OJORNAL 22/08/2010

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Exemplar de assinante CMYK A construção civil cresce, mas falta mão de obra qualificada Larissa Fontes - Estagiária R$ 2,00 L L JORNA O JORNA O Maceió, domingo, 22 de agosto de 2010 | Ano XVI | Nº 222 | www.ojornalweb.com | Corregedoria apura denúncia de mau atendimento nas delegacias ALAGOAS www.ojornalweb.com Está faltando mão de obra na construção civil em AL Mesmo vivendo o me- lhor momento da histó- ria, a Construção Civil no Estado enfrenta um dos seus maiores desa- fios: a falta de profissio- nais. O problema dificul- ta a execução de crono- gramas e os projetos são entregues com atraso. Página A25 De técnico novo, CRB decide a sua vida hoje O CRB faz um jogo de vida ou morte na Série C. Se vencer o Campinense, a partir das 16h, na Pa- raíba, o Galo continua na briga por vaga na se- gunda fase da competi- ção. Se perder, sua luta direta vai ser contra o re- baixamento. Esportes M ais de dois meses depois das enchentes de junho, desabrigados de Murici ainda “moram” em galpões. Eles resistem em ir para as barracas. Sem estrutura, os abrigos são uma ameaça para crianças e idosos. Páginas A9 a A12 Serra “some” do horário eleitoral em Alagoas Um detalhe chamou a atenção na primeira se- mana de horário eleito- ral gratuito na TV e rá- dio: à exceção de dois candidatos a deputado, ninguém da coligação citou o candidato a pre- sidente da República pelo partido, José Serra. Página A3 A população reage com denúncias na Corregedo- ria de Polícia Civil sempre que é mal atendida numa delegacia. Dessa forma, os procedimentos adminis- trativos no órgão punitivo têm aumentado. Em boa parte das delegacias, o jogo do empurra é comum e a pessoa acaba visitando várias delegacias só para prestar uma simples queixa. Páginas A19 e A20 Tratamento a laser combate os efeitos do tempo Apesar do avanço da idade, toda mulher quer ter um rosto perfeito e as expressões naturais. A médica dermatologista Ana Cristina Malta diz que esse é um sonho possível através do laser, que é um grande aliado da beleza feminina. Página A18 Os desabrigados e a vida difícil nos abrigos Dois TV Páginas B1, B2 e B3 Suplemento Suplemento Seminário será palco de discussões sobre cultura popular e afro alagoana Atriz Manuela do Monte fala da personagem em novela global Sala Vip A tradução do universo no atelier da Viver de Arte Lula Castello Branco

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A construção civil cresce, mas falta mão de obra qualificada

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Corregedoria apura denúncia demau atendimento nas delegacias

ALAGOAS

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Está faltandomão de obrana construçãocivil em AL

Mesmo vivendo o me-lhor momento da histó-ria, a Construção Civilno Estado enfrenta umdos seus maiores desa-fios: a falta de profissio-nais. O problema dificul-ta a execução de crono-gramas e os projetos sãoentregues com atraso.

Página A25

De técniconovo, CRBdecide a suavida hoje

O CRB faz um jogo devida ou morte na Série C.Se vencer o Campinense,a partir das 16h, na Pa-raíba, o Galo continuana briga por vaga na se-gunda fase da competi-ção. Se perder, sua lutadireta vai ser contra o re-baixamento.

Esportes

Mais de dois meses depois dasenchentes de junho, desabrigados

de Murici ainda “moram” em galpões.Eles resistem em ir para as barracas. Semestrutura, os abrigos são uma ameaçapara crianças e idosos. Páginas A9 a A12

Serra “some”do horárioeleitoral emAlagoas

Um detalhe chamou aatenção na primeira se-mana de horário eleito-ral gratuito na TV e rá-dio: à exceção de doiscandidatos a deputado,ninguém da coligaçãocitou o candidato a pre-sidente da Repúblicapelo partido, José Serra.

Página A3

A população reage com denúncias na Corregedo-ria de Polícia Civil sempre que é mal atendida numadelegacia. Dessa forma, os procedimentos adminis-trativos no órgão punitivo têm aumentado. Em boaparte das delegacias, o jogo do empurra é comum e apessoa acaba visitando várias delegacias só paraprestar uma simples queixa. Páginas A19 e A20

Tratamento a laser combateos efeitos do tempo

Apesar do avanço daidade, toda mulher querter um rosto perfeito e asexpressões naturais. Amédica dermatologistaAna Cristina Malta dizque esse é um sonhopossível através do laser,que é um grande aliadoda beleza feminina.

Página A18

Os desabrigadose a vida difícil

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Seminário será

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PolíticaEm Alagoas, José Serra “some”dos programas do guia eleitoralPresidente nacional do PSDB pede que candidatos da sigla “usem” presidenciável

Alexandre H. LinoRepórter

José ÁrabesEditor de Política

Na primeira semana de exi-bição do guia eleitoral, somenteos candidatos Temóteo Correia eo homônimo José Serra, ambosdisputando uma vaga de depu-tado estadual, citaram, em suasaparições, o candidato a presi-dente da República do PSDB,José Serra. Em nenhum progra-ma do governador TeotonioVilela Filho, candidato à reeleiçãoe que é do mesmo partido dopresidenciável, apareceu sequeruma imagem ou uma logo dotucano, que tem caído frequen-temente nas pesquisas de inten-ção de voto. Já José Jadson (PT),que tenta ser deputado federal,foi o único que lembrou de umaliderança tucana de âmbito nacio-nal: o ex-presidente FernandoHenrique Cardoso. Mas, mesmoassim, para criticá-lo.

Esse não parece ser um pro-blema exclusivo de Alagoas. Emoutros Estados do país, candi-datos tucanos não têm citadomuito o presidenciável JoséSerra. Asituação é tão complica-da que o presidente nacional dopartido, senador Sérgio Guerra,disse, segundo o site de notíciasG1, que tem procurado os can-didatos da legenda em todo paíspara que utilizem a imagem docandidato em suas campanhas.

DILMA - Por outro lado, apetista Dilma Rousseff é lembra-da por vários candidatos. Quasetodos os candidatos do PT e dos

partidos aliados citaram o nomeda candidata, sem esquecer queem todos estava presente a logo-marca da campanha dela. Atémesmo nomes de outras legen-das, que apóiam o atual governo,pediram votos para petista, comofez o candidato ao Senado,Benedito de Lira, do PP.

LULA - Mas, mais do queDilma, seu principal aliado, o

presidente Lula, foi presençaconstante na maioria dos pro-gramas, seguindo a tendênciaapontada no programa da pre-sidenciável do PT. E, até mesmo,no programa do tucano JoséSerra, que chegou a usar ima-gens do presidente em seu pro-grama e insinuar que existe,entre ambos, uma relação. Amovimentação chegou a gerarreação da própria Dilma que,

em entrevistas, criticou a atitu-de do tucano.

Em Alagoas, a grande maio-ria dos candidatos da coligação“Frente Popular por Alagoas”,que abriga o PT e que tem comocandidato a governador RonaldoLessa (PDT), utilizou a imagemou citou o nome de Lula em seusprogramas. Diferente do queaconteceu com o lado dos tuca-nos.

Entre candidatos ao governo, ataquesMas a primeira semana do

guia eleitoral em Alagoas foimarcada pela troca de ataquesentre Ronaldo Lessa (PDT) eTeotonio Vilela (PSDB). Osdois candidatos usaram osprogramas para criticar as ges-tões, acusações sobre escânda-los e apontar defeitos um nooutro. Enquanto isso, Fer-nando Collor (PTB), que, se-gundo o Ibrape, lidera as pes-quisas de intenção de votospara o governo, manteve umtom propositivo e não fez ata-ques. O senador ainda refor-çou que é vítima do precon-ceito por ter saído da presi-dência antes de concluir omandato.

Vilela que está com omesmo marqueteiro da cam-panha de 2006 voltou a fazer

uma campanha com estiloagressivo. Os três programasfocaram em ataques aos ad-versários e acusações, como aque o tucano fez ao ex-gover-nador Ronaldo Lessa sobre umsuposto rombo de R$ 480 mi-lhões que teria sido deixado.Em outro momento, o tucanodeixou nas entrelinhas queseus adversários preferiram ocaminho da corrupção. Emtodos os programas, o tucanodeu atenção ao município deArapiraca, segundo maior co-légio eleitoral.

Por outro lado, Lessa utili-zou praticamente o mesmovídeo desde o início do guia.Ele só fez algumas pequenasmudanças em trechos do guia.O candidato fez ataques indi-retos, mas passou muito mais

tempo mostrando sua históriainiciada ainda no movimentoestudantil, nos anos 70. O pro-grama enfatizou obras queforam erguidos no período emque Lessa governou o Estadocomo o aeroporto e o Centrode Convenções.

O candidato do PDT aindaenfatizou por diversas vezesque foi chamado por Lula paraser candidato e ajudar a res-gatar Alagoas. Além disso, oprograma fez questão de as-sociar o ex-governador com opresidente Lula. O guia criti-cou duramente a forma de ges-tão dos tucanos. Uma série dereportagens ilustrou o momen-to delicado pelo qual passa asegurança em Alagoas, respon-sabilizando o governadorpelos problemas.

Collor faz campanha mais biográficaFernando Collor evitou tro-

car ataques diretos com os ad-versários. Até agora ele fez umprograma biográfico e mostran-do apenas a campanha. O can-didato a vice, Galba Novaes(PRB), recebeu atenção espe-cial. Além de falar primeiro queo candidato, foi porta-voz dodiscurso de que Collor é injus-tiçado e vítima do preconceito.

Em todos os momentos do

guia, Collor aparece confiantee pedindo votos. Ele fala doapoio popular que vem rece-bendo, inclusive, o seu guiaeleitoral, é o que mais tem de-poimentos de apoiadores. O se-nador tem enfatizado aindaque é um candidato com fichalimpa para servir ao povo.

Collor também fez críticas,mas amenizou os ataques,pediu apenas que o povo seja

valorizado e tenha condiçõesmínimas de saúde, lembrouque Alagoas é o único estadoque o desemprego aumentou,que Maceió é a capital maisviolenta do Brasil, que aumen-taram os índices de pobreza ese manteve sem alteração o nú-mero de adultos analfabetos.“Alagoas não era assim e nãopode continuar assim”, afir-mou.

Almeida: com seus principais aliadosBem avaliado, o prefeito

Cícero Almeida foi uma dasestrelas do guia eleitoral. Eleapareceu ao lado do ex-depu-tado federal João Lyra (PTB) edo candidato ao Senado,Benedito de Lira. Almeida tam-bém fez jingles para campa-nha. Essa foi a prova de enga-jamento do prefeito, que jáanunciou que está engajado em

eleger os dois aliados e a ex-ministra Dilma Rousseff, can-didata apoiada pelo presiden-te Lula.

Outro prefeito bem avalia-do, Luciano Barbosa (PMDB),de Arapiraca, não apareceu pe-dindo votos, mas teve váriasimagens veiculadas no guia deRenan Calheiros (PMDB) parao Senado e Ronaldo Lessa ao

governo. A expectativa é que oprefeito, reeleito com quase92% dos votos em Arapiraca,apareça pedindo votos paradois de seus principais aliados:a ex-prefeita Célia Rocha (PTB)e o deputado estadual RicardoNezinho (PTdoB). Assim comoAlmeida, o prefeito do segun-do maior município do Estadotambém vota em Dilma.

“Poca urnas”: agraça do horário

Vespa (PP), Jota Andrade(PR), Palhaço Pirulito (PPS)e o produtor de filmes por-nográficos Lobão (PSB) fize-ram a alegria de quem assis-te ao guia eleitoral para sedivertir. Candidatos aponta-dos como folclóricos, elesusaram o espaço para satiri-zar os adversários e criticara forma de fazer política ouaté mesmo reclamar do elei-tor que vota errado. Esse tipode candidatura está presen-te em todas as coligações esão muito valorizados pelosdirigentes partidários.

A expectativa é para apa-rição de Zé Muniz (PRB),que disputa uma vaga naCâmara Federal. Com apa-rições e discursos tão polê-micos como folclóricos, cujotema central é sempre a éticana política, ele é candidatopela 11ª vez seguida, e queainda não apareceu no guia.Isso sem contar alguns can-didatos praticamente desco-nhecidos como Vera Lou-reiro (PPS), único nome dopartido na corrida pelaCâmara Federal, ou comoBau Alfaiate (PCB), que ocu-param o guia, mas mostra-ram pouca intimidade coma câmera.

NOMES DE PESO - En-tre os nomes de peso queainda não apareceram noguia eleitoral estão os depu-tados estaduais João Beltrão(PRTB), Antonio Albu-querque (PTdoB) e SérgioToledo (PDT). Outros can-didatos optaram por fazerimagens em atos políticoscomo a ex-prefeita deMaceió Kátia Born (PSB), odeputado federal CarlosAlberto Canuto (PSC) e oex-prefeito de PenedoAlexandre Toledo (PSDB),os dois últimos disputandovotos para Câmara dosDeputados

Pauta [email protected]

EDUCAÇÃO E SENSO

Está na legislação federal: idosos com mais de 65 anos, mu-lheres grávidas, pessoas com deficiência física e as que estiveremcom crianças de colo têm direito a atendimento preferencial emlojas, supermercados, bancos, entre outros estabelecimentos. Oassunto está disciplinado na lei 10.048, de novembro de 2000.Mas, ao que parece, ainda há quem ignore a lei e utilize os lo-cais destinados a esse tipo de atendimento, mesmo quando hápessoas na fila com necessidade real. Além de infringir lei fede-ral, essas pessoas infringem, no mínimo, a lei da boa educaçãoe do bom senso.

EXTERMÍNIO DE VOLTA?

O secretário Municipal de Direitos Humanos,Segurança Comunitária e Cidadania, Pedro Montenegrose reúne amanhã, às 9 horas da manhã, com integrantesdo Conselho Estadual de Segurança, no antigo PalácioFloriano Peixoto. De acordo com o secretário, há fortesindícios de grupos de extermínio atuando no municípioe no Estado. Como prova disto ele afirma que estudoscomprovam o aumento de jovens assassinados nos últi-mos anos.

É DIGITAL!

E os candidatos a cargos eletivos nas eleições desteano não deixam de usar e abusar da ferramentas ofereci-das pela internet. Além do tradicional e-mail e dos sitesoficiais, eles não deixam de lado as redes sociais como oOrkut, o You Tube e, principalmente, o Twitter.

CIDADÃO

O coronel PintoSampaio, comandante do59º Batalhão, será home-nageado na próxima quar-ta-feira, Dia do Soldado,com o Título de CidadãoHonorário de Maceió. Otrabalho humanitário doExército durante a tragédiadas enchentes foi um dosmotivos da homenagem. Ainiciativa é do vereadorSilvio Camelo (PV).

PROJOVEM

Maceió participou da1ª Mostra de ProduçõesProJovem Urbano, queaconteceu entre os dias 11e 12 deste mês em Brasíliae reuniu estudantes detodo o Brasil. Os repre-sentantes da capital doEstado foram das escolasGerusa Costa e PauloBandeira, ambas da redemunicipal de ensino deMaceió.

DIRETAS

Um ponto de destaque no guia eleitoral: o forró tomou contada maioria dos ritmos dos jingles dos candidatos.

Ao que parece, a “novela” sobre denúncias de irregu-laridades envolvendo o Laboratório da IndústriaFarmacêutica de Alagoas S.A. (Lifal) terá novos capí-tulos.

E o bate-boca entre servidores e integrantes do secretari-ado estadual na área de segurança pública? Isso, com certeza,não ajuda o setor...

DESAPARECIMENTO...

O presidente do PT em Alagoas e candidato a vice-governador da coligação “Frente Popular por Alagoas”,Joaquim Brito, depôs na Polícia Federal para explicar odesaparecimento de dez urnas de lona que teriam desa-parecido no dia 22 de novembro passado, data daeleição para os diretórios municipal, estadual e nacionaldo partido. Brito foi eleito presidente da ExecutivaEstadual da sigla.

... E EXPLICAÇÃO

Joaquim Brito confirmou que seis urnas – e não dez -estavam desaparecidas e assegurou que quatro delasforam localizadas ontem (19). “Depois que saí da PolíciaFederal fui até a sede do PT, pedi informações a respeitodesses equipamentos e tive a confirmação de que quatrodeles já haviam sido localizados. Vamos entregá-losimediatamente. Mas deixo claro que, independente-mente disso, já pagamos ao TER [Tribunal RegionalEleitoral] R$ 600,00, valor que representou o custo dasmáquinas. Ou seja, cumprimos em duplicidade o nossodever”, disse.

CIDADES...

O embaixador da Itália no Brasil, Gherardo LaFrancesca, e o cônsul Francesco Piccione foram rece-bidos pelo prefeito Cícero Almeida (PP) ontem, paraconhecerem o projeto "Lucca-Maceió Cidades Irmãs". Aideia é que as cidades de Lucca, na Itália, e Maceiósejam consideradas "cidades irmãs" em 2011, criandolaços e mecanismos para a promoção cultural, turística eeconômica das duas regiões.

... IRMÃS

O embaixador e o cônsul sugeriram ao prefeito doiscaminhos para a execução do projeto: ou diretamentecom a prefeitura da cidade de Lucca, ou ainda por meiode uma parceria entre a Prefeitura de Maceió e aEmbaixada da Itália no Brasil. Nesse segundo caso, aparceria se daria por meio do projeto Momento ItáliaBrasil (MIB).

Gilson Monteiro

Repórter

Nos próximos dias, o Tribunal Superior doTrabalho (TST) deve escolher os nomes dosadvogados que integrarão uma lista tríplice,

que será submetida à apreciação do presidente LuizInácio Lula da Silva para que ele escolha o novo mi-nistro do TST. E, desta vez, Alagoas está no páreo,com o nome do advogado Adriano Costa Avelino.

Ao 37 anos, advogando há 14, Avelino fala,nesta entrevista exclusiva a O JORNAL, de sua car-reira, um tanto meteórica, que o credenciou a inte-grar a lista sêxtupla, um seleto grupo de operadoresdo Direito que disputam a mesma vaga no TST,entre eles um paulista, um sul-mato-grossense e umpernambucano.

Na bagagem, Adriano Avelino leva 14 anosde dedicação ao Direito Trabalhista, atuação emduas comissões da Ordem dos Advogados doBrasil (OAB) em Alagoas, além da ouvidoria, e oapoio unânime dos desembargadores federaisdo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) emAlagoas, oficializado em reunião na semanapassada.

“Ingressei na faculdade aos 16 anos e,desde que me formei, em 1994, atuo no ramodo Direito Trabalhista. De certa forma, comona Medicina e em outras profissões, quandovamos nos especializar, tendemos a procurar aárea com que temos mais familiaridade. Euposso dizer que, como se forja no fogo, fuiforjado no Tribunal do Trabalho”, afirma o ad-vogado.

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“Como se forja no fogo, eu fuiforjado no Tribunal do Trabalho”

AA44 Domingo, 22 de agosto de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

Política JORNALO JORNALO

Contexto

EXPRESSAS

Para o prefeito Cícero Almeida há “empate técnico” entreDilma Rousseff e José Serra, no que se refere à campanha deambos no guia eleitoral.

Almeida disse que analisou o programa dos dois can-didatos na condição de marqueteiro. “Gostei do nível dosdois programas, Muito bons”, disse.

O senador Fernando Collor (PTB), candidato a governador,é o entrevistado do “Conversa de Botequim” desta terça-feira, 24,apresentado pelo jornalista Plínio Lins.

A entrevista do senador Fernando Collor começa às 21horas, na Choperia Rapa Nui, na Ponta Verde.

A rua São José, na Serraria, vai se chamar agora Rua CarlosAlberto Tavares (Betinho) – que foi fiscal de rendas e faleceu re-centemente. Projeto é do vereador Chico Holanda.

Roberto Vilanova - [email protected]

NEGRO, EU?

O censo do IBGE em Alagoas está adiantado e, apesar da cargade 1 milhão e 100 mil domicílios que terão de ser visitados, já sepode tirar algumas conclusões. Uma delas remete todos à re-flexão, porque a maioria dos entrevistados se diz de cor branca –ainda que negros.

Como o recenseador é obrigado a registrar o que o entrevis-tado declara, o impasse chegou à direção do IBGE.

E agora, o que fazer?O recenseador sabe que o entrevistado não tem a cor branca;

sabe que o correto é declará-lo negro ou pardo, mas tem de seguira orientação que recebeu e registra o que lhe informaram – aindaque não seja o real.

Vamos ter assim uma “população branca” aumentada pela au-todiscriminação, o que é lamentável por dois aspectos:

1) O número é irreal.2) A discriminação não é praticada pelo branco.Pior: tem ainda a questão de que, depois de tantos argumen-

tos contra a discriminação da cor, essa discriminação persisteexatamente naqueles que seriam alvos de discriminação.

DOEU

O prefeito CíceroAlmeida (PP) explicou quetinha R$ 15 milhões paraconstruir dez postos desaúde, mas foi surpreendi-do com as ações judiciaisque demandaram recursosda ordem de R$ 34 mi-lhões. Mais do dobro doque dispunha.

BOA

Aguardem: o prefeitoCícero Almeida anunciouum mega-empreendimen-to contemplando a regiãoque vai do Benedito Bentesaté o Aeroporto. Almeidamantém segredo, masgarante que a área vaivirar “uma grandecidade”.

PERDEU

O presidente estadualdo PT, Joaquim Brito, ten-tou enquadrar o candidatoa deputado federal Pintode Luna. Em vão. Britoperdeu a luta para impedirque o programa gravadopor Luna para o guiaeleitoral fosse para o ar.

MAL

Não pegou bem a entre-vista do cientista políticoEduardo Magalhães, quan-do ele disse: “Quem nãocompra votos não se elege”.E disse mais: que 13% doseleitores alagoanos vendemo voto. Eduardo Magalhãesé ligado ao PSDB.

FALTA

A ordem judicial paradespejo das 73 famíliasque invadiram a área doAeroporto Freitas Melro,em Penedo, não foicumprida por um detalhesimples: não existemáquina nem pessoal paraderrubar as casas.

RISCO

O ex-diretor do Depar-tamento de Estrada deRodagem, Ronaldo Lopes,que iniciou a luta pela con-strução do novo aeroportode Penedo, avisou queAlagoas pode perder os R$ 3,7 milhões disponibi-lizados para a obra.

Iracema Ferro

- Como se dá esse proces-so de escolha para o TribunalSuperior do Trabalho (TST)?

- Todo Tribunal, seja Re-gional, de Justiça e Federaltêm, na sua composição, inte-grantes do chamado QuintoConstitucional, ou seja, a cadacinco vagas, uma é destinadaà Ordem dos Advogados e aoMinistério Público.O TST tam-bém tem essa composição. E avaga que foi aberta para aOAB é preenchida seguindoum processo de escolha doscandidatos. A OAB, através doConselho Federal, tem umprovimento onde é dito comose vai se processar internamen-te a formação dessa lista sêx-tupla, estabelecendo todos osrequisitos que o advogado temque ter, entre eles ter advoga-do durante dez anos ininter-ruptamente. Então, 21 advo-gados se inscreveram paraconcorrer à indicação paracompor a lista da OAB. A listasêxtupla será encaminhadapela OAB Nacional ao TST,que, elegerá três nomes aserem submetidos ao presi-dente Luiz Inácio Lula daSilva. O presidente é quem de-cide o nome do candidato finalà vaga. O escolhido ainda serásabatinado pelo Senado Fe-deral, e, se aprovado, será no-meado ministro.

- O que o credenciou parafigurar nessa lista sêxtupla?

- Bem, ingressei na facul-dade aos 16 anos. Desde entãopassei advogar, sempre naárea de direito trabalhista. Souprofessor de direito do traba-lho desde 2003, tenho sete anosde magistério em ensino su-perior. Também fui aluno daEscola de Magistratura doTribunal do Trabalho da 19ªregião e fiz pós-graduação emDireito Privado. Na Universi-dade Federal de Alagoas fuiprofessor de Direito Proces-sual e do Trabalho. No Ces-mac, fui professor de DireitoProcessual. Na Fama, DireitoIndividual e Coletivo.

- Qual sua atuação naOAB-AL?

- Na OAB, contribui inte-grando as comissões de EnsinoJurídico e a Comissão de Agi-lização Processual. Além deter sido ouvidor-geral da OABAlagoas durante o ano de2009.

- O que representa paraAlagoas a sua indicação nessadisputa?

- Essa nossa indicação mos-tra a força da bancada deAlagoas no Conselho [Federalda OAB] e também a força donosso presidente, Omar Coê-lho, que, inclusive é o coorde-nador do Colégio de presiden-tes da OAB. Essa bancada deque falo, e que me apoiou, éformada pelos advogadosMarcelo Brabo, Pedro AcioliFilho, Fernando Paiva, WeltonRoberto e Felipe Sarmento.Nessa minha indicação tam-bém conto com o apoio dosex-presidentes do ConselhoFederal da OAB, os alagoanosHerman Assis Baêta eLavenère, que votaram na elei-ção e foram importantíssimos.Também quero citar o nome

da assessora da presidência daOAB Alagoas e ex-conselheirafederal, Marilma Torres.

- Ainda há etapas impor-tantes a serem vencidas.Quais suas expectativas?

- A esperança existe e a féem Deus também. Sabendo daimportância de um alagoanovir a integrar pela primeiravez o TST será uma conquis-ta para todo o Estado, pois apartir de então Alagoas teráuma representatividade emum órgão superior.

- Por que a opção por atuarnesse ramo do Direito?

- Quando me formei em1994, e comecei a advogar, aJustiça do Trabalho me cha-mou a atenção justamente pelaceleridade e, de certa forma,como na medicina e em ou-tras profissões, quando vamosnos especializar, tendemos aprocurar a área com que temosmais familiaridade. Eu possodizer que, como se forja nofogo, fui forjado no Tribunaldo Trabalho. Fui aluno daEscola do Tribunal muito novoainda, e fiquei advogado lá.Tenho um relacionamentomuito bom com os juízes, comos desembargadores, e emrazão disso me sinto muitobem na área trabalhista. Con-sigo me realizar.

- O TST sempre foi umameta?

- Sempre advoguei nessaárea, mas, ao mesmo tempoachei necessário dar uma con-tribuição maior, não apenascomo advogado. Talvez tenhasurgido em razão da minhavontade de participar da for-mação dos operadores do di-reito dando aulas nas faculda-des, mas desde 1996 eu tinhaa vontade de participar desseprocesso, de integrar o TST.Pode ser até uma coisa quenão se consiga se compreenderbem para alguém que era tãojovem à época, mas vocação éuma coisa que a gente nãoconsegue explicar o porquê.Se Deus permitir que eu possavir a integrar essa cadeira [deministro do TST] vou honrá-la

e participar daquele colendoTribunal, levando a minhacontribuição, levando a reali-dade que vivenciei dentro doEstado de Alagoas. É impor-tante a participação de um ala-goano lá [no TST], levandoessa experiência de nossoEstado.

- O Direito Trabalhista émarcado por uma celeridadeincomum ao restante doPoder Judiciário. Isso tam-bém contou na escolha poresse ramo especificamente?

- A Justiça do Trabalho éregida por princípios gerais eespecíficos do Direito. Um dosprincípios importantes do Di-

reito do Trabalho, dentro daparte processual, é o princípioda celeridade. Como a Justiçado Trabalho trata de alimentos,pois o salário do trabalhadorsão os alimentos, e é a contra-prestação do empregador à lo-cação da mão-de-obra do em-pregado, ela necessita de umprocessamento mais rápido,na tentativa de se evitar umprejuízo maior ao empregado,na hora em que ele vai plei-tear à Justiça, se ele tiver direi-to, obviamente. Então a Justiçado Trabalho visa uma celerida-de maior em razão da nature-za do objeto da reclamação tra-balhista, que são os alimentos.Por isso que desde o momen-to em que se pensou em se

criar toda a estrutura judiciá-ria trabalhista, se pensou numprocesso, num rito mais céle-re. As audiências trabalhistas,por exemplo, são previstaspara serem realizadas em umúnico ato. Infelizmente, comosão muitos processos, e atépara a defesa do devido pro-cesso legal, às vezes isso nãoacontece. Muitas vezes é ne-cessário desmembrar essesprocessos.

- Há quem avalia a Le-gislação Trabalhista do Brasilcomo arcaica; outros a achamavançada. Qual a sua opi-nião?

- Em 1943 quando foi cria-da a CLT [Consolidação dasLeis Trabalhistas], foi algocomparável à ConstituiçãoFederal de 1998. Desde entãoas normas trabalhistas vieramsofrendo alterações para tra-zer mudanças de acordo comas mudanças nas relações dotrabalho. Só que a gente sabeque as relações do trabalhoevoluem mais rápido do queas normas, e aí o Tribunal é oresponsável para fazer comque a lei, dentro da interpre-tação que é permitida peladoutrina, se adéque aos casosque não estão previstos obje-tivamente na norma.

- Como operador doDireito do Trabalho, o que osenhor acha das propostasque tramitam no CongressoNacional que pretendem re-duzir a jornada de trabalho?

- Todo projeto é válido.Tudo precisa ser apreciado eadequado a cada situação. Anorma trabalhista está aí desde1943, sofrendo alterações, etudo o que se estuda para tra-zer benefícios é importante.Agora, deve ser observada aadequação caso a caso. Falarsobre alterações de normaexige um estudo aprofunda-do sobre todos os detalhes.Quando a gente diz reduçãode jornada de trabalho, deveser observada não só a redu-ção, mas todas as implicações,tudo o que vem ligado á re-dução. Precisa ser tudo muitobem estudado.

ENTREVISTA/ ADRIANO AVELINO

ANOTEM AÍ

No mega-empreendimento anunciado pelo prefeitoconsta um hospital com 120 leitos, conjunto habitacionale até um Centro Administrativo.

PÉ NA ESTRADA

A vereadora Ivana Toledo (PSDB) pediu para aCâmara de Penedo mudar o dia de sessão. “Quinta-feiraé dia de fazer campanha”, justificou.

TERRA E AR

Segundo Ronaldo Lopes, o dinheiro para construçãodo novo aeroporto de Penedo foi conseguido pelosenador Renan Calheiros (PMDB) junto ao Ministério daDefesa.

SACO

E por falar em Penedo, o Banco do Brasil abriu atorneira e despejou na região do Baixo São Francisco R$ 1 milhão e 400 mil para financiar a rizicultura noProjeto Irrigado Boacica. A expectativa é de boa safra dearroz este ano.

VACILO

O ex-diretor da Assembléia Legislativa e também ex-diretor do CRB, Eduardo Rocha, caiu na cilada armadapela Polícia Federal numa instituição bancária. Eduardodepositou R$ 900 mil na conta de um traficante que a PFmonitorava desde 2009.

“É importante aparticipação de

um alagoano lá [noTST], levando essa

experiência donosso Estado”

“As relações

de trabalho

evoluem mais

rápido do que

as normas”

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JORNALO JORNALO

Domingo, 22 de agosto de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected] AA55

Paraguai denuncia planocontra o governo Lugo

ASSUNÇÃO - O Ministérioda Defesa do Paraguai denun-ciou na sexta-feira, em comuni-cado à imprensa, que há pla-nos de desestabilização do go-verno do presidente FernandoLugo. Sem apontar nomes, asautoridades atribuem o planoa adversários políticos de Lugo.As informações são da agênciaoficial de notícias da Argentina,a Telam.

Segundo o comunicado, asinformações sobre o assunto sãoseguras e confiáveis. O comuni-cado diz que “por informaçõesconfiáveis dos mesmos círculosenvolvidos na montagem do es-quema psicopolítico gerado por

certos setores da oposição, há(também um) pedido do im-peachment do ministro (daDefesa, Luis) Bareiro Spaini”.

O documento acrescentaque “(isso) é apenas um avan-ço e o primeiro passo real noobjetivo estratégico final: o im-peachment do presidente daRepública e do comandante-chefe das Forças Armadas,Fernando Lugo Méndez”.

CÂNCER - Lugo está emtratamento para a cura de umlinfoma. No começo deste mês,o presidente se submeteu à pri-meira de uma série de seis ses-sões de quimioterapia. O tra-

mento de Lugo está sendoorientado pelo Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo. Para asautoridades paraguaias, os ad-versários do presidente se uti-lizam da fragilidade política deLugo para tentar a desestabili-zação do país.

De acordo com a nota ofi-cial, o plano contra Lugo foielaborado pelos mesmos au-tores da campanha pela rejei-ção da adesão do Paraguai àUnião das Nações Sul-Americanas (Unasul).Segundo as autoridades, os ad-versários de Lugo seguem“instruções de potências ex-trarregionais hegemônicas”.

Eutanásia de cães e gatos pode acabarProjeto já aprovado no Senado substitui a morte de animais capturados pela “carrocinha” por castração

Agência Senado

Uma política de controle denatalidade de cães e gatos parasubstituir a prática atual dematá-los quando capturados(mesmo que sejam saudáveis), éo que pretende criar o projetode lei da Câmara 4/05, em trami-tação no Congresso. A proposi-ção tem objetivo de, além de evi-tar o sacrifício, estimular a posseresponsável dos bichos.

O texto cria um programade esterilização para controlaro crescimento desordenado dapopulação canina e felina emtodo o território nacional, com oemprego de métodos de castra-ção cirúrgica, que é permanen-te, ou qualquer outro disponívele eficiente do mesmo modo, se-gundo a versão do projeto apro-vada no Plenário do Senado. Poressa modificação, ele precisouser enviado para reavaliação daCâmara.

Atualmente, o controle po-pulacional de cachorros e gatosé feito com a captura e a chama-da eutanásia de animais erran-tes, apanhados pela popular“carrocinha”, segundo regras daOrganização Mundial de Saúde(OMS) ainda de 1973, já em de-suso na maior parte do mundo.

O autor da proposta, depu-tado Affonso Camargo (PSDB-PR) afirmou que a própria OMSjá reconheceu o sacrifício comoum método caro e ineficaz paracontrolar a superpopulação e apropagação do vírus da raiva ede outras zoonoses - doençastransmitidas por animais. Elelembrou-se do surto de leishma-niose que afetou cachorros re-

centemente em Brasília.O programa de esterilização

a ser criado com a aprovação doPLC 4/05 também prevê a rea-lização de campanhas educati-vas para propiciar a assimila-ção, pelos cidadãos, de noçõesde ética sobre a posse respon-sável de animais domésticos.Essas campanhas, além de mos-trar que é desumano e perigosoabandonar os bichos, devemtambém incentivar a adoção, tra-balho que já vem sendo feito,ainda de forma incipiente e semo devido alcance, por associa-ções protetoras dos animais,principalmente nas grandes ci-dades do Brasil.

Para o deputado AffonsoCamargo, as campanhas de ado-ção, com ampla divulgação pelamídia, são essenciais para evitarque, após castrados, os cães egatos fiquem confinados noscanis do governo. Por isso, apos-ta nas parcerias com entidadesprotetoras de animais e organi-zações não-governamentais paraestimular e viabilizar a adoção.Ele citou, como exemplo de su-cesso, lei municipal semelhantejá em vigor na cidade deCuritiba (PR). Lá, acrescentou,esses institutos são bem atuan-tes e o número de pessoas queadotam animais é elevado.

RECURSOS - De acordocom o texto em tramitação, a es-terilização dos bichos ficará acargo das unidades de contro-le de zoonoses de cada cidadeou município, que atualmentejá os captura e sacrifica. Ou seja,os Centros de Controle deZoonoses (CCZs) precisariam

ser equipados para a realiza-ção de cirurgias, já que outrométodo, como a castração quí-mica, não é viável em gatos,por exemplo.

Os recursos para implantaro programa serão provenientesda seguridade social da União(que tem arrecadação de impos-tos específicos, direcionada parasaúde e previdência), pois o con-trole de zoonoses é um serviçode saúde pública, e serão admi-nistrados pelo Ministério daSaúde, através do FundoNacional de Saúde.

Affonso Camargo lembrouainda que, nas cidades que nãocontam com um centro de con-trole, o projeto prevê a possibi-lidade de se firmar parceriascom universidades e faculdadesde veterinária e até mesmo comclínicas veterinárias que dis-põem dos meios necessários. Elesugeriu ainda que, para atendermunicípios muito pequenos semum CCZ, seja escolhida uma ci-

dade pólo para receber umdeles, equipado para a realiza-ção do procedimento.

Pelo projeto, é necessário es-tudo das localidades, com o le-vantamento do quantitativo deanimais a ser esterilizados ouque aponte para a necessidadede atendimento prioritário ouemergencial, seja por causa dasuperpopulação ou por quadroepidemiológico. Isso balizariatambém a distribuição de re-cursos. A lei a ser aprovadaprevê ainda tratamento priori-tário aos animais pertencentesou localizados nas comunida-des de baixa renda.

Para o gerente de controlede zoonoses de Brasília, o médi-co veterinário Rodrigo MennaBarreto Rodrigues, a política decontrole de natalidade é possí-vel, mas difícil de ser colocadaem prática. O custo para equiparos CCZs será elevado, ressalta.

Para aplicar a lei, caso o PLC4/05 seja aprovado, será neces-

sário preparar uma estrutura fí-sica para realizar a cirurgia; outrade pós-operatório, para aplicarmedicação, deixar os bichos emobservação e fazer curativas; eum lugar adequado para man-ter os bichos que já se recupera-ram da cirurgia. Além disso, sãonecessários insumos, medica-mentos e pessoal treinado, tantopara operar quanto para ajudaros cães e gatos operados a con-valescer.

“Mas é importante lembrarque o foco dos centros de con-trole de zoonoses é a preserva-ção à saúde humana, e não a as-sistência à saúde animal”, sa-lientou.

Outros pontos que virão ase tornar prática, caso o projetoseja aprovado, precisam ser con-siderados, como o fato de, cos-tumeiramente, apenas os filho-tes serem procurados para ado-ção. O veterinário questionou,por exemplo, como ficará a situa-ção dos animais de idade, sau-dáveis e castrados, que nãoforem adotados, pois mantê-losé caro, assim como é elevado ocusto cirúrgico da esterilizaçãoe a própria recuperação clínica.A destinação de recursos preci-sará ser elevada.

Outro ponto polêmico, paraRodrigo, é a perda que as clíni-cas veterinárias terão com as cas-trações sendo feitas pelo gover-no, já que perderão receita coma diminuição da demanda. Elelembrou ainda que o projeto nãoevitará a eutanásia de algunsanimais que oferecem risco paraa saúde ou que sejam portado-res de raiva, leishmaniose e ou-tras zoonoses.

Hoje, cães e gatos captura-dos nas ruas ficam à disposiçãode seus donos por três dias úteis,e para recuperá-los, é necessáriopagar uma multa de R$ 9.Depois disso, seguem para sacri-fício ou adoção. Os violentos,doentes ou que atacaram algu-ma pessoa, passam 10 dias emobservação para, no período, eli-minar a possibilidade de desen-volver raiva e depois são devol-vidos aos donos ou sacrificados.Cães e gatos não permanecemmuito tempo no CCZ porque oespaço é inadequado paramantê-los. Os bichos são mortospor um coquetel de medicamen-tos que causa parada cardior-respiratória.

PROTEÇÃO - As entidadesde proteção aos animais come-moraram a possibilidade de oprograma de esterilização, eprincipalmente, de incentivo àprática de guarda responsável,se tornarem políticas de gover-no. Para o ProAnima de Brasília,é o poder público que tem osinstrumentos, recursos, compe-tência e o alcance ideal para im-plantar uma política de contro-le populacional.

O diretor geral da institui-ção, Erick Brockes e a médicaveterinária Renata Guina frisa-ram que o sacrifício de animais,além de cruel, já mostrou nãoresolver o problema da superpo-pulação, e só a educação para aguarda responsável, a execuçãodas leis e a esterilização são ocaminho para resolver o proble-ma da superpopulação e, conse-quentemente, do abandono deanimais.

