Oligopsónio do mercado de trabalho

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Mercado de Trabalho Disciplina de Economia A 1 Escola Secundária Quinta do Marquês “O Oligopsónio existente no Mercado de Trabalho” Afonso Bento Nº4 Henrique Cardoso Nº11 Pedro Tomé Nº17 Tiago Oliveira Nº21 Vasco Soares Nº22 Ano letivo de 2011/2012 (Maio de 2012)

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O que vamos pretender demonstrar é que tanto a intervenção do estado na economia como o poder sindical (sob a forma de oligopsónio) fazem com que o salário médio seja elevado, fazendo assim com que as empresas sejam levadas a empregar menos trabalhadores e com que se tornem menos competitivas, ao inverso do que é pensado pela sociedade em geral. Para tal, faremos uma breve explicação da forma como funciona este mercado, que tem as suas particularidades; falaremos dos tipos de concorrência que podem existir; da influência que os sindicatos têm (recorrendo a dados que comprovem esta teoria) e por fim ilustraremos algumas soluções plausíveis para o problema.

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Mercado de Trabalho

Disciplina de Economia A

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Escola Secundária Quinta do Marquês

“O Oligopsónio existente no Mercado de Trabalho”

Afonso Bento Nº4

Henrique Cardoso Nº11 Pedro Tomé Nº17 Tiago Oliveira Nº21 Vasco Soares Nº22

Ano letivo de 2011/2012

(Maio de 2012)

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Índice Capa .................................................................................................................................... 1

Índice .................................................................................................................................. 2

Introdução .......................................................................................................................... 3

O Mercado de Trabalho ....................................................................................................... 4

Sindicatos .................................................................................................................................. 4

A lei da oferta e da procura .................................................................................................. 4

Salário de equilíbrio .............................................................................................................. 6

Desemprego .............................................................................................................................. 6

Salário Real ............................................................................................................................ 6

Taxa de juro ........................................................................................................................... 6

Força Sindical ........................................................................................................................ 7

Flexibilização do mercado de trabalho ............................................................................... 10

Conclusão .......................................................................................................................... 14

Glossário ........................................................................................................................... 15

Bibliografia ........................................................................................................................ 17

Anexos .............................................................................................................................. 18

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O mercado de trabalho não seria mais perfeito e não haveria

menos desemprego se não existissem sindicatos?

Introdução

Como qualquer outro tipo de mercado, o mundo laboral é onde se confrontam os

interesses entre trabalhadores (os que procuram emprego) e empregadores (os que oferecem

emprego). Vejamos aqui o emprego, como um banal produto. Este produto, quando encarado

num mercado de concorrência perfeita, rege-se pelas mesmas regras, ou seja, pelo equilíbrio

entre procura e oferta.

No entanto em Portugal, tal como na maioria das economias fortemente influenciadas

pelos sindicatos, os reais preços (salários) praticados pelas empresas não correspondem ao

suposto preço de equilíbrio.

Este trabalho incide, sobretudo, em dois problemas que identificámos no mercado de

trabalho, que são da responsabilidade da atividade sindical. Um primeiro consiste no

oligopsónio que existe na concorrência entre sindicatos. O outro, que está subjacente a este

tipo de concorrência é o poder excessivo que os sindicatos exercem sobre as decisões das

empresas e do governo, pelo facto de estarem excessivamente agregados.

O que vamos pretender demonstrar é que tanto a intervenção do estado na economia

como o poder sindical (sob a forma de oligopsónio) fazem com que o salário médio seja

elevado, fazendo assim com que as empresas sejam levadas a empregar menos trabalhadores

e com que se tornem menos competitivas, ao inverso do que é pensado pela sociedade em

geral. Para tal, faremos uma breve explicação da forma como funciona este mercado, que tem

as suas particularidades; falaremos dos tipos de concorrência que podem existir; da influência

que os sindicatos têm (recorrendo a dados que comprovem esta teoria) e por fim ilustraremos

algumas soluções plausíveis para o problema.

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O mercado de trabalho O Mercado de Trabalho tem visões ambíguas no que toca ao seu funcionamento. Pode

simultaneamente considerar-se um mercado como qualquer outro e, por outro lado não ser

analisado dessa maneira.

É encarado como qualquer outro mercado, na medida em que a força de trabalho é

claramente exercida em ordem de qualquer tipo de remuneração, sendo por isso realizada

uma troca direta e específica entre empregados e empregadores.

Por outro lado existem fatores como a existência de sindicatos e as suas exigências no

mercado de trabalho e imposições governamentais que regulam este mercado.

Sindicatos

Cada vez mais, os sindicatos dificultam as políticas do governo sob o pretexto de que

estão a defender a população empregada. Surgiram para fazer face ao extremo capitalismo,

mas hoje encontram-se desatualizados, pois pouca influência podem ou deveriam ter num

estado social, que por si já defende os trabalhadores. No entanto os sindicatos, e as uniões de

sindicatos mais concretamente, têm um papel demasiado conservador no que toca a assuntos

como os salários, e ignoram as opiniões dos especialistas se forem inovadoras e pouco

evidentes para os seus sócios.

