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Março de 2007 Publicação trimestral N.º 20 Coordenação: Isabel Vaz Ana Lotra FAZER RIR É UM ASSUNTO SÉRIO! 50 Faculdades e Institutos de Ensino Superior Público e Privado, 24 palestras, 50 expositores e mais de 150 pessoas envolvidas em mais um grandioso evento na Escola Secundária da Lourinhã. P.3 Nesta edição Novidades do CRE Mostra de Caminhos de Formação Reflexões O Jazz vai à Escola S. Valentim Radioactividade Europa na Escola Desporto Espaço A.E. 2 3 4,5 4 5 6 7 6-8 8 Para quem não sabe, os pequenos palhaços de bata branca que andaram pela escola a animar o pessoal são resultado de uma ini- ciativa que surgiu para homenagear UNS GRANDES PALHAÇOS que, na nossa opinião, merecem o respeito e o carinho de todos! Ser palhaço, por vezes, não é uma tarefa fácil! Os Drs. Palhaços trabalham arduamente para levar com toda a segurança um sorriso de esperança às crianças internadas nos hospi- tais do nosso país, bem como aos seus pais e a todos os profissionais de saúde que lidam com a vida e com a morte diariamente. Um Dr. Palhaço não é apenas um palhaço e o seu trabalho é mais difícil do que pensam, afinal são estes GRANDES palhaços que têm de fazer rir quem já não acredita que pode voltar a fazê-lo. As PRODUÇÕES #DM# Lda. têm o maior orgulho em prestar- - Ihes esta pequena homenagem, porque, afinal, "FAZER RIR É UM ASSUNTO SÉRIO!" 11ºC Decorreu, na nossa escola, mais uma das grandes iniciativas das PRODUÇÕES #DM# Lda. ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ SEGUE O FUTURO!

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Jornal da Escola Secundária da Lourinhã, nº20 de Março de 2007

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Março de 2007 Publicação trimestral

N.º 20

Coordenação: Isabel Vaz Ana Lotra

FAZER RIR É UM ASSUNTO SÉRIO!

50 Faculdades e Institutos de Ensino Superior Público e Privado, 24 palestras, 50 expositores e mais de 150 pessoas envolvidas em mais um grandioso evento na Escola Secundária da Lourinhã.

P.3

Nesta edição Novidades do CRE Mostra de Caminhos de Formação Reflexões O Jazz vai à Escola S. Valentim Radioactividade Europa na Escola Desporto Espaço A.E.

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Para quem não sabe, os pequenos palhaços de bata branca que andaram pela escola a animar o pessoal são resultado de uma ini-ciativa que surgiu para homenagear UNS GRANDES PALHAÇOS que, na nossa opinião, merecem o respeito e o carinho de todos!

Ser palhaço, por vezes, não é uma tarefa fácil! Os Drs. Palhaços trabalham arduamente para levar com toda a

segurança um sorriso de esperança às crianças internadas nos hospi-tais do nosso país, bem como aos seus pais e a todos os profissionais de saúde que lidam com a vida e com a morte diariamente. Um Dr. Palhaço não é apenas um palhaço e o seu trabalho é mais difícil do que pensam, afinal são estes GRANDES palhaços que têm de fazer rir quem já não acredita que pode voltar a fazê-lo. As PRODUÇÕES #DM# Lda. têm o maior orgulho em prestar- -Ihes esta pequena homenagem, porque, afinal,

"FAZER RIR É UM ASSUNTO SÉRIO!"

11ºC

Decorreu, na nossa escola, mais uma das grandes iniciativas das PRODUÇÕES #DM# Lda.

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SEGUE O FUTURO!

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trador desenvolve. De seguida, realizou-se um workshop de ilustração com a participa-ção de alguns professores e dos alunos de Artes. Uma vez que enriquecemos o fundo documental com novas aquisições, foi lan-çado o concurso “ À descoberta…” para divulgar os livros comprados para leitura recreativa. As vencedoras foram Carla Ferreira, do 10ºC, e Audrey Deval, do 10ºD, que receberam, como prémio, um livro à sua escolha de entre os propostos a concurso.

No dia 21 de Março, terá lugar a Festa da Primavera cujo objectivo é dar a conhecer a Flora Ibérica. O evento consta de uma exposição de fotografias, subordi-nada ao tema Flora Ibérica, realizada pelos alunos do 10ºA e 10ºB, assim como de uma exposição de plantas para divulgação de exemplares da nossa flora, com a parti-cipação de “Companhia do Verde”. De manhã, realizar-se-ão igualmente coló-quios de acordo com a temática. No terceiro período, comemora-se o Dia Mundial do Teatro e o Dia Mundial da Dança. Para tal, estão em preparação algumas actividades a realizar em colabo-ração com a professora de Expressão Dra-mática. Como é do teu conhecimento, exis-tem livros que foram libertados e postos EM MOVIMENTO. Neste momento, encon-tram-se aprisionados, retidos na casa de alguém. Não te esqueças de os libertar e de os colocar nos locais previstos para o efeito, para que possam continuar a sua viagem! Como podes ver, o Centro não pára e qualquer sugestão é sempre bem-vinda!

