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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

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ÍNDICE

1 – INTRODUÇÃO Pág.3

2 – CARACTERIZAÇÃO DA OLEGÁRIO FERNANDES

Pág.4

2.1 – DADOS DA EMPRESA Pág.4

2.2 – BREVE HISTÓRIA Pág.5

2.3 – PRODUTOS / MERCADOS Pág.8

2.4 – ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL Pág.8

2.5 – RESPONSABILIDADES Pág.10

2.6 – PROCESSO PRODUTIVO (Fluxograma) Pág.11

2.7 – DADOS DA ACTIVIDADE Pág.14

3- POLÍTICA DE GESTÃO Pág.16

4 - SISTEMA DE GESTÃO

Pág.17

4.1- ESTRUTURA DO SISTEMA DE GESTÃO Pág.17

4.2- ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS SIGNIFICATIVOS Pág.18

4.3- PROGRAMA DE GESTÃO Pág.23

4.3.1- ACOMPANHAMENTO PROGRAMA GESTÃO 2011 Pág.23

4.3.2- INDICADORES DESEMPENHO AMBIENTAL Pág.25

1- EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Pág.25

1.1- Consumo de Energia Eléctrica Pág.25

1.2- Consumo de Gás Natural Pág.26

1.3 -Consumo de Combustível Pág.27

2- Eficiência de materiais Pág.28

2.1-Desperdício de Matérias-Primas Pág.28

2.2- Consumo de Solventes Pág.29

2.3 – Consumo de trapo Pág.29

2.4 – Matérias-primas Pág.30

3-ÁGUA Pág.31

4-RESÍDUOS Pág.32

5-BIODIVERSIDADE Pág.34

6- EMISSÕES DE CO2 Pág.35

5 - ACIDENTE E SUA PREVENÇÃO Pág.36

6 - COMUNICAÇÃO, FORMAÇÃO E ENVOLVIMENTO DOS COLABORADORES E PARTES

INTERESSADAS Pág.37

7 - AVALIAÇÃO CONFORMIDADE Pág.38

- Águas Residuais Pág.45

- Emissões Gasosas Pág.46

- Ruído Pág.47

8 – PROGRAMA GESTÃO AMBIENTAL 2012 Pág.48

9- GLOSSÁRIO Pág.52

10 – VERIFICAÇÃO AMBIENTAL Pág.53

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INTRODUÇÃO

A OLEGÁRIO FERNANDES, no ano de 2011, continuou a desenvolver a consolidação do

Sistema de Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança e Saúde no Trabalho, numa perspectiva de

melhoria.

A Política de Gestão não foi alterada, os procedimentos e as rotinas existentes foram optimizadas e

foram implementadas acções com o objectivo de alcançar os princípios definidos e assumidos na

Política de Gestão.

A OLEGÁRIO FERNANDES, no contexto de crise económica ao longo de 2011 desenvolveu a

sua actividade de forma sustentada pautando-se por:

- Assegurar a actividade, tendo concretizado investimentos na área produtiva;

- Melhorar a competitividade e rentabilidade;

- Fornecer produtos e serviços que satisfaçam as necessidades explícitas e implícitas dos seus

clientes;

- Minimizar os impactos ambientais das suas actividades, produtos e serviços;

- Diminuir o risco nos locais de trabalho;

Tendo presente o objectivo de contribuir para a preservação do Ambiente, a prevenção de lesões e

danos para a saúde dos seus colaboradores e a continuação da aposta na formação para melhoria

das competências e consequentemente da valorização do capital humano.

A presente Declaração Ambiental pretende demonstrar ao público e a todas as partes interessadas,

o desempenho ambiental durante o ano de 2011, como forma de sensibilizar para a qualificação do

Ambiente.

O Programa de Gestão 2011, relativamente à vertente ambiental foi parcialmente cumprido. Nestas

condições dos 8 objectivos estabelecidos 4 foram completamente cumpridos, 1 foi parcialmente

cumprido e 3 não foram atingidos.

A OLEGÁRIO FERNANDES, não obstante os constrangimentos da actual situação de mercado,

está consciente que pode e deve fazer melhor, continuando esse a ser o seu desafio futuro:

FAZER MELHOR, numa perspectiva de sustentabilidade económica, social e ambiental!

A Administração

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2. CARACTERIZAÇÃO DA OLEGÁRIO FERNANDES

2.1 – DADOS DA EMPRESA

Designação: OLEGÁRIO FERNANDES – Artes Gráficas, S.A.

Localização: Zona Industrial Alto do Colaride - Apartado 51, 2736-901 Cacém

Telefone: 21 4328140

Fax: 21 4328149

Site: www.olegario-fernandes.pt

Email: [email protected]

N.º Contribuinte: 500 206 082

CAE: 18120 Outra Impressão (D.L.381/2007)

Conservatória: Conservatória Registo Comercial de Sintra: Matricula n.º 500206082

Fundação: 1922

Capital Social: 3.000.000 Euros

Área Coberta: 7.000 m2

Nº. Colaboradores: 94

Sistema de Gestão da

Qualidade

ISO9002, Certificado pela APCER em 2000

ISO9001, Certificado pela APCER em 2004

Sistema de Gestão

Ambiental

ISO14001, Certificado pela APCER em 2005

Registo EMAS 2006

Sistema de Gestão

Segurança e Saúde no

Trabalho

OHSAS18001 / NP4397:2008, Certificado pela APCER em 2009

Âmbito do Sistema de

Gestão

O Sistema de Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança e Saúde no

Trabalho da OLEGÁRIO FERNANDES aplica-se a todas as

actividades, produtos e serviços da OLEGÁRIO FERNANDES e

envolve toda a organização, incluindo a: Pré-Impressão, Impressão e

Acabamento nas áreas de Rotulagem, Embalagem, Revistas e

Publicidade.

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2.2 – BREVE HISTÓRIA

A OLEGÁRIO FERNANDES foi fundada em 1922, em Lisboa, e dedicava-se à

impressão tipográfica de pequenos trabalhos comerciais.

A empresa é adquirida pelo Sr. João Baeta, actualmente o accionista maioritário da

Empresa. No final dos anos 70 substitui a impressão tipográfica pelo offset, alargando o leque de

trabalhos para publicidade, rótulos e caixas.

A actividade foi-se desenvolvendo, impondo o aumento progressivo do parque de máquinas e do

quadro de pessoal.

Em 1993 a OLEGÁRIO FERNANDES muda para novas e modernas instalações, na

Zona Industrial do Cacém, construídas de raiz num terreno com 16.600m2 e uma área coberta de

3.100m2.

Neste ano, a OLEGÁRIO FERNANDES, além de mudar de instalações, muda também o seu

logótipo, passa a Sociedade Anónima e moderniza o parque de máquinas nos sectores da Impressão

e Acabamento.

A empresa obtém a Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade pela Norma NP

EN ISO9002:1995.

Os últimos anos foram de crescimento sustentado e consolidação da actividade.

Em 2003 é concluído o segundo grande projecto de expansão da sua actividade, com a ampliação

das instalações fabris para uma área coberta total de 7.000m2; a Instalação de inovadora e moderna

linha de produção de cartonagem e rótulos em filme utilizando o processo de impressão por

flexografia UV e a instalação de linhas de produção de etiquetas adesivas, em bobine, segundo o

processo de impressão por letterpress e flexografia.

Ainda em 2003 concluiu a adaptação do Sistema de Gestão da Qualidade ao novo referencial NP

EN ISO 9001:2000, tendo obtido a certificação, pelo novo referencial, em Março de 2004.

Obtém a Certificação do Sistema de Gestão Ambiental pela Norma NP EN

ISO14001:1999.

Obtém a Certificação do Sistema de Gestão Ambiental pela Norma NP EN

ISO14001:2004 e pelo Regulamento (CE) n.º761/2001 (Registo n.º PT-000055), do Parlamento

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Europeu e do Conselho, de 19 de Março de 2001, para promover a Melhoria Contínua do seu

desempenho ambiental, verificado pela entidade APCER e pelo Instituto do Ambiente.

A Empresa deu continuidade ao projecto de Investimento definido para o triénio

2006-2008 para modernização e expansão da sua actividade, destacando-se a Instalação de

inovadora e moderna linha de produção de rótulos autocolante utilizando o processo de Impressão

Digital, a instalação de dois CTP (Computer to Plate), um para produção de clichés Digitais,

associado a novo equipamento de Gravação e Revelação de Clichés, e o outro para produção de

chapas, um novo equipamento de impressão Offset em folha, até 6 cores mais verniz, equipamento

de Corte e Vinco com descasque automático e actualização dos softwares da Pré-Impressão, com

automatização do fluxo de trabalho.

A Empresa comemorou os seus 40 anos.

Concluiu o projecto de Investimento na modernização e expansão da sua actividade, que vinha a

desenvolver desde 2006, encontrando-se apta a dar resposta às crescentes exigências dos mercados.

Neste mesmo ano procedeu à adaptação do seu Sistema de Gestão da Qualidade e Ambiente para

integração do referencial da Segurança e Saúde no Trabalho, segundo as Normas

OHSAS18001:2007 e NP4397:2008.

Obtém a Certificação do Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no trabalho,

segundo as Normas OHSAS18001:2007 e NP4397:2008.

Este ano, foi para a OLEGÁRIO FERNANDES – Artes Gráficas, S.A. um ano de consolidação no

mercado e de Melhoria do Sistema de Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança.

Foi também um ano de consolidação dos procedimentos do Sistema de Gestão, acompanhada do

investimento na aquisição de uma nova máquina para fecho de cartonagens e actualização e

melhoria do Sistema Informático, os quais melhoraram a funcionalidade, eficácia e eficiência do

Processo na resposta às exigências dos Clientes.

A OLEGÁRIO FERNANDES definiu um novo projecto de investimento para o biénio 2010/2011,

tendo efectuado investimento na aquisição de uma nova máquina de acabamento de etiquetas

adesivas em bobines, com possibilidade de efectuar serigrafia, estampagem e corte, o que vem

permitir à empresa uma melhoria das capacidades técnicas respondendo a mercados mais

exigentes.

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Com o objectivo de dar resposta às exigências dos mercados foi instalada uma segunda linha

de corte e vinco para as cartonagens e na área das etiquetas adesivas foram instalados novos

equipamentos, tais como uma máquina de impressão offset em bobine, rebobinadoras com

sistema de inspecção e numeração e equipamento para serigrafia e estampagem.

Estes investimentos permitem reforçar a especialização da empresa na área das cartonagens e

etiquetas adesivas e entrar em novos e mais exigentes mercados.

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2.3 – PRODUTOS / MERCADOS

Os principais produtos fabricados pela OLEGÁRIO FERNANDES são:

Etiquetas adesivas, papel e filme;

Caixas cartolina;

Rótulos papel;

Rótulos em filme (OPP, PET);

Literaturas.

A actividade é ainda complementada com a produção de diversos Trabalhos Publicitários e

Revistas.

Os principais mercados onde a Empresa está presente são:

Farmacêutico;

Higiene e Limpeza do Lar;

Alimentar;

Cosmética;

Química e afins

2.4 – ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL

ADMINISTRAÇÃO

SECRETARIADO

DIRECÇÃO ADMINIST./

FINANCEIRA

ASSESSORIA

DIRECÇÃO INDUSTRIAL

DIRECÇÃO

COMERCIAL/

MARKETING

DEP. QUALIDADE,

AMBIENTE E

SEGURANÇA

DEP.

PRODUÇÃO

ORÇ.APOIO

CLIENTETESOUR.CONTAB.

DEP.

SERVIÇOS

SOCIAIS

EXPEDIÇÃOGESTÃO

STOCKSVENDAS INFORMÁTICA

DEP.

LOGÍSTIC

A

DEP.

MANUT

.

DEP.

TÉCNICO

PRÉ-

IMPRE.ACABAMENTOSIMPRESSÃO PLANEAMENTO

DEP.

RECURSOS

HUMANOS

DEP.

COMPRAS

Fonte: Manual de Gestão.

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O Quadro do Pessoal é constituído, a Dezembro de 2011, por 94 colaboradores repartidos pelas

várias Direcções, Departamentos e Sectores:

74

69

33

8

Administrativos Qualidade, Ambiente e Segurança

Produção ManutençãoAdministração Comercial

Fonte: Software GRAFIGEST.

A OLEGÁRIO FERNANDES encontra-se organizada por Direcções, Departamentos e Sectores,

sendo três as Direcções hierárquicas dependentes da Administração da Empresa:

- Direcção Industrial – responsável por toda a actividade fabril, tem na sua dependência o

Departamento da Produção, Departamento Técnico, o Departamento da Manutenção,

Departamento de Logística e o Sector da Informática;

- Direcção Comercial e Marketing – responsável pela Gestão Comercial e actividades de

Marketing da Empresa, engloba o Sector das Vendas, o Apoio ao Cliente e a Orçamentação;

- Direcção Administrativa e Financeira – responsável pela Gestão Financeira e Administrativa

da Empresa, Contabilidade e Controlo de Gestão.

