Open Innovation no Brasil

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5 de outubro de 2009 Bruno Rondani Inovação Aberta

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Introdução sobre os conceitos de inovação aberta e sua aplicação no cenário Brasileiro, com exemplos de casos de sucesso de empresas nacionais. Apresentação realizada por Bruno Rondani no CTI em Campinas.

Transcript of Open Innovation no Brasil

Page 1: Open Innovation no Brasil

5 de outubro de 2009

Bruno Rondani

Inovação Aberta

Page 2: Open Innovation no Brasil

O que é Inovação Aberta?

2

Bens de Consumo

Iniciativas no Brasil

TI/High-Tech Farmacêutica/Química/Materiais

Page 3: Open Innovation no Brasil

Processo Aberto vs. Fechado

3

Page 4: Open Innovation no Brasil

O Desafio da Inovação

4

Investidores pressionam os executivos para crescer e continuar crescendo cada

vez mais rápido

Para sustentar esse crescimento, o executivo deve

assumir riscos que são inaceitáveis para estes mesmos investidores

Page 5: Open Innovation no Brasil

O desafio da Inovação

5

Tecnologia 1

Tecnologia 2

Tecnologia 3Pe

rfo

rman

ce

Tempo

Como lidar com a contínua mudança tecnológica?

Page 6: Open Innovation no Brasil

O Desafio da Inovação

6

Inovação IncrementalC

resc

ime

nto

Tempo

Inovação Radical

Dar mais peso ao curto-prazo ou ao longo prazo?

Page 7: Open Innovation no Brasil

O paradigma da Inovação Fechada

7

De onde vinham as grandes idéias para inovar?

1 gênio Muitos gênios juntos

Page 8: Open Innovation no Brasil

Processo de Gestão da Inovação Fechada

8

Empresa A

Empresa B

Page 9: Open Innovation no Brasil

Lógica da Inovação Fechada

9

Investimento em P&D

Novos Produtos

Nova tecnologia

Aumento de vendas e lucros

Page 10: Open Innovation no Brasil

Nós mesmos devemos descobrir, desenvolver e

vender

Se descobrirmos antes, conseguiremos colocar no

mercado primeiro

Se nós criarmos as maiores e melhores idéias

em nosso setor, venceremos

Devemos controlar nossa Propriedade Intelectual, a

fim de que nossos concorrentes não lucrem

com nossas idéias

Devemos contratar os melhores talentos

Premissas da Inovação Fechada

10

Page 11: Open Innovation no Brasil

Sucesso da Inovação Fechada

11Cronologia Inovação na Indústria Farmacêutica

•Escola anglo-saxônica: extração de prod. naturais

•Escola alemã: química orgânica sintética

•Escola anglo-saxônica: supera a alemã

•P&D internalizado e dividido por áreas terapêuticas

•Modelo “aleatório” de descoberta.

•Surgimento de empresas de biotec

•Redes de Conhecimento

•Outsourcing

•Science based

1ª Fase

2ª Fase

3ª Fase

Page 12: Open Innovation no Brasil

Sucesso da Inovação Fechada

12

Menlo Park

(1876)

Bell Labs

(1920)

Xerox Parc

(1970)

MS Research

(1991)

Modelo de inovação integrado verticalmente

P&D interno específico para a empresa

Empresas criam barreiras de entrada através de economias de escala e escopo

Cronologia Inovação na Indústria Farmacêutica

Indústria de Eletrônica-TI

Page 13: Open Innovation no Brasil

Fatores de Erosão do Modelo Fechado

13

O que Mudou?

1.Aumento da mobilidade da mão-de-obra qualificada

2.Universidades mais participativas no processo de inovação das

empresas

3.Diminuição da hegemonia norte-americada e européia

4.Grande crescimento da indústria de Venture Capital e

Empreendedorismo em todo o mundo

5.Abundância de conhecimento relevante sendo gerada fora do âmbito

da empresa

6.Sucesso de iniciativas relacionadas a produção colaborativa

7.Complexidade tecnológica crescentes (ultra-especialização)

Page 14: Open Innovation no Brasil

Investimento em Venture Capital - EUA

14

Page 15: Open Innovation no Brasil

P&D investido pelas Empresas - EUA

15

Fonte: National Science Foundation, Science Resource Studies, Survey of Industrial Research Development,

Gastos com P&D nos EUA por tamanho de empresa

Tamanho Empresa 1981 1989 1999 2005

< 1000 funcionários 4,5% 9,0% 22,5% 24,0%

1000–4999 6, 0% 7,5% 13,5% 15,5%

5000–9999 6,0% 5,5% 9,0% 8,0%

10000–24999 13,0% 10,0% 13,5% 15,0%

25000+ 71,0% 67,5% 41,5% 37,5%

Page 16: Open Innovation no Brasil

Crescimento da Receita vs. P&D

16

Fonte: Dado da Indústria Farmacêutica, extratido de Henry Chesbrough , Open Business Models, 2006

Page 17: Open Innovation no Brasil

Colapso da Lógica do Modelo Fechado

17

Investimento em P&D

Novos Produtos

Nova tecnologia

Aumento de vendas e lucros

Aquisição ou abertura de

capital

Engenheiros-chave abrem novo negócio

Venture Capital

Page 18: Open Innovation no Brasil

Caminho para a terceirização da Inovação?