O Centro de Recursos(CRE) é o local adequado para o estudo e a pesquisa, assim como para a ocupação dos teus tem-pos livres. Por esse motivo, a equipa do CRE continua a propor actividades diversifi-cadas que procuram ir ao encontro do vasto leque de frequentadores do Centro e nas quais te podes envolver. Com o apoio do Centro, um grupo de alunos, munido de violas, pautas e boas vozes, procurou dinamizar a escola pelo Natal, cantando temas alusivos à época. Querendo avivar a tradição, percorreram a escola saudando toda a comunidade e can-taram as Janeiras. Este mesmo grupo está a formar uma tuna e aguardam-se, para breve, mais surpresas. O centro também tem vindo a propor-cionar diversas exposições com a colabora-ção dos alunos do curso de Artes Visuais: -Exposição/Colóquio sobre o Museu Vostell que propôs divulgar algumas obras do movimento “Fluxus”,tendo o museu como ponto de partida. -Exposição de FORMAS NATURAIS - Ampliações e pormenores - Tratou-se de uma mostra de trabalhos efec-tuados pelos alu-nos através de várias técnicas - desenho a car-vão, sépia e san-guínea. No dia 4 de Janeiro, o Biólogo Dr. Pedro Salgado veio à nossa escola falar de Ilustração Científica. Segundo este ora-

dor, “Quem desenha vê m e l h o r ” . Esta frase é reveladora do carácter rigoroso e científico do t r a b a l h o que o ilus-

Editorial O ano já vai lon-go e a recta final aproxima-se com uma celeridade que a todos surpreende. Os dias suce-dem-se e as agendas abundam de compro-missos: são as aulas, os testes, os traba-lhos, as experiências, as apresentações… Fora da sala de aula, as conferências, as visitas de estudo, as exposições, os cam-peonatos, as leituras, os caminhos de for-mação, enfim, um sem número de acti-vidades que dão tes-temunho de um esco-la cheia de dinamis-mo, empenhada no enriquecimento cultu-ral e pessoal dos seus alunos, interes-sada nos seus per-cursos académicos e profissionais. O Olhar(es) pro-cura mostrar um pou-co da vida desta escola que privilegia valores humanos e culturais e que, pelas relações interpes-soais que nela se manifestam, se assu-me como uma grande família.

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CRE A propósito, sugerimos-te a leitura do novo livro de Margarida Pedrosa:

A Paixão de Colombo Depois da conquista do Novo Mun-do, ainda há lugar para a descoberta do amor? Depois de um violento naufrágio, Cris-tóvão Colombo consegue chegar a uma praia de Sagres. Exausto, o navegador é recolhido por Pilar, futura condessa de Odiáxere. Des-se encontro nasce uma amizade profunda que evolui para um sentimento mais forte. Contudo, quando Colombo parte para o Novo Mundo, Pilar tem de casar com um nobre castelhano. Os seus percursos surgem neste romance rodeados de intrigas e amores proi-bidos, assassinatos e conspirações, culpas e ambições. Perseguidos, quando o seu amor é descoberto, Colombo e Pilar marcam encon-tro em Sevilha. Mas ainda irão a tempo de recuperar o amor que não viveram? Um romance a não perder!

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CAMINHOS DE FORMAÇÃO,

PORQUÊ? Fazendo uma pesquisa rápida num dicionário qualquer, a palavra caminho aparece, no seu sentido deno-tativo, como uma extensão percorrida - nada de novo até agora -, mas é no seu sentido mais profundo que nos parece definir mais exactamente esta activida-de que percorreu a nossa escola duran-te um dia (2 de Março). Caminho é tam-bém uma passagem e um rumo. Uma passagem que muitos dos nossos alu-nos estão a atra-vessar nesta fase das suas vidas, um rumo que procuram que estas faculda-des lhes tragam, um destino a con-cretizar ainda este ano ou daqui a mais algum tempo. O caminho é também figuradamente uma norma de procedi-mento que procuramos inculcar nos nossos alunos. Por oposição, levar caminho é perder-se, e isto é o que nós não queremos para aqueles. Daí apos-tarmos na sua educação, na sua forma-ção, na impressão de qualidades no seu ser (naquilo que o distingue do outro), na determinação da sua unidade e essência. Por todas as razões atrás apre-sentadas, é que esta escola (caso não o saibam) é das poucas do nosso país que realiza um evento desta magnitude, onde a futura realidade profissional e académica dos alunos vem à escola sob a forma de palestras e/ou exposito-res: 50 Faculdades e Institutos de Ensi-no Superior Público e Privado, 24 palestras, mobilizando um total de mais