Nacional

INTERNACIONAL

Juiz quer tornar homemparalítico como puniçãoBBC Brasil

A Justiça da Árabia Sauditapoderá determinar a polêmicapunição de danificar a espinhadorsal de um homem que dei-xou um saudita paralisado du-rante uma briga há dois anos.

O juiz Saoud bin Suleimanal-Youssef, na província deTabuk, no nordeste do país, de-terminou que hospitais da re-gião fossem consultados para aexecução da sentença.

De acordo com o tribunal dacidade, Abdul-Aziz al-Mutairi,de 22 anos, ficou paralisado eperdeu um pé depois de ser ata-cado com uma faca em umabriga com o homem há doisanos.

“Ele solicitou ao tribunal deTabuk que o seu agressor sofra

uma punição equivalente combase na lei islâmica”, disse umcomunicado do tribunal publi-cado no jornal saudita Okaz.

De acordo com o jornal, ohomem também é saudita e naépoca do ataque foi sentenciadoa 14 meses de prisão, mas, apóssete meses, foi solto por umaanistia. O homem lecionava emuma universidade saudita.

AArábia Saudita adota umarigorosa e conservadora lei islâ-mica, conhecida como sharia.Muitos crimes são punidos nabase do “olho por olho”, em quevítimas podem requisitar queseus agressores sofram as mes-mas consequências.

O juiz al-Youssef, segundojornais árabes, enviou cartas avários hospitais da região deTabuk pedindo por “conselhos”

sobre a possibilidade médica decortar a espinha dorsal do con-denado e, assim, deixá-lo para-lisado como sua vítima.

Um dos hospitais mais res-peitados do país, o HospitalEspecializado Rei Faisal, da ca-pital Riad, respondeu em cartaà Corte que “causar tal mal nãoseria possível” por razões tam-bém éticas. Outro hospital res-pondeu que era possível cortara espinha dorsal, mas ainda nãosabia se estava preparado paratal procedimento.

Segundo o advogado saudi-ta especializado em sharia,Ibrahim al-Modaimeegh, a pu-nição poderá ser revogada casoal-Mutairi perdoe seu agressore aceite receber uma compen-sação financeira, conhecida nopaís como “dinheiro de sangue”.

Esterilização de animais soltos nas ruas substituiria sua morte

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JORNALO JORNALO

Domingo, 22 de agosto de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

OpiniãoLula sairá da eleição deste ano como o maior pre-

sidente que o Brasil já teve. São pouquíssimos oscandidatos que apontam algum defeito nos oito anosda administração do petista. Tudo fruto de uma esta-bilidade econômica que permitiu ao ex-líder sindicalter a maior aprovação popular já registrada pelosinstitutos de pesquisa. Nunca na história, os maispobres tiveram tanto acesso aos bens de consumo; e,da mesma forma, os mais ricos ganharam muitodinheiro.

O Brasil passou a figurar entre as maioresnações do mundo. Alcançou uma posição até bempouco tempo inesperada no cenário político mun-dial. A força de Lula praticamente anulou a passa-gem de Fernando Henrique Cardoso pela presidên-cia e deixou na conta do ex-presidente apenas açõesnegativas e problemas, que, com o passar do tempo,vieram a ser superados.

A força política que Lula acumulou é tamanha,que, prestes a deixar a presidência, lançou a ex-min-istra Dilma Rousseff como sua sucessora. E ela, queaté então era uma técnica desconhecida – que nuncadisputou uma eleição –, passou rapidamente a lide-rar pesquisas de intenção de voto com chances até devencer a eleição no primeiro turno. Dilma se alia nahistória do presidente e nas ações desenvolvidas pelogoverno para impulsionar sua imagem rumo à vitó-ria.

No entanto, não é só a candidata do PT que usaa imagem do presidente. Na semana que passou, oprincipal opositor, o tucano José Serra, estreou noguia eleitoral elogiando o presidente. Com dificulda-des em subir nas pesquisas, o ex-governador de SãoPaulo tenta colar sua figura ao petista, prometendocontinuar o que está dando certo. É desse jeito, pra-ticamente sem oposição, que surge o mito Lula.

Lula, o mito

Ponto de vista

San

Cartas à Redação: [email protected]

É muito claro para nós, contribuintes brasi-leiros, que a tributação em nosso país é dema-siadamente onerosa. Contudo, proponho desta-que aos empresários que, diariamente, se depa-ram com as temidas obrigações da pessoa jurí-dica: os impostos, as taxas e as contribuições,

O que ocorre de fato é que muitas empre-sas, em razão de uma crise ou mesmo uma difi-culdade interna, ficam financeiramente impos-sibilitadas de cumprirem com suas dívidas tri-butárias, gerando um passivo crescente, de talsorte a tornar a quitação inviável.

Esta situação é agravada por uma generali-zada falta de conhecimento da legislação porparte dos empresários, aliás, um aspecto bas-tante relevante, já que a lei tributária brasileira écomplexa e de difícil entendimento.

Muitas vezes, no furor de uma solução ime-diata, o empresário passando por momentosfinanceiramente delicados, acaba tendo que ele-ger qual tributo irá pagar. Infelizmente, porém,nem sempre o tributo eleito para ser posterga-do é o ideal para a saúde financeira da empre-sa. E neste contexto, não estou considerandoaqueles que optam pela sonegação.

Uma empresa sólida deve ser obrigatoria-mente lucrativa. Porém, se a lucratividade for

proveniente da sonegação, essa empresa estarácom seus dias contados, já que o fisco vemaperfeiçoando ano a ano seus mecanismos decontrole sobre os contribuintes, sejam eles pes-soas físicas ou jurídicas.

Uma das filosofias que o empresário deveter em mente é que sua empresa nasceu paraprosperar. E que são as decisões tomadas hoje,de forma preventiva, que irão garantir o lucro ea segurança de amanhã.

A conduta menos onerosa para tornar umnegócio lucrativo, seja ele grande ou pequeno, éo planejamento tributário, que tem por objetivoa economia fiscal, ou seja, a otimização daquantidade de dinheiro que será destinada aogoverno. Em última análise, é a estratégia atra-vés da qual o contribuinte irá pagar os menoresimpostos possíveis, utilizando meios lícitos eprevistos na legislação.

É importante destacar também que algunsescritórios jurídicos de ponta assessoram seusclientes e empresas através de contratos especí-ficos, onde estabelecem honorários sobre a eco-nomia efetivamente alcançada. Essa forma deremuneração viabiliza o investimento nessaconsultoria, garantindo para o empresário neu-tralizar as fragilidades de sua organização.

Como sobreviver mediantea tributação brasileira

“Uma empresa sólida deve ser obrigatoriamente lucrativa”

Patricia Barreto Gavronski

Sócia do Grupo Machado, especialista em projetos, formataçãoe expansão de redes de franquia, assessoria jurídica e tributária

REPRESENTANTE NACIONAL

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Assinaturas em outros estados:Anual - R$ 560,00 / Semestral - R$ 280,00

“Minimização no nível de exposição dos dados,maior segurança nos processos internos”

Projeto SPED

Felipe SouzaGerente de suporte e implantação da Easy-Way do Brasil

Os impactos da evolução do SPED (Sistema Público deEscrituração Digital) proporcionam às empresas brasileiras umaprimoramento no trato das informações contábil e fiscal coma promoção da eficiência nos processos das áreas competentes,o que possibilita a gestão estratégica das informações. Desde aimplantação do SPED, a mudança no cenário corporativo nãopermite administrações informais.

Estamos em uma nova era devido à declaração do SPED,que possibilita o gerenciamento das informações de modomais qualitativo, tornando a organização contábil e fiscal aindamais importante para as empresas, além de ser realizada demaneira melhor estruturada. O uso de softwares específicostambém são benéficos para a coordenação dos dados e infor-mações.

Neste segundo ano de entrega, mesmo as empresas queentregaram em 2010 pela primeira vez – aquelas que nãofazem parte do grupo econômico diferenciado - puderam assi-milar os benefícios do SPED como a minimização no nível deexposição dos dados, maior segurança nos processos internos,alto nível de consistências, tratamento e cruzamento de infor-mações, total adaptação às regras de negócios, agilidade nasatualizações e mudanças legais, relatórios de análises, antecipa-ção das validações efetuadas pela Receita Federal e ganhos sig-nificativos por meio da otimização de recursos tecnológicos.

Outros aspectos importantes que podem ser destacadoscomo impactos desta obrigação são: a qualidade de controledos dados, a maneira de transformá-los em ferramentas estra-tégicas, relevância do uso de sistemas específicos para adequa-ção de informações internas às exigências da Receita Federal eas principais perspectivas para os próximos desafios do projetoSPED: o e-LALUR, EFD Pis/Cofins. Além disso, estão por vir,dentro do cenário SPED, novidades como Central de Balançose E-Fopag.

Marcial LimaProfessor

Aprofundandoquestões

“Cabe ao poder públicolevar a população a se

apropriar detodas asfases do

processo”.

Uma revista de âmbitonacional, um jornal alagoano eum site de Maceió, em maté-rias recentes, convidam-nos aalgumas reflexões. A revistadestaca que a Sociologia anali-sa a sociedade humana, a fimde elaborar explicações para osfenômenos que nela ocorrem,fazendo-nos compreender por-que eles se repetem e quais assuas causas. Evidencia queessa compreensão é importan-te para direcionar a elaboraçãode programas de governo,relacionando conceitos e infor-mações; levando-nos a pergun-tar: por que aconteceu isso?Que segmento influenciou nofato? Por que tais situaçõesacontecem com tanta frequên-cia. Que fatores ou grupossociais poderiam modificar oocorrido?

A imprensa local, por suavez, diz que a Cultura, quasesempre - sem qualquer priori-dade - é vista “como perfuma-ria”. E coloca outros senões emtermos de gestão pública: oprejuízo causado pela descon-tinuidade administrativa, asações pontuais, as dificuldadesde acesso. Adjetiva como min-guadas as verbas disponíveis,fazendo comparações com out-ras cidades, a exemplo deRecife. Enfatiza a falta de con-solidação de um mercadoespecífico. Critica a demora dofuncionamento da Lei deIncentivo, afirmando que talfato afasta as empresas priva-das enquanto possíveis patro-cinadores. Enfatiza a desvalori-zação da cultura popular tradi-cional, a pouca atenção dadaaos grupos locais e a escassezde parcerias com o governofederal. Indaga sobre projetosem andamento, e fala do des-caso com as festas tradicionais.Cobra a intersetorialidade coma Educação e com o Turismo.Pondo em questão a centrali-zação em espaços privilegia-dos, pergunta sobre os projetosa serem desenvolvidos nosbairros periféricos, e lembra anecessidade de dinamizaçãocultural de Jaraguá.

O site em referência exaltaa importância de um órgãopúblico de Cultura. Nele,temos uma síntese do pensa-mento oficial do Município: “Acultura está para o povo assimcomo a alma está para a vida.Em todos seus aspectos... a cul-tura tem como resultado forta-lecer a identidade pessoal esocial do indivíduo... bemcomo integrá-lo em sua comu-nidade. A política cultural...deve servir para melhorar aqualidade de vida dos cida-dãos... Deve ter um objetivoamplo... e não apenas (estarvoltada) para alguns segmen-tos sociais... Cabe ao poderpúblico levar a população (a seapropriar) de instrumentos emeios necessários para desen-volver suas próprias práticasculturais... (participando) detodas as fases do processo...”.

Questões interessantes aserem aprofundadas. E você,que ora lê O Jornal, o que tema dizer sobre tudo isso?

Em meus últimos artigos tenho dedicado especial atençãopara as questões relativas à limpeza urbana em nosso municí-pio, com ênfase na participação social. Este fato não deve serentendido unicamente pela edição recente da legislação nacio-nal sobre a política dos resíduos sólidos, muito pelo contrário,tenho me baseado, na maioria das vezes, na legislação munici-pal sobre a limpeza urbana, legalmente instituída pela Lei nº4.301/94, alterada na atual gestão municipal pela Lei nº 5.648,de 23 de novembro de 2007. Este ordenamento jurídico munici-pal, em que pese a sua importância, é pouco conhecido pelosmunícipes e pelos órgãos públicos nas três esferas de compe-tência. No entanto, o mesmo se traduz de significada importân-cia para a manutenção e o melhoramento das condições estéti-cas, sanitárias e ambientais de nossa capital.

Maceió atualmente vive um novo tempo em relação à lim-peza urbana, com a implantação e operação do aterro sanitárioe com o encerramento e recuperação ambiental do lixão.

No entanto, em relação ao cumprimento do Código deLimpeza Urbana, tenho constatado que grande parte dos muní-cipes e a iniciativa privada não tem cooperado com o poderpúblico, refletindo esta situação na própria cidade e na destina-ção final do lixo (aterro), causando acima de tudo, problemasestéticos, sanitários e ambientais.

Diante desta constatação e a título meramente de contribui-ção, reproduzirei de forma sucinta alguns dispositivos estabele-cidos no ordenamento jurídico municipal referente à limpezaurbana.

Considera-se lixo domiciliar, para fins de coleta regular, osproduzidos pela ocupação de imóveis públicos ou particulares,residências ou não, acondicionáveis na forma estabelecida poreste Código. O lixo público é considerado como os resíduossólidos resultantes das atividades de limpeza urbana, executa-dos em passeios, vias e logradouros públicos, praias e o recolhi-mento dos resíduos depositados em recipientes públicos.

O lixo domiciliar que é destinado a coleta regular deve serobrigatoriamente acondicionado em sacos plásticos, em outrasembalagens descartáveis permitidas ou em recipientes e conte-nedores padronizados, observando-se as normas técnicas espe-cíficas, devendo o munícipe providenciar por meios própriosos sacos plásticos, as embalagens, os recipientes e os conteine-dores.

É importante lembrar que antes dos munícipes acondiciona-rem seu lixo em sacos plásticos, devem ter o cuidado de elimi-nar os líquidos e embrulhar convenientemente cacos de vidros,materiais contundentes e perfurantes, visando salvaguardar asegurança dos garis, devendo ainda separar os materiais reci-cláveis.

Os sacos plásticos, os recipientes e os contenedores devemapresentar-se convenientemente fechados e/ou tampados e emperfeita conservação e higiene.

O lixo quando é exposto para a coleta regular pública deveser corretamente acondicionado, sendo concedido ao munícipeo prazo de até 01 (uma) hora antes do horário fixado para acoleta regular do lixo domiciliar, e o de até 01 (uma) hora apósa coleta para, obrigatoriamente, recolher os recipientes ou con-tenedores.

Quando a coleta regular do lixo domiciliar for realizada emhorário noturno, não será permitida a exposição do lixo corre-tamente acondicionado antes das 18 (dezoito) horas, devendoos munícipes, obrigatoriamente, recolherem os seus recipientese contenedores até as 08 (oito) horas do dia seguinte.

Outro dispositivo importante que se encontra devidamenteestabelecido na lei municipal de limpeza urbana, diz respeito aque todos os edifícios e apartamentos deverão dispor de umcontenedor para lixo seco e um contenedor para lixo molhadoacondicionáveis por 48 (quarenta e oito) horas.

O papel do munícipe na gestão compartilhada referente aosresíduos sólidos se constitui na maior importância para a eficá-cia do sistema de limpeza urbana. Devendo ser entendido quecidade limpa é considerada aquela que menos se suja. Vamostodos cooperar!

Isto é o que ensina a lei.

Alder Flores

Alder Flores, advogado, químico, esp. em Direito,Engenharia e Gestão Ambiental, auditor Ambiental

“Todos os edifícios e apartamentosdeverão dispor de um contenedorpara lixo seco e um contenedorpara lixo molhado”

A limpeza urbana eos munícipes (II)

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A7Domingo, 22 de agosto de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: [email protected]

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A8 Domingo, 22 de agosto de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: [email protected]

JORNALO JORNALO

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No acampamento provisório, famílias dividem comida, doações e esperança pelos dias melhores

Maria do Socorro não tem opção: “Tenho de ficar aqui para não perder o que consegui salvar da enchente”

Na rodoviária, os “Zé Ninguém” “Nós somos um Zé Nin-

guém. Somos qualquer um. Jáserviram sopa com pé de gali-nha e arroz azedo. A comida éde porco, nem a minha cachor-rinha queria. Além disso, o queeu faço com apenas um pão pordia? Um pão não dá pra nada”,gritou o primogênito dos dois fi-lhos de Sebastiana da Silva, de63 anos. Eles seguem sobrevi-vendo alojados na lateral do in-terior da rodoviária, parcialmen-te expostos ao sol e à chuva.“Essa semana acordei toda mo-lhada por causa do aguaceiroque caiu. Molhou todas as mi-nhas coisinhas também”, con-tou dona Sebastiana. “Não

aguento mais ficar aqui. Já fuiroubada, não durmo direito.Tenho medo de ficar sozinha,por isso meus filhos não podemtrabalhar”, declarou.

Já Maria do Socorro, de 54anos, não tem outra opção. Ofilho não suportou os traumascausados pela tragédia e estáinternado há um mês noPortugal Ramalho, hospital psi-quiátrico localizado na capitaldo Estado. O marido passa maltodas as vezes que se deparacom a nova realidade e prefereesperar a mudança em um sítiode amigos. “Não posso sairdaqui. Corro o risco de perdertudo o que consegui salvar na

enchente e ainda de não ganhara casa que eles estão prometen-do”, disse.

Para a família de Maria Martada Conceição, de 50 anos, a so-lução encontrada para passar adura temporada é, no mínimo,insólita. Dona Maria vive commais três pessoas em cima deonde antes funcionava o guichêda rodoviária. O acesso é pelaescada colocada ao lado do espa-ço fechado. Lá, ela guarda col-chões, roupas e a esperança deum dia poder vir a tomar nova-mente o controle da sua histó-ria. “Isso aqui não é vida pra nin-guém”, desabafa. (A.V.)

Continua na página A10

Murici: uma cidade cheia de miseráveisEm espaços reduzidos, na rodoviária ou em barracas em acampamentos, famílias se amontoam à espera de casasAlessandra VieiraRepórter

Dois meses após a destrui-ção causada pela força daságuas que atingiram parte doNordeste brasileiro com o vigorde um tsunami – atraindo aajuda e a atenção de parte domundo para Alagoas ePernambuco –, centenas de ví-timas continuam vivendo emabrigos improvisados, tendocomo vizinha a garantia de umfuturo incerto. Na entrada prin-cipal da alagoana Murici, o ce-nário desolador anuncia de ma-neira quase entorpecida a mi-séria da paisagem pós-desas-tre encontrada urbe adentro.Quarenta e duas famílias se

amontoam na rodoviária da ci-dade; 200 se aglomeram emgalpões; e 118 se espremem noginásio de esportes.

Famílias com crianças e ado-lescentes dividem o mesmo es-paço com viciados em drogas eem álcool, expostas à violênciae à insegurança. Como alento,uma esperança mais acessíveldo que a construção de novascasas: a promessa de, a qual-quer momento, serem transfe-ridas para barracas individuais,doadas pela Inglaterra e mon-tadas na Portelinha, área próxi-ma a um assentamento doMovimento Sem Terra.

Conhecida por ostentar o tí-tulo de possuir, em seu entor-no, a maior área contínua de

Mata Atlântica do Nordeste,Murici, desde o dia 18 de junhodeste ano, é uma cidade de mi-seráveis. O olhar zumbi de in-credulidade, assombro e espan-to, outrora estampado nos ros-tos fantasmas do seu povo nosprimeiros dias após a tragédia,foi substituído por um sem-blante de contemplação à deso-lação, à tristeza e à desesperan-ça. Em Murici, da padroeiraNossa Senhora das Graças, overbo conjugado é esperar.Esperar por doações de alimen-tos, roupas e sapatos. Esperarpelos mirrados café-da-manhã,almoço e jantar. Esperar pelareconstrução da terra natal.Esperar para, enfim, puder sesentir novamente em um lar.

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As mãos miúdas, ao invés de bonecas, carregam vasilhames com água

Nos galpões, desordem e cheiro de urinaAo todo são seis os galpões

que acolhem a maior parte dosdesabrigados de Murici. Lo-calizados ao lado da rodoviária,eles margeiam a cidade, propor-cionando um panorama desa-lentador. Mais à frente, umimenso varal de roupas colori-das destoa da vida, agora, inco-lor dos seus donos. O espaçoaberto é o local preferido pelacriançada. Esse mesmo lugar étambém área para lavar roupas,pratos e corpos, ao mesmotempo em que abriga banheirosquímicos e o odor de urina exa-lado por eles.

Alguns prédios estão maisorganizados que outros. Divi-sórias de tapume delimitam am-bientes, tornando a convivênciamais humana e garantindo a pri-vacidade individual das famí-lias. Em outros, no entanto, avisão é confusa e assustadora.

Nesses, a compreensão de queexistem habitantes se torna do-lorosa. O labirinto, formado porcolchões e lençóis, resguarda,além de bicicletas, antena para-bólica e gaiolas com pássaros, o

desespero dos seus moradores. “Somos tratados como ca-

chorros. No início, a lei organi-zou tudo. Depois que a lei foiembora, nada mais foi feito. Osgalpões que estavam ocupados

na época foram organizados.Nesse aqui ainda não havia nin-guém quando a lei se foi”, con-tou Socorro Paulino, de 58 anos,que vive com mais quatro pes-soas na sua “casa” improvisa-da, referindo-se à Defesa Civil,que permaneceu em Murici du-rante as primeiras semanas apósa enchente.

Para Ádina Simea, da Se-cretaria de Assistência Social,tudo está sendo feito da melhorforma possível. “Nós distribuí-mos senhas para a populaçãoreceber os alimentos diariamen-te e a limpeza é feita pelos pró-prios moradores num sistemade revezamento”. Segundo ela,equipes formadas por assisten-tes sociais, pedagogas, psicólo-gas e médicos dão apoio e assis-tem às famílias ladeadas pormembros da missão Médicossem Fronteira. (A.V.)

De onde vem a água de beber, vem a de lavarSem água potável, Luzia da

Silva, de 26 anos, serve aos seusquatro filhos o líquido despeja-do duas vezes por dia nos to-néis espalhados em torno dolocal onde ela, ao lado de outrosdesabrigados, foi instalada. “Oque eu vou fazer? Não temoutra água não. Com ela, agente toma banho, lava a roupa,os pratos e bebe”, confessa.

Luzia e sua família tiveramum pouco mais de sorte do queos que estão alojados na rodoviá-ria e nos galpões. Sua família éuma das poucas que foi transfe-rida para barracas individuaisdo mesmo tipo das que estão er-guidas na Portelinha. Contudo,o privilégio também tem os seuscontras. Montados sobre o asfal-to, os alojamentos se tornam in-suportavelmente quentes emdias de sol. “Imagine quandoacabar o inverno. Não sei se

vamos aguentar”, comentou. Mas, segundo Carlos Goes,

da Secretaria de Estado do MeioAmbiente e dos RecursosHídricos de Alagoas (Semarh),todas as famílias serão transfe-

ridas para as barracas daPortelinha em, cerca de dez dias.“O local foi todo coberto com póde brita para evitar a formaçãode lama. Toda a estruturação deenergia e água também está

sendo montada. Lá, não have-rá esse problema de calor. Asbarracas possuem muitas jane-las e o espaço onde foram colo-cadas é arejado”, garantiu.

Mas o impasse está gerado.“Não queremos ir para aPortelinha. Nós já perdemosquase tudo e soubemos que nãopoderemos levar nada para asbarracas. Onde vamos deixar asnossas coisas? ”, indagou Luzia.

Pior desastre natural da his-tória de Alagoas, a enchentemarcou a vida de centenas depessoas. Indivíduos que perde-ram mais do que objetos e mo-radia e que seguem privadosda própria identidade e do sen-timento de pertencer a umlugar. Sem passado (já que aságuas destruíram cartórios edocumentos) vivem momentosde angústia pela certeza de umfuturo duvidoso. (A.V.)

Infância ultrajada, vítima da tragédia

Vanessa, Barbinha, Taiane,Felipe, Lalá e Naninha são al-gumas das dezenas de crian-ças vítimas dessa tragédia.Porém, o quadro vivido pelospequenos contém um particu-lar e amplo espectro de circuns-tâncias: o fato de terem seus di-reitos infantis feridos e ignora-dos. Não é rara a cena de mãosmiúdas carregando baldes oulavando roupas e pequenas ca-beças equilibrando bacias. Fatorque compromete ainda maisum cenário onde a injustiça so-cial já é demasiadamente mar-cante.

INSEGURANÇA – Outrofator complicador é a falta desegurança. As polícias Civil eMilitar estão sem viaturas e nãose sentem em condições de aten-der às ocorrências onde o cracké o personagem principal de umfilme de terror exibido em todasas cidades alagoanas. “A drogaé a maior causa da violência emMurici. Infelizmente, sem via-turas, nos tornamos impotentespara cumprir com nossas obri-gações. Só queremos condiçõespara trabalhar”, afirmou Cou-tinho, chefe de Operações daPolícia Civil. (A.V.)

Fotos: Lula Castello Branco

Em alguns lugares é difícil acreditar que há pessoas morando

Do tonel, Luzia tira a água para lavar a louça, tomar banho e beber

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Algumas crianças não conhecem outra realidade: nasceram e se criam no Centro: vidas roubadas

Família espera por casa há 12 anosSentada na porta do Cen-

tro Comunitário cercada pelosnetos, dona Carmelita Pereira,de 72 anos, observa a vida pas-sar. Ela e a família vivem nolocal há 12 anos, quando acasa onde moravam na Grotada Quebrada desabou. “Nãodeu tempo de salvar nada, sóas nossas vidas. Desde entãoviemos para cá, com a espe-rança de sair logo, mas issonunca aconteceu. Passa ano,muda de governo e a gentecontinua vivendo nessa misé-ria. A promessa da DefesaCivil era de nos dar casas”,contou, sem esconder a tris-teza.

Depois de perder a casa,ela se mudou para o CentroComunitário com as duas fi-lhas e os netos. Hoje são 16pessoas. Dona Carmelita lem-bra que logo após a chuva vá-rias doações foram deixadaspara as famílias. “Depois deum tempo, fomos esquecidosaqui. Chegaram muitas doa-ções nos primeiros meses de-pois da chuva, isso nos aju-dou bastante. Mas os anos sepassaram e não chegou maisnada”, disse. “Asituação aquié crítica. Vivemos em total mi-séria, sem condições nenhu-

ma de sobreviver. Tudo é nabase do improviso. Numacasa vivemos eu, minha filhae três netos. Na outra, maisuma filha, o marido e novenetos”.

Na sala separada para afamília de dona Carmelita nãoexistem divisórias. Acozinha,as camas e sofá ficam nomesmo espaço. “A gente vaivivendo como dá. Do mesmojeito que acostumamos comas coisas boas, também acos-tumamos com as coisas ruins.Tudo aqui é de doação, por-que sobrevivemos apenas coma minha pensão e o salário dediarista de uma das minhasfilhas. A outra é doente e nãotrabalha. O dinheiro é basica-mente para alimentar essascrianças”, falou aposentada.

Sem pias ou chuveiros, alimpeza de pratos, panelas eaté pessoal é feita com baldesde água cedida por vizinhosou retirada clandestinamentedo Centro de AtendimentoPsicossocial (Caps), que ficapróximo do Centro Co-munitário. “Temos um ba-nheiro que é para todomundo, mas ele vive feden-do. Então para não termos queusar isso, fizemos um impro-

viso dentro da casa mesmo,que quando um vai tomarbanho o outro sai porque nãotem divisória. Para limpar ospratos é a mesma coisa, agente lava no meio da casa”,disse Nicleres Pereira da Silva,de 40 anos, filha de donaCarmelita.

Para essa família, a vidano Centro Comunitário estácom os dias contados. Depoisde o filho de Nicleres, um ado-lescente de 16 anos, se envol-ver em um assalto, a Justiçadeterminou que o Estadodesse uma casa a família. “Jáestou com toda a documen-tação da casa no CidadeSorriso 2, mas estamos espe-rando os invasores saírem delá. De qualquer forma, a es-perança de sair daqui e ter onosso lar já nos deixa muito fe-lizes. Essa é a realização dosonho de uma vida”, desaba-fou. “É muito difícil criar filhosaqui sem estrutura nenhuma.As crianças estão na escola,mas a violência circula esselugar e eles acabam se meten-do no crime. Espero agora re-começar uma vida nova”,disse Nicleres. (L.S.R.)

Continua na página A12

Depois de um desastre, o abandonoHá mais de 10 anos, 27 famílias vivem em condições subumanas em meio ao lixo, esgoto e animais peçonhentosLáyra Santa RosaRepórter

Miséria e abandono. Semdúvida, essas situações fazemparte da rotina de 27 famíliasque tentam sobreviver noCentro Comunitário ÉliaPorto Lages, em Bebedouro.Há 15 anos, o ponto que ser-via de apoio para a comuni-dade está desativado e pas-sou a ser moradia para desa-brigados da chuva. O local éinsalubre e sem estrutura ne-nhuma de habitação.

As grandes salas do CentroComunitário foram divididasentre os desabrigados para ser-vir de casas. No improviso, oúnico cômodo se transformouem sala de televisão, em quar-to, cozinha e até banheiro. Osmoradores do local não têmágua encanada e, para conse-guirem energia fazem gambiar-ras na fiação elétrica. Asituaçãono local é crítica.

As famílias têm que viverainda com o mofo das paredes,infiltrações que inundam ascasas sempre que chove, ani-

mais peçonhentos – comunsem locais insalubres – e um es-goto a céu aberto, que jorra daspróprias casas. Para completar,existe apenas um banheiro paratodas as 27 famílias. É dele queexala um mau cheiro que podeser sentido desde a entrada doprimeiro bloco.

No Centro Comunitário, asfamílias são diferentes, mas ashistórias e os sonhos são pare-

cidos. Os mais de cem mora-dores perderam todos os seuspertences e tiveram que reco-meçar suas vidas após desliza-mentos de barreiras nas encos-tas de Bebedouro. Muitos cres-ceram ali e a maioria das crian-ças até nasceram naquele am-biente. Para eles, a esperançade conseguir a casa própriacontinua mantida como proje-to para o futuro.

Fotos: Yvette Moura

Sem rede da Casal, famílias usam águas doadas por vizinhos para tudo

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Vivendo no limite, na base do arrumadinhoO esgoto a céu aberto trilha

o caminho de acesso para a casaimprovisada de Maria Apa-recida dos Santos, de 37 anos.Ela vive com a família naque-le local há dez anos. “Logo apósperdermos a nossa casa fomostrazidos para cá pela DefesaCivil. Morávamos 15 pessoas,mas meu pai tinha um dinheiroda aposentadoria e se mudou.Eu fiquei porque não tinha paraonde ir. Hoje, vivo aqui commeus filhos, meu genro e meumarido. Somos oito pessoas”,contabilizou.

Logo na entrada da casa,

um barraco de madeira servede banheiro para a família.Uma sala, três quartos, sendoum junto da cozinha, são sep-arados apenas por cortinas.“Essa foi a forma que achamospara garantir um pouco da pri-vacidade. É tudo no arrumad-inho. O dinheiro que entra maldá para alimentação e quandosobra, é para tentar arrumar anossa casa. É aqui onde vivohá mais de dez anos e crieimeus filhos”, contou MariaAparecida.

A dona de casa conta quelogo quando se mudou com a

família, não imaginava que pas-saria tantos anos naquele local.“O sonho da minha vida époder sair daqui. Peço a Deustodos os dias. Quando per-demos a nossa casa foi umgrande desespero, mas foiprometido que sairíamos logodaqui, só que isso nunca acon-teceu. Vivemos no limite, semestrutura nenhuma”, disse.

O local não tem saneamen-to básico e, assim como paratodos os moradores do CentroComunitário, a água só chegapara eles em baldes. “Temosque passar a noite acordados

para conseguir água. Sem falarna nojeira que é esse esgotoque vem das outras casas ecorta toda a minha entrada”,lamentou. “Infelizmente issoaqui é um foco de doenças.Tem rato, escorpião, barata portoda a parte. Como não temosonde viver, o jeito é continuarpor aqui. Minha filha estágrávida e, assim como foi comela, vou acabar criando meuneto nessa imundice. A situ-ação é tão crítica que só con-seguimos fazer o mínimo, ten-tando manter a nossa dig-nidade”. (L.S.R.)

Fezes e limpeza da louça: tudo no mesmo lugarEntre os moradores mais

antigos do Centro Comuni-tário, está a família de MariaCristina Barbosa, de 40 anos.Ela vive no local com os cincofilhos e o marido há 14 anos.Três dos cinco filhos nasceramno Centro e os outros dois che-garam pequenos. “Meu filhoque vai fazer 15 anos chegou

aqui bebê. Morávamos na en-costa de Bebedouro quandoteve o desmoronamento dabarreira e morreu um montede gente. Minha mãe e meupai souberam desse local e nostrouxeram para cá”, lembrou.“O Centro já estava abandona-do. Lembro desse local todosujo e minha mãe vindo arru-

mar. Quando chegamos, anossa esperança era ganharuma casa, mas isso nunca acon-teceu. Não pensava que fica-ria aqui por muito tempo”, la-mentou.

A casa é divida em quatrocômodos, dois servem de quar-tos para a família, o outro é acozinha e mais um o banheiro

improvisado. “Em um dosquartos durmo eu, meu mari-do e três filhos. Na cozinha, co-locamos uma geladeira, o fogãoe a mesa. Como não temos ba-nheiro, o jeito foi improvisarnesse espaço perto da cozinha.Lá fazemos as nossas necessi-dades e ainda, limpamos ospratos. Não temos outraopção”, disse Maria Cristina.

Com a falta de saneamen-to básico e a proliferação deanimais peçonhentos, a donade casa e um dos filhos já tive-ram leptospirose – doençatransmitida pela urina de ratos.“Não temos água potável enem o mínimo de saneamen-to. Aqui há ratos, baratas, es-corpiões e até cobras. No iniciodesse ano, eu e um dos meusfilhos tivemos leptospirose eficamos internados por maisde 20 dias. Essa é a prova dafalta de estrutura em que vi-vemos”, contou.

Outro problema que a donade casa denuncia é o aumentoda violência na região doCentro Comunitário. “O quemais tem por aqui é roubo etráfico de drogas. Criar filhosadolescentes por aqui é umproblema. Tenho que ficar nopé dos meus filhos para elesnão se envolverem com essetipo de delito. Sem falar que,quando tratamos de drogas,estamos todos correndo risco.Tem gente daqui do Centroque é traficante. Não temossossego”, disse, revoltada.(L.S.R.)

Yvette Moura

Maria Aparecidacriou a filha e agoraestá prestes a criaro neto no mesmolugar

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A13Domingo, 22 de agosto de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: [email protected]

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No Centro, os obstáculos se repetem a todo instante

Secretário-adjunto da Infraestrutura explica que algumas obras da Prefeitura já dão acessibilidade

No local da rampa, uma parede: impossibilidadeEm frente à loja de roupa, Rosa apenas olha: a casa comercial não dá chance de ela entrar sozinha

Provadores de roupas sem espaçoMas os transtornos e as difi-

culdades enfrentados pelos ca-deirantes vão além. “Agente ter-mina não tendo muitas opçõespara escolher roupas, por exem-plo, pois nem todas as lojas sãoadaptadas. Em algumas, sequerpodemos entrar, já que não exis-tem rampas de acesso. Há ou-tras que até entramos, mas nãoprovamos roupas, pois o prova-dor é muito estreito para umacadeira de rodas. E assim, vamosenfrentando nossa batalha diá-ria.”contou Rosa.

E ainda existe um terceirogrupo de lojas que delimita quaisas seções que os cadeirantespodem circular. Estes locais pos-suem rampas de acesso nas en-tradas e provadores adaptadosno térreo, mas “esqueceu” de ins-talar elevadores. Por isso, as ca-deiras de rodas ficam sem aces-so ao primeiro piso, por exemplo.

O terceiro e último desafiofoi circular pela orla marítimaurbana de Maceió, onde recen-temente a Prefeitura também in-vestiu num projeto de requalifi-

cação. Segundo os cadeirantes,este local é mais acessível que oCentro. Aúnica barreira é a faltade opções para se chegar a areiada praia.

“Na minha opinião, seria ur-gente implantar mais ônibusadaptados para os cadeirantes einvestir mais em rampas de aces-so para fazer a ligação entre ascalçadas e as ruas; e as calçadase o interior das lojas. Tambémdeveria haver mais opções deelevador nas grandes lojas e nosórgãos públicos”, declarou Rosa.

Projetos deixarão cidade mais acessívelO presidente da Associação

dos Deficientes Físicos de Alago-as, Luiz Carlos Santana, afirmaque ainda falta muito paraMaceió ser considerada umacidade acessível. Além do prob-lema provocado pelo desnivela-mento das calçadas, da quanti-dade escassa de transporte públi-co adaptado e do numero ir-risório de lojas e prédios públicosadaptados, ele cita a falta de fis-calização por parte da Prefeiturae das próprias administradorasde shoppings e supermercadosque termina fazendo com que oscadeirantes não tenham acessoàs vagas destinadas a eles nos

estacionamentos.“Quem fiscaliza se as vagas

para deficientes físicos nos su-permercados e shoppings estãosendo usadas por eles? Acho queninguém. Isso é outro problema,assim como a falta de acessibili-dade encontrada em alguns cin-emas localizados na capital. Em al-guns locais, os cadeirantes ficam‘proibidos’de entrar nos cinemas”,ressaltou Luiz Carlos Santana.

O secretário adjunto de Infra-estruura de Maceió, Daniel Eu-gênio, explica que, a cada novaobra concluída, Maceió se tornamais acessível. “Quando real-izamos uma obra, aplicamos rig-

orosamente todas as normas daacessibilidade. Muito recente-mente, só para citar um exemp-lo, fizemos isso na Praça Deodo-ro. Outro exemplo é o ShoppingPopular no Centro, que estamosconstruindo”, frisou.

Ele reconhece, porém, que hámuitos locais onde os cadeirantespossuem limitações. “Maceió éuma cidade velha. Seria necessá-rio muitos e muitos recursos, porexemplo, para adaptar os pas-seios públicos (calçadas). Por isso,a solução mais viável seria que aprópria população contribuíssenivelando sua calçada com a rua”,sugeriu o secretário-adjunto.

Três horas de espera ou aceitar subir se arrastando num ônibusTodos os dias, Roseane faz

este caminho para se deslocar desua casa, localizada no bairro daPonta Grossa, para a associação.Ela vai sozinha, de ônibus. E, emquase todas as ocasiões, passa pordificuldades. “Não posso me atra-sar para não perder o ‘Circular’que passa no ‘meu horário’, pois,se isso ocorrer, tenho duas op-

ções: ou passo mais três horas noponto para esperar outro trans-porte adaptado, ou me contentoem pegar um ônibus comum esubo me arrastando”, confessouRosa, referindo-se aos carrosadaptados pertencentes a linhade ônibus “Circular”.

O primeiro grande empecilhoencontrado foi quando Rosa ten-

tou atravessar a pista da AvenidaFernandes Lima. Em muitos pon-tos, como o localizado em frenteao Supermercado Bompreço, elasimplesmente não conseguiu,mesmo na faixa de pedestre, quefica próxima ao semáforo.

“Você está vendo, não hárampas entre a calçada e a pista,como é que vamos nos deslocar

dessa forma? É muito arriscado.Agente fica completamente semalternativas”, indagou.

O segundo desafio foi venceras barreiras encontradas no co-mércio de Maceió. Rosa reconhe-ce que a situação dos cadeiran-tes melhorou bastante depoisque a Prefeitura de Maceió con-cluiu o “Projeto de Requalifica-

ção”, quando o local passou poruma repaginada geral. No en-tanto, ressalta ela, isso não signi-fica dizer que no lugar há con-dições para as cadeiras de rodascircularem livremente.