A lei da procura e da oferta

Facilmente percebemos que, quanto maior for o salário oferecido pelas empresas, mais

trabalhadores estarão dispostos a candidatar-se. Logo podemos dizer que as quantidades

procuradas variam no mesmo sentido que o valor dos salários, ao contrário do que acontece

com o mercado de bens e serviços ao dispor do consumidor. Isto porque, enquanto numa

situação normal de compra e venda de bens, interessa ao consumidor comprar ao menor

preço possível, no mercado de trabalho o desejo do trabalhador é encontrar o salário mais

bem remunerado.

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Já a curva da oferta deste mercado, que varia no sentido inverso ao salário, dado que as

empresas pretendem contratar empregados com os mínimos custos, traduz-se numa

diminuição do número de empregos oferecidos aquando o aumento do valor dos salários.

Salário de equilíbrio

Também o mercado de trabalho contém um preço (salário) de equilíbrio, sendo este o

único salário de mercado no qual as quantidades de empregos procuradas são iguais às

quantidades oferecidas de emprego.

Figura 1 – Representação da lei da oferta e da procura no mercado de trabalho

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Desemprego

As evidências empíricas mostram que mesmo num equilíbrio de mercado existe

desemprego na ordem dos 2%.

Pelo facto de este mercado, tal como qualquer outro, não ser perfeito e ser meramente

utópico, deixa sempre espaço à existência de desemprego, que no contexto de mercado

significa um excesso de procura em relação à oferta.

Salário real

Fatores externos ao mercado, como a alteração dos preços, podem conduzir a uma

situação de desemprego. Por exemplo se o nível geral dos preços diminuir mantendo-se o

salário nominal constante, diz-se que o salário real aumentou. Se o salário real aumenta, as

empresas terão menos capacidade para pagar os mesmos salários ao mesmo número de

trabalhadores, pelo que terão que despedir parte destes ou diminuir os seus salários. Mas

visto que a redução de salários é legalmente impossibilitada, fruto também da pressão dos

sindicatos, só resta uma solução, o desemprego.

Taxa de juro

Também a taxa de juro cria distúrbios no mercado de trabalho. Desta forma, uma

subida da taxa de juro resultará numa contração da capacidade de investimento das empresas,

que serão levadas a diminuir a oferta de emprego. No entanto, caso não existissem

impedimentos legais sobre o mercado de trabalho, este adaptar-se-ia pela descida do salário

real, mantendo os níveis de emprego similares.

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Este é um dos mais graves problemas da economia portuguesa. O aumento da taxa de

juro para níveis inconcebíveis tem provocado uma enorme incapacidade de investimento das

empresas portuguesas que são levadas a despedir trabalhadores em massa e mais tarde a abrir

falência. Numa economia liberal, com isto esperava-se que os salários fossem reduzidos para

fazer face ao desemprego, mas dado que nos encontramos num estado em que os sindicatos

levam ao extremo a ideia de “defender” o trabalhador sem pensar nas consequências, as

remunerações pouco foram afetadas, não acompanharam a real tendência da economia e

portanto, se não há a redução só pode existir a extinção (desemprego). A não descartar o facto

de que um desempregado não é somente menos um trabalhador, é menos um trabalhador e

mais um desempregado. Um novo desempregado não só deixará de descontar como também

passará a ser subsidiado, tem uma dupla ação nas contas da segurança social, que já por si são

desajustadas à estrutura da população.

Força Sindical

Um outro problema que é da total responsabilidade dos sindicatos é o oligopsónio que

existe no mercado de trabalho. Entenda-se por oligopsónio uma situação invertida de

oligopólio, ou seja, em vez de ter no mercado um reduzido número de vendedores e inúmeros

compradores, o oligopsónio contém vários vendedores de emprego (empregadores) e poucos

compradores (sindicatos).

Como tipo de mercado que é o oligopsónio, estes sindicatos que associam

trabalhadores têm no mercado um controlo demasiado sobre o valor dos salários, revelam

falta de transparência na sua informação, dificultam a entrada de novos sindicatos e neste

caso nem se pode tirar partido da sua dimensão para possibilitar a existência de economias de

escala, visto que não se trata de uma atividade produtiva.

A isto junta-se também o facto de estarem negativamente associados a partidos

políticos, dando origem a casos de corrupção (já antes comprovados), que manipulam a

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tomada de decisões e alteram os interesses destas instituições, que deviriam ser do domínio

da defesa dos trabalhadores.

Uma das imposições (limites) que existe no mercado e que foi bastante fomentada

pelos sindicatos é o salário mínimo nacional, atualmente no valor de 485€.