de 150 pessoas extra-escola. O contac-to com o “mundo dos grandes” é feito cá dentro, possibilitando aos alunos uma experiência muito enriquecedora e que previne alguns dos temores que terão quando entrarem nas faculdades. Permitam-nos ainda realçar o critério de escolha das Faculdades/Institutos para este evento. Foram os próprios alunos que, atempadamente, fizeram a sua selecção e que se inscre-veram nas palestras da sua preferência. A par das actividades mais sérias, fomos agraciados por outras não menos sérias, mas de cariz mais lúdico: a visita da Tuna (sempre imprescindível numa faculdade), os alunos do cavaqui-

nho, que nos deli-ciaram de novo, e os alunos do 11º J que, mais uma vez, interagiram com o público, através de uma actuação onde disfarçados de mimos e com um cartaz à frente, dizendo “Não sigas os passos dos outros!” e outro

atrás com as palavras “Segue o teu próprio futuro!”, foram perseguindo vários elementos da comunidade esco-lar e extra-escolar. Foi ainda “criado” no ginásio um espaço onde alunos, profes-sores e funcionários puderam escrever os seus pensamentos relativamente ao futuro. Como não poderia deixar de ser, temos de referir todos aqueles que com grande empenho, dedicação e disponi-bilidade, retiraram horas (e muitas) ao seu descanso por forma a que nós, público, pudéssemos usufruir exemplar-mente deste dia. Ao colega Fernando Santos, à Comissão Instaladora, a toda a comunidade educativa envolvida nes-te evento (auxiliares, professores e alu-nos) e aos infatigáveis alunos do 10º L , os nossos Parabéns mais uma vez!

GAPA

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Sexta-feira, 27 de Outubro de 2006 Hoje entrei de novo no meu inconsciente. É tal e qual como o imaginei. Só que... não é assim tão bom...! Visualizei-o como uma espécie de prédio, como um hospital, com corredores largos e lon-gos, paredes brancas e portas intermináveis... Cada uma delas, quando aberta, traz um chorrilho de memórias. O meu inconsciente é como eu, arrumado por fora, um turbilhão furioso de desar-rumação por dentro. Mas volto a perguntar-me: por que é que a minha imagi-nação só consegue imagi-nar um “hospital”? Por que é que há um mundo diferente atrás de cada porta? Quando olho pela janela de onde suposta-mente vem a luz que ilu-mina o meu “hospital”, só vejo o branco, o infinito branco. Acho que talvez seja porque estou vivo não sei. Como é que conse-guirei respostas num mundo só meu, onde nun-ca ninguém entrou? Tal-vez um dia venha a saber, mas não hoje... não hoje… Memórias de um “hospital” branco

António Carvalho – 10ºE

rio, numas velas de decoração nas portarias e numa das mesas das funcionárias.

Fizemos também outro trabalho no âmbito da disciplina de Stocks e Merchandi-sing, uma “campanha publicitária” com sugestões de compras. Para isso, fomos a

algumas lojas da vila da Lourinhã fazer entrevistas sobre as suges-tões e os preços para eventuais presentes. Depois fizemos três cartazes com essas sugestões. Para realizar esta actividade de S.Valentim, toda a turma deu ideias para decorar a escola, tendo as tarefas sido também divididas por todos. Agradecemos a colaboração do

Tiago Barros, da turma de Artes do 12º E. Lamentamos a falta de civismo por parte de alguns alunos que manifestaram a sua falta de respeito, destruindo alguns dos nossos trabalhos.

10º L

Não sei se repararam, mas nós, 10º L (turma do Curso de Assistente Comercial), imaginámos o que seria uma campanha de marketing, se trabalhássemos numa loja.

Decidimos fazer dois tipos de traba-lhos para duas disciplinas.

No dia 2 de Fevereiro de 2007, fomos até à vila da Lourinhã observar a decora-ção de montras associadas ao dia de São Valentim, com o objectivo de tirar umas ideias para a decoração da escola.