Pelo contrário. Acoisa conti-nua difícil. Um exemplo é a Ruadas Árvores. Outro exemplo é aRua do Comércio. Os dois luga-

res não combinam com cadeirasde roda por conta das calçadasestreitas, da falta de rampas paraas cadeiras atravessarem a rua edo excesso de ambulantes, pe-destres, bugigangas, buracos eoutros obstáculos espalhados portoda a extensão da calçada. Issosem falar no vai e vêm de carros,ônibus e vans pela rua.

NECESSIDADES ESPECIAIS

Falta de acessibilidade torna Maceió uma cidade praticamente impossível para a locomoção de cadeirantes

Da Redação

É possível circular por Mace-ió em uma cadeira de rodas? Des-de que o mundo é mundo, os por-tadores de deficiência física têm amesma queixa: por mais que quei-ram, dizem-se impedidos de exer-cer o direito de ir e vir, sozinhos

e independentes, porque os pas-seios públicos, os órgãos governa-mentais e as empresas privadasainda não se adaptaram às nor-mas de acessibilidade. Isso semfalar da escassez de meios detransporte voltados para este seg-mento, representado por milharese milhares de pessoas.

Para abordar o tema sem cor-rer riscos de superlativá-lo ousubtraí-lo, O JORNAL acompa-nhou a auxiliar administrativaRoseana Alves dos Santos, de 37anos, por vários pontos da capi-tal. Sentada em sua cadeira derodas, ela demonstrou coragem,força de vontade, disposição e

muito jogo-de-cintura para su-perar os obstáculos encontradosno caminho. Em alguns deles,porém, “Rosa” não conseguiuvencê-los sozinha. Precisou dasolidariedade de desconhecidos.

Terça-feira, 17 de agosto, 15h.O ponto de encontro da equipede reportagem de O JORNAL

com Rosa aconteceu no prédioda Associação dos DeficientesFísicos de Alagoas (Adefal), loca-lizada a Rua Clementino Du-monte, no Farol. Assim que che-gamos ao local, Rosa foi logo di-zendo: “Vocês sabiam que estarua é a única da cidade 100%adaptada para os cadeirantes?

Pois é, nossa situação é essa”, res-saltou.

O percurso entre a Clemen-tino Dumonte e a Fernandes Li-ma foi relativamente fácil, semgrandes atropelos. No entanto,o “bicho pegou” na avenida maismovimentada de Maceió. Ela jásabia que seria assim.

Obstáculos de quem quer ter vida normal

Fotos: Marco Antônio

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Cerca de 7,5 toneladas de alimentos foram arredadadas pelos alunos

Doação de sangue: de aula prática de Biologia a ação solidária

Professor Bob: idealizador da ação Diretor AntônioBarreto: orgulho

Com vontade de promover a solidariedadeFoi da experiência das qua-

tro versões anteriores, que oprojeto ganhou força em 2010.Segundo a assessoria do colé-gio, a nova edição será maisdiversificada. Além das açõesque proporcionaram o cadas-tro de doadores de medula, edaqueles que queiram doarsangue, alimentos, e brinque-dos; agora os visitantes tam-bém contarão com aplicaçãode flúor, vacinação para crian-ças, exame de eletrocardiogra-ma, teste de glaucoma e gli-cemia, além da aferição depressão, do corte de cabelos eda massoterapia.

Ainda segundo a assesso-ria, toda a concepção do pro-jeto vem da vontade dos alu-nos em serem solidários coma comunidade. Cada profes-sor do Ensino Médio é respon-sável por uma turma. Serão osestudantes a atuarem como lí-deres de todas as atividades.A única ação de desenvolvi-mento geral será o serviço de

doação de sangue. Todas asoutras serão partilhadas entrecolegas de classe, que estarãoatuando em prática no auxílioaos profissionais durante osprocedimentos.

“Toda essa movimentaçãolembra uma gincana, masnão é. Ninguém está compe-tindo. Através da nossa filo-sofia cristã, praticaremostudo o que aprendemos emsala de aula. Queremos aju-dar a tantas pessoas que têmdificuldades em realizar exa-mes, ou ter acesso a qualquerassistência social. Isso nosenriquece quanto humanosque somos, pois estamos con-tribuindo com a sociedadeao levar educação, saúde ebem-estar. Nos sentimosmais úteis, nos colocamos emmeio aos sofrimentos antesdistantes, imaginamos expe-riências, e plantamos espe-rança em tantos descrentesna vida”, declarou Do CarmoMeireles. (T.A.)

Projeto ajuda futuros universitários

O professor Bob, responsá-vel pela concepção do projeto,junto aos alunos, explicou queoutro ponto interessante no tra-balho é a vivência que terão osfuturos universitários com pro-fissionais de diferentes áreasdo conhecimento. “Por querer-mos que trabalhem juntos, or-ganizamos palestras para ca-pacitá-los. Eles terão uma espé-cie de prévio-estágio. Serãoaprendizes nos procedimen-tos com profissionais que,quem sabe, não serão colegasde profissão? E se não, a expe-riência já é muito válida, poisnosso foco é a solidariedade”,garantiu.

Para o diretor-geral do co-légio, Antônio Barreto, é mo-tivo de orgulho ver seus alu-nos trabalhando em benefíciodo próximo. Segundo ele, ametodologia de ensino ado-tada pelos professores da ins-tituição é educar os jovenspara contribuírem no resga-te de um mundo tantas vezes

triste. “O que temos de maisprecioso é a vida. Sangue évida. Estamos todos gratospelas contribuições nas inter-venções sociais, e agradece-mos aos nossos parceirospela ajuda”, disse.

Esse é um dos grandeseventos realizados peloColégio Adventista comseus alunos durante o anoletivo. Além dele, em setem-bro está programado, emparceria com a SecretariaMunicipal do Meio Am-biente e com o ParqueMunicipal, o Natureza Viva.“Agora a idéia é conscien-tizá-los acerca do meio am-biente. Plantaremos milmudas de árvores, que serãonomeadas e cadastradas portécnicos do Parque com onome de cada aluno”, adian-tou o professor Bob commuita empolgação. (T.A.)

*Sob a supervisão da Editoriade Cidades

Larissa Fontes/Estagiária Larissa Fontes/Estagiária

Divulgação

Divulgação

Alunos fazem ação social no AdventistaProjeto que nasceu dentro do colégio acontece há quatro anos e se transforma numa aula de solidariedadeThallysson AlvesEstagiário*

No sentido de ajudar a co-munidade, alunos do ensinomédio do Colégio Adventistade Maceió programam, para apróxima quarta-feira, um even-to gratuito que proporcionaráaos visitantes diversas ativida-des, que vão desde cuidadosestéticos até os que podem sal-var vidas, como é o caso da doa-ção de sangue e de medulaóssea.

O Projeto Coração Solidárioé resultado de uma aula de

Biologia acerca dos grupos san-guíneos, há quatro anos. “Apar-tir das dúvidas, planejamosoutra aula, só que dessa vez prá-tica, detalhada, e em parceriacom o Hemocentro de Alagoas.Durante a apresentação, os pro-fissionais do Hemoal expuse-ram muitos casos que nos emo-cionaram. Quando os alunossouberam o quanto é simples adoação de medula, decidiramdar um passo mais solidário emprol dessas pessoas”, contouDjacir Menezes, o Bob, professorda disciplina.

Empolgados, os estudantes

fizeram uma reunião com osrepresentantes do colégio paradiscutir a organização do pro-jeto. “De início, aproveitamoso apoio do Hemocentro.Conscientizamos os visitantessobre a importância da doaçãode sangue e quais são as re-gras para ser um doador.Durante essa atividade, tam-bém recebemos alimentos nãoperecíveis, que foram entre-gues posteriormente a abrigose outras instituições sociais”,disse Maria do CarmoMeireles, coordenadora peda-gógica do Ensino Médio do

Colégio Adventista.“O resultado desse primeiro

ano foi surpreendente. Arre-cadamos aproximadamentesete toneladas e meia de ali-mentos e 300 brinquedos. Eratanta gente querendo doar, queo ônibus itinerante do Hemoalnão deu conta. Pais de alunoschegaram a levar doadores atéo bairro do Trapiche, na sededo Hemoal. Foi uma grandemobilização que envolveutodos os funcionários, a comu-nidade e as famílias dos alunosdo ensino médio”, disse orgu-lhoso o professor Bob.

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Dermatologista Ana Malta explica que exposição solar é um dos agentes de envelhecimento da pele

Cosméticos ajudam a saúde da pelePara um melhor resultado

do tratamento feito a laser, adermatologista lembra da ne-cessidade de a paciente mantero rejuvenescimento da pele emdia. Ana Malta chama a atençãopara a importância da associa-ção do tratamento a laser coma aplicação de substâncias nu-tritivas, de renovação e de cla-reamento da pele.

“A pele é um ór-gão em constantetransformação e enve-lhecimento. É precisomanter um estímulocom produtos de usodomiciliar”, alertouAna Malta.

As substâncias asquais a médica se re-fere são cosméticosmais concentrados,produtos prescritos in-dividualmente a cadapaciente de forma aatender às necessidades particu-lares de cada tipo de pele.“Essas substâncias são respon-sáveis por um efeito mais plenoem relação ao resultado deseja-do. São princípios ativos quepodem ser apresentados deforma individual, ou seja, paraclarear, nutrir ou renovar a peleou podem ser usados de forma

conjunta”. Além do rosto, o tratamen-

to dermatológico a laser tam-bém é indicado para outras re-giões do corpo, como as mãos,braços e região do colo.

De uma forma geral, o tra-tamento da face é o mais pro-

curado. Adermatolo-gista afirmou que noterço superior dorosto que correspon-de à testa e aos olhosa maior indicação édo uso de toxina bo-tulínica para suavizaras linhas de expres-são facial.

Já no terço médiodo rosto que corres-ponde aos olhos e àbase do nariz a me-lhor indicação são assubstâncias de preen-

chimento. A mesma indica-ção é feita com frequência tam-bém para o terço inferior dorosto que compreende da basedo nariz à parte inferior do quei-xo.

“Aaplicação de substânciasde preenchimento é a técnicamais adequada para harmoni-zar o rosto sem mudar a facetornando-a mais rejuvenescidaem cada detalhe”.

O resultado de todo o trata-mento é animador para qual-quer mulher. “Quando a toxinabotulínica relaxa o terço supe-rior da face, os preenchimentosharmonizam a linha de expres-são, restando a atuação do laserpara firmar os tecidos”, expli-cou.

A visita ao dermatologistanão garante apenas resultadosestéticos e sim a saúde da pele.A dermatologista Ana Maltalembrou que as pessoas têm aimpressão de que para estaremsaudáveis devem estar bron-zeadas em excesso. “O que nãocorresponde à verdade. Vi-vemos em um país tropical, osol é forte durante quase o anotodo. Desta forma, o uso do pro-tetor solar é indispensável.Tanto na praia quanto em qual-quer ambiente que deixe a pes-soa exposta aos raios solares.Nem mesmo a película fumêcolocada nos veículos protege apele”, ensinou.

Ana Malta lembra que a vi-sita ao dermatologista deve serfeita anualmente. E em pessoasde pele clara e alguns históricode câncer de pele na famíliadeve procurar se consultar comum dermatologista a cada seismeses. (V.C.)

BELEZA

Dermatologista Ana Malta indica tratamento, sem restrição de idade, e garante resultados satisfatóriosValdete Calheiros

Repórter

Ter um rosto perfeito, saudá-vel e, acima de tudo, manter asexpressões naturais, apesar doavanço da idade é o sonho detoda mulher. Um sonho possível,segundo a médica dermatolo-gista Ana Cristina FerreiraOliveira Malta, profissional derenome em tratamento dermato-lógico a laser.

Ana Malta explicou que olaser é um grande aliado da be-leza feminina para a estimula-ção do colágeno (substância pro-téica das fibras da pele), clarea-mento da pele e suavização delinhas finas. A médica garantiuque o resultado não deixa um“aspecto plastificado” no rostoda paciente. “Nosso trabalhoprima pela harmonização norosto do paciente, sem alterarsua expressão. O laser garanteum retoque fino nos detalhes, éum tratamento de última gera-ção, uma tecnologia voltada àsaúde e beleza da mulher”.

O tratamento a laser tem ape-nas uma contra-indicação, con-forme Ana Malta: a exposição

ao sol. “Quem se submete ao tra-tamento com laser tem que seproteger do sol. Isso é muito tra-balhado no consultório. Fazemosum levantamento da vida do pa-ciente, perguntamos sobre seushábitos e rotina diária para poderfazermos as adequações necessá-rias, de forma a garantirmos umamelhor resposta no tratamento”,explicou.

Adermatologista Ana Maltaexplicou que o sol é o principalagente externo responsável peloenvelhecimento precoce da pele.Justamente por isso, o pico deprocura nos consultórios derma-tológicos acontece durante o in-verno.

O que não significa que du-rante as outras estações do anoa busca pelos tratamentos esté-ticos a laser seja contra-indica-da. Basta seguir à risca as reco-mendações médicas para conse-guir o resultado procurado.

PARA CADA CASO, UMTRATAMENTO - O tipo de tra-tamento, a indicação para o laser,o tempo das sessões, são detalhesimprescindíveis que apenas omédico dermatologista poderá

avaliar antes de iniciar as aplica-ções. Também não há contra-in-dicação para idade. Uma vez queo tratamento também é indica-do para cicatrização de acnes.

A dermatologista lembrouque o avanço da tecnologia notratamento a laser e a diversifi-cação das máquinas garante aospacientes um custo menor ao tra-tamento. É necessário fracionaro tratamento a laser em váriassessões justamente para emitirluz e calor na medida certa atémesmo para não queimar a peledo paciente.

Ana Malta deixa claro quecada caso é um caso em se tra-tando de tratamento dermatoló-gico. Mas, em regra geral, as ses-sões são feitas com um interva-lo de 30 dias. Cada uma das ses-sões dura de 10 a 20 minutos.

“A aplicação a laser não é si-nônimo de milagre. É um trata-mento progressivo e controladoque visa garantir uma harmoniano rosto feminino. Quando umpaciente nos procura, falamossempre em torno da uma expec-tativa realista e sobre o temponecessário a cada tipo de trata-mento”, explica.

Laser: aliado na luta ao efeito do tempo

“O uso de

protetor

solar é

indispensável

em ambientes

que deixem

a pessoa

exposta”

Larissa Fontes/Estagiária

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AA1199Domingo, 22 de agosto de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

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... que fica distante e, muitas vezes, alheia ao que acontece no HGEChegada de possíveis casos para investigar é ignorada pela polícia...

“População se afasta da Polícia Civil”, diz delegado“Aforma como a Polícia Civil

atende o cidadão faz com queele se afaste, cada vez mais, dasdelegacias. O serviço de hoje épéssimo”. As declarações são deum delegado de Polícia Civil,que atua numa importante Dis-trital de Maceió, mas que pediupara não ser identificado. Eledisse que o “jogo do empurra”nas delegacias é antigo e que, aolongo dos anos, o que era exce-ção virou regra. “Hoje, de cadatrês pessoas que procuram asdelegacias de Maceió, uma acabadesistindo de prestar a queixa, re-gistrar um Boletim de Ocorrên-cia ou denunciar alguém”, reve-lou o delegado.

Aautoridade policial atribuio mau atendimento aos policiaisque, desmotivados com o salá-rio que recebem e com pregui-

ça de trabalhar, acabam tratan-do mal quem não tem nada aver com o problema dele.“Atender bem as pessoas queprocuram uma delegacia é obri-gação do servidor público querecebe para isso. Solucionar oproblema dessas pessoas é outracoisa. Mas atender com decên-cia não depende de estruturanem de salário. É uma questãode educação e respeito ao pró-ximo e à sua função enquantopolicial”, afirmou.

Aescritora Terezinha Vilaçaé uma dessas pessoas que nãoforam bem atendidas pela po-lícia alagoana. Ela morava emMarechal Deodoro e, em outu-bro do ano passado, passeava napraia do Francês com umaamiga, por volta das 9 horas,quando um homem se aproxi-

mou, tomou-lhe a bolsa e correu.Terezinha ainda correu algunsmetros na perseguição ao la-drão, mas viu que não o alcan-çaria e parou. Ela esteve noposto da Polícia Militar, emMarechal Deodoro, e não en-controu ninguém. Foi à Dele-gacia de Polícia Civil e registroua queixa. “O problema foi quealgumas pessoas me informa-ram onde ficava a casa do la-drão, e eu pedi aos policiais quefossem lá recuperar a minhabolsa. Eles se negaram. E, paramostrar-lhes que eu estava fa-lando sério, entrei na viatura efiquei esperando por eles”, con-tou.

Depois disso, os policiaisforam à casa do acusado, entra-ram no imóvel e voltaram demãos vazias, dizendo que não

encontraram ninguém. “Comopercebi o desinteresse deles eque não iria recuperar meus ócu-los de grau, dos quais tanto pre-ciso para trabalhar, fiz contatocom um coronel amigo meu, co-mandante da Polícia Militar deGoiás, e pedi ajuda. Além disso,disse aos policiais que, se aminha bolsa não fosse recupera-da até o dia seguinte, eu iria fazermuito mais barulho”, disse.

Terezinha contou ainda que,no outro dia, recebeu o recadode uma vizinha para que fosseao posto do Corpo de Bombei-ros para recuperar a bolsa. O la-drão não foi preso, mas a bolsafoi recuperada. Tudo porque rei-vindicou seus direitos e aindaprecisou da ajuda de um amigocoronel para resolver o proble-ma. (D.F.)

Posto do HGE funciona precariamente

Thallysson AlvesEstagiário*

Um problema de comunica-ção numa sala no Hospital Geraldo Estado (HGE), destinada aotrabalho de Policiais Civis, temcausado transtornos à popula-ção. Afalta de organização entrefuncionários do hospital e agen-tes de polícia resulta em informa-ções insuficientes e atrasadas, di-ficultando o serviço da Centralde Polícia, através do CentroIntegrado de Operações daDefesa Social (Ciods).

A função desses agentes nohospital é colher informações doscasos que precisam de atençãopolicial. Nessas eventualidades,é necessária uma investigaçãopara chegar ao mentor do crime,o que ajuda no esclarecimentodo caso.

“Quando alguém chega aoHGE com risco de morte, é rapi-damente socorrido pela equipede saúde que está de plantão.Eles não têm tempo nem podemdeixar de prestar os primeirosatendimentos para vir avisar oque aconteceu. Então, precisa-mos sempre nos deslocar até arecepção para colhermos as infor-mações necessárias. O problemaé que os dados colhidos peloServiço de Atendimento Móvelde Urgência (Samu) estão, emgrande maioria, incompletos. Oque dificulta o nosso trabalho”,apontou um agente da Polícia

Civil que não quis se identificar.Ainda segundo o policial, no

resgate, o Samu, não tem o inte-resse em descobrir o endereço davítima. “Já questionamos muitosobre isso, mas eles alegam quea direção orientou a não pergun-tar. Então, quando acontece umresgate na ‘Rua do Comércio’,por exemplo, eles colocam noprontuário essa referência, o quedificulta o nosso trabalho emachar a família do desconheci-do”, completou o policial.

Procurada para esclareceressas acusações, a direção doSamu nega a desatenção. Apesarde a investigação não ser um tra-balho da equipe, a direção pedepara que os socorristas recolhamo máximo de informações sobrea vítima. Porém, existe uma diver-sidade de casos, que nem sem-pre é possível conseguir informa-ções, por causa do quadro clíni-co do paciente.

Mesmo quando essas infor-mações estão completas, o tempopara chegar à Central de Polícia,ou a qualquer outro órgão queinicie as investigações, é longo.A explicação pode estar na faltade um telefonema entre o HGEe a polícia. “Nós não somos avi-sados quando um paciente é casopara investigação. Precisamosficar sempre de olho, dia e noite,ao movimento do hospital.

*Sob a supervisão da Editoria de Cidades

Continua na página A20

Atendimento da polícia é questionadoFalta de informação e de vontade de agentes e delegados tem afastado a população da instituição

Deraldo FranciscoEditor-Geral

Oatendimento dispensado pela Polícia Civil à população alagoana divide opiniões.Alguns delegados reprovam a forma como as pessoas são atendidas nas delega-cias de Maceió. Esses afirmam, inclusive, que a população está se afastando da

Polícia Civil. A comunidade pode até se afastar das delegacias, mas se aproxima daCorregedoria. O resultado disso é a grande quantidade de processos administrativos ins-taurados para apurar denúncias feitas por pessoas que revelam que estiveram na delega-cia para registrar uma ocorrência e foram mal-recebidas pelos policiais. Outros delegadoscontam que fazem o que podem com a estrutura quem têm. Uma turista diz que precisou“mexer os pauzinhos” para recuperar sua bolsa que foi roubada na praia do Francês. Acúpula da Polícia Civil afirma que os esforços têm sido muitos no sentido de garantir obom atendimento à população e que a orientação é para que ninguém saia de uma dele-gacia de Alagoas sem o devido atendimento. A divisão da cidade de Maceió em áreas decircunscrição tem servido de argumento para que muitos policiais civis despistem a popu-

lação que procura uma solução para o seu problema na delegacia. Além disso, a confu-são também prejudica algumas investigações. Há delegacias em Maceió que ficam insta-ladas em áreas circunscricionais de outros distritos policiais. O caso é raro, mas existe. Issoimplica dizer que, se por caso ocorrer um crime dentro de determinada delegacia, porcoerência, o delegado dela deve investigar; mas, se for para cumprir o que está escrito, oinquérito será presidido pelo delegado de outra circunscrição. Mas o que mais puxa parabaixo a ponta do gráfico em relação à atuação da Polícia Civil em Maceió é a instaura-ção de inquérito policial. Há, na capital, 13 delegacias Distritais, mais a de Homicídios, eem todas elas são registrados, por mês, pelo menos dois casos de homicídios sem o devi-do registro. Isso acontece normalmente quando a vítima é ferida numa tentativa de homi-cídio, socorrida até o Hospital Geral do Estado (HGE) e, dias depois, morre. Na Distrital,sabe-se apenas da tentativa, e, como a família da vítima não procurou a polícia para co-municar a morte, a polícia não fica sabendo desse “detalhe”. Sobre isso, a cúpula daPolícia Civil afirma desconhecer o assunto e que vai cobrar da direção do Departamentode Polícia Judiciária Metropolitana (DPJM) que reúna os delegados de Maceió e regiãopara tratar a questão “com muito rigor”.

Fotos: Marco Antônio

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Delegado-geral adjunto, José Edson diz que salário defasado não é desculpa para tratamento inadequado Em alguns bairros, até o local exato onde o corpo da vítima é encontrado determina a delegacia responsável

Dúvidas sobre as áreas de competênciaNa tentativa de “facilitar” o

trabalho do delegado distrital,a cúpula da Polícia Civil dividiua cidade de Maceió em 13 cir-cunscrições. Ocorre que, em al-guns pontos da capital, ocor-rem assassinatos que a dúvidasobre quem deve investigá-losenvolve até quatro delegacias.Invariavelmente algumas Dis-tritais mais a de Homicídios.

Essa confusão é causada porvários motivos; mas o princi-pal, segundo os próprios dele-gados, é a falta de vontade. “Hácasos em que o delegado só vaiao local do crime após suaDistrital ser acionada dezenasde vezes pelo rádio do IML.Mesmo assim, muitos delega-dos mandam sua equipe eficam na delegacia esperando oresultado da apuração”, denun-ciou um delegado ouvido pelareportagem de O JORNAL.

Em outras situações, a con-fusão é natural. Por exemplo, seum crime ocorre na AvenidaRotary, de cara diz-se que eledeve ser investigado pelo 4ºDistrito de Polícia. Na verda-de, essa é meia verdade. Issoporque, em se tratando deAvenida Rotary, são de compe-tência do 4º DP todos os crimesque ocorrem do lado esquer-do, com o observador no sen-tido Farol/Barro Duro. Mas, sea vítima for baleada no lado es-querdo, atravessar a rua ensan-

guentada e cair no lado direitoda avenida, pronto, a investi-gação agora é do 7º DP. Por isso,quando a PM vai a um local decrime deve informar precisa-mente, com todos dados certi-nhos, o local exato onde o corpoestá. Mesmo assim, são muitosos casos em que, mesmo comtoda certeza de que a investiga-ção é de sua responsabilidade,o delegado só vai ao local seseu superior lhe der as ordens.

Na parte baixa de Maceió,a situação é quase bem resolvi-da no que se refere à circunscri-ção. Sabe-se muito bem o queé do 1º, 2º, 3º e 6º Distritos. Umcomplicador está em Be-bedouro. Por exemplo, no bair-ro há duas localidades parale-las chamadas Flexal de Baixo eFlexal de Cima. Como existe oMiaí de Cima e de Baixo, emCoruripe. Se o crime ocorrer noFlexal de Cima, a investigaçãoé de responsabilidade do 4º DP,cuja sede fica no Farol. Mas, sea ocorrência policial for regis-trada no de Baixo, a investiga-ção passa para o 25º DP, cujasede ainda não existe. Quemmora nesse local e precisa daPolícia Civil deve se deslocarpara a Central de Polícia, napraia do Sobral, ou para aDelegacia do 11º DP, no ClimaBom.

Na parte alta, a complica-ção é maior devido às “dúvi-

das” quando à delegacia com-petente para investigar determi-nado crime. Isso porque asáreas de 5º, 8º, 10º e 11º se con-fundem muito. É nesse mo-mento que o cidadão comumacaba pagando sozinho peladesarrumação das Distritais.

CENTRAL DE POLÍCIA- Durante o dia, se precisar daPolícia Civil, o cidadão deveprocurar a delegacia do bair-ro; no caso, a responsável pelacircunscrição. Das 18h até as7h, ele só encontrará atendi-mento na Central de Polícia.Esteja onde estiver dentro deMaceió ou região metropoli-tana, deve procurar a Central.Mas, com o funcionamento daCentral de Polícia, até mesmopelo dia, os policiais estão senegando a atender as pessoas,encaminhando-as para a praiado Sobral. Quem mora noEustáquio Gomes, por exem-plo, e precisa prestar umaqueixa, registrar uma ocorrên-cia ou algo similar, muitasvezes é mandado para aCentral de Polícia, que fica dooutro lado da cidade.

Chegando lá, além da des-locação, o cidadão tem de terpaciência, já que o atendimen-to vai demorar, visto que ademanda na Central é muitomaior que nas Distritais.(D.F.)

Policial civil que atende mal deve ser denunciado à CorregedoriaO delegado-geral adjunto,

José Edson de Freitas Júnior,afirmou que a CorregedoriaGeral de Polícia Civil tem ins-taurado muitos processos ad-ministrativos para investigardenúncias contra agentes dainstituição.

Para José Edson, a reclama-ção das pessoas tem contribuí-do para melhorar o atendimen-

to nas delegacias. Ele explicou,ainda, que na página da PolíciaCivil na Internet há um “link”para que qualquer cidadão quese sentiu maltratado numa de-legacia de polícia de Alagoasfaça a denúncia, mesmo que deforma anônima. Além dessecanal, ainda há o “fale com di-retor”, onde o cidadão comumpode enviar sua mensagem –

ou reclamação – para o dele-gado-geral, Marcílio Barenco.Por telefone, a reclamação oudenúncia também pode ser feitaatravés do 0800-2949390.

“Não temos compromissocom aquele policial que não quertrabalhar nem atender bem a po-pulação. A cada denúncia nestesentido, instaura-se o procedi-mento investigativo para apurar

o caso”, disse José Edson.O delegado afirmou, ainda,

que a defasagem salarial, casoos policiais civis se consideremnessa situação, não tem nada aver com o atendimento. “Quan-do fez o concurso, ele [o policialcivil] já sabia quanto ia receber”,comentou.

José Edson disse também quereconhece a luta do policial por

melhores salários, mas que issonão lhe dá o direito de exercer asua função com má vontade oupreguiça, atendendo mal a popu-lação. “Uma pessoa é vítima deum crime, procura a delegaciae, quando chega lá, é vítima deoutro. O policial civil não poderevitimizar o cidadão”, declarouJosé Edson.

Quanto à situação do HGE,

onde – segundo delegados dis-tritais – ocorrem óbitos de víti-mas da violência e a Polícia Civilnão é informada, esta semanaele vai cobrar da direção do De-partamento de Polícia JudiciáriaMetropolitana para que se reúnacom os delegados das 25 Distri-tais mais a Delegacia de Homi-cídios para se informar sobre oassunto. (D.F.)

Yvette Moura

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JORNALO JORNALO

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Ara iracaAA2211

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“Dossiê” elaborado por agentes penitenciários e enviado à Intendência Geral do Sistema Penitenciário

Reeducandos contam sobre ameaçasARAPIRACA – Convo-

cados pela Intendência Geraldo Sistema Penitenciário doEstado, os detentos José Ailtondos Santos, o “Tiquinho”, JoséMarques Pedro da Silva, o“Marquinhos de Belém” e JoséWilson dos Santos, o “Tos-tado”, confirmaram que eramdeslocados para trabalharemna propriedade de Jairo Pro-tázio. Em depoimento, elesapresentaram detalhes sobreos trabalhos e relataram amea-ças e agressões que sofriamcaso descumprissem as ordensdos diretores do presídioDesembargador Luiz de Oli-veira Souza, em Arapiraca.

“Tiquinho” informou aoouvidor Marcos AntônioAlves de Lima que foi conde-nado a cumprir pena de 15anos em regime fechado.Depois de ficar dois anos emMaceió, o reeducando foitransferido para o presídio deArapiraca, em 2003. Benefi-ciado pelo regime semi-aber-to, “Tiquinho” passou a tra-balhar na propriedade parti-cular de Jairo Protázio, sob apromessa de ser formalizado,onde recebia R$ 320 mensais.Ele contou que freqüentava opresídio apenas para a reali-zação de trabalhos braçais,duas vezes por semana.

Segundo o reeducando,além de “Marquinhos de Be-lém” e “Tostado”, era comum

a presença de outros deten-tos na propriedade do ex-di-retor-geral do presídio deArapiraca. Apesar dessa afir-mação, “Tiquinho” não infor-ma à Ouvidoria da Inten-dência Penitenciária os nomesdos demais detentos, nem es-clarece se os mesmos estariamcumprindo pena em regimefechado ou semi-aberto. Du-rante o depoimento, “Tiqui-nho” afirmou ainda “que otransporte dos reeducandosera realizado pelo veículo dopróprio diretor-geral”, JairoProtázio.

O reeducando José Wilsondos Santos, conhecido como“Tostado”, revelou que “eraobrigado a cortar capim e colo-car em uma carroça para levarà fazenda do diretor-geral” eque logo após descarregar omaterial, era obrigado a “colo-car capim nos cochos, plantarverduras, consertar cercas elimpar a fachada da casa”.“Tostado”, que cumpre penaem regime fechado, disse aindaque a jornada de trabalho napropriedade se dava entre as6h e as 16h, diariamente, in-cluindo dias de visita e sábados.Mas não revelou se era remu-nerado pelo trabalho.

“Tostado” acrescentou quetambém foi levado por JairoProtázio para trabalhar du-rante uma festa particular,onde atuou como churras-

queiro e ficou responsávelpela limpeza do local após otérmino do evento. O deten-to informou que retornoupara o presídio Desembar-gador Luis de Oliveira Souzapor volta das 4h, depois definalizado todo o trabalho.

Assim como “Tiquinho” e“Tostado”, “Marquinhos deBelém” confirmou que tam-bém deixou a unidade pri-sional para prestar serviçosna propriedade de JairoProtázio. Ele informou à Ou-vidoria da Intendência Peni-tenciária que “na gestão deProtázio, se deslocou até asua fazenda, com o objetivode lavar cadeiras, pois acon-teceria uma ‘festinha’, comotambém a limpeza do localdo evento”. Segundo o ree-ducando, um agente peni-tenciário o conduziu para apropriedade do ex-diretor-geral durante as comemora-ções dos festejos juninos.

“Marquinhos de Belém” con-tou ainda que recebeu autoriza-ção de Jairo Protázio para viajaraté Tanque D’Arca, em julho,para pegar uma declaração nadelegacia do município. Ele re-velou que saiu por volta das 15hde uma segunda-feira e regres-sou às 10h30 do outro dia.

“Carta-denúncia” entre-gue por agentes penitenciáriosapresenta acusações contra osdiretores do presídio. (E.A)

Diretor é exonerado após irregularidadesSISTEMA PENITENCIÁRIO

Jairo Protázio é acusado de deslocar presos do regime fechado para trabalhos forçadosEduardo AlmeidaRepórter

ARAPIRACA - Denúnciassobre irregularidades adminis-trativas praticadas pelo ex-dire-tor-geral do presídio Desem-bargador Luis de Oliveira Souza,Jairo Protázio, levaram aIntendência Geral Penitenciáriade Alagoas a instaurar sindicân-cia e exonerar a cúpula de dire-tores da unidade prisional naúltima semana. Contra os ex-di-retores pesam acusações demaus-tratos, apropriação dedoações realizadas pelo InstitutoBrasileiro do Meio Ambiente edos Recursos Naturais (Ibama)e liberação de detentos do regi-me fechado para trabalho for-çado.

Jairo Protázio é acusado dedeslocar presos, sem a autoriza-ção do juiz da 1ª Vara da Comar-ca de Arapiraca, João Luiz, paratrabalhos em uma propriedadelocalizada nas proximidades dopresídio. Para tanto, ele contariacom o apoio da diretora deAdministração, Márcia Duartede Oliveira, e do diretor de Segu-rança e Disciplina, Fábio Santa-na de Brito. Os dois tambémforam exonerados dos cargos esão investigados por sindicância,instaurada pela IntendênciaPenitenciária, e por inquérito po-

licial, instaurado pela PolíciaCivil do Estado.

As denúncias surgiram apóso envio de um “dossiê”, elabo-rado por agentes penitenciários,à Intendência Geral do SistemaPenitenciário, à Comissão deDireitos Humanos da Ordemdos Advogados do Brasil (OAB),ao Ministério Público Estadual(MPE), à Polícia Federal (PF) eao Instituto Brasileiro do MeioAmbiente e dos Recursos Na-turais (Ibama). O documentoapresenta denúncias contra oex-diretor-geral, Jairo Protázio,a diretora de Administração,Márcia Duarte de Oliveira, e aodiretor de Segurança eDisciplina, Fábio de Brito.

Conforme a “carta-denún-cia”, Protázio abrigava em suapropriedade o reeducando JoséAilton dos Santos, conhecidocomo “Tiquinho”, e se valia dosserviços de José Marques Pedroda Silva, conhecido como“Marquinhos de Belém” e deJosé Wilson dos Santos, conhe-cido como “Tostado”. “Tiqui-nho”, que trabalhava como ca-seiro na propriedade, cumprepena de 15 anos de reclusão, noregime semi-aberto, enquanto“Marquinhos de Belém” e “Tos-tado” cumprem pena, respecti-vamente, de 21anos e 10 anos,ambos em regime fechado.

Confira trecho da denúncia:“O diretor-geral do Presídio

de Arapiraca, Jairo Protázio, (..)abriga em sua fazenda (...) doispresos, um deles de nome vulgo‘Tiquinho’, que saiu e não maisretornou para sua cela (...), os pre-

sos saem das celas nas viatura dopresídio pagas pelo Estado paratrabalhar na fazenda do diretorJairo Protázio(...). O diretor usacaminhão para carregar (furtar) asmadeiras e outros materiais paraseu uso pessoal em sua fazenda”.

Além da acusação de liberarpresos sem autorização para pró-prio benefício, o ex-diretor-geraldo presídio Desembargador Luisde Oliveira Souza, em Arapiraca,é acusado pelos agentes peniten-ciários de furtar madeiras doa-

das pelo Ibama. Já a diretora deAdministração, Márcia Duartede Oliveira, é acusada de forjarnotas frias na compra de produ-tos de uso interno do presídio eliberar veículos da instituiçãopara uso particular.

Diretores do presídio Desembargador Luís de Oliveira Souza tiveram exoneração publicadano Diário Oficial do Estado

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Comportamento rendia agressõesARAPIRACA – Além de

revelar detalhes sobre o trabal-ho na propriedade de JairoProtázio, os reeducandos in-formaram ainda que sofriamameaças e agressões a mandodos diretores do presídio De-sembargador Luis de OliveiraSouza, em Arapiraca. “Tostado”e “Marquinhos de Belém” in-formaram à Ouvidoria daIntendência Penitenciária doEstado que foram vítimas deagressões e castigos, por des-cumprirem ordens dos dire-tores. Supostas humilhaçõestambém são relatadas pelos doisreeducandos.

“Tostado” informou quesofreu punições por suposta-mente se divertir duranteuma das festas realizadas napropriedade de Jairo Protá-zio. O responsável pelo “cas-tigo” foi o diretor de Seguran-ça e Disciplina, Fábio de Bri-

to. Conforme o reeducando,o diretor o enviou para umacela de isolamento. Outrapunição relatada por “Tos-tado” seria um espancamen-to, cometido por detentos deoutro módulo, a mando dodiretor de Segurança e Dis-ciplina. O reeducando con-tou ainda que foi ameaçadopor Protázio durante umafesta particular.

O Termo de Declaração de“Tostado” traz que o reedu-cando “foi levado pelo diretorpara trabalhar em uma festaparticular em sua fazenda (...)que, quando chegou ao local,foi ameaçado de morte pelo di-retor, caso tentasse fugir (...) que,durante a festa, fez uma fo-gueira, com ordens da esposado diretor (...) que foi para ocastigo porque o diretor deDisciplina disse que o reedu-cando tinha ‘se jogado’”.

“Marquinhos de Belém”disse que as idas à propriedadede Jairo Protázio também ren-diam humilhações a todos osreeducandos. Conforme o de-tento, o sumiço de talheres, du-rante festas particulares em que“Tostado” e ele trabalharam,motivou revistas vexatórias.

Confira trecho dos autos da

sindicância administrativa:

José Marques Pedro daSilva, o “Marquinhos de Belém”relata: “que teve informaçõesde que, na fazenda do diretorJairo Protázio, desapareceramfacas de cozinha, sendo acusa-do o reeducando vulgo Tostado,que em decorrência desse fatogerou diversas conseqüências;que uma das conseqüências foio ‘baculejo’nos módulos com oobjetivo de encontrar as facas,sendo encontrado um celularcom um reeducando”. (E.A.)

Intendência intensificará fiscalização

ARAPIRACA – O inten-dente-geral do Sistema Peni-tenciário de Alagoas, coronelDário César, informou à repor-tagem de O JORNAL que deveintensificar a fiscalização sobrea nova gestão do presídio De-sembargador Luis de OliveiraSouza, em Arapiraca. Servi-dores concursados do Estadoassumiram interinamente o co-mando da unidade pri-sional, mas devem sersubstituídos por agen-tes penitenciários nospróximos dias.

“A Intendência Ge-ral do Sistema Peni-tenciário de Alagoassempre realizou visitase fiscalizou o trabalhoda direção do presídiode Arapiraca. No entan-to, as visitas aconteciamde forma programada,o que permitia aos dire-tores uma organização prévia.A partir de agora devemos in-tensificar o trabalho de fisca-lização e buscar punir os quepraticaram irregularidades ad-ministrativas. Não vamos tole-rar nenhum tipo de irregulari-dade”, afirmou o intendente.

Dário César informou querecebeu com surpresa as de-núncias de acusações demaus-tratos, apropriação dedoações realizadas pelo Ins-tituto Brasileiro do Meio Am-biente e dos Recursos Na-

turais (Ibama) e liberação dedetentos do regime fechadopara trabalho forçado, feitaspelos diretores do presídio.Segundo ele, o curto espaçode tempo entre as nomeaçõese a prática dos ilícitos é umdos fatores que provocammaior surpresa na Inten-dência Geral.