A existência de esta restrição, o aumento forçoso dos salários em geral, o impedimento

de redução dos salários dentro da empresa assim como as dificuldades criadas no processo de

despedimento, levam a que o mercado fique demasiado imperfeito, algo que o estado deveria

corrigir, dado que um dos seus objetivos é o de garantir a eficiência da economia, corrigindo as

falhas de mercado. Isto tudo é obra dos sindicatos. São eles que pressionam as empresas e o

Governo a adotar as medidas que mais lhes convêm. Se o estado quer incorporar no horário

dos trabalhadores meia hora adicional para fazer face à crise, os sindicatos protestam e não

assinam o acordo, ficando tudo na mesma.

Veja-se o que aconteceria num mercado de concorrência perfeita para uma situação de

um aumento do salário real.

Figura 2 – Correção do mercado de trabalho quando o salário é muito elevado

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Neste caso, o salário real, representado no ponto A, aumentou o que dá origem a uma

situação de desemprego, dado que a procura é superior à oferta. Não havendo limites legais

no mercado, o salário ajustar-se-ia, pois os trabalhadores ao ver que haviam menos empregos

e muitos trabalhadores interessados, prefeririam trabalhar por menos dinheiro do que ficar no

desemprego. Assim, com o salário a diminuir e o emprego a aumentar, teríamos de novo uma

situação de equilíbrio, dado que com a redução do valor da mão-de-obra as empresas teriam a

capacidade de contratar mais indivíduos.

No entanto o que acontece no contexto nacional é o seguinte:

Figura 3 – Situação de aumento do salário real no mercado de trabalho nacional

No nosso país, não existe uma correção significativa de mercado. O poder que os

sindicatos incutem faz com que este não recupere. Neste exemplo da figura 3 é evidente a

dificuldade de regeneração que existe para que os interesses entre empregadores e

trabalhadores estejam em concordância. Neste ponto acontece que com o aumento dos

salários para níveis altos demais é suposto que o valor do trabalho volte a baixar, de forma a

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que se reduza o desemprego. No entanto isto não acontece. Por força dos sindicatos foram

criadas demasiadas limitações, tais como o salário mínimo, que obrigam o preço da mão-de-

obra a manter-se num desequilíbrio, acima das possibilidades das empresas. O salário que

supostamente seria reduzido para fazer face ao desemprego, mantém-se. As consequências

são devastadoras para o país, o desemprego aumenta, a competitividade diminui e o défice

orçamental é agravado, no sentido em que diminuem as receitas e aumentam as despesas,

sobretudo pela parte da segurança social.

Isto não faz qualquer sentido. Tal como verificámos através de inquéritos, cerca de 15%

das pessoas prefeririam trabalhar com rendimentos abaixo do salário mínimo nacional do que

estar no desemprego sem receber nada. O problema está no facto de o estatuto de

desempregado incluir vantagens que, por vezes, são mais cómodas e aliciantes. Esta é mais

uma imposição dos sindicatos que faz as contas públicas sufocarem sem necessidade.

Flexibilização do mercado de trabalho

Uma medida essencial para que possamos ter um mercado de trabalho mais próximo

do perfeito seria a abolição de algumas limitações legais e burocracias que levam muitas

empresas a abandonarem o mundo laboral em Portugal. Infelizmente, o mercado de trabalho

prende-se com regras desnecessárias, como o facto de não se poder reduzir o salário mesmo

se ambos os lados estiverem de acordo. Também a liberalização dos despedimentos é

essencial para tornar o mercado de trabalho mais eficiente e competitivo. Mas antes do

despedimento deve sempre existir uma tentativa da empresa para que os salários sejam

ajustados à sua situação financeira ou à realidade económica do país. Também as condições de

um desempregado devem ser repensadas e adaptadas à situação económica. Hoje, com todas

as vantagens que se tem no desemprego, torna-se, por vezes, mais atrativo ser-se

desempregado do que participar na atividade produtiva.

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Por exemplo, quando uma empresa se encontra em dificuldades é rara a vez em que os

trabalhadores, sabendo da existência ativos, tentam permanecer a trabalhar com uma redução

de salário, mesmo sabendo que podem não conseguir encontrar outro emprego. Isto acontece

porque, por imposição dos sindicatos, foram criados demasiados direitos que desvirtuam os

objetivos sociais do estado. Direitos que permitem aos desempregados:

Ter a prioridade em receber

Receber 30 dias por cada ano de trabalho

Com mais de 50 anos, receber subsídio de desemprego durante no mínimo 30

meses, juntamente com 2 meses por cada 5 anos de serviço

Posteriormente, irem para a reforma sem penalização

Toda esta temática relativa à flexibilização do mercado de trabalho é condicionada pela

atividade sindical, que luta por dar condições e direitos de trabalho que constituem um

entrave à localização de empresas por Portugal e que acaba por ser um contrassenso para

políticas como a de combate ao desemprego.