Depois decidimos o que queríamos fazer e este trabalho resultou em corações recortados, pendurados no tecto, num placard enfeitado com um coração para colocar mensagens na biblioteca, num coração grande de esferovite também pendu-rado no tecto, em aquários com pedras, água e corações a flutuar, em rosas em cartolina para enfeitar, em marcadores em cartolina para livros, num Cupido e umas letras a dizer “Happy Valentine” para decoração no refeitó-

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MARKETING, STOCKS E MERCHANDISING

Na Secundária, o teatro é à noite! No passado dia 16 de Fevereiro, os alunos das turmas A e B do 10º ano foram ao teatro, mas desta vez foi à noite....

Os alunos, devidamente acompanhados por dois professores, partiram por volta das 19 horas da paragem de autocarros com destino ao centro comercial El Corte Ingles, pois era lá que iriam jantar...

Após uma viagem muito animada e chegada a hora de jantar, foi aí que os alunos se dividiram procurando o local que mais lhes agradava. Depois desta pequena paragem, o destino era o Teatro Aberto, onde estava em exibição a peça O Rapaz dos Desenhos de Michael Healey, encenada por João Lourenço.

Depois de uma breve paragem para tirar uma foto ao pequeno grupo que fazia parte desta visita, os alunos seguiram para a plateia, contígua ao palco, onde puderam viver todo o desenrolar da história.

Quando a peça terminou, foi-lhes dada a hipótese de irem até aos bastidores, onde puderam pedir autógrafos e falar com os actores, que eram bastante simpáticos, especial-mente o jovem Pedro Granger que definitivamente conquistou as meninas...

A hora já ia avançada e havia então que regressar… Foi uma noite diferente, de cultura, e todos os alunos que participaram querem repe-

tir a experiência. Joana Hipólito—10ºA

Nos dias 5 e 9 de Feverei-ro, decorreram no auditório da ESL, sessões de Jazz, no âmbito do programa O Jazz Vai à Esco-la. O grupo era composto por cinco elementos: um baixista, um baterista, um saxofonista, um trompetista e um guitarrista. As sessões duraram aproximadamen-te uma hora e consistiam numa apresentação de cada elemento do grupo que falava um pouco do(s) instrumento(s) que tocava e fazia uma breve demonstração, numa apresenta-ção da história do Jazz e também do que é o Jazz, salientando os principais nomes asso-ciados a este tipo de música e, no final, numa

demonstração de Jazz. Esta foi uma iniciati-va muito interessante e muito educativa. A apresentação da história do Jazz foi extre-mamente interessante e estava muito bem concebi-da.

Os membros do grupo eram muito simpáticos e penso que acabou por ser uma aula de música divertida. Com esta apresentação, acredito que a comunidade escolar ficou a perceber um pouco de Jazz e alguns com vontade de experimentar ou talvez só de ouvir.

Tânia Patrício—10ºB1

O Jazz Vai à Escola.

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A Maior pena a que fui condenado

é a do Silêncio Um dos castigos mais violentos para o ser humano é sem dúvida o silêncio. É muito revoltante para um ser humano, quando vê o que não está certo ver, e, quando ouve o que não está certo ouvir, tentar manifestar- -se e ser condenado ao silên-cio, podendo apenas partilhar as suas ideias consigo próprio. No fundo, ser condenado ao silêncio é como se nos privas-sem dos quatro “sentidos” e nos obrigassem a agir apenas como marionetas ao som de uma voz superior. Nós somos seres livres. Precisamos do silêncio, mas não podemos viver unicamen-te com ele. Necessitamos de tentar mudar o que vai contra os nossos ideais e nunca dei-xar que nos condenem ao silêncio, pois é a pena que mais nos revolta e corrói por dentro.

Teresa Cardoso – 11ºC Se há algo neste mun-do de que posso dar graças é pelo facto de poder dizer aqui-lo que sinto, de exprimir as minhas opiniões, de poder saudar os outros, de poder falar. Mas existem outros que não podem dizer o mesmo. Ou porque foram obrigados a não se pronunciarem sobre os seus ideais e princípios, ou porque, devido ao destino, não receberam esse dom. Sim, eu considero o facto de falar, um dom. Apesar de haver muitas outras formas de nos exprimirmos, que têm a mesma importância, falar é a maneira universal de comuni-car. E quando o Padre António Vieira diz que a maior pena a que foi condenado foi à do silêncio, eu compreendo o desespero que ele terá senti-do. Tantos anos a lutar pela dita liberdade de expressão e ser julgado por isso… Afinal, se nos foi cedida essa capaci-dade, esse “dom”, por que não usufruirmos dessa dádiva, salvaguardando o respeito pelos outros?

Vanessa Esteves -11º C

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Cada país tiene su particular forma de celebrar el “Día de San Valentín” o “Día Universal del Amor”. Por ejemplo, la cultura occidental conmemora esta fiesta con un sin-número de ritos y costumbres para fomentar el amor de pareja.