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2.5 – RESPONSABILIDADES

A responsabilidade máxima na área do Ambiente pertence à Administração, actuando os restantes

órgãos executivos na sua dependência e de acordo com as suas funções, conforme descrito no

Manual de Funções.

A Administração nomeou um dos seus membros como representante para os assuntos do

Ambiente, conferindo-lhe responsabilidades e autoridade para assegurar a implementação e

manutenção do Sistema de Gestão. Compete-lhe manter a Administração informada sobre os

progressos na concretização do Programa de Gestão definido.

O responsável do Departamento da Qualidade, Ambiente e Segurança, depende do representante da

Administração, apoiando-o operacionalmente.

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2.6 – PROCESSO PRODUTIVO (FLUXOGRAMA)

Definição Técnica

Especificação

Abertura Ordem de Fabrico

Planeamento do Trabalho

Tratamento texto / cor e

Montagem

Execução da Chapa ou

Clichés

Papéis, Cartolinas, Filme,

Autocolante, Tintas,

Verniz, etc....

Impressão

Acabamentos

Armazenamento de

Produto Acabado

Expedição

Armazenagem de

Matéria- Prima

Encomenda

Pré- Impressão

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Departamento Técnico

O Departamento Técnico é responsável pela definição técnica rigorosa e completa de cada trabalho

e abertura das Ordens de Fabrico, de forma a dar início à produção. Neste Sector, é confirmada a

especificação técnica do cliente com o nosso sistema produtivo.

Pré – Impressão

O Sector da Pré-Impressão é responsável por, após a definição técnica de cada trabalho, dar início à

produção. Neste Sector, é executado a partir dos ficheiros informáticos fornecidos pelo Cliente, o

tratamento de texto e cor de cada trabalho e elaborado o Plano de Impressão com recurso a

softwares específicos.

O sector da Pré-Impressão é composto por:

- Estúdio de tratamento de texto e cor, com vários postos de trabalho MAC e sistema integrado de

workflow;

- Softwares específicos para o desenvolvimento dos produtos, de que é exemplo o ArtPro e o Pack

Desing para rótulos e caixas;

- Scanner e unidade para prova de cor;

- Computer to Plate (CTP), para chapas e clichés;

- Equipamento de Gravar e Revelar Clichés;

- Servidor Scitex Server 3000 com sistema de backup automático dos trabalhos;

- Equipamento Eyec Profiler de controlo informático de provas e Braille.

Impressão

O Sector de Impressão é composto por duas linhas de Produção:

Impressão Offset folha a folha: Linhas de Produção destinadas à produção de Rótulos,

papel e filme, Caixas, Literaturas e Trabalhos Publicitários. As principais matérias-primas

transformadas são o papel, a cartolina e o filme. Dispõe de máquinas com um total de

doze corpos de impressão e unidades de envernizamento em linha.

Impressão Flexográfica / LetterPress / Digital/ Offset semi-rotativo, em bobine

composta por:

- Linha de produção automática de Caixas em Cartolina e Rótulos em Filme

As principais matérias-primas transformadas são cartolina, papel e filmes (OPP, PE, PP, PET, PVC

com espessura entre 40 e 600 micron).

O equipamento permite a impressão em bobine até 7 cores, com aplicação de diversos tipos de

verniz.

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A automatização desta linha permite diversos tipos de acabamento, como cortes, vincos,

estampagem, Braille, cunhos e plastificação.

- Linhas de Produção, em bobine, de Etiquetas Adesivas

As principais matérias-primas transformadas são papel e filme autocolante.

Os diversos equipamentos permitem a impressão até 6 cores, impressão no verso até 3 cores,

serigrafia, aplicação de verniz e diversos tipos de acabamento como corte, numeração,

estampagem, laminação, picote, cunhos, corte individual de etiquetas.

Acabamentos

O Sector dos Acabamentos é a fase final do processo da Produção. É composto por diversos

equipamentos que permitem terminar os diversos tipos de produtos produzidos, como seja corte de

guilhotina, corte especial, colagem de caixas, colagens manuais, corte Balancé de rótulos,

dobragem e cintagem, bem como a rebobinagem de bobines.

São subcontratadas algumas actividades específicas, essencialmente na área dos Acabamentos,

como sejam a execução de cortantes, cunhos de braille, plastificação e outros acabamentos

específicos.

Departamento de Qualidade, Ambiente e Segurança

O departamento de Qualidade, Ambiente e Segurança têm como função coordenar, desenvolver e

implementar o Sistema Integrado, promovendo a activa participação e a responsabilização de todas

as áreas e pessoas para a consolidação e melhoria contínua do Sistema, garantia de satisfação do

cliente e desenvolvimento de sistemas que assegurem que os produtos são produzidos de acordo

com o especificado. Integrada com este processo está a identificação da legislação aplicável em

termos de Ambiente e Segurança, implementação de medidas preventivas de forma a aumentar a

segurança e bem-estar dos trabalhadores e reduzir o impacte da ambiental da organização.

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2.7 – DADOS DA ACTIVIDADE

A evolução da produção em volume de vendas, em facturação por categorias e m2 impressos, está

representada nos seguintes gráficos:

Volume de Vendas

9,3 9,3

10,4

0

2

4

6

8

10

2009 2010 2011

Milh

ões

de

Eu

ros

Fonte: Sistema Informático KEREN

Fonte: Sistema Informático KEREN.

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Consumo Matérias-Primas

22.673 20.954

24.383

0

7500

15000

22500

30000

2009 2010 2011

10

3 m

2 im

pre

ssos

Fonte: Sistema Informático KEREN

2009 2010 2011

Valor B - Milhares m2

Impressos 22.673 20.954 24.383

Foi considerado como elemento correspondente à produção anual total da organização (B), os

milhares de m2 impressos. Apresentando este unidades diferentes das estipuladas no Regulamento

EMAS, pois considerou-se ser a unidade que melhor representa o nosso processo e a que permite

uma melhor análise dos indicadores, dado que estes não variam directamente com a massa da

matéria-prima e sim com metros quadrados impressos, devido à grande variabilidade de gramagens

das matérias-primas utilizadas na nossa produção.

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3. POLÍTICA DE GESTÃO

A OLEGÁRIO FERNANDES, S.A. tem desde a sua constituição, mantido como Política de Gestão

o desenvolvimento de uma organização sólida, através do aumento da sua posição no mercado da Indústria

Gráfica e do reconhecimento pela Qualidade dos seus produtos, serviços e processos, com base na sua

competência, permanente actualização tecnológica e optimização das condições de trabalho por forma a

garantir o respeito pela segurança das pessoas e do meio ambiente.

Numa perspectiva de sustentabilidade, a Administração da OLEGÁRIO FERNANDES compromete-se, na

prossecução de medidas que assegurem a aplicação e melhoria contínua do Sistema Integrado de Gestão da

Qualidade, Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho implementado de acordo com as normas NP EN ISO

9001, NP EN ISO 14001, OHSAS 18001 e EMAS.

Para a satisfação deste objectivo a OLEGÁRIO FERNANDES compromete-se a:

Garantir a sustentabilidade do negócio, através da disponibilização de recursos, que contribuam para:

- A melhoria da competitividade e da produtividade da Empresa;

- Fornecer aos seus Clientes produtos e serviços que correspondam às suas necessidades em termos de

capacidade de resposta, respeito pelos prazos de entrega e eficácia na prevenção e resolução de problemas;

- Proporcionar aos seus Colaboradores um local de trabalho seguro e saudável e formação adequada que

permita diminuir o risco das suas actividades e melhorar a sua qualificação, baseada em princípios de

responsabilidade, competência técnica e espírito de equipa;

- Adoptar uma estratégia de prevenção da poluição através da utilização de processos de fabrico e métodos

que permitam optimizar o consumo de matérias-primas, recursos naturais e a reduzir as emissões líquidas,

gasosas e sólidas;

- Adoptar uma estratégia para prevenção de lesões, ferimentos e danos para a saúde;

- Cumprir os requisitos legais e outros por si subscritos como aplicáveis aos seus aspectos ambientais e

perigos para a segurança e saúde no trabalho, relativos às suas actividades, produtos, serviços e locais de

trabalho.

- Considerar a Qualidade, Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho como parte integrante do seu

processo de gestão, estabelecendo objectivos apropriados, metas, programas de acção e seguimento do

desempenho, com vista a melhorar continuamente a eficácia do Sistema de Gestão através de

acompanhamento e revisão consequentes.

- Sensibilizar e motivar todos os Colaboradores e as pessoas que trabalham em seu nome para:

Identificação contínua de melhorias e de oportunidades de consolidação dos objectivos delineados pela

Administração;

Orientação para o Cliente;

Assumirem as suas responsabilidades perante o ambiente e a segurança no trabalho.

- Influenciar e sensibilizar todas as partes interessadas de modo a que as mesmas procedam segundo

princípios orientadores semelhantes aos da OLEGÁRIO FERNANDES.

- Comunicar a Politica a todas as pessoas que trabalham sob o controlo da OLEGÁRIO FERNANDES e em

seu nome e disponibilizá-la às Partes Interessadas.

A Administração

26/ 09/ 2008

Fonte: Manual de Gestão.

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4. SISTEMA DE GESTÃO

O Sistema de Gestão da OLEGÁRIO FERNANDES está estruturado segundo os referenciais

normativos NP EN ISO 9001, NP EN ISO 14001, OHSAS 18001 / NP 4397 e EMAS

(Regulamento CE Nº 1221/2009) de forma a interagir com todas as actividades, pelo que assume

um papel importante a todos os níveis da Organização.

4.1- ESTRUTURA DO SISTEMA DE GESTÃO

REVISÃO PELA

GESTÃOPOLÍTICA DE GESTÃO ASPECTOS

AMBIENTAIS

REQUISITOS

LEGAIS E

OUTROS

INDICADORES

OBJECTIVOS E

METAS

PROGRAMA

DE GESTÃO

PL

AN

EA

ME

NT

O

MONITORIZAÇÃ

O E MEDIÇÃO

RECLAMAÇÕES

NÃO CONFORMIDADES

ACÇÕES CORRECTIVAS

ACÇÕES PREVENTIVAS

ACIDENTES/ INCIDENTES

REGISTOS

AUDITORIA AO SG

AV

AL

IA

ÇÃ

O

EMERGÊNCIAGESTÃO

OPERACIONAL

CONTROLO

DOCUMENTAL

DOCUMENTOS

SGCOMUNICAÇÃO

FORMAÇÃO E

SENSIBILIZAÇÃO

ESTRUTURA

RESPONSABILIDADES

EXECUÇÃO

ME

LH

OR

IA C

ON

TÍN

UA

MELHORIA CONTÍNUA

MELHORIA CONTÍNUA

DEFINIÇÃO

PROCESSOS E

OBJECTIVOS

CL

IE

NT

ES

, P

AR

TE

S I

NT

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DA

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S

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ÇÃ

O

ME

LH

OR

IA C

ON

TÍN

UA

AVALIAÇÃO

CONFORMIDADE

PERIGOS E

RISCOS

Fonte: Manual de Gestão.

Com base na sua estratégia, na Política de Gestão, nos requisitos dos Clientes, nos requisitos legais

e outros, e no parecer de Partes Interessadas, é definido no Programa de Gestão os Objectivos e

Metas, conducentes à melhoria do desempenho da Empresa, prevenção da poluição e de danos para

a Saúde, permitindo um acompanhamento e revisão pela Gestão eficazes.

Para a execução do Sistema de Gestão, a Empresa define a sua estrutura e responsabilidades,

documenta os seus processos e actividades, promove a formação dos seus colaboradores, privilegia

a comunicação com as Partes Interessadas e colaboradores, bem como define Procedimentos de

Controlo Operacional e o Plano de Segurança Interno, com definição dos procedimentos para

resposta a situações de emergência.

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4.2- ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS SIGNIFICATIVOS

A OLEGÁRIO FERNANDES definiu uma metodologia que permite identificar os aspectos

ambientais das actividades, produtos e serviços, para cada uma das fases, etapas, apoios e suportes

dos processos, quer sejam próprios, subcontratados e/ou outros. Esta metodologia encontra-se

documentada em Procedimentos de Gestão.

Foram identificadas as seguintes Áreas da Empresa:

GLOBAL À EMPRESA

ADM / COMPRAS / ARM

ADM / COMPRAS

ADM / DQAS

ADM / INDUSTRIAL

ADM / RECURSOS HUMANOS

IND / ACABAMENTOS

IND / IMPRESSÃO BOBINES

IND / IMPRESSÃO FOLHAS

IND / LOGÍSTICA

IND / MANUTENÇÃO

IND / PRÉ IMPRESSÃO

Fonte: Tabela dos Aspectos Ambientais.

Para cada uma das áreas da empresa, foram identificadas as respectivas actividades, produtos e

serviços de maneira suficientemente ampla para um exame consistente e por outro lado de fácil

compreensão.