Figura 4 – Representação gráfica do desemprego em Portugal

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A figura mostra-nos o problema estrutural do mercado de trabalho em relação ao

desemprego. O que se passa é que o salário médio praticado (777€) é superior ao salário de

equilibro, porque cada vez que há uma alteração na estrutura do mercado no sentido do

aumento dos salários, este não se consegue ajustar, como consequência dos limites legais que

restringem o mercado.

Figura 5 – Correção de mercado esperada sem a influência de sindicatos

Esta seria a situação espetável num mercado em que a atividade dos sindicatos não

coincidisse com as leis de mercado. Após fazermos alguns cálculos, chegámos à conclusão de

que caso estas limitações legais não existissem seria possível levar a taxa de desemprego para

os 5%. 5% de desemprego significa 277 mil desempregados (menos 426 mil que na atualidade).

Nesse caso, partindo do pressuposto de que as empresas teriam a mesma capacidade de

investimento e que os preços se manteriam inalterados o salário médio seria reduzido para

714€ e o número de empregados passaria de 4 milhões e 837 mil para 5 milhões e 263 mil.

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Numa primeira fase, a produção nacional seria relativamente a mesma, na medida em

que embora o emprego aumente, este é compensado pela redução da remuneração média,

mas mesmo assim já distribuída de forma mais equitativa, dado que os desempregados (que

na generalidade são a parte da população com mais sinais de carência) passariam a receber e a

estar mais ativos na sociedade.

Numa fase mais avançada, como consequência da redução do salário médio e da maior

flexibilidade para as empresas contratarem trabalhadores, a produtividade aumentaria e por

sua vez faria uma ação de captação de investimento em território nacional. Este investimento

desencadearia num aumento da oferta de emprego e como tal num aumento do salário de

equilibro, dado que a procura de emprego se manteria constante.

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Conclusão

O mercado de trabalho não seria mais perfeito e não haveria menos desemprego se não

existissem sindicatos?

Sim

Mas a abolição dos mesmos seria possível e positiva?

Não

Então, quais as soluções para este problema?

Em momento algum é possível considerar um mercado de trabalho sem a existência de

sindicatos, até porque foram em tempos anteriores essenciais na luta contra as margens de

lucro extravagantes que faziam enriquecer os capitalistas à custa de uma classe trabalhadora

pobre e sem condições para laborar.

Desta forma, não se pretende que os sindicatos encerrem atividade, mas sim que

alterem os seus objetivos. Hoje em dia, já temos um estado suficientemente social que

defenda a população empregada em matéria de salários. Os sindicatos devem agora

preocupar-se mais especificamente em defender os trabalhadores sob o ponto de vista da

segurança, higiene, saúde e igualdade de trabalho.

Uma outra medida indispensável é a criação de mais sindicatos de forma a corrigir a

situação de oligopsónio. Para os sindicatos deixarem de ter um controlo tão expressivo sob as

decisões estatais e empresarias e simultaneamente deixarem de monopolizar uma quantidade

tão grande de trabalhadores, o estado deve promover e dar condições para o surgimento de

mais uniões de sindicatos.

Será também importante desmembrar os sindicatos da atividade política, de forma a

não permitir a coexistência de interesses políticos com trabalhistas. Tornar os sindicatos

independentes fará também com que ocorram menos atividades ocultas associadas

geralmente à corrupção e tornará a informação mais transparente.

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Glossário

Mercado de trabalho - O Mercado de Trabalho tem visões ambíguas no que toca ao seu

funcionamento. Pode simultaneamente considerar-se um mercado como qualquer outro e, por outro lado não ser analisado dessa maneira. É encarado como qualquer outro mercado, na medida em que a força de trabalho é claramente exercida em ordem de qualquer tipo de remuneração, sendo por isso realizada uma troca direta e específica entre empregados e empregadores. Por Outro lado existem fatores como a existência de sindicatos e as suas exigências no mercado de trabalho e imposições governamentais que regulam este mercado.

Monopsónio - Em economia, monopsónio é uma forma de mercado com apenas um

comprador, chamado de monopolista, e inúmeros vendedores. É um tipo de competição imperfeita, inverso ao caso do monopólio, onde existe apenas um vendedor e vários compradores. O termo foi introduzido por Joan Robinson.

Oligopsónio - O Oligopsónio é um tipo de estrutura de mercado em que poucas empresas, de

grande porte, são as compradoras de determinada matéria-prima ou produto primário. Um exemplo é quando as siderúrgicas vendem aço para as automobilísticas, então neste caso, temos tanto o mercado comprador (automobilística) concentrado como o mercado vendedor (siderúrgica) também concentrado. Outra forma de oligopsónio é quando um mercado comprador muito concentrado – com poucas e grandes empresas – negociam com muitas pequenas empresas. É comum encontrar essa forma de oligopsónio entre indústrias alimentícias e os seus fornecedores.

Salário mínimo – Menor valor de salário que um empregador pode legalmente pagar aos seus

funcionários pelo tempo e esforço gastos na produção de bens e serviços. Também é o menor valor pelo qual uma pessoa pode vender sua força de trabalho.