En Inglaterra los niños entonan cancio-nes especiales de amor, propias para la oca-sión (a cambio de lo cual reciben dulces, fru-tas y regalos) y en algunas regiones la gente hornea panecillos especiales de ciruelas, o pasas. En Italia celebran un banquete de San Valentín.

En algunos lugares de Estados Unidos son famosos los conocidos "valentines": tarje-tas de felicitación que los niños elaboran para intercambiar con sus amigos. En las escuelas realizan fiestas y los pequeños las colocan en cajas decoradas, para proceder al final del día a distribuirlas entre sus respectivos desti-natarios, reservando las mejores para sus parientes y maestros. Pero una de las tradi-ciones más difundidas y aceptadas en la ma-

yoría de los países es la de vestir alguna pieza roja el 14 de febrero, por considerarse este color como símbolo del fuego, la sangre, la energía, la fortaleza, la determinación, así como de la pasión, del deseo y el amor.

En Italia y Gran Bretaña las solteras madrugan el “Día de San Valentín” y esperan ansiosas frente a la ventana que un hombre pase, pues, según la leyenda, el primer caba-llero que vean les propondrá matrimonio du-rante ese año.

En Corea, el 14 de febrero, las muje-res ofrecen chocolates a los hombres; en Nueva York se eligen siete parejas para con-traer matrimonio ese día, en el mirador del piso 80 del Empire State Building, con lo cual adquieren el derecho a formar parte del Club Nupcial del afamado edificio y a entrar libre-mente el cuando celebran su aniversario.

La voz popular ha hecho de este santo el patrón de los enamorados, posiblemente porque durante estas fechas en los países nórdicos los pájaros se aparean o porque, según una tradición, en el tiempo en que vivió san Valen-tín, en el cual la religión cristiana estaba perseguida, él, a escondidas, casaba a las parejas bajo el ritual de la Iglesia. Algunos creen que es una fiesta cristia-nizada del paganismo, ya que en la antigua Roma se realizaba por este tiempo la adoración al dios del amor, cuyo nombre era Eros y a quien muchos simpáti-camente le han pasado a llamar Cupido. También, y hace muchos siglos, fue tradicional en Inglaterra (se calcula que en los siglos XVII y XVIII) la "fiesta de los valentines", donde se elegían a hombres y a mujeres para formar pareja. Sea como fuese, San Valentín casi por sorpresa suya, es el patrón de todos los enamorados y de todas aquellas personas que quieren tener a una amigui-ta o a un amiguito para que les acompañe no solamente en ir al cine, a la dis-coteca o bien a cenar, sino también para formar una familia "ser felices y co-mer perdices".

El día de los enamorados en España es un día muy especial. Si el amor, de por sí,

hace que todo lo desagradable y lo amargo se convierta en algo hermoso, gracias a San Va-lentín, este sentimiento se engrandece aún más.

Según se va acercando esta celebración los enamorados se embarcan en la búsque-da del regalo perfecto. Esta es la costumbre que los españoles tienen precisamente cada 14 de febrero. Pero, ¿qué regalos son los más pre-ciados o con más arraigo entre ellos y ellas? Pues, sin duda, está la costumbre de regalar una rosa como símbolo de fortaleza y de pasión de la pareja.

A pesar de que las rosas son la flor preferida por los amantes en esta celebración, los tiempos pasan y, con ellos, también las costumbres de San Valentín. Es por esto por lo que, cada vez más, se van dejando de lado las rosas y se regalan otro tipo de motivos florales co-mo las margaritas, los gladiolos, claveles u orquídeas. Y es que, al fin y al cabo, quizás no sean tan importantes las flores como los mensajes que las acompañan: ‘ te quiero', ‘I love you' o ‘kiss me' son algunas de las palabras más sonadas y más escritas durante el día del amor, por excelencia.

Otra de las costumbres que se llevan a cabo en San Valentín es la de invitar a tu pa-reja a una cena romántica y brindar con cava o champagne por un amor eterno.

Alunos dos 10º A e H

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Torneio de

Abertura de Esgrima

Tínhamos sido convo-cados para o Torneio de Abertura de Esgrima, que iria decorrer no Estádio Universi-tário de Lisboa, em Janeiro. Não sendo a primeira vez que era convocada, ia, no entanto, combater com espa-da, experiência inovadora para mim. O ambiente era de desportivismo, pelo que as minhas adversárias conversa-vam amenamente comigo. Quando o árbitro me chamou, fui combater. No final, o panorama não era muito animador: nesse dia, perdi dois jogos e, embora me tentasse convencer de que tinha valido a pena, pelo menos pelo divertimento, não conseguia deixar de pensar que bom, bom seria ganhar. Portanto, pensava que não tinha quaisquer hipóteses, porém, tinha-me esquecido de que não pertencíamos todos ao mesmo escalão.