Para cada uma das actividades, produtos e serviços foram identificados os aspectos ambientais

considerando o estado operacional:

Condição Normal / Rotina;

Condição Anómala / Esporádico (paragens, arranques, paragens de manutenção, avarias, etc.);

Condição de Emergência (Razoavelmente Previsível).

Foram tomadas em conta as:

- Actividades passadas

- Actividades actuais

- Actividades planeadas

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

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A OLEGÁRIO FERNANDES identificou, igualmente, as actividades, produtos e serviços sobre as

quais detém o controlo da gestão, resultando os Aspectos Ambientais Directos, e as actividades,

produtos e serviços sobre os quais não possui controlo mas pode influenciar, resultando os

Aspectos Ambientais Indirectos.

Os Aspectos Ambientais identificados encontram-se registados na Tabela dos Aspectos

Ambientais.

Para cada Aspecto Ambiental foram identificados os impactos ambientais mais relevantes, reais ou

potenciais.

Definiram-se os critérios para determinação dos aspectos que têm ou podem ter impactos

significativos sobre o ambiente.

Pretende-se que os critérios sejam abrangentes, passíveis de verificação independente e

reproduzíveis.

A determinação dos aspectos que têm ou podem ter impactos significativos sobre o ambiente

assenta na determinação do seu Risco Ambiental, o qual é directamente proporcional aos Danos

sobre o Ambiente e à Frequência/ Probabilidade de Ocorrência.

Os Aspectos Ambientais significativos são geridos no Sistema de Gestão, nomeadamente através

do Programa de Gestão, Plano de Gestão de Monitorização e Medição Ambiental e SST, de

Procedimentos e de Instruções de Trabalho de Controlo Operacional e do Plano de Segurança

Interno, que permitem o sua gestão e a melhoria contínua.

A identificação e avaliação da significância dos Aspectos Ambientais é actualizada com uma

frequência mínima anual, e sempre que se verifiquem novas actividades, produtos e serviços e/ou

sempre que se verifiquem alterações nos Equipamentos, Localização, Actividades, Processos,

Matérias-Primas, Infra-Estruturas Públicas, Legislação e outras.

Qualquer colaborador poderá identificar novos Aspectos Ambientais, cabendo ao responsável da

Qualidade, Ambiente e Segurança a avaliação do Aspecto e a identificação dos eventuais Impactos

Ambientais associados.

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

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ASPECTOS AMBIENTAIS SIGNIFICATIVOS

ÁREA DA EMPRESA / DEPARTAMENTO /

SECTOR

ACTIVIDADES, PRODUTOS E SERVIÇOS

ASPECTO AMBIENTAL

IMPACTE AMBIENTAL

INTEGRAÇÃO SISTEMA GESTÃO

GLOBAL À EMPRESA Energia Eléctrica (Compra/ Utilização EDP)

Utilização de energia

Depleção recursos

Inventário Consumo Energias/ Programa de Gestão QAS/ Plano

de Gestão de Monitorização_ Medição

GLOBAL À EMPRESA Água (Compra/ Utilização SMAS)

Utilização de matérias-primas e recursos naturais

Depleção recursos

Inventário Consumo Água Rede/ Programa de Gestão QAS/ Plano Gestão Monitorização_ Medição

ADM / COMPRAS / ARM

Papel Folha

Utilização de matérias-primas e recursos naturais

Depleção recursos

P.04- Processo de Compras/ Programa de Gestão QAS

ADM / COMPRAS / ARM

Cartolina Folha

Utilização de matérias-primas e recursos naturais

Depleção recursos

P.04- Processo de Compras/ Programa de Gestão QAS

IND / PRÉ IMPRESSÃO

Solventes/ diluentes e misturas (Utilização/ Armazenamento)

Resíduos e subprodutos

Ocupação e/ou

poluição de solos

Plano de Gestão de Resíduos/ PG.19-Gestão Operacional/

Programa de Gestão QAS

IND / PRÉ IMPRESSÃO

Revelador em banho Resíduos e subprodutos

Ocupação e/ou

poluição de solos

Plano de Gestão de Resíduos/ Plano Gestão

Monitorização_Medição/ PG.19 Gestão Operacional/ Plano

Segurança Interno/ Programa de Gestão QAS

IND / PRÉ IMPRESSÃO

Lamas de outros Solventes/ Diluentes

Resíduos e subprodutos

Ocupação e/ou

poluição de solos

Plano de Gestão de Resíduos/ PG.19-Gestão Operacional/

Plano de Gestão de Monitorização_ Medição

IND / PRÉ IMPRESSÃO

Lamas de outros Solventes/ Diluentes

Resíduos e subprodutos

Ocupação e/ou

poluição de solos

Plano Segurança Interno/ Plano de Gestão de Resíduos/ Programa Gestão QAS

IND / PRÉ IMPRESSÃO

Trapos/ Papel/ Cartão/ Tecido azul

Resíduos e subprodutos

Ocupação e/ou

poluição de solos

Plano de Gestão de Resíduos/ PG19-Gestão Operacional/ Programa de Gestão QAS

IND / IMPRESSÃO FOLHAS

Trapos/ Papel/ Cartão/ Tecido azul

Resíduos e subprodutos

Ocupação e/ou

poluição de solos

Plano de Gestão de Resíduos/ PG19-Gestão Operacional/

Programa de Gestão QAS/ Plano Gestão Monitorização_Medição

IND / IMPRESSÃO FOLHAS

Embalagens de tintas, verniz e outros produtos

Resíduos e subprodutos

Ocupação e/ou

poluição de solos

Plano de Gestão de Resíduos/ Plano de Gestão

Monitorização_Medição/PG.19- Gestão Operacional

IND / IMPRESSÃO FOLHAS

Solução de molha e/ou de lavagens com ou sem água

Resíduos e subprodutos

Ocupação e/ou

poluição de solos

Plano de Gestão de Resíduos/ PG.19-Gestão Operacional/

Plano de Gestão de Monitorização_ Medição

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

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ÁREA DA EMPRESA / DEPARTAMENTO /

SECTOR

ACTIVIDADES, PRODUTOS E SERVIÇOS

ASPECTO AMBIENTAL

IMPACTE AMBIENTAL

INTEGRAÇÃO SISTEMA GESTÃO

IND / IMPRESSÃO FOLHAS

Solução de molha e/ou de lavagens com ou sem água

Resíduos e subprodutos

Ocupação e/ou

poluição de solos

Plano de Gestão de Resíduos/ PG.19-Gestão Operacional

IND / IMPRESSÃO FOLHAS

Solventes/ diluentes e misturas (Utilização/ Armazenamento)

Resíduos e subprodutos

Ocupação e/ou

poluição de solos

Plano de Gestão de Resíduos/ PG19- Gestão Operacional/ Programa de Gestão QAS

IND / IMPRESSÃO FOLHAS

Solventes/ diluentes e misturas (Utilização/ Armazenamento)

Resíduos e subprodutos

Ocupação e/ou

poluição de solos

Plano de Gestão de Resíduos/ PG19- Gestão Operacional/ Plano Segurança Interno/ Programa de

Gestão QAS

IND / IMPRESSÃO FOLHAS

Tintas Resíduos e subprodutos

Ocupação e/ou

poluição de solos

Plano de Gestão de Resíduos/ PG19- Gestão Operacional

IND / IMPRESSÃO FOLHAS

Tintas Resíduos e subprodutos

Ocupação e/ou

poluição de solos

Plano de Gestão de Resíduos/ PG19- Gestão Operacional/ Programa de Gestão QAS

IND / IMPRESSÃO BOBINES

Trapos/ Papel/ Cartão/ tecido azul

Resíduos e subprodutos

Ocupação e/ou

poluição de solos

Plano de Gestão de Resíduos/ PG19- Gestão Operacional/

Programa de Gestão QAS/ Plano de Gestão Monitorização_

Medição

IND / IMPRESSÃO BOBINES

Embalagens de tintas, verniz e outros produtos

Resíduos e subprodutos

Ocupação e/ou

poluição de solos

Plano de Gestão de Resíduos/Plano de Gestão

Monitorização_Medição/PG.19- Gestão Operacional

IND / IMPRESSÃO BOBINES

Autocolantes siliconados, peliculas de estampagem

Resíduos e subprodutos

Ocupação e/ou

poluição de solos

Plano de Gestão de Resíduos/PG.19- Gestão

Operacional/ Plano de Gestão Monitorização_Medição/ Programa de Gestão QAS

IND / IMPRESSÃO BOBINES

Tintas Resíduos e subprodutos

Ocupação e/ou

poluição de solos

Plano de Gestão de Resíduos/ PG19- Gestão Operacional

IND / IMPRESSÃO BOBINES

Tintas Resíduos e subprodutos

Ocupação e/ou

poluição de solos

Plano de Gestão de Resíduos/ PG19- Gestão Operacional/ Programa de Gestão QAS

IND / IMPRESSÃO BOBINES

Solventes/ diluentes e misturas (Utilização/ Armazenamento)

Resíduos e subprodutos

Ocupação e/ou

poluição de solos

Plano de Gestão de Resíduos/ PG19- Gestão Operacional/ Programa de Gestão QAS

IND / IMPRESSÃO BOBINES

Solventes/ diluentes e misturas (Utilização/ Armazenamento)

Resíduos e subprodutos

Ocupação e/ou

poluição de solos

Plano de Gestão de Resíduos/ PG19- Gestão Operacional/ Programa de Gestão QAS

IND / IMPRESSÃO BOBINES

Solução de molha e/ou de lavagens com ou sem água

Resíduos e subprodutos

Ocupação e/ou

poluição de solos

Plano de Gestão de Resíduos/ Plano de Gestão

Monitorização_Medição

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ÁREA DA EMPRESA / DEPARTAMENTO /

SECTOR

ACTIVIDADES, PRODUTOS E SERVIÇOS

ASPECTO AMBIENTAL

IMPACTE AMBIENTAL

INTEGRAÇÃO SISTEMA GESTÃO

IND / IMPRESSÃO BOBINES

Solução de molha e/ou de lavagens com ou sem água

Resíduos e subprodutos

Ocupação e/ou

poluição de solos

PG.15- Monitorização e Medição/ Plano de Gestão de

monitorização_medição

IND / ACABAMENTOS Trapos/ Papel/ Cartão/ tecido azul

Resíduos e subprodutos

Ocupação e/ou

poluição de solos

Plano de Gestão de Resíduos/ PG19- Gestão Operacional/ Programa de Gestão QAS/

PGestão.01- Plano de Gestão Monitorização_ Medição

IND / ACABAMENTOS Embalagens de tintas, verniz e outros produtos

Resíduos e subprodutos

Ocupação e/ou

poluição de solos

Plano de Gestão de Resíduos/Plano de Gestão

Monitorização_Medição/PG.19- Gestão Operacional

IND / ACABAMENTOS Sistemas de Refrigeração Emissões atmosféricas

Poluição atmosférica

Plano de Gestão de Equipamentos Refrigeração

IND / ACABAMENTOS Colas Resíduos e subprodutos

Ocupação e/ou

poluição de solos

Plano de Gestão de Resíduos/ PG.19-Gestão Operacional

IND / LOGÍSTICA Transporte de mercadorias Utilização de energia

Deplecção recursos

P.04- Processo de Compras

IND / MANUTENÇÃO Trapos/ Papel/ Cartão/ Tecido azul

Resíduos e subprodutos

Ocupação e/ou

poluição de solos

Plano de Gestão de Resíduos/ PG19- Gestão Operacional/

Programa de Gestão QAS/ Plano de Gestão Monitorização_

Medição

ADM / DQAS Transporte de Resíduos Utilização de energia

Deplecção recursos

P.04- Processo de Compras

ADM / RECURSOS HUMANOS

Transporte de serviço / pessoal (veículos)

Utilização de energia

Deplecção recursos

Inventário do Consumo de Combustíveis/ P.04- Processo de

Compras/ Plano de Gestão Monitorização_Medição

ADM / RECURSOS HUMANOS

Sistemas de Refrigeração Emissões atmosféricas

Poluição atmosférica

Plano de Gestão de Equipamentos Refrigeração

Fonte: Tabela dos Aspectos Ambientais.

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

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4.3- PROGRAMA DE GESTÃO

Na elaboração do Programa de Gestão é levado em consideração os Aspectos Ambientais

Significativos, bem como outros que não sendo significativos se considera importante tomar

medidas de melhoria do desempenho ambiental.