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Salário nominal e salário real – O salário é analisado não apenas em termos monetários (o

chamado salário nominal), mas também em termos da quantidade de bens que com ele se consegue adquirir (o salário real). Desta forma, a questão das variações salariais está intimamente ligada com as variações dos preços.Se por exemplo, os salários aumentarem menos do que o nível geral de preços (ou seja, do que a inflação), a quantidade de bens que os trabalhadores conseguem adquirir reduz-se, ou seja, apesar do salário nominal ter aumentado, o salário real reduziu-se, ou seja, diz-se que os trabalhadores sofreram uma quebra no poder de compra.

Sindicatos - União de trabalhadores, na sua declaração de princípios valoriza a liberdade de

organização sindical, a independência, face ao poder político, ao patronato e à igreja e a democraticidade das estruturas sindicais.

Taxa de desemprego - Representa a proporção de pessoas capazes de exercer uma profissão,

bem como, aqueles que procuram um emprego remunerado, mas que contudo, por diversas razões, não ingressam ao mercado de trabalho. Podem também estar neste valor incluídos na taxa de desemprego aqueles que exercem trabalhos não-remunerados. A taxa de desemprego é o número dos trabalhadores desempregados dividido pela força de trabalho total.

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Bibliografia

Dados estatísticos

Obtido de União Geral de Trabalhadores: http://www.ugt.pt/site/index.php

Obtido de PORDATA: http://www.pordata.pt/*

Obtido de Instituto Nacional de Estatística: www.ine.pt

* - Os dados retirados sobre o salário médio; salário mínimo; população ativa; população

empregada e população desempregada, são respetivos ao ano de 2011.

Consultas

Obtido de CGTP Intersindical Nacional: http://www.cgtp.pt/index.php

Obtido de Direitos e Deveres dos Trabalhadores: http://www.web-emprego.com/direitos-e-

deveres-dos-trabalhadores/

Milton Friedman Entrevista Clássica - Parte 1. (s.d.). Obtido de You Tube:

http://www.youtube.com/watch?v=-k6PBWi3OlM

Milton Friedman Entrevista Clássica - Parte 2. (s.d.). Obtido de

http://www.youtube.com/watch?v=g0bi_-pPOOo

Milton Friedman Entrevista Clássica - Parte 3. (s.d.). Obtido de

http://www.youtube.com/watch?v=qNoGUMFBkLI&feature=relmfu

Glossário

Obtido de Wikipedia: www.wikipedia.pt

Economia A 10º Ano. ASA Editores.

Economia A 11º Ano. ASA Editores.

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Anexos

Inquérito acerca do atual Mercado de Trabalho

Os inquéritos surgem neste estudo devido ao facto de ser necessária uma resposta à

pergunta base do trabalho realizado pelo grupo. Foram inquiridos um número total de 20

cidadãos, presentes na loja Pingo Doce das Palmeiras, bem como, na área circundante à

estação rodoviária e ferroviária de Oeiras. Os inquéritos detêm aqui um papel importante,

perante a visão do grupo de trabalho, pois é necessária uma conclusão proveniente não só

através da teoria, mas também, pela prática, ou seja, inquirindo a sociedade e os pontos de

vista desta, acerca dos assuntos levantados e questões presentes neste estudo de caso.

Com as respostas aos inquéritos, foi possível chegar a consideráveis conclusões.

Primeiro que tudo, o grupo deparou-se com o facto de os cidadãos não terem simplesmente

conhecimento do que é a realidade da consequência da existência da força, bem como, do

agregado sindical no mercado de trabalho. Isto entende-se pois as respostas à pergunta:

“Considera que os sindicatos são um fator positivo no mercado de trabalho?” teve um domínio

do "SIM", domínio esse englobando 90% das respostas provenientes do total dos inquiridos.

Com o estudo pelo grupo realizado, foi colocada esta mesma questão, ou seja, o facto de os

sindicatos terem um papel negativo algo discreto, sendo desta forma também, o objetivo do

trabalho, demonstrar as consequências e mudanças estruturais no mercado de trabalho

originadas pelos mesmos.

É também de referenciar que, os inquiridos detinham o conhecimento acerca da ligação

dos sindicatos aos partidos políticos existentes. É permitida esta conclusão, a partir do

momento que as respostas à pergunta: “Considera que os sindicatos estão demasiado

associados aos partidos políticos?”, registou um domínio do "SIM" em 70%. É importante

perceber que, na verdade, os inquiridos encontram-se perante esta realidade, que foi também

um ponto, evidenciado no estudo, pelo grupo de trabalho, realizado.

À pergunta “Considera que deveriam existir mais associações de sindicatos como a UGT

ou CGTP?” o domínio manteve-se na resposta “Não Sei” ou “Não Respondo”, em 60% do total

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dos inquiridos. É possível daqui extrair a conclusão de que os inquiridos, na verdade, não

apresentam um grande conhecimento acerca do problema do oligopsónio residente no

mercado de trabalho em Portugal, sendo assim a resposta mais frequente a de que se fica na

dúvida se são ou não necessárias em Portugal mais forças e/ou agregados sindicais, dado que

as consequências que os mesmos fazem surgir são de algum modo desconhecidas.