18Fonte: Open Innovation in Global Networks, OCDE 2008

Page 19: Open Innovation no Brasil

O Paradigma da Inovação Aberta

19

De onde vem hoje as grandes idéias para inovar?

– Inventores individuais

– Grandes laboratórios de P&D

– Universidades

– Pequenas e médias empresas

– Comunidades de usuários

– …

Page 20: Open Innovation no Brasil

Era da colaboração para a inovação

20

Comunidadesde Usuários

Empreendedores

Inventores

Funcionários

Page 21: Open Innovation no Brasil

Paradigma da Inovação Aberta

21

“Paradigma que considera que as empresas podem e devem usar idéias internas e externas, assim como

caminhos internos e externos para o mercado”

Page 22: Open Innovation no Brasil

Mudança de cultura

22

Nas grandes empresas:

Da síndrome do

“NÃO INVENTADO AQUI”

Para

“ADQUIRIDO ORGULHOSAMENTE EM OUTRO LUGAR”

Page 23: Open Innovation no Brasil

Mudança no Processo de Gestão da Inovação

23

inovação fechada: foco interno inovação aberta: combina idéias internas e externas

Fonte: Extraído de apresentação Gilson Manfio, Natura, KM Brasil 2008 adaptado de CHESBROUGH, H. Open Innovation The New Imperative for Creating and Profiting from Technology, Harvard Business Scholl Press, 2003

Pesquisa Desenvolvimento

Fronteiras da empresa

O mercado

Projetosde

pesquisa

inovação fechada: foco interno

Novosmercados

O mercado

Fronteiras da empresa

Pesquisa Desenvolvimento

Projetos de pesquisa internos

Projetos de pesquisa externos

Licence-in de tecnologias

Aquisição de produtos e

tecnologias

Venturecapital

Spin-offs

Licence-out de tecnologias

Page 24: Open Innovation no Brasil

Principais observações

24

1. O conhecimento gerado externamente ou internamente a firma deve

ser considerado de igual relevância.

2. Empresas criam mecanismos para evitar que boas idéias não sejam

utilizadas (falsos negativos)

3. Crescente externalização voluntária de conhecimento e tecnologia

por parte de empresas

4. A geração de conhecimento relevante para a inovação cada vez mais

distribuída

5. Surgimento de “intermediários da inovação”

6. Novas métricas (para processos abertos)

7. Novo profissonal para gerir a inovação (mais articulador)

Page 25: Open Innovation no Brasil

Mudança de Paradigma: Fechado vs. Aberto

25

Nem todos os talentos do setor trabalham para nós

O P&D externo pode criar valor significativo

O P&D interno é necessário para capturar parte deste valor

Nós não precisamos originar a pesquisa para lucrar a partir dela

Se fizermos o melhor uso de idéias internas e externas venceremos

Podemos lucrar com o uso de nossa propriedade intelectual por parte de

terceiros

Devemos contratar os melhores talentos

Nós mesmos devemos descobrir, desenvolver e vender

Se descobrirmos antes, conseguiremos colocar no mercado primeiro

Se nós criarmos as maiores e melhores idéias em nosso setor, venceremos

Devemos controlar nossa propriedade intelectual, a fim de que nossos concorrentes

não lucrem com nossas idéias

Page 26: Open Innovation no Brasil

Impacto na Criação e Captura de Valor

26

Receita

Custos

Custos de desenvolvimento interno

Receita

Modelo fechado(no passado)

Custos de desenvolvimento interno

Receita

Modelo fechado(hoje)

Menor tempo de vida de produto

Maiores riscos com inovação

Receita

Spin-offs

Novos mercados

Novas Receitas

Modelo aberto(futuro)

Custos de desenvolvimento interno

e externo

Royalties

Redução de custo e tempo com colaboração externa

Page 27: Open Innovation no Brasil

Lógica de investimento: Fechado

27

P,D&I $ $

Investimento

RetornoInvestimento

reduzido

- Eficiência- Subsídios

P,D&I

Page 28: Open Innovation no Brasil

Lógica de investimento: Aberto

28

P,D&IFechado

$P,D&I

Aberto

$

$

$

Investimento

Retorno

(1 empresa)

(1 negócio)

Investimentodividido

(váriasentidades)

cooperação

Retorno Multiplicado

(vários mercados,vários negócios)

Page 29: Open Innovation no Brasil

Por que Inovação Aberta no Brasil?

