No utilizar a motosserra hidrulica em linha viva;-No operar a motosserra acima da altura dos ombros.-Planejar a execuo do servio para se determinar a ferramenta adequada;-Providenciar a remoo de insetos e animais agressivos das rvores, caso existam;-Deve-se ter cuidado para no romper ramais agressivos das rvores, caso existam;-Deve-se ter cuidado para no romper ramais de ligao de consumidores.

7.Concluso:

A necessidade da realizao de um trabalho seguro, com qualidade e produtividade, torna a padronizao do mtodo de trabalho o princpio bsico da Qualidade Total.