Em último lugar, a 4ª pergunta surge como uma das mais importantes, senão mesmo a

mais importante conclusão retirada deste estudo de caso acerca da presença sindical nos

mercados de trabalho. A pergunta: “Se está/estivesse desempregado e recebesse uma

proposta de emprego com um salário abaixo do salário mínimo nacional aceitava?” retrata

uma importante realidade, pois a ideia de que, caso não existissem sindicatos, haveria um

menor número de população desempregada, está nas repostas a esta última pergunta

traduzida. À partida e, como já foi anteriormente explicado, caso existissem trabalhadores que

se dispusessem a receber um salário menor do que o do correspondente ao salário mínimo

nacional e, estar empregados, o número de desempregados em Portugal conseguiria desta

forma registar um decréscimo. A verdade é que esta ideia é impossível de se colocar em

prática, pois a força sindical presente no mercado de trabalho limita um salário mínimo para

todos e quaisquer cidadãos empregados em Portugal. A esta pergunta, surgiram apenas 3

inquéritos com a resposta “SIM”, num total de 20 inquiridos. Isto faz com que, seja percetível

que muitos desempregados, nunca iriam aceitar uma proposta de trabalho caso o salário por

esse oferecido fosse um valor inferior a 475€. Contudo, apesar deste facto, é importante haver

um número, mesmo que reduzido, de “SIM´s” como resposta a esta pergunta, pois isto sem

dúvida faria com que Portugal registasse um decréscimo quanto ao número de

desempregados, o que inquestionavelmente é positivo para a economia nacional.

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Local de Realização Estação de Oeiras

Data de Realização 28 de Abril 2012

Nome do Inquirido Anacleto Dias

Idade do Inquirido 46 anos

Emprego do Inquirido Eletricista

Considera que os sindicatos são um fator positivo no mercado de trabalho? Sim

Considera que os sindicatos estão demasiado associados aos partidos políticos? Sim

Considera que deveriam existir mais associações de sindicatos como a UGTP ou

CGTP? Sim

Se esta/estivesse desempregado e recebesse uma proposta de emprego com um

salário abaixo do salário mínimo nacional aceitava? Sim

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Local de Realização Estação de Oeiras

Data de Realização 28 de Abril 2012

Nome do Inquirido Carla Matos

Idade do Inquirido 38 anos

Emprego do Inquirido Manicure

Considera que os sindicatos são um fator positivo no mercado de trabalho? Sim

Considera que os sindicatos estão demasiado associados aos partidos políticos? Sim

Considera que deveriam existir mais associações de sindicatos como a UGTP ou

CGTP? Sim

Se esta/estivesse desempregado e recebesse uma proposta de emprego com um

salário abaixo do salário mínimo nacional aceitava? Sim

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Local de Realização Estação de Oeiras

Data de Realização 28 de Abril 2012

Nome do Inquirido Jorge Castro

Idade do Inquirido 45 anos

Emprego do Inquirido Técnico de Informática

Considera que os sindicatos são um fator positivo no mercado de trabalho? Sim

Considera que os sindicatos estão demasiado associados aos partidos políticos? Sim

Considera que deveriam existir mais associações de sindicatos como a UGTP ou

CGTP? Sim

Se esta/estivesse desempregado e recebesse uma proposta de emprego com um

salário abaixo do salário mínimo nacional aceitava? Sim

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Local de Realização Estação de Oeiras

Data de Realização 28 de Abril 2012

Nome do Inquirido Paulo Peixoto

Idade do Inquirido 52 anos

Emprego do Inquirido Maquinista

Considera que os sindicatos são um fator positivo no mercado de trabalho? Sim

Considera que os sindicatos estão demasiado associados aos partidos políticos?

Não

Considera que deveriam existir mais associações de sindicatos como a UGTP ou

CGTP? Sim

Se esta/estivesse desempregado e recebesse uma proposta de emprego com um

salário abaixo do salário mínimo nacional aceitava? Não

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Local de Realização Estação de Oeiras

Data de Realização 28 de Abril 2012

Nome do Inquirido André Santos

Idade do Inquirido 27anos

Emprego do Inquirido Projectista de Infra-estruturas de telecomunicações em edifícios

Considera que os sindicatos são um fator positivo no mercado de trabalho? Sim

Considera que os sindicatos estão demasiado associados aos partidos políticos?

