omplemento formativo para os educadores · As cores litúrgicas foram fixa-das em Roma no século...

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Despertar da Fé 2018-2019 Advento-Natal Complemento formavo para os educadores Centros sociais, Escolas e Paróquias Jesus, onde estás? Estou na gruta!

Transcript of omplemento formativo para os educadores · As cores litúrgicas foram fixa-das em Roma no século...

Despertar da Fé 2018-2019

Advento-Natal

Complemento formativo para os educadores Centros sociais, Escolas e Paróquias

Jesus,

onde estás?

Estou na

gruta!

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I. Os sentidos na liturgia

A liturgia é uma acção, um conjunto de sinais performativos *que, ao serem

proferidos, correspondem à acção a que se referem+ que nos introduzem em

comunhão com o mistério de Deus, levando-nos a experimentar Deus, mais

que a compreendê-lo. Por isso a liturgia é uma celebração na qual prevalece a

linguagem dos símbolos. Uma linguagem intuitiva e afectiva, poética e gratuita,

que nos permite entrar em contacto com o inacessível: o mistério da acção de

Deus e da nossa pertença a Cristo.

A grande maioria das acções simbólicas através das quais os cristãos católicos

expressam a sua relação com Deus e com a comunidade são herdados da reve-

lação ou da tradição mais antiga da igreja. São sinais que tomam uma lingua-

gem muito próxima da experiência humana e da vida quotidiana das pessoas.

Uma linguagem que envolve a pessoa toda utilizando os cinco sentidos. Dei-

xamos uma breve referência ao olhar, ao olfacto e ao tacto.

A. Olhos que vêem

A força comunicativa das imagens

Qual o papel que têm as imagens na nos-

sa celebração cristã?

Não é preciso insistir no seu valor huma-

no. Desde as pinturas rupestres pré-

históricas até ao aluvião de imagem digi-

tal que se nos oferece hoje, a linguagem

visual revela-se expressiva e eficaz. E

também o é para o ambiente da nossa fé

e da celebração litúrgica.

A imagem sagrada tem uma linguagem

própria, visual e simbólica, que ajuda à

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nossa celebração. Não só nos recorda a existência de Cristo ou da Virgem Maria,

ou de um determinado santo; não só nos alerta, ou descreve ou nos informa

acerca das suas características. A imagem cria, de alguma maneira, proximidade;

é mediadora de uma presença, leva-nos a uma comunhão. Uma imagem da Vir-

gem convida-nos a senti-la próxima. Não só a saber teoricamente que nos misté-

rio da salvação cristã existe a mãe do Senhor, mas a sentir-nos em união com

ela.

A imagem, para além de um ensinamento, ou de uma mera dimensão estética,

está aí com uma mensagem de presença. Ajuda-nos à contemplação e à oração

meditativa.

Mais ainda: convida-nos a uma atitude pessoal de resposta perante a pessoa re-

presentada na imagem. A imagem aproxima-nos do transcendente, guia-nos pa-

ra a compreensão e celebração dos mistério cristão. A figura da cruz ou a repre-

sentação de Cristo como o Bom Pastor ou como Mestre, a imagem da Virgem ou

a de um santo próximo das nossas vidas, têm uma força comunicativa, ajudam-

nos a elevarmo-nos e tornam mais fácil e espontânea a nossa resposta de fé e

de veneração. Disse-se que uma imagem é a oração feita arte, ou quadro ou es-

tátua. não porque ela contenha essas atitudes, mas porque nos introduz a nós

nessa dinâmica dialogal.

Naturalmente isto sucede sobretudo no contexto de uma celebração. A imagem

não é um elemento isolado: esta unida à Palavra proclamada, à oração, à acção

sacramental, à linguagem do canto e à música. Imagem e palavra não se exclu-

em, mas completam-se e interpretam-se mutuamente. A imagem, através da

percepção visual dá força à mensagem da palavra. A palavra (orações, leituras,

canto), através da percepção auditiva, dá sentido à imagem e dirige-a à sua rea-

lidade última.