4.3.1- ACOMPANHAMENTO PROGRAMA GESTÃO DE 2011

ÁREA DA

EMPRESA /

DEPARTAMENTO /

SECTOR

ASPECTO

AMBIENTAL TIPO INDICADOR

OBJECTIVOS/

METAS/ PRAZO ACÇÕES IMPLEMENTADAS DESEMPENHO

IND / IMPRESSÃO

FOLHA

Utilização de

Matérias- Primas

e Recursos

Naturais

Directo kg aparas/ 103

m2 impressos

Objectivo 1

Redução de 5% do

consumo das principais

matérias-primas até

Dezembro

41,93→ 39,83

• Definição dos planos de impressão para

reduzir desperdícios;

• Melhorada a aquisição da matéria-prima

ao formato da impressão (folha e bobine);

• Sensibilização dos colaboradores para a

redução do desperdício de matéria-prima

(circular trimestral DQAS);

• Melhorada a divulgação intra e inter-

departamental (e-mails com indicação do

resultado do acompanhamento dos

Objectivos e Placard’s);

Utilização de Bases de dados

partilhadas de formatos

(COM/DT)

Redução em

7,40%

41,93 → 38,83

IND / IMPRESSÃO

BOBINES

Utilização de

Matérias- Primas

e Recursos

Naturais

Directo kg aparas/ 103

m2 impressos

Objectivo 2

Redução de 2% do

consumo das principais

matérias-primas até

Dezembro

42,48 → 41,63

Redução em

2,9%

42,48 → 41,23

GLOBAL À

EMPRESA

Utilização de

Água Directo

m3 / 103 m2

impressos

Objectivo 3

Redução de 2% do

consumo de água da

rede até Dezembro

0,086 → 0,084

• Sensibilização dos colaboradores/

serviços subcontratados para utilização

racional da água (Circulares/ Cartazes);

• Análise do consumo de m3 de água e

reparação de roturas (WC/ PPI);

Aumento de

10,2%

0,086 →0,095

GLOBAL À

EMPRESA

Utilização de

Energia Directo

kW/ 103m2

impressos

Objectivo 4

Redução de 5% do

consumo Energia até

Dezembro

77,80 → 73,91

• Sensibilização dos colaboradores para

práticas de poupança (Circulares /

Cartazes);

• Aplicação de lâmpadas economizadoras,

sempre que viável.

Aumento em

0,7%

77,88 → 78,38

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

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ÁREA DA

EMPRESA /

DEPARTAMENTO

/ SECTOR

ASPECTO

AMBIENTAL TIPO INDICADOR

OBJECTIVOS/

METAS/ PRAZO ACÇÕES IMPLEMENTADAS DESEMPENHO

IND / IMPRESSÃO

FOLHA Resíduos e

Subprodutos

(solventes /

diluentes)

Directo kg/ 103m2

impressos

Objectivo 5

Redução de 2% do

consumo de solventes

até Dezembro

0,43 → 0,42

• Lavagem de todas as peças e

componentes nas máquinas de lavar

"Codisa";

• Sensibilização dos colaboradores para

a utilização racional dos solventes

(circulares);

Aumento de

8,3 %

0,43 → 0,47

(A Empresa não se

encontra abrangida

pelo D.L.242/2001)

IND / IMPRESSÃO

BOBINES

IND / IMPRESSÃO

FOLHA

Resíduos e

Subprodutos

(Trapos/ Papel/

Cartão/ tecido

azul

contaminados)

Directo kg/103 m2

impressos

Objectivo 6

Redução de 5% do

consumo de Trapo

0,116 → 0,110

• Utilização das máquinas de lavar

"Codisa" para limpeza de todas as peças

e componentes;

• Sensibilização dos colaboradores para

a utilização racional do trapo de

limpeza (circulares).

Redução em

15,7%

0,116 → 0,106

IND / IMPRESSÃO

BOBINES

ADM / COMPRAS

Comportamento

ambiental e

práticas de

empreiteiros, sub

empreiteiros e

fornecedores

Indirecto

N.º de acções

de

sensibilização

Objectivo 7

Redução do impacto

ambiental causado por

fornecedores.

- 4 Acções de

sensibilização junto

dos serviços

subcontratado;

- 1 Visita fornecedor

subcontratado

• Sensibilização para a distribuição da

Circular dos Requisitos Ambientais e

da Segurança na Recepção com

validação pela Entidade Externa através

de registo formal;

• Divulgação dos Procedimentos

Ambientais e de segurança para os

fornecedores, subcontratados e

prestadores de serviços;

• Acções de Sensibilização junto dos

serviços subcontratados (serviços de

Limpeza/ Refeitório/

Segurança/Transporte);

• Disponibilização da Declaração

Ambiental no site.

4 Acções de

sensibilização

prestadores de

serviço permanente

(Limpeza,

Refeitório,

Segurança,

Transporte)

0 visita a fornecedor

subcontratados

GLOBAL À

EMPRESA

Participação dos

trabalhadores Directo

N.º de Acções

de participação

Objectivo 8

4 Acções de

Participação

(formação, consulta,

melhoria)

• Realização inquérito anual de consulta

(Segurança e ambiente);

• Circulares Trimestrais de

sensibilização (DQAS);

Acção de consulta a

colaboradores (Produtos

químicos, EDV’s)

Elaboração de folhetos

temáticos (EDV’s)

• Acção de formação em Ambiente e

Segurança;

• Acções de sensibilização no posto de

trabalho.

Realização de 1

Acção de Formação,

3 Acções de

Consulta e varias

sensibilizações

Fonte: Acompanhamento de objectivos QAS

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

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Comparando com o ano anterior conseguiu-se reduzir o desperdício de matéria-prima, no sector de

impressão folha e no sector bobines. O objectivo de redução do consumo de energia eléctrica não

foi atingido, tendo aumentado 0,7 %, podendo este aumento ser justificado pela actividade de

instalação e testes das novas máquinas e “mix” de produtos mais complexos. O objectivo de

redução de água também não foi atingido, no entanto foram implementadas medidas a meio do ano

que permitiram reduzir o consumo, não sendo perceptível na média deste ano. O objectivo de

redução do consumo de solventes não foi atingido resultado de aumento de consumo dos mesmos.

Não foi possível efectuar uma visita ambiental a um fornecedor, no entanto está previsto uma

auditoria de qualidade, ambiente e segurança a um dos fornecedores subcontratados para o ano de

2012.

Relativamente às acções previstas não foi possível a sua total implementação, no entanto várias

foram concretizadas permitindo o alcance da maioria dos objectivos.

4.3.2- INDICADORES DESEMPENHO AMBIENTAL

1- EFICIENCIA ENERGÉTICA

1.1 Consumo de Energia Eléctrica

Consumo de Energia Eléctrica

0,0779 0,0778 0,0784

0,00

0,05

0,10

0,15

MW

h /

10

3 m

2 Im

pre

ssos

2009 2010 2011

Fonte: Inventário de Consumo de Energia Eléctrica

2009 2010 2011

Valor A – Consumo de Energia Eléctrica (MWh) 1.765,68 1.630,19 1.911,01

Racio (A/B) 0,0779 0,0778 0,0784

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

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A OLEGÁRIO FERNANDES possui um Posto de Transformação de 650kVA para abastecimento

da Empresa.

A energia eléctrica é utilizada com maior incidência na alimentação de:

- Equipamentos fabris;

- Iluminação;

- Ar condicionado;

- Sistema Informático.

A OLEGÁRIO FERNANDES monitoriza o consumo de energia para evidenciar a não

aplicabilidade da Legislação, sendo o seu consumo de energia inferior aos 500tep/Ano.

1.2- Consumo de Gás Natural

Para este indicador foi considerado como valor B, para cálculo do rácio, o número de refeições

servidas, dado que o consumo de gás não é influenciável pela produção.

Fonte: Inventários do Consumo de Gás Natural

2009 2010 2011

Valor A – Consumo de Gás Natural (GJ) 67,3 110,0 107,8

Valor B – Nº Refeições servidas 18.209 18.056 19.206

Racio (A/B) 0,0037 0,0061 0,0056

Para cálculo deste indicador foi utilizado como valor B o número de refeições servidas, dado que é

apenas no Refeitório que se consume Gás Natural, estando este valor unicamente dependente do

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

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número de refeições servidas. Desde Dezembro de 2008 que a linha que alimentava o queimador

da máquina COMCO MSP (Sector da Impressão Bobines) está inactiva.

1.3- Consumo de Combustível (Gasolina + Gasóleo)

Consumo Combustível

0,03780,03810,0404

0,0000

0,0200

0,0400

2009 2010 2011

GJ/ 1

03 m

2 im

pre

sso

s

Fonte: Inventário de Consumo de Combustível da Frota Automóvel

2009 2010 2011

Valor A - Consumo Combustível (Gasolina + Gasóleo) (GJ) 846,03 845,63 922,29

Racio (A/B) 0,0381 0,0404 0,00378

No ano de 2010 o consumo de combustível aumentou devido à actividade de vendas que se tem

centrado na prospecção de novos Clientes em várias zonas do País (Norte, Centro, Alentejo e

Algarve). Têm sido optimizadas as deslocações, o que pode ter contribuído para a diminuição do

consumo em 2011.

O combustível consumido destina-se exclusivamente à frota automóvel da OLEGÁRIO

FERNANDES, sendo actualmente apenas consumido Gasóleo.

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

28/53

2- EFICIÊNCIA DE MATERIAIS

2.1- Desperdício de Matérias-Primas

Fonte: Sistema Informático KEREN.

2009 2010 2011

Valor A - Aparas (Ton) 769,08 880,88 965,44

Ratio (A/B) 0,034 0,042 0,040

Em termos anuais, o objectivo global incluindo os sectores de impressão offset e bobines foi

atingido, tendo-se conseguido optimizar a produção reduzindo os desperdícios, apesar do aumento

de metros quadros impressos.

A apara produzida inclui uma parte de apara valorizável/ reciclável e uma parte que se destina a

aterro (Siliconado).

2.2- Consumo de Solventes

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

29/53

Consumo Solventes

0,410,39

0,33

0,0000

0,1000

0,2000

0,3000

0,4000

0,5000

0,6000

Litro

s S

olv

ente

/ 1

03 m

2im

pre

ssos

2009 2010 2011

Fonte: Inventário de Consumo de Solventes 2010.

Devido à reduzida quantidade de consumo de solventes na Olegário Fernandes foi decidido

apresentar o Consumo de Solventes (valor A) em Litros.

2009 2010 2011

Valor A – Consumo de Solventes (Litros) 9365 8114 7975

Ratio (A/B) 0,41 0,39 0,33

Salienta-se que os solventes considerados neste indicador são solventes de lavagem / limpeza de

equipamentos de impressão. (A Empresa não se encontra abrangida pelo D.L. 242/2001, dado que

o consumo total de solventes é <15 ton / ano).

2.3- Consumo de Trapo

Consumo de Trapo

0,000120,00011

0,00013

0,00000

0,00005

0,00010

0,00015

0,00020

ton / 1

03

m2im

pre

ssos

2009 2010 2011

Fonte: Sistema Informático KEREN.

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

30/53

2009 2010 2011

Valor A – Consumo Trapo (ton) 3,025 2,425 2,600

Rácio (A/B) 0,00013 0,00012 0,00011

Em termos anuais, este objectivo foi alcançado.

2.4 - Matérias-primas

As principais matérias-primas utilizadas na fabricação dos produtos são:

Papel e cartolina;

Filme;

Papel e filme autocolante;

Tintas;

Vernizes.

As tabelas seguintes mostram o consumo das principais Matérias-Primas:

(B1)

Papel/

Cartolina (m2)

x 103

(B2)

Filme/ Cartolina/

Papel Autocolante

Bobine

(m2) x 10

3

2009 17.041 5.632

2010 15.121 5.833

2011 18.313 6.069

Fonte: Sistema Informático KEREN

Valor A1

Tinta

Offset

(ton)

Rácio

(A1/B1)

Valor A2

Tinta

Flexografia

(ton)

Rácio

(A2/B2)

Valor A3

Verniz

Offset

(ton)

Rácio

(A3/B1)

Valor A4

Verniz

Flexografia

(ton)

Rácio

(A4/B2)

2009 6,066 0,000356 6,805 0,001208 30,491 0,001789 11,234 0,001995

2010 5,990 0,000396 6,511 0,001116 23,795 0,001574 11,415 0,001957

2011 7,509 0,000410 8,189 0,001349 29,684 0,001621 12,520 0,002063

Fonte: Sistema Informático KEREN.

Na OLEGÁRIO FERNANDES as matérias-primas são geridas de forma a reduzir, sempre que

possível, o seu desperdício. Para tal, todos os trabalhos são tecnicamente estudados no sentido de

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

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maximizar os formatos a imprimir e, cada vez mais são adquiridas folhas e bobines já nos formatos

definidos permitindo a redução de desperdícios.

Para além, dos materiais importados, em que é necessário constituir stocks, muitas das matérias-

primas são compradas para alocação imediata às ordens de fabrico em produção.

A gestão de stocks de matérias-primas visa, igualmente, uma gestão eficiente em função dos

consumos médios, de modo a evitar stocks obsoletos e consequente desperdício.