Aquando das entregas das medalhas, qual não foi a minha surpresa quando me chamam para receber a medalha de 2º lugar do meu escalão - Juvenis. Foi uma experiência muito boa, não só pela classi-ficação, mas também pelas pessoas que pude conhecer e também pelo que aprendi, em termos de tácticas para usar noutros torneios.

Maria Goreti Dias—10ºA

Apesar dos aparentes malefícios, os radioisótopos são largamente usados na medicina, em especial como radiofármacos como a fluordesoxiglicose (com flúor-18). Estes vão emitir radiação junto do órgão ou tecido que está doente, para ajudar a que a doença ou sintoma da mesma (por exemplo, dor) melhore. Estes tratamentos são seme-lhantes a radioterapia interna. As radiações emitidas por núcleos têm elevada energia e essa, devidamente canali-zada, serve para a produção de energia eléc-trica. É essa a função das centrais nucleares. Aí, “partem-se” núcleos de urânio-235, pro-cesso denominado de fissão nuclear e que liberta elevadas quantidades de energia. No entanto, e apesar de não contribuir para o aumento do efeito de estufa, produzem-se lixos radioactivos que permanecem durante dezenas de anos e possíveis acidentes nucleares, como Chernobyl, são factores a ter em conta quando pensamos no nuclear como alternativa aos combustíveis fósseis. Portugal, país dependente da importa-ção de energia, poderá ser autónomo se

investir na construção de centrais nucleares, mas a

tecnologia nuclear é cara e requer mão-de-obra extremamente especiali-zada. Eis alguns dados para reflexão:

Fonte - http://www.net.orgproactive/newsroom/

release.vtml?id=18534 Custos em cêntimos de US dollar, dados de 1999

Aliás, no final da década de 70, esteve iminente a construção de uma central eléctri-ca em Portugal, mais propriamente, na locali-dade de Ferrel, concelho de Peniche, mas a manifestação de populares e ambientalistas (uma das primeiras manifestações de carác-

ter ambiental) levou à suspensão do projecto. No ano passado, a manifestação de Ferrel fez 30 anos e relançou o debate sobre o problema energético em Portugal. Professor Nelson Santos com o contri-buto dos alunos Gonçalo Baltazar, Diogo Ferreira, Jorge Silva e Mike Duarte do 10º B1

Faz este ano 111 anos que a radioac-tividade foi descoberta pelo cientista francês Henri Becquerel (1852-1908). Esta descober-ta, quase acidental, revolucionou a ciência do século XX e tem, ainda hoje, implicações políticas, sociais e económicas. Nunca a radioactividade teve tanta importância como agora em que se discute a utilização de ener-gias alternativas e se fala da provável explo-ração da energia nuclear em Portugal. Mas o que é a radioactividade? Toda a matéria que conhecemos e que nos rodeia é constituída por pequenas partículas chamadas átomos, e estes, por sua vez, são constituídos por um núcleo (com protões e neutrões) e por electrões que o rodeia. Sempre que um núcleo atómico se torna instável, por ter neutrões a mais ou a menos, o átomo torna-se radioactivo, isto é, liberta radiação espontaneamente – daí o nome. A radiação emitida pelos átomos radioactivos (também conhecidos por radioi-sótopos) pode ser de 3 tipos: radiação α(alfa), β (beta) ou γ (gama). Esta última é muito perigosa para os seres vivos e pode, inclusivé, alterar o códi-go genético.

Poder penetrante das radiações nucleares

Em Novembro de 2006, o espião rus-so Litvinenko foi assassinado por envenena-mento com um elemento radioactivo – o poló-nio-210 (210 é a soma de todos os neutrões e protões do núcleo de um átomo de polónio). O polónio-210 existe naturalmente na Nature-za e, provavelmente, todos temos um pouco de polónio dentro de nós. No entanto, é uma das substâncias mais perigosas conhecidas pelo Homem e um mero micrograma (milionésima parte da grama), pouco maior que uma partícula de pó, emitiria uma dose fatal de radiação. Apesar de perigosos, todos os dias ingerimos e inalamos elementos radioactivos que podemos encontrar na nos-sa água, comida e ar. Bananas, cenouras e até cerveja possuem radioisótopos como o potássio-40, o rádio-226 e o urânio-238, e, em média, uma pessoa com 70 quilogramas terá qualquer coisa como:

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papel madeira betão

Espessura: 0,2 mm 100 mm 500 mm

radioisótopo Massa do radioisó-topo encontrado no

corpo

Ingestão diária do radioisótopo

Urânio-238 90 microgramas 1,9 microgramas Potássio-40 17 miligramas 0,39 miligramas Rádio-226 31 picogramas 2,3 picogramas