A finalidade mais profunda da imagem é a fé da comunidade. Cumpre a sua mis-

são não quando adorna meramente ou satisfaz um gosto estético, por legítimo

que seja, mas quando “serve” à celebração do mistério cristão, quando conduz

os que a contemplam a atitudes de fé. Outra coisa ser á num museu, que admite

muitas formas de arte religiosa. Mas no lugar de culto a arte das imagens tem

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uma função paralela à da música: cumpre um certo “ministério sacramental”,

como sinal expressivo e comunicativo de uma presença e de umas atitudes de

fé.

As Cores

Através das cores, a liturgia apresenta uma linguagem simbólica muito expressi-

va. São cinco as cores litúrgicas: branco, vermelho, verde, roxo e rosa. O azul e o

preto também podem ser usados em celebrações específicas. As diferentes co-

res das vestes litúrgicas visam manifestar externamente o carácter dos misté-

rios celebrados e também a consciência de uma vida cristã que progride com o

desenrolar do ano litúrgico.

No princípio havia certa preferência pelo branco. As cores litúrgicas foram fixa-

das em Roma no século XII e em pouco tempo os cristãos do mundo inteiro

aderiram a este costume.

Branco – Lembra-nos o nos-

so Baptismo e simboliza a

vitória, a paz, a alegria. Usa-

do na Páscoa, no Natal, nas

Festas do Senhor (excepto

as da Paixão), de Nossa Se-

nhora e dos Santos não-

mártires. As cores dourada

e prateada podem ser usa-

das nos dias festivos, em

substituição ao branco. A cor azul também pode ser usada nas Festas e Soleni-

dades da Santíssima Virgem Maria.

Vermelho – Cor do fogo *do Espírito Santo+ e do sangue dos mártires. Simboliza

o fogo do amor, da caridade ou do martírio. Lembrando o fogo do Espírito San-

to, é a cor de Pentecostes. Lembrando o sangue, é a cor usada nas Festas dos

Santos mártires, no domingo da Paixão (domingo de Ramos) e na sexta-feira

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santa.

Verde – cor dos campos, remete-nos para a nossa vida comum de todos os di-

as. Simboliza a esperança. Usado nos domingos do Tempo Comum e nos dias

da semana.

Roxo – Fala-nos de preparação, de mudança. Simboliza a penitência, contrição,

serenidade. Usado no Advento e na Quaresma. É também ser usado nas missas

pelos mortos e na confissão. A cor preta também pode ser usada nas exéquias.

Rosa - Simboliza a alegria dentro de um tempo destinado à penitência. Pode

ser usado no 3º domingo do Advento (Gaudete) e no 4º domingo da Quaresma

(Laetare).

B. Mãos que falam

As mãos são como que um prolongamento do mais íntimo do ser humano. Re-

presentam uma admirável fusão do corpo e do espírito. Por vezes unidas à pala-

vra e outras vezes sem ela, os gestos de uma mão podem expressar, com a sua

linguagem não verbal e intuitiva, uma ideia, um sentimento, uma intenção.

Na nossa oração os braços ou as mãos podem expressar muito bem uma atitu-

de interior e tornar-se em expressão (símbolo) de oração.

a) os braços abertos e elevados foram desde sempre uma das posturas mais tí-

picas do homem orante. Falam de um espírito voltado para cima, de todo um

ser que tende para Deus.

b) As palmas das mãos voltadas para cima: esta é a postura que se costuma en-

contrar em muitas imagens de pessoas em oração. Mãos abertas que pedem,

que reconhecem a própria pobreza, que esperam, que mostram a sua receptivi-

dade diante do dom de Deus.

c) Mãos unidas: palma com palma, ou então com os dedos entrelaçados. É a

atitude de reconhecimento, de meditação, de paz. O gesto de quem se concen-

tra em algo, que interioriza os seus sentimentos de fé. A postura de umas mãos

em paz, não activas, não distraídas noutros afazeres enquanto ora diante de

Deus.