Na utilização das tintas de selecção a OLEGÁRIO FERNANDES dispõe de um Sistema de

armazenamento de bidons de 200 kg, sendo os operadores a retirar as tintas nas quantidades

necessárias para cada ordem de fabrico. Este sistema permitiu a redução de resíduos de embalagens

contendo restos de tintas e dos desperdícios deste recurso.

A Empresa dispõe de balanças de Pantone que permitem compor a totalidade das cores do

Catálogo de Pantone, evitando-se desperdícios desnecessários na sua composição.

3- ÁGUA

Consumo de Água

0,095 0,089 0,086

-

0,050

0,100

0,150

m3/ 10

3 m

2 im

pre

ssos

2009 2010 2011

Fonte: Inventário de Consumo da Água -Rede Municipal 2010.

2009 2010 2011

Valor A – Consumo Água (m3) 2.029 1.805 2.311

Racio (A/B) 0,089 0,086 0,095

A OLEGÁRIO FERNANDES é abastecida por água proveniente da rede pública (SMAS Sintra).

O consumo de água reparte-se entre refeitório, serviços de apoio e consumo no processo produtivo

(soluções de molha, operações de lavagem de chapas, operações no processo de Pré-Impressão).

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

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Existe um furo de captação de água subterrânea, dedicado à utilização na rega dos espaços verdes e

rede de incêndios, cuja contabilização do consumo não é requerida.

Houve um aumento no consumo de água este ano, como anteriormente já foi referido, no entanto

foram identificadas as fontes desse consumo elevado e implementadas acções de forma a reduzi-lo.

4- RESÍDUOS

A Gestão de Resíduos da OLEGÁRIO FERNANDES suporta-se nas seguintes actividades

operacionais:

Prevenção e/ou redução na geração de resíduos;

Segregação no local de produção, nomeadamente através do grupos de resíduos definidos

no Plano de Gestão de Resíduos;

Armazenamento selectivo intermédio nas áreas de operação das Instalações;

Transporte interno selectivo (movimentação na zona edificada e não edificada) para os

contentores colocados nas zonas de parqueamento de resíduos;

Armazenamento no parque de resíduos, e outros locais de armazenamento definidos, para

os restantes resíduos;

Optimização de soluções de Reutilização, Reciclagem, Valorização, etc.;

Transporte externo até ao destino final.

A OLEGÁRIO FERNANDES mantém actualizado um inventário dos resíduos produzidos em

todos os Sectores (“Balanço de Massas de Resíduos Industriais”), de forma a poder proceder à sua

correcta identificação e segregação.

Actualmente a OLEGÁRIO FERNANDES tem classificado os resíduos conforme abaixo descrito

e cuja quantidade, em toneladas, gerada nos últimos três anos foi:

Código LER Designação Resíduo Tipo 2009 2010 2011

080119 Susp. Aquosas c/ Tinta Outras Subst.

Perigosas Perigoso 0,530 0,520 0,404

080308 Resíduos líquidos aquosos contendo tintas

de impressão Não Perigoso 12,666 13,361 10,305

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Código LER Designação Resíduo Tipo 2009 2010 2011

080314(*) Lamas de tintas de impressão contendo

substâncias perigosas Perigoso 0,797 0,408 -

080318 Resíduos de toner de impressão Não Perigoso - - 0,0445

080399 Cauchu’s Não Perigoso - - 0,394

090102(*) Banhos de revelação de chapas litográficas

de impressão de base aquosa Perigoso 2,428 2,203 2,56

130208(*) Outros óleos de motores, transmissões e

lubrificação Perigoso - 0,089 0,2

130508(*) Misturas de resíduos provenientes de

desarenadores e de separadores óleo/água Perigoso 0,420 0,383 -

140603(*) Outros solventes e misturas de solventes Perigoso 2,209 1,724 2,194

150102 Embalagens de plástico Não Perigoso - - 0,198

150103 Embalagens de madeira Não Perigoso 13,58 15,34 18,44

150110(*) Embalagens contendo ou contaminadas por

resíduos de substâncias perigosas Perigoso 3,826 5,281 6,359

150202(*)

Absorv, mat. filtrantes (filt.óleo não antes /

especif.), panos limpeza e vest. protecção,

contaminados por subst. perigosas

Perigoso 6,931 7,043 7,328

160107(*) Filtros de óleo Perigoso 0,065 - -

160117 Metais ferrosos Não Perigoso 2,652 0,74 -

160216

Componentes retirados de equipamento fora

de uso não abrangidos em 16 02 15

(Tonner's e Tinteiros de Impressoras

Usados)

Não Perigoso 0,26 0,050 0,576

160504(*) Gases em recipientes sob pressão contendo

substâncias perigosas Perigoso 0,015 - -

160601 (*) Pilhas de Chumbo Perigoso - - 0,029

200101 Papel e cartão Não Perigoso 769,08 880,88 965,44

200121(*) Lâmpadas fluorescentes e outros resíduos

contendo mercúrio Perigoso 0,048 0,06 0,098

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200123 (*) Equipamento fora de uso contendo

clorofluorcarbonos Perigoso - - 0,1105

200135 (*) Equipamento eléctrico e electrónico fora de

uso, contendo componentes perigosos Perigoso - - 0,108

200136 Equipamento eléctrico e electrónico fora de

uso Não Perigoso 0,35 0,00 0,118

200139 Plásticos Não Perigoso 4,61 3,27 5,83

200140 Metais (Chapas Offset) Não Perigoso 6,722 6,019 13,502

200301 Mistura de Resíduos Urbanos e Equiparados Não Perigoso - 0,34 -

Fonte: Balanço de Massas de Resíduos 2011

2009 2010 2011

Valor A- Geração anual de Resíduos (ton) 827,189 937,711 1034,040

Rácio (A/B) 0,0365 0,0448 0,0424

Valor A - Geração anual de Resíduos perigosos (ton) 12,913 17,191 18,987

Rácio (A/B) 0,00057 0,00082 0,000779

Fonte: Balanço de Massas de Resíduos

Apesar do aumento da geração anual de resíduos em 2011, verifica-se uma descida do rácio,

demonstrando uma redução de geração de resíduos por produção (metros quadrados impressos).

5- BIODIVERSIDADE

Biodiversidade

274,60 297,13

255,35

0

100

200

300

400

Áre

a co

nst

ruíd

a (m

2)/

10

^3 m

2 i

mp

ress

os

2009 2010 2011

2009 2010 2011

Valor A – Área construída (m2) 6.226.000 6.226.000 6.226.000

Racio (A/B) 274,602 297,125 255,35

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

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Verificou-se pela análise do gráfico acima, que houve um decréscimo do indicador de

Biodiversidade no último ano, o que se deve ao aumento de m2

impressos neste período, sendo que

a superfície de construção da empresa se manteve a mesma.

6- EMISSÕES DE CO2

Emissões CO2

0,0396 0,0398 0,0399

0,00

0,03

0,05

Em

issõ

es d

e C

O2

(to

n)/

mil

har

es m

2 i

mp

ress

os

2009 2010 2011

2009 2010 2011

Valor A - Ton eq. CO2 897 834 972

Racio (A/B) 0,0396 0,0398 0,0399

Pode-se considerar, pela análise do gráfico, que o valor das emissões se tem mantido ao longo dos

últimos 3 anos apesar do aumento de consumo energético tem-se vindo a reduzir o número de

viaturas com elevadas emissões de CO2.

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

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5. ACIDENTES E SUA PREVENÇÃO

Até hoje, a OLEGÁRIO FERNANDES não registou acidentes ambientais, ocorrendo apenas

pequenos incidentes, sem a necessidade de activação do Plano de Segurança Interno (PSI).

Neste documento, anteriormente designado por Plano de Emergência Interno (PEI), a OLEGÁRIO

FERNANDES tem definida desde 2008 uma rotina de alarme e alerta e organizados os recursos

para Gestão da Emergência. Foram estabelecidos 2 níveis de hipóteses possíveis de incidentes ou

acidentes ambientais, conforme o seu nível de gravidade e hipóteses de ocorrência. Destas últimas,

as que apresentam maior risco potencial de poderem vir a degenerar em acidentes mais graves são

actualmente as de incêndio nos armazéns de Matéria-Prima, materiais e produto acabado.

As Instalações estão dotadas de um Sistema Automático de Detecção de Incêndio (SADI), bocas-

de-incêndio e extintores, distribuídos por classe de acordo com o tipo de matérias / materiais

predominantes em cada área, para minimizar os possíveis impactos ambientais associados.

Em 2011 a OLEGÁRIO FERNANDES, realizou acções de sensibilização nos postos de trabalho,

nomeadamente ao nível da gestão de resíduos e boas práticas ambientais. Encontra-se planeado

para 2012 a realização de um exercício de acidente simulado para situação de incêndio, com o

apoio dos Bombeiros Voluntários de Belas.

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6. COMUNICAÇÃO, FORMAÇÃO E ENVOLVIMENTO DOS COLABORADORES E

PARTES INTERESSADAS COMUNICAÇÃO ÀS PARTES INTERESSADAS

Em 2011 não foi registada nenhuma reclamação ambiental das Partes Interessadas.

Qualquer contacto de uma parte interessada externa é analisado e tratado no âmbito do Sistema de

Gestão.

A Declaração Ambiental referente ao ano de 2010 foi disponibilizada no site da OLEGÁRIO

FERNANDES, para consulta.

- PARTICIPAÇÃO DOS COLABORADORES

A Comunicação Interna é entendida na Empresa como de grande importância para o conhecimento

do Sistema de Gestão por parte dos colaboradores, bem como para os manter informados do

desempenho do Sistema, procedimentos e práticas ambientais.

Como forma de participação dos colaboradores a OLEGÁRIO FERNANDES, para além dos

contactos e reuniões informais, mantém implementado desde 2004 o Sistema da Caixa de

Sugestões e, desde 2008, que distribui a todos os Colaboradores um Inquérito anual no âmbito da

Segurança e Ambiente, cuja taxa de resposta em 2011 foi de 10%, valor superior ao de 2010.

Foram igualmente efectuadas duas consultas aos colaboradores relativamente à utilização produtos

químicos e à utilização de equipamentos dotados de visor.

- COMUNICAÇÃO INTERNA

A OLEGÁRIO FERNANDES privilegia a comunicação directa com os seus colaboradores através

de reuniões informais. Quando necessário, são emitidas, distribuídas e/ ou afixadas comunicações

internas, normalmente acompanhadas de acções de carácter explicativo sobre o seu conteúdo.

Em 2011 foi continuada a dinâmica dos Placard’s informativos nos postos de trabalho, sectores da

Impressão Offset e Bobines, Pré-Impressão e Acabamentos. Foi divulgado trimestralmente o

acompanhamento dos Objectivos na Intranet da Empresa, com o intuito de divulgar a todos os

colaboradores informações do seu desempenho e do Sistema de Gestão.

Foram distribuídas internamente quatro circulares para sensibilização e informação geral dos

colaboradores, abordando diversos temas relativos ao Sistema de Gestão, no âmbito da Qualidade,

Ambiente e Segurança.

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7. AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE

A OLEGÁRIO FERNANDES mantém um contrato com uma entidade prestadora de serviços para

garantir a actualização mensal da Legislação Ambiental, sendo posteriormente realizada

internamente a avaliação de cada Diploma quanto à sua aplicabilidade à actividade da empresa e a

respectiva conformidade com a mesma.

Periodicamente, e no mínimo uma vez por ano ou com a recepção dos resultados de medições

efectuadas aos efluentes líquidos, gasosos, ruído ou no decorrer de auditorias ao Sistema de

Gestão, é avaliado o grau de cumprimento, incluindo Legislação Nacional, Comunitária,

Intracomunitária, Regulamentar e outros Requisitos (ex.: Câmara Municipal).

Da avaliação da conformidade relativa ao ano de 2011, foi concluído que a Empresa cumpre com

os requisitos legais e outros requisitos aplicáveis identificados face aos seus aspectos ambientais.

A matriz seguinte apresenta um resumo da avaliação da conformidade efectuada. Identificando

para cada descritor ambiental os diplomas considerados mais representativos.

AVALIAÇÃO CONFORMIDADE

TEMA DIPLOMA nº Ano REQUISITOS LEGAIS Evidências (REGISTO RESULTADOS)

AR Portaria 80 2006 ANEXO- Tabela n.º1, Limiares mínimos e limiares

mássicos máximos

Valores (caudais mássicos) inferiores aos limiares mínimos, conforme relatórios ISQ Maio 2010 (Máq.

Reveladora de clichés e Secção de Bobines) e PEDAMB Setembro 2011 (Máquina 3)

AR Decreto-Lei 78 2004

ARTIGO 3º Exclusão de instalações de combustão com Potência < 100 kWth. ARTIGO 19º Monitorização

pontual, duas vezes por ano, com um intervalo mínimo de dois meses entre medições. Dispensa de

monitorização. ARTIGO 21º Dispensa de monitorização em fontes pontuais que funcionem menos de 25 dias por ano ou por um período anual inferior a quinhentas horas.