“Não esperávamosque os diretores come-tessem esse tipo de ir-regularidades porqueavaliamos o perfil delesantes das nomeações.O Jairo Protázio eraagente concursado e re-cebeu o cargo devidoao seu perfil. Agora,analisaremos com cau-tela os próximos no-mes, para evitar que si-tuações como esta se re-

pitam”, expôs Dário César. O intendente afirmou

ainda que os detentos queconfirmaram o esquema mon-tado pelo ex-diretor-geral dopresídio de Arapiraca não re-ceberão nenhum tipo de pro-teção especial. “Eles continua-rão nos mesmos módulos e,caso a direção interina perce-ba algum risco, serão transfe-ridos para Maceió. Não acre-ditamos que os reeducandoscorram nenhum tipo de risco,mas pretendemos preservar aintegridade física deles”, com-pletou. (E.A.)

AA2222 Domingo, 22 de agosto de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

Arapiraca JORNALO JORNALO

“Pretendemospreservar a integridade física dos

reeducandos;eles não correm riscos”

Fotos que apresentammarcas deagressão, comoespancamento,foram anexadasaos autos dasindicância administrativa

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Consultores do Sebrae formalizaram diversos tipos de comerciantes na última semana em Arapiraca

CONSTRUÇÃO CIVIL

FORMALIZAÇÃO

Feirantes são orientados sobre alei do Empreendedor Individual

Consultores do Serviço Bra-sileiro de Apoio às Pequenas eMicro Empresas (Sebrae) visi-tam amanhã a feira livre deArapiraca para orientar os co-merciantes sobre a lei do Empre-endedor Individual, em maisuma etapa do projeto de forma-lização. Os feirantes poderão seformalizar no local, e passar acontribuir para a PrevidênciaSocial. Entre os benefícios da for-malização estão as possibilida-des de aposentadorias por idade

e invalidez, salário-maternidade,auxílio-doença, pensão e acessoa serviços bancários, como ob-tenção de crédito.

As visitas também aconte-cem nos dias 23 e 30 de agosto.O empreendedor individual éuma figura jurídica criada pelaLei Complementar nº 128/08 quebeneficia profissionais como cos-tureiras, sapateiros, feirantes,manicures, barbeiros, fotógra-fos e promotores de eventos.

Com o empreendedor indi-

vidual em vigor, esses comer-ciantes podem ser formalizarcomo pessoa jurídica, pagandoum valor mensal de R$ 56,10 àPrevidência Social, para sua pró-pria aposentadoria, R$ 1 deImposto sobre Circulação deMercadorias e Prestação deServiços (ICMS) e R$ 5 deImposto sobre Serviços deQualquer Natureza (ISS), quan-do for necessário.

De acordo com a analista daCarteira de Comércio e Serviçosdo Sebrae/AL, Débora Medei-ros, a ação da instituição permi-tirá que dezenas de trabalhado-res por conta-própria possamsair com sua formalização nahora. “A formalização traz be-nefícios como emissão de notas,contribuição para o INSS e ou-tros”, informou ela.

Para se formalizar, o em-preendedor precisará ter emmãos informações dos númerosdo RG, CPF e CEP, a nacionali-dade e a data de nascimento.Para ser um empreendedor in-dividual, é necessário faturar nomáximo até R$ 36mil por ano,não ter participação em outraempresa como sócio ou titular eter no máximo um empregadocontratado que receba o saláriomínimo ou o piso da categoria.

Loteamentos seguirão novas regrasMunicípio exige que projetos contemplem acesso a serviços essenciais, como educação e saúdeDa Editoria de Municípios

Os empresários da cons-trução civil terão que obede-cer a novas regras para co-mercializar loteamentos emArapiraca, na região Agrestedo Estado. É que uma Minutade Decreto estabelece crité-rios para o lançamento de

novos empreendimentos. Osempresários terão que apre-sentar novos documentos eprojetos complementarespara iluminação pública, drena-gem e proximidade de serviços,como escolas e postos de saúde.

As novas exigências da pre-feitura foram apresentadas aosetor, na última semana, em

reunião que contou com a par-ticipação das secretarias deDesenvolvimento Urbano eHabitação, de Obras, de MeioAmbiente, e de Planejamento.Os empresários estudam as exi-gências e devem se reunir aindaesta semana para discutir os cri-térios, que também contem-plam drenagem e facilidade de

acesso a serviços essenciais. Durante o encontro ocorri-

do na última semana, ficouacertada a formação de umacomissão de empresários paraapreciação das novas regras.Uma nova reunião está defini-da para esta semana, a fim deque o grupo apresente propos-tas ao novo Decreto.

Conforme a secretária mu-nicipal de DesenvolvimentoUrbano e Habitação, CarolineAlbuquerque, o objetivo da ad-ministração municipal é coo-perar com os empreendedoresno sentido de ampliar os lotea-mentos da cidade, sem, no en-tanto, perder de vista a quali-dade dos projetos. “É funda-

mental que as novas regrassejam seguidas e que, mesmohavendo alguma alteraçãocomplementar, fique preserva-da a qualidade da habitabili-dade. O Decreto visa melhoraros loteamentos, firmando com-promissos entre a iniciativa pri-vada e o poder público”, co-mentou Caroline.

AA2233Domingo, 22 de agosto de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

Arapiraca JORNALO JORNALO

As novas exigências daprefeitura foram apresentadasna última semana em reuniãoque contou com a participaçãodas secretarias deDesenvolvimento Urbano eHabitação, de Obras, de MeioAmbiente e de Planejamento

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A24 Domingo, 22 de agosto de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: [email protected]

Arapiraca JORNALO JORNALO

Por Aroldo MarquesE-mail: [email protected]

GrandMonde

O SEMINÁRIO DE DIREI-TO ELEITORAL INÁRIODE DIREITO ELEITORALEM ARAPIRACA

Com escopo de promover cidadania pela in-formação o 9º período de Direito doIESC\Arapiraca (Instituto de Ensino SuperiorSanta Cecília), em parceria com TRE\AL eEscola Judiciária Eleitoral, pretende congregaroperadores do Direito, juristas, estudantes dedireito; gestores municipais e estaduais, sobreos novos rumos da política nacional.

O EventoO evento que será realizado no Fórum da

Justiça Estadual em Arapiraca, terá aberturano dia 26 de agosto de 2010, às 19h30min econtará com a presença de renomados juristase operadores do Direito, e, terá como pales-trante da noite o Doutor Adriano Soares que

desenvolverá o tema "Elegibilidade e inelegi-bilidade: direitos políticos e vida pregressa",e,o Doutor Luciano Guimarães Mata, com o tema"A atividade da justiça eleitoral: órgãos, fun-ções e ações processuais".

Maiores InformaçõesNo dia 27 de agosto pela manhã, a palestra

será proferida pela Doutora Ana Florinda-"Captação irregular de voto", e logo após, oDoutor Gustavo Ferreira Gomes proferirá a pa-lestra: "Propaganda eleitoral na internet". Atarde, a Doutora Marinuza Barreto Costa, desen-volverá o tema "Aspectos tecnológicos da bio-metria e segurança da urna eletrônica", e, oDoutor André Granja tratará da "Evolução ju-risprudencial e legislativa em matéria eleitoral".

O SEMINÁRIO DE DIREITO ELEITORAL:PROMOVENDO CIDADANIA, conta com oapoio do departamento de marketing doUnicompra. Os interessados poderão contatara coordenadora do evento Marineide Basto,pelos telefones: 82-9907-1965 e 9177-2441. Oinvestimento é de R$50.

Ilha do PiráVai ser uma piração no tocante a diversão e arte,

isto mesmo, comento sobre a Ilha do Pirá, um com-plexo de gastronomia e entretenimento que Arapiracavai ganhar em breves dias, entre a parceria do em-presário Sinaldo Pessoa e do "chef" de nível interna-cional Fernando Baltazar. A Ilha do Pirá está sendoconstruída onde funcionou a Casa de Festa ArenaHall ( K10 Night). O restaurante da Ilha do Pirá terácomo especialidade as carnes na parrilla, isto é; NaParrilla, cujo nome se refere a uma churrasqueira tí-pica do Uruguai, apenas a brasa é utilizada para assaras carnes. Já a madeira e o carvão de eucalipto são quei-mados separadamente, para que a queima do carbo-no não interfira no sabor da carne. Todo esse cuida-do com a gastronomia e, conseqüentemente, comseus clientes, garante ao local a ser inaugurado o tí-tulo de o melhor e único na sua especialidade, deacordo com a experiência do "chef" Fernando Baltazar.Vamos aplaudir e prestigiar!

Modo de Vida PoderII Feijoada Papai de Ouro

Foi na tarde do último sábado dia 14 de agos-to, que a comissão de festa do Residencial OuroVerde de Arapiraca, reuniu pais, filhos e netos.Para comemorar a ressaca do dia dos pais quese comemora no primeiro domingo do mês deagosto. Afesta teve como ponto alto uma sucu-lenta feijoada preparada pelo "chef" do BuffetEscritório Botequim,que simplesmenteapresentou uma feijoa-da como manda o figu-rino: deliciosamentetradicional... E para ani-mar a 2ª Feijoada Papaide Ouro nada melhorque o Grupo MusicalGingado que embaloue emocionou os convi-dados presentes. A co-missão Verde Festasque é presidida pelaempresária Erika Pes-soa, na oportunidadepresenteou, em sorteio,um grande número depais e fez agradecimen-to aos patrocinadoresregistrando sua marcanas camisetas: Repú-blica do Camarões,Jornal Alagoas em

Tempo, Carajás, Unimotos/ Suzuki, Lacel, JFMóveis, Unicompra, Multibox, JS Serigrafia,MarkaViva e às empresas que também levaramseu apoio: Rose Carrel Óculos, Relógios eAcessórios; Red Field, Via G, e Brejo dos Bois.Em síntese a Feijoada do papai de Ouro, reali-zada na sua segunda edição emplacou sucessoatingindo as expectativas já esperadas noResidencial Ouro Verde, que hoje é sinônimode qualidade de vida.

15 de Setembro será o Dia dos Homens de Sucesso

Atendendo aos pedidos de vários segmentos que serão ho-menageados, e também com a intenção de fazer melhor, estecolunista transferiu o Prêmio Homens de Sucesso para o 15de setembro que vai acontecer nos luxuosos salões do LevinoHall´s e Casa de Festas e Stillo´s Buffet, será numa quarta-feira véspera do feriado da Emancipação Política de Alagoas.Desta forma vai se realização com maior organização. A festaterá o mesmo formato com a entrega do belíssimo TroféuImprensa Social, apresentando os melhores interprete da mu-sicalidade brasileira: Dona Flô e Nelsinho e Banda, exposiçãode fotos dos homenageados e um vernissage do artista plás-tico Allan Carlos. A festa é só para convidados!

MarkaViva TvAlem das já consagradas telas de LCD instaladas em diversos

pontos estratégicos de nosso estado, a Markaviva Tv inova mais umavez e sai na frente com o primeiro projeto de telas em elevadores deprédios empresariais do estado, a empresa firmou no início destemês parceria onde irá implantar monitores para comunicação digi-tal dentro dos elevadores do Harmony center, conceituado centromedico da capital Alagoana, o projeto entrará em funcionamento atéo final deste mês e as cotas para divulgação de empresas neste novoproduto da Markaviva Tv já estão disponíveis. Entre em contato atra-vés do endereço - www.markaviva.com.br

DEMOCRÁTICO De olho no público que visivelmente passou a se interessar

mais por assuntos relacionados à enogastronomia, o restauran-te Mirage, do Hotel Atlante Plaza (Recife / PE), traz grandes ino-

vações em sua nova carta de vinhos. O Mirage oferece isençãoda taxa de rolha para rótulos comprados nas importadoras par-ceiras Ingá, Grand Cru e Licínio Dias. Além disso, as garrafasde vinho são oferecidas na casa por valores similares aos pra-ticados nestas revendedoras. Em tempo: a nova oferta inclui maisde 100 opções de bebidas a um ótimo custo-benefício.

China Fast FoodJá que estamos falando em gastronomia uma dica para

comer bem em Arapiraca é no China Fast Food. Com especia-lidade em comida chinesa e japonesa, uma casa muito baca-na, bem decorada e o mais importante com chefes de cozinhatreinados para apresentar o que há de melhor da culináriachinesa e japonesa. De propriedade do querido casal HélioTenório e Zenilde Rocha, que nos informam o serviço de Buffetcom os sushies men especializados Adriano e Dayvisson. Paradesgustar dessas delicias oriental participe do rodízio queacontece nas 5ª feira e nos domingos à noite em na city.

Marcos Borges é Homem de Sucesso comsua esposa Eleide, e seus filhos Monique

e Marcus Vinicius. Parabéns!

Valsandy Cavalcanti e Marquinhos(leia-se Acqua Bool), Homens de Sucesso

com Los Borrachos representam osPocas Entretenimento

Erika Pessoa na comissão Verde Festas "bombou" com a feijoada Papai de Ouro, muita alegria!

Sr. Pedro Ramos D. Erinalda França,Laís e Thiago, Ana Lécia e Humberto

Luiz...Eles Homens de Sucesso!

Profª Luiza Ventura e seu digníssimo esposo Dr. Moacir Auto Teófilo... Homem de Sucesso!

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JORNALO JORNALO

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Economia

Em vários canteiros, a solução para qualificar os trabalhadores foi transformar o local em salas de aula

Em ritmo lento: cronograma atrasa por falta de profissionais

Enchentes agravaram problemaOs cursos de formação ofe-

recidos através da parceria temcarga horária que varia de 40ha 180h/aula, mas até os maiscurtos são totalmente presen-ciais. É preciso assistir as aulasem uma das duas unidades doSenai, localizadas no bairro doPoço e do Tabuleiro do Martins.

A instituição também temproporcionado formação dire-tamente no local de trabalho dooperário. “Esse tipo de curso éoferecido para quem precisa seatualizar ou aperfeiçoar dentroda área de atuação. Para nãoatrapalhar o andamento daobra, os funcionários são ins-truídos em aulas noturnas, nocanteiro, mesmo”, explicaAdagnon Júnior.

Para o diretor do Senai, alémde ajudar a diminuir a carênciade profissionais no mercado daconstrução civil, a capacitaçãode mão de obra vai ajudar, tam-bém, a acelerar o processo dereestruturação das cidades atin-gidas pela enchente. Segundoele, um dos motivos que teriamcontribuído para agravar o qua-dro do setor, foi o desastre ocor-rido em junho no interior do

Estado. “Cidades inteiras terãoque ser reconstruídas. Agora,boa parte dos funcionários capa-citados até dezembro vai poderatuar nesses locais”, explicou.

O presidente do Sindus-com/AL, Marcos Holanda, tam-bém atribui à enchente parte daresponsabilidade no atraso daentrega de imóveis. Ele argu-menta que, se o mercado da cons-trução já estava bastante aqueci-do com o Programa Minha Casa,Minha Vida, a necessidade denovos empreendimentos cres-ceu ainda mais depois da tragé-

dia. “Além disso, outros progra-mas voltados para o setor, comoo Programa de Aceleração doCrescimento (PAC) desencadea-ram um ‘boom’ de novas cons-truções”, diz o presidente.

De acordo com a entidade,uma obra de médio porte – compelo menos 1000 unidades ha-bitacionais – requer em média700 trabalhadores. Hoje, a par-ceria entre o sindicato e o Senaipretende colocar de volta nomercado 2.400 deles. Mas aindaque a meta seja estabelecida atéo prazo indicado, com 10 milimóveis novos sendo inaugu-rados nos próximos meses, ocontingente de profissionais vaicontinuar abaixo do necessário.Segundo Marcos Holanda, a si-tuação deve melhorar até a me-tade do próximo ano, quando6 mil trabalhadores terão sidotreinados e poderão atuar semproblemas nos novos empreen-dimentos. É que a meta paradezembro de 2010 é de 2.400profissionais, mas um acordofeito até julho de 2011 deve re-forçar ainda mais as filas de em-pregados bem treinados noscanteiros de obra. (G.L.)

Alternativa éa qualificação

Para evitar transtornos egarantir a entrega dos apar-tamentos dentro do limite es-tabelecido pela Caixa Econô-mica Federal, a Produção En-genharia, responsável peloresidencial Le Parc, contra-tou um engenheiro do RioGrande do Sul, estendeu ajornada de trabalho dos ope-rários para seis dias na se-mana – de segunda a sábado– e, entre outras iniciativas,passou a relocar mão de obrade seus empreendimentos,na medida em que são fina-lizados. Como ela, várias em-presas do setor enfrentam omesmo problema e vem in-tensificando a busca por pro-fissionais qualificados nomercado. Mas sem o contin-gente necessário que deve-ria existir naturalmente, asaída encontrada foi apostarem cursos para capacitar amão-de-obra existente.

“Essa carência vem sendoobservada desde o ano pas-sado”, explica o diretor doServiço Nacional de Apoio àIndústria de Alagoas (Se-nai/AL), Adagnon Júnior. “Emjaneiro deste ano, o Sindus-com e o Senai firmaram par-ceria para capacitar 2.400 ope-rários até dezembro. Já atingi-mos cerca de 80% da meta e,quando tudo for cumprido,acredito que será possívelpreencher um pouco maisessa lacuna profissional”,complementa.

Entre os cursos oferecidospela instituição, os de eletricis-ta e pedreiro, com 180 ho-ras/aula, são os mais procu-rados. Segundo o presidentedo Sinduscom/AL, MarcosHolanda, essa é uma dasmaiores carência do setor.“Além de pedreiros, as cons-trutoras têm grande necessi-dade de carpinteiros e profis-sionais da parte hidráulica”,acrescenta. (G.L.)

Construção Civil: expansão e carência Setor vive o melhor momento da história, mas falta de profissionais tem sido um gargalo difícil de superarGabriela LapaEstagiária *

Os anúncios não mentem: écada vez maior o número em-preendimentos imobiliários, so-bretudo os prédios de aparta-mentos inaugurados e vendi-dos em Maceió. Independentede localização ou do tamanhoda planta, eles tomaram contadas páginas de classificados,principalmente com o sucessode programas habitacionais ri-cos em vantagens de pagamen-to. Espalhados pela capital, osnovos empreendimentos abri-

ram espaço e deram novo gásà construção civil. Mas, em con-trapartida, evidenciaram umproblema que cresce na mesmaproporção: a falta de mão-de-obra para o setor.

Segundo dados do Sindicatodas Indústrias de ConstruçãoCivil de Alagoas (Sindus-com/AL), pelo menos dez milimóveis devem ser inauguradosnos próximos três meses em todoo Estado. Os números impres-sionam, mas não seriam um pro-blema se houvesse pessoal ca-pacitado, suficiente, para atuarna área. Sem mão-de-obra, os

prazos de entrega dos imóveisnem sempre tem sido respeita-dos, frustrando clientes e cons-trutoras, que são obrigadas aadotar medidas alternativas paranão levar prejuízo.

“Comprei um apartamentoque deveria ter sido entregue emagosto. Mas, no fim de junho,recebi um e-mail da construtoraavisando que isso só aconteceriaem dezembro, quatro meses de-pois do esperado”, conta a pro-prietária de um imóvel noResidencial Le Parc, que preferiunão se identificar. Segundo ela,a construtora informou que o

atraso foi provocado pela difi-culdade em encontrar mão deobra para a construção. No e-mail explicativo, a escassez eraatribuída ao grande número deempreendimentos lançados nomercado depois do programaMinha Casa, Minha Vida, do go-verno federal. “O próprio enge-nheiro responsável pelo Le Parcconfirmou, durante uma vistoriafeita ao canteiro de obras”, lem-brou a proprietária. Além disso,outras dificuldades enfrentadasna hora de contratar estariam di-ficultando a situação. “Nos dis-seram que muitos operários re-

cusam a oferta quando o cantei-ro fica muito longe do lugar ondemoram”, disse a proprietária doapartamento.

O Minha Casa, Minha Vidafoi criado pelo governo federalcom o objetivo de construir ummilhão de residências em todoo Brasil. Alagoas foi o primei-ro Estado a assinar um convê-nio com a Caixa Econômica Fe-deral para participar do pro-grama, em abril do ano passa-do. Ainciativa deve possibilitara construção de pelo menos 20mil unidades habitacionais, se-gundo dados da Secretaria de

Estado da Infraestrutura (Se-infra). É, também, através doMinha Casa, Minha Vida queserão reconstruídas as casas da-nificadas pelas enchentes dejunho. No começo de julho,deste ano, a Caixa divulgou uminvestimento de R$ 707 milhõessó no Programa. Para as empre-sas do ramo, é esse “boom” deempreendimentos que tem ge-rado um desequilíbrio na rela-ção da oferta/procura de mãode obra no mercado.

* Sob a supervisão da Editoria de Economia

Marcos Holanda, Sinduscom/AL

Marco AntônioLarissa Fontes/Estagiária

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A26 Domingo, 22 de agosto de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: [email protected]

JORNALO JORNALO

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Saiba quando as dívidas sãosaudáveis para o seu bolsoEndividamento pode ser vantajoso se retorno do ganho superar o custo

IG

A palavra endividamentogera calafrio em praticamentetodo mundo. Mas, passada aprimeira impressão, nem sem-pre estar endividado pode serruim. Se o objetivo do endivi-damento gerar mais ganhos – fi-nanceiros ou não – que os cus-tos do financiamento, pode-sedizer que a dívida é boa. “Adívi-da, em si, não é ruim”, diz FábioPina, assessor econômico da Fe-deração do Comércio do Estadode São Paulo (Fecomercio).

Endividado é aquele que, deforma voluntária, toma recursosemprestados para adquirir oupagar um bem, assumindo com-promissos financeiros futuros.Segundo Pina, o endividamentopara compras de bens de con-sumo duráveis de maior valoragregado pode ser positivo. Omesmo vale para dívidas com ed-ucação. “Se o ganho com o uso dobem for maior que o custo dele,vale a pena endividar-se”, diz.

Fábio Pina evita falar em per-centual ideal de endividamentodentro do orçamento familiar –

normalmente, fala-se em algoem torno de 25% a 30% da renda.“Para quem ganha R$ 1 mil, terdívidas de R$ 300 é muita coisa.Já para quem ganha R$ 100 mil,dever R$ 30 mil não é tanto”.

Dados da Celetem – braço fi-nanceiro do banco francês BNPParibas – mostram que o paga-mento de prestações respondeupelo segundo maior gasto men-sal das famílias brasileiras comitens não essenciais, com R$ 64.O item é superado apenas porvestuário, com R$ 102 mensais.As famílias de classe AB gas-

taram, em média, R$ 122 mensaiscom o pagamento de prestações,enquanto a classe C pagou R$ 73e as classes DE, R$ 25.

O pagamento de crédito ban-cário, por sua vez, “mordeu” R$34 das famílias – sendo que, nasclasses mais altas, o total foi de R$96 ao mês -, enquanto pagamentode prestações em loja foi de R$ 8.

“A dívida com produtos su-pérfluos é muito mais nociva parao orçamento do que bens deprimeira necessidade, principal-mente os duráveis”, afirma o as-sessor econômico da Fecomercio.Todas as marcas passam a ser obrigadas a dispor do selo fiscal

RECEITA

Vinhos terão selode controle fiscal

RIO - As garrafas de vinhopassarão a trazer um novo seloalém do tradicional rótulo cominformações como tipo e teor al-cóolico. A partir do ano quevem, selo de controle, que jáexiste em garrafas de aguar-dente e de uísque, valerá paravinhos produzidos no Brasil eimportados.

O objetivo da Receita Fede-ral é tentar aumentar a fiscali-zação e tentar coibir a fraude,sobretudo, por descaminho(importação de produtos líci-tos feita de maneira irregular).O Instituto Brasileiro do Vinho(Abravin), que congrega todosos produtores nacionais, calcu-la que pelo menos 25% dos 60milhões de litros de vinhos im-portados tenham entrado noPaís irregularmente, totalizan-do um prejuízo de cerca de US$43,5 milhões.

Na prática, os vinhos en-garrafados ou importados apartir do ano que vem terãoessa obrigatoriedade – os vi-nhos de safras anteriores per-manecem isentos. A Casa daMoeda já está rodando os selosem suas linhas de produção. Anova regra já vale para indús-tria e os importados terão quese adaptar a partir do ano quevem. Já para os consumidores,

em lojas e restaurantes, os selospassarão a ser obrigatórios em2012.

Inicialmente o selo deveriaser solicitado pelos produtoresaté o dia 31 de agosto, mas aReceita decidiu estender o pra-zo até o último dia útil de ou-tubro.

Os selos a serem utilizadosnos vinhos importados serãoda cor vermelha combinadacom marrom. Os selos dos vi-nhos brasileiros serão verdescom marrom.

“Queremos coibir a compe-tição desleal. Claro que, para aquestão da regulamentação,um selo visível fica mais fácilpara qualquer cidadão contro-lar”, afirma o diretor-executivoda associação, Carlos Paviani.

Segundo ele, os principaisfocos de informalidade vêmdas fronteiras do sul País, delocais como Argentina, Uru-guai, Paraguai, Chile. Atual-mente, 75% do mercado na ca-tegoria vinhos finos estão nasmãos de vinícolas chilenas, ar-gentinas e italianas.

Os selos não devem encare-cer o preços dos vinhos. O custoda confecção do selo é em tornode R$ 23 para cada mil selos ea despesa também será abatidado IPI.

MAIOR DO PAÍS

Petrobras supera aVale em US$ 1 bilhão

APetrobras ainda supera aVale em valor de mercado.Segundo pesquisa da consul-toria Economatica, a minera-dora tem um preço bastantepróximo do valor da petrolí-fera, mas não é a maior com-panhia do País. Adiferença novalor entre elas fica perto deR$ 1,75 bilhão (US$ 1 bilhão).

Na Bovespa, a Petrobrasvalia R$ 253 bilhões (US$144,6 bilhões) na quinta-feira,dia 19, enquanto a Vale esta-va em R$ 254,6 bilhões (US$145,5 bilhões), o que coloca-ria a mineradora à frente.Para a Economatica, esses nú-meros podem estar distorci-dos porque levam em consi-deração ações que não deve-riam entrar na conta.

Para Fernando Exel, presi-dente da consultoria, o cálcu-lo do valor de mercado nãodeve incluir as ações em te-souraria. Ele diz que devemsair do total do valor da Valeas 77 milhões de ações que aempresa tem em sua adminis-tração.

“O valor de mercado é, emteoria, o quanto um investi-dor gastaria para comprartodas as ações da empresa.Logo, as ações na tesourarianão devem ser computadasporque, ao comprar todas asoutras que estão disponíveisno mercado, este investidorautomaticamente passaria aser dono também das queestão na posse da empresa”.

No mercado de ações, o

cálculo do valor de mercadode uma empresa deve ser feitocom a quantidade de papéisde investimento consideran-do o total de ações emitidaspela empresa menos a quan-tidade desses títulos que a pró-pria companhia guarda consi-go. Pelas regras de investimen-to no mercado, as empresaspodem, sim, comprar as suaspróprias ações.

A Economatica mostraque, nas contas corretas, a Pe-trobras tem valor de mercadode R$ 253,1 bilhões, enquan-to a Vale está estimada em R$251,4 bilhões.

Ainda na mesma lista daconsultoria, aparecem outrascinco brasileiras além de Valee Petrobras. O Itau Unibancoocupa a quarta posição (R$149,8 bi ou US$ 85,6 bi), segui-do pela fabricante de bebidasAmBev (R$ 109 bi ou US$ 62,3bi), pelo Bradesco (R$ 105,7 biou US$ 60,4 bi), pelo Santan-der (R$ 86,1 bi ou US$ 49,2 bi)e pelo Banco do Brasil (R$ 82,9bi ou US$ 47,4 bi).

Na lista das dez maioresda América Latina ainda apa-recem a empresa de telecomu-nicações America Movil (Mé-xico), na terceira posição, comvalor de mercado de R$ 175,1bi (US$ 100,1 bilhões); a co-lombiana Ecopetrol (R$ 129,6bi ou US$ 74,1 bi); e o WalMartdo México, subsidiária da redeamericana de varejo, no déci-mo lugar (R$ 73,8 bi ou US$42,2 bi).

AA2277Domingo, 22 de agosto de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

Economia JORNALO JORNALO

Com o mercado da constru-ção civil vendendo como nuncae a possibilidade de ganhosmensais na casa dos três a cincomil reais mensais, a atividadede corretagem imobiliária vematraindo uma nova safra deprofissionais.

Se na década de 80, a míti-ca (e hoje extinta) imobiliáriaDumonte atraía todo tipo devendedor de imóveis (algunsbons, outros nem tanto), hoje as

exigências de um consumidorcada vez mais bem informadovem levando os profissionais amunirem-se de todo tipo detecnologia - internet sem fio,notebook e celular - para ajudaro cliente a fechar o melhor ne-gócio. E não apenas isso. A for-mação educacional (a maioriatem nível superior), a forma-ção cultural, a postura profis-sional, a facilidade na comuni-cação, o cuidado com a ética,

com a aparência e uma boa listade contatos tornaram-se requi-sitos quase obrigatórios paraquem atua no setor. Que o di-gam profissionais como An-derson Oliveira de Souza, queestá aguardando a próxima ple-nária do Creci-AL para oficiali-zar-se como corretor, e ZilmaSalles, que recebeu em julho asua inscrição no conselho.

“Diante do atual cenárioeconômico, vi nesta atividade

a oportunidade de crescimen-to profissional e financeiro”,diz Anderson Oliveira, daSoares Nobre, que precisou in-vestir 4 mil reais entre equipa-mentos e vestimenta pessoal.

Já Zilma Salles, gerente Co-mercial da Contrato Engenha-ria, diz que muitos clientessempre a procuraram em buscade assessoria para comprar umimóvel. “Eles foram meu maiorestímulo”, revela.

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Anderson de Oliveira lança mão da tecnologia e Zilma Salles de sua extensa lista de contatos: eles representam a nova safra de corretores

1962 marcou a regulamentação docorretor; 2010, o “boom” do setor

A regulamentação da pro-fissão de corretor de imóveisocorreu em 27 de agosto de 1962com a sanção da lei que criou oConselho Federal dos Correto-res de Imóveis (COFECI) e osConselhos Regionais (CRECI s).O problema é que a Lei 4.116/62foi considerada inconstitucio-nal devido à falta de curso téc-nico de profissionalização noPaís.

Dezesseis anos mais tarde,após muito empenho dos cor-retores de imóveis que faziamlobby no Congresso Nacional,finalmente foi aprovada a Lei6.530 de 12/05/1978 e o decretoregulamentador nº 81.871/78 de29/06/1978, criando o CursoTécnico em Transações Imobi-liárias (T.T.I.) e o Código de Éticado Corretor de Imóveis. Mesmoassim, consagrou-se o dia 27 deagosto como o “Dia do Corretorde Imóveis”.

No ano 2000 foram criadosos primeiros cursos superioresde graduação tecnológica deCiências Imobiliárias e GestãoImobiliária. Atualmente, o Cur-so Técnico em Transações Imo-biliárias pode ser feito em es-colas, na modalidade presen-cial, ou pelo ensino a distância(EAD). O profissional que con-clui o curso superior está aptoa cursar mestrado, doutorado epós-doutorado.

Conforme destaca VilmarPinto, presidente do Creci-AL,atualmente na corretagem imo-biliária não há mais espaço parao trabalho amador e de formaimprovisada. O mercado pas-sou a exigir qualificação dosprofissionais e as escolas e asuniversidades vieram para su-prir esta necessidade.

Conforme frisa o pesquisa-dor Sylvio Lindenberg Filho,agitação que está movimentan-do a corretagem imobiliária éproveniente da evolução dopróprio setor combinada à es-tabilidade econômica do Paísdentre outras variáveis.

“O cenário macroeconô-mico favorável, com juros emqueda, geração de empregose a ampliação do crédito, pormeio de programas como oMinha Casa Minha Vida, vêmestimulando o setor e, por ta-bela, atraindo novos profis-sionais”.

Setor vê surgir nova safrade corretores de imóveis Categoria comemora no dia 27 de agosto 48 anos de regulamentação

JORNALO JORNALO

Domingo, 22 de agosto de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: [email protected]

ImobiliárioImóveis.com

EM FOCO

O presidente da Ademi-AL, Jubson Uchoa,afirma que o Dia Nacional da Construção Socialcumpriu seu objetivo ao levar cidadania, saúde,lazer e cultura aos trabalhadores do setor eseus familiares. O projeto foi idealizado pelaCâmara Brasileira da Indústria da Construçãoe executado em Maceió pela Associação dasEmpresas do Mercado Imobiliário de Alagoas(Ademi/AL), em parceria com o Sesi/AL e oSinduscon/AL. A ação aconteceu simultanea-mente em todo o País.

Theodomiro Jr. [email protected]

PERGUNTA DO LEITORO leitor/internauta Aloísio Linhares Neto adquiriu um

imóvel na planta e foi informado de que haverá um atra-so de seis meses na entrega do empreendimento por causada escassez de pessoal qualificado. Essa informação cor-responde à realidade?

Infelizmente, sim. O boom do mercado imobiliário já pro-voca também um boom de atrasos na entrega dos imóveis com-prados na planta dois anos atrás, quando houve um pico de lan-çamentos. Falta de mão de obra, de materiais de construção, mo-rosidade nos trâmites burocráticos para legalizar os imóveis eaté o excesso de chuvas são fatores apontados pelas construto-ras para ultrapassar os prazos estabelecidos nos contratos. Emprincípio, os problemas conferem com a realidade. Nos basti-dores do mercado de trabalho está havendo uma espécie de lei-lão de profissionais. As construtoras negam, mas tem muitostrabalhadores que afirmam que preferem deixar a empresa ondetrabalham a serem designados para trabalhar em canteiros longede sua casa. Realidade jamais imaginada pelo empresariado quelançou seus empreendimentos dois anos atrás.

IMPORTANDO PROFISSIONAIS

A situação no mercado de trabalho chegou a talponto que as construtoras já estão importando profis-sionais de outros estados e do interior alagoano paratentar manter o cronograma de entrega dos empreendi-mentos.

REPÚBLICA DE TRABALHADORES

Para algumas construtoras a saída foi trazer gruposde profissionais especializados e alojá-los em imóveisque funcionam como uma espécie de república de tra-balhadores.

COMIDA E ROUPA LAVADA

Quem lançou empreendimentos antes do MinhaCasa Minha Vida sequer imaginava que dois anos de-pois teria de afixar placas do tipo “Temos vagas, comi-da e roupa lavada” para continuar tocando as obras.

“CONCRETE SHOW 2010”

Considerada a mais representativa feira sobre tecno-logia em concreto para construção civil da AméricaLatina, e a segunda maior do mundo, a “ConcreteShow South America 2010 terá início nesta quarta-feira(25) no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

APENAS TRÊS DIAS

No Concrete Show serão lançados equipamentos eprodutos e, paralelamente, será promovido o ConcreteCongress, com mais de 150 palestras. O evento terminana sexta-feira (27), mas em apenas três dias de negóciosdeve movimentar cerca de R$ 600 milhões.

“BOLHA!”: DE JEITO NENHUM

A constante valorização dos imóveis no país nãosignifica que o mercado imobiliário esteja formandouma bolha. A afirmação é do economista José RobertoMendonça de Barros.

CRESCIMENTO PRÁ LÁ DE SUSTENTÁVEL

Diferente dos Estados Unidos, em 2008, quando opreço das casas crescia num ritmo mais rápido do queo da renda da população, no Brasil, o crescimentomédio anual da renda foi de cerca de 8% no período de2002 a 2008. E o melhor: a expectativa é de expansão.

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JORNALO LO

DoisJORNA

BB11Domingo, 22 de agosto de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || ee--mmaaiill:: ccuullttuurraa@@oojjoorrnnaall--aall..ccoomm..bbrr Confira as promoçõesna Revista da TV

Elô BaêtaRepórter

Os tambores, batuques e palmasestão sempre a postos. Os olharessão simples, múltiplos. Atentos e

fixos em um mesmo foco. As vozes têmtons seguros de si e de onde querem che-gar. Os diálogos passeiam por terrenosplanos de pleno entendimento. De mãosdadas seguem juntos, sintonizados em ummesmo ideal: a valorização e o respeito àcultura afro, periférica e popular alagoa-na. Aaspiração constante. O sonho de sem-pre. De ontem, de hoje, de amanhã.

Reverenciando o negro, os seus cos-tumes, a sua arte, a sua memória, a sua re-ligiosidade. Reconhecendo-o como uminestimável legado histórico e social paraa herança, para a memória histórica dopovo alagoano, os membros do ColetivoAfroCaeté, do Palácio de Airá, do QuintalCultural, do Núcleo Cultural Zona Sul edo Centro de Estudos e Pesquisas Afroala-goano Quilombo Jacintinho (Cepa Qui-

lombo) seguem a passos firmes. Namesma reta, no mesmo caminho, sem des-vios.

Nos pedaços de chão onde vivem - osbairros de Jaraguá, Cruz das Almas, BomParto, Vergel e Jacintinho -, pensam ecriam. Atuam e discutem. Idealizam pro-jetos, aspiram ideais, concretizam ações.Deixam marcas, impressionam e levamesperança. Parceiros uns dos outros e mo-bilizados, têm ido fundo na busca por re-compor, registrar e resgatar o fazer cultu-ral popular e afroalagoano.

Agora, as histórias e histórias. Os olha-res e olhares. As vozes e vozes. As discus-sões e discussões. Os sons e sons. As me-mórias e memórias desses celeiros artísti-cos, afros e periféricos terão voz e vez nuncavistas fora do seu habitat. Os seus diálo-gos constantes deixarão por alguns dias osimplório seio das comunidades onde nas-ceram, cresceram e amadureceram para semostrar à sociedade com a força que car-regam, conquistada dia-a-dia, em horas afio de conversas e encontros.

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TODOSos tambores

Este mês - que agora, para eles, tem o sabor e o cheiro de agos-to popular -, eles subirão ao palco, em grandiosas discussões,para apresentar temáticas que inquietam os seus íntimos noseminário Múltiplos olhares sobre a cultura popular e afro ala-goana - Gestão, políticas públicas e o fazer cultural em Alagoas.

O pioneiro evento levará a diversos cenários maceioen-ses conceituados intelectuais e estudiosos da cena cul-tural local como conferencistas, dividindo espaço commembros do reinado afro e popular como os seus de-batedores. Serão cinco dias de alta para o fazer cultu-ral afro, envoltos em mesas-redondas, em uma vigo-rosa programação artística e em homenagens a céle-bres nomes.

Tudo começa às 13h da próxima quarta-feira, emuma tenda cultural armada ao lado da biblioteca daUniversidade Federal de Alagoas (Ufal), que abri-rá as suas cortinas para receber a exposição fotográ-fica Produção cultural popular em Maceió, o secretá-rio de Estado da Cultura, Oswaldo Viégas, os mem-bros da Articulação Pela Cultura Popular e Afro eos participantes do evento na sua abertura.

Neste dia, o público será envolvido com asPolíticas públicas e desenvolvimento cultural: sociali-zando experiências como tema, sob a batuta do his-toriador da Universidade Estadual de Alagoas(Uneal) Clébio Araújo trocando experiências como pai Célio Rodrigues, da Casa de Iemanjá/Pontode cultura Quilombo Cultural dos Orixás; comDenis Costa, do Cepa Quilombo; e com CaduÁvila e Bárbara, do Coletivo AfroCaeté. Para co-lorir a discussão, o Cine Olho Vivo (MestreBenon: o treme-terra, de Celso Brandão eNicolle Freire).