29

1. Risco e custo em inovar é tido como o principal fator que desestimula

empresário brasileiro a inovar

2. Mudanças de condições de concorrência impelem empresas brasileiras a

inovar (crescimento da economia, retomada dos investimentos, fusões&aquisições,

internacionalização de empresa brasileiras, estimulo a exportação)

3. Amadurecimento e profissionalização das empresas brasileiras (entrada de

capital externo e fortalecimento do mercado de capitais leva a adoção das melhores práticas)

4. Brasil possui ciência de qualidade (ainda faltam mecanismos para transferir esse

conhecimento à sociedade)

5. Sistema Nacional de Inovação se solidificando no últimos anos (mecanismos

públicos de fomento a inovação – estimula a criação de NITs, fortalecimento de ICTs, aumento do

investimento em P&D nas empresas)

6. Surgimento de fundos de Venture Capital e movimento empreendedor

7. Excelentes casos de sucesso em inovação (Petrobras, Embraer, Weg, Natura,

Embrapa, Votorantim, Buscapé, entre outros)

Page 30: Open Innovation no Brasil

Programas de Inovação Aberta

30

Recursos de Fomento, Incentivos Fiscais e Financiamentos Públicos

Recursos de terceiros

Reduzir Custos com Inovação

Maior capacidade de pesquisa

Aumento das fontes de inovação

Aumentar Capacidade Inovativa

Dupla Orientação das Empresas:

Inovação Tecnológica como Estratégia da Empresa

Pesquisador na Empresa

Fortalecimento do P&D Interno

Triple Hélice (visão clássica)

Open Innovation (visão mais ampla)

Articulação dos Atores

Dupla Orientação das Políticas Públicas:

Aumento da Competitividade Global das Empresas

Page 31: Open Innovation no Brasil

Programa de Inovação: Natura

31

• 2006 Chronos Spilol• 2007 Chronos Flavonóides de Passiflora• 2008 Chronos Politensor de soja

• 20% das propostas de projeto recebidas pelo programa foram aprovadas internamente

• 200 grupos de pesquisa cadastrados no Portal

• 6500 acessos por mês

Page 32: Open Innovation no Brasil

Programa de Inovação: Natura

32

Page 33: Open Innovation no Brasil

Lógica do investimento em inovação

33

SeedStart-up

Expansão

Maturidade

O “vale da morte”

Page 34: Open Innovation no Brasil

Lógica do investimento em inovação

34

Page 35: Open Innovation no Brasil

35

Page 36: Open Innovation no Brasil

36

Angel investors

Capitalsemente

Venturecapital

Privateequity

Bolsa devalores

Page 37: Open Innovation no Brasil

Angel investors

Capitalsemente

Venturecapital

Privateequity

Bolsa devalores

Page 38: Open Innovation no Brasil

Corporate Venturing

38

Operação de fundos de venture capital para grandes companhias.

Page 39: Open Innovation no Brasil

Votorantim Novos Negócios

39

Oferece uma solução one-stop-shop no suprimento de produtos de manutenção, reparos e operações.

Promove, representa, divulga e distribui nos mercados emergentes medicamentos fabricados pelas principais empresas farmacêuticas e de biotecnologia do mundo, com a mais alta qualidade.

Portal de e-procurement global que oferece soluções para cadeias de suprimentos.

Identifica áreas de alto potencial em ambientes geologicamente favoráveis, associando-se a parceiros titulares de direitos minerários e investindo em pesquisa mineral para maximizar o valor das áreas.

Oferece serviços integrados de Tecnologia da Informação e de Business Process Outsourcing.

Identifica áreas de alto potencial em ambientes geologicamente favoráveis, associando-se a parceiros titulares de direitos minerários e investindo em pesquisa mineral para maximizar o valor das áreas.

Melhoramento genérico da cana-de-açúcar (vendida para a Monsanto).

Empresa de biotecnologia focada em soluções para o setor agro-industrial (vendida para Monsanto).

Page 40: Open Innovation no Brasil

Sistema Nacional de Inovação

40

1 • Lei de Inovação (2004)

2 • Lei do Bem (2005 – alterações: 2006, 2007, 2008)

3 • Programa Subvenção Pesquisador na Empresa – 01,02,03/2006 Finep

4 • Subvenção Econômica à Inovação –2006, 2007, 2008 e 2009

5 • Programas Capital Empreendedor Finep, BNDES

6 • Programas das FAPs (PIPE, PITE, PAPPE)

7 • Programas de Financiamentos Reembolsáveis Finep, BNDES

8 • Fundos Setoriais

9 • Bolsas CNPq

10 • Leis Estaduais de Inovação, etc...