Registo do número de horas de funcionamento e do consumo de combustível. ARTIGO 23º Comunicação de resultados à CCDR num prazo de 60 dias. ARTIGO 24º,

ARTIGO 25º e ARTIGO 26º Cumprimento de VLE, Tolerâncias e Incumprimentos. ARTIGO 27.º Não

sujeição a VLE's; ARTIGO 29.º e ARTIGO 30º Normas de descarga e Altura mínima das chaminés de 10m.

ARTIGO 32º Normas relativas à construção de chaminés. Tomas de amostras. ARTIGO 43º e ARTIGO 44º Disposições transitórias e entrada em vigor. 90 dias + 2 anos. ANEXO II Especificações sobre o conteúdo do

relatório de autocontrolo.

F3 (Maquina 3 Offset): Relatórios Caracterização PEDAMB em SET 2011, caudais mássicos

inferiores aos mínimos. Folha calculo da altura das Chaminés F1, F2 e F3 de DEZ2011. Relatório

Caracterização ISQ (28-Maio-2010) - F1 "Impressão Bobines" e F2 "Pré-Impressão": caudais mássicos inferiores aos mínimos - Actualização folha

cálculo da altura das chaminés (DEZ 2010)

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

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AVALIAÇÃO CONFORMIDADE

TEMA DIPLOMA nº Ano REQUISITOS LEGAIS Evidências (REGISTO RESULTADOS)

AR PARECER CCDR-LVT

2004

Dispensa de monitorização das fontes Chaminé Máquina de Cola e Chaminé da Estufa de Verniz Blister COMCO MSP. Manter registo actualizado do número de

horas de funcionamento < 500 horas.

Inventário do registo número de horas de funcionamento das máquinas, relativo ao ano de

2011

AR PARECER CCDR-LVT

2011

Máquina de Impressão. Caudais mássicos consistentemente inferiores aos limiares mássicos

mínimos, da Portaria 80/2006. Caracterização de 3 em 3 anos. Próximo ano em 2014.

Caracterização a efectuar em 2014: F3 (Maquina 3 Offset)

AR PARECER CCDR-LVT

2010

Impressão Bobines e Máquina Reveladora de Clichés. Caudais mássicos consistentemente inferiores aos

limiares mássicos mínimos, da Portaria 80/2006. Caracterização de 3 em 3 anos. Próximo ano em 2013.

Caracterização a efectuar em 2013: F1 “Impressão Bobines”; F2 (Pré Impressão)

AR Portaria 263 2005 Avaliar a necessidade da altura das chaminés

existentes. Considerar a metodologia fixada na Portaria.

F3 (Maquina 3 Offset): Relatórios Caracterização PEDAMB em SET-2011, caudais mássicos inferiores aos mínimos. Folha calculo da altura das Chaminés F1, F2 e F3 de DEZ2010. Relatório Caracterização ISQ (28-Maio-2010) - F1 "Impressão Bobines" e F2 "Pré-Impressão": caudais mássicos inferiores aos mínimos - Actualização folha cálculo da altura das

chaminés (DEZ 2010)

AR Portaria 286 1993 Valores limite de emissão de aplicação geral. Partículas

300mg/Nm3 COT's 50 mg/Nm3

Não sujeição a VLE's (ARTIGO 27.º do DL 78/2004); Valores (caudais mássicos) inferiores aos limiares

mínimos, conforme relatórios F3 (Maquina 3 Offset): Relatórios Caracterização PEDAMB em SET-2011, caudais mássicos inferiores aos mínimos. Relatório Caracterização ISQ (28-Maio-2010) - F1 "Impressão Bobines" e F2 "Pré-Impressão": caudais mássicos

inferiores aos mínimos

AR Portaria 675 2009

Artigo 5.º Norma transitória: 2 — As instalações em exploração ou em funcionamento à data da entrada em vigor da presente portaria dispõem de um prazo de três anos para se adaptarem os VLE previstos na presente portaria, mantendo -se em vigor, até ao decurso desse

prazo, os VLE respectivos fixados no anexo IV da Portaria n.º 286/93, de 12 e Março. 3 — Excepciona-se do disposto no número anterior o parâmetro partículas (PTS), para o qual o prazo de adaptação referido é de

dois anos

VLE's entram em vigor em JUN-2011 (Partículas) e JUN-2012 (outros poluentes) Não sujeição a VLE's

(ARTIGO 27.º do DL 78/2004) Valores (caudais mássicos) inferiores aos limiares mínimos

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AVALIAÇÃO CONFORMIDADE

TEMA DIPLOMA nº Ano REQUISITOS LEGAIS Evidências (REGISTO RESULTADOS)

AR Decreto-Lei 242 2001

ARTIGO 1º Aplicação Impressão/ Flexografia/ Revestimentos Adesivos. Operação acima do limiar de

consumo >15 ton de solvente por ano

Inventário do consumo de solventes relativo ao ano de 2011

AR Decreto-Lei 152 2005

ARTIGO 5.º Qualificações mínimas (Técnicos do Grupo A e do Grupo B); RTIGO 8.º Intervenções técnicas em equipamentos contendo substâncias regulamentadas

(Manutenção, Assistência, detecção de fugas de carga de fluido =< 15 kg, técnico do grupo B; Recuperação,

carga de fluido =< 8 kg, técnico grupo B e > 8 kg, técnico grupo B e A); ARTIGO 9.º Co-responsabilização dos

intervenientes no ciclo de vida dos equipamentos contendo substâncias regulamentadas (Verificação

anual de carga de fluido > 3 kg); Encaminhar para um operador de gestão de resíduos licenciado o

equipamento que atinge o fim de vida e se transforma num resíduo, directamente ou através de entidades responsáveis por um sistema de gestão de fluxos

específicos de resíduos.

Conforme actualização do Plano de Gestão de Equipamentos de Refrigeração (PGestão.04); Relatórios / Fichas de Intervenção CIRAC para

equipamentos > 3kg (a partir 2010, também = 3kg).

AR Decreto-Lei 35 2008

ARTIGO 1.º Alteração ao Decreto-Lei n.º 152/2005, de 31 de Agosto, ANEXO I Qualificações dos técnicos

necessários, por tipo de intervenção, ANEXO II Ficha de Intervenção; ARTIGO 2.º Aditamento ao Decreto-Lei n.º

152/2005, de 31 de Agosto; ARTIGO 3.º Regime transitório

Conforme actualização do Plano de Gestão de Equipamentos de Refrigeração (PGestão.04); Relatórios / Fichas de Intervenção CIRAC para

equipamentos > 3kg (a partir 2010, também = 3kg).

AR Regulamento

(CE) 1005 2009

ARTIGO 5º Proibição de manutenção e reparação de equipamentos com HCF's virgens (GrupoVIII) a partir de 01 de Janeiro de 2010. Artigo 23.º Verificação anual de equipamentos com fluido refrigerante igual ou superior a

3 kg. ARTIGO 30.º Revogação As remissões para o regulamento revogado consideram-se feitas para o

presente regulamento e devem ser lidas de acordo com o quadro de correspondência constante do anexo VIII. Serão proibidos todos os hidroclorofluorocarbonos a

partir de 1 de Janeiro de 2015.

Conforme actualização do Plano de Gestão de Equipamentos de Refrigeração (PGestão 04); Relatórios / Fichas de Intervenção CIRAC para

equipamentos > 3kg (a partir 2010, também = 3kg).

AR Regulamento

(CE) 842 2006

Artigo 1: O anexo I do presente regulamento contém uma lista dos gases fluorados com efeito de estufa;

Artigo 3: As aplicações que contenham 3 kg ou mais de gases fluorados com efeito de estufa devem ser

controladas para detecção de fugas pelo menos uma vez de doze em doze meses; este requisito não se

aplica aos equipamentos com sistemas hermeticamente fechados que estejam rotulados como tal e contenham menos de 6 kg de gases fluorados com efeito de estufa;

Conforme actualização do Plano de Gestão de Equipamentos de Refrigeração (PGestão 04); Relatórios CIRAC para equipamentos > = 3kg.

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

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AVALIAÇÃO CONFORMIDADE

TEMA DIPLOMA nº Ano REQUISITOS LEGAIS Evidências (REGISTO RESULTADOS)

AR Decreto-Lei 56 2011

Artigo 1.º Objecto; Artigo 4.º Comunicação de dados (responsabilidade operadores: quem faz detecção e

manutenção); Artigo 5.º Avaliação e certificação para os sectores de aquecimento, ventilação, ar condicionado,

refrigeração e protecção contra incêndio; Artigo 9.º Obrigatoriedade de certificação; Artigo 11.º Validade e

renovação do certificado de técnicos; Artigo 12.º Certificado de empresa para instalação, manutenção ou

assistência técnica em equipamentos fixos de refrigeração, ar condicionado e bombas de calor;

Conforme actualização do Plano de Gestão de Equipamentos de Refrigeração (PGestão 04); Relatórios CIRAC para equipamentos > = 3kg.

Em Dezembro de 2011 foram efectuadas

intervenções nos equipamentos com mais de 3Kg de gás fluorado, no entanto, à data, o técnico ainda não se encontrava qualificado. A qualificação foi obtida a

19/04/2012.

ÁGUA Lei 58 2005

Capítulo V- Utilização dos recursos Hídricos; Art.º 62. A autorização prévia para a utilização de recursos hídricos

particulares, pode ser substituída por comunicação prévia nos casos em que a captação de águas

particulares, quando os meios de extracção não excedam os 5 cv;

Alvará de licença de captação de água subterrânea N.º0596/04-DSMA-DMA; Termo de responsabilidade de 16-NOV-2004, (válida por 10 anos); Renovação

Licença 2014 (avaliar a necessidade só de notificação - D.L. 58/2005 artº 62)

ÁGUA

Alvará de licença de

Captação de água

Subterrânea

596 2004 Caudal máximo instantâneo e volume mensal (sem

obrigatoriedade de contador)

Alvará de licença de captação de água subterrânea N.º0596/04-DSMA-DMA; Termo de responsabilidade de 16-NOV-2004, (válida por 10 anos); Renovação

Licença 2014 (avaliar a necessidade só de notificação - D.L. 58/2005 artº 62)

ÁGUA Decreto-Lei 226

-A 2007

Títulos de utilização de recursos hídricos; Art.º 16.º A autorização prévia para a utilização de recursos hídricos

particulares, pode ser substituída por comunicação prévia nos casos em que a captação de águas

particulares, quando os meios de extracção não excedam os 5 cv;

Alvará de licença de captação de água subterrânea N.º0596/04-DSMA-DMA; Termo de responsabilidade de 16-NOV-2004, (válida por 10 anos); Renovação

Licença 2014 (avaliar a necessidade só de notificação - D.L. 58/2005 artº 62)

ÁGUA Decreto

Regulamentar 23 1995 Câmaras retentoras; Alterações

A organização mantém actualizadas as suas plantas das redes de drenagem de aguas residuais e

pluviais (Actualização de Set 2004); A cozinha está equipada com câmara retentora de gorduras;

ÁGUA

Regulamento de Drenagem

de Águas Residuais

Industriais - Edital CM Sintra

46 2004

Artigo 4º Âmbito: 3. A ligação dos Utentes Industriais ao Sistema de Drenagem Municipal depende de

Autorização ou de Autorização Específica. Artigo 7º Condicionamentos. Artigo 9º Descargas acidentais.

Licença de Descarga à Rede Municipal Sintra de 12-JUL-2006; Rectificação da Licença de Descarga à Rede Municipal Sintra de 24-NOV-2008; Relatório de acção de fiscalização de 12-NOV-2010 SMAS

Sintra

ÁGUA

Licença de Descarga à

rede Municipal Sintra

2006 -

Termos de autorização de ligação ao sistema de drenagem municipal, válida até 31-JUL-2016;

Caracterizações ISQ de JAN / ABR / JUL / NOV-2010. Conformidade c/ VMA's. Cartas de

comunicação ao SMAS SINTRA.

ÁGUA

Licença de Descarga à

rede Municipal Sintra -

Rectificação

2008 ANEXO 4 Parâmetros a controlar, frequência e VMA's

Termos de autorização de ligação ao sistema de drenagem municipal, válida até 31-JUL-2016;

Caracterizações ISQ de JAN / ABR / JUL / NOV-2010. Conformidade c/ VMA's. Cartas de

comunicação ao SMAS SINTRA.