Christiano Barros, do Coletivo AfroCaeté,fala sobre a representatividade dessa temá-tica no evento. "Um dos objetivos do semi-nário é a capacitação dos membros dos gru-pos culturais envolvidos. Esse tema surgeporque percebemos a necessidade de qua-lificação para que eles saibam lidar me-lhor com o poder público, com as questõesburocráticas, para melhor gerir e sociali-zar os recursos", diz. (E.B.)

Continua nas páginas B2 e B3

Estudiosos e articuladores pela cultura popular e afro alagoana estarão reunidos em seminário nesta semana com vistas à visibilidade e ao reconhecimento das manifestações artísticas e da religiosidade com matizes africanas, herdadas dos nossos ancestrais

Múltiplos olhares, um só ideal

Mãe Miriam: defensora atuantedas religiões e dosconceitos afros

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JORNALO JORNALOVariedadesDomingo, 22 de agosto de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected] BB22

Continuação da página B1

Na tarde da quinta-feira éo Palácio de Airá que abre assuas portas para receber amesa-redonda Articulando osmocambos: Tia Marcelina e os sím-bolos da resistência cultural alagoa-na. Como conferencista, o so-ciólogo Edson Bezerra remon-tará a plateia à Quebra doXangô de 1912, quando todasas casas de xangô de Maceióforam destruídas pela polícia,e Marcelina, um dos mais cé-lebres símbolos de resistênciacultural afro alagoana, esquar-tejada em praça pública.

Esse árduo capítulo nas pá-ginas históricas da religiosi-dade afro, uma clara represen-

tação da opressão, do precon-ceito e da discriminação àépoca, ressurgirá com forçanos discursos de quem sentena pele, até hoje, os seus efei-tos, como a mãe Neide OyáD´Oxum, do Grupo UniãoEspírita Santa Bárbara; a mãeVera, do Abassá de Angola deOyá Igbalé; Christiano Barros,do Coletivo AfroCaeté, e paiElias, do Palácio de Airá.

Para amenizar tão doloro-sas reminiscências, encerran-do mais um dia do evento, omaracatu A Corte de Airá e aRoda Aberta de Capoeira,coordenada pelo grupo AxéAlagoas, subirão ao palco.

Pai Elias fala ao O JORNALsobre esse tempo, que, apesarde não vivido, não lhe sai dalembrança. “Para discutir asquestões afros, não podería-mos deixar de escolher aQuebra do Xangô e a tia Mar-celina, que foi fundamentalnessa época; um símbolo deresistência que deve ser lem-brado. Um dos objetivos dessadiscussão é incentivar essasmanifestações culturais reli-giosas. Alagoas tem afoxé, ma-racatu, samba de viola, e issotudo foi trazido pelos antece-dentes da tia Marcelina e per-dido em 1912. Foram muitosanos após a Quebra para o xangô

voltar a mostrar a sua cara”. Um coro de tristeza acom-

panhado pela mãe Miriam, dacasa de candomblé Ile NiféOmí Omo Posu Beta, que aindasente os reflexos do massacre.“Foi um tempo de repressãoàs religiões de matizes africa-nas - umbanda e candomblé.Estamos buscando fragmentosdo passado, do que foi perdi-do. Toda cultura que vem docandomblé é marginalizada,estigmatizada. O preconceitopassa pelo desconhecimentoda cultura negra alagoana.Queremos o respeito à nossareligião, como respeitamos asoutras”. (E.B.)

Sexta-feira. 14h. Sede doCepa Quilombo. Dia e hora derelembrar e discutir a folia deMomo de outrora com Os impas-ses do carnaval popular. Quando oantropólogo Bruno Cavalcantechega para compor a mesa comoconferencista ao lado dos deba-tedores Zé do Boi, da Liga dosBois de Alagoas; de SirleneGomes, do Cepa Quilombo; deRogério Dias, do QuintalCultural; da mãe Miriam e dohistoriador Sávio de Almeida.

Uma discussão que, para osmembros dos grupos participan-tes, vai muito além do resgate doque se foi. Passa pelo fato dehaver carnaval popular nas co-munidades periféricas - promo-vido por esses articuladores dacultura popular e afro -, com blo-cos, boi, escolas de samba, or-questras de frevo, maracatu. Umafolia que não é sentida nem vivi-da pelo restante da cidade, con-siderada apenas um balneário dedescanso no período momesco.

“O melhor carnaval deMaceió é o da periferia. A nossamaior reivindicação é termosapoio para realizarmos o carna-val nos nossos bairros, além depromover diálogos, que não exis-tem, sobre a participação da cul-tura popular e afro nas ruas”,ressalta Nonato Lopes, doNúcleo Cultural Zona Sul. Encer-rando mais uma tarde com chavede ouro, haverá a participaçãodo coco de roda Xodó Nor-destino, do grupo de percussãoAmigos do Mar, da Vila Emater,da Associação Puma de Ferkun-dô, mais e mais.

Sábado. Penúltimo dia do se-minário. Quando as temáticasdas mesas-redondas, os confe-rencistas e debatedores darãoadeus ao evento com as suas úl-timas participações, trazendo namanga o tema Pensando uma ges-tão participativa: Novos protagonis-tas no cenário cultural em Maceió.

Para incrementar o assunto,Waneska Pimentel, da FundaçãoMunicipal de Ação Cultural,Paulo Poeta, Nonato Lopes,Viviane Rodrigues, do CepaQuilombo, outros e outros. Aofinal, tudo será sonorizado como coco de roda e break das crian-ças do Quintal Cultural, com orap do Anônimos da SociedadeUnderground (A.S.U) e Associa-ção Alagoana de Hip Hop, semesquecer os Guerreiros Quilom-bolas (Break, graffiti e RAP).

Como uma das debatedorasdo evento, Viviane Rodriguestroca em miúdos o pensamentosobre gestão participativa, res-saltando que a discussão passapela necessidade de eles se mos-trarem, de terem voz, participa-ção e mais acesso aos gestorespúblicos para que possam tirarda mala os seus projetos, pro-postas e problemáticas.

Uma roda de discussão queé complementada por NonatoLopes. “Cada dia surgem maisgrupos e terminam ficando semapoio, como a gente. Quandoconseguimos levar os nossosprojetos, eles são engavetados”,diz ele. Por Viviane: “É precisoque eles nos ouçam, nos vejam,nos conheçam”. E por mais al-guns deles: “Tiramos dinheirodo próprio bolso para realizar-mos as nossas atividades. Nosajudamos mutuamente. Existeessa troca. O movimento perifé-rico está unido. Temos certezade que haverá mais incentivoapós o seminário”. (E.B.)

Continua na página B3.

Mulher-símbolo da resistência negra será uma das temáticas

Articuladores culturais irão discutir gestão, políticas públicas e o fazer artístico e cultural no Estado durante os cinco dias do encontro

Marco Antônio

Carnaval possível

05h15 - Grand Prix de Vôlei Feminino- Brasil x Polônia

07h30 - Info10h30 - Brasil Caminhoneiro11h00 - Info12h00 - Band Esporte Clube14h00 - Fórmula Truck15h30 - Campeonato Brasileiro18h00 - Terceiro Tempo19h00 - O Formigueiro 21h00 - Busão do Brasil21h30 - Domingo no Cinema23h00 - Fórmula Indy23h30 - Barretos 201000h00 - Canal Livre01h00 - Mundo Fashion01h30 - Cine Band03h30 - Vida Vitoriosa

Variedades

TTVV AABBEERRTTAAEDUCATIVA Canal 3

01h15 - IURD05h25 - Bíblia em Foco05h55 - Desenhos Bíblicos 06h45 - Nosso Tempo 07h15 - Desenhos Bíblicos08h00 - Record Kiks09h00 - Ponto de Luz10h00 - Alagoas da Sorte

11h00 - Informativo Cesmac11h30 - Conexão 12h00 - Tudo é Possível16h00 - Programa do Gugu 20h00 - Domingo Espetacular00h00 - Serie: Heroes (HD)01h15 - IURD

TV GAZETA05h35 - Santa Missa 06h35 - Sagrado06h45 - Gazeta Rural 07h20 - Pequenas Empresas07h55 - Globo Rural08h55 - Esporte Espetacular 12h30 - Aventuras do Didi13h05 - Os Caras de Pau13h50 - Temperatura Máxima

- A Casa Monstro15h37 - Globo Notícia

15h40 - Futebol 2010 - Campeonato Brasileiro:

Atlético PR x Flamengo 18h00 - Domingão do Faustão20h45 - Fantástico23h15 - Domingo Maior

- Os Bad Boys01h24- Prêmio de Música Brasileira02h15 - Sessão de Gala

- O Segredo de Beethoven

Canal 7 TV BANDEIRANTES Canal 38

TV ALAGOASA emissora não forneceu sua programação.

Canal 5

TV PAJUÇARA Canal 11

06h00 - Via Legal06h30 - Brasil Eleitor07h00 - Palavras de Vida08h00 - Santa Missa09h00 - Viola Minha Viola10h00 - A Turma do Pererê10h30 - Esquadrão Sobre Rodas11h00 - Castelo Rá-Tim-Bum11h30 - Janela Janelinha12h00 - ABZ do Ziraldo12h45 - Curta Criança13h00 - Um Menino Muito Maluquinho13h30 - Catalendas14h00 - Dango Balango

14h30 - TV Piá15h00 - Stadium16h00 - A'Uwê17h00 - Ver TV18h00 - De Lá pra Cá18h30 - Cara e Coroa19h00 - Papo de Mãe20h00 - Conexão Roberto D'Ávila21h00 - EsportVisão22h30 - Nova África23h00 - Cine Ibermédia00h45 - A Grande Música01h45 - DOC TV02h45 - Curta Brasil

JORNALO JORNALO

BB33Domingo, 22 de agosto de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

Continuação da página B2

Lula Castello Branco

PALÁCIO DE AIRÁ - São os conhecidos filhos do axé. Seus trabalhos en-volvem o movimento negro, o candomblé, além de homossexuaisafrodescendentes. Instalado na Grota do Arroz, no bairro da Cruzdas Almas, o palácio abriga a Nação do Maracatu Acorte de Airá, ococo de roda Xodó Nordestino, a capoeira Axé Alagoas; todos como vigor de jovens, adultos e adolescentes da comunidade. Por lá, tam-bém são dadas aulas de percussão e realizadas oficinas e discussõessobre saúde e drogas.

CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS AFROALAGOANO QUILOMBOJACINTINHO (CEPA QUILOMBO) - Oficinas de capoeira, de frevo e defer kwon dor, bumba-meu-boi Excalibu, grupos de teatro PrincípiosBásicos e SOS Sorriso e de pesquisa Agenda Alagoas, CompanhiaIlimitada de Dança, ONG União das Mulheres do Bairro do Jacintinho,Instituto de Desenvolvimento e Ação Social em Defesa das Mulherese Crianças do Jacintinho e o esplendor da escola de samba Arco-Írissão os “filhos culturais” do centro, que existe no bairro há cerca deoito anos. O Cepa também é o seio do projeto Mirante Cultural - UmQuilombo Chamado Jacintinho. Célebres ações sociais, uma tenta-tiva altamente promissora de troca de conhecimentos entre estudio-sos e professores com a periferia.

COLETIVO AFROCAETÉ - Lembrar do coletivo é associá-lo ao seu batu-que, à sua percussão, com ênfase na cultura afro e popular, no seufortalecimento, no seu potencial transformador, revolucionário.Instalado há cerca de um ano no histórico Jaraguá, o Coletivo temapoio, envolvimento e articulação em projetos, eventos e ações defortalecimento do movimento cultural periférico afro como as suaspalavras de ordem.

QUINTAL CULTURAL - Formação cidadã e combate à violência, con-trapondo-se aos modelos estabelecidos e massificados pela mídia,com uma arte de intelectualização das pessoas, são os elos do Quintalcom os grupos da periferia. Formado por uma média de 20 pessoas,que se reúnem para discussões glamorosas sobre o cenário popu-lar afro alagoano no bairro do Bom Parto, o Quintal tem muito a mos-trar: coco de roda, aulas de capoeira, teatro... É por lá também queo grupo Pantera do Manguebreak e a banda de reggae Raggamuffin- ressaltando a história da comunidade - ganham vida sob a batutado multiartista, autor de livros de contos e poesias, cantor, compo-sitor e palhaço Rogério Dias.

NÚCLEO CULTURAL ZONA SUL - Abrilhanta o bairro do Vergel doLago com a sua Legião Capoeira, do mestre Besouro; com aFederação Abadá Capoeira, do mestre Morcego Preto; com aQuadrilha Forróbaião, com o teatro Arte Vida, com grupos dedança, com o maracatu, com o toré do índio e com o NúcleoFolclórico Boi Alagoano, com 22 grupos da Zona Sul. Tudo issocom o envolvimento de meninos e meninas desde os 4 anos deidade, que vivem nas áreas de risco. O núcleo - que já foi reco-nhecido como ponto de cultura pelo trabalho cultural que rea-liza na comunidade, indo de cursos profissionalizantes de cortee costura, ao de eletricista e pintura de automóveis -, tambémcomemora a realização do Carnaval da Paz no bairro pelo nonoano consecutivo, quando saem às ruas grupos de boi e de frevoda Zona Sul, além da escola de samba Girassol. (E.B.)

No adeus definitivo de Múltiplos olha-res sobre a cultura popular e afro alagoana -uma realização da Secretaria de Estado daCultura (Secult) com o apoio da FundaçãoNacional de Artes (Funart) - entrarão emcena as homenagens, na Praça SantaTereza, no Vergel, para muitos e bons: ocordelista Jorge Calheiros, o artista plás-tico Achiles Escobar, o forrozeiro Tororódo Rojão, Chau do Pife e outros mestrese mestras que podem, devem e merecemo devido reconhecimento.

O encerramento também será con-templado com uma programação artís-tica de primeira grandeza no QuintalCultural - indo do Guerreiro Vencedor

Alagoano e dos Bois do Núcleo FolclóricoBois Alagoanos, passando pelo toré deíndio do grupo Axé Zumbi e pelo boiexcalibur do Quilombo Jacintinho, até oAfoxé Odô Iyá da Casa de Iemanjá e astantas outras manifestações folclóricas -e com doações por parte dos conferen-cistas: seus cachês seguirão direto parao bolso do Festival de Cultura Popular,realizado todos os anos, na Praça SantaTereza, no Dia de Combate ao Racismo(21 de março).

Mas o que eles esperam de tudo isso?Desse grandioso e singular evento paraa história cultural das Alagoas? “Levantara autoestima dos grupos. Valorização.

Nos qualificarmos. Termos visibilidadediante dos poderes políticos e econômi-cos, pois só somos visíveis aos nossos”,dizem uns. “Levar à sociedade maceioen-se e alagoana temáticas que já vinhamsendo discutidas entre nós, que nos inco-modam, que tiram o nosso sono”, afir-mam outros. “Será um momento único,em que estarão juntos, na mesma mesa,os doutores e nós, populares. Com cer-teza sairemos do seminário com passosmais precisos em união com os estudio-sos”, declaram mais alguns. Assim, comfortes, justos e certos anseios, eles seguemna busca incessante por um lugar ao Solnas páginas da memória do Estado. (E.B.)

Cachês dos conferencistas serão doados ao Festival de Cultura Popular

QUEM SÃO ELES?

Lopes faz carnaval popular na comunidade do Vergel há nove anos

Palácio de Airá, do pai Elias,será palco do evento na quinta

Rodrigues, do Cepa Quilombo:participação no encontro

Christiano Barros: potencialtransformador no ColetivoAfro

Dias: cidadania e combate à violência no Quintal Cultural

Lula Castello Branco

Marco Antônio

Marco Antônio

Marco Antônio

Viviane Conceição Rodrigues

Aperiferia de Maceió está emconstante ebulição: em suasgrotas, becos e vielas a cultura

está sendo vivida por seu povo. Emcada bairro há sua especificidade emtermos de manifestação cultural, porémexiste um elo que é a defesa da culturacomo instrumento de transformação. Aarte é vista como catalisadora da refle-xão crítica, do processo de construção ereconhecimento de identidade, de per-tencimento, do conhecer raízes. A arteabre um novo mundo para quem a faz,possibilitando um diálogo entre a razãoe a emoção num processo interativo deconstrução.

Os grupos culturais e sociais quedesenvolvem trabalhos nos bairros peri-féricos de Maceió sabem da importânciada construção e reconhecimento daidentidade de um povo, pois é o que vaideterminar os conceitos, as convicções,as crenças e os seus valores a serem vivi-dos. O povo que não tem senso de per-tencimento, provavelmente vai servirde massa de manobra para a manuten-ção de quem está no poder. A arte é boi-cotada por ter o poder de formar seresindependentes, com senso crítico, que-brando o círculo vicioso da alienação.

As adversidades em comum que osgrupos enfrentam, como a falta deespaços culturais, de apoio financeiro eo preconceito social, serviram para queeles se unissem e fortalecessem na luta.A cultura feita na periferia é visível aosolhos dos seus, porém parece invisívelaos olhos dos quem detém o poder eco-nômico e político. O povo quer ter suacultura valorizada ao mesmo tempo emque deseja ter acesso aos outros meiosculturais, mas é impedindo pelas dis-torções sociais.

Nós do Centro de Estudos ePesquisas Afro Alagoano - Quilombo(CEPA - Quilombo) por sentirmos anecessidade de termos um espaço paraapresentar e canalizar os trabalhos cul-turais, criamos em 2008 o projeto"Mirante Cultural, Um Quilombo cha-mado Jacintinho". O projeto visa à dis-seminação da cultura, a troca de sabe-res entre os grupos e a comunidade dobairro do Jacintinho. Acontece todaúltima sexta-feira do mês há três anos,completando nesse mês de agosto a24ª edição. Através do Mirante Cul-tural tivemos a oportunidade deconhecer grupos que atuam na cidadede Maceió e alguns do interior doEstado de Alagoas. Essa experiênciatambém nos permitiu conhecer espa-ços de disseminação da cultura similarao nosso, como: Núcleo Cultural daZona Sul (Vergel; Quintal Cultural -Bom Parto); Posse Atitude Periférica(Dubeax Leão). Outras comunidadesda periferia de Maceió influenciadaspor essas iniciativas foram criandoseus espaços, entre elas: a Vila Emater(Jacarecica) e a Vila de Pescadores(Jaraguá).

As ações culturais desenvolvidasnesses espaços aconteciam de modoisolado, porém a partir do segundosemestre de 2008 os grupos começam ase visitarem, trocar saberes, reforçar aidentidade, enfim, interagir. Em 2009 e

2010 essa interação foi fortalecida com oAto pela Valorização da CulturaPopular e Afro, em 21 de março, Dia deCombate ao Racismo. O evento aconte-ceu na Praça de Santa Tereza, no bairrodo Vergel e foi organizado pelo NúcleoCultural da Zona Sul com o apoio dosdemais grupos. Foi o embrião da orga-nização do Movimento CulturalPeriférico de Maceió na atualidade, masisso jamais implica em desconsiderar amovimentação dos grupos que aconte-cem há décadas na cidade.

Havia uma escola abandonada pelopoder público estadual na Zona Sul,ocupada apenas por seis famílias oriun-das das enchentes que assolou o Vergelna década de 90. O Núcleo Cultural daZona Sul precisava de um espaço físicopara desenvolver suas atividades cultu-rais, percebeu que aquela escola seria olugar ideal e há dez anos vem oferecen-do oficinas de bumba-meu-boi, capoei-ra, dança, percussão, hip hop e pales-tras educativas para a comunidade queengloba cinco bairros (Vergel, PontaGrossa, Trapiche, Joaquim Leão,Pontal). Em setembro de 2009, o Nú-cleo Cultural da Zona Sul foi ameaçadode perder seu espaço, convocou os gru-pos parceiros do Movimento CulturalPeriférico de Maceió CEPA Quilombo(Jacintinho), Quintal Cultural (BomParto), Coletivo Afro-Caeté, MaracatuACorte de Airá (Grota de Arroz),Maracatu Abassá de Angola (EustáquioGomes), Arca da Cultura Alagoana,Associação dos Moradores e Amigosdo Bairro de Jaraguá (AMAJAR), PosseGuerreiros Quilombolas (BeneditoBentes I), Associação de Moradores daVila Emater (Jacarecica), Posse AtitudePeriférica (Dubeax Leão), Afoxé OmuOmi Omoruwea (Jacintinho), entre out-ros, e pediu apoio. Naquele momentoos grupos decidiram abraçar a causa;iríam para a rua protestar e se fossenecessário, resistir até o fim. Houve umrecuo por parte do governo e o núcleopermaneceu com seu trabalho, resulta-do dessa articulação dos grupos cultu-rais periféricos.

Essa união se fez presente tambémnas lutas dos moradores da Vila Ematere da Vila dos Pescadores de Jaraguá. Elaé uma comunidade tradicional de pescaque existe há 60 anos com uma enormediversidade cultural. Os moradores seorganizaram, fortaleceram a AMAJAR- Associação de Moradores e Amigosdo Bairro do Jaraguá, e mais uma vez oMovimento Cultural Periférico deMaceió se fez presente.

A Vila Emater fica situada entre osbairros de Jacarecica e São Jorge, seusmoradores vivem lá há 40 anos. Emtorno da vila existia o aterro sanitárioda cidade de Maceió, que servia de tra-balho e renda para as pessoas que esta-vam no entorno. Com a retirada doAterro Sanitário esse ano, as famíliasficaram sem ter como sobreviver. Alutadesses trabalhadores é em prol de doisdireitos básicos garantido pela Cons-tituição: moradia e trabalho. Ela foi for-talecida pelos grupos parceiros, pois, acultura está vinculada à ação social por-que a periferia é um misto dessas ações.Os grupos vivenciam o cotidiano dacomunidade, pois, cada componentevive lá. Os grupos se mobilizam em

todas as frentes buscando a melhoria devida.

Em fevereiro de 2010 o QuintalCultural articulou o Ato da CartaCarnaval, discutindo sobre o carnavalque existia, mas que não é visível aosolhos do poder público, nem da chama-da "elite alagoana" talvez por ser daperiferia. A Praça dos Martírios noCentro de Maceió foi o local de concen-tração e de protesto, que teve continui-dade com um cortejo pelas ruas doComércio chamando a atenção dapopulação para as dificuldades de sefazer cultura popular e afro na periferia.

Em fevereiro do corrente ano, OJornal disponibilizou Espaço para osgrupos que fazem a festa pagã nas gro-tas, vielas e becos da cidade de Maceió.O carnaval que querem tornar invisívelveio à tona através das falas de quem ofaz, mostrando o quanto é real. Os per-sonagens que falaram sobre suas açõesforam: Zé do Boi; Nonato Lopes;Bumba-meu-boi Excalibur e o Pai Eliasde Airá.

O Zé do Boi contou sobre as lutas, asdificuldades e as vitórias conseguidaspelo bumba-meu-boi em Alagoas,retratando vinte anos do bumba-meu-boi. Nonato Lopes relatou o carnavalhistórico da zona sul, com o desfile dosblocos tradicionais, dos bumbas, dasbandas de frevo, das sinfônicas. Comoo bumba-meu-boi e uma manifestaçãocultural muito forte na periferia deMaceió foram entrevistados os meni-nos que criaram e dão vida ao bumba-meu-boi Excalibur, contando como esseamor pelo boi nasce na infância, e suaevolução nesses seis anos de existência.Para finalizar, no Espaço especial defevereiro foi entrevistado o Pai Elias deAirá sobre o Maracatu ACorte de Airá,explicando o porquê de resgatar essevelho conhecido do carnaval alagoanoe a importância das atividades culturaisdesenvolvidas pelos grupos culturaisperiféricos de Maceió.

As entrevistas citadas acima forambem recebidas e então Espaço lançou aproposta de continuar conhecendoesses personagens invisíveis para socie-dade alagoana, mas que fazem a dife-rença em seus bairros. Esse espaço quese abriu para a comunidade é inédito,pois, quem faz a ação escreve seu arti-go. Afala da periferia sai integral, comose fosse (e na verdade é) matéria redigi-

da na própria periferia, apesar, de algu-mas vezes estar na forma de depoimen-to oral.

Escrever sobre o saber popular,manifestações culturais e sua resistên-cia histórica não é novidade, muitasmatérias, artigos, teses, livros têm retra-tado esse universo, porém os protago-nistas não estavam no centro da narra-tiva e nem arquitetavam a própria fala.Com essa abertura em Espaço, a socie-dade passou a conhecer o trabalho atra-vés de quem o faz, valorização do saberpopular em sua essência. Não precisa-mos de interlocutores.

Nós do CEPA-Quilombo em parce-ria com o Instituto Brasileiro deMuseus - IBRAM e o ProgramaNacional de Segurança Cidadã (PRO-NASCI) estamos em processo deimplantação de um Ponto de Memóriano bairro do Jacintinho. O Ponto deMemória é um projeto do GovernoFederal que visa à preservação damemória das comunidades dos diver-sos grupos da sociedade civil. OIBRAM entende que os museus devemser apropriados pelas comunidadesque neles se farão representar.

Inicialmente a proposta era de ape-nas a história do bairro do Jacintinhoser contada, porém compreendendo anecessidade de parceria e a construçãocoletiva, convidamos alguns gruposparceiros para fazerem parte desseprojeto. Isso implicou em contar ashistórias dos demais grupos, ou seja,do Movimento Cultural Periférico deMaceió. As histórias serão contadas apartir do olhar de quem está na sala, enão de quem vê pela janela. Será umespaço articulado e eficaz atuandocomo um centro de informações etroca de experiências, saberes dascomunidades. Para nós a memóriaestá em movimento, não faz parteapenas do passado, está viva!Anteriormente, trabalhamos a históriado Pontal, Vergel e outros pontos, apartir do projeto Cultura de Bairropatrocinado pela Brasken.

O CEPA Quilombo firmou no mêsde janeiro do corrente ano uma parceriacom o Grupo Agenda Alagoas, o resulta-do são duas ações na área de saúde euma oficina de ciências. A primeira açãofoi uma palestra ministrada pela Drª.Rosana Vilela sobre Doença Falciformecom a participação do diretor e da secre-

tária da Associação de PessoasPortadoras de Hemoglobinopatias deAlagoas - APHAL. A comunidade teveacesso às informações sobre a doençafalciforme. Os presentes puderam escla-recer suas dúvidas e onde buscar ajuda.Para finalizar a atividade teve a apresen-tação do bumba-meu-boi Excalibur.

A segunda atividade - na parceriacom o Grupo Agenda - foi o projetoAção Glaucoma que aconteceu na sededo Instituto do Desenvolvimento eAssistência Social Beneficente emDefesa das Mulheres e Crianças doJacintinho (IDASMUC) que fica locali-zado na Grota do Moreira; na ocasiãoforam atendidas 96 pessoas e 14 casosdetectados. Dando continuidade às

JORNALO JORNALO

BB44

Es açop

Este texto de Viviane é muito importante em face de construir umpequeno histórico das ações culturais da periferia, um ensaio de geogra-fia urbana das instituições culturais periféricas, por teorizar sobre as rela-ções entre periferia, ações e poder. E, sobretudo, o texto demonstra a forçaque vem tomando o chamado movimento periférico em Maceió. Espaçotem o orgulho de associar-se a tal movimento, consolidando parcerias,mormente a realizada com o Grupo Agenda Alagoas e com o CEPA-Quilombo (Jacintinho) que vem cumprindo naquele bairro, papel seme-lhante ao do Agenda.

Não é possível crescer sem a formação de parcerias, e isto o movimen-to periférico vem ensinando a todos nós: é possível manter a identidadede grupo, e somar na construção coletiva de um movimento. Este traba-lho da Viviane soa como um primeiro e oportuno texto sobre esta rede deparcerias que se forma intra e inter bairros de Maceió.

Espaço recomenda enfaticamente que se freqüente o Mirante Culturalno Jacintinho, última sexta feira de cada mês. E sugere, também, que nãose perca as atividades do Encontro que irá acontecer e que discutirá a vidacultural da periferia de Maceió.

Sávio de Almeida

Movimento Cultural Periférico

Umas poucas palavras

Domingo, 22 de agosto de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: ojor

Participe do MCultural do Jaencontro sobolhares sobrePopular e Afro

Grota do Moreira onde houve a Ação Glaucoma

e Oficina de Ciências

Posse Atitude

Periférica,

Dubeux Leão

ações na periferia - ainda com a parce-ria do Agenda - foi realizada a Oficinade Ciências para 40 crianças que fazemparte do IDASMUC, tendo como facili-tadora a Drª Lenilda Austrilino, educa-dora e física, que desvendou o mundodas ciências através do lúdico. As açõesdesenvolvidas pelo Grupo AgendaAlagoas em parceria com os grupos daperiferia terão continuidade ao longodo ano.

A atuação se fortalece com o conhe-cimento; baseado nisso o MovimentoCultural Periférico de Maceió estáorganizando uma grande mobilizaçãoque acontecerá esse mês para debatergestão, políticas públicas e o fazer cul-tural em Alagoas. Do dia 25 a 29 serão

realizados o seminário e o festival decultura popular Múltiplos olharessobre a Cultura Popular e AfroAlagoana. Serão quatro dias de deba-tes intercalados com apresentaçõesculturais. No último dia haverá umfestival da cultura popular na Praça deSanta Tereza com apresentação dedezessete grupos.

O Agosto Popular é um eventoímpar na história dos grupos culturaisda periferia de Maceió, pois, organiza-do pelos próprios grupos, com os semi-nários acontecendo dentro dos espaçosonde acontecem as ações, levando a dis-cussão para a periferia, ou seja, para opovo discutindo sua arte e as políticas

públicas destinada a ela, como o títulodiz: Múltiplos olhares sobre a CulturaPopular e Afro Alagoana, levantandoquestionamentos sobre essa cultura queé visível aos olhos do povo e invisívelaos olhos do poder público e da chama-da "elite alagoana".

Como vimos o Movimento CulturalPeriférico passou a atuar pontualmenteem momentos de embates políticos,sempre que uma comunidade eraameaçada de perder seu direito à cida-dania e a liberdade de expressão desuas marcas culturais. Vale ressaltarque a pobreza econômica não é sinôni-mo de pobreza cultural.

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de Maceió

[email protected]

O que faz Viviane

Relações Públicas do Centro de Estudos e PesquisasAfro Alagoano - Quilombo (CEPA - Quilombo),Coordenadora das Ações na Periferia do Grupo AgendaAlagoas.

Mirante acintinho e dore Múltiplos

e a Culturao Alagoana

PROGRAMAÇÃO ARTISTICO-CULTURAL ((PPrraaççaa SSaannttaa TTeerreezzaa))::

15h - Danças populares: Frevo, Break, Coco (Quintal Cultural)

15:30 - Maculêlê/ Roda de Capoeira (Grupos Legião e Federação Alagoana Abadá

Capoeira)

16h - Toré de Índio (Axé Zumbi)

16:30 - Boi Excalibur (Quilombo Jacintinho)

17h - Rogério Dias, Fagner Dübrown e a Poesia Musicada no Pandeiro (Quintal Cultural)/

Demis Santana e a Arca da Cultura Popular/ Poesia de Cordel de Jorge Calheiros

17:30 - Guerreiro Vencedor Alagoano

18h - Guerreiros da Vila (Vila Emater)

18:30 - Baianá Virgem dos Pobres

19h - Afoxé Odô Iyá (Casa de Iemanjá)

19:30h - Maracatu Abassá de Angola (Abassá de Angola de Oyá Igbalé)

20h - Afoxé Oju Omin Omorewá

21:30 - Coletivo AfroCaeté

21h - Maracatu A Corte de Airá (Palácio de Airá)

21:30 - Bois do Núcleo Folclórico Boi Alagoano

22h - Encerramento

HHOOMMEENNAAGGEEAADDOOSS::Contra mestra do Baianá Flor de Liz

Dona Lurdes Lima (Núcleo Folclórico Boi Alagoano)

Dona Afra Soares e dona Maria José (Baianá Virgem dos Pobres)

Jorge Calheiros (Cordelista/ Clima Bom)

Mestre Zé Salu de Cajueiro (Coquista/embolador)

Mestre Juvenal Leonardo (Guerreiro Vencedor Alagoano/ Ponta Grossa)

Nonato Lopes (Articulador cultural/ Ponta Grossa)

Mestre Geraldo José (Axé Zumbi)

Achiles Eascobar (Artesão)

Tororó do Rojão (Forrozeiro)

Chau do Pife (Músico)

Mestre Caveirinha (Capoeirista)

Maestro Genésio Leandro (Filarmônica São Pedro)

Eis alguns pronunciamentos sobre o que Espaço vem apresentando

sobre a nossa periferia. Os autores são pessoas vinculadas ao Projeto Ponto

de Memória, desenvolvido em todo o país e que têm conhecimento do que

vem sendo por nós publicado. Eles falam sobre conteúdo e forma, val-

orizando o modo com a periferia se manifesta como atividade cultural. Essas

pessoas que nos comentam participaram do IV Forum Nacional de Museus.

- O tema da identidade me é o mais caro neste momento e esta

identificação deve ser feita do micro para o macro, nós devemos

dizer o caminho à ser percorrido. E afirmo como aprendi que os

diferentes devem ser tratados diferentemente, por exemplo, se

não recebemos o mesmo salário não podemos pagar os mesmos

impostos, e isso vale para todas as situações sociais. Não estou

falando de reparação, estou falando de justiça social.

Fernando Ermiro, historiador, Rio de Janeiro.

É necessário contar a história da construção dos movimentos, e

ninguém melhor do que aqueles envolvidos diretamente para

instituir o relato. Saiba que, em breve, muitos estarão estudando

o Mirante, o Ponto de Memória, dentre outras iniciativas, e

vocês acabam "perdendo" a centralidade da narrativa.

Cícero de Almeida, museologo, Rio de Janeiro.

Que lindo trabalho!!! O quilombo chamado Jacintinho e uma

das mais expressivas atividades que conheci no Brasil.

Parabéns!!! O depoimento da mãe de santo e um exemplo de

luta e dedicação social que nos inspira a continuar lutando por

uma sociedade mais justa. Nielson Bezerra, historiador, Museu

de São Bento, Rio de Janeiro.

DDIIAA 2255 DDEE AAGGOOSSTTOO // TTAARRDDEE

Local: UFAL (Tabuleiro dos Martins)Abertura da Exposição Fotográfica Produção Cultural Popular em Maceió Mesa: Políticas Públicas e Desenvolvimento Cultural: Socializando ExperiênciasAtividade Cultural: Cine OLHO VIVO

DDIIAA 2266 DDEE AAGGOOSSTTOO // TTAARRDDEE

Local: Palácio de Airá (Rua Olavo Bilac, Nº. 50 - Sítio São Jorge)Mesa: Articulando os Mocambos: Tia Marcelina e os símbolos de ResistênciaCultural Alagoana Atividade Cultural: Maracatu A Corte de Airá, Guerreiros da Vila (Vila Emater) eRoda Aberta de Capoeira coordenada pelo grupo Axé Alagoas.

DDIIAA 2277 DDEE AAGGOOSSTTOO // TTAARRDDEE

Local: Sede do CEPA Quilombo (Rua Santa Luzia, nº 28, Jacintinho, próx. arádio 96 FM)Mesa: Os impasses do carnaval popularAtividade Cultural: Mirante Cultural - Coco de roda Xodó Nordestino (Sítio SãoJorge), ...

DDIIAA 2288 DDEE AAGGOOSSTTOO // TTAARRDDEE

Local: Sede do Quintal (Rua Sol Nascente - Bom Parto (Próximo aosupermercado Unicompra)Mesa: Pensando uma gestão participativa: Novos Protagonistas no CenárioCultural em MaceióAtividade Cultural: Quintal Cultural - Coco de roda e Break com as crianças doQuintal, Anônimos da Sociedade Underground (A.S.U) e Associação Alagoanade Hip Hop Guerreiros Quilombolas

DDIIAA 2299 DDEE AAGGOOSSTTOO // TTAARRDDEE

Local: Praça Santa Tereza (Vergel do Lago)Encerramento das atividades - A produção Cultural Popular em MaceióHomenagem a mestres e mestras alagoanosos

Sede do Maracatu mantido pelo Pai Elias

Fotos: cortesia Chistiano Silva

Sede do Quilombono Jacintinho:reunião sobre

Anemia Falciforme

JORNALO JORNALOVariedadesDomingo, 22 de agosto de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected] BB66

HojeSexta-feira

Sábado

Divulgação

[email protected]

Roteiro Artes plásticas Música Teatro Dança Cinema Literatura Artesanato

Terça-feira�� Durante as celebrações do mês do folclore, o escritor paraibano Ariano Suassuna vem

a Maceió para receber o título Doutor Honoris Causa, concedido pela Ufal. A sole-nidade vai acontecer às 17h, no Museu Théo Brandão (Av. da Paz). Também será lan-çado o livro De Belo Monte à Canudos destruída: o drama bíblico da Jerusalém doSertão, do professor Pedro Vasconcelos, da PUC/SP - publicação que inaugura a co-leção Estudos Culturais do Museu Théo Brandão. A noite ainda conta com o showdo grupo Baque Alagoano e a entrega do Prêmio Gustavo Leite aos artesãos do ano.A programação ainda oferece seminário, palestra, exposições e apresentação de pas-toril. Mais informações: (82) 3221-2652.

Quarta-feira

�� Aprodução britânica do diretor Jean-Marc Vallée A jovem rainha Vitória é a principal atraçãodo Chá de Cinema do Cine Sesi. A programação do evento tem início às 15h, com pianoao vivo e show de Paulinho Medeiros. Ingresso: R$ 12, à venda a partir do dia 24 destemês, na bilheteria do Centro Cultural Sesi, na Pajuçara. Mais informações: (82) 3235-5191.

�� O projeto Viva Cultura vai levar à praça Multieventos (praia da Pajuçara) o Papel noVaral. O evento especial vai começar às 17h e será palco para 14 apresentações cultu-rais, com Eliezer Setton, Fandango do Pontal da Barra, guerreiros, bumba-meu-boi, cocode roda e Jurandir Bozo (foto). Entrada franca.

�� O espetáculo Versos de um Lambe Sola, da Associação Teatral Joana Gajuru, será apre-sentado às 19h, no Clube Social Atalaiense, em Atalaia. A apresentação terá a pre-sença do poeta e ex-sapateiro Antônio Aurélio de Morais, autor do livro de poemasVersos de um Lambe Sola, obra que inspirou o espetáculo do grupo Joana Gajuru.Além da encenação da peça teatral, o grupo vai ministrar uma oficina de teatro, das13h às 17h. No mesmo fim de semana, o Joana Gajuru vai realizar o projeto tam-bém na cidade de Cajueiro com oficina para a população.

�� O curso Contação de histórias e músicas infantis, ministrado pela pedagoga do UnicefJaqueline Saturnino, acontece das 9h às 18h, na Universidade Estadual de Ciências daSaúde de Alagoas (Uncisal), por intermédio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex). Ingresso:um livro infantil para o projeto Baú de Leitura. Mais informações: (82) 3315-6725.

�� A noite dedicada ao cinema e àmúsica do Corujão Sesi chegamais uma vez ao público. Nessaedição, a partir das 23h15, o atorFábio Assunção marcará pre-sença como o protagonista dofilme Bellini e o Demônio, do di-retor Marcelo Silva Galvão. Naprogramação do evento, con-sagrado no calendário culturalda cidade, constam também aexibição de Mary & Max – Umaamizade diferente, do cineastaAdam Elliot, show da bandaNothing Is Impossible Charlie!e o novo filme de QuentinTarantino. Ingressos: R$ 18 e R$9 (meia-entrada), à venda a par-tir do próximo dia 26, às 16h, nabilheteria do Centro CulturalSesi. Mais informações: (82)3235-5191.

