Onde estamos e para onde vamos? 1§ões Onde... · bastante otimista devido às novas exigências...

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Onde estamos

e para onde

vamos? 1

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OEm um período de globalização e

elevada competitividade, em que as

exigências de mercado ditam as regras

e condutas de produção, o setor

agrícola tem procurado acompanhar

esse ritmo de mudanças e adequar-se

aos novos modelos e tendências,

apostando na valorização de seus

produtos, tanto em âmbito nacional,

quanto internacional. 2

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1- DEFINIÇÃO

2- AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

3- CERTIFICAÇÃO NO AGRONEGÓCIO

4- EXIGÊNCIA DO MERCADO COMPRADOR

5- PARA TER SUCESSO NO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO 3

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CERTIFICAÇÃO

DEFINIÇÃO

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OÉ um conjunto de atividades

realizadas por uma organização de

terceira parte (organização

independente) para atestar e declarar

que um produto, serviço, pessoa ou

sistema está em conformidade com

os requisitos técnicos especificados.

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O certificado é o

documento que

corporifica a certificação

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OAs organizações de terceira parte

são normalmente denominadas

Organismos de Certificação (OC), ou

Organismos de Certificação

Credenciados (OCC), quando são

credenciadas por um organismo de

credenciamento.

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A certificação demonstra a seus clientes,

concorrentes, fornecedores, funcionários

e investidores que sua organização utiliza

as melhores práticas . Alguns dos

benefícios da certificação :

•Vantagem Competitiva;

• Melhoria da satisfação do cliente;

• Operações com menos burocracia e

redução de perda;

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Atrair novos investimentos,

melhoria da reputação da marca e

remoção de barreiras comerciais;

Evolução da comunicação interna

Melhoria no desempenho do

negócio e gerenciamento dos

riscos

Redução de gastos 10

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Qualidade

Meio-Ambiente

Saúde e Segurança Ocupacional

Responsabilidade Social

Gestão de Produtos Médicos Hospitalares

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Boas Práticas de Fabricação

Sistema Integrado de Gestão

Segurança para a Cadeia Logística

Segurança Alimentar

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O22,8 % do PIB

O32 % DOS EMPREGOS GERADOS

O 14

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OUSS 100. Bilhões em exportação em

2013

OSaldo do comercio exterior em

OUSS 82,91 Bilhões 15

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Indicadores 2010 2011 2012 2013

PIB da Economia 4.557.090 4.681.626 4.729.895 4.837.950

( Milhões de Reais )

PIB do Agronegócio 988.336 1.031.662 1.007.933 1.078.489

( Milhões de Reais )

Participação do 21,69 22,04 21,31 22,29

Agronegócio no PIB ( % )

Exportações Totais 201.914 256.039 242.580 242.179

( US$ Milhões )

Exportações do Agronegócio 76.439 94.968 95.814 99.968

( US$ Milhões )

Importações do Agronegócio 13.391 17.500 16.406 17.061

( US$ Milhões )

Participação do Agronegócio 37,9 37,0 39,5 41,3

Nas Exportações Totais do

País ( % )

Saldo do Agronegócio 63.048 77.468 79.408 82.907

( US$ Milhoes )

Fonte:

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Legal Amazônia, Mata Atlântica

340

Terra Usada

(Mio ha)

Pecuária 210 24%

Terras cultivadas 60

850 Total 100%

38%

7%

Rios, áreas inundadas

80 9%

Cidades, ruas, infra-structura

60 7%

750

ha

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Destino 2010 (%) 2011(%)

União Européia 26,7 25,1

China 14,4 17,5

EUA 7,1 7,1

Rússia 5,3 4,3

Japão 3,1 3,7

Arábia Saudita 2,6 2,6

Venezuela 2,8 2,5

Irã 2,7 2,2

Outros 35,3 35,0

Fonte: Agroanalysis, FGV, Fevereiro 2012; 22

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OAfinal, a certificação é mesmo uma necessidade?

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OOs consumidores estão exigindo, de verdade,

que os produtos sejam certificados?

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OQual a tendência desse movimento?

OComo confiar nos certificadores?

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OExiste picaretagem neste segmento?

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OEstas e outras perguntas são repetidas

insistentemente pelos interessados na matéria.

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É um instrumento de mercado que procura oferecer garantias a respeito da qualidade de um produto ou de seu processo produtivo.

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O A certificação acaba diferenciando produtos e produtores perante os consumidores e a sociedade.

O E esta diferenciação pode gerar agregação de valor ao produto certificado , bem como ao seu produtor, especialmente em mercados mais exigentes ou esclarecidos

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OA certificação é usada há muito tempo na produção agropecuária, inclusive definindo características especiais ou a própria origem do produto, como e o caso dos queijos europeus, vinhos e até certas carnes preparadas, como o presunto, por exemplo.

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OMas, a partir dos anos 80/90, a questão ambiental passou a ter maior visibilidade, e surgiram ,então, os sistemas de certificação ambiental , social ou socioambiental, que ganharam relevo onde quer que houvesse uso intenso de recursos naturais ou mão de obra: o objetivo era não degradar os recursos naturais e respeitar os direitos humanos.