Fonte de Energia

Custos por kilo-watt-hora

Hidroeléctrica 2-8 cêntimos Carvão 5-6 cêntimos Vento 5-8 cêntimos

Petróleo 6-8 cêntimos Solar térmica 9 cêntimos

Nuclear 10-12 cêntimos Solar fotovoltai-

co 15-20 cêntimos

micrograma é a milésima parte do miligrama e picograma é a milionésima parte do micrograma

RADIOACTIVIDADE: DA MORTE DE UM ESPIÃO RUSSO À ENERGIA NUCLEAR

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BASkETBALL

No passado dia 14 de Fevereiro, várias equipas da nossa escola reuniram-se para disputar “saudavelmente” a fase de apuramento de Bas-ketball 3x3, patrocinado pela Compal. Numa magnífica tarde em que o sol raiava graciosa-mente no céu límpido, as equi-pas constituídas por alunos da nossa escola disputaram a fase de apuramento do Tor-neio Compal 3x3, que daria acesso à fase local desta pro-va às duas primeiras equipas de cada grupo. O início dos jogos deu-se às 16.15h, nos campos de Basketball da nos-sa escola. Nesta fase participaram várias equipas, das quais 6 conseguiram o acesso à tão desejada fase local que se realizará na nossa escola, no próximo dia 24 de Abril. As equipas que irão representar a nossa escola na fase que se aproxima serão: os Hotdinos e os Underscode (juvenis masculinos); as XM e as Zorbenses (juvenis femini-nos). Como última palavra, poderemos afirmar que este torneio é, sem dúvida, um pro-jecto de sucesso que incentive milhares de jovens em todo o país à prática de Desporto, cuja importância para a saúde humana é inquestionável. Mui-tos parabéns a todos os que participaram!

Ricardo—10ºA

ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ

Realizou-se no dia 13 de Dezembro de 2006 às 10h15m uma conferência na Escola Secundária da Lourinhã subordinada ao tema “Os direitos e deveres dos consumi-dores” a nível local, nacional e europeu.

Esta conferência teve como convida-da a Dra. Natália Nunes que é técnica jurista da Associação de Defesa do Consumidor

(DECO) e responsável pelo Gabinete de Apoio ao Sobre Endividado. Participaram as turmas 10ºA, 10ºC, 10ºH, 10ºI, 10ºL e 12ºC, num total de 105 alunos e teve uma duração de aproximada-mente 1h e 30m. A exposição da Dra. Natália Nunes versou temas como: os Tribunais Arbitrais na resolução de pequenos litígios de consumo; as Associações das Actividades Económicas da área alimentar; as garantias jurídicas dos consumidores; a publicidade como uma acti-vidade parcial; os CIAC (Centros de Informa-ção Autárquica do Consumo). Seguiu-se um período concedido ao público para colocação de questões a que a convidada respondeu detalhadamente.

Prof. António Sérgio F. Francisco

Projecto EUROPA NA ESCOLA

Os alunos das turmas 11º D e 12º C participaram, no dia 8 de Fevereiro de 2007, numa visita de estudo ao Instituto Nacional de Estatística (INE), à Loja de Comércio Justo, ao Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJDELORS) e ao Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universida-de Técnica de Lisboa. No Instituto Nacional de Estatística, a escola foi recebida pelo Dr. Alberto Pina que nos encaminhou para a sala de conferências onde proferiu uma ligeira alocução relativa à história do Instituto e sua função actual. Tam-bém foram apresentadas informações e seu tratamento a nível do concelho da Lourinhã. Enquanto isto, os alunos que, no ano transacto, tinham já visitado o INE desloca-ram-se a uma loja de Comércio Justo onde puderam inteirar-se dos tipos de produtos comercializados e dos circuitos de comerciali-zação que os mesmos atravessam. Seguiu-se uma visita ao Centro de Informação Europeia Jacques Delors

(CIEJDELORS). No Centro, os alunos e professores responsáveis foram recebidos

pela Dra. Sandra Pereira. Numa aula temáti-ca, foram abordadas questões generalistas sobre a União Europeia, a saber, a sua histó-ria, o seu funcionamento, a sua integração, os seus símbolos, etc. Houve ainda tempo para algumas questões levantadas pelos alunos que foram prontamente esclarecidas pela mesma técni-ca superior. O almoço teve lugar na cantina da Universidade Técnica de Lisboa e foi uma oferta do ISEG. Seguiu-se uma conferência no auditório deste instituto por dois professo-res universitários, versando a oferta da esco-la, o seu funcionamento, os tipos de cursos, as várias saídas profissionais e algumas entrevistas com figuras públicas proeminen-tes da sociedade portuguesa. Após a conferência, realizou-se uma visita guiada às instalações, destacando-se a biblioteca (a única do género no país – total-mente informatizada e digitalizada) e a sala de informática. Profs. António Sérgio Francisco, Isabel Damião e Teresa Delgado

DIREITOS E DEVERES DO CONSUMIDOR A

NÍVEL LOCAL, NACIONAL E EUROPEU

ECONOMIA EM VISITA...