Em Cartaz

�� A mostra fotográfica Olharespara além do texto continuadesvendando, com sutileza,o erotismo e a esperança en-contrados no dia-a-dia, noolhar de 13 fotógrafos ex-par-ticipantes das oficinas de lei-tura coordenadas pela escri-tora Arriete Vilela. A coleti-va pode ser conferida naGaleria de Artes Visuais doCine Sesi Pajuçara, até hoje.Entrada franca.

� Acontece a festa Folia dos Reis, emcomemoração ao aniversáriodo site Folia Brasil, na casa defestas Renaissance (PontaVerde), comandada pelas ban-das Cannibal, Xatrez e LosBorrachos e o DJ Thalles Hill.Com repertório eclético e ani-mação, a Folia dos Reis prome-te uma festa diferente com ummix de atrações que agradama vários gostos. Ingressos: R$25,à venda no stand Folia Brasil (GBarbosa Stella Maris). Mais in-formações: (82) 3377-1886.

�� A segunda edição do FestivalLAB terá como atrações Asbandas Labirinto (SP), JuliaSays (PE) e Projeto Sonho(AL), a partir das 21h, noArmazém Uzina, em Jaraguá.A noite será marcada, tam-bém, pela discotecagem do IJAbutre e de OutQuitéria,além das imagens da fotógra-fa Fernanda Capibaribe.Preço: R$ 10. Mais informa-ções: (82) 9117-1104.

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JORNALO JORNALO

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SocialDomingo, 22 de agosto de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: [email protected]

“A maior felicidade é a certeza de sermos amados,apesar de sermos como somos”JetNews

RECADO

EElleenniillssoonn GGoommeess

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1Dia 4 de setembro, MariahWanderley da Silva e Francisco

Petribú sobem ao altar da IgrejaNossa Senhora Mãe do Povo parao célebre “sim”. O convite, belíssi-mo por sinal, já foi encaminhadoaos amigos e familiares, que prom-etem marcar presença na cerimô-nia. Para celebrar a boda, uma lindafesta será montada no ArmazémUzina. Desde já, os nossosparabéns!

2Com o verão se aproximando,a dica é passar algumas horin-

has no badalado Lopana, que de-pois de uma temporada fechado,reabriu com gás total.

3Acada coleção da sua Overend,Júnior Tenório consegue refle-

tir os anseios dos homens e mul-heres de Maceió. As peças dacoleção verão 2010 já começam adespertar a atenção de quem passapelas vitrines da loja.

4Com os preparativos a todo ovapor, Moro Num País Tropical,

que celebrará o aniversário deElenilson Gomes, terá um toque amais de requinte com as belas telase obras de artistas plásticos con-sagrados. São eles: Pierre Chalita,Maria Amélia Vieira, Dalton Costa,Solange da Costa, Argélio Novaes,Beth Melro, Reinaldo Lessa, TatianaMalé, Pablo Rios, Nelza Saleme,Ddaniela Aguilar e Julieta Pontes.

5Depilação à laser não pode serfeita em qualquer lugar. Um trio

vem chamando a atenção por ex-ecutar o procedimento com per-feição. Falo de Vanessa Cavalcante,Maria Thereza Alencar e MaryLane Malta, que compõem o cast-ing da clínica Vidda.

6Hoje, quem celebra mais umniver, ganhando coro de

parabéns de amigos e familaires éa secretaria de Promoção e Turismode Maceió, Claudia Pessôa.

Parabéns e felici-dades.

[email protected]

Quer ter menos estressee melhor saúde? A soluçãopode estar no casamento, se-gundo recente estudo feitonos Estados Unidos.Avaliando 500 estudantes domestrado, os pesquisadoresdescobriram que, submeti-dos a testes de estresse, ossolteiros apresentavammaiores níveis de cortisol -hormônio do estresse - nasaliva. Na pesquisa, os estu-dantes tiveram que partici-par de um jogo de computa-dor que testava seu compor-tamento econômico, e queeles pensavam que teria in-fluência direta em sua car-reira. E amostras de salivaindicaram que todos os par-ticipantes, principalmente asmulheres, tiveram aumentonas concentrações de cortisolapós esse teste. Porém esseaumento era ainda maiornos solteiros.

CASEM!

Este domingo é um dia per-feito para quem quer trocar decarro. Sabe por quê? A Mapelparticipa de um super feirãoque vem movimentando aindamais o Hiper Bompreço, naMangabeiras. Com os novosmodelos da Volkswagens, estaconcessionária é uma das quemais atrai olhares e com-pradores. Mas também pud-era, a marca está na lista dasmais confiáveis dos consumi-dores de todo o Brasil. Pontopara Clodovaldo Oliveira, su-perintendente da Mapel e suaequipe.

FEIRÃO DA MAPEL

Nas refeições informaisnenhuma restrição podehaver quanto a se repetir umprato, e o mesmo acontececom o bufê. Porém, quandoestão previstos vários pratosa serem servidos na ordemprópria de uma refeição com-pleta servida à francesa, so-mente se repete um prato seo garçom oferecer uma se-gunda vez. Caso contrário,não se pede para repetir asopa ou qualquer dos pratos.Em uma refeição completaum prato completa o prece-dente, de modo que a fomenão será aplacada com oprimeiro deles, mas somenteao fim da refeição, incluída asobremesa.

DICAS NEWS

A nutróloga CláudiaToledo é uma locomotiva atodo vapor. Ela não para!Neste final de semana ela par-ticipa de um importantecurso, na clínica do famosoDr. José Bento de Souza. Naprogramação: aulas sobreAnti-Aging (Endocrinologia),que vai abordar itens comosegurança e aplicações clínicascom o tratamento com bio-hormônios; interpretação doexame de saliva; interpretaçãodo exame de urina; e, revisãode tratamentos em pacientese protocolos. Agora Cláudiasó terá que se preocupar emarrumar espaço para inserirmais este curso em seu rec-heado currículo.

CLÁUDIA TOLEDO

Sabe como detectar ummentiroso? Apesar de terem ahabilidade de contar umahistória seguindo uma versãoprópria, nos fazendo acreditarna mentira, eles sempre deixampistas. Pode prestar atenção nosolhos do mentiroso; em geral,eles piscam com maior fre-quência que o normal. Ourtadica é ver se ele toca muito noqueixo, se pressiona os lábios,se coça a sobrancelha, se alisa oscabelos... Ah, e se as pernas doindívíduo que não gosta defazer contar verdade se mex-erem muito, pode ter certezade que a imagi-nação dele tácorrendosolta.

DETECTOR

O espetáculo "O Avarento",de Molière, retorna na próximaquarta-feira dando con-tinuidade à sexta edição do pro-jeto Quarta no Arena, no Teatrode Arena Sérgio Cardoso, a par-tir das 19:30h. A apresentaçãoserá gratuita, já que o grupo daterceira idade do SESC, re-sponsável pela encenação, estácomemorando um ano destamontagem. Este será o terceiroespetáculo desta temporada.Com base no texto original doautor francês Molière, a adap-tação faz referência ao séculoXIX e apresenta a comédia deHarpagão, homem viúvo e rico,mas terrivelmente mesquinho,que imagina estar sendo rou-bado o todo o tempo e que porisso dedica-se integralmente a

vigiar a caixa de moedas quetem enterrada no jardim. São18 atores no palco em situ-ações cômicas construídasa partir das condições ex-tremas vividas pelas per-sonagens de Molière.

MOLIÈRE NO ARENA

O arquiteto Lúcio Mouraassina a produção doCelebration, um dos réveillonmais badalados de Maceió. Olançamento oficial do eventoserá no dia 28, no EspaçoPierre Chalita, em Jaraguá, apartir das 22h, com show dogrupo carioca Monobloco,conhecido por incorporar di-versos ritmos e estilos musi-cais à batida do samba. Nadecoração do local da festa delançamento, Lúcio Mourausará materiais inusitados,como gigantescas câmeras dear, tecidos em lycra e bolinhasde isopor. Uma pista da am-bientação cheia de caprichoque o arquiteto vem plane-jando para a festa da virada.

PERNOCAS

Dinha e Rafael Tenório, um casal de amigos que sempre estiverem ao nosso lado, nos incentivando em nossos projetos, serãodestaques em Moro Num País Tropical, que acontece no próximo dia 31

Carol Lyra Cansanção, sempre presente nos acontecimentos chiques da cidade, é presença confirmada no próximo dia 31, no Ritz Lagoa da Anta

Com uma legião deamigos apra parab-enizá-la, dificilmentea querida MariaHelena Oiticica teráum domingo tranqui-lo, já que hoje elacomemora mais umavirada de calendário.Presença confirmadaem Moro Num PaísTropical, aproveitamospara desejar a estagrande dama do nossomundo social, muitasfelicidade, saúde, paze mais sucessos em suavida.

PARABÉNS!

A arquiteta Vanessa Almeida é referência no mercado pelos seus projetos arrojados. A Evviva Bertolini vem acompanhando os seus conceitos

AdermatologistaCleide Vieira seguecomo uma das profis-sionais mais concor-ridas da cidade, comos excelentes resulta-dos que seus trata-mentos surtem nacútis dos maceioesese que são realizadosna Clínica Pele, doMaceió Shoopping.Parabéns!

CLEIDE VIEIRA

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JORNALO JORNALOSocialDomingo, 22 de agosto de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: [email protected] B8

Setempro será um mêsrecheado de nupciais. Diaonze, os queridos Ana LuizaCansanção e Luiz HenriqueMelo deixarão suas vidas desolteiros ao receberem a ben-ção nupcial, na tradicionalIgreja Nossa Senhora Mãedo Povo. Uma linda festaestá sendo preparada e vailotar o Armazém Uzina.Muitas felicidades ao jovemcasal!

ANA LUIZA & LUIZ

No décimo dia de setembro,os noivos Thaís Barros e MarlosLins dizem o tão esperado “sim”,na presença de seus amigos e fa-milaires, na Igreja de SantoAntônio, no bairro de Bebedouro.Em seguida, eles recepcionamseus convidados na requintadacasa de festas Renaissance.Aproveitamos para desejar mui-tas felicidades nessa nova etapa(casados) que em breve se incia-rá.

THAÍZ & MARLOS

Hoje, quem será celebradíssimapor seus amigos e familiares é a que-rida e empresária de destaqueVaninha Nutels, que comemora maisum niver. Aproveitamos para dese-jar muitas felicidades, saúde, paz emais sucessos em sua vida. Você me-rece!

VANINHA NUTELS

Um ambiente maior e mais sofisticadoé a nova casa das peças da nova coleção daBob Store, que, desde o último dia 5, ganha-ram novas acomodações, na expansão doMaceió Shopping. Para abrilhantar aindamais a inaguração, o staff da Bob Store deSão Paulo marcou presença na festa, queteve desfile com modelos vindas de sampapara apresentar o que a marca reservou paraa primavera. Em clima para lá de fashion,com gente bonita e muita champanhe, olugar vem sendo considerado um novo tem-plo da moda.

NOVIDADES NO MALL

AAccoonntteecceennddoo......

O nosso fax para envio de notí-cias: 4009-1960.

FAX

CARMEN STEFFENSCOM ACARA DO VERÃO

A última sexta-feira foi bem mo-vimentada no lançamento da novacoleção Carmen Steffens, trazidaspor Nazaré Peixoto. Ela, que assu-miu o controle da loja, festa um even-to num formato perfeito, recebendoas vips durante todo o dia para con-ferirem as novidades para aPrimavera/Verão 2010. Desde as 10horas, ela recepcionou as mais chi-ques com muito requinte, prossecoe viu o encantamento no rosto decada uma que passava por lá. Aspeças foram elogiadíssimas e já emsua estreia não esquentaram por

muito tempo seus espaços nas pra-teleiras. Parabéns pelo sucesso!Dia 31, em Moro Num PaísTropical, Nazaré prometesurpresas para as convida-das desta aguardada noite.

7Almoço em família combina, e muito, como ambiente aconchegante e o cardápio sa-

boroso e variado do Alecrim Verde. Elaine eEliane Tenório pensaram em cada detalhe etransformaram a mesa de sobremesas numadas mais apetitodas de Maceió.

8Amanhã, a badalada Avenida EngenheiroMário de Gusmão atrairá todas as atenções

com a inauguração da Casa Deux.Comandada por Karlla Peixoto Accioly eEmerson Bernardi, o ousado empreendimen-to, assinado por Kallyne Sofia, será abarro-tado com o que há de melhor no mundo fas-hion. O conceito da loja é inovador e reuni-rá com exclusividade corners de marcas comoAlexandre Herchcovitch, Espaço Fashion eMandi, além de Nica Kessler,Ecko, Sessu, OhBoy, Lucy in the Sky, Faven, V.Rom entre ou-tras. O toque especial fica por conta dos ob-jetos de decoração especialmente seleciona-dos pelos empresários. Para cortar a fita dainauguração, nada melhor do que o estilistaAlexandre Herchcovitch, que vem direta-mente de São Paulo para o evento.

9Neide Freire segue assinando alguns dosvestidos mais comentados, usados por be-

líssimas noivas, que dizemo tão esperado “sim”, nasigrejas de nossa cidade.Com o talento desta que-rida amiga e grande pro-

fissional, sem dúvida,os elogios são mere-cidíssimos.

Gustavo Ramalho e Rodrigo Fagá: doisgrandes nomes da decoração, em Alagoas

Bruno e Janayse, sempre presentes em nossos encontros sociais

Vestido do acervoNaranja 2010, tra-zido, com direito afesta, por MônicaFireman

Os irmão Mário e Sandro Marroquim:empresários que colecionam sucessos

Os anfitriões, Artur e Girley Rocha

Muita champanhe para dar as boas vindas aonovo espaço, que além de uma acervo de peçasmaravilhosas, possui um layout inovador eaconchegante, dentro do Maceió Shopping

Fabrícia Feitosa, Mirella Coelho, Ana Vasco e Vaninha Nutels, que celebra hoje, mais um niver, estavam entre as vips na inauguração da nova loja

Ivanilda e Jairon Machado, são presençasconfimadas, dia 31, numa noite de amigos

Clicada por RenataVoss, a futura

advogada, CarolAzevedo, que acaba

de voltar de umatemporada de

férias na Europa,será um dos

destaques de MoroNum País Tropical

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EsportesEsportesEsportesJORNALO LO JORNA

Domingo, 22 de agosto de 2010 | wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm | e-mail: [email protected]

Marco Antônio

À espera de um milagreSob a direção do técnico Edson Ferreira, CRB tenta vencer hoje o Campinense para manter as chances de classificação na Série C

Páginas 4 e 5

22

JORNALO LO JORNAEsportesDomingo, 22 de agosto de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

BateProntoVictor Mélo - [email protected]

RONALDO E O TEMPO

O atacante Ronaldo já sabe que seu corpo, cansado de guerra, nãosuportará muito tempo de futebol profissional. O Fenômeno começou ajogar em alto nível muito cedo, com 16 anos, e, a partir daí, passou aser caçado pelos zagueiros. Ele sofreu uma série de lesões que o obrigama conviver com a dor.

Além disso, aos 34 anos, Ronaldo precisa enfrentar um problemaque já encurtou a carreira de vários jogadores: a tendência a engordar.Quando o Fenômeno sofre uma lesão e precisa parar, seu duelo com abalança o atormenta, e o tempo necessário para ele readquirir condiçõesmínimas de jogo aumenta o seu desgaste.

Na semana passada, depois de ser vetado para a partida contra o Avaí,Ronaldo falou abertamente que está perto da aposentadoria. Ele prome-teu fazer um grande esforço para tentar voltar a jogar em alto nível, comono ano passado, para se despedir do Corinthians e do futebol com pompae circunstância. Sua meta é o título brasileiro, mas também deixou claroque, se voltar, e for obrigado a parar por mais alguns meses, não deveprolongar seu sofrimento: “Posso realmente deixar o futebol sem avisoprévio”, declarou.

CBF

A última convocação da seleção brasileira expôs a incom-petência da CBF, que não marcou um amistoso para a DataFifa de setembro e forçou o técnico Mano Menezes a chamaros jogadores para participarem de uma série de treinos naEuropa. Neste caso, faltou organização da Confederação paraelaborar um calendário com antecedência.

CSA EM ALTA

O torcedor do CSA está eufórico. Ele anda dizendo, comrazão, pelos quatro cantos do Estado que seu time é o únicocom 100% de aproveitamento nas quatro divisões doCampeonato Brasileiro. Espero que o grande momento doAzulão faça o Rei Pelé lotar nesta tarde. A massa azul e brancatem a obrigação de comparecer com gosto ao estádio para evi-tar uma nova invasão da torcida do Santa Cruz.

DESCENDO

A defesa do CRB, que sofreu cinco gols nos últimos doisjogos e deixou o time maus lençóis tanto no Brasileiro da SérieC quanto no Campeonato do Nordeste. A marcação do Galodá muitos espaços aos adversários.

SUBINDO

O jovem Alisson, que está correspondendo às expectativase vem se destacando no CSA com gols importantes. Na últimasemana, ele marcou três vezes nos jogos contra Confiança eTreze.

A diretoria do CRB segue à risca a lista de erros cometidos noano passado, quando o clube escapou do rebaixamento para a SérieD na última rodada. Só no período entre a preparação para a Terceironae a quinta rodada da competição, que vai ser disputada hoje, três trei-nadores já orientaram os jogadores: Celso Teixeira, Freitas e EdsonFerreira. Planejamento zero.

CURTO-CIRCUITO

Fernando Alonso é o pilotomais bem pago da Fórmula 1, se-gundo estudo da Business BookGP. As informações foram di-vulgadas pelo jornal espanhol“Mundo Desportivo”. O estu-do é elaborado todos os anoscom uma avaliação financeiradas equipes, dos diretores co-merciais, das quotas dos circui-tos e dos salários. Os dados nãoincluem contratos publicitáriosdos pilotos, bônus por rendi-mento ou pontos por vitórias.

O espanhol da Ferrari rece-be cerca de 30 milhões de euros.O segundo piloto com melhoresrendimentos na categoria é Le-wis Hamilton, que ganha 16 mi-lhões de euros.

O brasileiro Felipe Massaaparece na terceira colocação,com 14 milhões de euros, à fren-te de Jenson Button, que conse-guiu um contrato de 9 milhõesapós a conquista do título de2009.

Michael Schumacher, que re-tornou à Fórmula 1 para correrpela Mercedes, tem salário de 8milhões de euros na atual tem-porada. Rosberg (8 milhões),Kubica (7,5), Barrichello (5,5),Webber (4,2) e Vettel (2) formam,segundo o jornal, a ‘classe mé-dia’ da categoria.

São onze os pilotos que nãoganham um milhão de eurospor ano, entre eles os brasilei-

ros Bruno Senna e Lucas di Gras-si. Di Grassi recebe 200 mil eurose Senna, 150 mil.

Altos saláriosSegundo estudo, Fernando Alonso é

o piloto mais bem pago da Fórmula 1

Jenson Button confia na recuperaçãoTendo conquistado apenas

14 pontos nas últimas duas cor-ridas, o inglês Jenson Buttonquer aproveitar as próximas du-as corridas, em Spa-Francor-champs e em Monza, para se re-cuperar na briga pelo bicampeo-nato, embora ele não ache queelas sejam decisivas para o títu-lo.

“Se por um lado não achoque essas duas corridas serãocruciais para a luta pelo título,por outro será difícil introduzirgrandes atualizações no carro,por isso é importante para todaa equipe que pontuemos emambos os eventos”, ressaltou oatual campeão. “Viemos para o

GP da Bélgica sabendo que te-mos algumas coisas para alcan-çar. Não tivemos uma corridaparticularmente forte na Hun-gria e toda a equipe quer voltarao topo o mais rápido possível”.

“Enquanto estamos confian-tes de que tanto Spa quantoMonza vão se adequar melhorao nosso pacote do que Hunga-roring, é importante recuperar-mos a dinâmica que tínhamosno início da temporada”, ponde-rou.

O chefe da McLaren, MartinWhitmarsh, por sua vez, con-corda com seu piloto e diz quemesmo com melhoras já visí-veis, as recentes atualizações

ainda não alcançaram seu plenopotencial.

“Realizamos alguns testesúteis durante os treinos na Hun-gria, que nos forneceram dadospara experimentação, e vamospegar esse programa ainda emSpa. Como sempre dizemos, hámuitas áreas no carro quepodem ser desenvolvidas, e es-tamos confiantes de que a nossaabordagem de engenharia vaipermitir que as desbloqueemosmais cedo ou mais tarde”, co-mentou.

Button é o quarto colocadono Mundial de Pilotos com 147pontos, 14 atrás do líder MarkWebber.

Fernando Alonso recebe 30 milhões de euros por ano da equipe Ferrari

33Domingo, 22 de agosto de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

JORNALO LO JORNAEsportes

O dono do time: o atacante Catanha é o jogador mais experiente do elenco azulino nesta temporada

Diretoria preocupada com invasãoA diretoria do CSA está

preocupada com mais umapossível invasão de torcedoresdo Santa Cruz neste domingo,como ocorreu na Série D doano passado, quando os tri-colores praticamente dividi-ram com a torcida azulina asdependências do Estádio ReiPelé, onde hoje os dois clubesvoltam a se confrontar emjogo válido pela última roda-da da mesma competição.

Segundo o diretor de mar-keting do Azulão, JurandirLima, até o fechamento destaedição, apenas cerca de 6 milingressos haviam sido com-prados pelos azulinos, bil-

hetes que foram colocadosnos 14 postos de vendas paraser vendidos de forma ante-cipada.

Já a torcida do Santa Cruzjá havia adquirido os 2 mil en-viados para a capital per-nambucana na última quinta-feira. Por isso, a diretoria doSanta solicitou mais 8 mil dos20 mil postos à venda para apartida de logo mais. No total,a equipe Cobra Coral pensaem trazer 10 mil torcedorespara o Trapichão, metade dacapacidade do estádio. Ju-randir afirmou a O JORNALque negou o envio de mais 8mil bilhetes, alegando que isso

fugiria aos 2% destinados aostimes visitantes, preconizadospelo Estatuto do Torcedor.Mas ele fez um apelo ao seutorcedor e disse que não temcomo evitar que os torcedoresrivais comprem os bilhetes emMaceió.

"Tive a informação que 39ônibus com torcedores doSanta Cruz viriam para Ma-ceió, invadindo nossa cidade.Dessa forma, não temos comobrecar a venda de ingressospara os pernambucanos. Porisso, esperamos que a torcidado CSA corra e compre os in-gressos que cabem a eles",disse Jurandir Lima. (L.M.)

Luciano MilanoRepórter

O CSAnão terá força máximana partida das 16h de hoje, con-tra o Santa Cruz, pela última ro-dada da fase de classificação doGrupo 4 da Série D. Para o con-fronto, o técnico Lino não poderácontar mais uma vez com o la-teral-direito Celso, que está noDepartamento Médico, além dovolante Marco Antônio, expulsona vitória contra o Confiança eque cumprirá suspensão au-tomática. Outros problemas sãoo goleiro Anderson e o zagueiroAnderson La Bamba, que sósaberão se jogam ou não mo-mentos antes da partida começar.

O goleiro sofreu uma panca-da no tornozelo contra o Treze-PB, no meio da semana, peloNordestão, e até a última sexta-feira ainda sentia dores no local.Já La Bamba foi liberadoDepartamento Médico, fez tra-balhos físicos durante a semana,mas não está 100%. Dessa forma,Lino mantém a postura de só di-vulgar a equipe titular para aspartidas, no vestiário do EstádioRei Pelé, onde alagoanos e per-nambucanos se enfrentam hoje àtarde.

Se o goleiro Anderson nãopuder atuar, abre espaço para areestréia de Jéferson, que de-fendeu o clube no ano passado,depois de passagem pelo rivalCRB. Para o lugar de Celso, umaopção que surgiu e é vista combons olhos pela torcida azulinaé o jovem Diogo. No meio-campo, caso Lino precise, tam-bém poderá promover a estreiade Wellington, oriundo do fute-bol baiano, mais precisamentedo Camaçari.

CSA - Anderson (Jeferson);Alisson, Sinval, Anderson LaBamba (Nado) e Paulinho; Lau,Anderson, Serginho, Everlan;Catanha e Peixinho. Técnico Lino.

SANTA CRUZ - Tuti; Osmar,Leandro Cardoso, Menezes ePaulo César; Leo, Dedé (Goiano),Elvis e Jackson (Vitor Hugo);Brasão e Joelson. Técnico Giva-nildo Oliveira. (L.M.)

Aqui, mando eu!Invicto na Série D, CSA tenta atrapalhar hoje a vida do rival Santa Cruz

ARAPIRACA

O ASA enfrentou o VilaNova na noite da últimasexta-feira, em Goiânia,pela 15ª rodada do Bra-sileiro da Série B. Após apartida, o time retornoupara Alagoas e já está con-centrado para o próximodesafio da equipe na com-petição, contra o Gua-ratinguetá-SP às 19h, no es-tádio Coaracy da MataFonseca, em Arapiraca. Énos seus domínios que oAlvinegro tem mostradoforça. Até agora, o time dotécnico Vica jogou oitovezes.

Na contabilidade daequipe arapiraquense, con-stam cinco vitórias, um em-pate e duas derrotas. Dos19 pontos com os quais ini-ciou a 15ª rodada, 15 sãofruto dos jogos em Ara-piraca, onde perdeu paraBahia e Coritiba e empatoucom a Ponte Preta na es-tréia dos dois times na SérieB.

Terça, a diretoria alvine-gra espera que um grandepúblico compareça ao Fu-meirão para empurrrar aequipe.

CLAYTON - Em meio àpresença do time em Goiás,o volante Clayton He-Mansurpreendeu a diretoriaalvinegra e pediu desliga-mento do elenco. O jogadore a diretoria não revelaramos motivos do pedido, masprovavelmente Clayton es-tava insatisfeito com o fatode não estar sendo apro-veitado nem no banco dereservas e resolveu deixarArapiraca.

Até o fechamento destaedição, a diretoria do ASAnão havia confirmado sehavia aceitado o pedido ouse o jogador irá mesmodeixar a cidade. O JORNALtentou contato com asses-soria de imprensa e com opresidente executivo JoséOliveira, mas não obteveêxito em nenhuma dasduas tentativas. (L.M.)

ASA volta ajogar na terçapela Série B

Maro Antônio

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EsportesDomingo, 22 de agosto de 2010 || wwwwww..

Freitas comandou o time do CRB em 9 jogos, vencendo 4, perdendo 4 e empatando 1

Segue a dança de treinadores O técnico Freitas andava chateado

com o elenco regatiano. Após a derro-ta para o Alecrim, domingo, ele fezduras críticas ao time e disse que aque-la tinha sido a pior apresentação do CRBsob o seu comando. No jogo seguinte,o Galo conseguiu piorar e foi derrota-do pelo Botafogo-PB, por 2 x 0. Diantedesses problemas, o treinador acabousendo dispensado na última sexta.

Para a partida de hoje, contra oCampinense, o novo técnico, EdsonFerreira, ainda não definiu a equipe, masdeve fazer alterações. A base pode ser osegundo tempo do jogo de quarta-feira,quando o CRB criou muitas oportunida-des, mas pecou nas finalizações.

A novidade pode ser o retorno omeia Ewerton, que sofreu uma lesãono tornozelo ainda durante a partidacontra o Alecrim, voltou a treinar naquinta-feira e tem boas chances de vol-tar ao time. Caso ele não possa atuar,Éder e Jonathan brigam pela posição.Na frente, existe a possibilidade deEdmar entrar na vaga de JúniorAmorim e fazer companhia a LucianoDias.

Nas outras posições, até por falta dejogadores, o treinador deve manter abase que vinha jogando, com Juninho nogol e a defesa sendo formada por André,Cunha, Leandro, Toninho e Dio ouFernando Bahia. No meio-campo,

Andar com fé eu Técnico Edson Ferreira estreia hoje no CRB, contra o Campinense, confiando no mila

Victor Mélo

Editor de Esporte

O CRB viajou para a Paraíba em lití-gio com sua torcida. A massa regatiana,que até deu crédito ao time após a rea-ção no Nordestão ainda não perdoou aderrota para o lanterna Botafogo-PB empleno Estádio Rei Pelé. O mesmo Re-gional que deu esperanças ao time naSérie C, na semana passada, jogou o elen-co na crise. A novidade desta tarde vaiser a presença do técnico Edson Ferreira,campeão alagoano pelo Murici, no bancode reservas. Sexta-feira, ele assumiu otime no lugar de Freitas.

“É um desafio na minha carreira, masestou confiante. Futebol tem dessas coi-sas. Às vezes, as mudanças são necessá-rias para o clube tentar mudar uma situa-ção. Acredito em milagres e vamos tra-balhar muito para que um deles seja anossa classificação para a Série B”, dis-cursou o técnico, que já foi atleta do clube.

“Conheço bem esta camisa. Peço umcrédito de confiança à torcida e, se Deusquiser, vamos buscar a nossa classifica-ção. Seremos abençoados”, emendouEdson, que é evangélico.

O CRB vai enfrentar hoje oCampinense, às 16h, na Paraíba, numa

partida decisiva para suas pretensões naTerceirona e na temporada. Como noRegional a situação do Galo ficou bem de-licada, lhe resta tentar reunir a tropa epartir para as últimas investidas noCampeonato Nacional.

A tarefa não é das mais fáceis. Comquatro pontos na tabela, o time regatia-no entra em campo ocupando a penúl-tima colocação do Grupo B e sendo amea-çado pelo rebaixamento. A queda seriatrágica para o clube, que precisou convi-ver nesta temporada com a guerra entreseus principais poderes e com um jogode sete erros no planejamento.

Uma vitória fora de casa mantém vivaa esperança do clube de chegar à segun-da fase e o afasta da zona de risco. Sabendodessa situação delicada, os jogadores pro-metem empenho para tentar arrancar ostrês pontos na casa do inimigo.

“Essa partida é muito importante parao CRB. Deixamos uma má impressão naspartidas contra Alecrim e Botafogo-PB esó nós podemos reconquistar a confian-ça do torcedor. Temos que buscar essa vi-tória de qualquer forma”, comentou oatacante Junior Amorim. “Nossa atua-ção no primeiro tempo do jogo de quin-ta-feira foi inexplicável. Não podemosmais cometer tantos erros”, completou.

Marco Antônio

CM

YK

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JORNALO LO JORNA

oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

O lateral-esquerdo Dio reclamou de dores na coxa após a partida contra o Botafogo-PB, mas deve atuar

na PajuçaraGlaydson, André Silva e Renato Silvatambém devem ser mantidos.

O Campinense tenta hoje a revan-che contra o CRB. Há duas semanas, otime paraibano atuou no Estádio ReiPelé e foi derrotado por 2 x 1. Essa, in-clusive, foi a única vitória do Galo naSérie C deste ano.

DESEMPENHO – Para ainda so-nhar com a classificação, o Galo vaiprecisar melhorar a performance das úl-timas partidas no campo do adversá-rio. Até agora no Brasileiro, o CRB per-deu os dois jogos disputados fora decasa, marcando três gols e sofrendoseis. (V.M.)

vouagre da classificação

Adversário só tem um desfalque

O técnico Suélio Lacerda teve asemana para preparar o time doCampinense e tem apenas um des-falque para o confronto com o CRB.O zagueiro Maurício Gaúcho re-cebeu o terceiro cartão amarelo evai cumprir suspensão. Como oCampinense venceu sua últimapartida, contra o ABC por 1 x 0, atorcida se animou e promete com-parecer em massa ao EstádioAmigão. Aproveitando o bom mo-mento do clube, a diretoria tam-bém fez promoção no preço dosingressos e espera pressionar oCRB.

Suélio ainda não confirmou aequipe, mas deve fazer apenas umaalteração em relação ao time quebateu o ABC. Sem Maurício, ozagueiro Henrique deve seraproveitado.

DILEMA – O torcedor do CRBvive um dilema hoje diante do jogoentre ABC e Salgueiro, às 17h, noEstádio Frasqueirão, em Natal. Adúvida é simples: se os donos dacasa vencerem, disparam no grupoe chegam a 10 pontos, diminuindoas chances de classificação do Galo.Mas, se perderem, o Salgueiro podeaté deixar a lanterna da chave comtime regatiano. (V.M.)

A sétima rodada da Série C não vai con-tar com a presença do CRB. O time alagoa-no folgará no próximo domingo e observa-rá os jogos Salgueiro x Campinense eAlecrim x ABC. Depois da partida de hoje,o Galo só volta a campo no dia 5 de setem-bro, em Maceió, contra o Alecrim.

Na nona rodada, o time regatiano fazum jogo muito importante, fora de casa,contra o Salgueiro, dia 12 de setembro.Dependendo dos resultados das próximaspartidas, esse duelo pode definir o rebai-xado do grupo.

Para finalizar sua participação nessa fase

de classificação da Série C, o CRB vai re-ceber o ABC, no Rei Pelé, dia 19 de setem-bro. Se conseguir a vaga na segunda etapada Terceirona, o time alagoano vai enfren-tar o primeiro ou o segundo colocado doGrupo A. Hoje, o líder dessa chave é oPaysandu, seguido pelo Fortaleza.

REFORÇOS – Para tentar qualificar oelenco, o vice de futebol do CRB, JobsonCabral, prometeu apresentar reforços nestasemana. Algumas dispensas tambémdevem ser anunciadas após o jogo de hoje.(V.M.)

GGUUIIAA DDOOTTOORRCCEEDDOORR

X

QQuuaannddoo:: hojeOOnnddee:: Estádio Amigão, emCampina GrandeHHoorraa:: às 16h

CCAAMMPPIINNEENNSSEE - Ricardo; Cafu,Alemão, Henrique e Rogerinho;Stênio, Tazinho, Daniel e MárcioTarrafas; Zé Maria e Bruno Recife.Técnico: Suélio Lacerda.

CCRRBB – Juninho; André Cunha,Leandro, Toninho e Dio (FernandoBahia); Glaydson, André Silva,Renato Silva e Ewerton (Jonathanou Éder); Edmar e Luciano Dias.Técnico: Edson Ferreira.

A sequência do CRB na Terceirona

CLASSIFICAÇÃO DA SÉRIE C - GRUPO BPPOOSS TTIIMMEESS PPTTSS JJ VV EE DD GGPP GGCC SSGG

1 Alecrim 8 4 2 2 0 7 5 +22 ABC 7 4 2 1 1 7 3 +43 Campinense 6 4 2 0 2 4 3 +14 CRB 4 4 1 1 2 6 8 -25 Salgueiro 2 4 0 2 2 3 8 -5

O técnico EdsonFerreira foi

apresentado naúltima sexta

HojeCCaammppeeoonnaattoo BBrraassiilleeiirroo16h - Santos x Atlético-MG16h - Guarani x Palmeiras16h - Atlético-PR x Flamengo16h - Internacional x Atlético-GO18h30 - Cruzeiro x Vitória18h30 - Corinthians x São Paulo18h30 - Vasco x Fluminense

CCaammppeeoonnaattoo BBrraassiilleeiirroo -- SSéérriiee CC15h30 - Chapecoense x Criciúma16h - Paysandu-PA x Fortaleza16h - Campinense-PB x CRB16h - Gama x Luverdense16h - Juventude x Brasil de Pelotas17h - ABC x Salgueiro

CCaammppeeoonnaattoo BBrraassiilleeiirroo -- SSéérriiee DD16h - Rio Branco-ES x Camaçari16h - Fluminense-BA x Central16h - CSA x Santa Cruz-PE16h - Sampaio Correa-MA x Guarany-CE16h - Pelotas x Iraty16h - Operário x São José-RS16h - Brasília x Ceilândia16h - Tupi x Madureira16h - Cristal-AP x América-AM16h - Araguaína x Botafogo-DF16h - Metropolitano-SC x Marcílio Dias-SC16h - Potiguar de Mossoró x Confiança-SE16h - Cametá x Remo16h - River Plate-SE x Treze-PB16h - Oeste x Joinville16h - América-RJ x Uberaba16h - Flamengo-PI x Lideral16h - Botafogo-SP x CENE-MS17h - Vilhena x Náuas19h - Vila Aurora x Mixto

CCaammppeeoonnaattoo FFrraannccêêss12h - Sochaux x Lille12h - Montpellier x Caen16h - PSG x Bordeaux

CCaammppeeoonnaattoo AArrggeennttiinnoo -- AAppeerrttuurraa14h15 - Gimnasia y Esgrima x Colón16h15 - River Plate x Independiente

18h20 - Arsenal Sarandí x Huracán20h20 - All Boys x Boca Juniors

CCaammppeeoonnaattoo PPoorrttuugguuêêss13h - Portimonense x Naval14h - União Leiria x Paços Ferreira14h - Sporting x Marítimo16h15 - Porto x Beira-Mar

CCaammppeeoonnaattoo IInnggllêêss09h30 - Newcastle United x Aston Villa12h - Fulham x Manchester United

CCaammppeeoonnaattoo AAlleemmããoo10h30 - Mainz x Stuttgart12h30 - Borussia Dortmund x BayerLeverkusen

AmanhãCCaammppeeoonnaattoo PPoorrttuugguuêêss16h15 - Vitória de Guimarães x Rio Ave

CCaammppeeoonnaattoo IInnggllêêss16h - Manchester City x Liverpool

Terça-feiraCCaammppeeoonnaattoo BBrraassiilleeiirroo -- SSéérriiee BB19h30 - São Caetano x Paraná Clube19h30 - Bragantino x Icasa19h30 - ASA x Guaratinguetá19h30 - Ipatinga-MG x Santo André21h00 - Sport x Vila Nova-GO21h00 - Ponte Preta x Náutico21h50 - Brasiliense-DF x Portuguesa21h50 - Bahia x América-MG21h50 - Coritiba x Duque de Caxias21h50 - América-RN x Figueirense

Quarta-feiraCCaammppeeoonnaattoo BBrraassiilleeiirroo19h30 - Goiás x Fluminense19h30 - Avaí x Internacional19h30 - Botafogo x Ceará21h00 - Grêmio Prudente x Atlético-PR22h00 - São Paulo x Vasco22h00 - Cruzeiro x Corinthians22h00 - Grêmio x Santos

TTAABBEELLAA DDAA SSÉÉRRIIEE AA

EEqquuiippee PPGG JJ VV EE DD GGPP GGCC SSGG %%1º Fluminense 32 14 10 2 2 23 9 14 76%2º Corinthians 28 14 8 4 2 24 16 8 67%3º Avaí 22 14 6 4 4 25 22 3 52%4º Botafogo 21 14 5 6 3 25 17 8 50%5º Cruzeiro 21 14 5 6 3 16 13 3 50%6º Ceará 21 14 5 6 3 10 7 3 50%7º Internacional 20 13 6 2 5 19 18 1 51%8º Flamengo 20 14 5 5 4 13 11 2 48%9º Vasco 20 14 5 5 4 14 15 -1 48%10º Palmeiras 19 14 4 7 3 16 14 2 45%11º Santos 18 13 5 3 5 21 20 1 46%12º Guarani 18 14 4 6 4 17 20 -3 43%13º São Paulo 17 14 4 5 5 18 17 1 40%14º Vitória 17 14 4 5 5 18 19 -1 40%15º Grêmio 15 14 3 6 5 17 19 -2 36%16º Atlético-PR 14 14 4 2 8 17 26 -9 33%17º Atlético-MG 13 14 4 1 9 17 26 -9 31%18º Goiás 13 14 3 4 7 13 22 -9 31%19º G. Prudente 12 14 3 6 5 15 18 -3 36%20º Atlético-GO 9 14 2 3 9 11 20 -9 21

ATUALIZADA ANTES DOS JOGOS DE ONTEM

Guia do torcedorSSAANNTTOOSS xx AATTLLÉÉTTIICCOO MMIINNEEIIRROO

Hoje, Vila Belmiro, 16h

SSAANNTTOOSS - Rafael, Pará, Bruno Aguiar, Durval e Alex Sandro; Arouca, Danilo, Breitner ePaulo Henrique Ganso; Neymar e Keirrison. Técnico: Dorival Júnior.