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

42/53

AVALIAÇÃO CONFORMIDADE

TEMA DIPLOMA nº Ano REQUISITOS LEGAIS Evidências (REGISTO RESULTADOS)

RUÍDO Decreto-Lei 9 2007

«Período de referência» o intervalo de tempo a que se refere um indicador de ruído, de modo a abranger as

actividades humanas típicas, delimitado nos seguintes termos: i) Período diurno - das 7 às 20 horas; ii) Período do entardecer - das 20 às 23 horas; iii) Período nocturno

- das 23 às 7 horas; Artigo 11: As zonas mistas não devem ficar expostas a ruído ambiente exterior superior a 65 dB(A), expresso pelo indicador Lden, e superior a 55 dB(A), expresso pelo indicador Ln; ARTIGO 13.º:

critério de incomodidade, considerado como a diferença entre o valor do indicador LAeq do ruído ambiente

determinado durante a ocorrência do ruído particular da actividade ou actividades em avaliação e o valor do indicador LAeq do ruído residual, diferença que não pode exceder 5 dB(A) no período diurno, 4 dB(A) no

período do entardecer e 3 dB(A) no período nocturno, nos termos do anexo I ao presente Regulamento, do

qual faz parte integrante.

Relatório caracterização ISQ de Janeiro de 2008, conformidade com os critérios de exposição máxima

e de acréscimos sonoros; Nova caracterização aquando de alterações de lay-out justificativas

RUÍDO Decreto-Lei 221 2006

ARTIGO 11.º: Empilhadores EE; ARTIGO 12.º: Equipamento sujeito a marcação de emissão sonora,

Outros empilhadores em consola.

Declarações de Conformidade CE dos Empilhadores: Nissan SN 710660 de 27-JUN-2001;

Nissan SN 723110 de 10-MAR-2008;

RESÍDUOS Portaria 209 2004 Anexo I /Anexo III Balanço massas de resíduos industriais - Ano 2011;

Plano de gestão de resíduos;

RESÍDUOS Decreto-Lei 178 2006

ARTIGO 5º- Princípio da responsabilidade pela gestão; ARTIGO 21º - Normas Técnicas sobre transporte de resíduos; ARTIGO45º- Registo Electrónico; ARTIGO

48º- Obrigatoriedade do registo; ARTIGO 49º- Informação objecto de registo; ARTIGO 57º- Taxas de

registo

Dossier de resíduos (GAR's); Registo SIRAPA 2011; Mapa integrado de registo de resíduos (SIRAPA)

2009 (30-MAR-2010);

RESÍDUOS PARECER APA

2010 Não aplicação do artigo 3º D.L. 178/2006 para a

recuperação de solventes (Pré-Impressão) Pedido esclarecimento APA

RESÍDUOS Portaria 249-B 2008 Registo SIRAPA 2011; Mapa integrado de registo de

resíduos (SIRAPA) 2010;

RESÍDUOS Decreto-Lei 267 2009

ARTIGO 1.º Objecto e âmbito ARTIGO 11.º Encaminhamento dos OAU do sector HORECA.

Certificado de OAU, Dossier de resíduos (GAR's);

RESÍDUOS Decreto-Lei 366-A 1997 ARTIGO 4º - Responsabilidade pela gestão das

embalagens e resíduos de embalagens Contrato SPV n.º EMB/ 0007480; Certificado SPV nº

2011/0007400

RESÍDUOS Decreto-Lei 162 2000 Alteração do ARTIGO 4º do D.L. 366-A/97 Contrato SPV n.º EMB/ 0007480; Certificado SPV nº

2011/0007400

RESÍDUOS Contrato SPV 7480 Cláusula 7ª - Declarações Electrónicas Anuais ( até

28/02);

Contabilização cartão / filme / madeira SPV 2011; Declaração electrónica embalagens SPV 2011 de

FEV-2012; Certificado SPV nº 2011/0007400;

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

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AVALIAÇÃO CONFORMIDADE

TEMA DIPLOMA nº Ano REQUISITOS LEGAIS Evidências (REGISTO RESULTADOS)

RESÍDUOS Decreto-Lei 407 98

ANEXO A Lista de requisitos relativos à composição e à possibilidade de reutilização, valorização ou reciclagem das embalagens I - Níveis de concentração de metais pesados nas embalagens, alínea a

PG.19-Gestão Operacional; PG.12 Processo de Compra (Requisitos de compra;); Declarações de

conformidade dos fornecedores de matérias primas;

RESÍDUOS Decreto-Lei 153 2003 ARTIGO 5.º Proibições; ARTIGO 6.º Responsabilidade; Balanço massas de resíduos industriais - Ano 2011;

Plano de gestão de resíduos;

RESÍDUOS Despacho 662 2005 Protocolo de colaboração SOGILUB / Produtor de

óleo usado nº 111101535 de 31-JAN-2007

RESÍDUOS Decreto-Lei 277 1999

ARTIGO 1.º Objecto O presente diploma transpõe para o direito interno a Directiva n.º 96/59/CE, do Conselho, de 16 de Setembro, e estabelece as regras a que ficam sujeitas a eliminação dos PCB, a descontaminação ou a eliminação de equipamentos que contenham PCB e a eliminação de PCB usados, tendo em vista a destruição total destes.

Declaração de isenção de PCB's da EFACEC de 5-MAR-2008, ESSO UNIVOLT 52. Ficha de dados de segurança de 5-MAI-2003. Declaração do técnico em como não ocorrerem reparações envolvendo

perdas de óleo de 10-FEV 2011.

RESÍDUOS Decreto-Lei 72 2007

ARTIGO 1.º Alteração ao Decreto-Lei n.º 277/99, de 23 de Julho 1 - Os artigos 4.º, 5.º, 8.º, 9.º, 11.º, 12.º e 13.º do Decreto- Lei n.º 277/99, de 23 de Julho ARTIGO 3.º Norma revogatória É revogado o artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 277/99, de 23 de Julho.

Declaração de isenção de PCB's da EFACEC de 5-MAR-2008, ESSO UNIVOLT 52. Ficha de dados de segurança de 5-MAI-2003. Declaração do técnico em como não ocorrerem reparações envolvendo

perdas de óleo de 10-FEV 2011.

RESÍDUOS Portaria 335 1997

2.º 1 - O transporte rodoviário de resíduos apenas pode ser realizado por: a) O produtor de resíduos; b) O eliminador ou valorizador de resíduos, licenciado nos termos da legislação aplicável; e) As empresas licenciadas para o transporte rodoviário de mercadorias por conta de outrem; 5.º 1 - O produtor e o detentor devem assegurar que cada transporte é acompanhado das competentes guias de acompanhamento de resíduos 6.º d) O produtor ou detentor, o transportador e o destinatário dos resíduos devem manter em arquivo os seus exemplares da guia de acompanhamento por um período de cinco anos.

Dossier de resíduos (GAR'sPlano de gestão de resíduos;

RESÍDUOS Decreto-Lei 6 2009

ARTIGO 4.º Princípios de gestão; ARTIGO 5.º Responsabilidade da gestão; ARTIGO 9.º Recolha de resíduos de pilhas e acumuladores portáteis;

As pilhas estão armazenadas nas instalações fabris para entrega a ponto de venda e/ou local de recolha da CM Sintra. Os acumuladores de chumbo usados são trocados por acumuladores novos. Não existem

acumuladores de chumbo usados armazenados temporariamente. Protocolo de colaboração para instalação de ponto de recolha selectiva noutras

entidades com Ecopilhas (22/02/2011);

RESÍDUOS Decreto-Lei 230 2004

ARTIGO 8.º Responsabilidades pela gestão REEE; ARTIGO 9.º Responsabilidades pela recolha de REEE provenientes de utilizadores particulares

Os REEE são armazenados nas instalações fabris para entrega ao ponto de venda.

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

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AVALIAÇÃO CONFORMIDADE

TEMA DIPLOMA nº Ano REQUISITOS LEGAIS Evidências (REGISTO RESULTADOS)

RESÍDUOS Decreto-Lei 43 2004

Aquando da comercialização de pneus, os produtores e distribuidores devem discriminar, num item específico a consagrar na respectiva factura, o valor correspondente

à contrapartida financeira fixada a favor da entidade gestora. Os distribuidores que comercializem pneus não podem recusar-se a aceitar pneus usados, para recolha,

contra a venda de pneus do mesmo tipo e na mesma quantidade.

Os pneus usados são trocados por pneus novos. Não existem pneus usados armazenados

temporariamente

RESÍDUOS Contrato HPEM

20013

Fluxos de resíduos: RSU's, Vidro, Papel / Cartão e Embalagens plásticas e Metálicas; Normativas Internos

HPEM. Contrato de 16-MAR-2004

ACTIVIDADES ECONÓMICAS

Decreto-Lei 209 2008 ARTIGO 4.º Classificação dos estabelecimentos

industriais: Estabelecimento “tipo 2”; Restante diploma

Licença de exploração industrial N.º 286 (MEI/DRLVT) - Válida: 18-MAI-2013; Alvará de

licença de utilização CM Sintra nº 25/2007

ACTIVIDADES ECONÓMICAS

Decreto-Lei 147 2008 Constituição de fundos próprios reservados para o efeito obedecendo ao princípio da exclusividade

(Acta de assembleia geral de accionistas)

ACTIVIDADES ECONÓMICAS

Licença de exploração

industrial MEI DRLVT

286 - Válida: 18-MAI-2013

GERAL Decreto-Lei 71 2008

ARTIGO 2.º Âmbito de aplicação 1 - O regime previsto no presente decreto-lei aplica-se às

instalações consumidoras intensivas de energia (CIE) que no ano civil imediatamente anterior tenham tido um

consumo energético superior a 500 toneladas equivalentes petróleo (500 tep/ano), com excepção das instalações de co-geração juridicamente autónomas dos

respectivos consumidores de Energia.

Inventário do consumo EE de 2011; Inventário do consumo de GN 2011;

GERAL Decreto-Lei 173 2008

Artigo 3.º Âmbito de aplicação 1 — O presente decreto -lei aplica-se às instalações, tal como definidas na alínea h) do artigo 2.º h) «Instalação» uma unidade técnica fixa

na qual são desenvolvidas uma ou mais actividades constantes do anexo I, bem como outras actividades

directamente associadas, que tenham uma relação técnica com as actividades

exercidas no local e que possam ter efeitos sobre as emissões e a poluição; ANEXO I: 6.7 — Instalações de

tratamento de superfície de matérias, objectos ou produtos, que utilizem solventes orgânicos,

nomeadamente para operações de apresto, impressão, revestimento, desengorduramento, impermeabilização, colagem, pintura, limpeza ou impregnação, com uma

capacidade de consumo superior a 150 kg de solventes por hora ou a 200 t por ano;

Inventário do consumo de solventes relativo ao ano de 2011

GERAL Regulamento

(CE) 1221 2009

Todo aplicável. Período de transição até 11 de Janeiro de 2011

REGISTO EMAS PT-000055; Ofícios APA de 22-JAN-2010 (Renovação registo; Declaração

Ambiental;)

GERAL NP EN ISO 14001 2004 Todo aplicável Certificado APCER nº 2005/AMB.209 (Válido até

22/05/2014)

Fonte: Plano de Requisitos Legais Outros Requisitos – Ambiente

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

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- Águas Residuais

A OLEGÁRIO FERNANDES dispõe das seguintes redes de drenagem de águas residuais:

Rede de tubagem de recolha de resíduos aquosos de revelador e outros, da Pré-Impressão;

Rede de colectores equiparados a águas residuais domésticas;

Rede pluvial.

A gestão operacional deste aspecto ambiental consiste fundamentalmente na:

- Recolha e limpeza da caixa de separação de óleos e gorduras da cozinha;

- Recolha periódica de resíduos de revelador, por e para operador licenciado;

- Recolha periódica de resíduos aquosos de origem fabril e/ou de zonas de lavagem, por e para

operador licenciado.

A OLEGÁRIO FERNANDES monitoriza trimestralmente o efluente das águas residuais,

enviando os resultados ao SMAS de Sintra, conforme previsto no regulamento e licença, cujos

resultados se apresentam abaixo na tabela.

A Olegário Fernandes foi alvo de uma acção de fiscalização, em 12/11/2010, pelo SMAS Sintra,

onde foi realizada uma colheita composta 24h, cujo resultado se apresenta também na tabela.

PARÂMETRO

Monitorizaçã

o

Chumbo Total

[mg/l Pb]

CBO5

[mgO2/l]

pH Escala de

Sorensen (20ºC)

CQO

[mgO2/l]

SST

[mg/L]

Óleos e

Gorduras

[mg/l]

Hidrocarbonetos

Totais [mg/l]

Níquel

Total

[mg/l

Ni]

Condutividade

[S×cm-1]

1ºT 2010 < 0,10 350 8,5 1100 270 39 < 2,7 < 0,20 1300

2ºT 2010 < 0,10 210 6,8 780 180 33 < 2,7 < 0,20 1100

3ºT 2010 < 0,10 200 7,3 490 97 35 < 2,7 < 0,20 1300

4ºT 2010 < 0,10 98 7,7 270 28 15 < 2,7 < 0,20 950

Fiscalização

SMAS SINTRA < 0,05 210 7,8 320 120 - < 2,0 - 1020

1ºT 2011 < 0,10 320 7,7 780 280 59 < 2,7 < 0,20 980

2ºT 2011 < 0,10 620 6,3 1200 310 62 3,7 < 0,20 870

3ºT 2011 < 0,10 160 8,0 400 150 36 < 2,7 < 0,20 900

4ºT 2011 < 0,10 170 7,3 510 120 27 < 2,7 < 0,20 1000

VMA (1) 1,0 800 5,5 - 9,5 1.200 1.000 100 15 2,0 3.000

(1) Valor Máximo Admissível, segundo regulamento do SMAS de Sintra.