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C. O bom odor

O incenso

O uso do incenso para o culto é muito antigo, anterior ao cristianismo e que

foi entrando na celebração cristã a partir do século IV. Actualmente é utilizado

na celebração da eucaristia e para a exposição do Santíssimo Sacramento.

Que quer significar o incenso na liturgia?

a) O incenso cria uma atmosfera agradável e festiva em torno daquilo que é

incensado, tornando essa atmosfera como que sagrada devido à subtil mistura

do fumo branco com o perfume;

b) expressa elegantemente o respeito e a reverência para com uma pessoa ou

relativamente aos símbolos de Cristo

c) mais profundamente indica a atitude de oração e elevação da pessoa para

Deus, como menciona o salmo 141, 2 «Suba até vós a minha oração como in-

censo». Símbolo de algo sobe a partir de dentro, cheio de perfume e de festa:

a fé, o amor, a oração, a veneração que sentem os que celebrantes.

d) O incenso é símbolo, principalmente, da atitude de oferta e sacrifício dos

crentes diante de Deus. Como o grão e o pó aromáticos se queimam no fogo

para exalar o bom perfume, assim a vida inteira do crente se quer consumir,

em honra de Deus, em sacrifício continuado no quotidiano da vida, como exor-

ta S. Paulo:

«Por isso, vos exorto, irmãos, pela misericórdia de

Deus, a que ofereçais os vossos corpos como sacrifício

vivo, santo, agradável a Deus. Seja este o vosso verda-

deiro culto, o espiritual. Não vos acomodeis a este

mundo. Pelo contrário, deixai-vos transformar, adqui-

rindo uma nova mentalidade, para poderdes discernir

qual é a vontade de Deus: o que é bom, o que lhe é

agradável, o que é perfeito» (Rm 12, 1-2).

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II. O cantinho de Jesus em sala

O cantinho de Jesus é um cantinho da sala

com uma figura de Jesus com características

infantis, à altura das crianças e integrado na

estrutura da sala. Deve ser agradável, convida-

tivo a permanecer. Ali são colocados elemen-

tos relacionados com as actividades do Des-

pertar, tornando-se um espaço evocativo des-

ses momentos. As crianças estão no cantinho

de um modo livre. O cantinho pode ser tam-

bém dinamizado em pequenos momentos de

diálogo, conto e mesmo oração, integrados na rotina de sala ou no plano de ac-

tividades de sala.

Em creche o cantinho de Jesus está colocado de modo estratégico: suficiente-

mente próximo das crianças para que esteja no seu universo e suficientemente

distante para que a criança compreenda que aquela figura de Jesus é distinta

dos restantes brinquedos e decorações da sala.

Iniciar à oração

É muito importante que a criança descubra que existem tempos, lugares, ocasi-

ões e uma linguagem através da qual podemos dizer a Deus que Ele é impor-

tante para nó, que O queremos escutar, agradecer-Lhe, celebrar. Assim, desde

o Jardim de Infância:

a educadora pode, no cantinho de Jesus, ou noutro espaço dedicado à

interioridade ou ao Despertar, proporcionar pequenos tempos de ora-

ção ou breves momentos de silêncio com a ajuda de uma música sua-

ve, de uma atitude corporal, de uma imagem ou de uma palavra-chave

repetida várias vezes;

realizar uma pequena procissão com as crianças, uma proclamação de

texto, uma aclamação;

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fazer descobrir uma realidade sem ser pela explicação mas utilizando

objectos que abrem a criança à linguagem simbólica (vela, cruz, me-

sa, pão);

introduzir à oração convidando as crianças a agradecer ao Senhor por

tudo o que é bom e belo;

viver com as crianças os momentos litúrgicos essenciais como o Na-

tal, a Páscoa, mas também os Santos ou o Pentecostes;

iniciar à celebração através das festas de aniversário, a partida de al-

guém, o final do ano, o acolhimento a uma criança que chega, mo-

mentos de recolhimento e de oração após um nascimento, uma casa-

mento e mesmo uma morte.