AATTLLÉÉTTIICCOO MMIINNEEIIRROO - Aranha, Rafael Cruz, Werley, Cáceres e Diego Macedo; Réver;Serginho, Ricardinho e Diego Souza; Diego Tardelli e Obina. Técnico: VanderleiLuxemburgo.

GGUUAARRAANNII xx PPAALLMMEEIIRRAASSHoje, Brinco de Ouro, 16h

GGUUAARRAANNII - Douglas, Rodrigo Heffner, Rodrigão, Aílson e Márcio Careca; Renan e PauloRoberto; Preto, Mário Lúcio e Mazola; Ricardo Xavier. Técnico: Vágner Mancini.

PPAALLMMEEIIRRAASS - Marcos, Márcio Araújo, Maurício Ramos, Danilo e Fabrício; Edinho, MarcosAssunção, Tinga e Rivaldo; Valdivia e Kléber. Técnico: Luiz Felipe.

AATTLLÉÉTTIICCOO PPAARRAANNAAEENNSSEE xx FFLLAAMMEENNGGOOHoje, Arena da Baixada, 16h

AATTLLÉÉTTIICCOO PPAARRAANNAAEENNSSEE - Neto, Wágner Diniz, Rhodolfo, Eli Sabiá e Paulinho; Oberdane Chico; Guerrón, Paulo Baier e Maykon Leite; Bruno Mineiro. Técnico: Paulo CésarCarpegiani.

FFLLAAMMEENNGGOO - Marcelo Lomba, Leonardo Moura, Jean, Ronaldo Angelim e Juan; Correa,Williams, Renato Abreu e Petkovic; Leandro Amaral e Val Baiano. Técnico: RogérioLourenço.

IINNTTEERRNNAACCIIOONNAALL xx AATTLLÉÉTTIICCOO GGOOIIAANNIIEENNSSEEHoje, Beira Rio, 16h

IINNTTEERRNNAACCIIOONNAALL - Renan, Nei, Bolívar, Índio e Kléber; Glaydson e Wílson Mathias;D’Alessandro, Tinga e Taison; Rafael Sóbis. Técnico: Celso Roth.

AATTLLÉÉTTIICCOO GGOOIIAANNIIEENNSSEE - Márcio, Victor Ferraz, Wélton Felipe, Daniel Marques e ThiagoFeltri; Pituca e Ramalho; William, Anaílson e Róbson; Rodrigo Tiuí. Técnico: Renê Simões.

CCRRUUZZEEIIRROO xx VVIITTÓÓRRIIAAHoje, Ipatingão, 18h30

CCRRUUZZEEIIRROO - Fábio, Jonathan, Gil, Edcarlos e Diego Renan; Henrique, Fabrício, Jonese Montillo; Thiago Ribeiro e Wellington Paulista. Técnico: Cuca.

VVIITTÓÓRRIIAA - Viáfara, Eduardo, Reniê, Ânderson Martins e Egídio; Vânderson, RicardoConceição; Henrique, Renato, Thiago Humberto; Schwenck. Técnico: Toninho Cecílio.

CCOORRIINNTTHHIIAANNSS xx SSÃÃOO PPAAUULLOOHoje, Pacaembu, 18h30

CCOORRIINNTTHHIIAANNSS - Júlio César, Alessandro, Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf, Elias,Jucilei e Bruno César; Jorge Henrique e Iarley. Técnico: Adílson Batista.

SSÃÃOO PPAAUULLOO - Rogério, Jean, Xandão, Miranda e Júnior César; Casemiro, CléberSantana, Richarlyson e Marlos; Ricardo Oliveira e Fernandão. Técnico: Sérgio Baresi.

VVAASSCCOO xx FFLLUUMMIINNEENNSSEEHoje, Maracanã, 18h30

VVAASSCCOO - Fernando Prass, Fágner, Dedé, Fernando e Max; Nilton, Rafael Carioca,Rômulo e Felipe; Zé Roberto e Carlos Alberto (Éder Luís). Técnico: Paulo César Gusmão.

FFLLUUMMIINNEENNSSEE - Fernando Henrique, Leandro Euzébio (Deco), Gum e André Luís; Mariano,Diguinho, Diogo e Júlio César; Conca; Émerson e Washington. Técnico: Muricy Ramalho.

AGENDA

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JORNALO LO JORNAEsportesDomingo, 22 de agosto de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

77Domingo, 22 de agosto de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

JORNALO LO JORNAEsportes

Meia-armador Deco deve estrear hoje com a camisa do Fluminense De volta ao País, Felipe dá o toque criativo ao meio-campo do Vasco

RIVALIDADE

Adilson Batista foi za-gueiro do Corinthians noprimeiro semestre de2000, período em que ri-validade com o Palmeirasesteve à flor da pele maisdo que nunca, principal-mente, pelos jogos conse-cutivos na Copa Liberta-dores. Dez anos depois, asituação não é bem assim.Para o treinador, a rivali-dade com o São Paulo,adversário de hoje, às18h30, do Timão, aumen-tou nos últimos anos.

“Clássicos são sempreimportantes, a rivalidadeentre os clubes aumentounos últimos anos. É sem-pre um jogo disputado,as forças se equivalem.Nosso momento é me-lhor, mas eu vejo umequilíbrio”, afirmou.

O novo comandantedo Timão fez questão deenaltecer a postura delealdade do torcedor co-rintiano, principalmente,nos momentos mais com-plicados para a equipedentro de campo.

MASSA - “O torcedortem sido importante, elepassa uma energia muitogrande. No momento emque tomamos um gol, pa-rece que ele empurra otime. Nós só temos deagradecer”, comemorouAdilson, que ainda co-mentou a invencibilida-de de nove jogos doCorinthians sobre o rivaltricolor.

TABU - “É importan-te ter esse retrospecto po-sitivo, mas o adversáriotambém quer reverterisso, existe a motivação,um novo comandante.Eu vejo meu grupo con-fiante”, disse o treinadoralvinegro.

Para Guerrón, Atlético-PR temobrigação de vencer o Flamengo

Asituação do Atlético-PRnãoé das melhores no Brasileirão.Em 16º lugar com apenas 14 pon-tos, o Furacão vem desde o iní-cio próximo da degola. Por isso,o atacante Guerrón disse que otime tem a obrigação de vencer

o Flamengo, hoje, às 16h, naArena, e mudar essa história.

“Estamos vindo de uma sériede resultados negativos e preci-samos sair de campo, domingo,com a vitória. Agora é o momen-to onde temos que trabalhar duro

e nos unirmos cada vez mais.Vamos travar um grande jogocontra o Flamengo. Não seráfácil, mas temos a obrigação devencer. Nossa torcida encherá aArena novamente e empurraráo time. Os três pontos são im-

portantes para subirmos na clas-sificação”, disse o equatoriano.

O Furacão já não vence hátrês rodadas (somou apenas umponto, justamente dentro de casa,no empate em 1 x 1 com o SãoPaulo).

Corinthians eSão Paulo vãose enfrentarA torcida já fez a sua parte.

Todos os ingressos para as ar-quibancadas do Maracanã foramvendidos e os lugares para as ca-deiras inferiores devem ser es-gotados. Em campo, as equipesde Vasco e Fluminense possuemtotais condições de correspon-derem às expectativas e prota-gonizarem, a partir das 18h30,um clássico como há muitotempo não é visto. Afinal, os doistimes pisarão no gramado noMaior do Mundo com escalaçõesque estão entre as melhores dosúltimos dez anos.

No Vasco, o retorno de um

grande time é comemorado pelatorcida. Desde 2001 que o timenão apresentava uma formaçãocom nomes de peso como Fer-nando Prass, Felipe, Zé Roberto,Carlos Alberto e Éder Luís. Na-quele tempo, o ataque ainda eraformado por Romário e Euller,resquícios de uma geração vito-riosa. De lá para cá, times apenasmedianos passaram por SãoJanuário, alguns mais esforça-dos, mas nenhum capaz de real-mente empolgar os vascaínos.

“Esse é com certeza um dosgrupos mais fortes com que játrabalhei. Já tive a chance de atuar

ao lado de grandes jogadores,mas contamos com muitos no-mes de qualidade”, disse o za-gueiro Fernando, um dos maisexperientes do elenco.

Já o Fluminense vive dias desonho não apenas graças à lide-rança no Campeonato Brasileiro,mas também pela possibilidadede olhar para si e encontrar umelenco recheado de grandes joga-dores, não apenas titulares, comotambém reservas. Deco, prová-vel estreante de hoje, é a cereja dobolo que já conta com Belletti,Conca, Fred, Washington eEmerson. Depois de ver o forte

time de 2008 perder a decisão daLibertadores, o Tricolor conse-guiu se superar e nisso apostatodas as suas fichas.

“Estamos no caminho certo,sabemos que temos grandes jo-gadores. O que vejo diferente éque temos um brio de campeão.Não desmereço tudo que pas-sou, mas este é o elenco maisforte que já vi no Fluminense”,disse o goleiro Fernando Hen-rique.

Além de excelentes jogado-res, o Tricolor ainda tem um di-ferencial no banco: o tricampeãobrasileiro Muricy Ramalho.

Chão de estrelasClássico carioca entre Flu e Vasco é motivado pela grande fase dos clubes

Wallace Teixeira/Photocamera

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SalaVip JORNALO JORNALO

Foto: Viver da Arte

TokDécor

Decoração de luxo

para suítes fashion

VogaPeça Coringa

FilóNovidades de Verão

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DesfilesTodeschini Trend

House 2010

DesfilesTodeschini Trend

House 2010

TokDécor

Decoração de luxo

para suítes fashion

Ana Maia e Rosa PiattiVida e arte...

Por Flávia Barros Aurea Dantas

Lindo de ver a arte de viver! O atelier de Ana Maia e RosaPiatti traduz o universo da Viver deArte. Depois de 11 anos no merca-do a loja agora é franquia, em Brasíliae no Rio de Janeiro as peças das ar-quitetas já são comercializadas.Decorando o cenário das novelas darede Globo, as xícaras e lençoispodem ser vistos nas casas da per-sonagem Estela, vivida por MaitêProença. Amarca, além de participardas obras anteriores, já está cotadapara a próxima estreia da emissora.É sempre muito dinâmica a rotinadas irmãs Ana e Rosa. Para atenderuma demanda de exportações, nove-

las, feiras, franquias e ações sociais é pre-ciso muito fôlego, disciplina, coragem eforça de vontade explicam as arquitetas.

Rosa Maia concilia casa, trabalho e fi-lhos! " Em primeiro lugar minha famí-lia", enfatiza a arquiteta. Carlos Henrique,28 anos é engenheiro, João Paulo, 26 cuidado Marketing e Beatriz a caçula faz acoordenação de moda. Os filhos de AnaMaia, Maria Luiza( 17) e Bernardo(20)ainda estudam, mas em breve participa-rão também da empresa, já avisaram.

Quando criançadona Zélia, fundado-ra do curso de arqui-tetura da UFAL, comreceio de deixar asfilhas em casa semsua presença, criouvárias possibilidadesde preencher otempo delas: aulas depintura, música, in-glês, francês, dese-nho, piano e muitasoutras variações ge-rava assim, a futuraprofissão de Rosa eAna.

" Herdamos o dinamismo de nossa mãe" , comenta com sa-tisfação as irmãs. São sessenta funcionários na produção da "Viver de Arte" e mais um projeto social que inclui treze deseus funcionários em faculdades com o apoio da empresa. Anajá desarmou menino com canivete e deu-lhe a chance, em con-junto com os que já participavam, trabalhar na linha de produ-ção.

Outro segmento escolhida por Ana e Rosa foi a marca MaiaPiatti, linha de roupas criada para atender uma mulher moder-na e atemporal, com elegância e conforto. Para apresentar a co-leção de verão, o cais do Porto de Maceió foi o cenário escolhi-do. O desfile foi a abertura da Todeschini Trend House 2010,com atmosfera cinematográfica, melaço entre as pedras no pisoe um agradável aroma de canela no ar para a admiração!

Rosa acorda cedo, faz caminhada, pinta além das telas, ospróprios cabelos. Ana também faz o mesmo e também, sempreque necessário, negocia com os caminhoneiros as lonas usadas,que tanto precisa para trabalhar, que nas lojas podem ser vis-tas em telas, bolsas e demais peças das coleções. Dorme tardee nem acorda tão cedo, " se o telefone toca de manhã muito ce-dinho acho logo que é notícia ruim",conta Ana. Ao contrário deRosa que dorme cedo, " um telefonema pra mim tarde da noitepode não ser coisa muito boa, finaliza.

Perguntadas sobre a maior alegria durante o tempo de pro-fissão responderam: (Rosa)

" O estreitamento que a arte proporciona no relacionamen-to humano". (Ana) " Nossas peças decorando uma vitrine daquiou fora do país", completa.

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JORNALO JORNALO

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Arte e Design GráficoBenedito Lima (Biu)[email protected]

Produção de modaAna Brigida [email protected]

FotografiaVIVER DA ARTE(capa)Contexto Comunicação(matéria)

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C2

SalaVip

SalaVip

por Ana Brigida - Consultora de Moda

VOGA

"Acredito no talento da genteda nossa terra", Rosa Piatti

"Você não é mais a mesma quandoconhece outras dimensões", Ana Maia

Ele é considerado umícone de tendência.Quando surge nas

passarelas pode apostar...Todo mundo vai aderir!

Por ser uma peça única,garante-se que os melhoresmodelos, surgem das gran-des marcas, apostando emdiversas modelagens. Comdiversas inspirações, indodas esportivas as mais es-truturadas, apostas na cin-tura marcada, com pernasajustadas e até mesmo umpouco mais curtas. Os mo-delos utilitários estão comtudo!

Use com sandálias pesa-das, e max assessórios.

Apostas empeça

única

Fotos: Contexto Comunicação

Desfile noCais do Porto

Puff

Ana e Rosa no final do desfile do

Cais do Porto no último dia

17 em Maceió

Recepção do Atelier

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JORNALO JORNALO C3

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Fotos: Gustavo Boroni Fotos: Gustavo Boroni

T O K D É C O R

Os hóspedes do Claridge´s londrino, considerado a joia Art Decono super bairro descolado de Mayfair, têm agora a opção de es-colher quartos fashion para desfrutarem sua estadia na capital bri-

tânica. A estilista americana Diane Von Furstenberg, que se refere aoClaridge´s como sua segunda casa desde os anos 70, foi convidada pararepaginar 20 quartos e suítes do hotel, marcando seu primeiro projetode design de interiores. Quatro deles foram lançados no último mês eos 16 restantes ficarão prontos até o final do ano. "Para mim, o Claridge'sé o hotel mais glamouroso do mundo,eu o considero minha casa quando estoulonge de casa, por isso, estou honrada emfazer parte do legado e da rica históriade design do hotel", comenta Diane.

A designer carimbou tecidos comsuas icônicas e inconfundíveis estampase criou móveis sob medida, em coresousadas. Cobertores de cashmere, cris-tais de Murano, tons chocolate e fotogra-fias tiradas durante as suas viagensfazem parte do layout das suítes, que jáforam reservadas por seis semanas se-guidas ao preço médio de £8,500 (o equi-valente a cerca de R$ 23.340,00).

O MEIO AMBIENTE AGRADECE, QUANDO SE VIVE NATURALMENTE!

DESFILESManzuá, por Larissa

Uma coleção intensamente feminina comares de anos 20. Larissa Nunes estréia no Verão2011, aqui em Maceió, com tom profissional. Afaculdade está em fase final, mas a estilista já épromessa de explosão fashion. O desfile evoluiuna passarela da Todeschini Trend House empreto, branco, nude pitadas de rosa, azul, amare-lo e lilás. Na passarela, elemento de cena, dec-orado com bolas de cigarro e fumaça pixadaem vestidos perfeitamente modelados ao corpo." Foi um mês de trabalho exaustivo, mas aofinal valeu a pena, explicou Larissa." Resgatandoa autenticidade e a personalidade das mulheresda década de 20 o título da coleção é " VinteConflitos".

Diane Von Furstenberg em:

Quartos luxuosos

A coleção de Lucas Barros para a Aptº 401 chegou com estampas da flo-resta e muitos amigos vestindo o universo lúdico, criado especialmentepara a comemoração do primeiro ano da marca! Lucas ficou emocionadocom o desfile que teve clima de festa e bandeja de docinhos para os con-vidados! Os tons são em amarelo queimado e laranja, além de rosas e ver-melhos. Uma moda arrojada e extremamente impactante. Parabéns Aptº401!!!

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JORNALO JORNALO

Domingo, 22 de agosto de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected] SalaC4

VipRosas Falantes: são

esculpidas em ouroamarelo e, devidoao acabamento emesmalte, ganham umtom de roxo fechadoque contrasta com

botões salpica-dos de dia-mantes

Para celebrar aos60 anos da Peanuts,tirinha que no Brasilficou popular comoTurma do Snoopy, aLacoste lançou umacoleção infantil de 4polos brancas. Nasestampas, o réptil in-terage com 4 mem-

bros da turma: consegue um lugarna casa de Snoopy, busca a bolade Charlie Brown, mordebo cobertor de Linus e dácarona para alguns pássa-ros com os mesmos traçosde Woodstock. É a 1ª vezque a grife francesa mo-difica seu logo destaforma. As peças chegam ao

Brasil no final doano. A versão adultaserá vendida exclu-sivamente emNova York, LosAngeles,P a r i s ,

Londres,Milão, Seul,

Hong Kong,Shanghai, Tóquio,

Osaka e pela loja vir-tual Zozo Villa. O projeto ainda inclui tênisConverse, tricôs Lucien Pellat Finet, toyarts

Bearbriks, T-shirts Original Fake, bol-sas Longchamp e botas Ugg.

Lacoste estampa a Turma do Snoopy

As inspirações em "Alice no País das Maravilhas" fizeram tanto sucesso quemuitas marcas não se limitaram a apresentar coleções com o tema apenas nolançamento do filme. H.Stern é uma delas. Depois de lançar em março, no Rio

de Janeiro e em São Paulo, uma linha especial sobre a obra de LewisCaroll, agora leva as peças para principais lojas da joalheria no Brasil.

Em agosto, os anéis exclusivos, à venda apenas sob encomenda,estarão em exposição nas lojas do Shopping Iguatemi de Salvador e de

Porto Alegre por alguns dias. No filme da Disney, Alice encolhe e se agiganta de tempos em tempos.

Os anéis da H.Stern também foram criados em 2 tamanhos: "dimensão hu-mana" e "dimensão extraordinária". Os maiores são esculturas que ex-trapolam tudo o que já se viu em termos de joalheria,

chegando a medir quase 10 cm de altura.

H.Stern cria anéis-artPássaro de top-iária: no filme,

plantas recortadasartisticamente formam

um deslumbrantejardim. Na jardinagem,essa técnica é conheci-

da como topiária. Essecenário levou os designers acriarem um pássaro feito de

centenas de folhinhas deouro, soldadas uma a uma erecobertas por esmalte verde

Floresta de Cogumelos: afloresta pela qual Alice pas-seia no filme inspirou a ver-são que traz cogumelos deouro esmaltado. A texturados cogumelos reais é vistanão só na parte externa comotambém na parte interna daspeças. Alguns são recobertos pordiamantes

Círculolança fios e linhas

artesanais com estiloCom o crescimento do mercado de arte manual no Brasil a

Círculo, um dos maiores fabricantes defios e linhas para malharia, apresentasua coleção Inverno 2011 que conta com50 itens. Apresentada durante desfilerealizado na Convenção Nacional deVendas, a coleção traz propostas renova-das como os modelos Pom Pom eSensual, que agora vem com as opçõesmini, maxi e convencional com poás.

Outras novidades foram as linhaSensual Babado, Frufru e Fricote.

Para a produção de patchwork, aCírculo oferece rolos em 100%

algodão acabamento dife-renciado.

M. Martan para Todeschini

Zoe para Todeschini

Todeschini Trend HouseVERÃO 2011

>>>Por Flávia Barros l [email protected]

Jabberwocky:o monstroque aterroriza ahistória deuforma a um anelde visual im-pressionante. Ocorpo do dinos-sauro com asasde réptil foi repre-sentado em ouro ediamantes negros sobre um aro duplo

Gato Risonho: o ani-mal foi reproduzidoem detalhes numa pe-quena escultura deouro com banho deesmalte azul. Aparecedebruçado sobre umemaranhado de galhos deouro e diamantes. O sorrisodo gato recebeu tratamentoespecial com tinta fluores-cente e, assim como nofilme, brilha no escuro

FILÓ

Fotos: Universo da Moda

JORNALO LO JORNA

Jornal da TVJornal da TVJornal da TV

A tradicional

Manuela do

Monte fala de

sua personagem

em Escrito

nas EstrelasPágina 8

Maceió, domingo, 22 de agosto de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: [email protected]

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"Ela me chamou nos fundos da igreja. Quando cheguei, ela levantou ablusa, e eu falei: 'Se vai mostrar, mostra direito'".

Danilo Gentili, repórter do "CQC", da Band, revelando que a primeira mulher que viu nua foi a filha deum pastor. (Revista "Playboy")

"A Globo é o mecenas que garante o meu sustento e me permite fazerloucuras como essa de vez em quando".

Marco Ricca, o Gino de "Ti-Ti-Ti", afirmando que seu contrato na emissora possibilitou a produção de seu primeirofilme como diretor, "Cabeça a Prêmio". ("odia.com.br")

"Não sou bonitona, nem gostosona. Sou uma brasileirinha normal".Milene Domingues, uma das comentaristas do "Belas na Rede", da RedeTV!, garantindo não fazer o perfil de "Maria

Chuteira", apesar de ter sido casada com Ronaldo, o Fenômeno, e ter namorado o jogador David Aganzo. ("odia.com.br")

"Ninguém se casa ou se separa de uma hora para outra, é tudo um proces-so. A relação durou o tempo que tinha de durar".

Claudia Raia, a Jaqueline de "Ti-Ti-Ti", falando, pela primeira vez, sobre sua separação de Edson Celulari desde que aassessoria de imprensa do ex-casal enviou comunicado à imprensa sobre o assunto. (Revista "Joyce Pascowitch").

"Comprei 50 revista para dar a eles".Fiuk, que viveu o Bernardo de "Malhação ID", da Globo, explicando o que fez para lidar com as brincadeiras dos ami-

gos sobre o fato de sua irmã, Cléo Pires, ter posado nua para a revista "Playboy". ("ego.com.br")

"Eu era do tipo que adorava uma feijoada completa, além de bucho, raba-da, língua".

Thaila Ayala, a Amanda de "Ti-Ti-Ti", dizendo que, antes de se tornar vegetariana – depois de ver a matança de peixesem um pesqueiro -, era bem carnívora. (Revista "Boa Forma")

"Não tenho TPM. Não menstruo há quase três anos". Louise D´Tuani, a Sônia de "Ribeirão do Tempo", da Record, explicando que, graças a uma cápsula anticoncepcional im-

plantada em seu braço, não ovula e não sofre como a maioria das mulheres durante o período. (Revista "Contigo!")

"Para ele, eu era doida". Isis Valverde, a Marcela de "Ti-Ti-Ti", contando que o pai, de origem muito pobre, não aceitava a ideia de ver a filha se

mudar para o Rio de Janeiro para tentar ser atriz. (Jornal "Meia Hora")

"Depois de saberem disso, algumas pessoas podem até pensar: 'Caramba,ele não é aquela 'anta' que vendem".

Maurício Mattar, que viveu o delegado Pontes de "Na Forma da Lei", da Globo, revelando ter uma biblioteca com maisde 3 mil títulos e ter estudado Teologia e Filosofia. (Revista "Caras")

"Não há guerra de egos. É chato trabalhar com gente melindrada". Helena Ranaldi, a Tereza da nova temporada de "Malhação", garantindo se sentir à vontade ao atuar entre jovens.

(Revista "Caras")

"Falta humor, mas o que falta mesmo é se-riedade. Eles são mal-humorados, mas não

são sérios".Mônica Iozzi, repórter do "CQC", da Band, sobre os políticos

brasileiros. (Revista "Trip")

Carmo Dalla Vecchia muda o visualpara viver vilão feioso em A Cura

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JORNALO LO JORNAJornal da TVDomingo, 22 de agosto de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

Jorge Rodrigues Jorge/CZN

PERSONAGEM DA SEMANA

22/08 – Rodrigo Santoro, 35 anos, Tarcísio Filho,46 anos, Oscar Filho, 32 anos, e Regina Dourado, 57anos.

23/08 – Glória Pires, 47 anos, Camila Rodrigues,27 anos, e Suzana Vieira, 68 anos.

24/08 – George Sauma, 22 anos, Larissa Queiroz,e 26 anos.

25/08 – Tony Ramos, 62 anos. Nesta data, há 11anos, foi ao ar o primeiro capítulo da novela "MeuBem Querer". Escrita por Ricardo Linhares, a trama

se passava na fictícia São Tomás de Trás, no Nordeste,e girava em torno do romance entre Antônio eRebeca, interpretados por Murilo Benício eAlessandra Negrini. O casal protagonista é separa-do quando a irmã de Rebeca, a invejosa Lívia, deFlávia Alessandra, consegue se casar com ele e semudar para outra cidade. Sozinha e decepcionada,Rebeca cede às investidas de Juliano, vivido porLeonardo Brício, e casa-se com ele. A história tem umsalto de dez anos, quando Lívia e Antônio voltam

para a cidade natal separados. Assim, Rebeca eAntônio passam a se encontrar às escondidas. Nofinal, Antônio e Juliano descobrem que são irmãos.A história também abordava a disputa entre as igre-jas Católica e Prostestante.

26/08 – Guilhermina Guinle, 36 anos.27/08 – Carlos Lombardi, 52 anos.28/08 – Jackson Antunes, 57, Walmor Chagas,

79 anos, Humberto Carrão, 19 anos, GuilhermeWinter, 31 e Ana Lima, 37 anos.

ANIVERSÁRIOS DA SEMANA DE 22 A 28 DE AGOSTO

Por Natalia PalmeiraPopTevê

Interpretar o rústico Silvério de "A Cura" é um alívio para Carmo Dalla Vecchia. Acostumadoaos galãs que vinha interpretando na Globo – como o romântico Alcino de "Cama de Gato" e oaventureiro Zé Bob de "A Favorita" –, o ator valoriza o fato de poder se despir de qualquer vai-dade em função do personagem no seriado escrito por João Emanuel Carneiro. "Não preciso gos-tar de mim e não precisam querer me levar para a cama", exagera. De barba, unhas grandes e 15quilos mais magro, o visual de Carmo tem chamado atenção. "A menina que trabalha comigodisse: 'Seu Carmo, o senhor está muito feio, até a vizinha comentou'", conta. "Outro dia ouvi umapessoa falando: 'Olha aquele ator ali' e outra respondeu: que nada, é um mendigo'", completa,aos risos.

Na trama, o ator gaúcho de Carazinho dá vida a um homem cruel e violento, que vai paraDiamantina, em Minas Gerais, atrás de ouro e diamantes. "Ele é um cara desligado dos prazeresmundanos. Ele quer poder, dinheiro", define. Para compor esse vilão, Carmo buscou referênciasna violência de alguns seriados americanos como "Medium" e "Twin Peaks". Além disso, se ins-pirou no personagem Nosferatu do filme homônimo, de Werner Herzog, de 1979. "A última vezque vi um personagem tão violento assim foi o Leôncio de 'A Escrava Isaura'", explica.

P – Pela primeira vez, você está interpretan-do um vilão na televisão. Você sentia falta deum personagem desse tipo?

R – Era um sonho brincar de uma história deterror. Os telespectadores vão ver que é diferen-te de tudo o que eu já fiz. Os anteriores não eramcertinhos, eles tinham o pé quebrado, mas comvalores morais. O Silvério não. Ele tem cenas deuma crueldade atroz e sanguinolenta. É mons-trengo até na aparência, por isso quis emagrecerassim. Nem o autor me pediu para emagrecertanto, mas queria dar essa impressão de corpode gafanhoto, meio asqueroso e nojento.

P - Como foi o processo de composição paraesse personagem?

R – Não foi fácil. Me deu um pouco de medoporque ele é extremamente violento. Eu come-cei a sonhar que estava assassinando pessoas,porque são cenas muito fortes. A única referên-cia que tinha de um personagem tão cruel natevê era o Leôncio de "A Escrava Isaura". Assistia seriados americanos como "Medium" e "TwinPeaks", que é o meu favorito e pegava a violên-cia deles. Um filme que também me ajudou muito

foi o "Nosferatu", peguei muitas referências comoa postura e a forma como segura a bengala.

P – Você já interpretou personagens que lherenderam o título de galã. Como você se sentecom essa caracterização do Silvério?

R – Para mim é um alívio. Não preciso gos-tar de mim, não precisam querer me levar paraa cama, nem tenho de me preocupar com cabe-lo e maquiagem. Além disso, sou olhado comoum ator. Estou até me curtindo assim, magri-nho. Mas adoro um brigadeiro, não sei se consi-go manter essa estrutura (risos).

P – Todas as suas cenas são feitas em exter-nas e a maioria em Diamantina, Minas Gerais.Quais são as maiores dificuldades?

R – É um terreno tecnicamente difícil de gra-var. Estamos usando uma lente de cinema, entãopara filmar cada cena tinha de trocar as lentes ecomeçar tudo de novo. É um processo mais va-goroso, que a princípio dá mais prazer, mas é maisdifícil. Além disso, peguei carrapato. E não é umcarrapato que dá para ver. Quando você vê,

começa a coçar e abre umas feridas na perna,mas foi só tomar um banho de mar para tirar.

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JORNALO LO JORNAJornal da TV

MAPA DA MINA

R a p i d i n h a s

Por Natalia Palmeira

BOLSO VAZIO(Globo, dom, 13:05 h)

Pedrão e Jorginho, de "Os Caras de Pau",

estão em busca de dinheiro. Para conseguir

uma grana, os dois decidem penhorar o dente

de ouro de Jorginho. No banco, acabam indo

parar dentro do cofre e ficam trancados junto

com as joias penhoradas.

SERTANEJO "TEEN"(SBT, dom, 0 h)

Luan Santana é o entrevistado do "De

Frente com Gabi" deste domingo. No progra-

ma comandado por Marília Gabriela, o can-

tor, que faz sucesso entre o público adoles-

cente, fala sobre a ascensão rápida da carrei-

ra.

ANO LETIVO(Globo, seg, 17:20 h)

A 16º temporada de "Malhação" estreia

nesta segunda. O tema da nova fase é

"Cidade Partida" e vai tratar de temas

como diferenças sociais, "bullying" nas es-

colas e gravidez na adolescência. Bruno

Gissoni e Daniela Carvalho são os intér-

pretes do casal protagonista Pedro e

Catarina.

RACISMO EM FOCO(TV Brasil, ter, 20 h)

O racismo é o tema do debate do "Cara

e Coroa" desta terça. A dupla Milton Coelho

da Graça e João Rocha Lima procura saber

o que jovens e idosos pensam sobre o racis-

mo.

NOITE(MTV, qua, 23:30 h)

O "MTV na Pista" vai até Goiânia para

mostrar como os jovens se divertem na ca-

pital de Goiás. Kika conhece o Taurino, um

bar sertanejo que faz sucesso na cidade. A

"VJ" também vai em uma casa de shows

que é referência na noite goianiense, o

Bolshoi Pub. Lá, ela conversa com o cantor

Léo Maia.

OUTRA FASE(Band, qui, 23:05 h)

"Tô Frito", nova minissérie da Band, es-

treia nesta quinta. Em oito capítulos, a pro-

dução conta a história de Vitor, um jovem que

sai da cidade natal para morar na caótica

São Paulo. Junto com a mudança, Vitor terá

de superar a saudade da família, fazer novos

relacionamentos, procurar trabalho para so-

breviver, administrar a casa e se virar para

tudo, até para fritar um ovo.

CARTAS NA MESA(Globo, qui, 22:30 h)

Em "A Grande Família", Nenê vai ter uma

tentação e tanto. Amatriarca da família Silva não

resiste a uma partida de pôquer e aceita jogar

para ganhar um trocado. O problema é que ela

se empolga e acaba apostando o dinheiro que

Lineu separou para pagar o marceneiro que

faria obras na casa e ainda perde a quantia. .

ATÉ QUE AS BRIGAS OS SEPAREM (Globo, sex, 23:35 h)

Karin e Agnaldo têm a difícil tarefa de cum-

prir as promessas, no novo episódio de

"Separação?!". Isso porque Agnaldo vai ter de

aguentar o pessimismo de Karin para fazer valer

o lema "na alegria e na tristeza". Já Karin terá

de abrir mão de seus hábitos consumistas para

superar a máxima "na riqueza e na pobreza"

CINEMA(TV Brasil, sab, 23:30 h)

A "Revista do Cinema Brasileiro" recebe

a diretora Carla Camurati, que realiza há

oito anos o Festival Internacional de Cinema

Infantil, no Rio de Janeiro e em várias capi-

tais brasileiras. Sob o comando de Júlia

Lemmertz, o programa também destaca

como foi a ultima edição da Mostra de

Cinema Infantil de Florianópolis.

# Susana Werner faz uma participação no novo episódio de"Aventuras do Didi". Na história, ela será a vampira Morgana.(Globo, dom, 12:30 h).

# No novo episódio da segunda temporada de "Heroes", quatromeses após os acontecimentos no Kirby Plaza, em Nova Iorque,novos heróis emergem. (Record, dom, 0 h)

# No "Top Top MTV", Marina Person e Leo Madeira dão as deznotícias mais bombásticas do mundo "pop" que aconteceram naúltima semana. (MTV, seg, 22:30 h)

# Diogo Nogueira recebe o grupo Toque de Prima e homenageia os"Operários do Samba", no "Samba na Gamboa". (TV Brasil, ter, 23 h)

# Grissom e sua equipe investigam a estranha e falsa cena de umcrime, onde encontram outra vítima do "serial killer" Paul Millander,novo episódio de "CSI Miami" (Record, qui, 21 h).

# Deco e Lucas continuam a viagem em Bariloche e falam maissobre "snowboard", no "MTV Sports" (MTV, qui, 0:15 h)

# O "Diverso" traz um especial com o cineasta gaúcho GustavoSpolidoro. No programa, Spolidoro fala de produções como"Ainda Orangotangos" e "De volta ao quarto 666". (TV Brasil,sex, 17:30 h).

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EM FOCO

Em Passione, AracyBalabaniandesvenda traçospsíquicos deGemma

Por Luana BorgesPopTevê

Aracy Balabanian gosta de enten-der as complexidades do ser huma-no. Por isso mesmo, seja para com-preender melhor suas personagensou a si mesma, a atriz recorre à aná-lise. Para viver a Gemma, de"Passione", não foi diferente. "No co-meço, conversei muito com meu ana-lista diante dos capítulos que eu tinha.Hoje em dia, as relações entre as pes-soas são superficiais. Acho que o ana-lista virou um amigo com hora mar-cada", explica. A terapia – que já duradez anos no Rio de Janeiro – foi fun-damental para que Aracy construís-se, inclusive, o perfil de Gemma.

Afinal, na trama, a personagem éextremamente passional e vive emfunção de sua família. E por Totó, in-terpretado por Tony Ramos, ela nutreum carinho especial. Esse cuidado ex-cessivo foi justamente um dos assun-tos abordados com o psicanalista. "Aminha personagem assumiu o com-promisso de criar um núcleo familiarfeliz. A realização dela é através darealização de todos ali", constata.

Mas a composição da Gemma nãoficou restrita apenas às conversas como analista. Isso porque Aracy convi-veu bastante com uma mulher bemparecida com seu papel: sua irmã,Armenuí Balabanian, que faleceu nofinal de julho, aos 82 anos. "Ela era aGemma. Criou os irmãos menores,os sobrinhos e os sobrinhos-netos nocolo", lembra a atriz, que é a sétimafilha de um casal que teve cinco mu-lheres e dois homens. Mas até umapersonagem tão generosa e preocupa-da com os outros como a Gemmapode gerar antipatia no público. Pelomenos é isso que Aracy tem percebi-do. "Me surpreendo muito e fico as-sustada.

As pessoas estão com pena daClara", analisa, referindo-se à vilã deMariana Ximenes. "É como se esti-vessem torcendo por esses homensque estão matando mulheres por aí.Dizem: 'Coitadinho, ele faz isso por-

que sofreu na infância'. Essa é a gran-de e perigosa justificativa", completa.

A repercussão de Gemma, aliás,tem rendido assunto no "Casseta &Planeta, Urgente!". Afinal, em"Pegassione", sátira da novela deSilvio de Abreu, a personagem deAracy ganhou uma versão interpre-tada por Beto Silva, com a qual a atrizse diverte bastante. "Adoro! Nemposso falar isso, mas fico assistindo anovela para esperar o que eles vãofazer", confessa. No humorístico,Gemma fala gemendo por causa donome e do jeito dramático do papel."Vou aprender com o Beto. Acho umprimor porque na caricatura você per-cebe as características maiores do per-sonagem", ressalta.

Agora que, na trama, Gemma estáno Brasil, Aracy está tendo a chancede contracenar com velhos colegasde elenco, como Flávio Migliaccio,que interpreta Fortunato. Com ele, aatriz trabalhou em "A PróximaVítima" e "Rainha da Sucata", entreoutras produções. Neste último traba-lho, os dois viveram os marcantespersonagens Dona Armênia e SeuMoreiras. Por isso, em uma partici-pação que Flávio fez no humorístico"Sai de Baixo", onde Aracy interpre-tava a Cassandra, ela teve de fazeruma brincadeira. "O Flávio fazia umcorretor. Eu entrei no palco, fiz minhareverência à plateia.

Quando me virei e dei de cara comele, falei: 'Seu Moreiras!'. A plateiaveio abaixo e não conseguíamos reto-mar o espetáculo", lembra, aos risos.

Outro trabalho que Aracy recor-da com carinho é a novela "OCasarão", exibida pela Globo em 1976,onde interpretou Violeta. Atrama, es-crita por Lauro César Muniz, se pas-sava em três épocas diferentes aomesmo tempo. "Trazia muita coisanova. O público levou um susto no co-meço, mas tenho muito orgulho de terfeito", conta ela que, na ocasião, atuouao lado de Paulo Gracindo, YaraCôrtes e Mário Lago. "Me acho umaatriz de muita sorte. Pude fazer gran-des trabalhos na televisão", frisa.

Nova temporada de Malhaçãotrata de diferenças sociais

Daniela Carvalho e Bruno Gissoni

Gisele Reimann e Joelson Medeiros

Gabriel Chadan e Maria Pinna Helena Ranaldi e MV Bill

Daniela Carvalho, Luiza Cazé e Maria Pinna Pedro Van-Held e Dandara Moraes Mário José Paz e Genezio de Barros

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Jornal da TV JORNALO LO JORNA

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Por Natalia PalmeiraPopTevê

cada ano, "Malhação" surge com algumas novidades. Na próxima temporada, que estreia dia 23 de agosto, asmudanças vão além de um novo casal protagonista. O colégio, por exemplo, ganha outro cenário com a criação deuma nova sede.

Apesar de continuar sendo o principal cenário da novelinha, a história também vai ser ambientada em outrosespaços, como um hospital, uma praça, um bar, uma república e um clube. "A ideia é que fique muito claro queo colégio Primeiro Opção está dentro de uma grande cidade brasileira, com todas as suas questões urbanas", es-clarece o diretor, Ricardo Waddington. As inovações, no entanto, não se estendem à trama. As diferenças sociais,que quase sempre rodeiam os alunos, se repetem. Apesar disso, a nova fase aposta em mais intensidade nas re-lações como diferencial. "Essa temporada tem histórias mais dramáticas e ao mesmo tempo mais engraçadas.Vai trazer um tratamento mais realista de uma grande metrópole", adianta o autor, Emanuel Jacobina.