Fonte: Boletins de Análise Trimestral do Efluente Líquido 2011

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

46/53

- Emissões Gasosas

A OLEGÁRIO FERNANDES dispõe de cinco fontes fixas:

Impressão Folhas:

Máquina Impressão UV- Máq.3;

Máquina da Cola (desactivada)

Impressão Bobines:

COMCO MSP (Sistema de aquecimento);

COMCO MSP / GALLUS1/ GALLUS3 / COMCO CADET/ DIGICOM/ MLP.

Pré-Impressão:

COMBI F + THERMOFLEX.

Em 2011 foi efetuada monitorização da fonte fixa: Máquina Impressão UV- Máq.3, resultados que

se apresentam na tabela seguinte.

2011

Partículas

(mg/Nm3)

COV’S

(mg/Nm3)

Máquina Impressão UV- Máq.3 8 30

Decorrente de monitorização efectuada em 2011, foi emitido Parecer da entidade competente com

isenção de monitorização, sendo a próxima monitorização em 2014, conforme parecer da

CCDRLVT ref.ª S12792-201111-00.05-02339-VP.

Relativamente às fontes fixas da Máquina da Cola de capas de revista e da máquina de impressão

COMCO MSP (Sistema de aquecimento) estas mantêm-se isentas de monitorização, dado o

número de horas de funcionamento anual ser inferior às 500 horas (Fonte: Inventário do Registo

Número de Horas de Funcionamento das Máquinas – 2011).

Em 2012 iremos proceder a nova monitorização da fonte fixa COMCO MSP / GALLUS1/

GALLUS3 / COMCO CADET/ DIGICOM/ MLP, devido à instalação da nova máquina MLP.

Decorrente de monitorização efetuada em 2010 da fonte COMBI F + THERMOFLEX, foi emitido

Parecer da entidade competente com isenção de monitorização, sendo a próxima monitorização em

2013, conforme parecer ref.ª DAS/DLA- 00725-2010.

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

47/53

- Ruído

A OLEGÁRIO FERNANDES tem vindo a realizar regularmente a medição do ruído ambiente

decorrente do funcionamento da Instalação para avaliação dos requisitos legais aplicáveis nos

receptores mais próximos e sensíveis (complexos habitacionais) e potencialmente mais afectados

por esse ruído.

O resultado da avaliação do ruído para o exterior, realizada em Janeiro de 2008, indicou o

cumprimento dos requisitos legais aplicáveis pelo Regulamento Geral do Ruído aprovado pelo

D.L. 9/2007 de 17 de Janeiro.

A OLEGÁRIO FERNANDES mantém-se desde 1993, início da sua actividade no Cacém, sem

registar reclamações relativamente ao efeito da sua actividade no ruído ambiente, quer da parte das

habitações quer da parte das empresas vizinhas.

Em 2012 irá ser avaliado novamente o ruído para o exterior, devido à instalação de novos

equipamentos.

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

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8. PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL 2012

ÁREA

EMPRESA

/ DPTO. /

SECTOR

ASPECTO

QUALIDADE

/ AMBIENTE

/ SST

IMPACTO

QUALIDADE /

AMBIENTE /

SST

INDICADOR Meta 2012 Acções RESPON

SAVEL

MEIOS/

RECUR

SOS

FREQUÊN

CIA/PRAZ

OS

IND /

IMPRESSÃO

FOLHAS

Utilização de Matérias- Primas e Recursos Naturais

Deplecção de

Recursos

Redução 3%

37,67

• Manter definição dos planos de impressão

para reduzir desperdícios;

• Manter e melhorar a aquisição da matéria-prima ao formato da

impressão (folha e bobine);

• Sensibilização dos colaboradores para a

redução do desperdício de matéria-prima

(formação, afixação de cartazes, outros);

• Analisar em trabalhos de repetição eventuais excessos de sobras e definir procedimento

para redução

▪ Utilização da base

dados de formatos especiais partilhada

DT/COM (aproveitamentos)

DI/ DT/ DCM/ COM/ ADM/ DQAS

Utilização dos

recursos existente

s / Forneced

ores

Trimestral Dez.2012

IND /

IMPRESSÃO

BOBINES

Utilização de Matérias- Primas e Recursos Naturais

Deplecção de Recursos

Redução 3%

39,99

GLOBAL À

EMPRESA Utilização de

Água Poluição da

água

Redução 3%

0,092

• Sensibilização dos colaboradores/ serviços

subcontratados para

utilização racional da água (Circulares /

Cartazes); • Elaboração de Folheto

tematico sobre poupança de água;

• Em caso de substituição de equipamentos

(ex.:autoclismos, torneiras, etc.), optar

por sistemas e dispositivos mais

eficientes ao nível do uso da água.

ADM/ DQAS/ RH

Utilização dos

recursos existente

s

Trimestral Dez.2012 impressosm

m23

3

10

impressosm

kg2310

siliconado aparas

impressosm

kg2310

cartão e papel aparas

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

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ÁREA

EMPRESA

/ DPTO. /

SECTOR

ASPECTO

QUALIDADE

/ AMBIENTE

/ SST

IMPACTO

QUALIDADE /

AMBIENTE /

SST

INDICADOR Meta 2012 Acções RESPON

SAVEL

MEIOS/

RECUR

SOS

FREQUÊN

CIA/PRAZ

OS

GLOBAL À

EMPRESA Utilização de

Energia Deplecção de

Recursos

Redução 3%

76,03

• Sensibilização dos colaboradores para

práticas de poupança, principalmente nos

períodos de trabalho nocturno desligar as

luzes não necessarias (Circulares / Cartazes);

• Aplicação de lâmpadas

economizadoras, sempre que viável

▪ Utilização

equipamentos de ar condicionado apenas quando necessario e estipular temperatura

ambiente fixa ▪ Utilização racional do

recurso, através da identificação de

desperdicios de energia e implementação de medidas para sua

eliminação. Implementar no

Reciclador de solvente PPI um sistema

automático utilização do compressor,

reduzindo

substancialmente o número de horas de

consumo de energia e identificar outros locais

de intervenção

ADM/ DQAS

Utilização dos

recursos existente

s

Trimestral Dez.2012

IND /

IMPRESSÃO

FOLHAS

Resíduos e Subprodutos (Solventes/ diluentes)

Ocupação e/ou poluição de

solos

Consumo solventes (Kg)/ 10

3 m

2 impresso

Redução 5%

078

• Lavagem de todas as peças e componentes nas máquinas de lavar

"Codisa"; • Sensibilização dos colaboradores para a utilização racional dos solventes (formação /

cartazes); • Identificação dos

solventes com maior consumo por sectores e

definir acções

DI/ PI/PIB/ DQAS

Utilização dos

recursos existente

s

Trimestral Dez.2012

IND /

IMPRESSÃO

BOBINES

impressosm

kW2310

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

50/53

ÁREA

EMPRESA

/ DPTO. /

SECTOR

ASPECTO

QUALIDADE

/ AMBIENTE

/ SST

IMPACTO

QUALIDADE /

AMBIENTE /

SST

INDICADOR Meta 2012 Acções RESPON

SAVEL

MEIOS/

RECUR

SOS

FREQUÊN

CIA/PRAZ

OS

IND /

IMPRESSÃO

FOLHAS

Resíduos e Suprodutos

(Trapos/ Papel/ Cartão/ tecido

azul contaminados)

Ocupação e/ou poluição de

solos

Consumo Trapos (Kg)/10

3m

2 impressos

Redução 3%

0,103

• Utilização das máquinas de lavar

"Codisa" para limpeza de todas as peças e

componentes; • Sensibilização dos colaboradores para a utilização racional do

trapo de limpeza (afixação de cartazes

nos postos de trabalho e no local de

armazenamento do trapo limpo).

• Analisar e testar utilização de trapos

reutilizaveis e sistemas de limpeza de

derrames

DI/ PI/PIB/ DQAS

Utilização dos

recursos existente

s

Trimestral Dez.2012

IND /

IMPRESSÃO

BOBINES

Resíduos Perigosos (Kg)/103m2 impressos

Redução 5%

0,73

• Reavaliação dos resíduos produzidos em conjunto com gestor de resíduos (SafetyKleen) dadas as alterações no

parque máquinas e aquisições de novos

produtos

• Melhorar identificação e separação de

resíduos perigosos e não perigosos:

Embalagens contaminadas e não

contaminadas

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

51/53

ÁREA

EMPRESA

/ DPTO. /

SECTOR

ASPECTO

QUALIDADE

/ AMBIENTE

/ SST

IMPACTO

QUALIDADE /

AMBIENTE /

SST

INDICADOR Meta 2012 Acções RESPON

SAVEL

MEIOS/

RECUR

SOS

FREQUÊN

CIA/PRAZ

OS

ADM /

COMPRAS

Comportamento ambiental e práticas de

empreiteiros, sub

empreiteiros e fornecedores

Ocupação e/ou poluição de

solos/ Poluição da água/

Poluição ar

N.º de acções de sensibilização/ visitas

- 4 Acções de

sensibilização

junto dos

serviços

subcontratado;

- 1 Visita

fornecedor

subcontratado

• Sensibilização para a distribuição da Circular

dos Requisitos Ambientais e da Segurança na Recepção com

validação pela Entidade Externa através de

registo formal; • Divulgação dos

Procedimentos Ambientais e de

Segurança para os fornecedores e prestadores de

serviços; • Acções de

Sensibilização junto dos serviços

subcontratados (serviços de Limpeza/

Refeitório/ Segurança/Transporte);

▪ Identificar quais os

fornecedores que possuem certificação

ambiental e pedir comprovativos desta e

sensibilizar os fornecedores sobre as

vantagens da

certificação ambiental • Disponibilização da

Declaração Ambiental.

ADM/ DQAS/ COM

Utilização dos

recursos existente

s

Trimestral Dez.2012

GLOBAL À

EMPRESA

Participação dos

Colaboradores

Ocupação e/ou poluição de

solos/ Poluição da água/

Poluição ar

N.º de Acções de Participação

4 Acções de

Participação

(formação,

consulta,

melhoria)

• Realização de acções de formação Ambiente,

Plano de Segurança Interno, Organização e

Limpeza; • Envolver

Colaboradores na identificação e

implementação de 1 acção de melhoria em

2 dos Sectores da Empresa (PPI/PIB) • Elaborar Folhetos

temáticos de sensibilização e

substituição de actuais; • Elaborar Manual de

Boas Práticas de

Fabrico e respectiva formação aos colaboradores.

• Distribuição de ecopontos pelas

instalações e sensibilização dos colaboradores para

utilização dos mesmos (actualmente apenas

no refeitório)

ADM/ DQAS/ RH

Utilização dos

recursos existente

s; Sub contrataç

ão serviços

de

formação

Trimestral Dez.2012

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

52/53

9. GLOSSÁRIO

ADM Administração

CAE Código Actividade Económica

CBO5 Carência Bioquímica de Oxigénio

CQO Carência Química Oxigénio

EMAS Environmental Management and Audit Scheme- Sistema Comunitário de Ecogestão e auditoria

LER Lista Europeia de Resíduos

SST Sólidos Suspensos Totais

IND Industrial

ARM Armazém

DQAS Departamento Qualidade Ambiente e Segurança

ADM Administração

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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2011

53/53

10. Verificação Ambiental

A Associação Portuguesa de Certificação, acreditada com número de acreditação EMAS: PT-V-

0001, para o âmbito C 18.1 – Impressão e actividades dos serviços relacionados com a impressão,

declara ter verificado que o local de actividade da organização, tal como indicado na Declaração

Ambiental 2011, da organização Olegário Fernandes - Artes Gráficas SA, com o número de registo

PT-000055, cumpre todos os requisitos do Regulamento (CE) n.º 1221/2009 do Parlamento

Europeu e do Conselho, de 25 de Novembro de 2009, que permite a participação voluntária de

organizações num sistema comunitário de ecogestão e auditoria (EMAS).

Assinando a presente declaração, declaro que:

- a verificação e a validação foram realizadas no pleno respeito dos requisitos do

Regulamento (CE) n.º 1221/2009;

- o resultado da verificação e validação confirma que não existem indícios do não

cumprimento dos requisitos legais aplicáveis em matéria de ambiente;

- os dados e informações contidos na Declaração Ambiental, reflectem uma imagem fiável,

credível e correcta de todas as actividades do local de actividade, no âmbito mencionado na

declaração ambiental.

O presente documento não é equivalente ao registo EMAS. O registo EMAS só pode ser concedido

por um organismo competente ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1221/2009. O presente

documento não deve ser utilizado como documento autónomo de comunicação ao público.