III. A narrativa bíblica dos magos

O texto do Evangelho segundo Mateus 2, 1-12

1Tendo Jesus nascido em Belém da Judeia, no tempo do rei Herodes, chega-

ram a Jerusalém uns magos vindos do Oriente. 2E perguntaram: «Onde está o

rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos

adorá-lo.» 3Ao ouvir tal notícia, o rei Herodes perturbou-se e toda a Jerusa-

lém com ele. 4E, reunindo todos os sumos sacerdotes e escribas do povo,

perguntou-lhes onde devia nascer o Messias. 5Eles responderam: «Em Belém

da Judeia, pois assim foi escrito pelo profeta:

6E tu, Belém, terra de Judá,

de modo nenhum és a menor entre

as principais cidades da Judeia;

porque de ti vai sair o Príncipe

que há-de apascentar o meu povo de Israel.»

7Então Herodes mandou chamar secretamente os magos e pediu-lhes infor-

mações exactas sobre a data em que a estrela lhes tinha aparecido.

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8E, enviando-os a Belém, disse-lhes: «Ide e informai-vos cuidadosamente acer-

ca do menino; e, depois de o encontrardes, vinde comunicar-mo para eu ir

também prestar-lhe homenagem.» 9Depois de ter ouvido o rei, os magos puse-

ram-se a caminho. E a estrela que tinham visto no Oriente ia adiante deles, até

que, chegando ao lugar onde estava o menino, parou. 10Ao ver a estrela, senti-

ram imensa alegria; 11e, entrando na casa, viram o menino com Maria, sua

mãe. Prostrando-se, adoraram-no; e, abrindo os cofres, ofereceram-lhe presen-

tes: ouro, incenso e mirra. 12Avisados em sonhos para não voltarem junto de

Herodes, regressaram ao seu país por outro caminho.

Uma catequese em vez de reportagem

A visita dos magos ao menino de Belém apresentada por S. Mateus é um episó-

dio que, ao longo dos séculos, tem provocado um impacto considerável nos so-

nhos e nas fantasias dos cristãos... No entanto não estamos diante de uma re-

portagem jornalística que faz a cobertura da visita oficial de três chefes de Esta-

do a outro país; estamos diante de uma catequese sobre Jesus, destinada a

apresentar Jesus como o salvador/libertador de todos os homens.

Mensagem

Os numerosos detalhes do relato demonstram, claramente, que o propósito de

Mateus não é de tipo histórico, mas catequético.

Notemos, em primeiro lugar, a insistência de Mateus no facto de Jesus ter nas-

cido em Belém de Judá (cfr. Mt 2,1.5.6.7). Para entender esta insistência temos

de recordar que Belém era a terra natal do rei David. Afirmar que Jesus nasceu

em Belém, é ligá-lo a esses anúncios proféticos que falavam do messias como o

descendente de David que havia de nascer em Belém (cfr. Miq 5,1.3; 2Sam 5,2)

e restaurar o reino ideal de seu pai. Com esta nota, Mateus quer aquietar

aqueles que pensavam que Jesus tinha nascido em Nazaré e que viam nisso um

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obstáculo para o reconhecerem como messias.

Notemos, em segundo lugar, a referência a uma estrela “especial” que apare-

ceu no céu por esta altura e que conduziu os “magos” para Belém. A interpre-

tação desta referência como indicação histórica levou alguém a cálculos astro-

nómicos complicados para concluir que, no ano 6 a.C., uma conjunção de pla-

netas explicaria o fenómeno luminoso da estrela refulgente mencionada por

Mateus; outros andaram à procura do cometa que, por esta época, devia ter

sulcados os céus do Médio Oriente... Na realidade, não podemos entender

esta referência como histórica, mas antes como catequese sobre Jesus. Se-

gundo a crença popular, o nascimento de uma personagem importante era

acompanhado da aparição de uma nova estrela. Também a tradição judaica

anunciava o messias como a estrela que surge de Jacob (cfr. Nm 24,17).