Outra novidade é o "rapper" MV Bill no elenco. Na trama, o cantor vai interpretar Antônio, um professorde Física e Matemática. "Tenho muitas críticas às novelas, em especial 'Malhação', porque é um modelo quenão representa os jovens de periferia. Mas me apresentaram um plano no qual eu me sentia muito bem en-caixado", explica MV Bill, que, pela primeira vez, assume um papel em televisão. A presença do cantor trazà tona o conceito "Cidade Partida", tema da 16ª temporada. "Ele traz uma credibilidade enorme, pois reafir-ma nossa intenção de abordar temas importantes e de realizar possíveis ações sociais", ressalta Ricardo.

Mas é o romance entre Pedro e Catarina, interpretados por Bruno Gissoni e Daniela Carvalho, que vai sero ponto de partida para abordar as diferenças sociais. Ele é um rapaz humilde, que mora na periferia e tra-balha como DJ para aumentar a renda familiar. Além dos problemas financeiros e das responsabilidadesfamiliares, Pedro ainda vai ter de lidar com sua paixão por Catarina, uma adolescente de classe alta. "Elaé uma personagem quente, tem muita energia. A Catarina gosta de estar por dentro de tudo e sempre nocomando", define Daniela. Porém, a classe social não vai ser o único empecilho para o casal. Lúcio, vivi-do por Gabriel Chadan, também nutre um amor pela mocinha e vai fazer de tudo para conquistá-la. Apesarda posição de antagonista, o intérprete do personagem não o considera um vilão. "Ele é bom aluno, égente boa. Mas tem um amor tão grande pela Catarina que acaba manipulando as pessoas para chegaraté ela", analisa Gabriel.

A história começa antes do início do ano letivo. Com a proximidade da volta às aulas, Catarina e suasamigas planejam uma festa. Pedro será contratado para tocar como "DJ" e esse é o ponto de partida doromance entre os dois. "Vai ser uma relação de gato e rato. No primeiro encontro já tem beijo e tapa. Osdois se amam, mas não querem dar o braço a torcer e vai ser assim a temporada inteira", conta Bruno.

Além do romance, a chegada de Pedro ao colégio vai abrir espaço para discutir o "bullying", violên-cia física ou psicológica sofrida nas escolas. "Acho que o Franja vai ser o responsável por agir assimcom os outros alunos. Ele é um cara brigão, tosco e sem noção", explica o intérprete, Júnior Madalena.A

Luiza Dantas / Carta Z Notícias

Pedro Van-Held e Dandara Moraes

Por Gabriel SobreiraPopTevê

Manuela do Monte, a Luciana de "Escrito NasEstrelas", se considera uma mulher tradicional e mo-derna. Ela nasceu em Santa Maria, cidade do RioGrande do Sul, cultiva os hábitos de raízes da cida-de natal e, ao mesmo tempo, pertence ao caóticomundo das grandes cidades. "Estou há sete anos noRio de Janeiro, mas parece que foi ontem que cheguei",avalia a atriz, que toma chimarrão enquanto conver-sa.

O sotaque gaúcho é bem discreto. Tão sutil quan-to o jeito tranquilo da própria personagem encarna-da pela atriz na novela de Elizabeth Jhin. "Eu nãotenho nenhuma desconfiança do passado da Luciana",garante a atriz sobre seu papel. No folhetim das seis,Luciana é uma jovem funcionária da clínica de repro-dução assistida que divide apartamento com maisduas amigas. Apersonagem de Manuela do Monte es-tava menos evidente nos primeiros meses da novela."Quando li que a personagem é adotada eu falei 'cara-ca!'", exclama a atriz referindo-se às mudanças natrama de Luciana.

A oportunidade de fazer "Escrito Nas Estrelas" foi

através de um teste e a notícia da aprovação chegouperto do último Natal. "A Rosana Quintaes me ligoue disse: 'ah, você é a Luciana, irmã do Alexandre Neroe tem uma família ótima!", conta a atriz referindo-seà produtora de elenco explicando detalhes de suapersonagem. Manuela revela que a ordem que tinhaera de diferenciar seu novo papel de Tonha, persona-gem de "Paraíso", em 2009, da Globo. Uma das razõesera a proximidade entre as duas produções, cerca deseis meses. "O meu cabelo estava maior e enrolado.Deixei ele liso e dei uma cortada. Ficou ótimo e bemprático", afirma ela, que está feliz com o desenvolvi-mento da personagem.

As suspeitas sobre o passado de Luciana, o amornão correspondido entre ela e o namorado da com-panheira de apartamento e a busca pelos verdadei-ros pais são algumas das questões que serão escla-recidas pela autora Elizabeth Jhin até a reta final dofolhetim. "Reencontrar com o texto dela foi surpreen-dente", derrete-se ela que já trabalhou com a escri-tora em 2004, na novela "Começar de Novo", daGlobo.

Antes disso, Manuela participou da novela"Malhação" e da minissérie "ACasa das Sete Mulheres"."Era uma descoberta a cada dia. Foi só a vida confir-mando: 'é, vai em frente!'", explica a atriz referindo-

se à estreia na tevê com a minissérie dirigida porJayme Monjardim. Segundo ela, foi muito importan-te, tanto pessoal quanto profissionalmente, viver umpapel em uma produção que abordava a história doRio Grande do Sul. "Tudo aquilo me emocionavamuito e os dramas são atemporais", justifica. Aindaquando gravava a minissérie, Manuela foi chamadapara fazer teste de elenco em "Malhação". Foram 15dias de intervalo entre um trabalho e outro.

Sair de uma obra de época e ir para uma produ-ção contemporânea exigiu jogo de cintura da atriz. "Saíem um tom e entrei em outro. Em 'A Casa das SeteMulheres' era quase emoldurado. Já em 'Malhação' éra-mos todos sentados perto da piscina tomando suco efalando 'e aí', 'okay'", compara. A solução veio com adica da instrutora de elenco da minissérie RosselaTerranova. "Ela me ligou e disse 'solta esse corpo'", re-lembra, aos risos.

Hoje Manuela se considera mais preparada e bemna carreira escolhida. "Vejo de forma positiva e satis-feita com tudo que fiz", avalia. Mesmo tendo interpre-tado, em sua maioria, personagens de temperamen-to sempre gentil e romântico, a atriz não descarta apossibilidade de dar vida a uma vilã. "Sinto vontadede fazer um papel totalmente diferente do que já fize fugir do óbvio", sugere.

NOME PRÓPRIO

JORNALO LO JORNAJornal da TVDomingo, 22 de agosto de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

Manuela do

Monte está

aberta às

reviravoltas

em Escrito nas Estrelas

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A SEMANA DAS NOVELASMALHAÇÃO - Rede Globo - 17h15

EESSCCRRIITTOO NNAASS EESSTTRREELLAASS - Rede Globo - 18h

PASSIONE - Rede Globo - 21h

TI-TI-TI

Segunda (23/08) - Saulo levaTotó para conhecer o orquidário.Clara provoca Bete e ameaça afas-tar a matriarca do filho se ela con-tar o que sabe a seu respeito. Totófica intrigado quando Saulo pedepara ele não comentar com Betesobre a proposta da compra dasações. Stela chega à Toscana e sehospeda no hotel da cidade. Agnelloafirma a Adamo que vai passar atrabalhar no campo por causa deLorena. Um corretor avisa a Mimique sua casa foi vendida. Stela exigeque Lorena volte para o Brasil. Stelaconta para Lorena que Agnello foiseu amante.

Terça (24/08) - Bete pede paraOlavo ajudá-la com Totó. Stela con-fessa a Agnello que ainda o ama.Adamo e Francesca incentivam Ag-nello a ir atrás de Lorena. Diana dis-cute com Clara na porta da delega-cia. Totó assume para Gemma queela tinha razão sobre Clara e pededesculpas à irmã. Berilo passa malquando Clô diz que vai convidar ofilho de Olavo e a família para o jan-tar em homenagem a Bete. Felíciaconta sua história para Totó, que ficacomovido. Agnello vai atrás de Lo-rena no aeroporto e pede que ela fi-que com ele. Clara se assusta ao qua-se atropelar Danilo.

Quarta (25/08) - Clara fica ner-vosa e coloca Danilo dentro de seucarro. Melina cobra satisfações deMauro na frente da família. Bete nãoapoia que Melina mantenha o casa-mento com Mauro apenas por sua gra-videz. Agnello decide ir atrás deLorena no Brasil. Clô atende o telefo-nema de Agostina e descobre que elaé esposa de Berilo. Clara leva Danilopara a casa dele e Saulo aproveita o en-contro casual para se aproximar dafalsa enfermeira. Saulo pede para Claraconvencer Totó a vender suas açõespara ele. Bete recebe o convite parajantar na casa de Clô e Olavo. Clôacusa Berilo de bígamo.

Quinta (26/08) - Clara pede aFred mais tempo para conseguir asações. Berilo revela a Clô queAgostina é neta de Olavo. Danilopede perdão a Stela, que chora abra-çada ao filho. Agnello volta para oBrasil. A pedido de Stela, Arthurzinhotenta animar Lorena, mas não conse-gue. Danilo fica inquieto ao saber queClara voltou para o Brasil e pensa emcomo encontrá-la. Gemma se animaao saber que Bete também não gostade Clara. Diana vê o computador deGerson aberto e fica horrorizada aodescobrir o segredo do marido. Totóvê Fred segurando Clara e se enfure-ce.

Sexta (27/08) - Totó confrontaFred. Diana fica apavorada com a rea-ção de Gerson quando ela tenta sair doquarto. Clô flagra Berilo tentando sairde casa para encontrar Agostina e o re-crimina. Totó reclama de Fred paraClara. Fred fica furioso ao ver que estásem dinheiro. Agnello não consegueexplicar para o pai por que voltou parao Brasil. Fred liga para Clara e pededinheiro. Agnello diz a Gemma quevai morar com ela e Alfredo. Clara en-trega o dinheiro de Fred para Kelly ea menina tenta escondê-lo de Valen-tina. Clara se depara com Danilo aosair da casa da avó. Gemma vai à casade Bete.

Sábado (28/08) - Gemma fica hor-rorizada com o que Bete lhe contasobre a esposa de Totó. Agostina vêJéssica entrar no carro de Berilo comOlavinho e fica intrigada com a inti-midade entre os dois. Saulo demiteMauro. Melina fica preocupada coma falta de interesse de Mauro em falarsobre o casamento deles. Danilo ficareceoso ao entrar no apartamento deFred para procurar as joias para Clara.Agnello procura Lorena na faculda-de. Agostina pergunta a Berilo pelamulher que estava com ele no parque.Fred volta para casa e encontra Clarae Danilo. Bete conta a Totó sobre Clara.

Os resumos dos capítulos de todas as novelas são de responsabilidade de cada emissora – Os capítulos que vão ao ar estão sujeitos a eventuais reedições.

Segunda (23/08) - Pedro e Theo se despe-dem de Lurdes e saem da periferia da cidadeem direção ao colégio. Pedro repreende o irmãopor sempre arrumar confusão. Catarina orga-niza o café da manhã dos irmãos Duda e Fred,que reclamam da ausência de Creusa. Pedropassa em primeiro lugar na prova para con-seguir uma bolsa de estudos e fica triste porTheo não ter passado. Pedro fica fascinadocom Catarina. Catarina vai ao hospital paratentar falar com a mãe. Fred fica perplexo aosaber da possibilidade de Julia estar esperan-do um filho. Catarina termina com Eric. Pedrobeija Catarina.

Terça (24/08) - Catarina se afasta de Pedro.Lorelai filma o beijo. Fred não apoia Julia.Dona Zica se orgulha de Maicon, que jogacomo goleiro em um time de futebol. Mariatenta seduzir Maicon no vestiário. Pezão tirasatisfações com o goleiro. Lúcio conta paraEric que Catarina beijou Pedro. Julia compraum teste de gravidez. Maicon socorre Babicom o carro. Lorelai e Catarina trocam olha-res com Theo e Pedro, respectivamente. Babidesconfia de Maicon e prende a mão dele nocapô. Artur pergunta se Júlia está grávida.Catarina tropeça, Pedro a ampara e Eric vê osdois juntos.

Quarta (25/08) - Eric tira satisfações comPedro. Artur apoia Julia ao saber da gravidez.O mecânico consegue abrir o capô do carrode Babi e Maicon lamenta por tê-la ajudado.Eric exige que Catarina dispense Pedro. Lúcioincentiva Eric a discutir com Pedro. Babi etroca olhares com Pedro. Lúcio se declarapara Catarina, mas é dispensado. Catarinase aproxima de Pedro para acertar o paga-mento do DJ. Babi avisa a Catarina que seuirmão sofreu um acidente. Pedro se assustaao ver Theo ao lado de Fred, que está desa-cordado.

Quinta (26/08) - Theo afirma a Pedro quenão fez nada com Fred. Eric o desmente.Policiais levam Theo para a delegacia e Pedroacompanha o irmão. Lúcio afirma para ospoliciais que Eric viu o que aconteceu comFred e que Artur não sabe de nada. Pedro ligapara a mãe e avisa que Theo foi preso. Maiconacredita que não poderá fazer teste para oclube internacional. Lúcio pede para Ericconfirmar sua história e difamar o irmão dePedro. Theo diz que Fred já estava caídoquando chegou perto dele. Fred acorda nohospital e Fausto pergunta o que aconteceucom ele.

Sexta (27/08) - Fred não se lembra denada. Moraes garante ao Promotor que Theoestá mentindo. Theo hesita em contar a verda-de sobre o que aconteceu para sua família.Lúcio chega ao hospital e se incomoda ao saberque Fred acordou. Ângela se insinua paraPedro, que não percebe. Pedro acusa Theo deter culpa pelo que aconteceu. Theo se irritacom a cobrança de Pedro e vai embora. Theose exalta ao falar sobre a festa e Ângela o ques-tiona. Fred confirma que não lembra o queaconteceu e pede para Lúcio lhe contar o quehouve.

RIBEIRÃO DO TEMPO - Record - 2222h00

Segunda (23/08) - Romeu conta a Querêncioque Filomena não viajou porque ficou com pena dedeixá-lo sozinho. Newton vai até a Secretaria doMeio Ambiente. Ele e Ellen se abraçam. Sílvio vaiaté a Secretaria pegar Ellen e vê Newton. Sílvio ficafurioso e exige que Ellen explique por que Newtonestá lá. Sílvio dá um soco em Newton e Ellen tentaapartar a briga. Nicolau entra com cuidado no ca-sarão de Flores para que ninguém o veja. Flores re-vela que Joca não é mais útil e que tem de pensarem uma maneira de se livrar dele. Iara pede paraNewton saltar no lugar dela.

Terça (24/08) - Newton cumprimenta Sílvio,que não corresponde. Sílvio garante a Tito e aVirgílio que não pretende prejudicar o trabalhocom seus problemas pessoais. Os paraquedistasembarcam no avião. Começa a sair fumaça doavião e todos ficam apavorados. Tito e Newtonsaltam com os hóspedes. O avião cai entre árvo-res pegando fogo. Tito e Newton saem correndopara ver Sílvio e constatam que o piloto não con-seguiu se salvar. Policiais e bombeiros estão pró-ximos ao avião. Nasinho avisa a Nicolau que oserviço foi feito. Tito conta a Ellen sobre o aciden-te.

Quarta (25/08) - Iara examina as fotos quetirou do encontro entre Nasinho, Virgílio e Ferrolhoe conclui que foi Virgílio quem armou o acidente.Ela imprime cópias das fotos e as coloca em um en-velope junto com o pendrive. Arminda confessa aJoca que está com medo que o juiz negue o pedi-do da guarda de Diana. Nicolau mostra um pro-jeto de um novo jornal em Ribeirão do Tempo e diza Lincon que só não vai tocar o projeto se ele fe-char sociedade com ele. Teixeira mostra o quadroque Querêncio pintou e Eleonora gosta. Iara olhafixo para Virgílio, que pergunta para ela o quehouve.

Quinta (26/08) - Newton abraça Ellen e osdois choram. Tito não gosta de ver Nicolau novelório do amigo, mas o cumprimenta. Brandãoentrega o resultado do exame a Eleonora, quemostra que há total compatibilidade entre oDNA dela e o de Filomena. Eleonora pede paraTeixeira trazer Filomena até ela. Nasinho expli-ca a Nicolau que, provavelmente, haverá suspei-tas de que o avião foi sabotado. Chagas, peritoda aeronáutica, diz a Tito que descobriu umamangueira de óleo, que pode ter sido responsá-vel pelo fogo. Eleonora revela a Filomena queela é sua neta.

Sexta (27/08) - Newton cumprimenta os pe-ritos, que pedem para conversar com ele a sós.Filomena consegue convencer Querêncio, depoisde muito insistir, a ir com ela conversar comEleonora. Eleonora conta sua história paraQuerêncio, que permanece calado. Madame deixaclaro que o chamou para que ele faça um teste deDNA. Nicolau visita Karina em sua loja e ela fechaa loja e os dois transam no provador. Karina chegafeliz da vida na pousada e cuida de Tito toda amo-rosa. Newton vai até a casa de Ellen e revela a elaque está sendo acusado de ser o responsável peloacidente.

Segunda (23/08) - Luti não temcoragem de contar para Gabriela sobreo beijo. Ângelo sugere a Armandinhoque ele volte a namorar Desirée. Brunadiscute com Gustavo por causa deJulinho. Jorgito tenta alertar Camilasobre o desinteresse de Edgar com ocasamento. Jacques Leclair comemo-ra o aumento do movimento no ate-liê, enquanto Ariclenes se preocupacom a falta de clientes para VictorValentim. Lourdes avisa Ariclenes queseu contratante está pressionando paraque ele abra o ateliê de VictorValentim. Clotilde procura empregono ateliê de Jacques e é contratada porJaqueline.

Terça (24/08) - Suzana marca umjantar com Jacques. Edgar fica abala-do quando Julinho lhe conta o queOsmar pensava sobre ele. Edgarchega à agência abatido e tenta con-versar com Luisa. Ariclenes produzfotos de um falso encontro de VictorValentim com Paris Hilton. Stéfanyconta que dispensou Armandinho eDesirée aprova. Gino vê Jorgito con-versando com Desirée e o manda em-bora. Valquíria confessa que está apai-xonada por Luti. Edgar encontraMarcela olhando a foto de Renato.Ariclenes surpreende Suzana comJacques.

Quarta (25/08) - Marcela se abrecom Edgar e conta que o nome do paide seu filho é Renato. Jacques tentaseduzir Suzana. Amanda pede paraJorgito apresentá-la a Giancarlo. Ginoproíbe Desirée de se aproximar deJorgito. Amanda se insinua paraGiancarlo. Ariclenes espalha na inter-net as fotos de Victor Valentim comParis Hilton e as clientes voltam a pro-curar o estilista. Edgar abandona otrabalho para ir para casa e deixa Luisairritada. Ariclenes visita Cecília. Gigiaparece no ateliê de Jacques e deixa oestilista apavorado. Help tira satisfa-ções com Ângelo e descobre tudosobre Victor Valentim.

Quinta (26/08) - Edgar conversacom os pais e os dois se reconciliam.Edgar convida Marcela para uma ses-são de fotos. Mabi espalha panfletoscom a foto e o telefone de Luti pela fa-culdade e ele acha que foi mais umaarmação de Valquíria. Help questionaa conivência de Suzana com a farsade Ariclenes. Jacques se recusa a aten-der Help e ela se irrita. Luisa desaba-fa com Suzana e comenta que seu ro-mance com Edgar não vai bem. Helpdiz a Ariclenes que desistiu de de-nunciá-lo.

Sexta (27/08) - Help exige queAriclenes a atenda como VictorValentim e faça um vestido de festapara ela. Victor Valentim atende Helpe ela se encanta com os croquis suge-ridos para o seu vestido. Help ficaapaixonada por Victor Valentim.Chico paga sua dívida com DonaMocinha e ela guarda o dinheiro emum local secreto da casa. Marcela co-menta com Julinho que está indispos-ta. Luísa leva Edgar para fazer um pi-quenique e desliga o seu celular.Marcela passa mal e Bruna se deses-pera.

Sábado (28/08) - O médico avisaque Marcela precisa se alimentar me-lhor. Ariclenes entrega os croquis dosvestidos de Camila e Help para Martae Nicole, que ficam impressionadas.Camila conta para as amigas queJorgito está namorando. Julia se preo-cupa com Lipe, que só pensa emThaísa. Gustavo e Bruna estranham apreocupação de Edgar com Marcela.Mabi termina seu texto sobre VictorValentim e publica no blog de BeatriceM. Bruna conversa com Edgar e tentadescobrir se o filho está apaixonadopor Marcela. Stela comenta sobre oblog de Beatrice M.

Segunda (23/08) - Jane ouve aconversa de Vicente e Ricardo e ficaabalada. Vitória/Viviane agradeceaos convidados pela festa. Vicentetenta convencer Ricardo que Vitó-ria/Viviane deve ter um filho do pró-prio médico e não de Daniel. Ricardoprocura por Jane. Beatriz liga paraGilmar e Leninha fica com ciúmes.Francisca, Seth e Athael se preocu-pam com as atitudes de Daniel. Ri-cardo chama Vitória de Valentina eVicente o ironiza. Gilmar repreendeJair por intimidar Sofia e Beatriz. Janepede para ter uma conversa sériacom Ricardo.

Terça (24/08) - Jane pergunta aRicardo o que Vitória/Viviane repre-senta para ele e pede um tempo nonamoro. Danusa surpreende Jane aocomentar o que aconteceu com Vanes-sa quando ela foi visitar seu filho.Beatriz fica curiosa para saber sobre opassado da mãe. Jane estimula Afonsoa contar a verdade para Yasmin.Guilherme ameaça tirar a guarda dosfilhos e Judite acusa Tadeu, que fica ar-rasado. Viviane tem vontade de dizero que sente para Ricardo. MadameGilda psicografa mensagem de Danielpara Ricardo dizendo que ele deve seafastar de Viviane. Ricardo descobreque seu algoz é Daniel.

Quarta (25/08) - Ricardo sentedores no peito. Ricardo diz a Vicenteque não aceita que Daniel seja a reen-carnação de alguém que lhe tirou avida. Viviane chora e se pergunta porque Daniel quer que ela se afaste deRicardo. Viviane conta seu sonho paraMadame Gilda, que fica preocupada.Ricardo procura Jane. Gilda revelapara Viviane que o filho de Danielprecisa nascer para que seu espíritopossa evoluir. Sofia e Beatriz exigemque Gilmar explique por que o anel deFrancisca estava com Leninha, se eleafirmou que havia vendido para com-prar seu carro novo.

Quinta (26/08) - Gilmar diz aBeatriz e Sofia que fez uma cópia doanel verdadeiro antes de vendê-lo e oquebra na frente das duas. Mateuspede Dalva em casamento. Judite agefriamente com Tadeu, que acaba tendoum pressentimento com a mãe.Guilherme conversa com Marcelosobre sua separação. O advogado mos-tra para Ricardo o contrato que redi-giu para o médico e Vitória/Viviane as-sinarem depois que ela engravidar.Judite sente uma forte cólica e pedeajuda a Yasmin.

Sexta (27/08) - Judite afirma paraYasmin que não quer que Guilhermesaiba que ela passou mal. Judite proí-be Yasmin de contar para alguém queela perdeu o bebê. Sofia afirma paraLeninha que o seu anel de noivadonão foi encontrado. Judite pensa nopressentimento que Tadeu teve e abra-ça o filho. Mauro pensa em desistirde fazer a apresentação final da aca-demia, mas é impedido por Márcia eVanessa. Viviane sofre ao pensar queestá enganando Ricardo. Vanessa mos-tra as fotos da festa de Vitória paraJardel e ele tenta disfarçar o espantoao ver Dalva.

Sábado (28/08) - Vitória/Vivianerevela a Ricardo que teme decep-cioná-lo e o médico a conforta.Berenice comenta com Antônia queviu Ricardo e Vitória/Viviane jun-tos. Guilherme e Mariana combinamde não falar sobre Judite quando es-tiverem juntos. Judite sugere queTadeu convide Clara para dormir nacasa de Guilherme. Etelvina simulaestar mal quando Mundinha se apro-xima. Beatriz marca um encontrocom Gilmar, enquanto Sofia combi-na com Magali. Ricardo decide en-sinar Vitória/Viviane a dirigir eDaniel aparece no banco de trás docarro.

1100 Domingo, 22 de agosto de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

JORNALO LO JORNAJornal da TV

DOMINGO, 22/08

A Casa Monstro (Globo, 13:50 h)Monster House, de Gil Kenan. Elenco

não informado. EUA, 2006, cor, 105 min. Aemissora não informou a classificação etá-ria.

Animação – Dois amigos de 12 anosacham que algo muito estranho acontece nacasa do outro lado da rua. Quando os paisde um deles saem, na véspera do dia dasbruxas, e a babá está mais preocupada como namorado, eles vão investigar, com umanova amiga, por que o lugar faz desapare-cer brinquedos e até animais de estimação.

Chicha tu Madre (TV Brasil, 23 h)Chicha tu Madre, de Gianfranco Quat-

trini. Com Jesús Aranda, Tula Rodríguez ePablo Brichta. Argentina/Peru, 2006, cor,117 min. Classificação Etária: 18 Anos.

Drama – Júlio César é um tarólogo ama-dor que sobrevive como motorista de táxiem Lima. Quando descobre a gravidez desua filha adolescente, empreende um pe-rigoso processo de transformação duranteo qual compreenderá que, mesmo nãosendo dono de seu destino, ainda assim épossível encontrar a salvação.

Os Bad Boys (Globo, 23:15 h)Bad Boys, de Michael Bay. Com Will

Smith, Martin Lawrence e Tea Leoni. EUA,1995, cor, 112 min. Aemissora não informoua classificação etária.

Ação – Mike Lowery e Marcus Brunette,dois detetives de Miami, de temperamen-tos opostos. Um faz o tipo certinho e ooutro o gênero que se julga irresistível.Juntos, eles precisam encontrar 100 milhõesde dólares em drogas roubadas em 72horas. Para complicar tudo, eles precisamtrocar de personalidade, fingindo que umé o outro, para convencer uma importan-te testemunha a depor.

O Segredo de Beethoven (Globo, 23:15 h)Copying Beethoven, de Agnieszka

Holland. Com Ed Harris, Diane Kruger eMatthew Goode. EUA/Alemanha/Hungria,2006, cor, 122 min. Aemissora não informoua classificação etária.

Drama – Anna Holtz, uma jovem de 23anos, sonha em se tornar compositora.Como estudante do conservatório de mú-sica, ela é indicada para um cobiçado cargoem uma editora musical. Ela passa a traba-lhar com Ludwig Van Beethoven, o mais ce-lebrado artista vivo da época. Inicialmentedescrente, Beethoven faz a Anna um desa-fio de improvisação, dando início a um in-tenso relacionamento entre os dois.

SEGUNDA, 23/08

O Pequeno Hércules (Globo, 15:35 h)Little Hercules in 3D, de Robert Boris

e Mohamed Khashoggi. Com Judd Nelson,John Heard e Elliott Gould. EUA, 2009, cor,92 min. A emissora não informou a classi-ficação etária.

Romance – O pequeno Hércules vive nomonte Olímpio, terra dos deuses da mito-logia grega. Entediado, ele diz ao seu tutor,Sócrates, e ao seu pai, Zeus, que quer visi-tar a terra, frequentar uma escola de ver-dade e aprender como vive um garoto nor-mal. Ambos riem dele, que foge na primei-ra oportunidade e vai se arriscar na moder-na e estranha Califórnia.

Busca Explosiva (Globo, 22:30 h)O The Marine, de John Bonito. Com

John Cena, Robert Patrick e Kelly Carlson.EUA/Inglaterra, 2006, cor, 109 min. A emis-sora não informou a classificação etária.

Aventura – Um grupo de ladrões dediamantes em fuga sequestra a esposa deum fuzileiro naval que havia retornadoda guerra do Iraque. Agora, ele precisalutar para salvá-la, usando sua arma maispoderosa: suas habilidades especiais emcombate.

A Máquina (Globo, 02:15 h)A Máquina, de João Falcão. Com Paulo

Autran, Gustavo Falcão e Mariana Ximenes.Brasil, 2006, cor, 119 min. A emissora nãoinformou a classificação etária.

Drama – Moça de uma pequena cida-de do sertão sonha em ser atriz e querpartir para conhecer o mundo. Apaixona-do, seu namorado se lança em uma inu-sitada jornada para trazer o mundo até ela.Baseado na peça homônima de João Fal-cão.

TERÇA, 24/08

A Boneca que Virou Gente (Globo,15:35 h)

Life Siz, de Mark Rosnan. Com LindsayLohan, Tyra Banks e Jere Burns. EUA, 1999,cor, 93 min. A emissora não informou aclassificação etária.

Comédia – Graças a um feitiço, umaboneca abandona o mundo dos brinquedose se transforma em uma garota de carne eosso.

A Morte Pede Carona II (SBT, 23:10 h)The Hitcher II: I've Been Waiting, de

Louis Morneau. Com Jake Busey, KariWuhrer e C. Thomas Howell. EUA, 2003,cor, 93 min. Classificação Etária: 16 Anos.

Suspense – O policial Jim Halsey, afas-tado da corporação, viaja com a namora-da para visitar um velho amigo. Na estra-da, cometem o grande erro de dar caronapara o estranho Jim. Ele os persegue e osenvolve em um jogo doentio de matar pes-soas.

Um Sonho Sem Limites (ou "QuandoEstranhos Chegam ", opção do Intercine)(Globo, 2 h)

To Die For, de Gus Van Sant. ComNicole Kidman, Matt Dillon e JoaquinPhoenix. EUA, 1995, cor, 118 min. A emis-sora não informou a classificação etária.

Comédia – Suzanne Stone, uma boni-ta garota do interior, tenta a sorte como re-pórter de TV. Ela é capaz de tudo para che-gar ao estrelato.

Quando Estranhos Chegam (ou "UmSonho Sem Limites", opção do Intercine)(Globo, 2 h)

When Strangers Appear, de ScottReynolds. Com Radha Mitchell, Josh Lucase Barry Watson. EUA/Austrália/NovaZelândia, 2001, cor, 124 min. A emissoranão informou a classificação etária.

Drama – Beth é a dona de um modes-to restaurante situado em uma pequena ci-dade do litoral americano. Um jovem apa-vorado surge, dizendo-se perseguido porum trio de surfistas. Mas, quando os taissurfistas, todos com aparência tranquila,também aparecem no local, Beth verificaque há um perigo real no ar.

QUARTA, 25/08

Ninguém Segura Este Bebê (Globo,15:35 h)

Baby's Day Out, de Patrick Read John-son. Com Lara Flynn Boyle, Joe Mantegna eJacob Worton. EUA, 1994, cor, 90 min. Aemissora não informou a classificação etária.

Comédia – O bebê Bink mostra o quecrianças de sua idade são capazes de apron-tar ao ser sequestrado por vigaristas.

Jogos de Traição (ou "Medopontocom",opção do Intercine) (Globo, 02:10 h)

Balmain Boys, de Raymond Quint. ComPaul Gleeson, Jeremy Sims e Fiona Press.Austrália, 2002, cor, 110 min. Aemissora nãoinformou a classificação etária.

Drama – Matthew é um astro do es-porte que teve a carreira interrompida de-pois de um acidente. Seu melhor amigo semeteu com um perigoso criminoso e estáem apuros. Matthew terá de parar de selamentar para voltar à ativa e ajudá-lo.

Medopontocom (ou "Jogos de Traição",opção do Intercine) (Globo, 02:10 h)

Fear Dot Com, de William Malone. ComStephen Dorff, Natascha Mcelhone e StephenRea. EUA, 2002, cor, 112 min. Aemissora nãoinformou a classificação etária.

Suspense – Ao investigar quatro miste-riosas mortes, um detetive descobre umaligação entre elas: todas as vítimas acessa-ram o site "www.fear.com " 48 horas antesde morrerem. O detetive decide então co-nhecer o site, na intenção de desvendar omistério.

QUINTA, 26/08

De Justin Para Kelly (Globo, 15:40 h)From Justin To Kelly, de Robert Iscove.

Com Kelly Clarkson, Justin Guarini eKatherine Bailess. EUA, 2003, cor, 87 min. Aemissora não informou a classificação etária.

Comédia – Kelly , Kaya e Alexa são trêsmoças do Texas que, em uma viagem deSpring Break para a Flórida, conhecemJustin, Brendon e Eddie, três rapazes vin-dos da Pensilvânia. O que não deveria pas-sar de algumas semanas de pura diversãopara o sexteto, acaba se transformando edando a possibilidade desses jovens desco-brirem o amor e a desilusão.

Desafio Radical (ou "O Pentelho",opção do Intercine) (Globo, 01:55 h)

Extreme Ops, de Christian Duguay.Com Devon Sawa, Rupert Graves eBridgette Wilson. EUA, 2002, cor, 99 min.A emissora não informou a classificaçãoetária.

Drama – Uma equipe de filmagensparte para os Alpes Austríacos para gravarum comercial de televisão que mostraráesquiadores descendo uma montanha comuma avalanche atrás deles. Porém, eles en-contram um criminoso que está escondidono local.

O Pentelho (ou "Desafio Radical", opçãodo Intercine) (Globo, 01:55 h)

The Cable Guy, de Ben Stiller. Com JimCarrey, Matthew Broderick e Leslie Mann.EUA, 1996, cor, 97 min. A emissora não in-formou a classificação etária.

Comédia – Steven Kovacs, um cidadãopacato, vê sua vida mudar por completo de-pois que um técnico de televisão a cabotenta ser seu amigo a qualquer preço.

SEXTA, 27/08

O Grande Desafio (Globo, 15:35 h)Gorgeous, de Vincent Kok. Com Jackie

Chan, Qi Shu e Emil Chau. China, 1999,cor, 89 min. A emissora não informou aclassificação etária.

Comédia – Uma garota simples, de pas-sagem por Hong Kong, conhece um empre-sário rico e exímio lutador de artes marciaisque a confunde com a namorada de ummafioso de Taiwan. Ele se apaixona pelajovem ao mesmo tempo em que enfrentaum habilidoso lutador ocidental. O filme éescrito e produzido por Jackie Chan.

Memórias do Medo (TV Brasil, 22 h)Memórias do Medo, de Alberto Graça.

Com Walmor Chagas, Renato Coutinho eRogério Fróes. Brasil, 1979, cor, 102 min. Aemissora não informou a classificação etá-ria.

Drama – Em meio a uma crise de âm-bito nacional, um grupo de políticos fundaum partido de oposição ao regime militar,desencadeando uma violenta denúncia con-tra multinacionais que atuam no país.Exploradora da jazida da Gangorra, aUnited Mining, empresa americana queestá sendo acusada de diversas irregulari-dades, vê na luta interna que divide o par-tido de oposição sua única chance de si-lenciar a campanha nacionalista que a de-nuncia.

O Rio Selvagem (SBT, 23:10 h)The River Wild, de Curtis Hanson. Com

Meryl Streep, Kevin Bacon e John C. Reilly.EUA, 2007, cor, 108 min. ClassificaçãoEtária: 12 Anos.

Aventura – Gail, uma ex-guia turística,viaja com marido e filho e descem de boteas corredeiras do rio Colorado. No caminho,eles se deparam com dois homens quepedem ajuda para encontrar seus amigos,sem saber que, na verdade, eram ladrões queprecisavam de um guia para descer o rio.

Anjos da Noite: A Evolução (ou "OsQueridinhos da América", opção doIntercine) (Globo, 01:55 h)

Underworld Evolution, de JohnMcTiernan. Com Kate Beckinsale, ScottSpeedman e Tony Curran. EUA, 2006, cor,104 min. A emissora não informou a clas-sificação etária.

Aventura – Continuação de grande su-cesso de bilheteria, o filme continua a sagada guerra entre os aristocráticos DeathDealers e os lobisomens. O filme traça oinício do antigo feudo entre duas tribos en-quanto Selene, a linda vampira heroína, eMichael, tentam descobrir os segredos deseus antepassados.

Os Queridinhos da América (ou"Anjos da Noite: A Evolução", opção doIntercine) (Globo, 01:55 h)

America's Sweethearts, de Joe Roth.Com Julia Roberts, Billy Crystal e CatherineZeta-Jones. EUA, 2001, cor, 104 min. Aemis-sora não informou a classificação etária.

Comédia – Durante a pré-estreia de umfilme para a imprensa, um produtor quecuida da imagem de celebridades tentaapaziguar os ânimos do casal mais famo-so de Hollywood. Protagonistas do filme,eles estão se separando depois que a espo-sa traiu o marido. Para complicar aindamais, o tal astro se descobre apaixonadopela irmã de sua mulher.

FILMES DA SEMANA

1111Domingo, 22 de agosto de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

JORNALO LO JORNAJornal da TV

TRABALHO – Roberto Frota vai dar vida a Manoá em "Sansão e Dalila", pró-xima minissérie da Record. O ator, que interpretará o pai de Sansão, já gravouna cidade de Madre de Deus, localizada no Sul de Minas Gerais. Por enquanto,a produção está sem data de estreia definida.

INSPIRAÇÃO – Tiago Santiago já escreveu a sinopse de uma nova novelapara o SBT, mas o título ainda não foi definido. A intenção do autor e da emis-sora é de que a trama vá ao ar logo no primeiro semestre de 2011.

ESPORTE – Estreia neste domingo, dia 22, o esportivo "Visão de Jogo", naRedeTV!. Apresentado por Fernando Vanucci, o programa, que vai ao ar às18:45 h, pretende mostrar os principais lances sob a opinião do jornalista.

JOVENS – Jonatas Faro e Thiago Martins serão rivais em "Insensato Coração",próxima novela das oito da Globo. A atriz que vai interpretar a mulher queserá alvo de disputa entre os dois personagens ainda não foi escolhida. O fo-lhetim, de autoria de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, vai contar ainda comAna Beatriz Nogueira, Herson Capri, Helena Fernandes e Luigi Baricelli, entreoutros, no elenco. A estreia está prevista para janeiro de 2011.

SOLIDARIEDADE – O "Teleton", do SBT, já tem data definida para ir ao ar. Amaratona televisiva acontece nos dias 5 e 6 de novembro e conta com cerca de 30profissionais envolvidos diretamente em sua produção. Os nomes dos artistas queparticiparão desta edição, no entanto, ainda não foram divulgados.

DATA – A segunda temporada de "Aline" começa a ser gravada em setembro.Protagonizada por Maria Flor, Pedro Neschling e Bernardo Marinho, a data deestreia do seriado ainda não foi definida.

FUTEBOL – A RedeTV! está investindo no esporte em sua grade de progra-mação. O "Belas na Rede", que estreia este domingo, terá quatro mulheres fa-lando sobre futebol. O programa será apresentado por Paloma Tocci e terá co-mentários de Milene Domingues, Juliana Cabral, Marília Ruiz e reportagens deGabriela Pasqualin.

MÚSICA – O "Som Brasil", da Globo, exibe uma homenagem ao cantor e com-positor Toquinho, no dia 27. O programa é apresentado por Camila Pitanga evai ao ar logo depois do "Globo Repórter". Em setembro, Braguinha e NelsonCavaquinho devem ser as próximas personalidades celebradas.

TEMPO – Quatro meses depois do nascimento da filha, Flávia Alessandra deve voltar à tevê. A atriz está escalada para a próxima novela das sete da Globo,"Dinossauros e Robôs", título provisório da trama de Walcyr Carrasco. A produção está prevista para ir ao ar em janeiro de 2011. Além de Flávia, Adriana

Esteves e Bárbara Paz também estão na trama, que tem direção de Rogério Gomes.

TELETEMA

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