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OAs primeiras certificações foram para madeira, cacau e café, mas, hoje, já existem sistemas para cana- de- açúcar, pecuária, pesca, laranja e muitos outros setores.

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Custa dinheiro ??? O É claro que a certificação custa dinheiro; o

produtor tem que fazer investimentos, pagar os custos de auditoria e se adaptar as normas de certificação.

O Portanto, o produtor precisa ter vantagens financeiras para fazer esse gasto.

OIsso esta garantido?

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ONem sempre. Para funcionar, a certificação tem que ser voluntaria: não há uma lei a seguir o produtor é que resolve se faz ou não.

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OCertificação não é panaceia. Mas, além de qualificar o produtor (sendo assim um instrumento de mercado), ajuda a melhorar a gestão, uma vez que exige mais organização, planejamento, melhor uso dos insumos, reduzindo custos.

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OSistemas de certificação modernos incluem, também , melhores praticas de produção, conservação ambiental, relacionamento com os trabalhadores da fazenda ou da agroindústria, cooperativa etc.

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Opalavra-chave para que tudo isso funcione é credibilidade, o que implica transparência nas regras do jogo, independência dos certificadores, legitimidade do sistema e respeitabilidade internacional.

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Certificadoras Brasileiras... O Portanto, as certificadoras brasileiras não

podem virar as costas para o mundo, como se fossem as donas da verdade. Elas podem até servir assim para o consumo interno, mas, para o comercio internacional, é preciso que entremos nos sistemas mundiais de certificação também, e que influamos neles.

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OIsso significa que precisamos de instituições fortes, bem estruturadas, tanto do lado dos empresários ,quanto da sociedade civil. Se existem diferenças entre os produtores dos países do Norte e do Sul, também existem diferenças entre as suas instituições como sindicatos, cooperativas, além de ONGs e, principalmente, entre os certificadores.

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Tendência .... OCertificação é uma tendência, mas

temos que inserir nossos modelos nos padrões globais, sem engolir regras que sejam impostas de fora para dentro: devemos criar sistemas de certificação que se apliquem a nossa realidade.

O Roberto Rodrigues O Coordenador do Centro de Agronegócio da FGV e embaixador O da FAO para o Ano Internacional do Cooperativismo O Agroanalysis Abril de 2013

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Treinamento e capacitação podem acelerar o processo de certificação?

O São fundamentais para um produtor conquistar a certificação. É necessário capacidade para entender o funcionamento de um sistema de certificação, as suas regras e normas, assim como para implantar as eventuais mudanças de praticas de gestão, produção, conservação ou trabalhistas para se adequar as exigências de certificação.

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O Também e necessário preparo para entrar em cadeias produtivas , fazer negócios e ter relações comerciais mais sofisticadas.

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Mas, os pequenos e médios produtores...

O Tem mais dificuldade para construir esta capacidade internamente e o apoio externo e fundamental. Isso deve vir das cooperativas , entidades publicas de extensão e assistência técnica, ONGs e organizações de apoio a pequenos e médios negócios, como o SEBRAE.

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MARCA X CERTIFICAÇÃO

OApesar das similaridades,

existem diferenças entre

marcas e certificações. A

marca representa

características distintas do

produto. A certificação, por

outro lado, se foca no

processo de produção. 45

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VIABILIDADE OSegundo a FGV

OCultura do café – prêmio de R$ 10,00 –

produção de 700 sc

OÁrea de 35 há - com média de 20 sc

/há.

OAssim, até pequenos produtores

conseguem recuperar os custos

da certificação já no primeiro ano.

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O . Com o tempo e o aumento da oferta

de produtores certificados, esta se

torna requisito de acesso ao mercado e

perde-se esse diferencial inicial.

Restam apenas os benefícios de

acesso ao mercado-alvo (quantidade

de vendas), e a redução dos custos de

produção.

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COMO CERTIFICAR?

ONeste cenário em que a

certificação começa a

incorpora-se ao dia a dia de

produtores, empresas e

consumidores, qual o

caminho das pedras para

obtê-la? 48

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O1 passo- , o produtor precisa

conhecer os critérios da

certificação que deseja e quais as

vantagens que ela trará para o seu

negócio.

O2 passo- implementar os

procedimentos na fazenda,

atividades e processos.

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O 3 passo: o produtor precisa contratar

uma empresa de auditoria, que irá

endossar ou não o processo de

certificação.

O 4 passo: – AUDITORIAS PERIÓDICAS.

“Se o produtor não se sujeitar à

fiscalização recorrente, o selo pode ser

suspenso ou até mesmo cassado.”

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OSob a perspectiva do consumo, estudo do

instituto Akatu revela que 37% das pessoas

estão dispostas a pagar até 25% a mais por

produtos ambientalmente amigáveis.