Não

Considera que deveriam existir mais associações de sindicatos como a UGTP ou

CGTP? Sim

Se esta/estivesse desempregado e recebesse uma proposta de emprego com um

salário abaixo do salário mínimo nacional aceitava? Não

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Local de Realização Estação de Oeiras

Data de Realização 28 de Abril 2012

Nome do Inquirido Marcelo Segurado

Idade do Inquirido 36 anos

Emprego do Inquirido Instalador de Redes de Gás

Considera que os sindicatos são um fator positivo no mercado de trabalho? Sim

Considera que os sindicatos estão demasiado associados aos partidos políticos?

Não

Considera que deveriam existir mais associações de sindicatos como a UGTP ou

CGTP? Sim

Se esta/estivesse desempregado e recebesse uma proposta de emprego com um

salário abaixo do salário mínimo nacional aceitava? Não

Page 26: Oligopsónio do mercado de trabalho

Mercado de Trabalho

Disciplina de Economia A

26

Local de Realização Estação de Oeiras

Data de Realização 28 de Abril 2012

Nome do Inquirido Tomás Branco

Idade do Inquirido 22 anos

Emprego do Inquirido Empresário

Considera que os sindicatos são um fator positivo no mercado de trabalho? Sim

Considera que os sindicatos estão demasiado associados aos partidos políticos?

Não

Considera que deveriam existir mais associações de sindicatos como a UGTP ou

CGTP? Sim

Se esta/estivesse desempregado e recebesse uma proposta de emprego com um

salário abaixo do salário mínimo nacional aceitava? Não

Page 27: Oligopsónio do mercado de trabalho

Mercado de Trabalho

Disciplina de Economia A

27

Local de Realização Estação de Oeiras

Data de Realização 28 de Abril 2012

Nome do Inquirido Sérgio Carlos

Idade do Inquirido 40 anos

Emprego do Inquirido Funcionário Público

Considera que os sindicatos são um fator positivo no mercado de trabalho? Sim

Considera que os sindicatos estão demasiado associados aos partidos políticos?

Não

Considera que deveriam existir mais associações de sindicatos como a UGTP ou

CGTP? Sim

Se esta/estivesse desempregado e recebesse uma proposta de emprego com um

salário abaixo do salário mínimo nacional aceitava? Não

Page 28: Oligopsónio do mercado de trabalho

Mercado de Trabalho

Disciplina de Economia A

28

Local de Realização Estação de Oeiras

Data de Realização 28 de Abril 2012

Nome do Inquirido José Manuel

Idade do Inquirido 57 anos

Emprego do Inquirido Funcionário Público

Considera que os sindicatos são um fator positivo no mercado de trabalho? Sim

Considera que os sindicatos estão demasiado associados aos partidos políticos?

Não

Considera que deveriam existir mais associações de sindicatos como a UGTP ou

CGTP? NS/NR

Se esta/estivesse desempregado e recebesse uma proposta de emprego com um

salário abaixo do salário mínimo nacional aceitava? Não

Page 29: Oligopsónio do mercado de trabalho

Mercado de Trabalho

Disciplina de Economia A

29

Local de Realização Loja Pingo Doce Palmeiras

Data de Realização 28 de Abril 2012

Nome do Inquirido Alberto Duarte

Idade do Inquirido 35 Anos

Emprego do Inquirido Empresário

Considera que os sindicatos são um fator positivo no mercado de trabalho? Sim

Considera que os sindicatos estão demasiado associados aos partidos políticos? Sim

Considera que deveriam existir mais associações de sindicatos como a UGTP ou

CGTP? NS/NR

Se esta/estivesse desempregado e recebesse uma proposta de emprego com um

salário abaixo do salário mínimo nacional aceitava? Sim

Page 30: Oligopsónio do mercado de trabalho

Mercado de Trabalho

Disciplina de Economia A

30

Local de Realização Estação de Oeiras

Data de Realização 28 de Abril 2012

Nome do Inquirido Ana Maria

Idade do Inquirido 44

Emprego do Inquirido Empregada Doméstica

Considera que os sindicatos são um fator positivo no mercado de trabalho? Sim

Considera que os sindicatos estão demasiado associados aos partidos políticos? Sim

Considera que deveriam existir mais associações de sindicatos como a UGTP ou

CGTP? NS/NR

Se esta/estivesse desempregado e recebesse uma proposta de emprego com um

salário abaixo do salário mínimo nacional aceitava? Sim

Page 31: Oligopsónio do mercado de trabalho

Mercado de Trabalho

Disciplina de Economia A

31

Local de Realização Estação de Oeiras

Data de Realização 28 de Abril 2012

Nome do Inquirido Gabriela Silva

Idade do Inquirido 53 Anos

Emprego do Inquirido Directora Financeira

Considera que os sindicatos são um fator positivo no mercado de trabalho? Sim

Considera que os sindicatos estão demasiado associados aos partidos políticos? Sim

Considera que deveriam existir mais associações de sindicatos como a UGTP ou

CGTP? NS/NR

Se esta/estivesse desempregado e recebesse uma proposta de emprego com um

salário abaixo do salário mínimo nacional aceitava? Não

Page 32: Oligopsónio do mercado de trabalho

Mercado de Trabalho

Disciplina de Economia A

32

Local de Realização Estação de Oeiras

Data de Realização 28 de Abril 2012

Nome do Inquirido Cláudio Nunes

Idade do Inquirido 23 Anos

Emprego do Inquirido “Desempregado”