Page 41: Open Innovation no Brasil

Sistema Nacional de Inovação

41

Institutos de Pesquisa & Inovação CEPIDs, CT Infra, FNDCT, Institutos Nacionais

Parcerias Universidade-EmpresaFundos Setoriais, Lei de Inovação, PITE, Funtec, Lei do

MEC, Criação de NITs

Pesquisador na Empresa Bolsas CNPq, Lei do Bem, Subvenção Pesquisadores

Projetos de P&D na EmpresaSubvenção Econômica, Lei do Bem,

BNDES Inovação Tecnológica

Programa de Inovação na Empresa Finep Inova Brasil, BNDES Capital Inovador

Criação de Novos NegóciosPRIME, PIPE, Subvenção Econômica, PAPPE Subvenção,

Inovar, Inovar Semente, Criatec, VC

Parques Tecnológicos PNI, Ações Transversais

Linhas Mestras e Principais Programas do SNI:

Page 42: Open Innovation no Brasil

Políticas Públicas de C, T & I

42

Orçamento Total

Recursos para ICT em

parceria com Empresas

Financiamento

Reembolsável Empresa

Financiamento Não

Reembolsável Empresa

Participação em

Novas Empresas

Orçamento Inovação

Recursos direto ICTs

R$ 1 bi

R$ 1 bi

-

-

R$ 1 bi

(previsto)

2009

-

R$ 55 mi

R$ 450 mi

R$ 30 mi

R$ 25 mi

R$ 520 mi

(previsto)

2008

-

R$ 215 mi

R$ 215 mi

-

-

R$ 1,1 bi

-

2008

-

R$ 520 mi

R$ 450 mi

-

R$ 72 mi

R$ 1,2 bi

-

2008

R$ 1,2 bi

R$ 2,0 bi

-

R$ 680 mi

-

R$ 80 bi

R$ 120 mi

2008

R$ 1,2 bi

R$ 2,8 bi

R$ 400 mi

R$ 450 mi

R$ 450 mi

R$ 300 mi

R$ 2,8 bi

2008

-

R$ 11 mi

R$ 214 mi

-

R$ 11 mi

R$ 227 mi

(previsto)

2008

Orçamento estimado 2008

Page 43: Open Innovation no Brasil

PITE – FAPESP

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Empresa Data Valor R$

Ouro Fino Jul/06 2 milhões

Oxiteno Nov/06 6 milhões

Fleury Nov/06 1,4 milhões

Microsoft Abr/07 1,4 milhões

Telefônica Abr/07 24 milhões

Padtec Jun/07 40 milhões

Dedini Jun/07 100 milhões

Braskem Fev/08 50 milhões

Convênios com Empresas

Page 44: Open Innovation no Brasil

44

Caso Omnisys

Números de 2008:

Operações em 9 países

250 funcionários

70 técnicos e engenheiros no departamento de P&D

Investimentos médios anuais de 15% da sua receita em P&D

A Omnisys é uma empresa brasileira criada em 1997 que atua provendo soluções tecnológicas nos setores aeroespacial e naval.

Desde de 2005 o Grupo Thales investiu cerca de R$ 20 milhões na Omnisys para torná-la um de seus centros globais de P&D.

Page 45: Open Innovation no Brasil

45 COMMERCIAL-IN-CONFIDENCE

1º Projeto de P&D da Omnisys - 2003

Omnisys Presentation

Comercialização

Desenvolvimento

ColaborativoPessoas/

Conhecimento

Fomento

Desenvolvimento de Radar

Meteorológico

Page 46: Open Innovation no Brasil

46 COMMERCIAL-IN-CONFIDENCE

Grupo Thales

Omnisys Presentation

Page 47: Open Innovation no Brasil

47 COMMERCIAL-IN-CONFIDENCE

Thales Research

Omnisys Presentation

Page 48: Open Innovation no Brasil

48

Omnisys R&T Network

Omnisys Presentation

Limours

Parceiros

Rouen Outras empresas do grupo

Estratégia de P&D

TRTThereSIS

Page 49: Open Innovation no Brasil

49

Sistemas Radares e Trajetografia

Omnisys Presentation

Radar Meteorológico

Radares Trajetografia

Partes de radar

Telemedidas

Rastreio Óptico

Radar Banda L

Centro de Excelência

para Desenvolvimento

de Radares - Grupo

Thales

2002

R$ 8 mi

2008

R$ 45 mi

3 PIPE II

Pappe-PIPE III

Subvenção 2006

+ 7 projetos subvenção:•2 sistemas radar

•2 guerra eletrônica

•1 naval

•1 telecom

•1 aviônicos

Page 50: Open Innovation no Brasil

Open Innovation Seminar 2009

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