“Isso mostra que o consumidor já dá

preferência para produtos certificados,

como, por exemplo, o que carregam selos

de responsabilidade sócio- ambiental. 51

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OO primeiro é o entendimento do que representa cada selo. Segundo Amaral, existem inúmeros selos e cada um tem o seu valor, dependendo dos seus objetivos. “Produtores e consumidores devem escolher aqueles que melhor se encaixem em suas expectativas. É importante entender e escolher”,

O .

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OO outro desafio é consolidar

a demanda pelos produtos

certificados. Como muitos

produtos agrícolas são

insumos para outros

produtos, é importante notar

que a indústria alimentícia e

transformadora também deve

estar incluída nesse

processo 53

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EXIGÊNCIAS DO MERCADO AQUECEM

ASSESSORIA DE CERTIFICAÇÕES

OA atividade de assessoria na obtenção

de certificações vive um momento

bastante otimista devido às novas

exigências do mercado por produtos

com garantia de qualidade, de

procedência e de respeito aos aspectos

de sustentabilidade.

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OA busca de selos e

certificações por parte dos

produtores é um reflexo das

exigências dos clientes que

estão dispostos a pagar mais

por produtos e serviços que

tenham além da qualidade,

elementos que valorizem o

local onde são produzidos e

as comunidades envolvidas.

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SEGURANÇA ALIMENTAR

DESAFIOS DA NOVA LEGISLAÇÃO AMERICANA

Outubro de 2013 – Agronalysis Daniel Ramos Doutorando em Direito Internacional pela USP

e Sorbonne e advogado no L.O. Baptista Advogados

OO AUMENTO da dependência na

importação de alimentos aumenta também a preocupação com a segurança alimentar.

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OÉ nesse contexto que os EUA publicaram,em janeiro de 2011, o Food Safety Modernization Act (FSMA), com o objetivo de modificar completamente seu sistema de controle para segurança alimentar.

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OCom base no FSMA, a Autoridade Sanitária Americana (FDA) pretende dividir o encargo da fiscalização com produtores e importadores, além de delegar parte de suas atribuições de controle para terceiros.

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O Assim sendo, alguns pontos chamam a atenção por seu potencial violador às regras da OMC:

O 1. Caso alguma propriedade produtora no Brasil recuse-se a receber os representantes da FDA para verificação in loco, suas exportações poderão ser impedidas de acessar o mercado americano.

O A priori, a medida, que já está em vigor, parece ser contrária ao princípio de embasamento científico das restrições à importação.

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O 2. Diversos novos encargos serão criados para a empresa americana que pretenda importar alimentos, passando o importador a ser responsável por aferir potenciais perigos na cadeia produtiva do alimento, inclusive devendo, em alguns casos, efetuar auditorias nas propriedades de seus fornecedores estrangeiros.

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O Essas obrigações e responsabilidades gerarão o custos significativos para as empresas americanas, que podem preferir adquirir produtos americanos

dado que os custos da fiscalização sobre os produtos nacionais são incorridos pela própria FDA..

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OA participação e supervisão ativa do setor do agronegócio brasileiro são indispensáveis para evitar que a implementação do FSMA inviabilize o acesso de produtos brasileiros ao mercado americano.

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UNIÃO EUROPEIA

Rastreabilidade Alimentar: pilar

fundamental da política de segurança

alimentar da UE

Posteriormente às consequências

políticas e ao abalo da confiança dos

consumidores e da indústria alimentar

causados pela Encefalopatia

Espongiforme Bovina (BSE), mais

conhecida por “Doença das vacas

loucas”, a crise dos anos 90, a UE

embarcou numa grande restruturação da

sua política e regulação da segurança

alimentar. A rastreabilidade dos alimentos

é um pilar fundamental dessa reforma.

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O que se entende por rastreabilidade alimentar?

OA rastreabilidade é a capacidade para

localizar qualquer alimento, ração,

animal ou substância que será utilizada

para consumo através de todas as fases

de produção, processamento e

distribuição.1 No caso de qualquer

incidente, a rastreabilidade permite a

identificação e a retirada do mercado do

alimento que não se encontra conforme. 65

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O A estratégia da UE em matéria de segurança dos

alimentos:

engloba a segurança dos alimentos, a saúde e o

bem-estar dos animais e a fitossanidade assegura

a rastreabilidade dos alimentos desde a

exploração agrícola até à mesa do consumidor,

mesmo quando atravessam fronteiras internas da

UE, de forma a evitar obstáculos ao comércio e

garantir uma oferta variada de alimentos prevê

normas muito rigorosas aplicáveis tanto aos

alimentos produzidos na UE como aos alimentos

importados

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O Todos os alimentos, quer sejam produzidos

localmente, quer sejam importados, devem

respeitar normas rigorosas da UE.

O A estratégia da UE no que respeita à segurança

dos alimentos baseia-se em três elementos

fundamentais:

uma legislação exaustiva em matéria de

segurança dos alimentos destinados ao

consumo humano ou animal, bem como de

higiene alimentar pareceres científicos sólidos

nos quais se fundamentam as decisões execução

e controle

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Você tem que tirar...

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Renato José de Melo

Email:

[email protected]

www.4consultoria.com