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vinho…), para além de que não vai trans-formar a vida dos estudantes num ‘mar-de-rosas’!! É importante que isto fique esclarecido nesta mensagem. Se nos julgavam capazes de algum destes fei-tos, pedimos desculpa. A AE pretende então desenvolver actividades capazes de fortalecer o carácter dos alunos, de forma a poder ajudar cada um a ser uma pessoa melhor, através de várias iniciativas como torneios desportivos, debates e semanas temáticas.

Caixa Geral de

Depósitos

Clínica de Medici-na Dentária Vicen-te Fernandes, Lda.

O Banco da Nossa Terra ao serviço da Cultura do

Concelho

Câmara Municipal da

Lourinhã

8

TEL.: 261411894

ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ

Associação de Estudantes

A ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES APOIA A COMISSÃO DE FINALISTAS E DESE-JA A TODOS OS PAR-TICIPANTES MUITO JUIZO!

INICIATIVAS Passadas: - Talent Show . A decorrer: - Torneio de Futsal; - Rádio. Previstas: - Torneio de Volei; - Dia do Ambiente; - Baile de Finalistas; - Torneio de ‘PES’. FESTA AE A CAMI-FESTA AE A CAMI-NHO! FICA ATENTO...NHO! FICA ATENTO...

RESULTADOS Juniores Masculinos: 2º lugar: Tel-mo Fonseca; 19º: André Lourenço; 25º: Márcio Santos; 51º: Micael Costa. Juniores Femininos: 5º lugar: Tânia Primor; 21º: Márcia Santos; 24º: Luísa Fonseca. Juvenis Masculinos: 70º lugar: Car-los Isaac; 72º: Ricardo Fernandes; 80º: Mário Egídio. Juvenis Femininos: 12º lugar: Raquel Mateus; 41º: Angelina Fernan-des; 55º: Ana Patrícia Costa; 61º: Cláudia Neto.

Corta-mato 2007

Realizou-se, no dia 15

de Fevereiro de 2007, em Tor-res Vedras, no Parque da Vár-zea, o famoso Corta-mato do Desporto Escolar – Fase Oes-te. Participaram aproxima-damente 1500 alunos de várias escolas do Oeste, que

depois de revelar o seu potencial na sua escola ao ficarem até 5º lugar, passa-ram à fase seguinte. Esta fase foi dispu-tada entre todos no referido espaço. Aí foram feitos os apuramentos para a fase nacional, mas só para os escalões de Iniciados e Juvenis, todos os outros ficam apenas pela segunda fase. A nossa escola marcou presença, tal como não poderia deixar de ser, obtendo assim os resultados apresenta-dos na coluna à esquerda.

Nesta primeira mensagem oficial da Associação de Estudantes (AE) a todos os alunos da Escola Secundária da Lourinhã (ESL), pretendemos antes de tudo desejar um grande ‘Olá’ a todos e agradecer também a todos aqueles que exerceram o seu voto (a AE obteve 82% de votos a favor, validamente expres-sos!). Para além disso, esta mensagem pretende esclarecer também que a AE não vai realizar ‘milagres’ (nenhum de nós consegue, por enquanto, caminhar sobre o mar ou transformar água em

RESTRUTURAÇÕES ENTRADAS: Teresa Cardoso —» Nova Pre-sidente do Pelouro da Cultura. SAÍDAS: Soraia Marques —» Demissão do cargo de Vice-Presidente da Direcção da A.E.; Catarina Moura —» Transferência de Escola e consequente abandono da Presi-dência da Mesa da Assembleia Geral de Alu-nos. ALTERAÇÕES DE CARGO: Maria Antunes —» Nova Presidente da Mesa da Assembleia Geral de Alunos; Stacey Marquês —» Nova Vice-Presidente da Direcção da AE; Nádia Pedroso —» Nova Secretária da Direcção da A.E..

DESPORTO ESCOLARDESPORTO ESCOLAR

A A.E. dá os parabéns ao gru-po ‘Produções #DM# Lda.’, res-ponsável pela ‘Mega Operação Nariz Vermelho’ que invadiu as salas da ESL e as alegrou por um dia!

http:\\ae-eslourinha.blogspot.com