Considera que os sindicatos são um fator positivo no mercado de trabalho? Sim

Considera que os sindicatos estão demasiado associados aos partidos políticos? Sim

Considera que deveriam existir mais associações de sindicatos como a UGTP ou

CGTP? NS/NR

Se esta/estivesse desempregado e recebesse uma proposta de emprego com um

salário abaixo do salário mínimo nacional aceitava? Não

Page 33: Oligopsónio do mercado de trabalho

Mercado de Trabalho

Disciplina de Economia A

33

Local de Realização Estação de Oeiras

Data de Realização 28 de Abril 2012

Nome do Inquirido Filomena Santos

Idade do Inquirido 41

Emprego do Inquirido “Desempregada”

Considera que os sindicatos são um fator positivo no mercado de trabalho? Sim

Considera que os sindicatos estão demasiado associados aos partidos políticos? Sim

Considera que deveriam existir mais associações de sindicatos como a UGTP ou

CGTP? NS/NR

Se esta/estivesse desempregado e recebesse uma proposta de emprego com um

salário abaixo do salário mínimo nacional aceitava? Sim

Page 34: Oligopsónio do mercado de trabalho

Mercado de Trabalho

Disciplina de Economia A

34

Local de Realização Loja Pingo Doce Palmeiras

Data de Realização 28 de Abril 2012

Nome do Inquirido João Guimarães

Idade do Inquirido 35

Emprego do Inquirido “Desempregado”

Considera que os sindicatos são um fator positivo no mercado de trabalho? Sim

Considera que os sindicatos estão demasiado associados aos partidos políticos? Sim

Considera que deveriam existir mais associações de sindicatos como a UGTP ou

CGTP? NS/NR

Se esta/estivesse desempregado e recebesse uma proposta de emprego com um

salário abaixo do salário mínimo nacional aceitava? Não

Page 35: Oligopsónio do mercado de trabalho

Mercado de Trabalho

Disciplina de Economia A

35

Local de Realização Estação de Oeiras

Data de Realização 28 de Abril 2012

Nome do Inquirido Guilherme Teixeira

Idade do Inquirido 53

Emprego do Inquirido Psicólogo

Considera que os sindicatos são um fator positivo no mercado de trabalho? Não

Considera que os sindicatos estão demasiado associados aos partidos políticos? Sim

Considera que deveriam existir mais associações de sindicatos como a UGTP ou

CGTP? NS/NR

Se esta/estivesse desempregado e recebesse uma proposta de emprego com um

salário abaixo do salário mínimo nacional aceitava? Não

Page 36: Oligopsónio do mercado de trabalho

Mercado de Trabalho

Disciplina de Economia A

36

Local de Realização Estação de Oeiras

Data de Realização 28 de Abril 2012

Nome do Inquirido Diogo Lopes

Idade do Inquirido 23

Emprego do Inquirido Empregado de Café

Considera que os sindicatos são um fator positivo no mercado de trabalho? Sim

Considera que os sindicatos estão demasiado associados aos partidos políticos? Sim

Considera que deveriam existir mais associações de sindicatos como a UGTP ou

CGTP? NS/NR

Se esta/estivesse desempregado e recebesse uma proposta de emprego com um

salário abaixo do salário mínimo nacional aceitava? Não

Page 37: Oligopsónio do mercado de trabalho

Mercado de Trabalho

Disciplina de Economia A

37

Local de Realização Estação de Oeiras

Data de Realização 28 de Abril 2012

Nome do Inquirido Afonso Bernardo

Idade do Inquirido 43

Emprego do Inquirido Encarregado de Loja

Considera que os sindicatos são um fator positivo no mercado de trabalho? Sim

Considera que os sindicatos estão demasiado associados aos partidos políticos? Sim

Considera que deveriam existir mais associações de sindicatos como a UGTP ou

CGTP? NS/NR

Se esta/estivesse desempregado e recebesse uma proposta de emprego com um

salário abaixo do salário mínimo nacional aceitava? Não

Page 38: Oligopsónio do mercado de trabalho

Mercado de Trabalho

Disciplina de Economia A

38

Local de Realização Estação de Oeiras

Data de Realização 28 de Abril 2012

Nome do Inquirido Raquel Sancho

Idade do Inquirido 39

Emprego do Inquirido Funcionária Pública

Considera que os sindicatos são um fator positivo no mercado de trabalho? Não

Considera que os sindicatos estão demasiado associados aos partidos políticos? Sim

Considera que deveriam existir mais associações de sindicatos como a UGTP ou

CGTP? NS/NR

Se esta/estivesse desempregado e recebesse uma proposta de emprego com um

salário abaixo do salário mínimo nacional aceitava? Não