Temos, ainda, as figuras dos “magos”. A palavra grega “mágos”, usada por Ma-

teus, abarca um vasto leque de significados e é aplicada a personagens muito

diversas: mágicos, feiticeiros, charlatães, sacerdotes persas, propagandistas

religiosos... Aqui, poderia designar astrólogos mesopotâmios, entrados em

contacto com o messianismo judaico. Seja como for, esses “magos” represen-

tam, na catequese de Mateus, os povos estrangeiros de que fala o profeta Isa-

ías (60,1-6), que se põem a caminho de Jerusalém com

as suas riquezas (ouro e incenso) para encontrar a luz

salvadora de Deus que brilha sobre a cidade. Jesus é, na

opinião de Mateus e da catequese da Igreja primitiva,

essa luz.

Além de uma catequese sobre Jesus, este relato recolhe,

de forma paradigmática, duas atitudes que se vão repe-

tir ao longo de todo o Evangelho: o povo de Israel rejeita

Jesus, enquanto que os “magos” do oriente (que são pa-

gãos) O adoram; Herodes e Jerusalém “ficam perturba-

dos” diante da notícia do nascimento de Jesus e planei-

am a sua morte, enquanto que os pagãos sentem uma

grande alegria e reconhecem-n’O como o seu Senhor.

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Mateus anuncia, aqui, que Jesus vai ser rejeitado pelo seu povo; mas vai ser

acolhido pelos pagãos, que entrarão a formar parte do Povo de Deus. O itinerá-

rio seguido pelos “magos” reflecte o processo que os pagãos seguiram para en-

contrar Jesus: estão atentos aos sinais (estrela), percebem que Jesus traz a sal-

vação, põem-se decididamente a caminho para O encontrar, perguntam aos ju-

deus – que conhecem as Escrituras – o que fazer, encontram Jesus e adoram-

n’O. É muito possível que um grande número de pagano-cristãos da comunida-

de de Mateus descobrisse neste relato as etapas do seu próprio caminho em

direcção a Jesus.

Actualização

Em primeiro lugar, meditemos nas atitudes das várias personagens que Mateus

nos apresenta em confronto com Jesus: os “magos”, Herodes, os príncipes dos

sacerdotes e os escribas do povo... Diante de Jesus, eles assumem atitudes di-

versas que vão desde a adoração (os “magos”) até à rejeição total (Herodes),

passando pela indiferença (os sacerdotes e os escribas: nenhum deles se preo-

cupou em ir ao encontro desse messias que eles conheciam bem das Escritu-

ras). Identificámo-nos com algum destes grupos?

Os “magos” são apresentados como os “homens dos sinais”, que sabem ver na

“estrela” o sinal da chegada da libertação. Somos pessoas atentas aos “sinais” –

isto é, somos capazes de ler os acontecimentos da nossa vida e da história do

mundo à luz de Deus? Procuramos perceber nos “sinais” a vontade de Deus?

Impressiona também, no relato de Mateus, a “desinstalação” dos “magos”: vi-

ram a “estrela”, deixaram tudo, arriscaram tudo e vieram procurar Jesus. So-

mos capazes da mesma atitude de desinstalação, ou estamos demasiado agar-

rados ao nosso sofá, ao nosso colchão, à nossa televisão, à nossa aparelhagem?

Somos capazes de deixar tudo para responder aos apelos que Jesus faz através

dos irmãos?

Os “magos” representam os homens de todo o mundo que vão ao encontro de

Cristo e que se prostram diante dele. É a imagem da Igreja, essa família de ir-

mãos, constituída por gente de muitas cores e raças, que aderem a Jesus e que

o reconhecem como “o Senhor”.